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LISTA 0 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 29 de Dezembro de 2004, a`s 13:20 Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a PRIMEIRA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 4 Vetores 2 4.1 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 4.1.1 Soma de vetores . . . . . . . . 2 4.1.2 Somando vetores atrave´s das suas componentes . . . . . . . . 2 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam0.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 de 3 LISTA 0 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 29 de Dezembro de 2004, a`s 13:20 4 Vetores 4.1 Problemas e Exercı´cios 4.1.1 Soma de vetores P 3-6 (3-??/6 � edic¸a˜o) Um vetor � tem mo´dulo � unidades e esta´ dirigido para leste. Um outro vetor, � , esta´ dirigido para � ��� a oeste do norte e tem mo´dulo de � unidades. Construa diagra- mas vetoriais para calcular � � e ��� � . Estime o mo´dulo e a orientac¸a˜o dos vetores � � e ��� � a partir desses diagramas. � Para resolver este problema como o livro deseja, necessita-se de papel milimetrado, re´gua e um transferi- dor, para medir aˆngulos. Irei resolver o problema usando sua representac¸a˜o alge´brica. As componentes dos vetores � e � sa˜o ����� ��� ������� � e ff ��� � � sen � � � � �flfi�ffi fi� � ff �!� �#"%$�&�� � � � ��ffi'fi)(*ffi O sinal de ff � e´ negativo pois para fazer a soma algebri- camente, precisamos primeiro transladar o vetor � para a origem do sistema de coordenadas. ´E claro que tal translac¸a˜o na˜o e´ necessa´ria no processo gra´fico utiliza- do para a soma. Entenda bem o que esta´ sendo feito, as diferenc¸as entre os dois me´todos de obter a soma. Portanto, para a soma + �,�- � temos + � ./� � ff � � � � ff �10 � . � �2fi�ffi'fi3 � � �4ffi fi�( 065 . fi�ffi7( � ��ffi � 0 � cujo mo´dulo e´ 89�;: 8=< � >8?< � �A@ . fi�ffi'( 0 <B ,. �4ffi � 0 <fl� �4ffi'fi3C 5 �Dffi fi�ffi O aˆngulo que a soma + faz com a horizontal e´ E3F � arctan 8=� 8 � � arctan ��ffi'fi)( fi�ffi'( � � � ffi � � 5 � � � ffi Dito de modo equivalente, o vetor + esta´ direcionado de um aˆngulo de � � � � � � � � � � a Oeste do Norte. Para o vetor diferenc¸a G � �H� � temos G �I. �flfi�ffi'fi3 J� ��� �4ffi fi�( � � 0K5 . �9(�ffi � � �4ffi � 0 � cujo mo´dulo e´ L � : L < � L < � �A@ . �9(*ffi � 0 < �. ��ffi � 0 < ��M ffi �4N 5 M ffi O aˆngulo que a diferenc¸a G faz com a horizontal e´ E1O � arctan L � L � � arctan �4ffi � �9(*ffi � � fi1�Dffi � � ffi Dito de modo equivalente, o vetor G esta´ direcionado de um aˆngulo de fi1�Dffi � � a Norte do Oeste. Ou ainda, a � � �2fi1�4ffi � � � C � ffi7( � a Oeste do Norte. 4.1.2 Somando vetores atrave´s das suas componen- tes P 3-29 (3-??/6 � edic¸a˜o) Uma estac¸a˜o de radar detecta um avia˜o que vem do Les- te. No momento em que e´ observado pela primeira vez, o avia˜o esta´ a � ��� m de distaˆncia, � � � acima do hori- zonte, O avia˜o e´ acompanhado por mais N fi3� � no plano vertical Leste-Oeste e esta´ a M C � m de distaˆncia quando e´ observado pela u´ltima vez. Calcule o deslocamento da aeronave durante o perı´odo de observac¸a˜o. � Chamemos de P a origem do sistema de coordenadas, de Q a posic¸a˜o inicial do avia˜o, e de R a sua posic¸a˜o fi- nal. Portanto, o deslocamento procurado e´ ��S QflR � �DS P�RA� �)S P�QTffi Para �DSP�R temos, definindo E �UN fi3� � � � � �V � � � (1� � , que �DS P�R � W P�R WX. � sen E9Y "%$�& E[Z 0 � ./M C � 0 . � sen (1� � Y "%$)&\(1� � Z 0 � � M fi)fi�ffi ��fi Y fi � N ffi ��� Z Analogamente, para ��SP�Q temos �)S P�Q � W P�Q WX. "%$�&�� � � Y sen � � � Z 0 � . � ��� 0 . "]$)&*� � � Y sen � � � Z 0 � � � C�ffi ��fi Y fi � (*ffi N�N Z Portanto ��S QflR � �DS P�RA� �)S P�Q � . � M fi�fi�ffi �*fi^�_� � C�ffi ��fi � fi � N ffi ���^�2fi � (*ffi N�N 0 � . � N)N fi M ffi M � � � � ffi C�( 0 � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 de 3 LISTA 0 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 29 de Dezembro de 2004, a`s 13:20 cuja magnitude e´ W ��S QflR W��I@ . � N)N fi M ffi M � 0 < ,. � � ffi C*( 0 < � N�N fi M ffi M � � 5 N�N � � m ffi O aˆngulo que o vetor ��SQ9R faz com a parte negativa do eixo ` e´ arctan a � � ffi C�( � N�N fi M ffi M �cb �,� ffi ��� � rad �d� ffi fi M � � o que significa que o avia˜o voa quase que horizontal- mente. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 de 3 LISTA 0 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 20 de Novembro de 2004, a`s 11:51 Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a PRIMEIRA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 4 Movimento em duas e treˆs dimenso˜es 2 4.1 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 4.1.1 Ana´lise do Movimento de Proje´teis . . . . . . . . . . . . 2 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam0.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 de 2 LISTA 0 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 20 de Novembro de 2004, a`s 11:51 4 Movimento em duas e treˆs di- menso˜es 4.1 Problemas e Exercı´cios 4.1.1 Ana´lise do Movimento de Proje´teis P 4-37 (4-29/6 � edic¸a˜o) Uma bola e´ jogada do solo para o ar. A uma altura de ����� m a velocidade e´ � �� � �� ���������� em metros por se- gundo (i horizontal, j vertical). (a) Qual a altura ma´xima alcanc¸ada pela bola? (b) Qual sera´ a distaˆncia horizon- tal alcanc¸ada pela bola? (c) Qual a velocidade da bola (mo´dulo e direc¸a˜o), no instante em que bate no solo? � (a) Chame de � o tempo necessa´rio para a bola atingir a velocidade dada. Neste caso teremos ���fiff �ffifl�� ����� � �! #"�$&% ��' ()ff �ffifl�� ����� � � " � $+* , % � , Eliminando � " entre estas duas equac¸o˜es obtemos - � � � , �.����� � $ ����� �0/�' cujas raı´zes sa˜o �1��/ � 2 �34 e �1� $65 ��� 5 / � . Substituin- do a raiz positiva na expressa˜o �! #" � �����7�.��� 2 � encontramos que � " � � - � �82:9;� - � m/s. Portanto a bola ira´ atingir uma altura ma´xima de (8< � � , " 5=% � ff � - � �fl , 5�ff ��� 2 fl � �8� m � (b) Como a componente horizontal da velocidade e´ sem- pre a mesma, temos > � � �?A@ 5!� " %CB � ff � � fl 5�ff � - � 8fl ��� 2 � 585 � 2D9 5�E m � (c) O mo´dulo da velocidade e´ � � F � , �? � � , " � G ff � � fl , � ff � - � �fl , � �H��� 3 9I� m/s � O aˆngulo que � faz com a horizontal e´ J � tan K * @ �8Lffi" � �? B � tan K * @ � - � � � B � � 5 � �4� L 90� E L ' ou seja, esta´ orientada � E L abaixo da horizontal. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 de 2 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 5 Forc¸as e Movimento – I 2 5.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 5.2.1 Segunda Lei de Newton . . . . 2 5.2.2 Algumas Forc¸as Especı´ficas . . 2 5.2.3 Aplicac¸a˜o das Leis de Newton . 3 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam1.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. 5 Forc¸as e Movimento – I 5.1 Questo˜es Q 5-?? Cite bla-bla-bla... � 5.2 Problemas e Exercı´cios 5.2.1 Segunda Lei de Newton E 5-7 (5-7/6 � edic¸a˜o) Na caixa de � kg da Fig. 5-36, sa˜o aplicadas duas forc¸as, mas somente uma e´ mostrada. A acelerac¸a˜o da cai- xa tambe´m e´ mostrada na figura. Determine a segun- da forc¸a (a) em notac¸a˜o de vetores unita´rios e (b) em mo´dulo e sentido. � (a) Chamemos as duas forc¸as de ��� e ��� . De acordo com a segunda lei de Newton, � �� ���� ���� , de modo que ���� �������� � . Na notac¸a˜o de vetores unita´rios temos � �� ������ e �ff fi�ffifl�� sen ��"!����#fl��%$'&"() ��"!+*, fi��-.�/��fl0�21 34*�1 Portanto ���5 67�98'6:��-"8)�; �6<��8=6:�ffifl0�21 3>8'*��?�@�.� AB�� "�%�/�C�;fl9*=D N 1 (b) O mo´dulo de ��� e´ dado por E �� GF E � �IH E � �IJ GK 6:�� 9�98 � L6:� �;fl+8 � L �M N 1 O aˆngulo que ��� faz com o eixo N positivo e´ dado por tan OP E �IJ E �IH � �;fl �� "� ��21 -"Q@-;1 O aˆngulo e´ ou � ! ou � ! Rfl0M9� ! L�;fl0 ! . Como ambas componentes E �SH e E �IJ sa˜o negativas, o valor correto e´ �)fl+ ! . 5.2.2 Algumas Forc¸as Especı´ficas E 5-11 (5-???/6 � ) Quais sa˜o a massa e o peso de (a) um treno´ de -9 �� kg e (b) de uma bomba te´rmica de 3"�)fl kg? � (a) A massa e´ igual a -9 �� kg, enquanto que o peso e´ T U�WVX Y6Z-� 9�98=6Z[;1 M98% L-;fl]\�3 N. (b) A massa e´ igual a 3"�;fl kg, enquanto que o peso e´ T U�WVX Y6^3"�;fl+8=6Z[;1 M98% �32fl���Q)1 M N. E 5-14 (5-11/6 � ) Uma determinada partı´cula tem peso de ��� N num pon- to onde V� _[21 M m/s � . (a) Quais sa˜o o peso e a mas- sa da partı´cula, se ela for para um ponto do espac¸o on- de V� _3/1 [ m/s � ? (b) Quais sa˜o o peso e a massa da partı´cula, se ela for deslocada para um ponto do espac¸o onde a acelerac¸a˜o de queda livre seja nula? � (a) A massa e´ �` T V �9� [;1 M ��;1 � kg 1 Num local onde V� a321 [ m/s � a massa continuara´ a ser �;1 � kg, mas o peso passara´ a ser a metade: T b�WVX a6<�)1c��8=6^321 [98� afl�fl N 1 (b) Num local onde Vd L� m/s � a massa continuara´ a ser �;1 � kg, mas o peso sera´ ZERO. E 5-18 (5-???/6 � ) (a) Um salame de fl�fl kg esta´ preso por uma corda a uma balanc¸a de mola, que esta´ presa ao teto por outra corda (Fig. 5-43a). Qual a leitura da balanc¸a? (b) Na Fig. 5- 43b, o salame esta´ suspenso por uma corda que passa por uma roldana e se prende a uma balanc¸a de mola que, por sua vez, esta´ presa a` parede por outra corda. Qual a leitura na balanc¸a? (c) Na Fig. 5-43c, a parede foi substituı´da por outro salame de fl�fl kg, a` esquerda, e o conjunto ficou equilibrado. Qual a leitura na balanc¸a agora? Em todos os treˆs casos a balanc¸a na˜o esta´ acelerando, o que significa que as duas cordas exercem forc¸a de igual magnitude sobre ela. A balanc¸a mostra a magnitude de qualquer uma das duas forc¸as a ela ligadas. Em cada uma das situac¸o˜es a tensa˜o na corda ligada ao salame tem que ter a mesma magnitude que o peso do salame pois o salame na˜o esta´ acelerando. Portanto a leitura da balanc¸a e´ �WV , onde � e´ a massa do salame. Seu valor e´ T G6:fl9fl+8=6ZM;1 [98% Yfl0�9M N 1 http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. 5.2.3 Aplicac¸a˜o das Leis de Newton P 5-21 (5-19/6 � ) Um foguete experimental pode partir do repouso e alcanc¸ar a velocidade de fl+-��9� km/h em fl�1 M s, com acelerac¸a˜o constante. Qual a intensidade da forc¸a me´dia necessa´ria, se a massa do foguete e´ Q@�9� kg? � Basta usarmos E `��e , onde E e´ a magnitude da forc¸a, e a acelerac¸a˜o, e � a massa do foguete. A acelerac¸a˜o e´ obtida usando-se uma relac¸a˜o simples da cinema´tica, a saber, f� ge"h . Para f� ifl0-��9� km/h fl0-9���>j] ;1 -k �3�393 m/s, temos que el �393�3)j>fl�1 Mk m�]3)\ m/s � . Com isto a forc¸a me´dia e´ dada por E b��eX Y6<Q@���"8'6<�]3>\�8n Yfl�1c�Popfl+��q N 1 E 5-23 (5-??/6 � ) Se um neˆutron livre e´ capturado por um nu´cleo, ele po- de ser parado no interior do nu´cleo por uma forc¸a forte. Esta forc¸a forte, que mante´m o nu´cleo coeso, e´ nula fora do nu´cleo. Suponha que um neˆutron livre com veloci- dade inicial de fl91 3po�fl0�9r m/s acaba de ser capturado por um nu´cleo com diaˆmetro st ufl+�)v �:w m. Admitindo que a forc¸a sobre o neˆutron e´ constante, determine sua intensidade. A massa do neˆutron e´ fl�1 -"\xoyfl0�;v � r kg. � A magnitude da forc¸a e´ E z��e , onde e e´ a acelerac¸a˜o do neˆutron. Para determinar a acelerac¸a˜o que faz o neˆutron parar ao percorrer uma distaˆncia s , usamos a fo´rmula f � bf � { #�@e>s/1 Desta equac¸a˜o obtemos sem problemas ed f � �pf � { �@s �|6:fl�1 3Xopfl+��r=8 � �;6}fl0� v �~w 8 fi��[21 MXoyfl0� � r m/s � 1 A magnitude da forc¸a e´ E U��ed G6:fl�1 -"\xoyfl0� v � r 8'67[;1 Mopfl+� � r 8� Yfl0-;1 3 N 1 E 5-28 (5-15/6 � ) Veja a Fig. 5-27. Vamos considerar a massa do bloco igual a M21 Q kg e o aˆngulo OL �� ! . Determine (a) a tensa˜o na corda e (b) a forc¸a normal aplicada sobre o bloco. (c) Determine o mo´dulo da acelerac¸a˜o do bloco se a corda for cortada. � (a) O diagrama de corpo isolado e´ mostrado na Fig. 5- 27 do livro texto. Como a acelerac¸a˜o do bloco e´ zero, a segunda lei de Newton fornece-nos �y�ffV sen O � �y�ffV$'&9(;O �;1 A primeira destas equac¸o˜es nos permite encontrar a tensa˜o na corda: ��ffV sen Ox a6ZM21 Q98'67[;1 M98 sen 9�9!� �3"� N 1 (b) A segunda das equac¸o˜es acima fornece-nos a forc¸a normal: b�WV$=&9()OP Y6ZM;1cQ�8=6Z[21 M"8)$'&"() �� ! \@� N 1 (c) Quando a corda e´ cortada ela deixa de fazer forc¸a sobre o bloco, que passa a acelerar. A componente N da segunda lei de Newton fica sendo agora ���ffV sen Oy ��e , de modo que ed a��� sen Ox Y�|6Z[21 M"8 sen �� ! Y��321 [ m/s � 1 O sinal negativo indica que a acelerac¸a˜o e´ plano abaixo. E 5-33 (5-???/6 � ) Um ele´tron e´ lanc¸ado horizontalmente com velocida- de de fl�1c�WoRfl0�9r m/s no interior de um campo ele´trico, que exerce sobre ele uma forc¸a vertical constante de 3/1 Qdo?fl+�)v �: N. A massa do ele´tron e´ [21fl9flffio?fl0�;v4 � kg. Determine a distaˆncia vertical de deflexa˜o do ele´tron, no intervalo de tempo em que ele percorre �� mm, horizon- talmente. � A acelerac¸a˜o do ele´tron e´ vertical e, para todos efei- tos, a u´nica forc¸a que nele atua e´ a forc¸a ele´trica; a forc¸a gravitacional e´ muito menor. Escolha o eixo N no sen- tido da velocidade inicial e o eixo no sentido da forc¸a ele´trica. A origem e´ escolhida como sendo a posic¸a˜o inicial do ele´tron. Como a acelerac¸a˜o e forc¸a sa˜o cons- tantes, as equac¸o˜es cinema´ticas sa˜o NW �f { h e fl � e"h � fl � E � h ��Ł onde usamos E g��e para eliminar a acelerac¸a˜o. O tempo que o ele´tron com velocidade f { leva para viajar uma distaˆncia horizontal de N# �� mm e´ h| Nj�f { e sua deflexa˜o na direc¸a˜o da forc¸a e´ fl � E � N f {/ � fl � 3/1 QPoyfl0�)v �: [;1fl�fl,oyfl0� v4 � ��Xoyfl0�)v� fl�1c�xoyfl0� r � fl�1cQdopfl+� v� m L�;1 ���2fl+Q mm 1 http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. ´E jogando ele´trons contra um tubo de imagens que sua TV funciona... Isto sera´ estudado nos capı´tulos 23 e 24 do livro. P 5-38 (5-29/6 � ) Uma esfera de massa o|fl0�;v w kg esta´ suspensa por uma corda. Uma brisa horizontal constante empurra a esfera de maneira que ela fac¸a um aˆngulo de "\ ! com a verti- cal de repouso da mesma. Determine (a) a intensidade da forc¸a aplicada e (b) a tensa˜o na corda. � (a) Suponhamos a brisa soprando horizontalmente da direita para a esquerda. O diagrama de corpo isolado para a esfera tem treˆs forc¸as: a tensa˜o na corda, apon- tando para cima e para a direita e fazendo um aˆngulo Oi >\ ! com a vertical, o peso �WV apontando verti- calmente para baixo, e a forc¸a E da brisa, apontando horizontalmente para a esquerda. Como a esfera na˜o esta´ acelerada, a forc¸a resultante de- ve ser nula. A segunda lei de Newton nos diz que as componentes horizontais e verticais das forc¸as satisfa- zem as relac¸o˜es, respectivamente, sen Offi� E � Ł $'&"()Offi�y�ffV �;1 Eliminando entre estas duas equac¸o˜es obtemos E U�WV tan O 67 Xopfl+� v w 8'6Z[21 M"8 tan >\@! �;1 �;floyfl0� v4 N 1 (b) A tensa˜o pedida e´ �ffV $'&9(;O 6Z topfl+�)v w 8'6Z[21 M"8 $'&9(2 "\ ! b 21 -9MPoyfl0� v4 N 1 Perceba que talvez fosse mais simples ter-se primeiro determinado e, a seguir, E , na ordem contra´ria do que pede o problema. P 5-39 (5-??/6 � ) Uma moc¸a de 39� kg e um treno´ de M21 3 kg esta˜o sobre a superfı´cie de um lago gelado, separados por fl�Q m. A moc¸a aplica sobre o treno´ uma forc¸a horizontal de Q)1c� N, puxando-o por uma corda, em sua direc¸a˜o. (a) Qual a acelerac¸a˜o do treno´? (b) Qual a acelerac¸a˜o da moc¸a? (c) A que distaˆncia, em relac¸a˜o a` posic¸a˜o inicial da moc¸a, eles se juntam, supondo nulas as forc¸as de atrito? � (a) Como o atrito e´ desprezı´vel, a forc¸a da moc¸a no treno´ e´ a u´nica forc¸a horizontal que existe no treno´. As forc¸as verticais, a forc¸a da gravidade e a forc¸a normal do gelo, anulam-se. A acelerac¸a˜o do treno´ e´ e" E �W Q;1 � M21 3 L�;1 -9� m/s � 1 (b) De acordo com a terceira lei de Newton, a forc¸a do treno´ na moc¸a tambe´m e´ de Q;1 � N. A acelerac¸a˜o da moc¸a e´, portanto, e> E � Q)1c� 3"� ��21fl+ m/s � 1 (c) A acelerac¸a˜o do treno´ e da moc¸a tem sentidos opos- tos. Suponhamos que a moc¸a parta da origem e mova-se na direc¸a˜o positiva do eixo N . Sua coordenada e´ dada por N4 fl � e"�h � 1 O treno´ parte de Ny YN { fl�Q m e move-se no sentido negativo de N . Sua coordenada e´ dada por N �N { � fl � e h � 1 Eles se encontram quando N4 �N2 , ou seja quando fl � e>�h � bN { � fl � e"h � Ł donde tiramos facilmente o instante do encontro: h� a �]N { e le Ł quando enta˜o a moc¸a tera´ andado uma distaˆncia N fl � e h � N { e" e># Re" 6}fl+Q98'6Z�21fl+ 98 �;1fl0 � l�;1 -9� L�;1 - m 1 P 5-40 (5-31/6 � ) Dois blocos esta˜o em contato sobre uma mesa sem atri- to. Uma forc¸a horizontal e´ aplicada a um dos blocos, como mostrado na Fig. 5-45. (a) Se � � �;1 kg e � � fifl91 � kg e E L ;1c� N, determine a forc¸a de contato entre os dois blocos. (b) Mostre que, se a mesma forc¸a E for aplicada a � � , ao inve´s de � � , a forc¸a de contato entre os dois blocos e´ �)1fl N, que na˜o e´ o mesmo valor obtido em (a). Explique a diferenc¸a. � (a) O diagrama de corpo isolado para a massa ��� tem quatro forc¸as: na vertical, �k�IV e � , na horizontal, para http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. a direita a forc¸a aplicada E e, para a esquerda, a forc¸a de contato � que ��� exerce sobre ��� . O diagrama de corpo isolado para a massa ��� conte´m treˆs forc¸as: na vertical, ���V e � e, na horizontal, apontando para a direita, a forc¸a . Note que o par de forc¸as � e e´ um par ac¸a˜o-reac¸a˜o, conforme a terceira lei de Newton. A segunda lei de Newton aplicada para � � fornece E �?� b���'e Ł onde e e´ a acelerac¸a˜o. A segunda lei de Newton aplica- da para ��� fornece � b� � e41 Observe que como os blocos movem-se juntos com a mesma acelerac¸a˜o, podemos usar o mesmo sı´mbolo e em ambas equac¸o˜es. Da segunda equac¸a˜o obtemos eff Yj���� que substitui- da na primeira equac¸a˜o dos fornece : � E � � ���% R��� 6Z 21 �98'6}fl�1c��8 �)1 � bfl91 � afl91fl N 1 (b) Se � for aplicada em � � em vez de � � , a forc¸a de contato e´ � E � � ���% R��� 6Z 21 �98'6<�)1 98 �)1 � bfl91 � L�;1fl N 1 A acelerac¸a˜o dos blocos e´ a mesma nos dois casos. Co- mo a forc¸a de contato e´ a u´nica forc¸a aplicada a um dos blocos, parece correto atribuir-se aquele bloco a mesma acelerac¸a˜o que ao bloco ao qual � e´ aplicada. No segun- do caso a forc¸a de contato acelera um bloco com maior massa do que no primeiro, de modo que deve ser maior. P 5-44 (5-33/6 � ) Um elevador e sua carga, juntos, teˆm massa de fl0-��9� kg. Determine a tensa˜o no cabo de sustentac¸a˜o quan- do o elevador, inicialmente descendo a fl�� m/s, e´ parado numa distaˆncia de 3>� m com acelerac¸a˜o constante. � O diagrama de corpo isolado tem duas forc¸as: pa- ra cima, a tensa˜o no cabo e, para baixo, a forc¸a �WV da gravidade. Se escolhermos o sentido para ci- ma como positivo, a segunda lei de Newton diz-nos que �|�WVd ���e , onde e e´ a acelerac¸a˜o. Portanto, a tensa˜o e´ b�C6V, le)81 Para determinar a acelerac¸a˜o que aparece nesta equac¸a˜o usamos a relac¸a˜o f � �f � { #�@e" Ł onde a velocidade final e´ fy � , a velocidade inicial e´ f { �ffifl�� e ��3"� , a coordenada do ponto final. Com isto, encontramos eX ��f � { �@ �|6}�ffifl+�98 � �;6:��3>��8 fl�� \ afl91c\)fl m/s � 1 Este resultado permite-nos determinar a tensa˜o: b�C6V, le)8� Y6}fl0-9���98� Z[21 M� �fl�1¡\>fl+¢� Yfl�1 Mdopfl+� w N 1 P 5-52 (5-35/6 � ) Uma pessoa de M9� kg salta de pa´ra-quedas e experimenta uma acelerac¸a˜o, para baixo, de �)1cQ m/s � . O pa´ra-quedas tem Q kg de massa. (a) Qual a forc¸a exercida, para cima, pelo ar sobre o pa´ra-quedas? (b) Qual a forc¸a exercida, para baixo, pela pessoa sobre o pa´ra-quedas? � (a) O diagrama de corpo isolado para a pessoa+pa´ra- quedas conte´m duas forc¸as: verticalmente para cima a forc¸a E � do ar, e para baixo a forc¸a gravitacional de um objeto de massa �m Y67M��% �Q�8% LM9Q kg, correspondente as massas da pessoa e do pa´ra-quedas. Considerando o sentido para baixo como positivo, A se- gunda lei de Newton diz-nos que �WVx� E � U��e Ł onde e e´ a acelerac¸a˜o de queda. Portanto, E � U�C6Vd�ye)8� G6ZM"Q�8'67[;1 M�C�;1 Q98 L-9��� N 1 (b) Consideremos agora o diagrama de corpo isolado apenas para o pa´ra-quedas. Para cima temos E � , e para baixo temos a forc¸a gravitacional sobre o pa´ra-quedas de massa �ff£ . Ale´m dela, para baixo atua tambe´m a forc¸a E £ , da pessoa. A segunda lei de Newton diz-nos enta˜o que �t£�V, E £,� E � b�ff£]e , donde tiramos E £ b� £ 6ZeP�¤V;8 E � 6<Q�8=67�)1cQ��y[21 M"8 R-"�@� Q�M�� N 1 P 5-55 (5-???