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5/12/2005 * Planejamento Agregado ou Planejamento de Vendas e Operações (S&OP) 14/09/2011 * Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * PLANEJAMENTO AGREGADO Dada a capacidade instalada. Quanto dela será utilizado? Isso importa porque há outras coisas que são necessárias à produção e que ainda não foram adquiridas porque exigem prazos menores. Entre essas coisas: Mão-de-obra e contratos de fornecimento. Precisamos saber quanto vamos precisar dessas coisas para produzir o que nossos clientes pedirem, mas não precisamos saber exatamente o que esses clientes vão pedir. 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * PLANEJAMENTO AGREGADO OBJETIVO: Determinar (em cada período dentro do horizonte de planejamento) a capacidade produtiva que será necessária para atender a demanda total para cada família de produtos, sem preocupação com as demandas individuais de cada produto Agregação da capacidade e da demanda Estabelecer grupos ou “famílias” de produtos segundo suas similaridades no processo produtivo (i.e. que compartilham os mesmos recursos) Obs.: As decisões de capacidade a médio e curto prazos são tomadas dentro dos limites de capacidade produtivas estabelecidos pelo planejamento estratégico (longo prazo). Planejamento Agregado (médio prazo) – Conciliar a capacidade agregada da produção com a demanda agregada Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Objetivos do planejamento agregado Minimizar custos/maximizar lucros Maximizar o atendimento ao cliente Minimizar o investimento em estoque Minimizar variações nos níveis de produção Minimizar alterações nos níveis da força de trabalho Maximizar a utilização da fábrica e do equipamento Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Custos do planejamento agregado Freqüentemente se incluem Custos das horas normais Custos das horas extras Custos de contratação e demissão Custos de manutenção de estoques Custos de pedidos em atraso e de falta de estoque Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Etapas do planejamento agregado 1a Etapa - Medir a demanda e a capacidade agregadas 2a Etapa - Identificar as políticas alternativas de capacidade 3a Etapa - Escolher as políticas de capacidade mais adequadas Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 1a ETAPA - Mensurar os níveis agregados de demanda e de capacidade Fundamental para decisões do planejamento e controle da capacidade Sem estimativa da demanda futura não há como tomar ações em antecipação a ela, mas, apenas reagir após sua ocorrência. 1o Passo - Determinação da Demanda (ou metas de vendas) Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 1a ETAPA - Mensurar os níveis agregados de demanda e de capacidade (cont.) Exceto para produções padronizadas e repetitivas (foco no produto), pode ser uma tarefa complexa O consumo unitário por capacidade, geralmente varia, para os diferentes produtos gerados na operação (foco no processo) Aspectos a Serem Atendidos na Determinação da Capacidade 1o Aspecto - Escolha Medidas de Produção (output) - Empresas com foco no produto Medidas do tipo de medida de Insumos (input) -Empresas com foco no processo Conversão de Medidas de Capacidade entre Produção e Insumo 2o Passo - Determinação da Capacidade Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 1a ETAPA - Mensurar os níveis agregados de demanda e de capacidade (cont.) 2o Aspecto - Analisar a oscilação da capacidade, em função do MIX de produtos Ex. (fonte: Slack) Capacidade projetada = 800 horas de pessoal montagem/ semana 2o Passo - Determinação da Capacidade (cont.) Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos Plan1 Modelos de Aparelhos Montagem (h) Proporção Demandada 1o Caso 2o Caso Luxo 1,50 2 1 =2+3+2 Padrão 1,00 3 2 =(2x1,5) + (3x1,0) + (2x0,75) Econômico 0,75 2 4 Ciclo (un) - 7 7 =1+2+4 Ciclo (h) - 7,5 6,5 =(1x1,5) + (2x1,0) + (4x0,75) Produção (un) - 746,7 861,5 =800 / 6,5 x 7 =800 / 7,5 x 7 Plan2 Plan3 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Alternativas agressivas Procura agir sobre a demanda. Realizada pela área comercial /marketing da organização, visa transferir a demanda dos períodos de pico para os de menor demanda Mecanismos geralmente utilizados: Política de preços criativa Atividades promocionais Atividades de propaganda Produtos ou serviços com sazonalidade complementar Alternativas reativas Toma a demanda como dado e procura ajustar a capacidade de forma a atendê-la com baixo custo (principalmente custo de ociosidade) 2a ETAPA - Identificar as possíveis políticas de capacidade (cont.) Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 2a ETAPA - Identificar as possíveis políticas de capacidade (cont.) Estratégia com base em alternativas reativas. Como responder às flutuações da demanda? Estratégia de Nivelamento Manter o nível de emprego constante. Não demite ou contrata. Varia o volume de produção usando horas extras, admitindo ociosidade, subcontrando, usando mão de obra temporária, estoque de antecipação. Manter o volume de produção constante. Ainda mais restrita e, não necessariamente implica não demitir ou contratar. Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Estratégia de nivelamento (Cont.) Usando estoque de antecipação (principalmente na produção de bens) Procura-se criar estoques apenas dos itens cujas vendas futuras sejam relativamente certas e improvavelmente afetadas por mudanças de moda ou projeto. O objetivo é “estocar capacidade”. Não pode ser adotada quando o produto não deve, ou não pode, ser estocado (produto sai de moda, se deteriora, ou é um serviço). 2a ETAPA - Identificar as possíveis políticas de capacidade (cont.) Venda do Estoque Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Estratégia de nivelamento (Cont.) VANTAGENS Evita custos de alteração dos níveis de produção Alta taxa de utilização do processo e produtividade com baixos custos unitários Força de trabalho estável DESVANTAGENS Cria estoques em períodos de pequenas demandas e estes possuem custos para serem mantidos 2a ETAPA - Identificar as possíveis políticas de capacidade (cont.) Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 2a ETAPA - Identificar as possíveis políticas de capacidade (cont.) Estratégia de seguir a demanda (variação da taxa de produção) Variar o nível da força de trabalho. Variar apenas a quantidade produzida. ATENÇÃO: Normalmente não é possível se executar esta política de forma pura, porque as operações sempre precisam de um mínimo de força de trabalho estável Exemplo 1: Empresas de construção civil contratam e demitem empregados de acordo com as necessidades das obras Exemplo 2: Os hotéis contratam e demitem empregados dependendo da demanda das baixas e altas temporadas Exemplo 3: Fazendeiros só podem colher na época certa. Exemplo 4: Os serviços postais têm de processar as correspondências tanto no período do natal, quanto em períodos de baixa demanda. Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Estratégia de seguir a demanda (Cont.) Variando o número de empregados ou apenas o nível de produção (não se acumulam estoques) Procura-se variar a capacidade de produção para atender a demanda sem fazer estoques. O objetivo é “minimizar estoque capacidade”. Deve ser adotada quando o produto não deve, ou não pode, ser estocado (produto sai de moda, se deteriora, ou é um serviço). 2a ETAPA - Identificar as possíveis políticas de capacidade (cont.) Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Estratégia de seguir a demanda (Cont.) VANTAGENS Evita ociosidade e perda de demanda Estoques pequenos ou nulos 2a ETAPA - Identificar as possíveis políticas de capacidade (cont.) DESVANTAGENS Exige grandes e freqüentes contratações e demissões se a demanda variar muito Cria um ambiente de instabilidade e ansiedade, que gera insatisfação e baixo moral Alto custo de recrutamento, treinamento e de indenizações Prejudica a vida do empregado: Problemas com sindicatos Não permite desenvolver o empregado nas suas habilidades, lealdade e visão do seu trabalho Baixa produtividade, baixa qualidade Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Estratégia de seguir a demanda (Cont.) Modos de ajustar a capacidade (1/2) Horas extras e tempo ocioso Faz-se horas extras quando a demanda é maior que a capacidade nominal Reduz-se as horas com operações produtivas, quando a demanda é maior que a capacidade nominal O pessoal pode ser utilizado neste tempo ocioso para desenvolver outras atividades, como manutenção, limpeza, arrumação, etc Usar pessoal em tempo parcial Pode ser desvantajoso se os custos fixos para se manter o empregado forem altos, independente do tempo trabalhado pelo funcionário 2a ETAPA - Identificar as possíveis políticas de capacidade (cont.) Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Estratégia de seguir a demanda (Cont.) Modos de ajustar a capacidade (2/2) Variar o tamanho da força de trabalho Contrata-se e demite-se pessoas, quando a capacidade depende diretamente do tamanho da força de trabalho Subcontratação Faz uso da capacidade de outras organizações, durante picos de demanda, sem ter que investir no aumento de sua própria capacidade Nem todo bem ou serviço pode ser subcontratado em função da confidencialidade do processo, do prazo desejado (disponibilidade da empresa a ser subcontratada), da qualidade requerida e existência de outra empresa que execute a tarefa desejada 2a ETAPA - Identificar as possíveis políticas de capacidade (cont.) Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 2a ETAPA - Identificar as possíveis políticas de capacidade (cont.) Estratégia mista (combinação da nivelada e da de acompanhamento) Raramente uma das estratégias extremas anteriores será interessante para a empresa. Normalmente há de se considerar estratégias menos extremas, combinando variação da capacidade, da mão-de-obra e uso de estoques, ou alguma alternativa agressiva para deslocar a demanda das épocas de picos para as de baixa demanda. Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * O gráfico mostra que o plano atende toda a demanda e apresenta estoque de antecipação. Representação gráfica cumulativa facilita verificação da viabilidade do plano 3a ETAPA - Escolher uma política de capacidade mais adequadas (cont.) Estoque é a distância entre as curvas Taxa de produção é a inclinação da curva Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos Grafico Cumulativo 100 100 200 250 150 150 250 200 450 200 175 425 200 650 225 150 575 200 850 275 200 775 200 1050 275 300 1075 200 1250 175 350 1425 200 1450 25 500 1925 600 2050 125 650 2575 600 2650 75 450 3025 600 3250 225 200 3225 100 3350 125 100 3325 100 3450 125 Demanda/Mês DemandaAcum. Produção ProdAcum EstFinal Dados Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Custo Demanda/Mês 100 150 175 150 200 300 350 500 650 450 200 100 DiasProd. 20 18 21 21 22 22 21 10 21 22 21 18 Dem/diar. 5,0 8,3 8,3 7,1 9,1 13,6 16,7 50,0 31,0 20,5 9,5 5,6 DiasAcum. 20 38 59 80 102 124 145 155 176 198 219 237 DemandaAcum. 100 250 425 575 775 1075 1425 1925 2575 3025 3225 3325 14 Hhoras 281 253 295 295 309 309 295 140 295 309 295 253 Produção 200 200 200 200 200 200 200 600 600 600 100 100 ProdAcum 250 450 650 850 1050 1250 1450 2050 2650 3250 3350 3450 EstFinal 150 200 225 275 275 175 25 125 75 225 125 125 EstoqueInicial 50 CustoUnitDeEst. 40 36 42 42 44 44 42 20 42 44 42 36 CustoDeEst. 6000 0 9450 11550 12100 7700 1050 2500 3150 9900 5250 4500 73150 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Planilha de cálculo permite avaliar custos 3a ETAPA - Escolher uma política de capacidade mais adequadas (cont.) Dados em vermelho Custo de manter estoque Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos Grafico Cumulativo 100 100 200 250 150 150 250 200 450 200 175 425 200 650 225 150 575 200 850 275 200 775 200 1050 275 300 1075 200 1250 175 350 1425 200 1450 25 500 1925 600 2050 125 650 2575 600 2650 75 450 3025 600 3250 225 200 3225 100 3350 125 100 3325 100 3450 125 Demanda/Mês DemandaAcum. Produção ProdAcum EstFinal Dados Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Custo Demanda/Mês 100 150 175 150 200 300 350 500 650 450 200 100 DiasProd. 20 18 21 21 22 22 21 10 21 22 21 18 Dem/diar. 5,0 8,3 8,3 7,1 9,1 13,6 16,7 50,0 31,0 20,5 9,5 5,6 DiasAcum. 20 38 59 80 102 124 145 155 176 198 219 237 DemandaAcum. 100 250 425 575 775 1075 1425 1925 2575 3025 3225 3325 14 Prod. se nivelada 281 253 295 295 309 309 295 140 295 309 295 253 Produção 200 200 200 200 200 200 200 600 600 600 100 100 ProdAcum 250 450 650 850 1050 1250 1450 2050 2650 3250 3350 3450 EstFinal 150 200 225 275 275 175 25 125 75 225 125 125 EstoqueInicial 50 CustoUnitDeEst. 40 36 42 42 44 44 42 20 42 44 42 36 CustoDeEst. 