Caio, Mévio e Tício decidem assaltar uma agencia bancária. Antes de adentrar armados na agencia, Tício resolve tomar seu novo medicamento para hipertensão que, sem conhecimento do paciente, fora adulterado por Sinfrônio, falso médico que lhe vendera a medicação.
Ao anunciarem o assalto, Tício ainda não estava sob os efeitos da droga, porém, enquanto rendia o gerente, perdeu completamente a capacidade de gerir as próprias ações e acabou matando o mesmo.
Após a consumação do crime a policia descobriu que Mévio trabalhava com Sinfrônio, indicando amigos para o falso médico clinicar, assumindo o risco de vender medicações que sabia que poderiam alterar o estado psicológico dos pacientes. Fora dessa forma que Tício chegou ao charlatão.
Nesta hipótese qual a responsabilidade penal de Caio, Mévio e Tício?
Paulo Oliveira
há 12 anos
Interessante, Vamos lá: Tício ao matar o gerente, mesmo sendo um ato involuntário, este responderá por dolo eventual, pois assumiu o risco, ao portar a arma e anunciar o assalto, por isso será enquadrado no tipo que trata do latrocinio, roubo seguido de morte. Mévio por ter atuado como partícipe, responderá além do roubo cometido, poderá ser condenado pelo mesmo crime que Sinfrônio, de charlatão pelo que diz a questão, mas creio que trata de curanderismo conforme:
Art. 29 – Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Curandeirismo
Art. 284 - Exercer o curandeirismo:
I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer subst�ncia;
II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio;
III - fazendo diagn�sticos:
E Caio por roubo. Espero tê-lo ajudado.
Paulo Oliveira
há 12 anos
Caro Nailtton, mesmo com toda sua fundamentação. Creio que sigo uma corrente doutrinária diferente da sua, se é que me endente. Não se pode acertar todas neh. Abraço!
Paulo Oliveira
há 12 anos
Data venia erro de digitação "entende"*!