/6 � ) Imagine um mo´dulo de aterrisagem se aproximando da superfı´cie de Callisto, uma das luas de Ju´piter. Se o motor fornece uma forc¸a para cima (empuxo) de 9��-�� N, o mo´dulo desce com velocidade constante; se o mo- tor fornece apenas ���@�9� N, o mo´dulo desce com uma acelerac¸a˜o de �;1 �[ m/s � . (a) Qual o peso do mo´dulo de http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. aterrisagem nas proximidades da superfı´cie de Callisto? (b) Qual a massa do mo´dulo? (c) Qual a acelerac¸a˜o em queda livre, pro´xima a` superfı´cie de Callisto? � Chamemos de V a acelerac¸a˜o da gravidade perto da superfı´cie de Callisto, de � a massa do mo´dulo de ater- risagem, de e a acelerac¸a˜o do mo´dulo de aterrisagem, e de E o empuxo (a forc¸a para cima). Consideremos o sentido para baixo como o sentido positivo. Enta˜o �WV�� E ��e . Se o empuxo for E �R "�@-9� N, a acelerac¸a˜o e´ zero, donde vemos que �ffVx� E � b�21 Se o empuxo for E � ��9�@��� N, a acelerac¸a˜o e´ e � ��21 9[ m/s � , e temos �WVx� E � ���e"��1 (a) A primeira equac¸a˜o fornece o peso do mo´dulo de aterrisagem: T ��ffVd E �� � "�@-�� N 1 (b) A segunda equac¸a˜o fornece a massa: �` T � E � e>� "�@-����?���@�9� �;1 �[ �)1¡\xopfl+� kg 1 (c) O peso dividido pela massa fornece a acelerac¸a˜o da gravidade no local, ou seja, VX T � "�@-�� �)1¡\Poyfl0� Yfl�1c� m/s � 1 P 5-58 (5-43/6 � ) Um bloco de massa ���X 21c\ kg esta´ sobre um plano com �� ! de inclinac¸a˜o, sem atrito, preso por uma corda que passa por uma polia, de massa e atrito desprezı´veis, e tem na outra extremidade um segundo bloco de mas- sa ���� `�;1 kg, pendurado verticalmente (Fig. 5-52). Quais sa˜o (a) os mo´dulos das acelerac¸o˜es de cada bloco e (b) o sentido da acelerac¸a˜o de ��� ? (c) Qual a tensa˜o na corda? � (a) Primeiro, fazemos o diagrama de corpo isolado para cada um dos blocos. Para ��� , apontando para cima temos a magnitude da tensa˜o na corda, e apontando para baixo o peso ���V . Para �k� , temos treˆs forc¸as: (i) a tensa˜o apontando para cima, ao longo do plano inclinado, (ii) a normal perpendicular ao plano inclinado e apontando para cima e para a esquerda, e (iii) a forc¸a peso �k�¥V , apontando para baixo, fazendo um aˆngulo OW u �� ! com o prolon- gamento da normal. Para �k� , escolhemos o eixo N paralelo ao plano incli- nado e apontando para cima, e o eixo na direc¸a˜o da normal ao plano. Para � � , escolhemos o eixo apon- tando para baixo. Com estas escolhas, a acelerac¸a˜o dos dois blocos pode ser representada pela mesma letra e . As componentes N e da segunda lei de Newton para � � sa˜o, respectivamente, �p� � V sen O � � e Ł �y�WV$'&"()O �21 A segunda lei de Newton para � � fornece-nos � � Vx� �� � e41 Substituindo-se � � ed b� � V sen O (obtida da pri- meira equac¸a˜o acima), nesta u´ltima equac¸a˜o, obtemos a acelerac¸a˜o: e 6^� � �p� � sen O"8V �k�% ?��� A �;1 �C ;1¡\ sen �� ! D67[;1 M98 21c\¦ #�)1 L�;1¡\] 9Q m/s � 1 (b) O valor de e acima e´ positivo, indicando que a acelerac¸a˜o de � � aponta para cima do plano inclinado, enquanto que a acelerac¸a˜o de � � aponta para baixo. (c) A tensa˜o na corda pode ser obtida ou de � � e R� � V sen O 6Z 21c\�8'A �;1¡\] "Q l[;1 M sen 9�9!ID� L�@�21 M�3 N Ł ou, ainda, da outra equac¸a˜o: � � V, ?� � e 67�)1 98=A [21 M�C�;1¡\] "Q�D/ L���;1 M@3 N 1 P 5-63 (5-47/6 � ) Um macaco de fl+� kg sobe por uma corda de massa des- prezı´vel, que passa sobre o galho de uma a´rvore, sem atrito, e tem presa na outra extremidade uma caixa de fl�Q kg, que esta´ no solo (Fig. 5-54). (a) Qual o mo´dulo da acelerac¸a˜o mı´nima que o macaco deve ter para levan- tar a caixa do solo? Se, apo´s levantar a caixa, o macaco parar de subir e ficar agarrado a` corda, quais sa˜o (b) sua acelerac¸a˜o e (c) a tensa˜o na corda? � (a) Consideremos “para cima” como sendo os sen- tidos positivos tanto para o macaco quanto para a cai- xa. Suponhamos que o macaco puxe a corda para baixo http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. com uma forc¸a de magnitude E . De acordo com a ter- ceira lei de Newton, a corda puxa o macaco com uma forc¸a de mesma magnitude, de modo que a segunda lei de Newton aplicada ao macaco fornece-nos E �y���VX b��e> Ł onde �� e e> representam a massa e a acelerac¸a˜o do macaco, respectivamente. Como a corda tem massa des- prezı´vel, a tensa˜o na corda e´ o pro´prio E . A corda puxa a caixa para cima com uma forc¸a de mag- nitude E , de modo que a segunda lei de Newton aplicada a` caixa e´ E �p�ff£+V U�ff£@e�£ Ł onde �t£ e e�£ representam a massa e a acelerac¸a˜o da caixa, respectivamente, e e´ a forc¸a normal exercida pelo solo sobre a caixa. Suponhamos agora que E E ¦§¨ , onde E §¨ e´ a forc¸a mı´nima para levantar a caixa. Enta˜o ©� e e £ u� , pois a caixa apenas ‘descola’ do cha˜o, sem ter ainda comec¸ado a acelerar. Substituindo-se estes valo- res na segunda lei de Newton para a caixa obtemos que E i� £ V que, quando substituida na segunda lei de Newton para o macaco (primeira equac¸a˜o acima), nos permite obter a acelerac¸a˜o sem problemas: e" E �p� V �� 6Z�t£,�p� 8~V �� 6}fl+Q��fl0�98=6Z[21 M"8 fl+� b321 [ m/s � 1 (b) Para a caixa e para o macaco, a segunda lei de Newton sa˜o, respectivamente, E �p� £ Vd b� £ e £ Ł E �p�� VX U���e>P1 Agora a acelerac¸a˜o do pacote e´ para baixo e a do ma- caco para cima, de modo que e"m ª��e £ . A primeira equac¸a˜o nos fornece E b� £ 6^V, #e £ 8� �� £ 6VP�ye>,8 Ł que quando substituida na segunda equac¸a˜o acima nos permite obter e> : e" � £ �y��,8V �t£,�p� 6}fl+Q��#fl+�98~V fl+Q� �fl0� L� m/s � 1 (c) Da segunda lei ne Newton para a caixa podemos ob- ter que E U�ff£26Vx�Ce 8� G6:fl�Q�8=6Z[;1 M�C�;1 �"8� fifl��@� N 1 P 5-70 (5-53/6 � ) Um bala˜o de massa « , com ar quente, esta´ descendo, verticalmente com uma acelerac¸a˜o e para baixo (Fig. 5- 59). Que quantidade de massa deve ser atirada para fora do bala˜o, para que ele suba com uma acelerac¸a˜o e (mes- mo mo´dulo e sentido oposto)? Suponha que a forc¸a de subida, devida ao ar, na˜o varie em func¸a˜o da massa (car- ga de estabilizac¸a˜o) que ele perdeu. � As forc¸as que atuam no bala˜o sa˜o a forc¸a ��¬ da gra- vidade, para baixo, e a forc¸a � � do ar, para cima. Antes da massa de estabilizac¸a˜o ser fogada fora, a acelerac¸a˜o e´ para baixo e a segunda lei de Newton fornece-nos E � �C«VX a� «fie Ł ou seja E � L«6Vx�Ce)8 . Apo´s jogar-se fora uma massa � , a massa do bala˜o passa a ser «�C� e a acelerac¸a˜o e´ para cima, com a segunda lei de Newton dando-nos agora a seguinte expressa˜o E � �U67«®�y��8~VX a6<«®�y��8:e41 Eliminando E � entre as duas equac¸o˜es acima encontra- mos sem problemas que �` ��«fie effi CV ��« fl ?V;j@e 1 http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 7 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 6 Forc¸as e Movimento – II 2 6.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 6.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 6.2.1 Propriedades do Atrito . . . . . 2 6.2.2 Forc¸a de Viscosidade e a Velo- cidade Limite . . . . . . . . . . 4 6.2.3 Movimento Circular Uniforme . 4 6.2.4 Problemas Adicionais . . . . . 6 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam1.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. 6 Forc¸as e Movimento – II 6.1 Questo˜es Q 6-10 Cite bla-bla-bla... � 6.2 Problemas e Exercı´cios 6.2.1 Propriedades do Atrito E 6-1 (6-??/6 � edic¸a˜o) Um arma´rio de quarto com massa de ��� kg, incluindo gavetas e roupas, esta´ em repouso sobre o assoalho. (a) Se o coeficiente de atrito esta´tico entre o mo´vel e o cha˜o for ��� � � , qual a menor forc¸a horizontal que uma pessoa devera´ aplicar sobre o arma´rio para coloca´-lo em movi- mento? (b) Se as gavetas e as roupas, que teˆm �� kg de massa, forem removidas antes do arma´rio ser empurra- do, qual a nova forc¸a mı´nima? � (a) O diagrama de corpo livre deste problema tem quatro forc¸as. Na horizontal: apontando para a direita esta´ a forc¸a aplicada , para a esquerda a forc¸a de atri- to � . Na vertical, apontando para cima temos a forc¸a normal � do piso, para baixo a forc¸a ��� da gravidade. Escolhando o eixo � na horizontal e o eixo � na vertical. Como o arma´rio esta´ em equilı´brio (na˜o se move), a se- gunda lei de Newton fornece-nos como componentes � e � as seguintes equac¸o˜es ����� � ��ff fifl� ��ffi � ��� Donde vemos que � �!� e fi"� ��ffi . Quando � aumenta, � aumenta tambe´m, ate´ que ��� #%$ fi . Neste instante o arma´rio comec¸a a mover-se. A forc¸a mı´nima que deve ser aplicada para o arma´rio comec¸ar a mover-se e´ �&� # $ fi'� # $ ��ffi �)( �*� ���,+ ( � �-+ (/. � 0 + �21 �,� N � (b) A equac¸a˜o para � continua a mesma, mas a massa e´ agora ��� � �� �!1 0 kg. Portanto �&� #%$ �3ffi �)( ��� � �-+ (41 0-+ (/. � 0 + � 1 � N � P 6-2 (6-???/6 � ) Um jogador de massa � � � . kg escorrega no cam- po e seu movimento e´ retardado por uma forc¸a de atrito �!� ���5� N. Qual e´ o coeficiente de atrito cine´tico #%6 entre o jogador e o campo? � Neste problema, o diagrama de corpo livre tem ape- nas treˆs forc¸as: Na horizontal, apontando para a esquer- da, a forc¸a � de atrito. Na vertical, apontando para cima temos a forc¸a normal � do solo sobre o jogador, e para baixo a forc¸a �7� da gravidade. A forc¸a de atrito esta´ relacionada com a forc¸a normal atrave´s da relac¸a˜o �8� #%6 fi . A forc¸a normal fi e´ ob- tida considerando-se a segunda lei de Newton. Como a componete vertical da acelerac ca˜o e´ zero, tambe´m o e´ a componente vertical da segunda lei de Newton, que nos diz que fifl� ��ffi � ��ff ou seja, que fi"� ��ffi . Portanto # 6 � � fi � � �3ffi � ���5� ( � . + (9. � 0-+ � �*� :* ;� E 6-8 (?????/6 � ) Uma pessoa empurra horizontalmente uma caixa de �-� kg, para moveˆ-la sobre o cha˜o, com uma forc¸a de 1,1 � N. O coeficiente de atrito cine´tico e´ ��� <-� . (a) Qual o mo´dulo da forc¸a de atrito? (b) Qual a acelelrac¸a˜o da caixa? � (a) O diagrama de corpo livre tem quatro forc¸as. Na horizontal, apontando para a direita temos a forc¸a que a pessoa faz sobre a caixa, e apontando para a esquerda a forc¸a de atrito � . Na vertical, para cima a forc¸a normal � do piso, e para baixo a forc¸a �7� da gravidade. A magnitude da forc¸a da gravidade e´ dada por �"� # 6 fi , onde # 6 e´ o coeficiente de atrito cine´tico. Como a componente vertical da acelerac¸a˜o e´ zero, a segunda lei de Newton diz-nos que, igualmente, a soma das compo- nentes verticais da forc¸a deve ser zero: fi=� ��ffi � � , ou seja, que fi"� ��ffi . Portanto ��� #%6 fi'� #%6 �3ffi �&( ��� <-�,+ ( �-�,+ (9. � 0-+ � >0 . N � (b) A acelerac¸a˜o e´ obtida da componente horizontal da segunda lei de Newton. Como �!����� ��? , temos ? � �!�@� � � 1-1 � � >0 . �,� � ���A�5: m/s B,� http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. E 6-11 (6-9/6 � ) Uma forc¸a horizontal � de 1 N comprime um bloco pesando � N contra uma parede vertical (Fig. 6-18). O coeficiente de atrito esta´tico entre a parede e o bloco e´ ��� : , e o coeficiente de atrito cine´tico e´ ��� � . Suponha que inicialmente o bloco na˜o esteja em movimento. (a) O bloco se movera´? (b) Qual a forc¸a exercida pela parede sobre o bloco, em notac¸a˜o de vetores unita´rios? � (a) O diagrama de corpo isolado consiste aqui de qua- tro vetores. Na horizontal, apontando para a direita, te- mos a forc¸a � e apontando para a esquerda a forc¸a nor- mal fi . Na vertical, apontando verticalmente para baixo temos o peso ��ffi , e apontando para cima a forc¸a de atri- to � . Para determinar se o bloco cai, precisamos encontrar a magnitude � da forc¸a de fricc¸a˜o nevessa´ria para mante- lo sem acelerar bem como encontrar a forc¸a da parede sobre o bloco. Se �&C # $ fi o bloco na˜o desliza pela parede mas se �ED # $ fi o bloco ira´ deslizar. A componente horizontal da segunda lei de Newton re- quer que �F�GfiH� � , de modo que �I�JfiH� 1 N e, portanto, # $ fiK�L( ��� :-+ ( 1 + � ��� 1 N. A componente vertical diz que �M� ��ffi � � , de modo que ��� �3ffi � � N. Como �EC #%$ fi , vemos que o bloco na˜o desliza. (b) Como o bloco na˜o se move, �N� � N e fiK� 1 N. A forc¸a da parede no bloco e´ PO �)�QfiER�ST�VUW�)(X� 15RYS � U + N � P 6-22 (6-13/6 � ) Uma caixa de :,0 kg e´ puxada pelo chaa˜o por uma corda que faz um aˆngulo de >�-Z acima da horizontal. (a) Se o coeficiente de atrito esta´tico e´ ���A� , qual a tensa˜o mı´nima necessa´ria para iniciar o movimento da caixa? (b) SE # 6 � ��� <-� , qual a sua acelerac¸a˜o inicial? � (a) O diagrama de corpo isolado tem quatro forc¸as. Apontando para a direita e fazendo um aˆngulo de [ � >�-Z com a horizontal temos a tensa˜o \ na corda. Hori- zontalmente para a esquerda aponta a forc¸a de atrito � . Na vertical, para cima aponta a forc¸a normal � do cha˜o sobre a caixa, e para baixo a forc¸a �7� da gravidade. Quando a caixa ainda na˜o se move as acelerac¸o˜es sa˜o zero e, consequentemente, tambe´ o sa˜o as respectivas componentes da forc¸a resultante. Portanto, a segunda lei de Newton nos fornece para as componente horizon- tal e vertical as equac¸o˜es, respectivamente, ]_^a` b [ ��� � ��ff ] sen [ Scfifl� ��ffi � ��� Esta equac¸o˜es nos dizem que �8�L]_^a` b [ e que fid� �3ffi �N] sen [ . Para a caixa permanecer em repouso � tem que ser me- nor do que # $ fi , ou seja, ]_^e`-b [ C # $ ( �3ffi �N] sen [-+f� Desta expressa˜o vemos que a caixa comec¸ara´ a mover- se quando a tensa˜o ] for tal que os dois lados da equac¸a˜o acima compemsem-se: ]_^e`-b [ � #%$ ( �3ffi �N] sen [-+fff donde tiramos facilmente que ]2� #%$ �3ffi ^e`-b [ S # $ sen [ � ( ���A�,+ ( :,0 + (9. � 0-+ ^e`-b �� Z S ���A� sen >� Z � <-�5� N � (b) Quando a caixa se move, a segunda lei de Newton nos diz que ]_^a` b [ �@� � �7?gff fiLS�] sen [ � �3ffi � �*� Agora, pore´m temos ��� # 6 fi'� # 6 ( ��ffi �h] sen [ +fff onde tiramos fi da segunda equac¸a˜o acima. Substituin- do este � na primeira das equac¸o˜es acima temos ]_^a`-b [ � # 6 ( �3ffi �N] sen [-+ � ��?gff de onde tiramos facilmente que ? � ]M(/^e`-b [ S # 6 sen [-+ � � # 6 ffi � ( <-�5� + (/^e`-b ��,Z S �*� < � sen >�-Za+ :,0 �G( �*� < �,+ (9. � 0-+ � ,� < m/s B-� Perceba bem onde se usa #%$ e onde entra # 6 . P 6-24 (6-15/6 � ) Na Fig. 6-24, A e B sa˜o blocos com pesos de �,� N e 1-1 N, respectivamente. (a) Determine o menor peso (bloco C) que deve ser colocado sobre o bloco A para impedi- lo de deslizar, sabendo que o coeficiente #%i entre A e a http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. mesa e´ ��� 1 . (b) Se o bloco C for repentinamente retira- do, qual sera´ a acelerac¸a˜o do bloco A, sabendo que # 6 entre A e a mesa e´ �*�j �� ? � (a) Aqui temos DOIS diagramas de corpo isolado. O diagrama para o corpo B tem apenas duas forc¸as: para cima, a magnitude da tensa˜o ] na corda, e para baixo a magnitude kml do peso do bloco B. O diagrama pa- ra o corpo composto por A+C tem quatro forc¸as. Na horizontal, apontando para a direita temos a tensa˜o ] na corda, e apontando para a esquerda a magnitude � da forc¸a de atrito. Na vertical, para cima temos a normal fi exercida pela mesa sobre os blocos A+C, e para baixo o peso konqp , peso total de A+C. Vamos supor que os blocos esta˜o parados (na˜o acelera- dos), e escolher o eixo � apontando para a direita e o eixo � apontando para cima. As componentes � e � da segunda lei de Newton sa˜o, respectivamente, ]r��� � �*ff fifl� kmnqp � �*� Para o bloco B tomamos o sentido para baixo como sen- do positivo, obtendo que kml �N]s� ��� Portanto temos que ]=� kol e, consequentemente, que �7�s]t� kml . Temos tambe´m que fi"� k nqp . Para que na˜o ocorra deslizamento, e´ necessa´rio que � seja menor que # i fi , isto e´ que kml C # i k nqp . O me- nor valor que k nqp pode ter com os blocos ainda parados e´ kmnqp � k l # i � 1,1 �*� 1 � , >� N � Como o peso do bloco A e´ �-� N, vemos que o menor peso do bloco C e´ k p � - u� � �-� � :-: N � (b) Quando existe movimento, a segunda lei de Newton aplicada aos dois diagramas de corpo isolado nos forne- ce as equac¸o˜es ]8��� � k n ffi ?gff fiJ� k n � ��ff kml �N] � kol ffi ?g� Ale´m destas, temos �v� # 6 fi , onde fi � kon (da segunda equac¸a˜o acima). Da terceira acima tiramos ]=� k l �t( k lxw ffi�+y? . Substituindo as duas u´ltimas ex- presso˜es na primeira equac¸a˜o acima obtemos kol � k l ffi ? � #%6 k n � kon ffi ?g� Isolando ? encontramos, finalmente, ? � ffi ( k l � # 6 konz+ k n S kml � (/. � 0-+e{ 1-1;�8( ���| >�,+ ( �-� +~} �,� Sr1,1 � 1 � < m/s B5� Perceba bem onde entra # i e onde se usa #%6 . 6.2.2 Forc¸a de Viscosidade e a Velocidade Limite P 6-43 (6-33/6 � ) Calcule a forc¸a da viscosidade sobre um mı´ssil de �,< cm de diaˆmetro, viajando na velocidade de cruzeiro de 1 �5� m/s, a baixa altitude, onde a densidade do ar e´ ,� 1 kg/m . Suponha � ����5� . � Use a Eq. 6-18 do livro texto: �m�' 1 W� Q B ff onde e´ a densidade do ar, e´ a a´rea da secc¸a˜o reta do mı´ssil, e´ a velocidade do mı´ssil, e e´ o coeficien- te de viscosidade. A a´rea e´a dada por �F B , onde �� �*� �,< w 1� �*� 1 :-� m e´ o raio do mı´ssil. Portanto, �m� 1 ( �*�A�,�,+ ( ,� 1 + (Ł + ( ��� 1 : �,+ B (91 �,�-+ B � :�� 1 u� N � 6.2.3 Movimento Circular Uniforme E 6-47 (?????/6 � ) Se o coeficiente de atrito esta´tico dos pneus numa rodo- via e´ ��� 1 � , com que velocidade ma´xima um carro pode fazer uma curva plana de ���Y� � m de raio, sem derrapar? � A acelerac¸a˜o do carro quando faz a curva e´ B w , onde e´ a velocidade do carro e e´ o raio da curva. Como a estrada e´ plana (horizontal), a u´nica forc¸a que evita com que ele derrape e´ a forc¸a de atrito da estrada com os pneus. A componente horizontal da segunda lei de Newton e´ �@� ���B w . Sendo fi a forc¸a normal da estrada sobre o carro e � a massa do carro, a compo- nente vertical da segunda lei nos diz que fi"� �3ffi � � . Portanto, fi� �3ffi e #%i fi� #%i �3ffi . Se o carro na˜o http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. derrapa, �hC #%i �3ffi . Isto significa que �B w =C #%i ffi , ou seja, que Cs #%i ffi . A velocidade ma´xima com a qual o carro pode fazer a curva sem deslizar e´, portanto, quando a velocidade coincidir com o valor a´ direita na desigualdade acima, ou seja, quando max �= # i ffi �= ( ��� 1 �-+ ( �Y���A�,+ (/. � 0-+ � - m/s � E 6-55 (?????/6 � ) No modelo de Bohr do a´tomo de hidrogeˆnio, o ele´tron descreve uma o´rbita circular em torno do nu´cleo. Se o raio e´ �Y� < u�Y m e o ele´tron circula :�� : u��y vezes por segundo, determine (a) a velocidade do ele´tron, (b) a acelerac¸a˜o do ele´tron (mo´dulo e sentido) e (c) a forc¸a centrı´peta que atua sobre ele. (Esta forc¸a e´ resultante da atrac¸a˜o entre o nu´cleo, positivamente carregado, e o ele´tron, negativamente carregado.) A massa do ele´tron e´ . �| , >�Y kg. � (a) (b) (c) E 6-56 (???/6 � ) A massa � esta´ sobre uma mesa, sem atrito, presa a um peso de massa , pendurado por uma corda que passa atrave´s de um furo no centro da mesa (veja Fig. 6-39). Determine a velocidade escalar com que � deve se mo- ver para permanecer em repouso. � Para permanecer em repouso a tensa˜o ] na cor- da tem que igualar a forc¸a gravitacional !ffi sobre . A tensa˜o e´ fornecida pela forc¸a centrı´peta que mante´m � em sua o´rbita circular: ])� �� B w� , onde e´ o raio da o´rbita. Portanto, !ffi � �� B�w� , donde tiramos sem problemas que �& !ffi � � P 6-62 (?????/6 � ) Um estudante de :-0 kg, numa roda-gigante com velo- cidade constante, tem um peso aparente de �,�5� N no ponto mais alto. (a) Qual o seu peso aparente no ponto mais baixo? (b) E no ponto mais alto, se a velocidade da roda-gigante dobrar? Atenc¸a˜o: observe que o enunciado deste proble- ma na quarta edic¸a˜o do livro fala em “peso apa- rente de �5: kg”, fazendo exatamente aquilo que na˜o se deve fazer: confundir entre si, peso e mas- sa. A origem do problema esta´ na traduc¸a˜o do livro. O livro original diz que “um estudante de >�5� li- bras” ....“tem um peso aparente de 1 � libras”. O tradutor na˜o percebeu que, como se pode faci- lemente ver no Apeˆndice F, “libra” e´ tanto uma unidade de massa, quanto de peso. E e´ preciso prestar atenc¸a˜o para na˜o confundir as coisas. Assim, enquanto que as ��5� libras referem-se a uma massa de :,0 kg, as 1 � libras referem-se a um peso de �,�5� N. � (a) No topo o acento empurra o estudante para cima com uma forc¸a de magnitude �o , igual a �-�5� N. A Terra puxa-o para baixo com uma forc¸a de magnitude k , igual a :,05ffi �F( :-0-+ (9. � 0-+ � :,:-: N. A forc¸a lı´quida apontando para o centro da o´rbita circular e´ k �8� e, de acordo com a segunda lei de Newton, deve ser igual a �� B w , onde e´ a velocidade do etudante e e´ o raio da o´rbita. Portanto � �B � k �@�%� :,:,: � �,�,� � , >: N � Chamemos de � a magnitude da forc¸a do acento sobre o estudante quando ele estiver no ponto mais baixo. Tal forc¸a aponta para cima, de modo que a forc¸a lı´quida que aponta para o centro do cı´rculo e´ �� k . Assim sendo, temos �z� k � �3�B w , donde tiramos � � � B S k � , >: S :-:,: � �50 1 N ff que correspondem a uma massa aparente de � � � ffi �fl�V0 1 . � 0 � � . �� kg � (b) No topo temos k �@�o� �3 B w , de modo que � � k � � �B 2� Se a velocidade dobra, �� B w aumenta por um fator de � , passando a ser , >: � � �-:5� N. Enta˜o �%� :,:,: � �-:,� �!1 � 1 N ff correspondendo a uma massa efetiva de � � �o ffi � 1 � 1 . � 0 �21 �*� : kg � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. P 6-65 (6-45/6 � ) Um avia˜o esta´ voando num cı´rculo horizontal com uma velocidade de � 0,� km/h. Se as asas do avia˜o esta˜o incli- nadas � �-Z sobre a horizontal, qual o raio do cı´rculo que o avia˜o faz? Veja a Fig. 6-41. Suponha que a forc¸a ne- cessa´ria seja obtida da “sustentac¸a˜o aerodinaˆmica”, que e´ perpendicular a` superfı´cie das asas. � O diagrama de corpo isolado do avia˜o conte´m duas forc¸as: a forc¸a ��� da gravidade, para baixo, e a forc¸a � , apontando para a direita e fazendo um aˆngulo de [ com a horizontal. Como as asas esta˜o inclinadas �-� Z com a horizontal, a forc¸a de sutentac¸a˜o e´ perpendicular as asas e, portanto, [ �2. � � � � � �,�-Z . Como o centro da o´rbita esta para a direita do avia˜o, es- colhemos o eixo � para a direita e o eixo � para cima. A componente � e � da segunda lei de Newton sa˜o, res- pectivamente, �@^a` b [ � � B ff � sen [ � �3ffi � �*ff onde e´ o raio da o´rbita. Eliminando � entre as duas equac¸o˜es e rearranjando o resultado, obtemos � B ffi tan [�� Para � � 0,� km/h � u<,< m/s, encontramos !