6000 7200 9450 11550 12100 7700 1050 2500 3150 9900 5250 4500 80350 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * As prioridades competitivas são afetadas pela política de capacidade Custos - Capacidade >> Demanda ® Altos custos unitários Receitas - Capacidade > Demanda ® Atendimento completo da demanda, sem perda de receita Custo -Produção de estoques em antecipação à demanda (Capital de giro) ® Permite atender a demanda apesar das limitações de capacidade, mas, a organização financia o estoque até que este seja vendido Qualidade -Pode ser afetada pela flutuação da capacidade ® Contratação de temporários, excesso de horas extras, terceirização (decisão de comprar ou fazer) Tempo (prazo de entrega) -Estoques em antecipação ® Aumento na rapidez de entrega Tempo (pontualidade ) -Níveis próximos de capacidade e demanda ® Diminui a habilidade para lidar com interrupções ou picos de demandas inesperados Flexibilidade (de volume) -Capacidade >> Demanda ® Melhora a resposta a aumentos inesperados de demanda Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Não Sim Processo de planejamento agregado Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Modelo de Programação Linear: Enunciado Ela pode ajustar o volume de produção à demanda utilizando estoques e/ou variando seu ritmo de produção, através de contratação de mais mão-de-obra, ou utilizando horas extras. Por decisão da gerência toda a demanda deve ser atendida e a empresa não admite atrasos no atendimento da demanda. Os custos relevantes são: Uma fábrica quer planejar sua produção agregada para horizonte de planejamento de T períodos (meses) futuros, a partir de uma estimativa da demanda agregada (família de produtos), dt, para cada período desse horizonte. Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Modelo de Programação Linear: Custos ci [$/(unid.* mês)] Custo de estocar 1 unidade que ficar em estoque ao final de um período. amo [$/empregado] Custo de admitir um empregado ao início de um período. dmo [$/empregado] Custo de demitir um empregado ao início de um período. mon [$/empregado] Salário por empregado para carga normal (pode, ou não, depender do número de horas trabalhadas por mês). hx [$/hr.] Custo de uma hora-extra utilizada no período t. chn [hr trabalhadas/mês] Número de horas trabalhadas no mês. tup [hh/unid.] Trabalho (homem*hora) para produzir uma unidade. pmx [ ] Fração máxima de horas extras em relação às horas normais. Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Modelo de programação linear: Variáveis Pt [unid.] Unidades produzidas no período t. Supõe-se que as unidades produzidas num mês podem ser vendidas It [unid.] Unidades em estoque ao final do período t. Et [empr.] Número de empregados no início de t. Xt [hr.] Número de horas extras utilizadas em t. A a quantidade de horas extras não deve exceder 20% das horas normais. At [empr.] Empregados admitidos ao início de t. Dt [empr.] Empregados demitidos ao início de t. Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Modelo de programação linear: Função-objetivo e restrições Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos Função-objetivo: Minimizar CRT = � sujeito a: balanço de estoque; It = It-1 + Pt - dt, para t=1, ..., T; I0 , IT= dados; balanço de empregados; Et = Et-1 + At - Dt, para t=1, ..., T; E0 , ET= dados; capacidade de produção; tup Pt < chnt Et + Xt, para t=1, ..., T; máximo de hora extra, Xt < pmx chnt Et, para t=1, ..., T não negatividade das variáveis: It , Et , At , Xt e Dt > 0 para t=1, ..., T. _982602536.unknown 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Modelo de Programação Linear: Exemplo de planilha A planilha a seguir apresenta um modelo com algumas restrições adicionais referentes a: Férias - Uma fração da mão de obra utilizada no ano deve ser para férias distribuídas conforme conveniência do empregador. Limites máximos e mínimos em cada mês – Estoque; contratações e demissões; empregados disponíveis. Estoque final Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * 5/12/2005 Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos * Modelo de Programação Linear: Planilha Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos ModeloInicNovo Friobar DezAnt jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total DiasNoMes 21 18 23 20 21 21 22 22 21 23 20 21 253 DemdStdEq 10.800 7.600 6.000 5.600 4.400 4.400 6.000 8.000 6.600 11.800 13.000 11.200 95.400 CapacidDisp 9.900 7.600 7.886 6.857 7.200 7.445 7.543 8.766 8.808 10.206 11.619 12.200 106.031 LimHoraExtra 8.662 6.650 6.900 6.000 6.300 6.514 6.600 7.671 7.707 8.886 8.133 8.540 88.564 MdODisp 206 185 150 150 150 155 150 174 184 193 203 203 2.104 MdOemFolha 230 219 208 197 187 178 169 169 174 184 193 203 203 2.284 Estoque 900 0 0 0 0 0 0 0 766 2.975 1.381 0 1.000 6.122 Produção 9.900 7.600 6.000 5.600 4.400 4.400 6.000 8.766 8.808 10.206 11.619 12.200 95.500 Demissão 12 11 10 10 9 9 0 0 0 0 0 0 61 Contratação 0 0 0 0 0 0 0 5 9 10 10 0 34 HorasExtras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 179 8.133 8.540 16.852 EmFérias 12 23 