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res. ' DEU NO JORNAL '

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Resenha: Deu no jornal
3 edição, julho de 2008
Autor
: Org. Álvaro Caldas
Resenhista
: Ana Luísa Pereira
Um manual sagrado
Profissionalismo e excelência, um manual sagrado para aqueles que querem começar como jornalistas.
Ao longo da história recente dos homens, foi a imprensa escrita que mais acumulou experiência para poder desempenhar com sucesso a atividade de captar, selecionar, editar e fazer circular as notícias. Apesar de todos os saltos tecnológicos que propiciaram o surgimento de novos e sofisticados meios de comunicação, tais como a Internet, podemos afirmar que a imprensa escrita continua a ser a base e o fundamento, o local por excelência onde se faz e se aprende a fazer um bom jornalismo. E é exatamente isso que o livro traz.
Escrito em conjunto por renomadas figuras do jornalismo brasileiro, “ DEU NO JORNAL” é um fantastico manual para aqueles que desejam conhecer mais sobre o jornaslimo. Podendo ser lido em conjunto o livro tambem da a possibilidade de ser lido por capitulos, separadamente, sem a necessidade de uma ordem cronologica. Isso da ao leitor a liberdade e ler apenas aqueles capitulos que mais lhe interessam, sem estar preso ao capitulo anterior para ler aquele que o titulo mais leh chamou atencao, ou que o autor mais lhe interessa.
Formam essa equipe Alvaro Machado Caldas, Ana Arruda allado, Israel Tabak, Ernesto Rodrigues, Arthur Dpieve, Claudio Henrique, Ivan (Ivanir José) Yazbeck, Fernando Vilela, Clarise Abdala, Miguel Pereira e Fernando Ferreira. Estes se dividiram em capitiluos para que pudessem abordar de forma ampla os assuntos temas.
No primeiro capitilo, quem escreve é Álvaro Machado Caldas, formado em jornalismo pela Escola de Comunicacao da UFRJ. Trabalhou na imprensa estudantil, jornais Movimento, da UNE, e Metropolitano, da UME. Foi repórter de O Globo, e da Agencia France-Presse. Ficou anos no Jornal do Brasil, e reporter redator do Jornal dos Sports. Além disso, chefiou a Acessoria de Comunicação da UERJ. Professor do departamento de Comunicação Social da PUC-Rio e da UniverCidade, é autor também dos livros Tirando o Capuz, Balé Utopia e Cabeça de Peixe.
O autor fala entao, sobre o futuro do jornal impresso na era da midia eletronica, de uma forma de debater o assunto, e a importancia dele. Para isso, usa de uma reconstituição viva e datalahada do trabalho dos jornalistas no campo da Redacao. Discute também sobre o fechamento da edicao, uma visao de conjuntodeste ciclo diari, com as mudancas que transformaram sua rotina. Propoe de forma inteligente a reflexao sobre os novos rumos, a necessidade do profissional saber sempre um pouco de tudo, a polivalencia deste, e a importancia da necessidade da formação pela universidade.
O segundo capitulo, é escrito por Ana Arruda Callado, formada em jornalismo pela UFRJ. Também foi reporter do Jornal do Brasil, redatora internacional do Correio da Manhãm chefe de reportagem do Diário Carioca e diretora-chefe de O Sol. Durante anos trabalhou na Editora Delta. É professora da PUC-Rio e autora também dos livros Como se faz um jornal comunitario, Dona Maria José e Adalgisa Nery. É conselheira e vice-presidente da Associação Brasileira da Imprensa, membro do Pen Clube do Brasil e vice presidente do Conselho Estadual de Cultura.
