Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * MQI 2103: Sensores e Instrumentação ENG1027: Instrumentação Eletrônica Carlos Hall hall@ele.puc-rio.br hall@vectratechnology.com.br Secretaria PósMQI - Ramal 1052 * * * Programa do Curso 1. Instrumentos e Sistemas de Medição: Conceitos Gerais 2. Condicionamento do Sinal Elétrico 3. Sensores e Transdutores 4. Recursos Computacionais na Aquisição e no Processamento de Dados * * * Referências Bibliográficas 1. Carlos Hall, Notas de aula 2. Alan S. Morris, “Principles of Measurement and Instrumentation”, Prentice Hall 3. James W. Dally, Wlliam F. Riley, Kenneth G. McConnel, “Instrumentation for Engineering Measurements”, Wiley 4. A. James Diefenderfer, Brian E. Holton, “Principles of Electronic Instrumentation”, Saunders 5. Carlos Hall, Apostila de Programação em LabVIEW 6. Vocabulário Internacional de Metrologia 7. Artigos Científicos Diversos * * * Avaliações Prova Teórica 1 (G1): 09/Abr (aula #5b) Prova Teórica 2 (G2): 25/Jun (aula #14) Relatórios (média G3 – Alunos de Graduação) Aula sobre Transdutores (A – Alunos de Pós) Prova Final (G4): 02/Jul (aula #15) * * * Avaliação Final - Graduação * * * Avaliação Final – Pós-Graduação M 6,0 APROVADO M < 6,0 REPROVADO G4 é opcional para quem precisar ou desejar melhorar a Média. Substitui a menor entre G1 e G2 * * * 1.2.a) Histórico História das técnicas de medição: tão antiga quanto a própria civilização Algumas famílias se especializaram em, por exemplo, agricultura, enquanto outras se especializaram em tecelagem Escambo! Necessidade das sociedades primitivas de quantificar os bens utilizados nas trocas. * * * 1.2.a) Histórico Sistemas primitivos baseados nas unidades de medição então disponíveis: mão, pé, cúbito Não Padronizadas ! Técnicas de Medição Primitivas: Baixa exatidão ! * * * 1.2.a) Histórico Duas “revoluções” contribuíram para o aprimoramento dos processos de medição: Revolução Industrial Revolução Eletrônica * * * 1.2.a) Histórico Revolução Industrial: Máquina a vapor Produção em larga escala de bens manufaturados Mecanização dos processos de produção Maior necessidade de Padronização! * * * 1.2.a) Histórico Revolução Eletrônica: “Eletronização” de processos e instrumentos de medidas Uso extensivo de microprocessadores Miniaturização Automação de processos! * * * 1.2.a) Exemplo: Medição de Massa Balança de braços iguais: 5.000 anos (Egito antigo) Travessão rígido Suspenso pelo centro Dois pratos eqüidistantes Amostra em um prato Pesos conhecidos colocados no outro prato Resolução = menor peso padrão utilizado Exatidão = erros nos pesos padrões individuais * * * 1.2.a) Exemplo: Medição de Massa Balança de braços iguais: 5.000 anos (Egito antigo) Outras fontes de erro: Pesos desiguais das hastes Flexão da haste Determinação do nível Atrito Peso padrão na forma de um touro, sugerindo alguma autoridade de certificação * * * 1.2.a) Exemplo: Medição de Massa Balança de braços iguais: Século VII (Europa) Hastes de metal em substituição à madeira Melhor projeto mecânico * * * 1.2.a) Exemplo: Medição de Massa Balança de um braço: Século XVI (Holanda) Somente um prato, que contém a amostra Peso deslizante em uma escala calibrada Leitura direta na escala Muito comuns atualmente (laboratórios, médicos) * * * 1.2.a) Exemplo: Medição de Massa Balança eletrônica: Século XX Baseadas em sensores de força ou células de carga (strain gauges) Geram uma grandeza elétrica (p.ex. tensão) proporcional à força aplicada A força é proporcional à massa * * * 1.2.b) Configuração Típica Instrumento de medição: Definição (V.I.M.): Dispositivo utilizado para uma medição, sozinho ou em conjunto com dispositivo(s) complementar(es). É utilizado para obter uma estimativa do valor de uma determinada grandeza relacionada a um mensurando. * * * 1.2.b) Configuração Típica Instrumento de medição: Casos mais simples: o instrumento é composto por uma única unidade, que provê uma leitura ou sinal de saída de acordo com a magnitude da variável desconhecida sendo medida. Ex: termômetro de mercúrio. * * * 1.2.b) Configuração Típica Instrumento de medição: Casos mais complexos: o instrumento é composto por diversos componentes em separado. Contidos em uma única unidade, ou separados em unidades distintas; Próximos entre si ou fisicamente separados. Natureza modular: CADEIA DE MEDIÇÃO * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica Meio físico tradicional: cabo de uma ou múltiplas vias, blindado ou não. Atualmente: fibras ópticas - pequenas perdas e baixo nível de ruído (principalmente eletromagnético) SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica Processo de transmissão: Digital x Analógico Digital (Serial, Paralelo, etc) Analógico (AM, FM, etc) SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� TRANSDUTOR� * * * 1.2.b) Configuração Típica SENSOR� CONDICIONADORES� TRANSMISSOR� CONTROLADOR� REGISTRADOR� INDICADOR� EST�MULO� PESO� EXTENS�METRO PONTE� AMPLIFICADOR FILTRO CONVERSOR A/D� RS-232� DISPLAY� TRANSDUTOR� * * * 1.3) Classificações Duas possíveis classificações (entre outras): De acordo com sua Aplicação De acordo com suas Características * * * 1.3) Classif. pela Aplicação Três grandes classes: Instrumentos para medição de quantidades físicas Instrumentos para monitoração de funções Instrumentos componentes de sistemas automáticos de controle * * * 1.3) Classif. pela Aplicação Três grandes classes: Instrumentos para medição de quantidades físicas avaliadas em termos de unidades padrão aplicações típicas: comércio e indústria exemplos: balança, multímetro, medidor de espessura, termômetro doméstico Instrumentos para monitoração de funções Instrumentos componentes de sistemas automáticos de controle * * * 1.3) Classif. pela Aplicação Três grandes classes: Instrumentos para medição de quantidades físicas Instrumentos para monitoração de funções indicam ou registram a evolução dos valores de uma determinada variável. ex: osciloscópio, eletrocardiógrafo. Instrumentos componentes de sistemas automáticos de controle * * * 1.3) Classif. pela Aplicação Três grandes classes: Instrumentos para medição de quantidades físicas Instrumentos para monitoração de funções Instrumentos componentes de sistemas automáticos de controle usualmente responsáveis pelo sinal de realimentação em sistemas de controle contínuo em malha fechada. Ex: termômetro eletrônico de um controlador de processo químico. * * * 1.3) Classif. pela Aplicação Sistema Automático de Controle PROCESSO� Vari�vel Controlada� � CONDICIONADOR� MEDIDOR� � Valor de Refer�ncia� ERRO� Valor Medido� * * * 1.3) Classif. pela Aplicação Exemplo de Sistema Automático de Controle � � � � � � � A� INSTRUMENTO� ATUADOR� TRANSDUTOR� CONDICIONADOR� � Temperatura Desejada� ERRO� PROCESSO� * * * 1.3) Class. Por Características Várias classificações possíveis: Passivos x Ativos Deflexão x Detecção de Nulo Monitoramento x Controle Analógicos x Digitais * * * 1.3) Class. Por Características Instrumentos Passivos x Instrumentos Ativos: Passivos: Energia para o sinal de saída é retirada da própria excitação da entrada Ativos: Saída é obtida pela “modulação” de uma fonte externa, de acordo com o valor da variável a ser medida. Geralmente têm melhor resolução. * * * 1.3) Class. Por Características Instrumentos Passivos x Instrumentos Ativos: Medidor de Pressão Passivo � Fluido� Pist�o� Mola� Escala� Ponteiro� * * * 1.3) Class. Por Características Instrumentos Passivos x Instrumentos Ativos: Medidor de Nível de Tanque de Petróleo � � dB� � � � � Fonte de Tens�o� B�ia� Sinal de Sa�da� * * * 1.3) Class. Por Características Deflexão (Indicação Direta) x Detecção de Nulo: Deflexão: valor da quantidade sendo medida é mostrado por meio do movimento de um ponteiro. Detecção de Nulo: adicionam-se valores padronizados e conhecidos até que uma posição de equilíbrio seja atingida. Geralmente têm maior exatidão. * * * 1.3) Class. Por Características Deflexão x Detecção de Nulo: � Fluido� Pist�o� Mola� Escala� Ponteiro� * * * 1.3) Class. Por Características Deflexão x Detecção de Nulo: � Pesos� Pist�o� N�vel de Refer�ncia� * * * 1.3) Class. Por Características Deflexão (Indicação Direta) x Detecção de Nulo: Deflexão: exatidão depende da linearidade e da calibração da mola Detecção de Nulo: exatidão depende da calibração dos pesos padrão, que normalmente é muito mais fácil que a calibração da mola. * * * 1.3) Class. Por Características Monitoramento x Controle: Monitoramento: instrumentos que fornecem apenas uma indicação visual (ou auditiva) da magnitude da quantidade física sendo medida não podem ser incluídos em uma malha de controle normalmente incluem todos os instrumentos de detecção de nulo e a maioria dos instrumentos passivos. Exemplo: termômetro de mercúrio. * * * 