Mapa Mental - Resumão juridico processo penal

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Resumão Jurídico 12 FERNANDA MARIA ZICHIA ESCOBAR PROCESSO PENAL Conceito Nota de culpa a comunicação feita to preso, con- Principios gerais da ação penal 0 Processo Penal conjunto de principios normas que tendo de sua prisão artigo que foi violado. aqueles principios que se aplicam a toda qual- disciplinam composição das lides penais, por meio da Interrogatório Deve assinado pelo delegado, pelo quer forma de ação penal (pública ou privada) aplicação do Direito E regulamentado pela pelo interrogado por duas testemunhas que Constituição pelo de Processo Penal ouvido da verdade real 0 processo penal busca (Decreto-Lei por leis Identificação 0 CF que descobrir efetivamente como os fatos se Lei processual penal no espaço De acordo com civilmente identificado não submetido identifi- admitindo presunções dife- Código de Processo Penal aplica-se em todo cação criminal salve nas previstas em rentemente do que no processo territério nacional, ressalvadas eventuais exceções Admite-se a identificação independentemente 2. Principio de contraditério (art. As partes decorrentes de convenções ou regras de Direito da civil, na prevista na Lei de Repressão devem ser ouvidas e ter oportunidade de manifes- No entanto, podem aplicadas regras Crime Organizado e no da Lei tar em igualdade de Não vigora prin- atinentes a leis como, por a Lei E imputação a alguèm no IP da cipio na fase de referente apuração de infrações de menor tica de penal sempre que houver indicios 3. Principio da ampla defesa Aos potencial de sados em processo penal são assegurados todos processual penal tempo CPP dis- Pericia exames A autoridade policial for meios licitos de defesa que penal aplicar-se sem prejuizo caso, proceder a exame de corpo de delito a 4. Principio da - A ação penal e dos atos realizados sob vigência lei Trata- quer ou não atingindo se do principio da imediata aplicação da nova lei pro- Encerramento andamento A peça que encerra IP cessual. Sendo assim, uma lei processual que entra do delegado Os prazos para término são 5. da verdade real de oficio, pode deter- vigor durante tramitação de uma ação em que se esta de dez dias para indiciado preso de 30 dias para indi- minar qualquer diligência Tim de descobrir a verda- apurando uma infração penal ocorrida no passado ciado como nos crimes de de real dos fatos que são objeto da ação aplicada de não (cinco dias para indiciado preso, 30 dias para indi- Principio da presunção de (art. Entretanto, ja praticados serão ciado nos crimes da da Justiça CF) Ninguém poderá considerado culpado Federal de 15 dias para indiciado do em julgado da sentença penal INQUÉRITO POLICIAL Depois de IP remetido magis- esse principio não proibe a decre- trado determinará abertura de "vista" do to tação da prisão processual do antes do promotor de que poderá tomar as pro- em julgado da uma vez que a CF admite essa prisão, desde que preenchidos certos um procedimento des- a no caso de crime de ação penal requisitos reunido de elementos sobre uma infração pública 7. Principio de devide processo legal CF) Não pois, se elementos que fatos contidos no não será privado de liberdade sem devido para propor a ação sua instauração torna-se dis- requerer arquivamento Se juiz processo pensável. Tratando-se de infração de menor potencial com determinará arquivamen- Principio da vedação da prova (art. CF) lavrado termo to do Caso os autos de inadmissiveis em processo penal an provas ao procurador-geral da com- das por Principais petente So juiz pode median- 9. Principio in dubio Significa que, na a) escrito; b) e a auto- do promotor ou por determinação do deve-se optar pela solução mais favorável ridade policial comanda as investigações como achar procurador-geral da 10. Principio da das partes não pode dar indisponivel após instauração do auto- julgar necessárias novas requerer a devo- inicio a ação ridade policial jamais poderá inquisiti- do 11. Principio da Encerrada uma fase pro- não ao principio do cm cessual, 0 juiz, de deve determinar que passe que apresentam acusação e PENAL fase 12. Principio da vedação do julgamento extra criminis E 0 conhecimento que a autorida- Deve haver correlação entre fato descrito na inicial de policial tem de um fato aparentemente A Conceito sentença proferida pelo juiz. noticia pode também ser levada ao conhecimento da E direito subjetivo público de pleitear ao Poder 13. da publicidade As sessões autoridade pelo ofendido ou seu a aplicação do direito penal são denominando-se então delatio Condições da ação penal 14. da identidade fisica Este princi- possibilidade juridica do pio não vigora no processo tal principio, Tratando-se de crime de ação penal pública condicio- 2. legitimidade para juiz que colhe a prova deve ser mesmo a profe- inquérito somente poderá ser instaurado com 3. interesse legitimo ou interesse de agir. autorização expressa do ofendido ou de seu representante Espécies legal com a requisição do ministro da Se Levando conta sujeito que a a ação Ação civil ex delicto versar sobre crime de ação penal privada, a penal pode set pública ou privada De acordo com Civil, a responsabilidade dade so poderá com requerimento ofendido ou seu civil independente da responsabilidade penal Assim, representante legal, solicitando a abertura do Ação penal pública possivel que corram paralelamente ações penal promovida por membro do MP, com oferecimento civil, visando esta a reparação do dano causado pelo ato Formas de abertura do IP da que inicial dessa Pode ilicito Apesar da regra da separação das a)portaria do delegado: a autoridade policial declara quando seu exercicio depende de jurisdições penal a lei que a condenação conhecimento da de um fato com as caracteris- manifestação de vontade de quem quer que penal irrecorrivel faz coisa julgada no civel para fins ticas de crime, mencionando dia, a a quando a propositura da ação penal de reparação do dano, tendo a natureza de titulo exe- pessoa que praticou aquela que sofreu a ação; depende de uma esta cris- cutório que permite apenas a discussão sobre do ofendido ou de seu representante taliza em um ato que se chama representação do ofen- podendo mais juizo civel rea- legal, nos crimes de ação penal privada; caso dido ou requisição do ministro da questão sobre a responsabilidade pelo crimi- gado se negue instaurar recurso inomi- noso, posto que esta foi reconhecida em sentença (administrativo) dirigido ao chefe de Policia: Ação penal privada condenatoria Cumpre mencionar que um requisição do juiz ou do promotor (também denomi- promovida pelo Sua peça inicial quei- dos efeitos da condenação passada julgado oficio oferecida pelo ofendido ou seu representante nar certa a obrigação de indenizar dano causado pelo do ofendido ou requisição do ministro legal, dirigida ao juiz de direito da Vara crime" (art. 91). da nos crimes em que a exige expressa- As modalidades de ação penal privada 66 "Não obstante a sentença mente essas a)propriamente dita: somente pode exercida pela no juizo criminal, a ação civil poderá proposta quan- e)auto de prisão flagrante: quando sujeito é preso por quem legalmente a represente no caso de do não tiver sido, reconhecida a inc- em flagrante morte, por qualquer uma das citadas no art. material da Portanto, so coisa Dispoe do artigo 304 que quando acusado se pública promovida por de julgada no impedindo propositura da ação civil, recusar assinar 0 auto de prisão em flagrante, não sou- quando, embora trate de crime de ação pública, houver sentença que expressamente a ine- ber não puder 0 auto será assinado por duas do de Justiça em oferecer a material do conforme previsto no 386, que tenham ouvido sua leitura na presença personalissima: seu exercicio cabe apenas Assim, baseando-se a absolvição nos demais incisos deste (redação pela Lei que alterou direito de queixa não transmite para os suces- desse artigo, permite-se a propositura da ação civil e 3" do artigo 304). sores. visando ressarcimento de Processe