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Org.do Estado - Poderes - Rodrigo Menezes

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Direito Constitucional – Prof. Rodrigo Menezes – Organização do Estado – Poderes 
 
prof.rodrigomenezes@yahoo.com.br 
PODER EXECUTIVO 
 
Entes Federativos Pessoa que exerce 
União Presidente da República 
Estados Governador 
Distrito Federal Governador 
Municípios Prefeito 
 
 
PODER EXECUTIVO ESTADUAL (art.28) / DISTRITAL (art.32, §2º) 
 
Chefe do Executivo: Governador 
 
Auxiliares: Secretários de Estado, nomeados pelo Governador 
 
Eleição do Governador e do Vice: observarão as regras da eleição presidencial (art. 77) 
 
Mandato: 4 anos 
 
Posse: 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição; 
 
Perda do mandato: se assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a 
posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V. 
 
Subsídios (do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários): serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia 
Legislativa / Câmara Legislativa. 
 
Foro Privilegiado: 
• Crimes comuns: Superior Tribunal de Justiça (STJ) 
• Crimes de responsabilidade: Assembléia Legislativa / Câmara Legislativa 
 
Imunidades: não possui prevista na Constituição Federal, mas a Constituição Estadual pode prever imunidade 
formal quanto ao processo, sujeitando a instauração de processo contra o Governador à admissibilidade da 
acusação por 2/3 dos membros da Assembléia Legislativa / Câmara Legislativa. 
 
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL (art. 29) 
 
Chefe do Executivo: Prefeito 
 
Auxiliares: Secretários Municipais, nomeados pelo Prefeito 
 
Eleição do Prefeito e do Vice: observarão as regras da eleição presidencial (art. 77), com ressalvas: 
 
Sistema eleitoral Número de eleitores do Municípios 
majoritário simples (1 turno) até 200 mil eleitores 
majoritário por maioria absoluta (2 turnos) + de 200 mil eleitores 
 
 
Mandato: 4 anos 
 
Posse: 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição 
 
Perda do mandato: se assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a 
posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V 
 
Subsídios (do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais): serão fixados por lei de iniciativa da Câmara 
Municipal 
Direito Constitucional – Prof. Rodrigo Menezes – Organização do Estado – Poderes 
 
prof.rodrigomenezes@yahoo.com.br 
Foro Privilegiado: 
• Crimes comuns de competência da justiça estadual: Tribunal de Justiça (TJ) 
• Crimes comuns de competência da justiça federal: Tribunal Regional Federal (TRF) 
• Crimes eleitorais: Tribunal Regional Eleitoral (TRE) 
• Crimes de responsabilidade: Câmara Municipal 
 
Crimes de responsabilidade do Prefeito Municipal previstos na CF/88: art. 29-A, §2º 
• efetuar repasse que supere os limites definidos no art. 29-A; ou 
• não enviar o repasse até o dia 20 de cada mês; ou 
• enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. 
 
Imunidades: não possui 
 
 
PODER LEGISLATIVO 
 
Entes Federativos Órgãos Legislativos 
União Congresso Nacional 
Estados Assembléias Legislativas 
Distrito Federal Câmara Legislativa 
Municípios Câmaras Municipais 
 
 
PODER LEGISLATIVO ESTADUAL (art. 27) / DISTRITAL (art. 32) 
 
Membros: Deputados Estaduais / Distritais 
 
Número de membros: proporcional ao número de Deputados Federais que o Estado / DF elege: 
 
nº de Dep. Est. = 3X nº de Dep. Fed. até atingir 36 Dep.Est., ou seja, até 12 Dep. Fed. 
nº de Dep. Est. = 36 + nº de Dep. Fed. – 12 
(nº de Dep. Est. = nº Dep. Fed. + 24) após atingir 36 Dep. Est., ou seja, após 12 Dep. Fed. 
 
O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos 
Deputados e, atingido o número de 36, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de 12. 
 
Mandato: 4 anos 
 
Posse: 1º de fevereiro 
 
Regras equivalentes às aplicáveis aos Deputados Federais: 
 
• sistema eleitoral (art.45); 
• inviolabilidade (art.53, caput); 
• imunidades (art.53, §§2º a 8º); 
• remuneração (subsídio); 
• perda de mandato (art.55); 
• licença (art.52, II); 
• impedimentos (art.54); 
• incorporação às Forças Armadas (art.53, §7º). 
 
Subsídio dos Deputados Estaduais / Distritais: no máximo, 75% do valor fixado para os Deputados Federais, 
fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa / Câmara Legislativa. 
 
