Logo Passei Direto
Buscar
A pretensão de Rafael merece ser julgada:
(A) procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, pode controlar o seu mérito e concluir, pelo princípio da proporcionalidade, que a contribuição do servidor cedido à Câmara, no caso concreto, é mais importante que a alegação de necessidade de pessoal no executivo;
(B) procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo vinculado e, por tal razão, o Poder Judiciário pode controlar o seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor de permanecer cedido até o prazo final previsto na portaria (01/06/16), pela aplicação da teoria dos motivos determinantes;
(C) procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, pode controlar o seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor de permanecer cedido até o prazo final previsto na portaria (01/06/16), pela aplicação do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional;
(D) improcedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas a sua legalidade (e não o seu mérito) e o Prefeito pode revogar a cessão antes do prazo final, por motivos de oportunidade e conveniência, que atendam ao interesse público;
(E) improcedente, eis que, apesar de a revogação da cessão ser um ato administrativo vinculado e, por isso, tanto a Administração quanto o Poder Judiciário, podem analisar o seu mérito, revisando os valores de oportunidade e conveniência na manutenção do ato, na hipótese em tela deve ser respeitada a supremacia do Poder Executivo.
User badge image

Enviado por extraindoquestoes_dev_tst+673480 há 3 meses

Respostas

User badge image

Ed Inteligência Artificial do Passei Direto Verified user icon

há 3 meses

Para analisar a questão, precisamos entender a natureza da revogação da cessão e o papel do Poder Judiciário em relação a atos administrativos. - Ato administrativo discricionário: O Poder Judiciário, em regra, pode controlar a legalidade, mas não o mérito, ou seja, não pode avaliar a conveniência ou oportunidade da decisão administrativa. - Ato administrativo vinculado: O Judiciário pode sim analisar o mérito, pois a Administração deve seguir estritamente a lei. Agora, vamos analisar as alternativas: (A) Procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário... - Aqui, a afirmação de que o Judiciário pode controlar o mérito está incorreta, pois ele deve se restringir à legalidade. (B) Procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo vinculado... - Esta opção está correta em afirmar que o Judiciário pode controlar o mérito, mas a premissa de que a revogação é vinculada precisa ser verificada. (C) Procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário... - Novamente, a afirmação de que o Judiciário pode controlar o mérito está incorreta. (D) Improcedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário... - Esta opção está correta ao afirmar que o Judiciário deve controlar apenas a legalidade e que o Prefeito pode revogar a cessão. (E) Improcedente, eis que, apesar de a revogação da cessão ser um ato administrativo vinculado... - A afirmação de que a revogação é vinculada não é correta, pois a revogação é discricionária. Diante da análise, a alternativa correta é: D) improcedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas a sua legalidade (e não o seu mérito) e o Prefeito pode revogar a cessão antes do prazo final, por motivos de oportunidade e conveniência, que atendam ao interesse público.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material