47 37 28 14 19 0 0 0 0 0 181 LimDemiss 12 11 10 10 9 9 8 8 9 9 10 10 LimContrat 10 9 7 7 7 8 7 9 9 10 10 10 Dados Valor Custos Auxiliares Jornada 8 h Totais Unit TempoProdUnit 3,5 h MdONormal 2.741.273 1.200,00 por mês FériasDevidas 3801,0286476737 MinEmprAtivos 150 Hextra 143242 8,50 por hora FériasConcedidas 3801,0286476744 MaxEmprAtivos 250 Contratar 20557 600,00 por pessoa MaxDemissões 5% Emp Demitir 54836 900,00 por pessoa MaxContrat 5% EmpDisp Estocar 70406 11,50 por unid standard Taxa 2,30% ao mês MinEstoque 0 Valor item 500,00 MaxEstoque 999999 CustoTotal 3.030.314 EstoqueFinal 1000 DiasÚteisFérias 20 MaxPercentHEx 25,0% Conhecendo-se a capacidade instalada de uma fábrica (ou qualquer outro sistema produtivo) precisamos determinar quanto dessa capacidade deverá ser utilizada para atender à demanda. Isto porque além das máquinas e instalações, para se produzir serão necessários outros recursos que podemos obter em prazos mais curtos do que a capacidade instalada. Não vamos querer contratar menos do que será necessário porque podemos perder vendas e, consequentemente, lucro. Nem vamos queres contratar mais do que o necessário porque isso irá custar e não trará mais receita. Precisamos saber quanto vamos precisar de mão de obra e de materiais, mas se nossos produtos usam a mesma mão de obra e os mesmos materiais, não precisamos saber o que vamos produzir de cada produto, precisamos conhecer apenas a demanda de forma agregada. * * * 25 O slide indica os objetivos típicos de um processo de planejamento. Todos estão ligados a quanto de recursos encomendamos e a quanto nossos clientes nos demandam. * 25 Este slide constrói os pontos importantes sobre os custos relevantes no processo de planejamento. * Vamos dividir o processo de planejamento em etapas, apesar de, na prática, as coisas não ocorrem dessa forma sequencial, mas sim, através de um processo de formulação, críticas e refinamentos sucessivos. * Demandas podem, em parte, serem previstas, mas quase sempre temos algum controle sobre elas. Por exemplo: a demanda por um determinado medicamento que fabricamos pode ser prevista a partir de dados históricos de vendas, das provisões de ocorrência da doença etc., mas também podemos aumentar essa demanda aumentando o número de visitas que nossos representantes fazem aos médicos, ou reduzindo o preço para os consumidores. Por isso, quando , no contexto de planejamento agregado, falamos de previsões de demanda estamos falando de metas de vendas que são baseadas em previsões e nas ações que planejamos exercer sobre essa demanda. * * Ex: (Slack) Suponha que uma fábrica de aparelhos de ar condicionado produza três modelos diferentes: o de luxo, o padrão e o econômico. O modelo de luxo pode ser montado em 1,5 hora, o padrão, em uma hora e o econômico em 0,75 hora. A área de montagem da fábrica tem disponibilidade de 800 horas de pessoal (800 homenshora) por semana. Se a demanda para unidades de luxo, padrão e econômica estiver na proporção 2:3:2, os tempos necessários para montar 7 unidades serão (ver figura) diferentes e, conseqüentemente o número de aparelhos produzidos numa semana será diferente do que se produziria se as demandas estivessem na proporção 1:2:4. Isso mostra que quando medimos a produção em termos de unidades não homogêneas, ou a demanda se dá em proporções relativamente fixas e, não teremos problemas. Se a demanda não se der em proporções fixas, então será necessário se converter a demanda para uma mesma unidade ou usar outra medida de produção que não seja o número de unidades. No exemplo, se a demanda dos aparelhos não está sempre na mesma proporção poderíamos traduzir a demanda de unidades para homens.hora, ou então expressar a demanda em unidades de “aparelhos padrão” equivalente. Assim, se a demanda fosse de 200 aparelhos do tipo de luxo, 300 do tipo padrão e 200 do tipo econômico, teríamos 200 1,5 + 300 1 + 200 0,75 = 750 unidades-padrão equivalente e se a demanda fosse ainda de 700 unidades mas, na proporção 1:2:4, ou seja 100, 200 e 400 respectivamente, teríamos 100 1,5 + 200 1 + 400 0,75 = 650 unidades-padrão equivalente, ou seja uma demanda agregada bem menor. * Como já adiamos, podemos passivamente tentar prever a demanda, ou podemos tentar agir sobre ela. Portanto para casar a capacidade de produção com a demanda, podemos fazer a demanda se ajustar à capacidade, ou a capacidade se ajustar à demanda, ou ambas. * * * * * * * * * * * * * 23 * * * * * *