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Nada nos engrandece mais do que uma grande dor. Alfred De Musset O Grito Edvard Munch NeurofisiologiaNeurofisiologia Prof. Adj. Dr. med. Prof. Adj. Dr. med. ValdeciValdeci J. PomblumJ. Pomblum DORDOR IntroduIntroduççãoão DefiniDefiniçção ão (do grego, (do grego, poenapoena = puni= puniçção)ão) ÉÉ uma percepuma percepçção; ão; éé uma experiência sensitiva uma experiência sensitiva desagraddesagradáável e emocional associada com um dano vel e emocional associada com um dano tecidual presente ou potencial.tecidual presente ou potencial. HoffertHoffert JM. JM. TheThe neurophysiologyneurophysiology ofof painpain. . NeurolNeurol ClinClin 1989;7:1831989;7:183--203203 Dualidade da dor: sensaDualidade da dor: sensaçção e emoão e emoçção.ão. Quando aguda, estQuando aguda, estáá associada associada àà mudanmudançça de a de comportamento e resposta ao estresse: aumento da PA, comportamento e resposta ao estresse: aumento da PA, FC, FR, FC, FR, midrmidrííasease, cortisol, ..., cortisol, ... DORDOR IntroduIntroduççãoão 1) Dor (formigamento, queima1) Dor (formigamento, queimaçção, picada, irritaão, picada, irritaçção, ...);ão, ...); 2) 2) ÉÉ uma uma submodalidadesubmodalidade da sensada sensaçção somão somááticatica ligada ao ligada ao tato, pressão e tato, pressão e proprioceppropriocepççãoão;; 3) Tem um car3) Tem um carááter ter urgenteurgente e e primitivoprimitivo: respons: responsáável pelos vel pelos aspectos emocionais e afetivos da percepaspectos emocionais e afetivos da percepçção da dor;ão da dor; DORDOR 4) A intensidade 4) A intensidade éé afetada pelas afetada pelas condicondiçções ambientais;ões ambientais; 5) Natureza altamente subjetiva e 5) Natureza altamente subjetiva e individual;individual; Hindu Self-Piercing ??? DORDOR 6) Não existem 6) Não existem ““estestíímulos dolorososmulos dolorosos””;; e ...e ...Sicily, 9 August 1943 DORDOR IntroduIntroduççãoão 7) 7) ... tem uma fun... tem uma funçção importante: alerta sobre danos que ão importante: alerta sobre danos que devem ser evitados e tratados ... E a dor crônica ???devem ser evitados e tratados ... E a dor crônica ??? DORDOR LeiLei de de Sherrington:Sherrington: informainformaççõesões sensoriaissensoriais dos dos segmentossegmentos somsomááticosticos entramentram nana medulamedula espinhalespinhal pelaspelas raraíízeszes dorsaisdorsais dos dos nervosnervos espinhaisespinhais.. DORDOR Nociceptor Aferente PrimNociceptor Aferente Primááriorio TerminaTerminaççõesões nervosas nervosas livreslivres superficiaissuperficiais e e profundasprofundas ((periperióósteosteo, , paredesparedes arteriaisarteriais, , articulaarticulaççõesões), ), adaptandoadaptando--se se muitomuito poucopouco ouou nãonão se se adaptandoadaptando.. DORDOR ClassificaClassificaççãoão 1) 1) PersistentePersistente: caracteriza muitas condi: caracteriza muitas condiçções clões clíínicas e nicas e éé a principal razão pela qual pacientes procuram o a principal razão pela qual pacientes procuram o atendimento matendimento méédico.dico. a)a) NociceptivaNociceptiva –– ativaativaçção direta dos ão direta dos nociceptoresnociceptores;; b)b) NeuropNeuropáática tica –– resulta da lesão direta em nervos resulta da lesão direta em nervos perifperifééricos e/ou centrais. Sensaricos e/ou centrais. Sensaçção de queimadura ão de queimadura ou de choque elou de choque eléétrico.trico. Ex.: