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Instituto de Relações Internacionais 2010.1
IRI 1509 Organizações Internacionais
Carga horária total 60 horas
Pré-requisitos Introdução à Política Internacional
Professor Carlos Frederico Pereira da Silva Gama
carlosfredericopdsg@gmail.com
Horário 2as e 4as feiras 15:00-17:00 F506
EXERCÍCIO 1 Unidade 2 20/04/2010
Módulos 2.4 e 2.5
Regras
Os exercícios representam 30% do total da nota da G1.
Cada exercício equivale a (30% da G1)/(número de exercícios).
O exercício deve ser feito em grupos de no máximo 3 alunos.
A resposta do exercício deverá ser entregue em meio digital (em um dos seguintes formatos – .doc, .docx, .pdf, .rtf) 
no endereço eletrônico citado no cabeçalho, até a data-limite de 30/04/2010 (23:59)
Respostas entregues por outros meios não serão avaliadas.
Respostas entregues após a data-limite terão valor máximo de 50% do valor original do exercício
Os alunos poderão utilizar as instalações da universidade para responder ao exercício.
Em conformidade com as regras da universidade e do curso de Relações Internacionais, nenhuma forma de plágio 
será tolerada. Utilize referências, se necessário, de acordo com as regras da ABNT.
QUESTÃO 1
Em 2003, os Estados Unidos e seus aliados tentavam conseguir o aval do Conselho de 
Segurança da ONU para dar início a uma ação militar contra o Iraque. Com a dificuldade das negociações 
e a iminente derrota no Conselho, este estado soberano e seus aliados (todos membros da ONU) 
desistiram de tentar a aprovação, com um discurso do então presidente George W.Bush alertando sobre 
uma possível guerra. 
Utilizando as informações a respeito da controvérsia sobre a invasão do Iraque em 2003 
(expostas na página seguinte), articule uma resposta com base nas abordagens realista e liberal, 
mostrando as diferenças entre as abordagens.
Enfatize as diferenças que dizem respeito à relevância, efetividade e tipos de tarefas que 
podem ser executadas pelas Organizações Internacionais, além de apontar por que alguns estados, 
entre Março e Maio de 2003, mudaram sua “posição” a respeito da questão iraquiana. 
Sua resposta deverá mostrar que ambas as abordagens podem ser, de algum modo, 
importantes para entendermos os acontecimentos de 2003.
“Bush já deixou claro que atacará mesmo sem o aval da ONU. Ainda assim, o sinal verde da 
organização internacional, com sede em Nova York, é importantíssimo. De acordo com uma pesquisa 
recente da revista Time e da rede de televisão CNN, 54% dos americanos são a favor de uma ação 
militar contra o Iraque, mas uma proporção ainda maior, de 57%, acha que a decisão final cabe à ONU e 
não aos EUA.” 
(Revista Época, 03 de Março, 2003)
“Estados Unidos, Reino Unido e Espanha (...) buscavam a aprovação para uma nova resolução a 
ser adotada pelo CS (...) o que, na prática, equivaleria a um aval da ONU a uma guerra contra Bagdá. 
(Folha Online, 17 de Março, 2003)
“O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se reúne nesta sexta-feira 
para discutir uma proposta de resolução que determina o fim das sanções ao Iraque.
O documento deve ser apresentado pelos Estados Unidos - com o apoio de Grã-Bretanha e 
Espanha - com o objetivo de suspender todas as restrições impostas ao Iraque após a invasão do Kuwait, 
em 1990.
A expectativa, no entanto, é de que o debate sobre a proposta provoque divisões entre os 
membros do Conselho de Segurança sobre qual deve ser o papel da ONU no Iraque pós-guerra.
De acordo com as autoridades americanas, um novo órgão - inicialmente liderado por Grã-
Bretanha e Estados Unidos - deve decidir qual será o destino da renda gerada pela venda do petróleo 
iraquiano. Com a criação do novo órgão, a ONU - que atualmente controla a receita gerada pelo 
petróleo iraquiano - passaria a ocupar um papel consultivo.
O correspondente da BBC na ONU, Greg Barrow, diz que não há nenhuma garantia de que outros 
membros do Conselho de Segurança, como Rússia e França, estejam dispostos a aceitar a proposta 
americana.
De acordo com Barrow, as primeiras movimentações diplomáticas indicam que as negociações 
para garantir a aprovação da resolução serão muito difíceis. A reunião do Conselho de Segurança em 
Nova York deve ser realizada a portas fechadas e está prevista para começar às 10h30 locais (11h30 no 
horário de Brasília).
Para que a resolução seja aprovada, a proposta precisa do apoio de nove dos 15 membros do 
Conselho de Segurança e não pode receber o veto de nenhum dos cinco membros permanentes -
Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Rússia e França.
A Rússia tem defendido uma participação forte da ONU no Iraque para garantir legitimidade 
internacional à administração provisória escolhida pelos Estados Unidos. Além disso, antes de suspender 
as sanções, Rússia e França querem que a ONU retome o processo de inspeção de armas no Iraque para 
garantir que o país não possui um arsenal de destruição em massa. 
A proposta de resolução não menciona o retorno dos inspetores de armas da ONU ao Iraque, e 
autoridades americanas já se manifestaram contra a idéia. Na quinta-feira, o assistente do secretário de 
Estado americano Kim Holmes se encontrou com autoridades russas em uma tentativa de conquistar 
apoio para a proposta de resolução.
Após o encontro, Holmes disse que estava "muito satisfeito" com o resultado da reunião, mas 
indicou que nenhum acordo foi alcançado.
O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Igor Ivanov, afirmou que as sanções que 
atrapalham a ajuda humanitária ao Iraque devem ser suspensas, mas o fim das restrições econômicas 
depende das condições previstas nas resoluções anteriores da ONU.
A Casa Branca expressou confiança quanto às chances de a proposta de resolução ser aprovada 
sem grandes obstáculos. "O presidente (americano, George W. Bush) quer que o Conselho de Segurança 
aja rapidamente e não há necessidade de um longo debate", disse o porta-voz Ari Fleischer.
(Serviço de informações da ONU, 9 de Maio de 2003)

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