� ( u<-<-+yB . � 0 tan �5� Z �!1 � 1 u� m � P 6-70 (6-47/6 � ) A Fig. 6-42 mostra uma bola de ,� <5� kg presa a um eixo girante vertical por duas cordas de massa desprezı´vel. As cordas esta˜o esticadas e formam os lados de um triaˆngulo equila´tero. A tensa˜o na corda superior e´ de <-� N. (a) Desenhe o diagrama de corpo isolado para a bola. (b) Qual a tensa˜o na corda inferior? (c) Qual a forc¸a resultante sobre a bola, no instante mostrado na figura? (d) Qual a velocidade da bola? � (a) Chame de ] 6 e ] as tenso˜es nas cordas de cima e de baixo respectivamente. Enta˜o o diagrama de corpo isolado para a bola conte´m treˆs forc¸as: para baixo atua o peso �7� da bola. Para a esquerda, fazendo um aˆngulo [ � <-�-Z para cima, temos \ . Tambe´m para a esquerda, pore´m fazendo um aˆngulo [ � <,� Z para baixo, temos a forc¸a \ . Como o triaˆgulo e´ equila´tero, perceba que o aˆngulo entre \ e \ tem que ser de :,� Z sendo [ , como mostra a figura, a metade deste valor. Observe ainda que a relac¸a˜o entre as magnitudes de \ e \ e´ ] 6 D�] , pois \ deve contrabalanc¸ar na˜o ape- nas o peso da bola mas tambe´m a componente vertical (para baixo) de \ , devida a´ corda de baixo. (b) Escolhendo o eixo horizontal � apontando para a es- querda, no sentido do centro da o´rbita circular, e o eixo � para cima temos, para a componente � da segunda lei de Newton ] 6 ^a` b [ Sc]q*^a` b [ � � B ff onde e´ a velocidade da bola e e´ o raio da sua o´rbita. A componente � e´ ] 6 sen [ �h] sen [ � �3ffi � �*� Esta u´ltima equac¸a˜o fornece a tensa˜o na corda de baixo: ] �s] 6 � ��ffi w sen [ . Portanto ] � < � � ( ,� <5��+ (/. � 0 + sen <-� Z � 0����� N � (c) A forc¸a lı´quida e´ para a esquerda e tem magnitude �¡¢�)(Ł] 6 S�] + ^a`-b [ �)( <-� S 0*�A�V� + ^e`-b <-� Z � <���� . N � (d) A velocidade e´ obtida da equac¸a˜o �%¡N� �� B w , observando-se que o raio da o´rbita e´ ( tan [ � ( ,�� w 1 + w , veja a figura do livro): � ,�� w 1 tan <,� Z � ,� ��� m � Portanto �= £�%¡ � � ( -� �Y�5+ ( < �Y� . + ,� <5� � :�� � � m/s � 6.2.4 Problemas Adicionais 6-72 (?????/6 � ) Uma forc¸a ¤ , paralela a uma superfı´cie inclinada >�-Z acima da horizontal, age sobre um bloco de ��� N, como mostra a Fig. 6-43. Os coeficientes de atrito entre o blo- co e a superfı´cie sa˜o #%i � �*� � e # 6 � �*� <,� . Se o bloco inicialmente esta´ em repouso, determine o mo´dulo e o sentido da forc¸a de atrito que atua nele, para as seguinte intensidades de P: (a) � N, (b) 0 N, (c) �� N. � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 7 Trabalho e Energia Cine´tica 2 7.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 7.2.1 Trabalho: movimento ��� com forc¸a constante . . . . . . . . . 2 7.2.2 Trabalho executado por forc¸a varia´vel . . . . . . . . . . . . . 3 7.2.3 Trabalho realizado por uma mola 4 7.2.4 Energia Cine´tica . . . . . . . . 4 7.2.5 Poteˆncia . . . . . . . . . . . . . 5 7.2.6 Energia Cine´tica a Velocidades Elevadas . . . . . . . . . . . . 7 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam2.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. 7 Trabalho e Energia Cine´tica 7.1 Questo˜es Q 7-13 As molas A e B sa˜o ideˆnticas, exceto pelo fato de que A e´ mais rı´gida do que B, isto e´ ����� �� . Qual das duas molas realiza um trabalho maior (a) quando elas sofrem o mesmo deslocamento e (b) quando elas sa˜o distendi- das por forc¸as iguais. � (a) Temos ��� � ��������� e �� � �������� , onde � representa o deslocamento comum a ambas molas. Por- tanto, �� � ��� � � ��ff ou seja, ��fi�fl ffi . (b) Agora temos ��� � ��� � � ��� e � � !� � ��� , onde ��� e �� representam os delocamentos provocados pela forc¸a ideˆntica que atua sobre ambas as molas e que implica ter-se, em magnitude, " � � ���#�$� � %�� ff donte tiramos �� &� � �����%� � . Portanto ffi� � ��� � � � � (' � �)���!� � �* � � �� � �,+ ��ff ou seja, �� + ffi . 7.2 Problemas e Exercı´cios 7.2.1 Trabalho: movimento �-� com forc¸a constan- te E 7-2 (7-7/6 . edic¸a˜o) Para empurrar um caixote de /�0 kg num piso sem atrito, um opera´rio aplica uma forc¸a de � � 0 N, dirigida � 0�1 aci- ma da horizontal. Se o caixote se desloca de 2 m, qual o trabalho executado sobre o caixote (a) pelo opera´rio, (b) pelo peso do caixote e (c) pela forc¸a normal exerci- da pelo piso sobre o caixote? (d) Qual o trabalho total executado sobre o caixote? � (a) A forc¸a aplicada e´ constante e o trabalho feito por ela e´ �3 �fl4&576�� "98%:7;�<>= ff onde 4 e´ a forc¸a, 6 e´ o deslocamento do caixote, e = e´ o aˆngulo entre a forc¸a 4 e o deslocamento 6 . Portanto, �3 �?'@� � 0 *A' 2 * :A;B< � 0 1 � /�C�0 J D (b) A forc¸a da gravidade aponta para baixo, perpendi- cular ao deslocamento do caixote. O aˆngulo entre esta forc¸a e o deslocamento e´ C�0 1 e, como :A;�< C�0 1E� 0 , o trabalho feito pela forc¸a gravitacional e´ ZERO. (c) A forc¸a normal exercida pelo piso tambe´m atua per- pendicularmente ao deslocamento, de modo que o tra- balho por ela realizado tambe´m e´ ZERO. (d) As treˆs forc¸as acima mencionadas sa˜o as u´nicas que atuam no caixote. Portanto o trabalho total e´ dado pela soma dos trabalhos individuais realizados por cada uma das treˆs forc¸as, ou seja, o trabalho total e´ /�C�0 J. P 7-9 (???/6 . ) A Fig. 7-27 mostra um conjunto de polias usado para facilitar o levantamento de um peso F . Suponha que o atrito seja desprezı´vel e que as duas polias de baixo, a`s quais esta´ presa a carga, pesem juntas � 0 N. Uma car- ga de G�H�0 N deve ser levantada � � m. (a) Qual a forc¸a mı´nima 4 necessa´ria para levantar a carga? (b) Qual o trabalho executado para levantar a carga de � � m? (c) Qual o deslocamento da extremidade livre da corda? (d) Qual o trabalho executado pela forc¸a 4 para realizar esta tarefa? � (a) Supondo que o peso da corda e´ desprezı´vel (isto e´, que a massa da corda seja nula), a tensa˜o nela e´ a mes- ma ao longo de todo seu comprimento. Considerando as duas polias mo´veis (as duas que esta˜o ligadas ao peso F ) vemos que tais polias puxam o peso para cima com uma forc¸a " aplicada em quatro pontos, de modo que a forc¸a total para cima aplicada nas polias mo´veis e´ H " . Se " for a forc¸a mı´nima para levantar a carga (com ve- locidade constante, i.e. sem acelera-la), enta˜o a segunda lei de Newton nos diz que devemos ter H "JILKJM � 0 ff onde KJM representa o peso total da carga mais polias mo´veis, ou seja, KJM �N' G�HB0%O � 0 * N. Assim, encontra- mos que " � G�P�0 H ��� � / N D http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. (b) O trabalho feito pela corda e´ � H "98 � KJMQ8 , onde 8 e´ a distaˆncia de levantamento da carga. Portanto, o trabalho feito pela corda e´ �N' G�P�0 *7' � ��*R� � 0�2 � 0 J D (A resposta na traduc¸a˜o do livro esta´ incorreta.) (c) A cada metro que a carga sobe, cada segmento da corda entre o conjunto superior e inferior de polias di- minui de um metro. Ou seja, a extremidade livre da cor- da abaixo de H metros. Portanto, no total a extremidade livre da corda move-se ' H *A' � ��*!� H�G m para baixo. (d) O trabalho feito pela pessoa que puxa a corda pela extremidade livre e´ � "98 � KJMQ8 � H , onde 8 e´ a distaˆncia que a extremidade livre se move. Portanto, �N' G�P�0 * HBG H � � 0�2 � 0 J D Observe que os valores encontrados nos itens (b) e (d) devem coincidir, o que na˜o ocorre com as respostas for- necidas no livro. P 7-12 (???/6 . ) Um bloco de 2SDUT�/ kg e´ puxado com velocidade constan- te por uma distaˆncia de H�D 0�P m em um piso horizontal por uma corda que exerce uma forc¸a de TVD P�G N fazen- do um aˆngulo de � /�1 acima da horizontal. Calcule (a) o trabalho executado pela corda sobre o bloco e (b) o coeficiente de atrito dinaˆmico entre o bloco e o piso. � (a) A forc¸a na corda e´ constante, de modo que o traba- lho e´ dado por ��4$5W6ffi� "98%:A;B<>= , onde 4 e´ a forc¸a exercida pela corda, 6 e´ a distaˆncia do deslocamento, e = e´ o aˆngulo entre a forc¸a e o deslocamento. Portanto �N' TVD P�G *7' H�D 0�P * :7;�< � / 1 � 2�0>D � J D (b) A resposta pode ser obtida facilmente fazendo-se um diagrama de corpo livre onde constem todas as (quatro) forc¸as aplicadas. Desenhe um ponto X representando o bloco. Em X , de- senhe a forc¸a normal Y apontando para cima, a forc¸a peso ZE[ apontando para baixo. Apontando horizontal- mente para a esquerda desenhe a forc¸a \ de atrito. Dese- nhe a forc¸a 4 que puxa o bloco apontando para a direita e para cima, fazendo um aˆngulo = com a horizontal, Com isto tudo, a segundo lei de Newton nos diz que para que o bloco se mova sem acelerar devemos ter equilı´brio tanto na horizontal quanto na vertical, o que nos fornece as equac¸o˜es, respectivamente, "$:A;�<�=]I_^ � 0 ff ` O " sen =aI Z M � 0SD A magnitude da forc¸a de atrito e´ dada por ^ �flbdc ` �ebdcV' Z MfIL" sen = * ff onde o valor de ` foi obtido da segunda equac¸a˜o acima. Substituindo o valor de ^ na primeira das equac¸o˜es aci- ma e resolvendo-a para b c encontramos sem problemas que b c � "$:A;B<>= Z MgI$" sen = � ' TQD P�G * :7;�< � / 1 ' 2>D /BT *7' CSD G * I ' TQD P�G * sen � / 1 � 0>D ��� D 7.2.2 Trabalho executado por forc¸a varia´vel P 7-16 (???/6 . ) A forc¸a exercida num objeto e´ " 'h�i*j� "lk 'm�i��� k9I � * . Calcule o trabalho realizado para deslocar o objeto de �n� 0 ate´ �&�o��� k (a) fazendo um gra´fico de " 'h�i* e determinando a a´rea sob a curva e (b) calculando a inte- gral analiticamente. � (a) A expressa˜o de " 'h�i* diz-nos que a forc¸a varia li- nearmente com � . Supondo � k �p0 , escolhemos dois pontos convenientes para, atrave´s deles, desenhar uma linha reta. Para �q� 0 temos " � Ir" k enquanto que para �s�J��� k temos " � " k , ou seja devemos desenhar uma linha re- ta que passe pelos pontos ' 0 ff Ir" k * e '@��� k ff " k * . Fac¸a a figura! Olhando para a figura vemos que o trabalho total e´ da- do pela soma da a´rea de dois triaˆngulos: um que vai de �E� 0 ate´ �q��� k , o outro indo de �E�e� k ate´ �q� ��� k . Como os dois triaˆngulos tem a mesma a´rea, sendo uma positiva, a outra negativa, vemos que o trabalho total e´ ZERO. (b) Analiticamente, a integral nos diz que � t �vu�w k " kyx � � 1 I �-z 8 � � " k{x � � ��� k I � z}| | | �vu w k � 0SD http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. 7.2.3 Trabalho realizado por uma mola E 7-18 (7-21/6 . ) Uma mola com uma constante de mola de � / N/cm esta´ presa a uma gaiola, como na Fig. 7-31. (a) Qual o tra- balho executado pela mola sobre a gaiola se a mola e´ distendida de TVD P mm em relac¸a˜o ao seu estado relaxa- do? (b) Qual o trabalho adicional executado pela mola se ela e´ distendida por mais TQD P mm? � (a) Quando a gaiola move-se de �E�e�y~ para �E��� � o trabalho feito pela mola e´ dado por � t u- u� ' I � �i* 8 � � I � � � � � | | | u u � I � � � 'h� � � I � � ~ * ff onde � e´ a constante de forc¸a da mola. Substituindo � ~ � 0 m e � � � TQD P � 0S# m encontramos � I � � ' � /�0�0 *7' TVD P � 0 i * � � I 0SD 0�HB2 J D (b) Agora basta substituir-se �y~�� TVD PL � 0S# m e � � � � /QD � � 0S# m na expressa˜o para o trabalho: � I � � ' � /�0�0 *>@' � /QD ��* � I ' TVD P * � ' � 0 i * � � I 0SD � 2 J D Perceba que durante o segundo intervalo o trabalho rea- lizado e´ mais do que o dobro do trabalho feito no pri- meiro intervalo. Embora o deslocamento tenha sido ideˆntico em ambos intervalos, a forc¸a e´ maior durante o segundo intervalo. 7.2.4 Energia Cine´tica E 7-21 (7-???/6 . ) Se um foguete Saturno V com uma espac¸onave Apolo acoplada tem uma massa total de � D C] � 0� kg e atinge uma velociade de ��� D � km/s, qual a sua energia cine´tica neste instante? � Usando a definic¸a˜o de energia cone´tica temos que Ł � � � Zs � � � � '@� D C � 0 *A' ��� D � � 0 * � � DT�/f � 0 ~ J D E 7-22 (7-1/6 . ) Um ele´tron de conduc¸a˜o (massa Z � CSD ��� � 0S# ~ kg) do cobre, numa temperatura pro´xima do zero absoluto, tem uma energia cine´tica de P>DT( � 0Q ~ J. Qual a velo- cidade do ele´tron? � A energia cine´tica e´ dada por Ł � Zq � ��� , onde Z e´ a massa do ele´tron e a sua velocidade. Portanto � � Ł Z � �S' PSDUTf � 0 ~ * C>D ��� � 0 # ~ � � D � � 0� m/s D E 7-29 (???/6 . ) Um carro de � 0�0�0 kg esta´ viajando a P�0 km/h numa es- trada plana. Os freios sa˜o aplicados por um tempo sufi- ciente para reduzir a energia cine´tica do carro de /�0 kJ. (a) Qual a velocidade final do carro? (b) Qual a reduc¸a˜o adicional de energia cine´tica necessa´ria para fazeˆ-lo pa- rar? � (a) A energia cine´tica inicial do carro e´ Ł] � Zs � ��� , onde Z e´ a massa do carro e � P�0 km/h � P�0f � 0� 2�P�0�0 � � PSDUT m/s e´ a sua velocidade inicial. Isto nos fornece Ł �N' � 0�0�0 *7' � P>DT * � ���� � D 2�C � 0 J D Apo´s reduzir em /�0 kJ a energia cine´tica teremos Ła � � D 2�C � 0 I /�0 � 0 � GSD C � 0� J D Com isto, a velocidade final do carro sera´ � � Ła Z � �S' GSD C � 0 * � 0�0�0 � � 2>D 2 m/s � HVTQD G km/h D (b) Como ao parar a energia cine´tica final do carro sera´ ZERO, teremos que ainda remover GSD C! � 0 J para faze- lo parar. P 7-35 (7-17/6 . ) Um helico´ptero levanta verticalmente um astronauta de T � kg ate´ � / m de altura acima do oceano com o auxı´lio de um cabo. A acelerac¸a˜o do astronauta e´ M � � 0 . Qual o trabalho realizado sobre o astronauta (a) pelo he- lico´ptero e (b) pelo seu pro´prio peso? Quais sa˜o (c) a energia cine´tica e (d) a velocidade do astronauta no mo- mento em que chega ao helico´ptero? http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. � (a) Chame de " a magnitude da forc¸a exercida pelo cabo no astronauta. A forc¸a do cabo aponta para cima e o peso Z M do astronauta aponta para baixo. Ale´m disto, a acelerac¸a˜o do astronauta e´ M � � 0 , para cima. De acordo com a segunda lei de Newton, "JI Z M � Z M � � 0 ff de modo que " � ��� Z M � � 0 . Como a forc¸a 4 e o deslo- camento 6 esta˜o na mesma direc¸a˜o, o trabalho feito pela forc¸a 4 e´ 3fi� "98 � ��� Z M � 0 8 � ��� ' T ��*A' CSD G *A' � / * � 0 � � D � P � 0� J D (b) O peso tem magnitude Z M e aponta na direc¸a˜o opos- ta do deslocamento. Ele executa um trabalho � I Z MV8 � I ' T ��*7' CSD G *7' � / *)� I � D 0�Pg � 0� J D (c) O trabalho total feito e´ ffi � ��� P�0�0 I � 0�P�0�0 � � 0�0�0 J D Como o astronauta partiu do repouso, o teorema do Trabalho-Energia diz-nos que sua energia cine´tica final devera´ ser igual a (d) Como Ł � Zq � ��� , a velocidade final do astronauta sera´ � � Ł Z � �>' � 0�0�0 * T � � /QD � T m/s � � G>D C km/h D P 7-36 (7-19/6 . ) Uma corda e´ usada para fazer descer verticalmente um bloco, inicialmente em repouso, de massa K com uma acelerac¸a˜o constante M � H . Depois que o bloco desceu uma distaˆncia 8 , calcule (a) o trabalho realizado pela corda sobre o bloco, (b) o trabalho realizado sobre o bloco pelo seu peso, (c) a energia cine´tica do bloco e (d) a velocidade do bloco. � (a) Chame de " a magnitude da forc¸a da corda sobre o bloco. A forc¸a " aponta para cima, enquanto que a forc¸a da gravidade, de magnitude KJM , aponta para bai- xo. A acelerac¸a˜o e´ M � H , para baixo. Considere o sentido para baixo como sendo o sentido positivo. A segunda lei de Newton diz-nos que KJMfI$" � KJM � H , de modo que " � 2 KJM � H . A forc¸a esta´ direcionada no sentido oposto ao deslocamento de modo que o trabalho que ela faz e´ �3 � Ir"98 � I 2 KJMQ8 � H>D (b) A forc¸a da gravidade aponta no mesmo sentido que o deslocamento de modo que ela faz um trabalho ffi � KJMV8 . (c) O trabalho total feito sobre o bloco e´ � � I 2 H KJMV8 O KJMQ8 � � H KJMQ8 D Como o bloco parte do repouso, o valor acima coinci- de com sua energia cine´tica Ł apo´s haver baixado uma distaˆncia 8 . (d) A velocidade apo´s haver baixado uma distaˆncia 8 e´ �N � Ł K � MQ8 � D 7.2.5 Poteˆncia P 7-43 (???/6 . ) Um bloco de granito de � HB0�0 kg e´ puxado por um guin- daste a vapor ao longo de uma rampa com velocidade constante de � D 2�H m/s (Fig. 7-38). O coeficiente de atrito dinaˆmico entre o bloco e a rampa e´ 0SD H . Qual a poteˆncia do guindaste? � Para determinar a magnitude " da forc¸a com que o guindaste puxa o granito usaremos um diagrama de cor- po livre. Chamemos de ^ a forc¸a de atrito, no sentido oposto ao de " . A normal Y aponta perpendicularmente a` ram- pa, enquanto que a magnitude Z M da forc¸a da gravidade aponta verticalmente para baixo. O aˆngulo do plano inclinado vale � tan ~ x 2�0 H�0 z � 2VT 1 D Tomemos o eixo � na direc¸a˜o do plano inclinado, apon- tando para cima e o eixo apontando no mesmo sentido da normal Y . Como a acelerac¸a˜o e´ zero, as componentes � e da se- gunda lei de Newton sa˜o, respectivamente, "JI_^aI Z M sen � 0 ff `oI Z M:7;�< � 0SD Da segunda equac¸a˜o obtemos que ` � Z M�:7;�< , de modo que ^ �bdc ` �bdc Z M:A;�< . Substiutindo es- te resultado na primeira equac¸a˜o e resolvendo-a para " obtemos " � Z M x sen O bdc :A;�< z D http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. A forc¸a do guindaste aponta no mesmo sentido que a ve- locidade do bloco, de modo que a poteˆncia do guindaste e´ X � " � Z M x sen (O b c :7;�< z � ' � H�0�0 *7' CSD G *7' � D 2�H * x sen 2BT 1 O0SD H :A;B< 2BT 1 z � � T kW D P 7-47 (???/6 . ) Uma forc¸a de / N age sobre um corpo de � D/ kg inicial- mente em repouso. Determine (a) o trabalho executado pela forc¸a no primeiro, segundo e terceiro segundos e (b) a poteˆncia instantaˆnea aplicada pela forc¸a no final do terceiro segundo. � (a) A poteˆncia e´ dada por X � " e o trabalho feito por 4 entre o instante ~ e � e´ � tfi X 8 � tfi " 8 D Como 4 e´ a forc¸a total, a magnitude da acelerac¸a˜o e´ ¡ � ^ � Z e a velocidade em func¸a˜o do tempo e´ dada por � ¡ � " � Z . Portanto � t " � Z 8 � � � " � Z x � � I � ~ z D Para ~� 0 s e � � � s temos ~ � � � x / � � / z)¢ ' � * � I ' 0 * �£ � 0SD G�2 J D Para ~� � s e � �e� s temos � � � � x / � � / zR¢ '@��* � I ' � * �£ ��� D / J D Para ~�e� s e � � 2 s temos � � � x / � � / zR¢ ' 2 * � I '@��* �£ � H�D � J D (b) Substitua � " � Z em X � " obtendo enta˜o X � " � � Z para a poteˆncia num instante qualquer. Ao final do terceiro segundo temos X � ' / * � ' 2 * � / � / W D P 7-48 (7-35/6 . ) Um elevador de carga totalmente cheio tem uma massa total de � � 0�0 kg e deve subir /�H m em 2 min. O con- trapeso do elevador tem uma massa de C�/�0 kg. Calcu- le a poteˆncia (em cavalos-vapor) que o motor do eleva- dor deve desenvolver. Ignore o trabalho necessa´rio para colocar o elevador em movimento e para frea´-lo, isto e´, suponha que se mova o tempo todo com velocidade constante. � O trabalho total e´ a soma dos trabalhos feitos pela gravidade sobre o elevador, o trabalho feito pela gravi- dade no contrapeso, e o trabalho feito pelo motor sobre o sistema: � $¤Oe �¥%Oe ffi¦ . Como o elevador move-se com velocidade constante, sua energia cine´tica na˜o muda e, de acordo com o teorema do Trabalho- Energia, o trabalho total feito e´ zero. Isto significa que $¤RO $¥)O �¦ � 0 . O elevador move-se /�H m para cima, de modo que o tra- balho feito pela gravidade sobre ele e´ ¤r� I Z ¤ MV8 � I ' � � 0�0 *7' CSD G *7' /�H *l� I PSD 2�/f � 0 J D O contrapeso move-se para baixo pela mesma distaˆncia, de modo que o trabalho feito pela gravidade sobre ele e´ $¥ � ZE¥ MQ8 �N' C�/�0 *A' CSD G *7' /�H *�� /QD 0�2 � 0 J D Como � 0 , o trabalho feito pelo motor e´ ¦J� I ¤ I ¥§� ' PSD 2�/ I /QD 0�2 * � 0 � � D 2 � � 0 J D Este trabalho e´ feito num intervalo de tempo ¨f � 2 min � � G�0 s e, portanto, a poteˆncia fornecida pelo motor para levantar o elevador e´ X � ffi¦ ¨f � � D 2 � � 0� � G�0 � T�2�/ W D Este valor corresponde a T�2�/ W T�H�P W/hp � 0SD C�C hp D P 7-49 (???/6 . ) A forc¸a (mas na˜o a poteˆncia) necessa´ria para rebocar um barco com velocidade constante e´ proporcional a` veloci- dade. Se sa˜o necessa´rios � 0 hp para manter uma veloci- dade de H km/h, quantos cavalos-vapor sa˜o necessa´rios para manter uma velocidade de � � km/h? http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. � Como o problema afirma que a forc¸a e´ proporcional a` velocidade, podemos escrever que a forc¸a e´ dada por " �?