sEx.: sííndrome do reflexo simpndrome do reflexo simpáático distrtico distróófico, neuralgia fico, neuralgia ppóóss--herpherpééticatica, dor do membro fantasma, anestesia , dor do membro fantasma, anestesia dolorosadolorosa 2) 2) CrônicaCrônica: não tem prop: não tem propóósito. sito. Faz sofrer !!!Faz sofrer !!! DORDOR ClassificaClassificaççãoão Dor neuropDor neuropáática: DM e neuralgia tica: DM e neuralgia ppóóss--herpherpééticatica DORDOR ClassificaClassificaççãoão I must die. But must I die groaning ??? Epictetus, 135 AD DORDOR TiposTipos de de DorDor Dor Dor RRáápidapida –– ((pontadapontada, , alfinetadaalfinetada, , agudaaguda) ) –– sentidasentida 0,1 s 0,1 s depoisdepois do do estestíímulomulo, , superficialsuperficial, , provocadaprovocada porpor estestíímulosmulos mecânicosmecânicos e e ttéérmicosrmicos.. Dor Dor LentaLenta –– ((queimaqueimaççãoão, , surdasurda, , crônicacrônica) ) –– comecomeççaa 1 s 1 s depoisdepois do do estestíímulomulo, , associadaassociada àà destruidestruiççãoão do do tecidotecido, , éé tantotanto superficial superficial quantoquanto profundaprofunda, , provocadaprovocada porpor estestíímulosmulos mecânicosmecânicos, , ttéérmicosrmicos e e ququíímicosmicos.. EstEstíímulosmulos ququíímicosmicos –– bradicininabradicinina, , AChACh, , prostaglandinasprostaglandinas, , SP, KSP, K++, , …… Mediadores químicos produzidos pela lesão e inflamação Linfócitos Plaquetas Leucócitos Macrófagos Fibroblastos Cel. Schwann Mastócitos Dano Tecidual Inflamação Bradicinina Ht ATP etc Excitação Modulação Neurônio Nociceptivo Citocinas Opióides Fatores de crescimento Eicosanoides Histaminas 5HT etc. Catecolaminas eicosanóides Neurônio Simpático Liberação Ativação Modulação Ativação Modulação Excitação Neuropeptídeos DORDOR TiposTipos de de DorDor PropagaPropagaçção de potenciais de aão de potenciais de açção em fibras sensitivas ão em fibras sensitivas resulta na percepresulta na percepçção da dor.ão da dor. DORDOR Mediadores QuMediadores Quíímicosmicos DORDOR Mediadores da DorMediadores da Dor IsquemiaIsquemia tecidualtecidual x x dordor –– diminuidiminuiççãoão do do fluxofluxo sangsangüíüíneoneo →→ ↓↓OO22 →→ isquemiaisquemia →→ acacúúmulomulo de de áácidocido lláácticoctico pelopelo metabolismometabolismo anaeranaeróóbicobico →→ DORDOR EspasmoEspasmo muscularmuscular x x dordor –– resultaresulta do do efeitoefeito diretodireto do do espasmoespasmo sobresobre as as terminaterminaççõesões nervosas nervosas livreslivres ouou indiretoindireto ((compressãocompressão dos dos vasosvasos sangsangüíüíneosneos).). DORDOR TransmissãoTransmissão dada DorDor A A informainformaççãoão sobresobre a a lesãolesão tecidualtecidual éé conduzidaconduzida dada medulamedula espinalespinal parapara o o encencééfalofalo atravatravééss de de cincocinco viasvias ascendentesascendentes principaisprincipais: : 1)1) TratoTrato espinotalâmicoespinotalâmico: : éé a a maismais proeminenteproeminente;; 2)2) EspinorreticularEspinorreticular: : lâminaslâminas VII e VIII, VII e VIII, muitosmuitos nãonão cruzamcruzam a a linhalinha mméédiadia;; 3)3) EspinomesencefEspinomesencefáálicolico: : contribuicontribui parapara o o componentecomponente afetivoafetivo;; 4)4) CervicotalâmicoCervicotalâmico e e 5)5) EspinoEspino--hipotalâmicohipotalâmico: : ativaativa respostasrespostas neuroendneuroendóócrinascrinas e e cardiovascularescardiovasculares complexascomplexas.. DORDOR