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segue-se daí esta primeira lei: A massa da mais-valia produzida é igual à grandeza do capital variável adiantado multiplicado pela taxa de mais-valia ou é determinada pela relação composta entre o número das forças de trabalho exploradas simultaneamente pelo mesmo capi- talista e o grau de exploração da força de trabalho individual.575 Chamemos portanto M a massa de mais-valia, m a mais-valia diariamente fornecida em média pelo trabalhador individual, v o capital variável adiantado diariamente para comprar uma força de trabalho individual, V a soma total do capital variável, k o valor de uma força de trabalho média, a’ a trabalho−excedente trabalho−necessário o grau de sua exploração e n o número dos trabalhadores empregados. Teremos então: m v x V M = k x a’ a x n Pressupomos sempre não só que o valor de uma força de trabalho média é constante, mas também que os trabalhadores empregados por um capitalista são reduzidos a trabalhadores médios. Há casos excep- cionais em que a mais-valia produzida não cresce na proporção do número dos trabalhadores explorados, mas então o valor da força de trabalho também não permanece constante. Na produção de determinada massa de mais-valia o decréscimo de um fator pode por isso ser compensado pelo acréscimo do outro. Se diminui o capital variável e, ao mesmo tempo e na mesma proporção, aumenta a taxa de mais-valia, a massa da mais-valia produzida per- manece inalterada. Se, de acordo com os pressupostos anteriores, o capitalista tem de adiantar 100 táleres para explorar diariamente 100 trabalhadores e a taxa de mais-valia é de 50%, então esse capital variável proporciona uma mais-valia de 50 táleres ou de 100 x 3 horas de trabalho. Se a taxa de mais-valia duplica ou a jornada de trabalho se prolonga, em vez de 6 a 9, de 6 a 12 horas, então o capital variável reduzido à metade, a 50 táleres, proporciona igualmente uma mais-valia de 50 táleres, ou de 50 x 6 horas de trabalho. Uma diminuição do capital variável pode, portanto, ser compensada por um aumento pro- porcional no grau de exploração da força de trabalho, ou o decréscimo do número dos trabalhadores empregados por prolongamento propor- cional do dia de trabalho. Dentro de certos limites, a oferta de trabalho OS ECONOMISTAS 418 575 Na tradução francesa autorizada, a segunda parte da frase é formulada da seguinte maneira: (...) “ou ela é igual ao valor de uma força de trabalho, multiplicado pelo grau de sua exploração e multiplicado pelo número das forças de trabalhos simultaneamente exploradas”. (N. da Ed. Alemã.)