© , onde e´ a velocidade e © e´ uma constante de proporcionalidade. A poteˆncia necessa´ria e´ X � " �e© � D Esta fo´rmula nos diz que a poteˆncia associada a uma velocidade ~ e´ X ~ �ª© � ~ e a uma velocidade � e´ X � �«© � � . Portanto, dividindo-se X � por X ~ podemos nos livrar da constante © desconhecida, obtendo que X � � x � ~ z � X ~ D Para X ~r� � 0 hp e � � 2� ~ , vemos sem problemas que X � � x � � H z � ' � 0 *!�N' 2 * � ' � 0 *)� C�0 hp D Observe que e´ possı´vel determinar-se explicitamente o valor de © a partir dos dados do problema. Pore´m, tal soluc¸a˜o e´ menos elegante que a acima apresentada, onde determinamos © implicitamente. 7.2.6 Energia Cine´tica a Velocidades Elevadas E 7-50 (???/6 . ) Um ele´tron se desloca de /QD � cm em 0SD � / ns. (a) Qual e´ a relac¸a˜o entre a velocidade do ele´tron e a velocidade da luz? (b) Qual e´ a energia do ele´tron em ele´trons-volt? (c) Qual o erro percentual que voceˆ cometeria se usas- se a fo´rmula cla´ssica para calcular a energia cine´tica do ele´tron? � (a) A velocidade do ele´tron e´ � 8 � /SD � � 0S � 0>D � /g � 0 �J� D 0�H � 0�¬ m/s D Como a velocidade da luz e´ �e� D C�C�G( � 0 ¬ m/s, temos � � D 0�H � D C�C�G � 0>D P�G�D (b) Como a velocidade do ele´tron e´ pro´xima da veloci- dade da luz,devemos usar expressa˜o relativı´stica para a energia cine´tica: Ł � ZE � x � ® � I � � � I � z � ' CSD ��� � 0 ~ *7'@� D C�C�G � 0 ¬ * x � ® � I ' 0>D P�G * � I ��z � 2>D 0 � 0 ~ J D Este valor e´ equivalente a Ł � 2SD 0 � 0Q ~ � D P�0 � 0 ~¯ � � D C�0 � 0 � � C�0 keV D (c) Classicamente a energia cine´tica e´ dada por Ł � � � Zq � � � � ' CSD ��� � 0 # ~ *A'°� D 0�H± � 0�¬ * � � � D C�0f � 0 ~ J D Portanto, o erro percentual e´, simplificando ja´ a poteˆncia comum � 0Q ~ que aparece no numerador e denomina- dor, erro percentual � 2SD 0 I � D C 2SD 0 � 0SD 2BT ff ou seja, 2BT�² . Perceba que na˜o usar a fo´rmula rela- tivı´stica produz um grande erro!! http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 8 Conservac¸a˜o da Energia 2 8.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 8.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 8.2.1 Determinac¸a˜o da Energia Po- tencial . . . . . . . . . . . . . . 2 8.2.2 Usando a Curva de Energia Po- tencial . . . . . . . . . . . . . . 7 8.2.3 Conservac¸a˜o da Energia . . . . 8 8.2.4 Trabalho Executado por Forc¸as de Atrito . . . . . . . . . . . . 8 8.2.5 Massa e Energia . . . . . . . . 11 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam2.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 8 Conservac¸a˜o da Energia 8.1 Questo˜es Q 8-10 Cite alguns exemplos pra´ticos de equilı´brio insta´vel, neutro e esta´vel. � 8.2 Problemas e Exercı´cios 8.2.1 Determinac¸a˜o da Energia Potencial E 8-1 (8-??/6 � edic¸a˜o) Uma determinada mola armazena ��� J de energia po- tencial quando sofre uma compressa˜o de ��� � cm. Qual a constante da mola? � Como sabemos que a energia potencial ela´stica arma- zenada numa mola e´ ��� ������� ������ , obtemos facilmen- te que ��� �ff ��fi fl� � � �ffi��� ��� ��!ffi� !ff����� � �#"ffi� $&%(')!�* N/m � E 8-6 (8-3/6 � ) Um pedacinho de gelo se desprende da borda de uma tac¸a hemisfe´rica sem atrito com � � cm de raio (Fig. 8- 22). Com que velocidade o gelo esta´ se movendo ao chegar ao fundo da tac¸a? � A u´nica forc¸a que faz trabalho sobre o pedacinho de gelo e´ a forc¸a da gravidade, que e´ uma forc¸a conservati- va. Chamando de +-, a energia cine´tica do pedacinho de ge- lo na borda da tac¸a, de +/. a sua energia cine´tica no fundo da tac¸a, de 0, sua energia potencial da borda e de 1. sua energia potencial no fundo da tac¸a, temos enta˜o +/.324 1.5�#+-,624 0,7� Consideremos a energia potencial no fundo da tac¸a co- mo sendo zero. Neste caso a energia potencial no topo vale 0,8�:9<;ff= , onde = representa o raio da tac¸a e 9 representa a massa do pedacinho de gelo. Sabemos que +/,>�?! pois o pedacinho de gelo parte do repouso. Cha- mando de @ a velocidade do pedacinho de gelo ao atin- gir o fundo, temos enta˜o, da equac¸a˜o da conservac¸a˜o da energia acima que 9<;ff=A�?9B@ff����� , o que nos fornece @&�DC ��;�=E� C �6��$ffi� " �F��!6� � ���G�#�ffi�H' m/s � E 8-8 (8-13/6 � ) Um caminha˜o que perdeu os freios esta´ descendo uma estrada em declive a 'JI ! km/h. Felizmente a estrada dispo˜e de uma rampa de escape, com uma inclinac¸a˜o de '���K (Fig. 8-24). Qual o menor comprimento da rampa para que a velocidade do caminha˜o chegue a zero an- tes do final da rampa? As rampas de escape sa˜o quase sempre cobertas com uma grossa camada de areia ou cascalho. Por queˆ? Nota: uso o valor 'JI ! km/h da sexta edic¸a˜o do livro, em vez dos ')��! km/h da quarta, ja´ que na quarta edic¸a˜o na˜o e´ fornecida nenhuma resposta. � Despreze o trabalho feito por qualquer forc¸a de fricc¸a˜o. Neste caso a u´nica forc¸a a realizar trabalho e´ a forc¸a da gravidade, uma forc¸a conservativa. Seja + , a energia cine´tica do caminha˜o no inı´cio da rampa de es- cape e + . sua energia cine´tica no topo da rampa. Seja 1, e �. os respectivos valores da energia potencial no inı´cio e no topo da rampa. Enta˜o + . 24 . �#+ , 24 , � Se tomarmos a energia potencial como sendo zero no inı´cio da rampa, enta˜o . �L9/;ffiM , onde M e´ a altura final do caminha˜o em relac¸a˜o a` sua posic¸a˜o inicial. Te- mos que +-,N�#9B@ff����� , onde @ e´ a velocidade inicial do caminha˜o, e +/./�O! ja´ que o caminha˜o para. Portanto 9<;ffiM-�?9B@ff����� , donde tiramos que M<� @ff� �P; � �Q')I�!�%R'J! * �PI S�!�!ff�Q� �6��$6� "ff� �TS Sffi� ��I m � Se chamarmos de U o comprimento da rampa, enta˜o te- remos que U sen '���K(�VM , donde tiramos finalmente que UW� M sen ')� K � S Sffi� ��I sen ')� K �����ff��� !�S m � Areia ou cascalho, que se comportam neste caso como um “fluido”, tem mais atrito que uma pista so´lida, aju- dando a diminuir mais a distaˆncia necessa´ria para parar o veı´culo. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 E 8-10 (8-??/6 � ) Um proje´til com uma massa de �X� Y kg e´ disparado pa- ra cima do alto de uma colina de ')� � m de altura, com uma velocidade de ')��! m/s e numa direc¸a˜o que faz um aˆngulo de Y6'�K com a horizontal. (a) Qual a energia cine´tica do proje´til no momento em que e´ disparado? (b) Qual a energia potencial do proje´til no mesmo mo- mento? Suponha que a energia potencial e´ nula na ba- se da colina ( Z��[! ). (c) Determine a velocidade do proje´til no momento em que atinge o solo. Supondo que a resisteˆncia do ar possa ser ignorada, as respostas acima dependem da massa do proje´til? � (a) Se 9 for a massa do proje´til e @ sua velocidade apo´s o lanc¸amento, enta˜o sua energia cine´tica imediata- mente apo´s o lanc¸amento e´ +-,>� ' � 9B@ � � ' � ���ffi� Yff! �F�Q')��! � � �#� �X� !&%R'J!�* J � (b) Se a energia potencial e´ tomada como zero quando o proje´til atinge o solo e sua altura inicial acima do solo for chamada de M , enta˜o sua energia potencial inicial e´ 1,>�?9<;ffiM-�\�]�X� Yff�^��$ffi� " �F�Q')� ���G�#�ffi� $�Y�%(')! * J � (c) Imediatamente antes de atingir o solo a energia po- tencial e´ zero e a energia cine´tica pode ser escrita co- mo sendo +/._�`9B@�� . ��� , onde @�. e´ a velocidade do proje´til. A energia mecaˆnica e´ conservada durante o voo do proje´til de modo que +<.8�?9B@ � . ���A�T+-,a2� 0, donde tiramos facilmente que @�. � b �ffi��+/,�2c 1,�� 9 � b �ffide��� �X� !f2c�X� $�Y���%R'J! *hg �X� Y ! �i')��$ m/s � Os valores de +-,kj7+/.6ja 1, e �. dependem todos da mas- sa do proje´til, pore´m a velocidade final @�. na˜o depende da massa se a resisteˆncia do ar puder ser considerada desprezı´vel. Observe que o tal aˆngulo de Y�')K na˜o foi usado para na- da! Talvez seja por isto que este exercı´cio ja´ na˜o mais aparec¸a nas edic¸o˜es subsequentes do livro... E 8-12 (8-17/6 � ) Uma bola de gude de � g e´ disparada verticalmente pa- ra cima por uma espingarda de mola. A mola deve ser comprimida de " cm para que a bola de gude apenas al- cance um alvo situado a ��! m de distaˆncia. (a) Qual a variac¸a˜o da energia potencial gravitacional da bola de gude durante a subida? (b) Qual a constante da mola? � (a) Neste problema a energia potencial possui dois termos: energia potencial ela´stica da mola e energia po- tencial gravitacional. Considere o zero da energia potencial gravitacional co- mo sendo a posic¸a˜o da bola de gude quando a mola esta´ comprimida. Enta˜o, a energia potencial gravitacional da bola de gude quando ela esta´ no topo da o´rbita (i.e. no ponto mais alto) e´ GlE�?9<;XM , onde M e´ a altura do pon- to mais elevado. Tal altura e´ M/�#��!f2W!6� ! "E����!6� ! " m. Portanto Glm�D���&%R'J!ffin * �F��$ffi� " �F����!ffi� !�" �0�#!ffi� $�Yff" J � (b) Como a energia mecaˆnica e´ conservada, a energia da mola comprimida deve ser a mesma que a ener- gia potencial gravitacional no topo do voo. Ou seja, �X ��)���o�p9/;ffiM��[ Gl , onde � e´ a constante da mola. Portanto, ��� �ff l � � �ffi��!ffi� $�Yff" � ��!ffi� !�"ff� � �?I�!���� � N/m � Observe que I !ff��� � N/m qTIffi�e'A%(')! � N/m �TI6�H' N/cm j que e´ a resposta oferecida pelo livro-texto. E 8-13 (8-5/6 � ) Uma bola de massa 9 esta´ presa a` extremidade de uma barra de comprimento U e massa desprezı´vel. A outra extremidade da barra e´ articulada, de modo que a bo- la pode descrever um cı´rculo plano vertical. A barra e´ mantida na posic¸a˜o horizontal, como na Fig. 8-26, ate´ receber um impulso para baixo suficiente para chegar ao ponto mais alto do cı´rculo com velocidade zero. (a) Qual a variac¸a˜o da energia potencial da bola? (b) Qual a velocidade inicial da bola? � (a) Tome o zero da energia potencial como sendo o ponto mais baixo atingido pela bola. Como a bola esta´ inicialmente a uma distaˆncia vertical U acima do pon- to mais baixo, a energia potencial inicial e´ 0,r�\9<;XU , sendo a energia potencial final dada por 1.s�?9<;fl�]��Ur� . A variac¸a˜o da energia potencial e´, portanto, t ��_ 1.Euv 0,N�T�P9<;XU(uR9<;�Uv�T9/;XUf� (b) A energia cine´tica final e´ zero. Chamemos de +/,o�w9B@ff����� a energia cine´tica inicial, onde @ e´ a velocidade inicial procurada. A barra na˜o faz traba- lho algum e a forc¸a da gravidade e´ conservativa, de http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 modo que a energia mecaˆnica e´ conservada. Isto sig- nifica que t +x�yu t ou, em outras palavras, que uz9B@ff�����A�iuz9<;XU de modo que temos @&� C �P;�Uz� P 8-17 (8-21/6 � ) Uma mola pode ser comprimida � cm por uma forc¸a de � ��! N. Um bloco de '�� kg de massa e´ liberado a par- tir do repouso do alto de um plano inclinado sem atrito cuja inclinac¸a˜o e´ I�! K . (Fig. 8-30). O bloco comprime a mola �X� � cm antes de parar. (a) Qual a distaˆncia total percorrida pelo bloco ate´ parar? (b) Qual a velocidade do bloco no momento em que se choca com a mola? � A informac¸a˜o dada na primeira frase nos permite cal- cular a constante da mola: ���|{ � � �P! !6� !ff� �i'�� I �s%R'J!�} N/m � (a) Considere agora o bloco deslizando para baixo. Se ele parte do repouso a uma altura M acima do ponto onde ele para momentaneamente, sua energia cine´tica e´ zero e sua energia potencial gravitacional inicial e´ 9<;XM , onde 9 e´ a massa do bloco. Tomamos o zero da energia potencial gravitacional como sendo o ponto onde o bloco para. Tomamos tambe´m a energia poten- cial inicial armazenada na mola como sendo zero. Su- ponha que o bloco comprima a mola uma distaˆncia antes de parar momentaneamente. Neste caso a ener- gia cine´tica final e´ zero, a energia potencial gravitacio- nal final e´ zero, e a energia potencial final da mola e´ �� ������ . O plano inclinado na˜o tem atrito e a forc¸a nor- mal que ele exerce sobre o bloco na˜o efetua trabalho (pois e´ perpendicular a` direc¸a˜o do movimento), de mo- do que a energia mecaˆnica e´ conservada. Isto significa que 9<;XM-���� � ��� , donde tiramos que M/� �X �� �P9<; � �k'�� I �s%(')! } �^��!6� !ff��� �Q� �ffi�k')���F��$6� "ff� �T!6�H'P��Y m � Se o bloco viajasse uma distaˆncia ~ pelo plano inclinado abaixo, enta˜o ~ sen I�! Kz�#M , de modo que ~3� M sen I�! K � !6�H'P��Y sen I ! K �T!6� Iff� m � (b) Imediatamente antes de tocar a mola o bloco dis- ta !6� !ff��� m do ponto onde ira´ estar em repouso, e as- sim esta´ a uma distaˆncia vertical de ��!6� !ff��� � sen I�!ffK8� !ffi� ! �ff��� m acima da sua posic¸a˜o final. A energia po- tencial e´ enta˜o 9/;ffiM6A��Q'����F��$ffi� " �F��!6� !ff� ��� ���Iffi� ��I J. Por outro lado, sua energia potencial inicial e´ 9<;XM?� �k')� �^��$6� "ff�^��!ffi�e'���Y��f���!6� � J. A diferenc¸a entre este dois valores fornece sua energia cine´tica final: +<.5�T��!ffi� �zu I6� ��IE�\'��X� � J. Sua velocidade final e´, portanto, @&� b ��+/. 9 � b �6�Q'��X� � � '�� �i' � � m/s � P 8-21 (8-??/6 � ) Uma bala de morteiro de � kg e´ disparada para cima com uma velocidade inicial de 'J! ! m/s e um aˆngulo de I�Y�K em relac¸a˜o a` horizontal. (a) Qual a energia cine´tica da bala no momento do disparo? (b) Qual e´ a variac¸a˜o na energia potencial da bala ate´ o momento em que atinge o ponto mais alto da trajeto´ria? (c) Qual a altura atingida pela bala? � (a) Seja 9 a massa da bala e @P sua velocidade inicial. A energia cine´tica inicial e´ enta˜o + , � ' � 9B@ � � ' � ��� �^�k'J!�!ff� � �#�X� �&%(')! } J � (b) Tome o zero da energia potencial gravitacional como sendo o ponto de tiro e chame de 1. a energia potencial no topo da trajeto´ria. 1. coincide enta˜o com a variac¸a˜o da energia potencial deste o instante do tiro ate´ o instan- te em que o topo da trajeto´ria e´ alcanc¸ada. Neste ponto a velocidade da bala e´ horizontal e tem o mesmo valor que tinha no inı´cio: @�-�_@P> F X� , onde � e´ o aˆngulo de tiro. A energia cine´tica no topo e´ + . � ' � 9B@ � � ' � 9<@ � F � ) � Como a energia mecaˆnica e´ conservada ' � 9<@ � �_ . 2 ' � 9B@ � ^ � ��� Portanto 1. � ' � 9B@ � �Q'fu ^ff � � � ' � 9B@ � sen � � ' � �]���^�k'J! ! � � sen � I�Y K � ��� "&%(')! * J � (c) A energia potencial no topo da trajeto´ria e´ tambe´m dada por 1.c�Ł9<;XM , onde M e´ a altura (desnı´vel) do http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 topo em relac¸a˜o ao ponto de tiro. Resolvendo para M , encontramos: M/� 1. 9<; � �X� "�%R'J! * �]���F��$ffi� " � �\'JS ! m � P 8-23 (8-23/6 � ) A corda da Fig. 8-31 tem U4�O')��! cm de comprimento e a distaˆncia ate´ o pino fixo e´ de ��� cm. Quando a bola e´ liberada em repouso na posic¸a˜o indicada na fi- gura, descreve a trajeto´ria indicada pela linha tracejada. Qual e´ a velocidade da bola (a) quando esta´ passando pelo ponto mais baixo da trajeto´ria e (b) quando chega ao ponto mais alto da trajeto´ria depois que a corda toca o pino? � Chame de o ponto mais baixo que a bola atinge e de o ponto mais alto da trajeto´ria apo´s a bola to- car no pino. Escolha um sistemas de coordenada com o eixo Z originando-se no ponto e apontando para ci- ma. A energia inicial da bola de massa 9 no campo gravitacional da Terra antes de ser solta vale \�?9<;�U . Conservac¸a˜o da energia fornece-nos enta˜o uma equac¸a˜o para a velocidade @ da bola em qualquer lugar especifi- cado pela coordenada Z : \�9<;XUW� ' � 9B@ � 2W9<;ffZfl� (a) Com Z�o�_! em 9<;XUc�p � 9<@�� 2o9/;�Z� , obtemos facilmente que @ � C �P;�Uv� C �]���F��$ffi� " �F�Q' � � �G�TY6� " m/s � (b) Importante aqui e´ perceber que o tal ponto mais alto da trajeto´ria depois que a corda toca o pino na˜o e´ o pon- to U�u& (como a figura parece querer indicar) mas sim o ponto Z�o�#�6��UBu<�� , pois a bola tem energia suficiente para chegar ate´ ele! ´E neste detalhezito que mora o pe- rigo... :-) Substituindo Z� em 9<;�Uo� � 9B@�� 2o9<;ffZ� , obtemos enta˜o facilmente que @�o� C ��;����EuU�� C �ffi��$6� "ff�^d �ffi��!ffi������>u4'�� � g � �X� Y m/s � Qual a raza˜o deste u´ltimo valor ser a metade do ante- rior?... P 8-25 (8-25/6 � ) Deixa-se cair um bloco de � kg de uma altura de Yff! cm sobre uma mola cuja constante e´ ���i'J$ S�! N/m (Fig. 8- 32). Determine a compressa˜o ma´xima da mola. � Seja 9 a massa do bloco, M a altura da queda e a compressa˜o da mola. Tome o zero da energia potencial como sendo a posic¸a˜o inicial do bloco. O bloco cai uma distaˆncia M2E e sua energia potencial gravitacional final e´ uz9/;��M�24 fl� . Valores positivos de indicam ter ha- vido compressa˜o da mola. A energia potencial da mola e´ inicialmente zero e �� � ��� no final. A energia cine´tica e´ zero tanto no inı´cio quanto no fim. Como a energia e´ conservada, temos !8�\uz9/;��|2o ��>2 ' � �� � � As soluc¸o˜es desta equac¸a˜o quadra´tica sa˜o � 9<;E C ��9/;ffi� � 2o��9/;ffiM�� � � ')$ffi� Sf C �Q')$ffi� S � � 2c�ffi�k'J$6� Sff�^�]��"�Y�� ')$�S ! que fornece dois valores para : !6�H')! m ou uf!6� ! "�! m. Como procuramos uma compressa˜o, o valor desejado e´ !6�H')! m. P 8-27 (8-27/6 � ) Duas crianc¸as esta˜o competindo para ver quem conse- gue acertar numa pequena caixa com uma bola de gu- le disparada por uma espigarda de mola colocada sobre uma mesa. A distaˆncia horizontal entre a borda da mesa e a caixa e´ de �ffi� � m (Fig. 8-34). Joa˜o comprime a mola ' �H' cm e a bola cai �ff� cm antes do alvo. De quando deve Maria comprimir a mola para acertar na caixa? � A distaˆncia que a bola de gude viaja e´ determina- da pela sua velocidade inicial, que e´ determinada pela compressa˜o da mola. Seja M a altura da mesa e a distaˆncia horizontal ate´ o ponto onde a bola de gude aterrisa. Enta˜o �@P) e M��;� � ��� , onde @P e´ a velocidade inicial da bola de gude e e´ o tempo que ela permanece no ar. A segunda equac¸a˜o fornece 0� C � M���; de modo que <�T C � M���;�� A distaˆncia ate´ o ponto de aterrisagem e´ diretamente proporcional a` velocidade inicial pois O�[@ . Seja @ a velocidade inicial do primeiro tiro e a distaˆncia horizontal ate´ seu ponto de aterrisagem; seja @P � a velo- cidade inicial do segundo tiro e � a distaˆncia horizontal ate´ seu ponto de aterrisagem. Enta˜o @ � � � @ � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 Quando a mola e´ comprimida a energia potencial e´ �ff~F���P , onde ~ e´ a compressa˜o. Quando a bola de gude perde contato da mola a energia potencial e´ zero e sua energia cine´tica e´ 9B@ff� ��� . Como a energia mecaˆnica e´ conservada, temos ' � 9B@ � � ' � �ff~ � j de modo que a velocidade inicial da bola de gude e´ dire- tamente proporcional a` compressa˜o original da mola. Se ~ for a compressa˜o do primeiro tiro e ~ � a do segundo, enta˜o @P � �� ~ � ��~ �¡@P . Combinando isto com o resul- tado anterior encontramos ~ � �¢�� � �� �£~ . Tomando agora ��ffi� ��!�u4!6� �ff�(�' � $ I m, ~ �¢'��e'J! cm, e � �#�ffi� � m, encontramos a compressa˜o ~ � desejada: ~ � �¥¤ �X� ��! m '�� $�I m ¦ �Q'��e'J! cm �1�\'�� ��� cm � P 8-31 (8-26/6 � ) Tarzan, que pesa S "�" N, decide usar um cipo´ de 'J" m de comprimento para atravessar um abismo (Fig. 8-36). Do ponto de partida ate´ o ponto mais baixo da trajeto´ria, desce Iffi� � m. O cipo´ e´ capaz de resitir a uma forc¸a ma´xima de $ff��! N. Tarzan consegue chegar ao outro la- do? � Chamando de 9 a massa do Tarzan e de @ a sua ve- locidade no ponto mais baixo temos que ' � 9B@ � �T9/;ffiM>j onde M e´ a altura que Tarzan desce. Desta expressa˜o tiramos que @ � �T��;ffiM-���ffi��I6� � �£;&�TSffi� Y�;fl� Por outro lado, no ponto mais baixo temos, da segunda lei de Newton, que a forc¸a centrı´peta esta´ relacionada com a tensa˜o no cipo´ atrave´s da equac¸a˜o 9 @�� § �¨uR9/;flj onde § e´ o raio da trajeto´ria. Portanto, temos que ¨T�T9/;E2v9 @ff� § � 9/;A2 S6� Y 9/; § � S�" " ¤ '2 S6� Y 'J"3¦ � $�Iff�X� S N � Como ¨`©Ł$ff��! N, vemos que Tarzan consegue atra- vessar, pore´m estirando o cipo´ muito perto do limite ma´ximo que ele agu¨enta! P 8-32 (8-29/6 � ) Na Fig. 8-31 mostre que se a bola fizer uma volta com- pleta em torno do pino, enta˜o #ªpI Ur��� . (Sugesta˜o: A bola ainda deve estar se movendo quando chegar ao ponto mais alto da trajeto´ria. Voceˆ saberia explicar por queˆ?) � Antes de mais nada, este problema e´ uma continuac¸a˜o do problema 8-23. Releia-o antes de continuar. Use conservac¸a˜o da energia. A energia mecaˆnica deve ser a mesma no topo da oscilac¸a˜o quanto o era no inı´cio do movimento. A segunda lei de Newton fornece a ve- locidade (energia cine´tica) no topo. No topo a tensa˜o ¨ na corda e a forc¸a da gravidade apontam ambas para baixo, em direc¸a˜o ao centro do cı´rculo. Note que o raio do cı´rculo e´ =A�#Uu , de modo que temos ¨v2v9/;��T9 @�� Uu j onde @ e´ a velocidade e 9 e´ a massa da bola. Quan- do a bola passa pelo ponto mais alto (com a menor velocidade possı´vel) a tensa˜o e´ zero. Portanto, 9<;4� 9B@��)�X��UuR�� e temos que @�� C ;��Uu�� . Tome o zero da energia potencial gravitacional como sendo no ponto mais baixo da oscilac¸a˜o. Enta˜o a ener- gia potencial inicial e´ 9<;�U . A energia cine´tica inicial e´ ! pois a bola parte do repouso. A energia potencial final, no topo da oscilac¸a˜o, e´ 9<;X�6��Uuff� e a energia cine´tica final e´ 9<@��)���8�T9<;��Uuff�«��� . O princı´pio da conservac¸a˜o da energia fornece-nos 9/;XUv�?9<;ffi�ffi��URuff�¬2 ' � 9/;��URuff�^� Desta expressa˜o obtemos sem problemas que &� I � Uf� Se for maior do que I Ur��� , de modo que o ponto mais alto da trajeto´ria fica mais abaixo, enta˜o a velocidade da bola e´ maior ao alcanc¸ar tal ponto e pode ultrapassa-lo. Se for menor a bola na˜o pode dar a volta. Portanto o valor I Ur��� e´ um limite mais baixo. P 8-35 (8-33 /6 � ) Uma corrente e´ mantida sobre uma mesa sem atrito com um quarto de seu comprimento pendurado para fora da http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 mesa, como na Fig. 8-37. Se a corrente tem um com- primento U e uma massa 9 , qual o trabalho necessa´rio para puxa´-la totalmente para cima da mesa? � O trabalho necessa´rio e´ igual a` variac¸a˜o da energia potencial gravitacional a medida que a corrente e´ pu- xada para cima da mesa. Considere a energia poten- cial como sendo zero quando toda a corrente estiver sobre a mesa. Divida a parte pendurada da corrente num nu´mero grande de segmentos infinitesimais, ca- da um com comprimento �Z . A massa de um tal seg- mento e´ �]®T�PU�k�Z e a energia potencial do segmen- to a uma distaˆncia Z abaixo do topo da mesa e´ X [� u8�fi9¯�PUr�£;�Z5 Z . A energia potencial total e´ _�\u 9 U ;z°o±6² } ZX�Z � u ' � 9 U ;�¤ U Yf¦ � � u ' Iff� 9<;XUf� O trabalho necessa´rio para puxar a corrente para cima da mesa e´, portanto, u³ �?9/;XUr��I � . P 8-37 (8-35 /6 � ) Um menino esta´ sentado no alto de um monte he- misfe´rico de gelo (iglu!) (Fig. 8-39). Ele recebe um pequenı´ssimo empurra˜o e comec¸a a escorregar para bai- xo. Mostre que, se o atrito com o gelo puder ser des- prezado, ele perde o contato com o gelo num ponto cuja altura e´ � § �PI . (Sugesta˜o: A forc¸a normal desaparece no momento em que o menino perde o contato como o gelo.) � Chame de ´ a forc¸a normal exercida pelo gelo no menino e desenhe o diagrama de forc¸as que atuam no menino. Chamando de o aˆngulo entre a vertical e o raio que passa pela posic¸a˜o do menino temos que a forc¸a que aponta radialmente para dentro e´ 9<; ^ffX1u�´ que, de acordo com a segunda lei de Newton, deve ser igual a forc¸a centrı´peta 9B@ff��� § , onde @ e´ a velocidade do me- nino. No ponto em que o menino se desprende do gelo temos ´p�T! , de modo que ; F Xs� @ � § � Precisamos agora determinar a velocidade @ . Tomando a energia potencial como zero quando o menino esta´ no topo do iglu, teremos para ��� � a expressa˜o ��fi ��uz9<; § �Q'µu ^ffX �h� O menino inicia seu movimeno do repouso e sua energia cine´tica na hora que se desprende vale 9B@������ . Portan- to, a conservac¸a˜o da energia nos fornece !