Com esse invejavel curriculo, fica óbvio que ler qualquer trecho, que seja apenas uma linha dela é uma experiencia inenarravel, e neste livro nao é diferente. Em seu capitulo, denominado “ O texto em veiculos impressos” , Ana começa indagando se exitirá de fato uma linguagem jornalistica, através de uma paródia do poeta e jornalista Lago Burnett, chefe mitologico copidesque do Jornal do Brasil. Em seguida, ela tenta mostrar a riqueza e a variedadede estilos adotados ao longo do tempo. Escreve sobre a arte que é redigir para jornal, algo que parece uma simples tarefa, mas que é dificil de alcançar para chegar aos textos além da noticia.
O terceiro capitulo do livro fica por conta de Israel Tabak, que começou a trabalhar como estagiario no Correio da Manhã, em 1964 e nunca mais abandonou a atividade jornalistica. Trabalho também em revistas comunitarias e iniciou uma carreira que se estenderia por 31 anos no Jornal do Brasil. Foi reporter especial e editor das areas de Cidade, Ciencia, Ecologia e Saude. Em 1997 passou a exercer o carog de diretor de redacao do departamento de jronalismo da Rede Menchete, atual Rede TV. É professor do departamento de comunicação da PUC-Rio, onde leciona.
Em seu capitulo, denominado “O reporter em ação”, Israel se coloca na rua, local do reporter, para mostrar e discutir o cotidiano desse profissional, das responsabilidades sociais que estes tem, relações com as fontes e a postura diante da pauta. Fala da investigação, o trabalho de apuração, o uso dos sentidos, o tefefone, o “off”, o “on”. Ainda fala também de como é dificil e cimplicada a relação com o poder. Como se consegue fundamentar e esenvolver uma boa reportagem, onde alega ser o momento de afirmação do reporter. Finaliza falando da busca da verdade e da objetividade.
O quarto capitulo, chamado “ Em cada editora um desafio diferente”, quem escreve é Ernesto Rodrigues, um ex aluno da PUC-MG, que foi reporter da TV Bandeirantes, reporter do O Globo, reporter politico do Jornal do Brasil, reporter assistente de editor da Veja (Rio) e da IstoÉ (São Paulo), editor de esportes e de Cidade do Jornal do Brasil e editar da TV Globo, onde trabalhou anos como editor de texto, editor executivo, diretor de programas, chefe de sucursal e chefe de redaçao dos mais diversos programas. Lancou em 2004 o livro “ Ayrton: o heroi revelado” 
Nele, Ernesto faz um detalhado levantamento dos principais aspectos editoriais, profissionais e eticos presentes na concorrida batalha diaria em busca da noticia nas editoriais da Cidade, Policia, Politica, Economia e Esporte. Fala sobre as particularidades do trabalho em cada area, sobre a variedade de texto, e de contexto, sobre as habilidades tecnicas e a formacao exigida.
Seguindo, vem Arthur Dapieve, escrevendo o quinto capitulo do livro. Também ex aluno da puc, so que formado pela filial do Rio de Janeiro, Arthur trabalhou como reporter, redator e subeditor do Ideias e do Caderno B. Do Jornal do Brasil. Foi subeditor da revista Veja rio e em 1992 foi para o jornal O Globo, onde editou RioShow, o Segundo caderno, a pagina de artigos, a editoria de Politica e o suplemento O Globo 2000, com a retrospectiva do sec XX. Hoje é colunista do Segundo Caderno e do site NO MINIMO.
Em seu capitulo, chamado “ Jornalismo cultural”, o autor apresenta uma visao das principais caracteristicas dos segundos cadernos dos jornais, desde seu historico percursor, o B do Jornal do Brasil, imitado a seguir em grande escala. Fala sobre o formato e o conteudo que abrem espaço para a criatividade, liberdade de interpretacao que valoriza o texto. Dentre os temas abordados entra também a exigencia do um bom time de reporteres, redatores e colunistas. Além da responsabilidade do critico e do resenhista e da expecializacao e formacao do reporter.
O sexto capitulo foi escrito pelo fotografo e reporter Ivan ( Ivanir José ) Yazbeck. Especializado em fechamento de jornais diários, como diagramador, secretario grafico e editor de arte, ingressou no jornalismo carioca pelas portas do Jornal do Brasil. Foi subeditor de O Globo, editor de arte de O Dia e encerrou a carreira como editor de arte do Extra.