TransmissãoTransmissão dada DorDor –– FeixeFeixe EspinotalâmicoEspinotalâmico Vias Duplas da DorVias Duplas da Dor 1. Feixe neoespinotalâmico 1. Feixe neoespinotalâmico –– fibras Afibras Aδδ (A(Aδδ11, A, Aδδ22)) 2. Feixe paleoespinotalâmico 2. Feixe paleoespinotalâmico –– fibras C (Cfibras C (C11, C, C22)) DuplaDupla SensaSensaççãoão 1. Via da dor r1. Via da dor ráápida (aguda) pida (aguda) –– 66--30 m/s, fibras A30 m/s, fibras Aδδ, , estestíímulos mecânicos e tmulos mecânicos e téérmicos, glutamatormicos, glutamato 2. Via da dor lenta (crônica) 2. Via da dor lenta (crônica) –– 0,50,5--2 m/s, fibras C, 2 m/s, fibras C, estestíímulos mecânicos, tmulos mecânicos, téérmicos e qurmicos e quíímicos, substância micos, substância PP DORDOR Receptores da Dor: Receptores da Dor: NociceptoresNociceptores Neuromediadores e Receptores Medulares despolarização liberação das reservas de cálcio receptor metabotrópico área sináptica fibra C aferente estímulo doloroso periférico despolarização Ca++ Na+ Receptor NMDA membrana celular GLI sítio glicina inibido pelo ácido quinurênico Mg++ íon magnésio bloqueando a entrada do canal iônico Receptor NMDA DORDOR Transmissão da DorTransmissão da Dor DORDOR Via Via espinotalâmicaespinotalâmica ÉÉ a via a via nociceptivanociceptiva ascendente ascendente mais proeminente na medula mais proeminente na medula espinhal.espinhal. ÉÉ formada por axônios de formada por axônios de neurônios neurônios nociceptivosnociceptivos especespecííficos e neurônios de ficos e neurônios de amplo espectro dinâmico na amplo espectro dinâmico na lâminas I e Vlâminas I e V--VII do corno VII do corno dorsal.dorsal. Esses axônios se projetam para Esses axônios se projetam para o lado contralateral da medula e o lado contralateral da medula e ascendem na substância branca ascendem na substância branca ânteroântero--laterallateral, terminando no , terminando no ttáálamo.lamo. DORDOR NNúúcleos Sensoriais Somcleos Sensoriais Somááticos do Tticos do Táálamolamo DORDOR Feixe NeoespinotalâmicoFeixe Neoespinotalâmico FibrasFibras AAδδ terminamterminam na na lâminalâmina I das I das colunascolunas dorsaisdorsais, , excitamexcitam neurôniosneurônios do feixe do feixe neoespinotalâmiconeoespinotalâmico, , cruzamcruzam parapara o o ladolado opostooposto, , voltandovoltando--sese parapara cimacima nasnas colunascolunas ânteroântero-- lateraislaterais. . DORDOR Via Central da Dor: Feixe NeoespinotalâmicoVia Central da Dor: Feixe Neoespinotalâmico DORDOR FeixeFeixe NeoespinotalâmicoNeoespinotalâmico AlgunsAlguns neurôniosneurônios terminam noterminam no troncotronco e e outrasoutras no no ttáálamolamo. . JuntamJuntam-- sese comcom o o sissis-- tematema colunacoluna dorsaldorsal-- lemniscolemnisco medial, medial, indoindo atatéé o o ccóórtexrtex sensorialsensorial somsomáático.tico. O O glutamatoglutamato éé o o neurotransneurotrans-- missormissor das das fibrasfibras AAδδ.. DORDOR FeixeFeixe PaleoespinotalâmicoPaleoespinotalâmico As As fibrasfibras C C terminamterminam na na substânciasubstância gelatinosagelatinosa ((lâminaslâminas II e III), II e III), passandopassando parapara osos neurôniosneurônios queque terminmterminm nasnas lâminaslâminas V e VIII.V e VIII. EssesEsses neurôniosneurônios juntamjuntam--sese àà via via rráápidapida e e passampassam pelapela comissuracomissura anterioranterior, , parapara o o ladolado opostooposto, , emem diredireççãoão aoao