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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO: Título: As Crises Argentinas: Como quebrar o ciclo vicioso Área de Pesquisa: Economia Autores: Deborah Doukas, Bernardo Gonçalves Meireles Pinheiro e Brenda Quesada Prallon Orientador: Profª. Magda Maria de Souza Mendes Paravras- chave: Crise da Argentina, Fundos Abutres, Calote Técnico e Dívida Externa Período de Execução: 6 meses Resumo: Esse projeto de pesquisa tem como objetivo analisar histórica e economicamente as repetidas crises enfrentadas pela Argentina. Embasados em modelos macroeconômicos, pretendemos entender as causas por trás da crises, suas relações com o Brasil e como o Estado deve proceder com o intuito de quebrar esse ciclo de recessões, para que a Argentina possa prosperar como povo e como economia novamente. 1 2. PROBLEMAS: ● Câmbio Fixado: A Argentina adotou o sistema de câmbio fixo na década de 90, o que significa uma manipulação do governo na variável nominal que determinava a equivalência de um peso para um dólar, fazendo com que o câmbio fosse sobrevalorizado. Por isso, o país se tornou muito dependente do capital estrangeiro especulativo (economia de cassino). Após duas crises internacionais (Rússia, em 1998, e Brasil, em 1999), o ex-Presidente Fernando de la Rúa permitiu que o câmbio flutuasse, desvalorizando o peso muito rapidamente, o que tornou a dívida impagável, pois ela era corrigida com base no dólar. ● Moratória: A Argentina não possuía reservas suficientes para pagar sequer os juros da dívida, e foi obrigada a declarar moratória. Com isso, o país perdeu confiabilidade e sofreu ostracismo do sistema financeiro internacional. Sem acesso a crédito externo, o país afundou em uma profunda crise no ano de 2001. ● Dívida Renegociada: Na segunda metade da década de 2010, a Argentina apresentou uma proposta de renegociação da dívida que incluía parcelas com desconto. A maior parte dos investidores (93%) aceitaram; porém, o restante resolveu recorrer à justiça americana, pois a mesma possui poder sobre os títulos vendidos na Bolsa de Wall Street. 2 ● Os Fundos Abutres: Esses fundos são representados por pessoas que compram títulos desacreditados, e depois cobram a justiça pelo resgate do valor dos mesmos. No caso da crise Argentina, em 2012, foi aprovado por um juiz americano o direito do resgate total dos títulos da dívida por 1% dos investidores. Porém, os outros investidores, que também não haviam aceitado a renegociação, pleiteariam o valor total, e, assim, o acordo falharia. ● Batalhas na justiça: Após recorrer com recursos nos tribunais americanos, o governo argentino não ganhou essa batalha, e, em junho de 2014, foi determinado que a Argentina devia, de fato, 1,3 bilhões aos fundos abutres. Como a dívida vencia em 30 de julho, o país tentou pagar incialmente aos credores que haviam aceitado a reestruturação, porém, esse pagamento não foi aceito sob a justificativa de que isso ajudaria a Argentina a desviar da decisão da Justiça. ● Calote Técnico: Pelo pagamento não ter sido aceito, a Argentina entrou em um calote técnico após o prazo de vencimento da dívida. 3. HIPÓTESE: Nossa hipótese, sobre a qual a pesquisa realizada nesse trabalho decorre, consiste no seguinte palpite educado: Os ciclos de expansão e contração da economia argentina não resultam necessariamente em períodos de profunda crise, ou seja, as diversas recessões que o país enfrentou não foram determinadas apenas por variáveis exógenas, mas por uma combinação dessas variáveis com má administração e políticas públicas inadequadas para o período global em questão. Partindo dessa premissa, acreditamos que futuros anos de colapso podem ser evitados com um governo aliado a planos econômicos apropriados. 