Em seu capitulo, chamado de “ A arte das cores”, Ivan fala sobre a revolucao das cores, acompanhada de um conjunto de mudancas graficas que mudaram a face do jornalismo impresso na decada de 90. Além de falar das mudancas nos processos de diagramacao e edicao, sobre a infografia e os novos recursos trazidos pela informatização das redações.
No sétimo capitulo, é Carlos Henrique que escreve. Formado pela PUC-Rio em Comunicação Social e em Direito pela UERJ, começou como reporter do RJ-TV, na Rede Globo, passando depois pelo Jornal do Brasil e O Globo, até que em 1992, foi para a Revista Domingo,
do JB, onde trabalhou como editor. No Jornal do Brasil, também editou a Revista da Tv e o Esporte.
O capitulo chamado de “Revistas Semanais – A noticia em sete dias”, traz aos leitora a rotina de funcionamento das semanais, o papel dos editores, a definição de pautas, texto de revista x texto de diário e a interpretação dos fatos. O autor mostra o processo de trabalho em uma revista de informacao. Dá ao leitor a noção de como são as revistas de hoje, a partir do depoimento de profissionais em atividade.
Fernando Vilela, autor do oitavo capitulo do livro, se formou na PUC-Rio. Foi Content Senior Manager da Timnet, ex-diretor de Conteúdo do SeliG, empresa de internet movel do iG. Foi diretor do Portal iG, e participou também na concepção do portal broadban SuperiG. Foi gerente de jornalismo do Cadê?,
Em seu capitulo chamado “O lide do próximo milênio”, Fernando apresenta em seu texto seis propostas para a adequação do conteúdo da informação à mídia interativa dentro de uma visão global da Internet, a partir de uma visão futurista e pensando em Ítalo Calvino, com suas” seis propostas para o próximo milênio”. Fala do jornalismo digital, passada a fase inicial, e que busca agora os caminho do amadurecimento, e fortalecimento.
No nono capitulo, encontramos a jornalista Clarice Vilela, formada também pela PUC - Rio. Clarice trabalhou na Radio JB AM como repórter e editora do programa Encontro com a Imprensa. Atualmente, é professora de radiojornalismo do Departamento de Comunicação Social e coordenadora do Núcleo de Assessoria de Imprensa/Radio/Internet do Projeto Comunicas da PUC - Rio
Neste capitulo, chamado “Assessoria de imprensa”, encontramos a jornada de um assessor de imprensa com todas as suas atividades, do clipping ao release, que a autora faz como se estivesse elaborando um roteiro. Ela também fala sobre o papel de assessor, sobre o uso de novas tecnologias na transmissão de mensagem e sobre a ética necessária nessa profissão.
No décimo e ultimo capitulo somos brindados com um trabalho em conjunto de Miguel Pereira e Fernando Ferreira. Miguel é Doutor em Cinema pela ECA-USP,e professor do Departamento de Comunicação Social da PUC - Rio, e já foi critico de Cinema do jornal O Globo. Fernando é formado em Jornalismo, pela PUC - Rio, e também faz parte do quadro de professores da faculdade. Como jornalista, exerceu a profissão durante mais de 30 anos, trabalhando em varias áreas da carreira.
No capitulo chamado “Desafios da ética, os autores discorrem sobre o fato de que descobrir a verdade, encontrar provas, buscar com isenção o melhor caminho para revelar os fatos ao leitor, telespectador ou ouvinte é a primeira obrigação do jornalista. Dizem que este é o seu primeiro imperativo ético. Falam que a vivencia da ética no universo da comunicação e um exercício diário e incessante, que se coloca a cada nova tarefa, especialmente nestes tempos em que a tecnologia faculta aos jornalistas o uso de microcâmeras, gravadores digitais, entre outros.

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