1.3) Class. Por Características Monitoramento x Controle: Controle: instrumentos que fornecem uma saída na forma de um sinal elétrico (ou óptico, ou pneumático), proporcional à magnitude da quantidade física sendo medida podem ser incluídos em uma malha de controle normalmente incluem os instrumentos de deflexão e a maioria dos instrumentos ativos. Exemplo: termopares, strain gauges. * * * 1.3) Class. Por Características Instr. Analógicos x Instr. Digitais: Analógicos: a indicação é uma função contínua do mensurando ou do estímulo; resolução teórica infinita. Digitais: indicação em forma digital, em escala quantizada; resolução dependente da quantização; usualmente requerem conversão A/D, o que encarece e torna mais lento o instrumento. * * * 1.3) Class. Por Características Instrumentos Digitais: “Naturalmente” Digitais: medem grandezas que já são discretas por natureza, como contadores em geral. Amostrados:medem variáveis de natureza contínua, mas utilizam um processo de amostragem e quantização dos valores contínuos. * * * 1.3) Class. Por Características Instr. Analógicos x Instr. Digitais: � Fluido� Pist�o� Mola� Escala� Ponteiro� * * * 1.3) Class. Por Características Instr. Analógicos x Instr. Digitais: � � dB� � � � � Fonte de Tens�o� B�ia� Sinal de Sa�da� * * * 1.3) Class. Por Características Instr. Analógicos x Instr. Digitais (Amostrado): � Pesos� Pist�o� N�vel de Refer�ncia� * * * 1.3) Class. Por Características Instr. Digital x Instr. “Naturalmente” Digital: Contador de Revoluções � � Chave� Contador� 0� 6� 3� 2� * * * 1.4.a) Grandezas e Unidades Grandeza: Definição (V.I.M.): Atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente distinguido e quantitativamente determinado. * * * 1.4.a) Grandezas e Unidades Grandeza: Define o que está se medindo Intimamente relacionada com a variável física Diretamente relacionada com a unidade Grandezas (e unidades): De Base Derivadas * * * 1.4.a) Grandezas e Unidades Grandezas de Base/Símbolos: Comprimento l Massa m Tempo t Corrente elétrica I Temperatura Termodinâmica T Intensidade Luminosa - Quantidade de matéria N * * * 1.4.a) Grandezas e Unidades Algumas Grandezas Derivadas/Símbolos: Área A l l Volume V l l l Freqüência f 1/t Densidade m m/V Velocidade v l/t Velocidade angular w a/t Força F m l /(t t) * * * 1.4.a) Grandezas e Unidades Unidade: Definição (V.I.M.): Grandeza específica, definida e adotada por convenção, com a qual outras grandezas de mesma natureza são comparadas para expressar suas magnitudes em relação àquela grandeza. * * * 1.4.a) Grandezas e Unidades Unidade: Define a referência em relação à qual está se medindo uma determinada grandeza Intimamente relacionada com a variável física (grandeza) Inicialmente: Unidades referenciadas ao corpo humano (pé, mão, etc) Tais unidades variam muito entre as pessoas Com a evolução: Necessidade de padronização, com o estabelecimento de unidades baseadas em quantidades não variáveis * * * 1.4.a) Grandezas e Unidades Unidade de comprimento: Primeira unidade definida mundialmente Definição original: 1 metro = 10-7 vezes o quadrante polar da Terra Uma barra de platina com este comprimento foi estabelecida como unidade no início do século XIX Esta barra foi substituída em 1889 por um padrão de qualidade superior produzido a partir de uma liga de platina-irídio Com o progresso científico e tecnológico, foi possível a definição de padrões de maior qualidade. * * * 1.4.a) Grandezas e Unidades Unidade de comprimento: Em 1960, o metro padrão foi redefinido como 1,65076363 x 106 comprimentos de onda da radiação emitida pelo criptônio-86 no vácuo. Em 1983, o metro padrão foi novamente redefinido como a distância percorrida pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 segundos. Da mesma forma, unidades padrão para as demais grandezas físicas foram definidas e aperfeiçoadas ao longo do tempo. 