3 4. JUSTIFICATIVA: Nosso interesse nesse tema iniciou-se pelo fato de ser um assunto tanto econômico como recorrente; afinal, a questão do calote técnico foi amplamente discutida nos noticiários durante julho de 2014. Com uma visão um pouco mais ampla, pudemos observar que esse calote, assim como a crise que assola a Argentina atualmente, possuem conexão com as crises de 2001 e da década de 90. Ao decidirmos ir ainda mais além, notamos que a história argentina é marcada por instabilidade econômica e financeira, que, após uma súbita melhora, tornavam a colapsar, ciclicamente. Por isso, nosso projeto foi esquematizado com a pretensão de entender se esses ciclos eram inevitáveis, ou se, ao contrário, foram causados por uma precária administração interna. Com um conhecimento básico de economia, nós intuímos que não, esses ciclos não são inevitáveis. É clássico na economia haver períodos de recessão, mas isso costuma a vir acompanhado de um futuro crescimento ainda maior, como foi o caso da crise de 1929, que assolou o mundo inteiro. No caso da Argentina, o que se vê é um país outrora próspero, líder na exportação de carnes, cujo crescimento minou-se após de uma série de governos civis e militares mal sucedidos. Além da estagnação econômica da Argentina, é importante notar que esse é um país latino americano, vizinho e concorrente do Brasil; assim, nos interessamos também pela forma com que a contração de sua economia afeta a economia brasileira, a interação entre os dois países, e a relação no Mercosul. Afinal, o Brasil precisa considerar a situação atual de seu vizinho para pautar sua conduta nas relações internacionais (por exemplo, foi o declínio da Argentina que possibilitou a estratégia autonomista de diplomatas brasileiros). Por fim, trata-se de um tema macroeconômico, que possui um grande escopo de teorias e modelos capazes de apontar as melhores diretrizes para a resolução de problemas de solvência, políticas públicas, austeridade, eficiência e equidade. Por isso, cremos que seja razoável pensar que essas questões tenham solução, e, em decorrência, apontem falhas no sistema político argentino, também permeado por corrupção. Logo, nossa pesquisa busca nesses modelos uma resposta para a crise, porém, não temos a pretensão de resolver as falhas políticas que impedem a eficaz implementação de tais medidas. 4 5. OBJETIVOS: a) Objetivo Geral: ● Verificar se é possível evitar a continuidade do efeito dominó que está tendo ação na Argentina, quais medidas politico-econômicas seriam melhores para evitar novas crises e como isso tudo afeta o Brasil. b) Objetivos Específicos: ● Observar o histórico das crises antigas da Argentina para entender o legado que elas deixaram para o país. ● Entender as causas da crise atual para planejar melhor como prosseguir no curto e longo prazo. ● Estudar os efeitos que as crises anteriores tiveram sobre o Brasil para poder prevenir os que podem ocorrer nesta. ● Prever possíveis cenários aos quais as ações dos fundos abutres podem levar e como podem afetar o Brasil. ● Ver o porquê das medidas econômicas de Kischiner e Fernando de la Rúa terem dado tão errado e como evitar suas repetições. 6. REVISÃO DE LITERATURA: A crise enfrentada neste ano pela terceira maior economia da América Latina é apenas mais uma em uma vasta série de colapsos enfrentada pela mesma desde o início do século XX. Este trabalho começará discorrendo sobre os períodos de contrações no PIB e expansões da dívida. Normalmente, tais fatos estão atrelados às flutuações do preços das commodities e às más gestões dos governos. 5 Nos livros "Argentina: An Economic Chronicle. How One of the Richest Twentieth Century" e "The Political Economy of Argentina in the Twentieth Century" os autores Vito Tanzi e Roberto Conde constroem um panorama histórico da economia argentina durante os dois últimos séculos e serão as principais fontes deste trabalho. Eis aqui de suas principais ideias: Na década de 1930, a Grande Depressão que assolou as economiasde quase todas as nações do globo afetou de forma particularmente danosa as fazendas do país do Rio Prata, pois a demanda pela exportações de seus produtos diminuiu drasticamente em um curto espaço de tempo. Ao passo que a receita das alfândegas passou a tornar-se insustentável, o governo passou a ter dificuldades em pagar os servidores públicos, a inquietação só aumentou. Engrandecidos com a recessão, os militares iniciaram um movimento contra a o presidente eleito democraticamente, Hipolito Yrigoyen, abrindo um precedente para a deposição de governos em tempos de complicações no ambiente econômico. Durante o século passado, 14 militares estiveram a