ccéérebrorebro pelapela via via ânteroântero--lateral. lateral. EstaEsta via via terminatermina no no troncotronco ((nnúúcleoscleos reticularesreticulares do do bulbobulbo) e no ) e no ttáálamolamo.. A A substânciasubstância P P pareceparece estarestar envolvidaenvolvida nana dordor de de localizalocalizaççãoão difusadifusa, , conduzidaconduzida pelaspelas fibrasfibras C.C. DORDOR SensaSensaççõesões SomSomááticasticas –– TransmissãoTransmissão dada DorDor –– SubstânciaSubstância P (SP)P (SP) LocalizaLocalizaçção ão imunoimuno--histoquhistoquíímicamica da SP na medula da SP na medula espinhal. espinhal. CapsaicinaCapsaicina (pimenta malagueta) libera a SP.(pimenta malagueta) libera a SP. A SP atuarA SP atuaráá sobresobre seus receptoresseus receptores especespecííficos NKficos NK--11 ((neuroquininaneuroquinina 1).1). DORDOR SensaSensaççõesões SomSomááticasticas –– CapsaicinaCapsaicina Capsicum sp. DORDOR SensaSensaççõesões SomSomááticasticas –– CapsaicinaCapsaicina A A capsaicinacapsaicina interage com o receptor interage com o receptor vanilvanilóóideide (VR1) (VR1) presente sobre os aferentes sensoriais. presente sobre os aferentes sensoriais. ÉÉ um canal de um canal de ccáátion, da famtion, da famíília dos TRP (lia dos TRP (transient receptor potential vanilloid), modulado por uma variedade de est, modulado por uma variedade de estíímulos mulos nnóóxiosxios ((CaterinaCaterina & Julius, 2001& Julius, 2001). Hoje: ). Hoje: TRPV1TRPV1 DORDOR neurogenic inflammation capsaicin Ca++ capsaicin receptor capsaicin activated channel Substance P Sensory nerve terminal Estímulo periférico Hiperexcitabilidade dos neurônios do corno posterior da medula WIND-UP HIPERPATIA Perpetuação da dor pós-estimulação ALODINIA Diminuição da barreira da dor HIPERALGIA Ampliação do estímulo doloroso DORDOR Wind Wind upup A excitabilidade aumentada ocorre em funA excitabilidade aumentada ocorre em funçção de uma ão de uma estimulaestimulaçção repetitiva sobre as fibras nãoão repetitiva sobre as fibras não--mielinizadas mielinizadas do tipo C, resultando em uma prolongada descarga no do tipo C, resultando em uma prolongada descarga no corno dorsal da medula espinhal. corno dorsal da medula espinhal. Este fenômeno denominado de Este fenômeno denominado de windwind upup decorre de um decorre de um aumento progressivo no naumento progressivo no núúmero de potenciais de amero de potenciais de açção ão neuronais.neuronais. O O windwind upup pode levar a uma LTP (pode levar a uma LTP (longlong--termterm potentiationpotentiation), ), envolvendo um aumento prolongado na transmissão envolvendo um aumento prolongado na transmissão sinsinááptica e levando a uma sensibilizaptica e levando a uma sensibilizaçção na maioria ão na maioria dos estados de dor crônica.dos estados de dor crônica. DaviesDavies & & LodgeLodge, 1987; , 1987; PockettPockett, 1995, 1995 DORDOR Dor NeuropDor Neuropááticatica Peripheral Sensitization =damage to peripheral nerve Transduction: Peripheral neuropathy may result from nerve injury, resulting in spontaneous activity in primary sensory neurons Nociceptor Pain sensation Action potential No stimulus Dorsal horn neuron DORDOR Dor NeuropDor Neuropááticatica Transduction: Peripheral sensitization may result from nerve injury, resulting in spontaneous activity in primary sensory neurons =damage to peripheral nerve Peripheral Sensitization Dorsal horn neuronAntidromic