Competências administrativas: dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua 
secretaria, e prover os respectivos cargos. 
 
Iniciativa popular de lei estadual: depende de lei dispondo a respeito. 
Direito Constitucional – Prof. Rodrigo Menezes – Organização do Estado – Poderes 
 
prof.rodrigomenezes@yahoo.com.br 
 
PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL (art. 29) 
 
Membros: Vereadores 
 
Número de Vereadores: proporcional à população: 
 
 
População (habitantes) Nº de Vereadores* 
até 1 milhão 9 a 21 
+ de 1 milhão e – de 5 milhões 33 a 41 
+ de 5 milhões 42 a 55 
 
*STF: O artigo 29, inciso IV da Constituição Federal, exige que o número de Vereadores seja proporcional à 
população dos Municípios, observados os limites mínimos e máximos fixados. Deixar a critério do legislador 
municipal o estabelecimento da composição das Câmaras Municipais, com observância apenas dos limites máximos 
e mínimos do preceito (art.29, CF) é tornar sem sentido a previsão constitucional expressa da proporcionalidade. 
 
Mandato: 4 anos 
 
Posse: 1º de fevereiro 
 
Subsídio: será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais (por meio de decreto legislativo) em cada legislatura 
(que dura 4 anos) para a subseqüente, observado o que dispõe a Constituição, observados os critérios estabelecidos 
na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos, calculados sobre o subsídio dos Deputados Estaduais e 
proporcionais à população do Município: 
 
Nº de habitantes Subsídio máximo dos Vereadores 
 
0 
 20% sobre o subsídio dos Dep. Est. 
10 mil 
 30% sobre o subsídio dos Dep. Est. 
50 mil 
 40% sobre o subsídio dos Dep. Est. 
100 mil 
 50% sobre o subsídio dos Dep. Est. 
300 mil 
 60% sobre o subsídio dos Dep. Est. 
500 mil 
 75% sobre o subsídio dos Dep. Est. 
... 
 
 
*O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de 5% da receita do 
Município. 
 
Inviolabilidade (imunidade material): os Vereadores são invioláveis civil e penalmente por suas opiniões, palavras 
e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município. 
 
Imunidade formal: não possui. 
 
Proibições e Incompatibilidades: similares, no que couber, às dos Deputados Federais e Estaduais. 
 
Iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros: depende de 
manifestação de, pelo menos, 5% do eleitorado municipal. 
 
Direito Constitucional – Prof. Rodrigo Menezes – Organização do Estado – Poderes 
 
prof.rodrigomenezes@yahoo.com.br 
Despesas com o Poder Legislativo – art. 29-A 
 
O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com 
inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das 
transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior: 
 
Percentual Nº de habitantes 
 
 0 
8% 
 100 mil 
7% 
 300 mil 
6% 
 500 mil 
5% 
 ... 
 
 
A Câmara Municipal não gastará mais de 70% de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio 
de seus Vereadores. A violação a esta regra implica crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal.
 
Fiscalização contábil, financeira e orçamentária do Município – art. 31 
 
A fiscalização do Município será exercida pelo Poder
Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos 
sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. 
 
O controle externo será exercido pela Câmara Municipal com o auxílio do(s): 
 
• Tribunais de Contas dos Estados, ou 
 
• Tribunal de Contas do Município - órgão municipal de contas, 
só existente nos municípios do Rio de Janeiro e São Paulo - ou 
 onde houver 
• Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios - órgãos criados 
pelos Estados para auxiliar as Câmaras Municipais 
 
É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais, ou seja, os Municípios não podem 
criar seus próprios órgãos de contas. Foram mantidos apenas os Tribunais de Contas dos Municípios do Rio de 
Janeiro e de São Paulo, pois já existiam antes da Constituição Federal de 1988. 
O órgão de contas emitirá parecer prévio sobre as contas prestadas anualmente pelo Prefeito, o qual só deixará de 
prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. 
As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para 
exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. 
 
ORGANIZAÇÃO DOS TERRITÓRIOS – art. 33 
 
• A lei (federal) disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios. 
• Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, as mesma regras dos 
Municípios situados nos Estados. 
• O Território terá Governador nomeado pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal. 
• As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do TCU. 
• Nos Territórios Federais com mais de 100 mil habitantes haverá órgãos judiciários de primeira e segunda 
instância (Juízes de Direito e Tribunal de Justiça do DFT), membros do Ministério Público (MPDFT) e defensores 
públicos federais. 
• A lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.

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