frente do governo argentino, enquanto apenas 11 civis também ocuparam o papel principal na Casa Rosada. Em 1950, o então Presidente Juan Perón, cujo apoio era voltado para a classe operária, beneficiou-se de um período relativamente próspero após a Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, foi possível fazer reformas que incluíam férias remuneradas e aumento do poder de barganha dos sindicatos. Isso foi acompanhado de um crescimento econômico anual de 6% do PIB. Contudo, nos anos seguintes, o preço das commodities caiu, e os bons tempos se findaram; além disso, Perón havia nacionalizado estradas, dentre outras propriedades do negócio privado, o que causou uma queda nos investimentos, que rapidamente migraram para fora da Argentina. A inflação chegou a 40% e os salários reais decresceram. Em 1952, a adorada Primeira Dama "Evita" Perón veio a falecer, o que agravou ainda mais a popularidade do Presidente. Três anos depois, enquanto greves sindicais paralisavam o país, os militares argentinos interviram novamente e sentenciaram Perón ao exílio. 6 A economia argentina não conseguiu estabilizar-se durante a sucessão de governos militares e democráticos, os quais implantaram políticas extremamente distintas. Entre 1930 e 1983, os presidente permaneciam no poder por apenas dois anos, em média, enquanto o equivalente à ministro da fazenda argentino era substituído por volta de uma vez por ano. Nos anos 1970, muitos argentinos que guardavam boas recordações da prosperidade do pós-guerra clamavam aos militares para que Perón voltasse ao poder. Os militares cederam e Perón assumiu a presidência outra vez. Contudo, ele não foi capaz de lidar nem com economia nem com o aumento da violência que eram um estorvo para a população de seu país. Para piorar a situação, Perón morreu pouco tempo depois e vários grupos lutaram pelo controle do sucessor dele: sua terceira mulher. No início de 1976, a inflação anual passava de 600% e os militares assumiram o poder mais uma vez. Durante os anos seguintes a desigualdade social, bem como a dívida externa, aumentaram drasticamente. Além disso, mais de 30.000 pessoas suspeitas de serem comunistas foram assassinadas na então chamada "Guerra Suja", pelos militares. Em 1982, as Forças Armadas deram início à invasão das Falkland Islands, uma colônia britânica revindicada pela Argentina. A Inglaterra operou um contra ataque, que apesar de breve, acarretou enormes estragos. Muitos acreditam que o governo utilizou-se do conflito para encobrir o cenário econômico, que estava gerando bastante descontentamento com os representantes do Executivo. Em 1983, a democracia retornou de uma vez por todas na Argentina. Com a reputação dos militares destruída pelos abusos aos direitos humanos, a derrota nas Ilhas Falklands e a péssima gestão econômica, a maioria avassaladora dos argentinos reconheceram que as Forças Armadas não eram aptas para comandar o país. Essa opinião permanece intacta. Entretanto, isso não significou estabilidade. Sob o comando do presidente Raúl Alfonsín, as folhas de pagamentos públicas aumentaram, enquanto a receita do governo permaneceu estagnada. A sonegação de imposto de renda bateu diversos recordes nessa época. No mesmo ano, a inflação atingiu o nível histórico de 5.000% ao ano, crescendo tão bruscamente que alguns supermercados anunciavam 7 seus preços através de autofalantes, tendo em vista o enorme gasto de modificar as etiquetas dos produtos algumas vezes por dia. Como as paralisações de trabalhadores atravessaram o país inteiro e cidadão começaram a saquear mercados em busca de comida, Alfonsín abdicou do cargo meses antes em prol de seu sucessor, Carlos Menem. "O presidente argentino Carlos Menem e FHC viram a crise como oportunidade" (SPEKTOR, Matias. 