1960: Sistema Internacional de Unidades (SI) * * * 1.4.a) Grandezas e Unidades Grandezas Fundamentais/Unidades SI: Comprimento metro (m) Massa quilograma (kg) Tempo segundo (s) Corrente elétrica ampere (A) Temperatura Termodinâmica kelvin (K) Intensidade Luminosa candela (cd) Quantidade de matéria mol * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão: Definição (V.I.M.): Medida materializada, instrumento de medição, material de referência ou sistema de medição destinado a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores de uma grandeza para servir como referência. * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrões: Padrões Internacionais Padrões Nacionais Padrões Primários Padrões Secundários Padrões de Trabalho * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrões Internacionais: V.I.M.: Padrões reconhecidos por um acordo internacional para servir, internacionalmente, como bases para estabelecer valores de outros padrões das grandezas a que se referem. Mantidos no Bureau International des Poids et Mesures (BIPM) São normalmente padrões passivos, que não dependem de fontes externas São checados periodicamente por medidas realizadas em termos das unidades básicas (com exceção do kg) Não são práticos para utilização cotidiana. * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão Internacional do metro: comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo incerteza de 2x10-8 m Realização: Laser estabilizado + Interferômetro de Michelson (baseado na relação l = c0 × t , onde c0 = 299 792 458 m/s é a velocidade da luz no vácuo). * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Interferômetro de Michelson – realização do metro * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão Internacional do quilograma: massa de um cilindro de platina iridiada com 35mm de altura e 35mm de diâmetro, mantido no International Bureau of Standards, em Paris incerteza de 2x10-9 kg * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão Internacional do segundo: duração de 9 192 631 770 períodos da radiação emitida na transição entre 2 níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133 incerteza de 1x10-16 s Realização: baseada em um padrão de freqüência, cuja relação com a freqüência de transição descrita acima seja conhecida com incerteza muito baixa * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão de Freqüência: * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão Internacional do ampere: corrente que, quando fluindo através de dois condutores paralelos infinitamente compridos, no vácuo, com seção reta desprezível, e separados por 1 metro, produz uma força nos condutores de 2x10-7 N/m. incerteza de 2x10-6 A * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão Internacional do ampere: * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão Internacional do ampere: Princípio/Dispositivo MUITO complicado, mantido somente em alguns laboratórios nacionais de Metrologia! Baseado na Lei de Ohm (I = V/R) e em padrões do volt (V) e do ohm (W) * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrões para volt (V) * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrões para ohm (W) resistência de 1 coluna de Hg com 106 mm de comprimento e seção reta de 1mm2 desde 1990, efeito Hall quântico: σ= νe2/h →unidade de resistência=h/e2 (incerteza 1x10-9=1ppb) * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão Internacional do kelvin: 1/273,16 da diferença de temperatura entre o zero absoluto e o ponto tríplice da água (0,01°C) incerteza de 1x10-4 K * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão Internacional do candela: intensidade luminosa, em uma dada direção, de uma fonte luminosa que emite uma radiação monocromática de 540x1012Hz (l = 555nm), cuja intensidade nesta direção é de 1/683 watt/sr incerteza de 5x10-3 cd * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrão Internacional do mol: Quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos são os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12. Número de Avogadro = 6,02214x1023 unidades = 1 mol incerteza de 1 ppm * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrões Nacionais: V.I.M.: Padrões reconhecidos por uma decisão nacional para servir, em um país, como bases para atribuir valores a outros padrões das grandezas a que se referem. São mantidos nos laboratórios nacionais de padrões dos diferentes países do mundo * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrões Primários: V.I.M.: Padrões que são designados ou amplamente reconhecidos como tendo as mais altas qualidades metrológicas e cujo valor é aceito sem referência a outros padrões de mesma grandeza. São mantidos em laboratórios nacionais de padrões em diferentes partes do mundo: EUA: National Institute of Standards and Technology (NIST) Inglaterra: National Physical Lab (NPL) Alemanha: Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB) Também são normalmente padrões passivos, que não dependem de fontes externas Também são checados periodicamente por medidas realizadas em termos das unidades básicas * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrões Secundários: V.I.M.: Padrões cujos valores são estabelecidos por comparação a padrões primários da mesma grandeza. São padrões de referência, utilizados em laboratórios de aferição e calibração (dos padrões de trabalho) São checados periodicamente por meio de comparação com os padrões primários São normalmente padrões ativos São usualmente utilizados como padrões de transferência * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Padrões de Trabalho: V.I.M.: Padrões utilizados rotineiramente para calibrar ou controlar medidas materializadas, instrumentos de medição ou materiais de referência. São padrões utilizados em indústrias para aferição de equipamentos e/ou produtos São checados periodicamente por meio de comparação com os padrões secundários e/ou primários São normalmente padrões ativos * * * 1.4.b) Padrões e Calibração * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Calibração: Definição (V.I.M.): Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões. * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Calibração: A medida fornecida por um instrumento de medição só pode ser considerada correta se este estiver calibrado. Pode-se supor que um instrumento recém-adquirido tenha sido calibrado pelo fabricante Contudo, durante o uso, seu comportamento irá gradualmente divergir das especificações, por uma série de motivos: desgaste mecânico, efeitos de sujeira, poeira, fumaça e produtos químicos A taxa de divergência das especificações varia de acordo com o tipo de instrumento, com sua freqüência de uso e com as condições ambientes * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Calibração: Sempre haverá um determinado momento no qual as características do instrumentos haverão inaceitavelmente divergido das especificações Neste momento, o instrumento deverá ser recalibrado A calibração é realizada por meio da comparação da medida fornecida pelo instrumento com os padrões (primário, secundário ou de trabalho) A calibração deve ser realizada sob as condições ambientais especificadas pelo fabricante do instrumento * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Calibração: O resultado de uma calibração permite tanto o estabelecimento dos valores do mensurando para as indicações como a determinação das correções a serem aplicadas. Um calibração pode, também, determinar outras propriedades metrológicas, como o efeito das grandezas de influência. O resultado de uma calibração pode ser registrado em um documento, algumas vezes denominado certificado de calibração ou relatório de calibração. * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Exemplo de Calibração: placa A/D National Instruments Necessidades: Calibrador Fluke 5700A; ou Fonte de tensão de alta exatidão (mínima 50 ppm). Recomendações: Manter ao máximo possível as conexões curtas; Utilizar fio de cobre blindado e/ou par trançado; Manter a temperatura ambiente entre 18°C e 28°C; Manter a umidade relativa abaixo de 80%; Aguardar um tempo de aquecimento de no mínimo 15 minutos. * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Exemplo de Calibração: placa A/D National Instruments Duas etapas: Verificação da calibração; e Recalibração, caso necessário. Verificação: Ajustar a faixa de operação da placa A/D para 0 - 10V, com ganho unitário; Ajustar a fonte de tensão para 9,9900000V; Adquirir um conjunto de 10.000 pontos, com freqüência de amostragem de 10 kHz (1 segundo de aquisição); Calcular a média dos 10.000 valores de tensão; * * * 1.4.b) Padrões e Calibração Exemplo de Calibração: placa A/D National Instruments Verificação (cont.): Comparar o valor médio com a faixa de limites de 1 ano de operação (no caso, 9,9759030V – 10,0040970V); Repetir a verificação para as demais faixas de operação e ganhos disponíveis na placa A/D. As faixas de limites são distintas para cada caso; Se estiver dentro da faixa para todos os casos Ok ! Se não estiver dentro da faixa para algum dos casos Recalibrar! Recalibração: Ajustar a fonte de tensão para 7,5000000V; Utilizar o algoritmo de recalibração fornecido com a placa A/D; Repetir o procedimento de verificação.