���9<@������mu 9<; § �k'µuR F X � , ou seja, @ � ����; § �Q'µuR F Xff�h� Substituindo este resultado na expressa˜o acima, obtida da forc¸a centrı´peta, temos ; ^ffX5�#�P;fl�k'µuR F X �^j ou, em outras palavras, que ^ffX5� � I � A altura do menino acima do plano horizontal quando se desprende e´ § F X5� � I § � 8.2.2 Usando a Curva de Energia Potencial P 8-39 (8-37/6 � ) A energia potencial de uma mole´cula diatoˆmica (H � ou O � , por exemplo) e´ dada por _� = � u =P¶ onde = e´ a distaˆncia entre os a´tomos que formam a mole´cula e e sa˜o constantes positivas. Esta energia potencial se deve a` forc¸a que mante´m os a´tomos unidos. (a) Calcule a distaˆncia de equilı´brio, isto e´, a distaˆncia entre os a´tomos para a qual a forc¸a a que esta˜o subme- tidos e´ zero. Verifique se a forc¸a e´ repulsiva (os a´tomos tendem a se separar) ou atrativa (os a´tomos tendem a se aproximar) se a distaˆncia entre eles e´ (b) menor e (c) maior do que a distaˆncia de equilı´brio. � (a) A forc¸a e´ radial (ao longo a line que une os a´tomos) e e´ dada pela derivada de em relac¸a˜o a = : { �u X = � '��� = * u S� =P· � A separac¸a˜o = de equilı´brio e´ a separac¸a˜o para a qual temos { ��= �1�T! , ou seja, para a qual '���uS�5= ¶ �#!ffi� Portanto a separac¸a˜o de equilı´brio e´ dada por = �i�]��E�Ps� ² ¶ �i'��e')�6��m��s� ² ¶ � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 7 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 (b) A derivada da forc¸a em relac¸a˜o a = , computada na separac¸a˜o de equilı´brio vale { = � u '��³¸�'JI = } 2 Y��� =P¹ � u �k')��S�4u(Y���5= ¶ K � = } � u ���� = } j onde usamos o fato que, do item anterior, sabemos que = ¶ ���E�P . A derivada e´ negativa, de modo que a forc¸a e´ positiva se = for um pouco menor que = , indi- cando uma forc¸a de repulsa˜o. (c) Se = for um pouco maior que = a forc¸a e´ negativa, indicando que a forc¸a e´ de atrac¸a˜o. 8.2.3 Conservac¸a˜o da Energia 8.2.4 Trabalho Executado por Forc¸as de Atrito E 8-45 (8-48/6 � ) Aproximadamente �ffi� �<%4'J! ¶ kg de a´gua caem por se- gundo nas cataratas de Nia´gara a partir de uma altura de ��! m. (a) Qual a energia potencial perdida por segun- do pela a´gua que cai? (b) Qual seria a poteˆncia gerada por uma usina hidrele´trica se toda a energia potencial da a´gua fosse convertida em energia ele´trica? (c) Se a companhia de energia ele´trica vendesse essa energia pe- lo prec¸o industrial de ' centavo de do´lar por quilowatt- hora, qual seria a sua receita anual? � (a) O decre´scimo na energia potencial gravitacional por segundo e´ �]�X� �&%(')! ¶ �F��$6� "ff�^����! �1�#�X��s%(')!�º J � (b) A poteˆncia seria �D���ffi� �5%R'J! º J �^�Q' s �1���X��5%(')! º W � (c) Como a energia total gerada em um ano e´ \�?E� ���X��s%R'J! ¶ kW �^�k' ano �^��"ff��S�! h/ano � � �X� Y&%R'J! kW ¸ h j o custo anual seria ���ffi� Y�%R'J! �^��!6� !6')�0���X� Y&%')! ¹ do´lares j ou seja, �PYff! milho˜es de do´lares. E 8-50 (8-??/6 � ) Um menino de �ffi' kg sobe, com velocidade constante, por uma corda de S m em ')! s. (a) Qual o aumento da energia potencial gravitacional do menino? (b) Qual a poteˆncia desenvolvida pelo menino durante a subida? � (a) t �?9<;ffiM-�\�]�X')�F��$6� "ff�^��Sff�0�TI6� !�%R'J! * J � (b) _� t � I�! !�! ')! �?I !�! W � E 8-51 (8-??/6 � ) Uma mulher de ��� kg sobe correndo um lance de escada de Y6� � m de altura em Iffi� � s. Qual a poteˆncia desenvol- vida pela mulher? � i� �]�����F��$6� "ff� I6� � �#S�$ I W � E 8-55 (8-??/6 � ) Um nadador se desloca na a´gua com uma velocidade me´dia de !6� � � m/s. A forc¸a me´dia de arrasto que se opo˜e a esse movimento e´ de '�')! N. Qual a poteˆncia me´dia de- senvolvida pelo nadador? � Para nada com velocidade constante o nadador tem que nadar contra a a´gua com uma forc¸a de ' 'J! N. Em relac¸a˜o a ele, a a´gua passa a !6� � � m/s no sentido dos seus pe´s, no mesmo sentido que sua forc¸a. Sua poteˆncia e´ i�?»4¸^¼(� {8½ �i�k'�')! �^��!ffi� ��� �G�#�PY W � E 8-64 (8-43/6 � ) Um urso de � � kg escorrega para baixo num troco de a´rvore a partir do repouso. O tronco tem ')� m de al- tura e a velocidade do urso ao chegar ao cha˜o e´ de �X� S m/s. (a) Qual a variac¸a˜o da energia potencial do urso? (b) Qual a energia cine´tica do urso no momento em que chega ao cha˜o? (c) Qual a forc¸a me´dia de atrito que agiu sobre o urso durante a descida? http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 8 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 � (a) Considere a energia potencial gravitacional inicial como sendo 0,��\! . Enta˜o a energia potencial gravita- cional final e´ �.5�iuz9<;XU , onde U e´ o comprimento da a´rvore. A variac¸a˜o e´, portanto, 1.Euv 0,>�\uz9/;XU � u8�]�����F��$6� "ff�^�Q'���� � u3�ffi� $�Y&%R'J! * J � (b) A energia cine´tica e´ +Ł� ' � 9<@ � � ' � ����� �^�]�X� S � � �TI�$ff� J � (c) De acordo com a Eq. 8-26, a variac¸a˜o da energia mecaˆnica e´ igual a u3¾flU , onde ¾ e´ a forc¸a de atrito me´dia. Portanto ¾B�iu t +¿2 t U �u I�$ff�³u��$�Y ! ')� ���X'J! N � P 8-66 (8-51/6 � ) Um bloco de I6� � kg e´ empurrado a partir do repouso por uma mola comprimida cuja constante de mola e´ S�Yff! N/m (Fig. 8-45). Depois que a mola se encontra total- mente relaxada, o bloco viaja por uma superfı´cie hori- zontal com um coeficiente de atrito dinaˆmico de !ffi� ��� , percorrendo uma distaˆncia de ��� " m antes de parar. (a) Qual a energia mecaˆnica dissipada pela forc¸a de atrito? (b) Qual a energia cine´tica ma´xima possuı´da pelo blo- co? (c) De quanto foi comprimida a mola antes que o bloco fosse liberado? � (a) A magnitude da forc¸a de fricc¸a˜o e´ ¾B�?À>Á�´ , onde À>Á e´ o coeficiente de atrito dinaˆmico e ´ e´ a forc¸a nor- mal da superfı´cie sobre o bloco. As u´nicas forc¸as verti- cais atuantes no bloco sa˜o a forc¸a normal, para cima, e a forc¸a da gravidade, para baixo. Como a componente vertical da acelerac¸a˜o do bloco e´ zero, a segunda lei de Newton nos diz que ´p�?9<; , onde 9 e´ a massa do blo- co. Portanto ¾Â��À>Á�9<; . A energia mecaˆnica dissipada e´ dada por t [�¾�~Ã�¥À Á 9<;ff~ , onde ~ e´ a distaˆncia que o bloco anda antes de parar. Seu valor e´ t D�i��!ffi� ��� �^��I6� � �^��$ffi� " �^�£��� " �0�?S Sffi� "�" J � (b) O bloco tem sua energia cine´tica ma´xima quando perde contato com a mola e entra na parte da superfı´cie onde a fricc¸a˜o atua. A energia cine´tica ma´xima e´ igual a` energia mecaˆnica dissipada pela fricc¸a˜o, ou seja, S�S6� " " J. (c) A energia que aparece como energia cine´tica esta- va ariginalmente armazenada como energia potencial ela´stica, da mola comprimida. Portanto t ¥��� ��)��� , onde � e´ a constante da mola e e´ a compressa˜o. Logo, B� b � t � � b �6��S Sffi� "�" � S�Y ! �#!ffi� Yff� � m qTY S cm � P 8-69 (8-55/6 � ) Dois montes nevados teˆm altitudes de "ff��! m e ����! m em relac¸a˜o ao vale que os separa (Fig. 8-47). Uma pis- ta de esqui vai do alto do monte maior ate´ o alto do monte menor, passando pelo vale. O comprimento to- tal da pista e´ Iffi� � km e a inclinac¸a˜o me´dia e´ I�! K . (a) Um esquiador parte do repouso no alto do monte maior. Com que velovidade chegara´ ao alto do monte menor sem se impulsionar com os basto˜es? Ignore o atrito. (b) Qual deve ser aproximadamente o coeficiente de atrito dinaˆmico entre a neve e os esquis para que o esquiador pare exatamente no alto do pico menor? � (a) Tome o zero da energia potencial gravitacional co- mo estando no vale entre os dois picos. Enta˜o a energia potencial e´ , �T9/;ffiM , , onde 9 e´ a massa do esquiador e M , e´ a altura do pico mais alto. A energia potencial final e´ . �D9/;ffiM . , onde M . e´ a altura do pico menor. Inicialmente o esquiador tem energia cine´tica + , �Ä! . Escrevamos a energia cine´tica final como + . �T9<@��)��� , onde @ e´ a velocidade do esquiador no topo do pico me- nor. A forc¸a normal da superfı´cie dos montes sobre o esquiador na˜o faz trabalho (pois e´ perpendicular ao mo- vimento) e o atrito e´ desprezı´vel, de modo que a energia mecaˆnica e´ conservada: 0,24+-,��D �.m24+/. , ou seja, 9<;ffiM6,>�?9/;ffiM�.³2W9B@ff����� , donde tiramos @��iÅ ��;��M , uM . �1� C �ffi��$ffi� " �^��" ��!3uv����! �0�Y Y m s � (b) Como sabemos do estudo de objetos que deslizam em planos inclinados, a forc¸a normal da superfı´cie in- clinada dos montes no esquiador e´ dada por ´ � 9<;o ^ffX , onde e´ o aˆngulo da superfı´cie inclinada em relac¸a˜o a` horizontal, I ! K para cada uma das superfı´cies em questa˜o. A magnitude da forc¸a de atrito e´ dada por ¾Æ��À>ÁP´��À>Á�9/;4 ^ ffi . A energia mecaˆnica dissipa- da pela forc¸a de atrito e´ ¾�~m�_À>Á�9<;ff~ ^ ffi , onde ~ e´ o comprimento total do trajeto. Como o esquiador atinge o topo do monte mais baixo sem energia cine´tica, a ener- gia mecaˆnica dissipada pelo atrito e´ igual a` diferenc¸a de energia potencial entre os pontos inicial e final da tra- jeto´ria. Ou seja, À>Á�9/;ff~< F X5�T9/;��M�,fluM�.ff�hj http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 9 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 donde tiramos À>Á : À>ÁÇ� M�,uM�. ~B F X � " ��!³uv����! ��I6� �&%R'J! * �& ^ff&I ! K �#!ffi� !�I�S6� P 8-74 (8-??/6 � ) Uma determinada mola na˜o obedece a` lei de Hooke. A forc¸a (em newtons) que ela exerce quando distendida de uma distaˆncia (em metros) e´ de ���X� "� <2�I "ffi� Y� �� , no sentido oposto ao da distensa˜o. (a) Calcule o traba- lho necessa´rio para distender a mola de v�!6� � m ate´ \�`' � ! m. (b) Com uma das extremidades da mola mantida fixa, uma partı´cula de �X�e'�� kg e´ presa a` ou- tra extremidade e a mola e´ distendida de uma distaˆncia c�È' � ! . Em seguida, a partı´cula e´ liberada sem velo- cidade inicial. Calcule sua velocidade no instante em que a distensa˜o da mola diminuiu para Ł�w!6� � m. (c) A forc¸a exercida pela mola e´ conservativa ou na˜o- conservativa? Explique sua resposta. � (a) Para distender a mola aplica-se uma forc¸a, igual em magnitude a` forc¸a da mola pore´m no sentido oposto. Como a uma distensa˜o no sentido positivo de exerce uma forc¸a no sentido negativo de , a forc¸a aplicada tem que ser { �\� �X� "� &24I "ffi� Y� �� , no sentido positivo de . O trabalho que ela realiza e´ É � ° aÊ Ê Ë �����ffi� "� s2vI "ffi� Y� � �Q � Ì ���ffi� " � � 2 I�"ffi� Y I *hÍ hÊ Ê Ë �?Iffi' � ! J � (b) A mola faz Iffi' J de trabalho e este deve ser o au- mento da energia cine´tica da partı´cula. Sua velocidade e´ enta˜o @�� b ��+ 9 � b �6��Iffi' � !ff� �X�e'�� �T�X� I � m/s � (c) A forc¸a e´ conservativa pois o trabalho que ela faz quando a partı´cula vai de um ponto para outro pon- to � depende apenas de e � , na˜o dos detalhes do movimento entre e � . P 8-79 (8-61/6 � ) Uma pedra de peso Î e´ jogada verticalmente para cima com velocidade inicial @ . Se uma forc¸a constante ¾ de- vido a` resisteˆncia do ar age sobre a pedra durante todo o percurso, (a) mostre que a altura ma´xima atingida pela pedra e´ dada por M/� @ff� �P;fl�k'2o¾�Pγ� � (b) Mostre que a velocidade da pedra ao chegar ao solo e´ dada por @��?@ ¤ ÎTuW¾ Î42c¾r¦ ² � � � (a) Seja M a altura ma´xima alcanc¸ada. A energia mecaˆnica dissipada no ar quando a pedra sobe ate´ a altu- ra M e´, de acordo com a Eq. 8-26, t \�\u3¾M . Sabemos que t \�D��+ . 24 . �Nu��+ , 24 , �hj onde + , e + . sa˜o as energias cine´ticas inicial e final, e , e . sa˜o as energias poetenciais inicial e final. Esco- lha a energia como sendo zero no ponto de lanc¸amento da pedra. A energia cine´tica inicial e´ +-,m�Ä9B@�� ��� , a energia potencial inicial e´ 0,1�! , a energia cine´tica fi- nal e´ +/.�:! e a energia potencial final e´ 1.�:γM . Portanto u3¾M-�γM-u(9B@�� K ��� , donde tiramos M<� 9<@ � �6�fiÎo24¾� � Îf@ � ��;�fiÎo24¾� � @ � �P;fl�k'�2o¾�Pγ� j onde substituimos 9 por Îm�); e dividimos numerador e denominador por Î . (b) Note que a forc¸a do ar e´ para baixo quando a pe- dra sobe e para cima quando ela desce. Ela e´ sempre oposta ao sentido da velocidade. A energia dissipada durante o trajeto no ar todo e´ t V�¢u3� ¾M . A ener- gia cine´tica final e´ + . �O9<@��)��� , onde @ e´ a velocida- de da pedra no instante que antecede sua colisa˜o com o solo. A energia potencial final e´ �.o�! . Portanto u3� ¾M��?9B@ff�����6uf9B@ff� ��� . Substituindo nesta expressa˜o a expressa˜o encontrada acima para M temos u ��¾�@�� ��;�Q'2c¾��γ� � ' � 9B@ � u ' � 9B@ � � Deste resultado obtemos @ � �@ � u ��¾�@�� 9<;�Q'2c¾��γ� � @ � u � ¾�@ff� Î5�k'r2o¾�Pγ� � @ � ¤ 'zu � ¾ Îc2c¾r¦ http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 10 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 � @ � ¤ Î?uW¾ Îc2c¾ ¦ j de onde obtemos o resultado final procurado: @&�T@P¤ Î?uW¾ Îc2c¾µ¦ ² � � Perceba que para ¾?�¥! ambos resultados reduzem-se ao que ja´ conheciamos, como na˜o podeia deixar de ser. 8.2.5 Massa e Energia E 8-92 (8-??/6 � ) (a) Qual a energia em Joules equivalente a uma massa de 'J!ff� g? (b) Durante quantos anos esta energia aten- deria a`s necessidades de uma famı´lia que consome em me´dia ' kW? � (a) Usamos a fo´rmula i�?9BÏF� : i�D��!6�H')! � �^���ffi� $ $�"s%(')! ¹ � � �T$6�H'P�5%(')! kË J � (b) Usamos agora D�?E , onde e´ a taxa de consumo de energia e e´ o tempo. Portanto, 1� � $ffi�e'��5%(')! kË 'A%R'J! * � $ffi�e'��5%R'J! � segundos � �X� $ffi'E%R'J! Ë anos! P 8-96 (8-??/6 � ) Os Estados Unidos produziram cerca de �X� Iffi'B%�')! � kW ¸ h de energia ele´trica em 1983. Qual a massa equi- valente a esta energia? � Para determinar tal massa, usamos a relac¸a˜o Ð� 9ÃÏ � , onde Ï5�D�ffi� $ $�"�%o'J! ¹ m/s e´ a velocidade da luz. Primeiro precisamos converter kW ¸ h para Joules: �ffi� I6'³%R'J!� � kW ¸ h � �X� Iffi'E%R'J!� � �Q'J! * W �^��I�S�! ! s � � "ffi� I �s%R'J!� ¹ J � Portanto 9:� Ï � � "6� Iff�5%R'J! ¹ �]�X� $�$�"s%R'J! ¹ � � �#$ �ffi� � kg � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 11 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 24 de Junho de 2003, a`s 2:00 p.m. Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 9 Sistemas de Partı´culas 2 9.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 9.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 9.2.1 O Centro de Massa . . . . . . . 2 9.2.2 O Momento Linear . . . . . . . 5 9.2.3 Conservac¸a˜o do Momento Linear 6 9.2.4 Sistemas de Massa Varia´vel: Um Foguete . . . . . . . . . . . 8 9.2.5 Sistemas de Partı´culas: Varia- c¸o˜es na Energia Cine´tica . . . . 8 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam2.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 24 de Junho de 2003, a`s 2:00 p.m. 9 Sistemas de Partı´culas 9.1 Questo˜es Q 9-2 Qual a localizac¸a˜o do centro de massa da atmosfera da Terra? � 9.2 Problemas e Exercı´cios 9.2.1 O Centro de Massa E 9-1 (9-1/6 � edic¸a˜o) (a) A que distaˆncia o centro de massa do sistema Terra- Lua se encontra do centro da Terra? (Use os valores das massas da Terra e da Lua e da distaˆncia entre os dois astros que aparecem no Apeˆndice C.) (b) Expresse a resposta do item (a) como uma frac¸a˜o do raio da Terra. � (a) Escolha a origem no centro da Terra. Enta˜o a distaˆncia ����� do centro de massa do sistema Terra-Lua e´ dada por ��� �� �� ��� �� �������� onde �� e´ a massa da Lua, ��� e´ a massa da Terra, a ��� e´ a separac¸a˜o me´dia entre Terra e Lua. Tais valores encontram-se no Apeˆndice C. Em nu´meros temos, ����� ���ff� fiffifl �"!�#ffi$%$'&'�(fi)�+* �"!�#ffi,�& �ff� fiffifl �-!�# $%$ �/. � 021 �-!�# $43 5 � fl 5 �-!�#ffi6 m � (b) O raio da Terra e´ 7 � fl)� fi8�9�:!�# 6 m, de modo que temos ��� � 7 � 5 � fl 5 �"!�# 6 fl;� fiff�9�"!�# 6 #;�+�<fi)� E 9-3 (9-3/6 � ) (a) Quais sa˜o as coordenadas do centro de massa das treˆs partı´culas que aparecem na Fig. 9-22? (b) O que acon- tece com o centro de massa quando a massa da partı´cula de cima aumenta gradualmente? � (a) Sejam �>=@? �4A ?B& �(# � #2& , �>= $ �4A $ & �C! � *ffi& e �(=ED �CA D�& �F* � !�& as coordenadas (em metros) das treˆs partı´culas cujas respectivas massas designamos por � ? , � $ e � D . Enta˜o a coordenada = do centro de massa e´ = � � � ? = ? ��� $ = $ ��� D = D � ? ��� $ �G� D # � �(1;� #8&B�H!2� #8& � � 5 � #2&'�I*J� #2& fi)� # � 1;� # � 5 � # !ffi�K! m � enquanto que a coordenada A e´ A ��� � ? A ? ��� $ A $ �G� D A D � ? ��� $ ��� D # � �I1)� #2&B�F*J� #2& � � 5 � #8&B�H!2� #8& fi;� # � 1)� # � 5 � # !2� fi m � (b) A medida que a massa da partı´cula de cima e´ aumen- tada o centro de massa desloca-se em direc¸a˜o a aquela partı´cula. No limite, quando a partı´cula de cima for mui- to mais massiva que as outras, o centro de massa coin- cidira´ com a posic¸a˜o dela. E 9-12 L (9-9/6 � ) Uma lata em forma de cilindro reto de massa M , al- tura N e densidade uniforme esta´ cheia de refrigerante (Fig. 9-30). A massa total do refrigerante e´ � . Fazemos pequenos furos na base e na tampa da lata para drenar o conteu´do e medimos o valor de O , a distaˆncia verti- cal entre o centro de massa e a base da lata, para va´rias situac¸o˜es. Qual e´ o valor de O para (a) a lata cheia e (b) a lata vazia? (c) O que acontece com O enquanto a lata esta´ sendo esvaziada? (d) Se = e´ a altura do lı´quido que resta em um determinado instante, determine o va- lor de = (em func¸a˜o de M , N e � ) no momento em que o centro de massa se encontra o mais pro´ximo possı´vel da base da lata. � (a) Como a lata e´ uniforme seu centro de massa esta´ localizado no seu centro geome´trico, a uma distaˆncia N�P * acima da sua base. O centro de massa do refri- gerante esta´ no seu centro geome´trico, a uma distaˆncia = P * acima da base da lata. Quando a lata esta´ cheia tal posic¸a˜o coincide com NQP * . Portanto o centro de massa da lata e com o refrigerante que ela conte´m esta´ a uma distaˆncia OR M � NQP *2& �G� � NQP *ffi& M �G� N * acima da base, sobre o eixo do cilindro. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 24 de Junho de 2003, a`s 2:00 p.m. (b) Consideramos agora a lata sozinha. O centro de massa esta´ em NQP * acima da base, sobre o eixo do ci- lindro. (c) A medida que = decresce o centro de massa do re- frigerante na lata primeiramente diminui, depois cresce ate´ NQP * novamente. (d) Quando a superfı´cie superior do refrigerante esta´ a uma distaˆncia = acima da base da lata a massa do fre- frigerante na lata e´ ��S �(= PTN & � , onde � e´ a massa quando a lata esta´ cheia ( = UN ). O centro de massa do refrigerante apenas esta´ a uma distaˆncia = P * da base da lata. Logo O M � N�P *ffi& ����S �>= P *2& M ��� S M � N�P *ffi& � �>= PTN & � �(= P *ffi& M ��� = PTN MVN $ ��� =E$ *)� MVN �G� =W& � Encontramos a posic¸a˜o mais baixa do centro de massa da lata com refrigerante igualando a zero a derivada de O em relac¸a˜o a = e resolvendo em relac¸a˜o a = . A derivada e´ dada por X O X = * � = *)� MVNZY � =[& Y � MVN $ ��� =W$�& � *;� MVN ��� =[& $ � $�=E$ � * M � N = YGM � N $ *)� MVN ��� =[& $ � A soluc¸a˜o de � $B=E$ � * M � N = YGM � N $ # e´ = MVN � \ Y ! �^] ! � � M`_ � Usamos a soluc¸a˜o positiva pois = e´ positivo. Substituindo-se agora o valor de = ne expressa˜o de O acima, ou seja, em OQ MVN $ ��� =E$ *;� MVN �G� =W& � e simplificando, encontramos finalmente que OQ NaM � b ] ! � � M Y !