18 dias, p.145). O novo presidente passou os anos 1990 atraindo investimento estrangeiro, abolindo tarifas e privatizando empresas estatais com saldos negativos. A inflação despencou e o país passou a ser reconhecido como exemplo para as reformas neoliberais pelo Fundo Monetário Internacional e outras entidades de prestígio. Contudo, em 1999, quando Menem deixou o cargo, elevados índices de corrupção afastaram muitos investidores. O contágio vindo das crises financeiras no Leste Asiátco e na Rússia gerou uma fuga de capitais do país tão rápida quanto a sua entrada. O lastreamento do peso em termos do dólar acabou tornando-se insustentável e o governo passou a pegar dinheiro emprestado, uma vez que não podia imprimir papel-moeda. Em 2001, o nível de desemprego estava na base de 20% e havia relatos de fome e má nutrição generalizadas em um Estado que se vangloriava por ser um dos grandes celeiros do mundo. Quando uma nova onda de protestos e saques invadiram Buenos Aires, Fernando de la Rúa, o sucessor de Menem, renunciou. Durante esse período, cinco presidentes assumiram o poder em apenas duas semanas. Antes que a crise fosse findada, o Produto Interno Bruto reduziu-se pela metade e milhares de argentinos com ensino superior migraram para nações europeia em busca de melhores condições de vida. Além disso o governo parou de pagar a dívida externa, que já estava em 100 bilhões de dólares, o que ficou conhecido à época como o maior calote da história. Desde o calote, a Argentina está afastada dos mercados de capitais estrangeiros e é mal vista por grande parte dos investidores. No entanto, o aumento dos preços das commodities gerado pela alavancagem do consumo chinês fez com que o Produto Interno Bruto do país latino 8 apresentasse índices elevadíssimos nos últimos anos. Todavia, nem o aumento dos preços dos produtos em sua pauta de exportação foi capaz de sustentar o modelo de governo de Cristina Fernandez Kirchner. Antes de evidenciar seus defeitos, porém, "deve-se levar em conta que parte expressiva do Investimento Externo Direto na economia argentina foi direcionada para operações de fusões e aquisições. Portanto, houve troca de titularidade e não acumulação de capital" (GONÇALVES, Reinaldo. Economia Política Internacional p. 198). Ainda segundo o autor, é importante notar que durante os anos 1990, não houve aumentos nas taxas de investimento, pois ao invés de formação bruta de capital fixo o país recebeu dinheiro com a venda das estatais bem como com a venda de ações de empresas argentinas nos mercados financeiros. Assim, o atual governo viu-se com a necessidade de aumentar os gastos com programas sociais e com obras de infraestrutura. Contudo, para possibilitar tais feitos, o governo imprimiu bastante moeda para saldar suas dívidas, o que gerou inflação e terminou por não conseguir saudar plenamente a dívida sem o auxílio dos refinanciamentos. Portanto, o país, que não conseguiu refinanciar suas dívidas com todos os credores, passando mais uma vez por uma situação de calote. Uma análise importante desse assunto diz respeito aos impactos da crise argentina no Brasil. O livro que melhor elucida essa questão é "Ideas and Institutions: Developmentalism in Brazil and Argentina", do autor Kathryn Sikkink, que antes mesmo do calote se afetivar, ainda em 2012, já conseguia esclarecer vários aspectos de como a relação entre esses dois países iriaser conduzida nos próximos meses. Em 2001, o Mercosul já era uma zona de livre comércio entre os países que o integravam (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e o volume de mercadorias transacionadas entre os dois principais países era bastante significativo. A argentina era o terceiro maior parceiro brasileiro no que tange às exportações e importações, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. Como era de se esperar, os vizinhos do Prata fizeram da desvalorização cambial o seu principal instrumento combate à crise de curto prazo. Segundo Sikkink, o método da senhoriagem (impressão de 9 papel-moeda) é utilizado não só é utilizado para auxiliar na quitação das dívidas públicas, como também evita a entrada de produtos estrangeiros e torna os nacionais mais competitivos. Entretanto, quando se trata de economia, todas as atitudes geram implicações. Quando um Estado resolve tomar alguma atitude, as implicações tomam grandes proporções. No caso argentino, os efeitos obtidos em decorrência da desvalorização cambial foram o aumento da inflação, a redução dos salários reais da população e a diminuição das exportações. A população que outrora se beneficiou das medidas populistas tomadas pelo governo Kirchner atualmente tem que