activation Sensory terminal Nociceptor Release of neuropeptides leads to sensitization of adjacent sensory terminal Innocuous stimulus Action potential Pain sensation DORDOR Dor NeuropDor Neuropááticatica Weak synapse Nonpainfulsensation Aβ fiber mechanoreceptor Action potential Normal Function Innocuous stimulus Action potential Transmission: Changes in synaptic properties after injury may lead to central sensitization of dorsal horn neurons Central Sensitization Increased synaptic strength Action potential Innocuous stimulus Action potential Painful sensation DORDOR Controle da Dor Controle da Dor A A dordor éé subjetivasubjetiva, , resultandoresultando dada capacidadecapacidade do do ccéérebrorebro emem suprimirsuprimir a a entradaentrada de de sinaissinais dolorososdolorosos no SN, no SN, ativandoativando o o sistemsistem de de controlecontrole. . A A substânciasubstância cinzentacinzenta periaquedutalperiaquedutal enviaenvia parapara a a raferafe sinaissinais queque sãosão transmitidostransmitidos parapara as as colunascolunas dorsolateraisdorsolaterais, , ondeonde osos sinaissinais sãosão bloqueadosbloqueados antes antes queque a a dordor sejaseja transmitidatransmitida aoao ccéérebrorebro.. ProvavelmenteProvavelmente, as , as encefalinasencefalinas fazemfazem o o bloqueiobloqueio dos dos canaiscanais dede CaCa2+2+, , prpréé--sinapticamentesinapticamente.. PAG DORDOR Controle da DorControle da Dor Controle da Dor PERCEPÇÃO Tálamo Córtex opióides sistêmicos Trato Espinotalâmico Aferente Nociceptivo Primário Estímulo Nóxico MODULAÇÃO TRANSMISSÃO TRANSDUÇÃO opióides espinhais alfa-agonistas PD, SA, plexosAL intravenoso intrapleural intraperitoneal incisional •AL •AINES DORDOR Teoria da Comporta Teoria da Comporta –– MelzackMelzack--Wall (1965)Wall (1965) Ronald MelzackPatrick Wall DORDOR Controle da Dor Controle da Dor –– Teoria da ComportaTeoria da Comporta 1) Neurônios das lâminas V (e I) recebem 1) Neurônios das lâminas V (e I) recebem aferênciasaferências excitatexcitatóóriasrias de fibras Ade fibras Aββ, A, Aδδ e C;e C; 2) A2) Aββ inibem o disparo dos neurônios da lâmina V pela inibem o disparo dos neurônios da lâmina V pela ativaativaçção de ão de interneurôniosinterneurônios inibitinibitóórios na lâmina II;rios na lâmina II; 3) A3) Aδδ e C excitam neurônios da lâmina V, mas tambe C excitam neurônios da lâmina V, mas tambéém m inibem os inibem os interneurôniosinterneurônios inibitinibitóórios na lâmina II.rios na lâmina II. DORDOR Controle da Dor Controle da Dor –– Teoria da ComportaTeoria da Comporta InteraInteraçção entre 4 classes de neurôniosão entre 4 classes de neurônios DORDOR Controle da Dor Controle da Dor –– Teoria da ComportaTeoria da Comporta Resumindo: as Resumindo: as aferênciasaferências nãonão--nociceptivasnociceptivas ““fechamfecham”” e e as as aferênciasaferências nociceptivasnociceptivas ““abremabrem”” um um ““portãoportão”” para a para a transmissão central das informatransmissão central das informaçções ões nociceptivasnociceptivas.. DORDOR ControleControle dada DorDor no no CCéérebrorebro –– SistemaSistema OpiOpióóideide –– EncefalinasEncefalinas (ENK)(ENK) PapaverPapaver somniferumsomniferum ((papoulapapoula) ) →→ óópiopio →→ opiopióóidesides →→ morfinamorfina A A morfinamorfina estimulaestimula a a musculaturamusculatura lisalisa ((espasmogênicaespasmogênica), ), sendosendo contracontra--indicadaindicada na na