�c�� E 9-14 (9-11/6 � ) Um velho Galaxy com uma massa de * 5 #2# kg esta´ via- jando por uma estrada reta a 1ffi# km/h. Ele e´ seguido por um Escort com uma massa de !�flffi#ffi# kg viajando a fl2# km/h. Qual a velocidade do centro de massa dos dois carros? � Sejam ��d e e d a massa e a velocidade do Galaxy e ��f e e f a massa e velocidade do Escort. Enta˜o, con- forme a Eq. (9-19), a velocidade do centro de massa e´ dada por e<� � � d e d �G� f e f ��d:�G��f �F* 5 #2#2&'�(1ffi#8& � �H!�flffi#2#2&B�Iflffi#8& * 5 #2# � !�fl2#ffi# �<* km/h � Note que as duas velocidades esta˜o no mesmo sentido, de modo que ambos termos no numerador tem o mesmo sinal. As unidades usadas na˜o sa˜o do Sistema Interna- cional. E 9-20 (9-15/6 � ) Um proje´til e´ disparado por um canha˜o com uma velo- cidade inicial de *<# m/s. O aˆngulo do disparo e´ fl2#2g em relac¸a˜o a` horizontal. Quando chega ao ponto mais al- to da trajeto´ria, o proje´til explode em dois fragmentos de massas iguais (Fig. 9-33). Um dos fragmentos, cu- ja velocidade imediatamente apo´s a explosa˜o e´ zero, cai verticalmente. A que distaˆncia do canha˜o o outro frag- mento atinge o solo, supondo que o terreno seja plano e a resisteˆncia do ar possa ser desprezada? � Precisamos determinar as coordenadas do ponto de explosa˜o e a velocidade do fragmento que na˜o cai reto para baixo. Tais dados sa˜o as condic¸o˜es iniciais para um problema de movimento de proje´teis, para determi- nar onde o segundo fragmento aterrisa. Consideremos primeiramente o movimento do proje´til original, ate´ o instante da explosa˜o. Tomemos como ori- gem o ponto de disparo, com o eixo = tomado horizontal e o eixo A vertical, positivo para cima. A componente A da velocidade e´ dada por eh ieTj%k�Yml8n e e´ zero no instante de tempo no peTj%k8P�l- � eTjTP�l & sen qrj , onde eTj e´ a velocidade inicial e qrj e´ o aˆngulo de disparo. As coordenadas do ponto mais alto sa˜o = seTjutTnv w eTjyx'z2{JqrjB|En � e j &C$ l sen q j x'z2{Jq j �F*<#8&H$ 0;� 1 sen flffi# g x'z2{ fl2# g !T�ff�}� m � e A e j kTn�Y ! * l8n $ http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 24 de Junho de 2003, a`s 2:00 p.m. ! * e $ j l sen $ q j ! * �F*<#8&H$ 0;� 1 sen $ fl2# g ! . � fi m � Como enta˜o nenhuma forc¸a horizontal atua, a compo- nente horizontal do momento e´ conservada. Como um dos fragmentos tem velocidade zero apo´s a explosa˜o, o momento do outro fragmento tem que ser igual ao mo- mento do proje´til originalmente disparado. A componente horizontal da velocidade do proje´til ori- ginal e´ e j xBz2{)q j . Chamemos de M a massa do proje´til inicial e de ~)j a velocidade do fragmento que se move horizontalmente apo´s a explosa˜o. Assim sendo, temos Me j xBz8{Jq j M~;j * � uma vez que a massa do fragmento em questa˜o e´ MUP * . Isto significa que ~ j * e j xBz2{)q j *)�F*<#8& xBz8{ flffi# g *<# m/s � Agora considere um proje´til lanc¸ado horizontalmente no instante na # com velocidade de *<# m/s a partir do ponto com coordenadas �>= j �CA j & �C!r�ff�}� � ! . � fi8& m. Sua coordenada A e´ dada por A A j Ylffn $ P * , e quando ele aterrisa temos A # . O tempo ate´ a aterrisagem e´ n * A jTP�l e a coordenada = do ponto de aterrisagem e´ = = j � ~;j'nv = j � ~)j ] * A j l !r�ff�}� � *ffi# ] *;�H! . � fi8& 0)� 1 . fi m � E 9-21 (9-17/6 � ) Dois sacos ideˆnticos de ac¸u´car sa˜o ligados por uma cor- da de massa desprezı´vel que passa por uma roldana sem atrito, de massa desprezı´vel, com . # mm de diaˆmetro. Os dois sacos esta˜o no mesmo nı´vel e cada um possui originalmente uma massa de . #ffi# g. (a) Determine a posic¸a˜o horizontal do centro de massa do sistema. (b) Suponha que *<# g de ac¸u´car sa˜o transferidos de um saco para o outro, mas os sacos sa˜o mantidos nas posic¸ oes originais. Determina a nova posic¸a˜o horizontal do cen- tro de massa. (c) Os dois sacos sa˜o liberados. Em que direc¸a˜o se move o centro de massa? (d) Qual e´ a sua acelerac¸a˜o? � (a) Escolha o centro do sistema de coordenadas co- mo sendo o centro da roldana, com o eixo = horizontal e para a direita e com o eixo A para baixo. O centro de massa esta´ a meio caminho entre os sacos, em = # e A Z , onde e´ a distaˆncia vertical desde o centro da roldana ate´ qualquer um dos sacos. (b) Suponha *<# g transferidas do saco da esquerda para o saco da direita. O saco da esquerda tem massa 5 12# g e esta´ em =[? Y * . mm. O saco a` direita tem massa . *ffi# g e esta´ em = $ � * . mm. A coordenada = do centro de massa e´ enta˜o = � � � ?=@? �G� $ = $ � ? �G� $ � 5 1ffi#8&B� Y * . & � � . *ffi#2&'� � * . & 5 *<# �m. *<# !ffi� # mm � A coordenada A ainda e´ . O centro de massa esta´ a *ffifl mm do saco mais leve, ao longo da linha que une os dois corpos. (c) Quando soltos, o saco maispesado move-se para bai- xo e o saco mais leve move-se para cima, de modo que o centro de massa, que deve permanecer mais perto do saco mais pesado, move-se para baixo. (d) Como os sacos esta˜o conectados pela corda, que pas- sa pela rolsdana, suas acelerac¸o˜es tem a mesma magni- tude mas direc¸o˜es opostas. Se e´ a acelerac¸a˜o de � $ , enta˜o Y e´ a acelerac¸a˜o de � ? . A acelerac¸a˜o do centro de massa e´ � � � ?T� Y & ��� $ � ? ��� $ ^ � $ Y � ? � ? ��� $ � Precisamos recorrer s`egunda lei de Newton para encon- trar a acelerac¸a˜o de cada saco. A forc¸a da gravidade � ? l , para baixo, e a tensa˜o Ł na corda, para cima, atuam no saco mais leve. A segunda lei para tal saco e´ � ? l�Y-ŁU VY � ? � O sinal negativo aparece no lado direito porque e´ a acelerac¸a˜o do saco mais pesado (que qa˜o e´ o que esta- mos considerando!). As mesma forc¸as atuam no saco mais pesado e para ele a segunda lei de Newton fornece � $ l�Y"Ł � $ � A primeira equac¸a˜o fornece-nos Ł � ? l �h� ? que quando substituida na segunda equac¸a˜o produz � � $ Y � ?B& l � ? �G� $ � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 24 de Junho de 2003, a`s 2:00 p.m. Portanto, substituindo na equac¸a˜o para � � , encontra- mos que 8��� l � � $ Y � ?B&C$ � � ? ��� $ & $ �(0)� 12&'� . *<# Y-5 1ffi#2&C$ � 5 12# �/. *<#2& $ #;� #;!�fl m/s $ffi� A acelerac¸a˜o e´ para baixo. E 9-22 (9-19/6 � ) Um cachorro de . kg esta´ em um bote de *<# kg que se encontra a fl m da margem (que fica a` esquerda na Fig. 9- 34a). Ele anda *)� 5 m no barco, em direc¸a˜o a` margem, e depois pa´ra. O atrito entre o bote e a a´gua e´ desprezı´vel. A que distaˆncia da margem esta´ o cachorro depois da caminhada? (Sugesta˜o: Veja a Fig. 9-34b. O cachorro se move para a esquerda; o bote se desloca para a di- reita; e o centro de massa do sistema cachorro+barco? Sera´ que ele se move?) � Escolha o eixo = como sendo horizontal, com a ori- gem na margem, e apontanto para a direita na Fig. 9- 34a. Seja �� a massa do bote e = I sua coordenada ini- cial. Seja � a massa do cachorro e = � sua coordenada inicial. A coordenada do centro de massa e´ enta˜o = ��� �� = FW��� = � � ��� � Agora o cachorro caminha uma distaˆncia X para a es- querda do bote. Como a diferenc¸a entre a coordenada final do bote = F e a coordenada final do cachorro = e´ X , ou seja = � Y = X , a coordenada do centro de massa pode tambe´m ser escrita como = � � � = ����� = � ��� � = ��� X �G� = � ��� � Como nenhuma forc¸a horizontal externa atua no siste- ma bote-cachorro, a velocidade do centro de massa na˜o pode mudar. Como o bote e o cachorro estavam inicial- mente em repouso, a velocidade do centro de massa e´ zero. O centro de massa permance na mesma posic¸a˜o e, portanto, as duas expresso˜es acima para = ��� devem ser iguais. Isto significa que �� = FW��� = � � = ��� X �G� = � Isolando-se = obtemos = �� = FW��� = � Y �� X � �G� �I*ffi#2&B�Ifl2& � � . &B�(fl8& Y �I*<#8&B�F*J� 5 & *<# �m. 5 � #21 m � Observe que usamos = F = � . ´E estritamente ne- cessa´rio fazer-se isto? Se na˜o for, qual a vantagem de se faze-lo?... 9.2.2 O Momento Linear E 9-23 (9-??/6 � ) Qual o momento linear de um automo´vel que pesa !�fl)� #ffi#2# N e esta´ viajando a 1ffi1 km/h? � A “moral” deste problema e´ cuidar com as unidades empregadas: � e !�fl2#ffi#2# 0;� 1 1ffi1��"!�# D fi2flffi#2# fiffifl2*ffi1)! kg m/s � na direc¸a˜o do movimento. E 9-24 (9-21/6 � ) Suponha que sua massa e´ de 1ffi# kg. Com que veloci- dade teria que correr para ter o mesmo momento linear que um automo´vel de !�flffi#2# kg viajando a !ffi�+* km/h? � Chamando de � e e a massa e a velocidade do car- ro, e de � e e a “sua” massa e velocidade temos, grac¸as a` conservac¸a˜o do momento linear, e �� e � �C!�flffi#2#2&'�H!ffi�+*��-!�# D & �(1ffi#8&B�Ififfiflffi#2#2& fl)� fl8� m/s � Poderı´amos tambe´m deixar a resposta em km/h: e� � e � �H!�flffi#ffi#8&B�C!ffi�+*ffi& 1ffi# * 5 km/h � Perceba a importaˆncia de fornecer as unidades ao dar sua resposta. Este u´ltimo valor na˜o esta´ no SI, claro. E 9-25 (9-20/6 � ) Com que velocidade deve viajar um Volkswagen de 1)!�fl kg (a) para ter o mesmo momento linear que um Ca- dillac de *<fl . # kg viajando a !�fl km/h e (b) para ter a mesma energia cine´tica? � (a) O momento sera´ o mesmo se �: e � �e<� , donde tiramos que e � � � e � *<fl . # 1)!�fl �H!�fl2& . !ffi� 0ffifl km/h � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 24 de Junho de 2003, a`s 2:00 p.m. (b) Desconsiderando o fator ! P * , igualdade de energia cina´tica implica termos � e $ � � e $ � , ou seja, e ] � � � e � ] *ffifl . # 1;!�fl �C!�fl2& *<1;� 12fi km/h � E 9-26 (9-??/6 � ) Qual o momento linear de um ele´tron viajando a uma velocidade de #)� 0ffi02 ( *J� 08���-!�# , m/s)? � Como a velocidade do ele´tron na˜o e´ de modo algum pequena comparada com a velocidade da luz, faz-se necessa´rio aqui usar a equac¸a˜o relativistica para o mo- mento linear, conforme dada pela Eq. 9-24: � e ! YVu �(0;�!2!�-!�#J Du? &'�I*J� 08���!�#2,'& ! Y �(#;� 0202& $ !ffi� 0)!T�9�"!�# W$ ? kg m/s � Sem o fator relativı´stico terı´amos achado E �I0)�K!ffi!o�-!�# D? &B�I*)� 0ff���-!�# , & *)�+�<# . �"!�# [$4$ kg m/s � ou seja, um valor �9� ! PJ ! Y �I#)� 0ffi08& $ & vezes menor: � E � 9.2.3 Conservac¸a˜o do Momento Linear E 9-33 (9-27/6 � ) Um homem de !�#ffi# kg, de pe´ em uma superfı´cie de atrito desprezı´vel, da´ um chute em uma pedra de #)�}�T# kg, fa- zendo com que ela adquira uma velocidade de fi;� 02# m/s. Qual a velocidade do homem depois do chute? � Como nenhuma forc¸a com componente horizontal atua no sistema homem-pedra, o momento total e´ conserva- do. Como tanto o homem como a pedra esta˜o em repou- so no inı´cio, o momento total e´ zero antes bem como depois do chute, ou seja �R e ����¡ e ¡ # � onde o subı´ndice refere-se a` pedra e o subı´ndice O refere-se ao homem. Desta expressa˜o vemos que e ¡ Y � e � ¡ Y �I#)�}�T#2&'�(fi;� 02#2& !�#2# Y #;� #8*2� m/s � onde o sinal negativo indica que o homem move-se no sentido oposto ao da pedra. Note que o sentido da pedra foi implicitamente tomado como positivo. Note ainda que a raza˜o das massas coincide com a raza˜o dos pesos. E 9-36 (9-29/6 � ) Um homem de � . kg esta´ viajando em uma carroc¸a a *J� fi m/s. Ele salta para fora da carroc¸a de modo a ficar com velocidade horizontal zero. Qual a variac¸a˜o resultante na velocidade da carroc¸a? � O momento linear total do sistema home-carroc¸a e´ conservado pois na˜o atuam forc¸as externas com com- ponentes horizontais no sistema. Chamemos de � a massa da carroc¸a, e a sua velocidade inicial, e e sua velocidade final (apo´s o homem haver pulado fora). Se- ja � ¡ a massa do homem. Sua velocidade inicial e´ a mesma da carroc¸a e sua velocidade final e´ zero. Portan- to a conservac¸a˜o do momento nos fornece � � ¡ �G� & e � e � de onde tiramos a velocidade final da carroc¸a: e e � �¡���� & �� �F*J� fi2&B��� .� fiffi08& fi20 fl)�}� m/s � A velocidade da carroc¸a aumenta por fl;�+� Y *)� fi ¢5 � 5 m/s. De modo a reduzir sua velocidade o homem faz com que a carroc¸a puxe-o para tra´s, de modo que a carroc¸a seja impulsionada para a frente. E 9-38 (9-33/6 � ) O u´ltimo esta´gio de um foguete esta´ viajando com uma velocidade de �Tfl2#ffi# m/s. Este u´ltimo esta´gio e´ feito de duas partes presas por uma trava: um tanque de com- bustı´vel com uma massa de *ffi0ffi# kg e uma ca´psula de instrumentos com uma massa de ! . # kg. Quando a tra- va e´ acionada, uma mola comprimida faz com que as duas partes se separem com uma velocidade relativa de 0;!�# m/s. (a) Qual a velocidade das duas partes depois http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 24 de Junho de 2003, a`s 2:00 p.m. que elas se separam? Suponha que todas as velocida- des teˆm a mesma direc¸a˜o. (b) Calcule a energia cine´tica total das duas partes antes e depois de se separarem e explique a diferenc¸a (se houver). � (a) Suponha que nenhuma forc¸a externa atue no site- ma composto pelas duas partes no u´ltimo esta´gio. O mo- mento total do sistema e´ conservado. Seja ��£ a massa do tanque e � a massa da ca´psula. Inicialmente ambas esta˜o viajando com a mesma velocidade e . Apo´s a trava ser acionada, � £ tem uma velocidade e £ enquanto que � tem uma velocidade e . Conservac¸a˜o do momento fornece-nos � � £ �/�� & e¤ � £ e £ ���� e � Apo´s a trava ser solta, a ca´psula (que tem menos massa) viaja com maior velocidade e podemos escrever e Ue £¥� e S¦�§ � onde e S¦�§ e´ a velocidade relativa. Substituindo esta ex- pressa˜o na equac¸a˜o da conservac¸a˜o do momento obte- mos � �Q£@�G� & e¤ ��£ e £¥��� e �G� e S¦�§ � de modo que e � ��£@��� & e�Y � e S%¦§ � £ ���� e�Y � £ � £ �G� e S¦�§ �Tflffi#2# Y ! . # *<02# � ! . # �I0)!�#8& �ffi*<0ffi# m/s � A velocidade final da ca´psula e´ e Ue £ � e S¦�§ �ffi*<0ffi# � 0)!�# 12*ffi#ffi# m/s � (b) A energia cine´tica total antes da soltura da trava e´ ¨ ! * � ��£@��� & e $ ! * �I*<02# � ! . #2&'�F�<flffi#ffi#8& $ !2� *8�ff!o�-!�# ? j J � A energia cine´tica total apo´s a soltura da trava e´ ¨ ! * � £ e $ £ � ! * � e $ ! * �I*ffi0ffi#E�F�<*ffi0ffi#8& $ � ! * �H! . #2&'�(12*ffi#ffi#8& $ !ffi�+*2� . �"!�# ? j J � A energia cine´tica total aumentou levemente. Isto deve- se a` conversa˜o da energia potencial ela´stica armazenada na trava (mola comprimida) em energia cine´tica das par- tes do foguete. E 9-39 (9-39/6 � ) Uma caldeira explode, partindo-se em treˆs pedac¸os. Dois pedac¸os, de massas iguais, sa˜o arremessados em trajeto´rias perpendiculares entre si, com a mesma velo- cidade de fiffi# m/s. O terceiro pedac¸o tem uma massa treˆs vezes a de um dos outros pedac¸os. Qual o mo´dulo, direc¸a˜o e sentido de sua velocidade logo apo´s a ex- plosa˜o? � Suponha que na˜o haja forc¸a externa atuando, de modo que o momento linear do sistema de treˆs pec¸as seja con- servado. Como o momentum antes da explosa˜o era zero, ele tambe´m o e´ apo´s a explosa˜o. Isto significa que o ve- tor velocidade dos treˆs pedac¸os esta˜o todos num mesmo plano. Escolha um sistema de coordenadas XY, com o eixo ver- tical sendo o eixo A , positivo para cima. A partir da origem deste diagrama, desenhe na direc¸a˜o negativa do eixo X o vetor fi ��© , correspondente ao momento da parı´cula mais pesada. Os dois outros momentos sa˜o re- presentados por vetores �Qª apontando num aˆngulo q ? no primeiro quadrante e q $ no quarto quadrante, de mo- do que q ? � q $ 02#2g (condic¸a˜o do problema). Como a componente vertical do momento deve conser- var-se, temos com as convenc¸o˜es acima, que � e sen q ? Y � e sen q $ # � onde e e´ a velocidade dos pedac¸os menores. Portan- to devemos necessariamente ter que q ? «q $ e, como q ? � q $ 02#2g , temos que q ? q $ s5 . g . Conservac¸a˜o da componente = do momento produz fi � ~ * � e¬xBz8{Jq ? � Consequentemente, a velocidade ~ do pedac¸o maior e´ ~ * fi exBz8{Jq ? * fi �(fi2#2& x'z2{ff5 . g ! 5 m/s � no sentido negativo do eixo = . O aˆngulo entre o vetor velocidade do pedac¸o maior e qualquer um dos pedac¸os menores e´ !�1ffi# g Y"5 . g !�fi . g � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 24 de Junho de 2003, a`s 2:00 p.m. 9.2.4 Sistemas de Massa Varia´vel: Um Foguete E 9-48 (9-41/6 � ) Uma sonda espacial de fl2#ffi02# kg, viajando para Ju´piter com uma velocidade de !�# . m/s em relac¸a˜o ao Sol, acio- na o motor, ejetando 1ffi# kg de gases com uma velocidade de * . fi m/s em relac¸a˜o a` sonda. Supondo que os gases sa˜o ejetados no sentido oposto ao do movimento inicial da sonda, qual a sua velocidade final? � Ignore a forc¸a gravitacional de Ju´piter e use a Eq. (9- 47) do livro texto. Se e e´ a velocidade inicial, M e´ a massa inicial, e e´ velocidade final, M e´ a massa final, e ® e´ a velocidade do ga´s de exausta˜o, enta˜o e se � ®¯° M M � Neste problema temos M flffi#20ffi# kg e M flffi#ffi02# Y 1ffi# flffi#;!�# kg. Portanto e !�# .±� * . fi ¯K° b flffi#ffi02# flffi#)!�# c !�#21 m/s � E 9-49 (9-43/6 � ) Um foguete em repouso no espac¸o, em uma regia˜o em que a forc¸a gravitacional e´ desprezı´vel, tem uma massa de *)� .2. �9!�#ffi² kg, da qual !ffi� 1)!��9!�#ffi² kg sa˜o combustı´vel. O consumo de combustı´vel do motor e´ de 5 1ffi# kg/s e a velocidade de escapamento dos gases e´ de fi)�+*2� km/s. O motor e´ acionado durante * . # s. (a) Determine o em- puxo do foguete. (b) Qual e´ a massa do foguete depois que o motor e´ desligado? (c) Qual e´ a velocidade final do foguete? � (a) Como se ve no texto logo abaixo da Eq. 9-46, o empuxo do foguete e´ dado por ³ U7´® , onde 7 e´ a taxa de consumo de combustı´vel e ® e´ a velocidade do gas exaustado. No presente problema temos 7µ 5 1ffi# kg e ®� fi)�+*2���"!�# D m/s, de modo que ³ ^7´®Q � 5 1ffi#8&B�(fi;� *8���-!�# D & !ffi� . ���"!�# 6 N � (b) A massa do combustı´vel ejetado e´ dada por M g � 7¶n , onde ¶n e´ o intervalo de tempo da quei- ma de combustı´vel. Portanto M g � � 5 1ffi#8&B�I* . #8& !ffi�+*<# �"!�# ² kg � A massa do foguete apo´s a queima e´ M ·M YGM g � �I*)� .2. Y !2� *ffi#2&�-!�# ² !ffi� fi . �"!�# ² kg � (c) Como a velocidade inicial e´ zero, a velocidade final e´ dada por e ®¸¯K° M M �(fi)�+*2���"!�# D & ¯K° b *J� .ffi. �-!�# ² !ffi� fi . �-!�# ² c *J� #ffi1 �-!�# D m/s � E 9-56 (9-47/6 � ) Duas longas barcac¸as esta˜o viajando na mesma direc¸a˜o e no mesmo sentido em a´guas tranqu¨ilas; uma com uma velocidade de !�# km/h, a outro com velocidade de *ffi# km/h. Quando esta˜o passando uma pela outra, opera´rios jogam carva˜o da mais lenta para a mais ra´pida, a` raza˜o de !�#ffi#2# kg por minuto; veja a Fig. 9-38. Qual a forc¸a adicional que deve ser fornecida pelos motores das duas barcac¸as para que continuem a viajar com as mesmas velocidades? Suponha que a transfereˆncia de carva˜o se da´ perpendicularmente a` direc¸a˜o de movimen- to da barcac¸a mais lenta e que a forc¸a de atrito entre as embarcac¸o˜es e a a´gua na˜o depende do seu peso. � 9.2.5 Sistemas de Partı´culas: Variac¸o˜es na Energia Cine´tica E 9-60 (9-55/6 � ) Uma mulher de .2. kg se agacha e depois salta para cima na vertical. Na posic¸a˜o agachada, seu centro de massa esta´ 5 # cm acima do piso; quando seus pe´s deixam o cha˜o, o centro de massa esta´ 02# cm acima do piso; no ponto mais alto do salto, esta´ !r*<# cm acima do piso. (a) Qual a forc¸a me´dia exercida sobre a mulher pelo piso, enquanto ha´ contato entre ambos? (b) Qual a velocida- de ma´xima atingida pela mulher? � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 8 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Outubro de 2003, a`s 10:17 Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 10 Coliso˜es 2 10.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 10.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 10.2.1 Impulso e Momento Linear . . . 2 10.2.2 Coliso˜es Ela´sticas em Uma Di- mensa˜o . . . . . . . . . . . . . 4 10.2.3 Coliso˜es Inela´sticas em Uma Dimensa˜o . . . . . . . . . . . . 6 10.2.4 Coliso˜es em Duas Dimenso˜es . 7 10.2.5 Problemas Adicionais . . . . . 7 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam2.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Outubro de 2003, a`s 10:17 10 Coliso˜es 10.1 Questo˜es Q 10-1 Explique como a conservac¸a˜o de energia se aplica a uma bola quicando numa parede. � 10.2 Problemas e Exercı´cios 10.2.1 Impulso e Momento Linear E 10-3 (10-1/6 � edic¸a˜o) Um taco de sinuca atinge uma bola, exercendo uma forc¸a me´dia de ��� N em um intervalo de ��� ms. Se a bola tivesse massa de � �� �� kg, que velocidade ela teria apo´s o impacto? � Se for a magnitude da forc¸a me´dia enta˜o a magni- tude do impulso e´ ���� ���� , onde ��� e´ o intervalo de tempo durante o qual a forc¸a e´ exercida (veja Eq. 10-8). Este impulso iguala a magnitude da troca de momen- tum da bola e como a bola esta´ inicialmente em repouso, iguala a magnitude ��� do momento final. Resolvendo a euqac¸a˜o ���������� para � encontramos �ff� ���� � � fi ���ffifl fi ���ff� ���"!