pagar por cada uma delas. O Brasil encaixa-se nesse panorama por duas vertentes. A mais óbvia é pela redução das exportações. O ABC paulista, maior responsável pela parte do PIB preenchido pelos produtos industrializados, tem na Argentina o seu grande mercado externo e viu suas exportações para o país vizinho diminuir em quase 50% este ano, segundo dados da ACEB. A outra vertente é mais imprevisível e diz respeito aos investimentos de portfólio (ações, debêntures, etc). Com a advento da recuperação da economia norte-americana, o capital investido nesse tipo de papéis é retirado rapidamente dos países emergentes, pois estes ainda apresentam maiores riscos e não mais preços tão competitivos. Essa fuga de capitais já prevista pode ser agravada no Brasil pela situação da Argentina. Os investidores, sabendo dos impactos do país vizinho em terras nacionais podem temer que o Risco Brasil seja maior do que ele realmente é e isso provavelmente fará com que eles tirem seu dinheiro do país mais rápido do que o fariam em outras circunstâncias. 10 7. METODOLOGIA: Essa pesquisa será feita em etapas, com o objetivo de otimizar o processo de busca de informações e produção do trabalho em si. Primeiramente, recolheremos informações sobre o assunto nos livros da Biblioteca da FGV e nos livros de acervo pessoal. Por se tratar de um tema amplamente discorrido em jornais e revistas, também buscaremos nos sites de noticiários artigos jornalísticos sobre o tema. Assim que selecionarmos os fragmentos mais relevantes, faremos nossa própria análise de interpretação dos dados, montando um resumo de ideias e opiniões. Escolheremos então dois acadêmicos para consulta: um da área de Relações Internacionais, para ajudar-nos a correlacionar a crise Argentina com a política externa brasileira, e outro da ária de História Política Econômica, para nos auxiliar com os ciclos históricos. Após a consulta com os Professores, faremos uma revisão de nossa análise inicial, corrigindo possíveis erros de raciocínio e aperfeiçoando nossos argumentos, além de verificar se nossa hipótese de fato procede. Concluiremos, então, nosso trabalho, finalizando e revisando a forma do texto. ● Etapas do Trabalho: 1. As etapas do projeto serão seguidas da seguinte maneira: 2. Esquematização do Projeto 3. Escolha dos Orientadores 4. Levantamento da Literatura 5. Escolha dos Academicos à consultar 6. Entrevistas com os Acadêmicos 7. Processamento dos Dados 8. Montagem do Relatório 9. Apresentação do Relatório aos Orientadores 10. Elaboração do Trabalho Final 11. Revisão de Texto 12. Entrega do Trabalho 11 8. CRONOGRAMA: Atividades / Meses Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out, Nov. Esquematização do Projeto X X Escolha dos Orientadores X X Levantamento da Literatura X X X Escolha dos Academicos à consultar X X Entrevistas com os Acadêmicos X X Processamento dos Dados X X X X X Montagem do Relatório X X X Apresentação do Relatório aos Orientadores X Elaboração do Trabalho Final X X Revisão de Texto X Entrega do Trabalho X 12 9. BIBLIOGRAFIA: TANZI, Vito. Argentina: An Economic Chronicle. How One of the Richest Countries in the World Lost Its Wealth. Jorge Pinto Books Inc, 2007 CONDE, Roberto Cortés. The Political Economy of Argentina in the Twentieth Century (Cambridge Latin American Studies). Cambridge University Press, 2009. SIKKINK, Kathryn. Ideas and Institutions: Developmentalism in Brazil and Argentina (Cornell Studies in Political Economy). Cornell University Press; primeira edição, 2012 SPEKTOR, Matias. 18 dias, quando Lula e FHC se uniram para conquistar Bush. Editora Objetiva Ltda, 2014. GONÇALVES, Reinaldo. Economia Política internacional. Elsevier Editora Ltda, 2005. 13 CONDE, Roberto Cortés. The Political Economy of Argentina in the Twentieth Century (Cambridge Latin American Studies). Cambridge University Press, 2009. SIKKINK, Kathryn. Ideas and Institutions: Developmentalism in Brazil and Argentina (Cornell Studies in Political Economy). Cornell University Press; primeira edição, 2012 SPEKTOR, Matias. 18 dias, quando Lula e FHC se uniram para conquistar Bush. Editora Objetiva Ltda, 2014. GONÇALVES, Reinaldo. Economia Política internacional. Elsevier Editora Ltda, 2005.