ccóólicalica biliarbiliar, , renalrenal, , nevralgianevralgia do do trigêmeotrigêmeo.. As As encefalinasencefalinas ssãoão opiopiááceosceos naturaisnaturais do do ccéérebrorebro, , encontradasencontradas no no troncotronco cerebral e cerebral e nana medulamedula espinhalespinhal.. DORDOR ControleControle dada DorDor no no CCéérebrorebro –– SistemaSistema OpiOpióóideide –– EncefalinasEncefalinas (ENK)(ENK) PapaverPapaver somniferumsomniferum DORDOR ControleControle dada DorDor no no CCéérebrorebro –– SistemaSistema OpiOpióóideide –– EncefalinasEncefalinas (ENK)(ENK) Os receptores para opióides são classificados em cinco tipos: µ (1, 2), κ (1, 2, 3), δ (1, 2), σ e ε. Os opióides possuem 3 mecanismos de ação 1) Inibição da adenilato ciclase; 2) Abertura dos canais de K+ e 3) Inibição dos canais de Ca2+. DORDOR ControleControle dada DorDor no no CCéérebrorebro –– EncefalinasEncefalinas (ENK)(ENK) CREB (cAMP response element binding protein) proteína de reconhecimento do elemento de ligação ao AMPc CRE: seqüência amplificada específica de DNA, chamado elemento de reconhecimento de AMPc, que se localiza acima (5`) do gene para hidroxilase DORDOR Morfina: Morfina: ““baratobarato””, analgesia e seda, analgesia e sedaççãoão DORDOR ControleControle dada DorDor no no CCéérebrorebro –– SistemaSistema OpiOpióóideide –– EncefalinasEncefalinas (ENK)(ENK) DORDOR AtivaAtivaçção de ão de nociceptoresnociceptores leva leva àà liberaliberaçção ão de de glutamatoglutamato e e neuropeptneuropeptíídeosdeos DORDOR Os Os opiopióóidesides diminuem a diminuem a duraduraçção do ão do potencial de potencial de aaçção do ão do nociceptornociceptor, , provavelmente provavelmente pela diminuipela diminuiçção ão do influxo do do influxo do CaCa2+2+ DORDOR Dor e TatoDor e Tato DORDOR DorDor ReferidaReferida ÉÉ a a dordor sentidasentida distantedistante dos dos tecidostecidos causadorescausadores.. MecanismoMecanismo ProvavelmenteProvavelmente, , fibrasfibras da da dordor visceralvisceral fazemfazem sinapsesinapse comcom algunsalguns neurôniosneurônios queque recebemrecebem fibrasfibras da da dordor a a partirpartir dada pelepele.. Ex.: Ex.: infarto agudo do infarto agudo do miocmiocáárdio,rdio, apendicite, ...apendicite, ... DORDOR DorDor ReferidaReferida DORDOR CausasCausas dada DorDor VisceralVisceral 1. 1. IsquemiaIsquemia 2. 2. EstEstíímulosmulos ququíímicosmicos –– sucosuco ggáástricostrico ouou duodenalduodenal 3. 3. EspasmoEspasmo de de vvííscerascera ocaoca: : vesvesíículacula biliarbiliar, , ureteresureteres, , …… 4. 4. DistensDistensãoão de de vvííscerascera ocaoca: : estiramentoestiramento excessivoexcessivo do do tecidotecido e e colapsocolapso dos dos vasosvasos sangsangüíüíneosneos.. VVííscerassceras insensinsensííveisveis: : parênquimaparênquima do do ffíígadogado e e alvalvééolosolos pulmonarespulmonares MasMas, a , a ccáápsulapsula hephepááticatica, , brônquiosbrônquios e pleura e pleura sãosão muitomuito senssensííveisveis.. DORDOR DorDor ParietalParietal AlAléémm da da verdadeiraverdadeira dordor visceralvisceral, a , a dordor podepode serser transmitidatransmitida atravatravééss de de fibrasfibras nervosasnervosas nnãoão visceraisviscerais queque inervaminervam o o peritônioperitônio parietal, a pleura parietal, a pleura ouou o o pericpericáárdiordio.. A A dordor visceral visceral éé transmitidatransmitida porpor fibrasfibras sensoriaissensoriais nosnos