$#�fl � �� �� �% "��� m/s � E 10-9 (10-5/6 � ) Uma forc¸a com valor me´dio de �& ���� N e´ aplicada a uma bola de ac¸o de � � 'ffi� kg, que se desloca a �(' m/s, em uma colisa˜o que dura *) ms. Se a forc¸a estivesse no senti- do oposto ao da velocidade inicial da bola, encontre a velocidade final da bola. � Considere a direc¸a˜o inicial do movimento como po- sitiva e chame de a magnitude da forc¸a me´dia, ��� a durac¸a˜o da forc¸a, � a massa da bola, ��+ a velocidade inicial da bola, ��, a velocidade final da bola. Enta˜o a forc¸a atua na direc¸a˜o negativa e o teorema do impulso- momento fornece - ����.�/�0� , - ��� + � Resolvendo para � , obtemos � , � � + - ��1� � � �(' - fi �& ����*fl fi *)2� ��� !3# fl � � 'ffi� � -54 ) m/s � A velocidade final da bola e´ 4 ) m/s. P 10-12 (10-9/6 � ) Um carro de ��'ffi�ffi� kg, deslocando-se a � � 6 m/s, esta´ ini- cialmente viajando para o norte, no sentido positivo do eixo 7 . Apo´s completar uma curva a` direita de 8ffi�ffi9 para o sentido positivo do eixo : em ';� 4 s, o distraido moto- rista investe para cima de uma a´rvore, que pa´ra o carro em 6ffi��� ms. Em notac¸a˜o de vetores unita´rios, qual e´ o impulso sobre o carro (a) durante a curva e (b) durante a colisa˜o? Qual a intensidade da forc¸a me´dia que age sobre o carro (c) durante a colisa˜o? (e) Qual e´ o aˆngulo entre a forc¸a me´dia em (c) e o sentido positivo do eixo : ? � (a) O momento inicial do carro e´ < + �=��>?� fi ��'ffi�ffi�ffifl fi �"� 6ffiflA@B� fi )C'ffi�ffi� kg Dm/s flA@ e o momento final e´ fi )E'ffi��� kg Dm/s flGF . O impulso que nele atua e´ igual a` variac¸a˜o de momento: H � < , - < +I� fi )E'ffi��� kg Dm/s fl fi F - @CflJ� (b) O momento inicial do carro e´ < + � fi )C'ffi�ffi� kg Dm/s flKF e o momento final e´ < , �L� . O impulso atuando sobre ele e´ H � < , - < +I� - fi )C'ffi�ffi� kg Dm/s flKF (c) A forc¸a me´dia que atua no carro e´ M �JN � � < ��� � H ��� � fi )C'ffi�ffi� kg Dm/s fl fi F - @Efl 'O� 4 � fi � 4 �ffi� N fl fi F - @Cfl e sua magnitude e´ �PN � fi � 4 ��� N flRQ 2�S �6��ffi� N. (d) A forc¸a me´dia e´ M �PN � H ��� � fi - )E'ffi�ffi� kg Dm/s flGF 6ffi���ff�?�&� !3# http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Outubro de 2003, a`s 10:17 � fi - "�T�2� ����U N flVF e sua magnitude e´ M �PN �% "�T�W�?�&� U N. (e) A forc¸a me´dia e´ dada acima em notac¸a˜o vetorial unita´ria. Suas componentes : e 7 tem magnitudes iguais. A componente : e´ positiva e a componente 7 e´ negativa, de modo que a forc¸a esta´ a '*� 9 abaixo do eixo : . P 10-13 (10-??/6 � ) A forc¸a sobre um objeto de ��� kg aumenta uniforme- mente de zero a ��� N em ' s. Qual e´ a velocidade final do objeto se ele partiu do repouso? � Tome a magnitude da forc¸a como sendo X�SY5� , on- de Y e´ uma constante de proporcionalidade. A condic¸a˜o que Z�S��� N quando ���/' s conduz a YS� fi ��� N flR[ fi ' s fl\�X�C "��� N/s � A magnitude do impulso exercido no objeto e´ �]� ^ U _ %`ffi�.� ^ U _ Y5�V`��a� � Y5�GbOc c c U _ � � fi �C "����fl fi '*fl b � ����� N D s � A magnitude deste impulso e´ igual a` magnitude da variac¸a˜o do momento do objeto ou, como o objeto par- tiu do repouso, e´ igual m`agnitude do momento final: �]�=��� , . Portanto � , � � � � �&��� ��� �X�&� m/s � P 10-14 (10-13/6 � ) Uma arma de ar comprimido atira dez chumbinhos de g por segundo com uma velocidade de ����� m/s, que sa˜o detidos por uma parede rı´gida. (a) Qual e´ o mo- mento linear de cada chumbinho? (b) Qual e´ a energia cine´tica de cada um? (c) Qual e´ a forc¸a me´dia exercida pelo fluxo de chumbinhos sobre a parede? (d) Se ca- da chumbinho permanecer em contato com a parede por � � 4 ms, qual sera´ a forc¸a me´dia exercida sobre a parede por cada um deles enquanto estiver em contato? (e) Por que esta forc¸a e´ ta˜o diferente da forc¸a em (c)? � (a) Se � for a massa dum chumbinho e � for sua ve- locidade quando ele atinge a parede, enta˜o o momento e´ d �/���ff� fi ff� ��� !3# fl fi ���ffi�ffifl��Z� kg Dm/s e na direc¸a˜o da parede. (b) A energia cine´tica dum chumbinho e´ f � � �0�gbB� � fi ff� ��� !3# fl fi �����ffiflKb5�S ffi��� J � (c) A forc¸a na parede e´ dada pela taxa na qual o momen- to e´ transferido dos chumbinhos para a parede. Como os chumbinhos na˜o voltam para tra´s, cada chumbinho transfere d �h��� � kg Dm/s. Se �ffi chumbinhos colidem num tempo ��� enta˜o a taxa me´dia com que o momento e´ transferido e´ �PN � d �ffi �1� � fi ��� �ffifl fi �&�ffifl.�Z�&� N � A forc¸a na parede tem a direc¸a˜o da velocidade inicial dos chumbinhos. (d) Se �1� e´ o intervalo de tempo para um chumbinho ser freado pela parede, enta˜o a forc¸a me´dia exercida na parede por chumbinho e´ �PN � d ��� � ��� � �;� 4 � ��� !3# �j� 4�4ffi4 � 4�4 N � A forc¸a tem a direc¸a˜o da velocidade inicial do chumbi- nho. (e) Na parte (d) a forc¸a foi mediada durante o interva- lo em que um chumbinho esta´ em contato com a parede, enquanto na parte (c) ela foi mediada durante o intervalo de tempo no qual muitos chumbinhos atingem a parede. Na maior parte do tempo nenhum chumbinho esta´ em contato com a parede, de modo que a forc¸a me´dia na parte (c) e´ muito menor que a me´dia em (d). P 10-26 (10-15/6 � ) Uma espac¸onave e´ separada em duas partes detonando- se as ligac¸o˜es explosivas que as mantinham juntas. As massas das partes sa˜o �& ��ffi� e �&k��ffi� kg; o mo´dulo do im- pulso sobre cada parte e´ de 6��ffi� N D s. Com que velocida- de relativa as duas partes se separam? � Consideremos primeiro a parte mais leve. Suponha que o impulso tenha magnitude � e esteja no sentido po- sitivo. Seja �ml , �ffil a massa e a velocidade da parte mais leve apo´s as ligac¸o˜es explodirem. Suponha que ambas as partes esta˜o em repouso antes da explosa˜o. Enta˜o, n �/� l � l , de modo que � l � � �ml � 6ffi��� �C ���� �S� �� �� m/s � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Outubro de 2003, a`s 10:17 O impulso na parte mais pesada tem a mesma magnitu- de mas no sentido oposto, de modo que - �%�h� b � b , onde � b , � b sa˜o a massa e a velocidade da parte mais pesada. Portanto � b � - � � b � - 6ffi��� �&k��ffi� � - � �T� 4 ) m/s � A velocidade relativa das partes apo´s a explosa˜o e´ � �� �� - fi - � �T� 4 )�flV�=�;� 'O�C) m/s � P 10-28 (10-38/6 � ) A espac¸onave Voyager 2 (de massa � e velocidade � relativa ao Sol) aproxima-se do planeta Ju´piter (de mas- sa n e velocidade o relativa ao Sol) como mostra a Fig. 10-33. A espac¸onave rodeia o planeta e parte no sentido oposto. Qual e´ a sua velocidade, em relac¸a˜o ao Sol, apo´s este encontro com efeito estilingue? Conside- ra �p�q�C km/s e or�q��6 km/s (a velocidade orbital de Ju´piter). A massa de Ju´piter e´ muito maior do que a da espac¸onave; nts � . (Para informac¸o˜es adicionais, veja “The slingshot effect: explanation and analogies”, de Albert A. Bartlett e Charles W. Hord, The Physics Teacher, novembro de 1985.) � Considere o encontro num sistema de refereˆncia fixo em Ju´piter. Quando eventuais perdas de energia forem desprezı´veis, o encontro pode ser pensado como uma colisa˜o ela´stica na qual a espac¸onave emerge da “co- lisa˜o” com uma velocidade de mesma magnitude que a velocidade que possuia antes do encontro. Como a ve- locidade inicial da espac¸onave e´ � + �/�2u�oj�Z�& 5u=��6��= ffi� km/s medida a partir de Ju´piter, ela se afastara´ de Ju´piter com � , �� ffi� km/s. Passando para o sistema original de re- fereˆncia no qual o Sol esta´ em repouso, tal velocidade e´ dada por �*v , �/��,wu�oj�S ��5u=��6��S6�k km/s � 10.2.2 Coliso˜es Ela´sticas em Uma Dimensa˜o E 10-29 (10-35/6 � ) Os blocos da Fig. 10-34 deslizam sem atrito. (a) Qual e´ a velocidade > do bloco de ��� 4 kg apo´s a colisa˜o? (b) Suponha que a velocidade inicial do bloco de "� ' kg se- ja oposta a` exibida. Apo´s a colisa˜o, a velocidade > do bloco de �ffi� 4 kg pode estar no sentido ilustrado? � (a) Seja � l , � lK+ e � lR, a massa e a velocidade inicial e final do bloco a` esquerda, e � b , � b + e � b , as corres- pondentes grandezas do bloco a` direita. O momento do sistema composto pelos dois blocos e´ conservado, de modo que �mlx�ffilK+Ouy� b � b +z�/�]lP�ffilK,wuy� b � b ,Oe donde tiramos que �ffilR, � �mlx�ffilK+3u{� b � b + - � b � b , � l � � � �5u "� ' ��� 45| "��� - 'O� 8*}B�X�ffi� 8 m/s � O bloco continua andando para a direita apo´s a colisa˜o. (b) Para ver se a colisa˜o e´ inela´stica, comparamos os va- lores da energia cine´tica total antes e depois da colisa˜o. A energia cine´tica total ANTES da colisa˜o e´ f + � � � l � b lG+ u � � b � b b + � � fi �ffi� 4 fl fi � � �ffifl b u � fi � 'gfl fi "����fl b �=6 �ffi��) J � A energia cine´tica total DEPOIS da colisa˜o e´ f , � � � l � b lR, u � � b � b b , � � fi ��� 4 fl fi ��� 8ffifl b u � fi "� '*fl fi 'O� 8*fl b �=6;���~) J � Como f + � f , , vemos que a colisa˜o e´ ela´stica, (c) Agora � b + � - "��� m/s e �ffilR, � �]lP�ffilG+$uy� b � b + - � b � b , � l � �"���5u � ' � � | - � � - ';� 8 } � - �"� 4 m/s � Como o sinal indica, a velocidade deve opor-se ao sen- tido mostrado. E 10-33 (10-37/6 � ) Um carro de 6�'ffi� g de massa, deslocando-se em um tri- lho de ar linear sem atrito, a uma velocidade inicial de �ffi� m/s, atinge um segundo carro de massa desconhe- cida, inicialmente em repouso. A colisa˜o entre eles e´ ela´stica. Apo´s a mesma, o primeiro carro continua em seu sentido original a � � 4�4 m/s. (a) Qual e´ a massa do segundo carro? (b) Qual e´ a sua velocidade apo´s o im- pacto? (c) Qual a velocidade do centro de massa do sistema formado pelos dois carrinhos? http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Outubro de 2003, a`s 10:17 � (a) Seja � l , � lK+ , � lR, a massa e as velocidades inicial e final do carro que originalmente se move. Seja � b e � b , a massa e a velocidade final do carro originalmente parado ( � b + �� . Enta˜o, de acordo com a Eq. 10-18, temos �ffilR,1� �]l - � b � l u{� b �ffilG+R� Desta expressa˜o obtemos para � b : � b � � lK+ - � lR, �ffilR,u{�ffilK+ � l � �ffi� - � � 4�4 �ffi� 5u�� � 4�4 fi 6�'*� g fl\�=8�8 g � (b) A velocidade do segundo carro e´ dada por � b , � E�ml � l u{� b � lG+ � fi �;� 6�'ffi�ffifl � � 6�'*�u�� � ��8ffi8 fi ���� �fl � ��� 8 m/s � (c) A velocidade do centro de massa do sistema formado pelos dois carrinhos satisfaz a equac¸a˜o � fi � l uy� b flG��z ��� l � lK+ u{� b � b + � Lembrando que � b + �/� , temos ��z � � l � lK+ �ml.uy� b � fi 6�'*�ffifl fi ���� �fl 6�'ffi�5u�8�8 �=� � 8�6 m/s � Observe que usamos gramas em vez de kilogramas. E 10-34 (10-41/6 � ) Um corpo de "� � kg de massa colide elasticamente com outro em repouso e continua a deslocar-se no sentido original com um quarto de sua velocidade original. (a) Qual e´ a massa do corpo atingido? (b) Qual a veloci- dade do centro de massa do sistema formado pelos dois corpos se a velocidade inicial do corpo de "� � kg era de ';� � m/s? � (a) Sejam � l , � lG+ , � lR, a massa e as velocidades antes e depois da colisa˜o do corpo que se move originalmen- te. Sejam � b e � b , a massa e a volcidade final do corpo originalmente em repouso. De acordo com a Eq. 10-18 temos �ffilR,1� � l - � b � l u{� b �ffilG+R� Resolvendo para � b obtemos, para �ffilK,1�=�ffilK+[E' , � b � �ffilK+ - �ffilK, � lR, u{� lG+ � l � � - �E[C' �C[C'Bu=� fi � l fl � 6 � fi "� �ffifl��X�ffi� kg � (b) A velocidade do centro de massa do sistem formado pelos dois corpos satisfaz a equac¸a˜o � fi �ml�u{� b fl� z ���mlP�ffilK+Ou{� b � b +R� Resolvendo para � com � b +z�S� encontramos ��� �mlx�ffilK+ � l u{� b � fi � �*fl fi 'O� �*fl "� �Bu/�ffi� �= � � m/s � E 10-37 (10-43/6 � ) Duas esferas de titaˆnio se aproximam frontalmente com velocidades de mesmo mo´dulo e colidem elasticamente. Apo´s a colisa˜o, uma das esferas, cuja massa e´ de 6ffi��� g, permanece em repouso. Qual e´ a massa da outra esfera? � Seja �]l , �ffilK+ , �ffilK, a massa e as velocidades antes e depois da colisa˜o de uma das partı´culas e � b , � b + , � b , a massa e as velocidades antes e depois da colisa˜o, da ou- tra partı´cula. Enta˜o, de acordo com a Eq. 10-28, temos � lR, � �]l - � b � l uy� b � lK+ u E� b � l u{� b � b + � Suponha que a esfera � esteja viajando originalmente no sentido positivo e fique parada apo´s a colisa˜o. A esfera esta´ viajando originalmente no sentido negativo. Subs- tituindo �ffilK+Ł�� , � b +� - � e �ffilK,��� na expressa˜o acima, obtemos ���/�ml - 6�� b . Ou seja, � b � � l 6 � 6���� g 6 �X���ffi� g � E 10-40 (10-??/6 � ) ATENC¸A˜O: ESTE PROBLEMA FOI MAL TRADUZIDO NO LIVRO TEXTO. USE A TRADUC¸A˜O QUE SEGUE: Um elevador esta´ deslocando-se para cima num poc¸o a 4 ft/s ( �ffi� kffi6 m/s). No instante em que o elevador esta´ a 4 � ft ( ��k;� 4 m) do topo, larga-se uma bola do topo do poc¸o. A bola quica elasticamente do teto do elevador. (a) A que altura ela pode elevar-se em relac¸a˜o ao topo do poc¸o? (b) Fac¸a o mesmo problema supondo que o elevador esteja descendo a 4 ft/s ( �ffi� kffi6 m/s). (Dica: a velocidade da bola em relac¸a˜o ao elevador e´ meramente revertida pela colisa˜o.) Nota: no sistema de unidades em questa˜o, a acelerac¸a˜o da gravidade vale Ł�/6* ft/s b . � (a) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Outubro de 2003, a`s 10:17 10.2.3 Coliso˜es Inela´sticas em Uma Dimensa˜o E 10-41 (10-23/6 � ) Acredita-se que a Cratera do Meteoro, no Arizona (Fig. 10.1), tenha sido formada pelo impacto de um me- teoro com a Terra ha´ cerca de 20.000 anos. Estima-se a massa do meteoro em �Ł���� l _ kg e sua velocidade em )� ���� m/s. Que velocidade um meteoro assim transmiti- ria a` Terra numa colisa˜o frontal? � Seja � a massa do meteoro e � a massa da Terra. Seja �� a velocidade do meteoro imediatamente antes da colisa˜o e � a velocidade da Terra (com o meteoro) apo´s a colisa˜o. O momento do sistema Terra-meteoro e´ conservado durante a colisa˜o. Portanto, no sistema de refereˆncia Terra antes da colisa˜o temos � � � fi � uy� fl�3e de modo que encontramos para � �ff� � � �uy� � fi )� ����ffifl fi ��� ��� l _ fl �"� 8�kff�?�&� b U u��ff� ��� l _ � 4 �?�&� ! ll m/s � Para ficar mais fa´cil de imaginar o que seja esta velo- cidade note que, como 6 4 �� E'��m6 4 ����6;�&��6 4 �ffi��� , temos 4 �?�&� ! ll m/s � 4 �?�&� ! ll fi 6 �&��6 4 �����*fl m/ano � � � ��� �&k�8 m/ano � ��� k�8 mm/ano � ´E uma velocidade MUITO difı´cil de se medir, na˜o?... E 10-42 (10-21/6 � ) Um treno´ em forma de caixa de 4 kg esta´ deslocando-se sobre o gelo a uma velocidade de 8 m/s, quando um pa- cote de �& kg e´ largado de cima para dentro dele. Qual e´ a nova velocidade do treno´? � Precisamos considerar apenas a componente horizon- tal do momento do treno´ e do pacote. Seja �0 , �E a mas- sa e a velocidade inicial do treno´. Seja � , a massa do pacote e � velocidade final do conjunto treno´ u pacote. A componente horizontal do momento deste conjunto conserva-se de modo que ���EV� fi ��u{��fl�3e de onde tiramos �� �E�� ��u{� � fi 8 � �ffifl fi 4 � �ffifl 4 u/�C �S6 m/s � P 10-53 (10-29/6 � ) Um vaga˜o de carga de 6*� t colide com um carrinho auxi- liar que esta´ em repouso. Eles se unem e *)� da energia cine´tica inicial e´ dissipada em calor, som, vibrac¸o˜es, etc. Encontre o peso do carrinho auxiliar. � Seja � N e � N a massa e a velocidade inicial do vaga˜o, �] a massa do carrinho auxiliar e � a velocidade fi- nal dos dois, depois de grudarem-se. Conservac¸a˜o do momento total do sistema formado pelos dois carros fornece-nos � N � N � fi � N u{� fl� donde tiramos �Ł� � N � N � N u{�] � A energia cine´tica inicial do sistema e´ f + �� N � b N [� enquanto que a energia cine´tica final e´ f , � � fi � N uy� fl� b � � fi � N uy�]xfl fi � N � N fl b fi � N uy� fl b � � � b N � b N � N u{� � Como ffi)� da energia cine´tica original e´ perdida, temos f , �=�;��)�6 f + , ou seja, � � b N � b N � N uy� �S� �~)E6 � � N � b N e que, simplificada, fornece-nos � N [ fi � N u�� fl �¡�;��)�6 . Resolvendo para � encontramos � � � �� ffi) � �~)E6 � N �=�;� 6g)C� N � fi � � 6*)�fl fi 6*��fl � �C "� 8ffi� toneladas � �C "� 8ffi���?�&� # kg � A raza˜o das massas e´, obviamente, a mesma raza˜o dos pesos e, chamando de N o peso do vaga˜o, temos que o peso do carrinho auxiliar e´ �=�;� 6g) N � fi � � 6*)�fl fi 6ffi���?�&� # fl fi 8;� k*fl � �& 4 � 8;�� ��� # N � Observe que o resultado final na˜o depende das velocida- des em jogo. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Outubro de 2003, a`s 10:17 10.2.4 Coliso˜es em Duas Dimenso˜es E 10-63 (10-49/6 � ) Em um jogo de sinuca, a bola branca atinge outra ini- cialmente em repouso. Apo´s a colisa˜o, a branca desloca- se a 6;� � m/s ao longo de uma reta em aˆngulo de � �9 com a sua direc¸a˜o original de movimento, e o mo´dulo da ve- locidade da segunda bola e´ de m/s. Encontre (a) o aˆngulo entre a direc¸a˜o de movimento da segunda bola e a direc¸a˜o de movimento original da bola branca e (b) a velocidade original da branca. (c) A energia cine´tica se conserva? � (a) Use a Fig. 10-20 do livro texto e considere a bo- la branca como sendo a massa �ml e a outra bola como sendo a massa � b . Conservac¸a˜o das componentes : e 7 do momento total do sistema formado pelas duas bolas nos fornece duas equac¸o˜es, respectivamente: ���ffilG+t� ���ffilK,\¢J£ffi¤ ¥�l\uy��� b ,\¢J£*¤"¥ b � � - ���ffilK, sen ¥�l.u{�0� b , sen ¥ b � Observe que as massa podem ser simplificadas em am- bas equac¸o˜es. Usando a segunda equac¸a˜o obtemos que sen ¥ b � � lR, � b , sen ¥ l � 6;� � � � sen � 9 �S� � 4 � 4 � Portanto o aˆngulo e´ ¥ b ��'O�&9 . (b) Resolvendo a primeria das equac¸o˜es de conservac¸a˜o acima para �ffilG+ encontramos � lG+ � � lR, ¢(£ffi¤"¥ l u{� b , ¢J£ffi¤ ¥ b � fi 6;� �ffifl"¢J£*¤; � 9 u fi "� �ffifl"¢(£ffi¤"'O� 9 ��'O��)�� m/s � (c) A energia cine´tica inicial e´ f +I� � ��� b + � � � fi ';�~)��ffifl b �Z����� 6�� � A energia cine´tica final e´ f , � � �0� b lR, u � ��� b b , � � �S¦ fi 6;� �ffifl b u fi � �*fl bP§ �Sk �T�(� � Portanto a energia cine´tica na˜o e´ conservada. 10.2.5 Problemas Adicionais http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 7 de 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a`s 9:44 a.m. Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 11 ROTAC¸ ˜AO 2 11.1 Questiona´rio . . . . . . . . . . . . . . . 2 11.2 Exercı´cios e Problemas . . . . . . . . . 2 11.3 Problemas Adicionais . . . . . . . . . . 9 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam2.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a`s 9:44 a.m. 11 ROTAC¸ ˜AO 11.1 Questiona´rio Q11-3. O vetor que representa a velocidade angular de rotac¸a˜o de uma roda em torno de um eixo fixo tem de estar ne- cessariamente sobre este eixo? � Sim, o vetor velocidade angular define o eixo de rotac¸a˜o. Mesmo quando o eixo na˜o e´ fixo, o vetor esta´ dirigido ao longo desse eixo, como no caso do movi- mento de um pia˜o. A velocidade angular de precessa˜o tambe´m e´ um vetor dirigido ao longo da direc¸a˜o em torno da qual o eixo do pia˜o precessiona. Q11-8. Por que e´ conveniente expressar � em revoluc¸o˜es por segundo ao quadrado na expressa˜o ����� �� ���� �� � e na˜o na expressa˜o ��������� ? � Porque na equac¸a˜o ����� � ff�flfi ��ffi� , � e � � tambe´m sa˜o quantidades mensura´veis em revoluc¸o˜es e revo- luc¸o˜es por segundo, respectivamente. Mas na equac¸a˜o ��� �!�"� , para se obter a acelerac¸a˜o linear em m/s � , � deve ser expressa em radianos/s � . Q11-9. Um corpo rı´gido pode girar livremente em torno de um eixo fixo. ´E possı´vel que a acelerac¸a˜o angular deste corpo seja diferente de zero, mesmo que a sua veloci- dade angular seja nula (talvez, instantaneamente)? Qual o equivalente linear desta situac¸a˜o? Ilustre ambas as situac¸o˜es com exemplos. � Sim. Se o corpo rı´gido for submetido a uma desacelerac¸a˜o, sua velocidade angular eventualmente sera´ nula, e depois comec¸ra´ a crscer no sentido con- tra´rio. O equivalente linear dessa situac¸a˜o pode ser a de um corpo jogado verticalmente para cima; sua velocida- de zera no ponto mais alto da trajeto´ria e ele torna a cair. Q11-13. Imagine uma roda girando sobre o seu eixo e considere um ponto em sua borda. O ponto tem acelerac¸a˜o radial, quando a roda gira com velocidade angular constan- te? Tem acelerac¸a˜o tangencial? Quando ela gira com acelerac¸a˜o angular constante, o ponto tem acelerac¸a˜o radial? Tem acelerac¸a˜o tangencial? Os mo´dulos dessas acelerac¸o˜es variam com o tempo? � Sim, a acelerac¸a˜o radial e´ �$#%�&� � � . A acelerac¸a˜o tangencial e´ nula nesse caso. Girando com acelerac¸a˜o angular constante, o ponto da borda tem acelerac¸a˜o ra- dial �$#(') +*,�-')�� +* � � e acelerac¸a˜o tangencial ���.�&��� , constante. Q11-15. Qual a relac¸a˜o entre as velocidades angulares de um par de engrenagens acopladas, de raios diferentes? � Pontos da borda das engrenagens tem a mesma velo- cidade linear: � � � � �/� � � � . Assim, a engrenagem que tem o menor raio, tem a maior velocidade angular. Q11-21. A Fig. 0(021 3245� mostra uma barra de 0 m, sendo metade de madeira e metade de metal, fixada por um eixo no ponto O da extremidade de madeira. Uma forc¸a F e´ aplicada ao ponto a da extremidade de metal. Na Fig. 020(163(427 , a barra e´ fixada por um eixo em 8 9 na extremi- dade de metal e a mesma forc¸a e´ aplicada ao ponto ��9 da extremidade de madeira. A acelerac¸a˜o angular e´ a mes- ma para os dois casos? Se na˜o, em que caso ela e´ maior? � A densidade dos metais e´ maior do que das ma- deiras, tal que na situac¸a˜o (b), o momento de ine´rcia da barra em relac¸a˜o ao ponto 8 9 e´ maior do que no caso (a). Assim, pela relac¸a˜o :;�=<>� , vem que <@?BADC$�E?FADC/�G<H?BIJC$�E?FIKC . As acelerac¸o˜es angulares na˜o sa˜o iguais nos dois casos, sendo �E?BALC>M/�E?FIKC . 11.2 Exercı´cios e Problemas Sec¸a˜o 11-2 As Varia´veis de Rotac¸a˜o 11-6P. Uma roda gira com uma acelerac¸a˜o angular � dada por ���ON2�� QP RTS27D � , onde t e´ o tempo, e a e b sa˜o cons- tantes. Se � � e´ a velocidade inicial da roda, deduza as equac¸o˜es para (a) a velocidade angular e (b) o desloca- mento angular em func¸a˜o do tempo. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a`s 9:44 a.m. � (a) Para obter a velocidade angular, basta integrar a acelerac¸a˜o angular dada: UWV V$XZY �>[\� U � ] � Y Q[ �^R_���.���` bacR^7� P �d'� +*E�e� � �f�> a Rg7� P (b) O deslocamento angular e´ obtido integrando a velo- cidade angular: Ufh h X Y � [ � U � ] � Y [ �iRj� � �/� � k�f� Ql 4 R^7 a N �m') +*>��� � �f� Ql 4 R^7 a N 11-10P. Uma roda tem oito raios de S2n cm. Esta´ montada sobre um eixo fixo e gira a 3poq4 rev/s. Voceˆ pretende atirar uma flecha de 35n cm de comprimento atrave´s da ro- da, paralelamente ao seu eixo, sem que a flecha colida com qualquer raio. Suponha que tanto a flecha quan- to os raios sejam muito finos; veja a Fig. 0(021 3(r . (a) Qual a velocidade mı´nima que a flecha deve ter? (b) A localizac¸a˜o do ponto que voceˆ mira, entre o eixo e a borda da roda, tem importaˆncia? Em caso afirmativo, qual a melhor localizac¸a˜o? � (a) O aˆngulo entre dois raios consecutivos e´ sfftHN e o tempo necessa´rio para percorreˆ-lo e´ E� � � � sfftHN 4@s ��nmoun�4 s. A velocidade mı´nima da flecha deve ser enta˜o v �-w � npox35n npoqn24 �eN\oun m/s. (b) Na˜o, se a velocidade angular permanece constante. 11-15E. O volante de um motor esta´ girando a 3(4poun rad/s. Quan- do o motor e´ desligado, o volante desacelera a uma taxa constante ate´ parar em 35nmoun s. Calcule (a) a acelerac¸a˜o angular do volante (em rad/s � ), (b) o aˆngulo percorrido (em rad) ate´ parar e (c) o nu´mero de revoluc¸o˜es comple- tadas pelo volante ate´ parar. � (a) Sendo � � �y3(4zoqn rad/s, tem-se �W�e� �{R^�� E��n �j� � � � 324zoqn 3(npoqn �|0(ox3(4 rad/s � 1 (b) O aˆngulo percorrido e´ ���e� �� Rj� � 3 ���y3245n rad. (c) Para o nu´mero de revoluc¸o˜es } , temos }~� � 3{s �yS(poq(n revoluc¸o˜es 1 11-23P. Um disco gira em torno de um eixo fixo, partin- do do repouso com acelerac¸a˜o angular constante ate´ alcanc¸ar a rotac¸ a˜o de 0n rev/s. Depois de completar r2n revoluc¸o˜es, sua velocidade angular e´ 04 rev/s. Calcule (a) a acelerac¸a˜o angular, (b) o tempo necessa´rio para completar as r2n revoluc¸o˜es, (c) o tempo necessa´rio para alcanc¸ar a velocidade angular de 0n rev/s e (d) o nu´mero de revoluc¸o˜es desde o repouso ate´ a velocidade de 0n rev/s. � (a) A velocidade angular do disco aumenta de 0n rad/s para 0H4 rad/s no intervalo necessa´rio para comple- tar as r(n revoluc¸o˜es. � � �/� � � �f3E�i� �^�/� � R � � � 3 � ��02oun(N rev/s � 1 (b) O tempo necessa´rio para as r(n voltas e´ �� �^R� � � ��Nm1 s. (c) O tempo ate´ alcanc¸ar 0n rad/s e´ [ � ��� � ��m1 r�3 s. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a`s 9:44 a.m. (d) E o nu´mero de voltas dadas no intervalo e´ �"� � � � 3(� ��N2 revoluc¸o˜es. Sec¸a˜o 11-5 As Varia´veis Lineares e Angulares 11-29E. Uma turbina com 0(ox35n m de diaˆmetro esta´ girando a 35n2n rev/min. (a) Qual a velocidade angular da turbina em rad/s? (b) Qual a velocidade linear de um ponto na sua borda? (c) Que acelerac¸a˜o angular constante (rev/min � ) aumentara´ a sua velocidade para 0n2n(n rev/min em r2n s? (d) Quantas revoluc¸o˜es completara´ durante esse interva- lo de r(n s? � (a) A velocidade angular em rad/s e´ �g� 'K35n2n2*'K3@s * r(n �y35nm1 (N rad/s. (b) Qualquer ponto da borda da turbina move-se a` velo- cidade v ��E����'K3(np1 5N$*L')nm1 r2n2* ��0H3z1645r m/s. (c) A acelerac¸a˜o angular necessa´ria e´ �� �jR� � � 0n(n2n R^3(n(n 021 n ��2n(n rev/min � . (d) O nu´mero do voltas no intervalo de 021 n minuto e´ �"� � � R� � � 35� ��r2n(n rev. 11-34E. Uma certa moeda de massa M e´ colocada a uma distaˆncia R do centro do prato de um toca-discos. O coeficiente de atrito esta´tico e´ . A velocidade angular do toca-discos vai aumentando lentamente ate´ ��� , quan- do, neste instante, a moeda escorrega para fora do prato. (a) Determine � � em func¸a˜o das grandezas M, R, g e . (b) Fac¸a um esboc¸o mostrando a trajeto´ria aproximada da moeda, quando e´ projetada para fora do toca-discos. � (a) A moeda esta´ sob a ac¸a˜o da forc¸a centrı´peta �yŁ� � 1 Quando o prato atinge a velocidade ��� , a forc¸a cen- trı´peta e´ igual a` ma´xima forc¸a de atrito esta´tico: Ł� �L �� o Ł � o �| o (b) A moeda e´ projetada tangencilamente, seguindo uma trajeto´ria retilı´nea. 11-36P. A turbina de um motor a vapor gira com uma velocida- de angular constante de 04(n rev/min. Quando o vapor e´ desligado, o atrito nos mancais e a resisteˆncia do ar param a turbina em 3zoq3 h. (a) Qual a acelerac¸a˜o angular constante da turbina, em rev/min � , durante a parada? (b) Quantas revoluc¸o˜es realiza antes de parar? (c) Qual a componente tangencial da acelerac¸a˜o linear da partı´cula situada a 45n cm do eixo de rotac¸a˜o, quando a turbina esta´ girando a (4 rev/min? (d) Em relac¸a˜o a` partı´cula do ı´tem (c), qual o mo´dulo da acelerac¸a˜o linear resultante? � (a) O intervalo dado corresponde a 0S23 min. A acelerac¸a˜o angular e´ �j� � o ��0(1B0S2r rev/min � . (b) O nu´mero de voltas ate´ parar e´ ��� � � o 3(� �e2(n(S rev. (c) Para obter a acelerac¸a˜o linear tangencial em uni- dades SI, a acelerac¸a˜o angular deve estar expressa em rad/s � . Fazendo a conversa˜o, obtemos ��|0(1 (0np�P rad/s � e � t �y� ���yp1 p00n a m/s � . (d) A velocidade angular �W�54 rev/min corresponde a z1 �4 rad/s e � r �/� � �i��S(nm1 m0 m/s � . Portanto, o mo´dulo da acelerac¸a˜o linear resultante e´ �Z�� � � t �W� � r �yS(np1 p0 m/s � . 11-42P. Quatro polias esta˜o conectadas por duas correias con- forme mostrado na Fig. 0(0 RWS(n . A polia A ( 04 cm de raio) e´ a polia motriz e gira a 0n rad/s. A B ( 0n cm de raio) esta´ conectada a` A pela correia 0 . A [ ( 4poun cm de raio) e´ conceˆntrica a` B e esta´ rigidamente ligada a ela. A polia C ( 324 cm de raio) esta´ conectada a` [ pela http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a`s 9:44 a.m. correia 3 . Calcule (a) a velocidade linear de um ponto na correia 0 , (b) a velocidade angular da polia B, (c) a velocidade angular da polia [ , (d) a velocidade linear de um ponto na correia 3 e (e) a velocidade angular da polia C. � (a) A velocidade linear de qualquer ponto da correia 0 e´ v � �/� A � A �|0(164 m/s. (b) A velocidade v � e´ a velocidade dos pontos da borda da polia , cuja velocidade angular e´ enta˜o � B � v � � B �|04 rad/s. (c) As polias e [ giram em torno do mesmo eixo, de modo que � B’ �/� B �|04 rad/s. (d) A velocidade linear de qualquer ponto da correia 3 e´ v � �/� B’ � B’ �ynp154 m/s. (e) Os pontos da borda da polia tem velocidade linear v � . Portanto, � C � v � � C �eSm1 n rad/s. Sec¸a˜o 11-6 Energia Cine´tica de Rotac¸a˜o 11-46P. A mole´cula de oxigeˆnio, 8 � , tem massa total de 4z1 Sff.0np �q kg e um momento de ine´rcia de 0(1 5N .0np a kg m � , em relac¸a˜o ao eixo que atravessa perpendicular- mente a linha de junc¸a˜o dos dois a´tomos. Suponha que essa mole´cula tenha em um ga´s a velocidade de 45n2n m/s e que sua energia cine´tica de rotac¸a˜o seja dois terc¸os da energia cine´tica de transla c ca˜o. Determine sua veloci- dade angular. � Com a relac¸a˜o dada entre as energias cine´ticas, temos rot. � 3 S trans. 0 3 <� � � 3 S- 0 3% v � Introduzindo os valores de , < e v , obtemos �� rp154"j0n � � rad/s. Sec¸a˜o 11-7 Ca´lculo do Momento de Ine´rcia 11-49E. As massas e as coordenadas de quatro partı´culas sa˜o as seguintes: 45n g, ¡�¢3zoqn cm, £¤�¢3poun cm; 3(4 g, ¥�n , £¤�eN\oun cm; 3(4 g, �&R^Spoqn cm, £Z�&RjSmoun cm; S(n g, ��|R¦3zoqn cm, £%��Nmoqn cm. Qual o momento de ine´rcia do conjunto em relac¸a˜o (a) ao eixo x, (b) ao eixo y e (c) ao eixo z? (d) Se as respostas para (a) e (b) forem, respectivamente, A e B, enta˜o qual a resposta para (c) em func¸a˜o de A e B? � Este exercı´cio e´ uma aplicac¸a˜o do teorema dos ei- xos perpendiculares, na˜o apresentado dentro do texto. Este teorema e´ va´lido para distribuic¸o˜es de massa con- tidas num plano, como placas finas. Aqui temos uma distribuic¸a˜o discreta da massa no plano \£ . Vamos indi- car as massas por i e coordenadas i e £ i na ordem em que aparecem no enunciado. (a) Momento de ine´rcia em relac¸a˜o ao eixo : a distaˆncia das partı´culas ao eixo e´ medida no eixo £ < x � § i i £ � i � � £ � � � � £ � � � P £ � P � a £ � a � 021 S2n24"j0n a kg m � 1 (b) Para o ca´lculo do momento de ine´rcia em relac¸a˜o ao eixo £ , a distaˆncia da partı´cula ao eixo e´ medida ao longo do eixo : < y � § i i � i � � � � � � � � � P � P � a � a � 4z1 N�4"j0n � kg m � 1 (c) Para o eixo ¨ , temos < z � § i i � � i o com � � i �e � i �W£ � i 1 Os ca´lculos fornecem < z ��021 Zj0np a kg m � . (d) Somando os valores obtidos para < x e < y, confirma- mos a relac¸a˜o < z ��< x �f< y o que podemos identificar como o teorema dos eixos per- pendiculares. 11-51E. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a`s 9:44 a.m. Duas partı´culas, de massa m cada uma, esta˜o ligadas entre si e a um eixo de rotac¸a˜o em O por dois basto˜es delgados de comprimento l e massa M cada um, confor- me mostrado na Fig. 020ER©S23 . O conjunto gira em torno do eixo de rotac¸a˜o com velocidade angular � . Determi- ne, algebricamente, as expresso˜es (a) para o momento de ine´rcia do conjunto em relac¸a˜o a O e (b) para a ener- gia cine´tica de rotac¸a˜o em relac¸a˜o a O. � (a) O momento de ine´rcia para o eixo passando por 8 e´ < O � w � � 'J3 w * � � Ł w � S � Ł w � 0H3 �fŁfl' S w 3 * � � 4 w � � 2Ł w � S (b) A energia cine´tica de rotac¸a˜o e´ � 0 3 <(� � � 0 3 4 w � � S Ł w � � � � 4 3% � N S Ł w � � � 11-58P. (a) Mostre que o momento de ine´rcia de um cilindro so´lido, de massa M e raio R, em relac¸a˜o a seu eixo cen- tral e´ igual ao momento de ine´rcia de um aro fino de massa M e raio t(ª 3 em relac¸a˜o a seu eixo central. (b) Mostre que o momento de ine´rcia I de um corpo qual- quer de massa M em relac¸a˜o a qualquer eixo e´ igual ao momento de ine´rcia de um aro equivalente em relac¸a˜o a esse eixo, se o aro tiver a mesma massa M e raio k dado por « � ª < Ł 1 O raio k do aro equivalente e´ chamado de raio de girac¸a˜o do corpo. � (a) Os momentos de ine´rcia, em relac¸a˜o aos eixos mencionados, do aro e do cilindro sa˜o < A �yŁ � e < A � 0 3 Ł � 1 Para que estes momentos de ine´rcia sejam iguais, o aro deve ter um certo raio [ : < A � < C Ł [ � � 0 3 Ł � [ � ª 3 (b) Igualando os momentos de ine´rcia mencionados, te- mos <"�y< A ��Ł « � 1 Do que obtemos diretamente « � < Ł 1 Sec¸a˜o 11-8 Torque 11-64P. Na Fig. 0(0�R¡S(r , o corpo esta´ fixado a um eixo no ponto O. Treˆs forc¸as sa˜o aplicadas nas direc¸o˜es mostradas na figura: no ponto A, a moun m de O, ¬ ��0n N; no ponto B, a Nmoqn m de O, �-0r N; no ponto C, a Spoun m de O, ff® ��0 N. Qual o torque resultante em relac¸a˜o a O? � Calculamos o torque produzido por cada uma das forc¸as dadas: : A � � A A ¯°± N$4 � �y4(rp1642 N m, anti-hora´rio o : B � � B B ¯°± 2n � �yr5N N m, hora´rio o : C � � C C ¯°± 3(n � �|0p1645n N m, anti-hora´rio 1 Tomando o sentido positivo para fora do plano da pa´gina, somamos os valores obtidos acima para ter o torque resultante: : R � : A R: B �g: C � 03p1 n$ N m, anti-hora´rio Sec¸a˜o 11-9 A Segunda Lei de Newton para a Rotac¸a˜o 11-70P. Uma forc¸a e´ aplicada tangencialmente a` borda de uma polia que tem 0n cm de raio e momento de ine´rcia de 02ounj¢0nz²P kg m � em relac¸a˜o ao seu eixo. A forc¸a tem mo´dulo varia´vel com o tempo, segundo a relac¸a˜o �enmoq4(n� 2�npoqS(n� � , com F em Newtons e t em segun- dos. A polia esta´ inicialmente em repouso. Em >�Spoqn http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a`s 9:44 a.m. s, quais sa˜o (a) a sua acelerac¸a˜o angular e (b) sua velo- cidade angular? � (a) O torque atuando sobre a polia no instante consi- derado e´ :³'� >�eSm1 n�*E�/� '� >�ySp1 n2*E�enm1 N$3 N m 1 A acelerac¸a˜o angular neste instante e´ �{'� >�eSm1 n�*E� : < ��N�3 rad/s � 1 (b) Obtemos a velocidade angular integrando a func¸a˜o �{'� +* : U V ] Y � [ � U � ] 'K45n( [ �fS(n5 [ � * Y [ �d') +*G� 3(45 � �e0n5 P �d'� E�eSm1 n�*G� N2�4 rad/s. 11-75P. Dois blocos ideˆnticos, de massa M cada um, esta˜o liga- dos por uma corda de massa desprezı´vel, que passa por uma polia de raio R e de momento de ine´rcia I (veja Fig. 0(0�R�N�n ). A corda na˜o desliza sobre a polia; desconhece- se existir ou na˜o atrito entre o bloco e a mesa; na˜o ha´ atrito no eixo da polia. Quando esse sistema e´ liberado, a polia gira de um aˆngulo � , num tempo t, e a acelerac¸a˜o dos blocos e´ constante. (a) Qual a acelerac¸a˜o angular da polia? (b) Qual a acelerac¸a˜o dos dois blocos? (c) Quais as tenso˜es na parte superior e inferior da corda? Todas essas respostas devem ser expressas em func¸a˜o de M, I, R, � , g e t. � (a) Se o sistema parte do repouso e a acelerac¸a˜o e´ constante, enta˜o ���y�� � t(3 e �� 3@� � 1 (b) Desconsiderando qualquer atrito, a acelerac¸a˜o das massas e´ a acelerac¸a˜o dos pontos da borda da polia: �%��� � 35� � 1 (c) Chamemos ´ � a tensa˜o na parte vertical da corda. Tomando o sentido para baixo como positivo, escreve- mos Ł�Rj´ � ��Ł���1 Com a acelerac¸a˜o obtida acima, a tensa˜o ´ � e´ ´ � �yŁ �R 3@� � 1 Aplicando a segunda Lei rotacional para a polia ( esco- lhendo o sentido hora´rio como positivo), temos '�´ � Rj´ � * ��<��`1 Tirando ´ � , vem ´ � ��Ł�R 3(Ł¢� � R 35<2� � 1 11-77P. Uma chamine´ alta, de forma cilı´ndrica, cai se houver uma ruptura na sua base. Tratando a chamine´ como um basta˜o fino, de altura h, expresse (a) a componente ra- dial da acelerac¸a˜o linear do topo da chamine´, em func¸a˜o do aˆngulo � que ela faz com a vertical, e (b) a compo- nente tangencial dessa mesma acelerac¸a˜o. (c) Em que aˆngulo � a acelerac¸a˜o e´ igual a g? � (a) A componente radial da acelerac¸a˜o do topo da chamine´ e´ � r �µ� �¶ . Podemos obter � usando o princı´pio da conservac¸a˜o da energia. Para um aˆngulo � qualquer, temos ¶ 3 � ¶ 3�·L¸ ¯ �,� 0 3 <5� � 1 Com <"� ¶\� t5S , obtemos � � � S5²'+0cR ·¸ ¯ �2* ¶ o e acelerac¸a˜o radial do topo enta˜o e´ � r �eS5²'+0cR ·¸ ¯ �2*L1 (b) Para obter a componente tangencial da acelerac¸a˜o do topo, usamos agora a segunda Lei na forma rotacional: : � <�� ¶ 3 ¯°± � � 0 S% ¶ � � Com ��yS@ ¯°± ��t53 ¶ , chegamos a` acelerac¸a˜o pedida � t �y� ¶ � S 3 ¯°± �p1 (c) A acelerac¸a˜o total do topo e´ � � ��5 � '+0.R ·L¸ ¯ �2* � � N � ¯°± � �p1 http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a`s 9:44 a.m. Fazendo �¹� , e alguma a´lgebra, obtemos uma equac¸a˜o do segundo grau para a varia´vel ·L¸ ¯ � , cuja raiz fornece �"�eS(Nm164 � . Sec¸a˜o 11-10 Trabalho, Poteˆncia e Teorema do Trabalho-Energia Cine´tica 11-82P. Uma re´gua, apoiada no cha˜o verticalmente por uma das extremidades, cai. Determine a velocidade da outra ex- tremidade quando bate no cha˜o, supondo que o extremo apoiado na˜o deslize. (Sugesta˜o: considere a re´gua co- mo um basta˜o fino e use o princı´pio de conservac¸a˜o de energia.) � Seguindo a sugesta˜o dada, temos dw 3 � 0 3 0 SZ w � � � o que fornece �e� S5pt w . Portanto, a velocidade da ex- tremidade da re´gua, quando bate no cha˜o, e´ v �� w �& S5 w 1 11-83P. Um corpo rı´gido e´ composto por treˆs hastes finas, ideˆnticas, de igual comprimento l, soldadas em forma de H (veja Fig. 020�RN\0 ). O corpo gira livremente em volta de um eixo horizontal que passa ao longo de uma das pernas do H. Quando o plano de H e´ horizontal, o corpo cai, a partir do repouso. Qual a velocidade angular do corpo quando o plano do H passa pela posic¸a˜o vertival? � O momento de ine´rcia do corpo rı´gido para o eixo mencionado e´ <"� 0 S w � � w � � N S w � 1 Usando o princı´pio da conservac¸a˜o da energia, temos S w 3 � 0 3 N SZ w � � � o e, tirando a velocidade angular, resulta �g� S 3 w 1 11-86P. Uma casca esfe´rica uniforme, de massa M e raio R, gira sobre um eixo vertical, sem atrito (veja Fig. 020,RfN�3 ). Uma corda, de massa desprezı´vel, passa em volta do equador da esfera e prende um pequeno corpo de massa m, que pode cair livremente sob a ac¸a˜o da gravidade. A corda prende o corpo atrave´s de uma polia de momento de ine´rcia I e raio r. O atrito da polia em relac¸a˜o ao eixo e´ nulo e a corda na˜o desliza na polia. Qual a velocidade do corpo, depois de cair de uma altura h, partindo do repouso? Use o teorema do trabalho-energia. � Seguindo a sugesta˜o do enunciado, o trabalho rea- lizado pela gravidade sobre a massa e´ º � ¶ . Como o sistema parte do repouso, a variac¸a˜o da energia cine´tica e´ » � 0 3 v � � 0 3 <(� � p � 0 3 < C � � C o onde � p e´ a velocidade angular da polia e < C e � C sa˜o o momento de ine´rcia e a velocidade angular da casca esfe´rica. A velocidade de e´ tambe´m a velocidade li- near dos pontos da borda da polia e dos pontos do equa- dor da casca esfe´rica. Enta˜o podemos expressar as ve- locidades angulares em termos da velocidade linear da massa : � p � v � e � C � v 1 Apo´s essas considerac¸o˜es, temos, finalmente º � » ¶ � 0 3% v � � 0 3 < v � � � � 0 3 3 S Ł �D v � � � 0 3 z � < � � � 3 S Ł v � Tirando a velocidade v , obtemos v � � 3 ¶ �W<ztH� � �T3(Ł�t5S 1 Lembrando a equac¸a˜o de movimento v � ��3(� ¶ , pode- mos facilmente destacar a acelerac¸a˜o do resultado obti- do, a` qual chegamos se resolvemos o problema usando a segunda Lei. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 8 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a`s 9:44 a.m. 11.3 Problemas Adicionais 11-91. Uma polia de npox35n m de raio esta´ montada sobre um eixo horizontal sem atrito. Uma corda, de massa des- prezı´vel, esta´ enrolada em volta da polia e presa a um corpo de 3poun kg, que desliza sem atrito sobre uma su- perfı´cie inclinada de 3(n � com a horizontal, confor- me mostrado na Fig. 11-43. O corpo desce com uma acelerac¸a˜o de 3poun m/s � . Qual o momento de ine´rcia da polia em torno do eixo de rotac¸a˜o? � Vamos usar aqui a segunda Lei, nas formas trans- lacional e rotacional. Tomando o sentido positivo para baixo do plano inclinado temos ¯°± 35n � Rj´�� ��1 Para o movimento da polia, escrevemos ´d� ��<���y< � � 1 Trazendo ´ da primeira para a segunda equac¸a˜o, e ex- plicitando < , temos <"�fl � � � '� ¯°± 3(n � R^�$*E�ynp1 n245N kg m � 1 11-93. Dois discos delgados, cada um de Nmoqn kg de massa e raio de npouN2n m, sa˜o ligados conforme mostrado na Fig. 11-44 para formar um corpo rı´gido. Qual o momen- to de ine´rcia desse corpo em volta do eixo A, ortogonal ao plano dos discos e passando pelo centro de um deles? � Temos aqui uma aplicac¸a˜o do teorema dos eixos pa- ralelos. O momento de ine´rcia do conjunto escrevemos como <%�e< � �W< � o onde < � � � � t53 e´ o momento de ine´rcia do disco pelo qual passa o eixo. Para obter o momento < � do outro disco em relac¸a˜o a esse eixo, usamos o teorema: < � � 0 3% � � � 'J3@�5* � � 3 � � Para o corpo rı´gido todo temos enta˜o <"�y< � �f< � ��4 � � �ySp163 kg m � 1 11-96. Um cilindro uniforme de 0n cm de raio e 3(n kg de mas- sa esta´ montado de forma a girar livrmente em torno de um eixo horizontal paralelo ao seu eixo longitudi- nal e distando 4zoun cm deste. (a) Qual o momento de ine´rcia do cilindro em torno do eixo de rotac¸a˜o? (b) Se o cilindro partir do repouso, com seu eixo alinhado na mesma altura do eixo de rotac¸a˜o, qual a sua velocidade angular ao passar pelo ponto mais baixo da trajeto´ria? (Sugesta˜o: use o princı´pio de conservac¸a˜o da energia.) � (a) Usamos o teorema dos eixos paralelos para obter o momento de ine´rcia: < � < CM � ¶ � � 0 3% � � � ½¼ � 3 ¾ � � np1B04 kg m � (b) Colocando o referencial de energia potencial nula no ponto mais baixo pelo qual passa o centro de massa do cilindro, temos ¿ � � � � 3 � 0 3 <(� � Resolvendo para a velocidade angular, obtemos �f��020(1 N(N rad/s 1 http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 9 Cap03.pdf Cap04.pdf Cap05.pdf Cap06.pdf Cap07.pdf Cap08.pdf Cap09.pdf Cap10.pdf Cap11.pdf