nervosnervos autonômicosautonômicos, , sendosendo referidareferida emem áárearea superficial superficial distantedistante do do óórgãorgão.. A A dordor parietal parietal éé transmitidatransmitida diretamentediretamente parapara osos nervosnervos espinhaisespinhais, , localizadaslocalizadas sobresobre aa áárearea dolorosa.dolorosa. DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial: Organiza: Organizaçção ão ColunarColunar DORDOR OrganizaOrganizaçção ão ColunarColunar da da ÁÁrea 3b de S1rea 3b de S1 DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial ((““molemole--ratunculusratunculus””)) naked mole-rats (NMR) Catania & Remple, 2002 Heterocephalus glaber DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial Rattus rattus Mus musculus DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial Right somatosensory cortex Barrel arrangement Woolsey and Van Der Loos, 1970 DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial Owl monkey DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial do Macaco da Noitedo Macaco da Noite Kaas et al., 1981 DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial RepresentaRepresentaçção normal dos dedos de um macacoão normal dos dedos de um macaco--dada-- noite em seu cnoite em seu cóórtex rtex somatossensorialsomatossensorial Merzenich, 1980 DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial AmputaAmputaçção do 3. dão do 3. díígito (quirodgito (quirodááctilo)ctilo) DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial DORDOR CCóórtex rtex SomatossensorialSomatossensorial Sgt. Christian Bagge and his wife Melissa Relax at home in San Antonio after a day Of physical therapy and doctos visits. DORDOR Dor do Membro FantasmaDor do Membro Fantasma ((PhantomPhantom LimbLimb PainPain)) Amputação abaixo do cotovelo E Mudanças em S1 (magnetoence falografia + MRI) Vermelho = face Verde = mão Azul = braçoRamachandran, 1993 DORDOR Dor do Membro FantasmaDor do Membro Fantasma ((PhantomPhantom LimbLimb PainPain)) Amputação do antebraço esquerdo 4 semanas depois, paciente refere sensações simultâneas no membro fantasma e na faceRamachandran & Rogers-Ramachandran, 2000 DORDOR Dor do Membro FantasmaDor do Membro Fantasma Functional imaging of somatosensory cortex in a right limb amputee Ramachandran, 2000 DORDOR Dor do Membro FantasmaDor do Membro Fantasma Conexões jConexões jáá existem, mas estão existem, mas estão ““silenciosassilenciosas””, h, háá uma uma dominânciadominância Face Hand DORDOR Dor do Membro FantasmaDor do Membro Fantasma Depois da amputaDepois da amputaçção, conexões são perdidas e as ão, conexões são perdidas e as remanescentes passam a assumir a funremanescentes passam a assumir a funçção perdida, ão perdida, havendo uma reorganizahavendo uma reorganizaçção cortical.ão cortical. Face Hand DORDOR Dor do Membro FantasmaDor do Membro Fantasma Brotamento ??? DORDOR Dor do Membro FantasmaDor do Membro Fantasma TerminaTerminaççãoão normal dos normal dos aferentesaferentes primprimááriosrios no no cornocorno posterior posterior Gânglio da raiz dorsal Fibras A-β Fibras C superficial profundo Corno posterior DORDOR Dor do Membro FantasmaDor do Membro Fantasma Lesão nervosa – atrofia de terminações das fibras C – terminais de fibras A-β “brotam” em direção a porções superficiais da raiz dorsal Gânglio da raiz dorsal Fibras A-β Fibras C superficial profundo BrotamentoBrotamento ((““SproutingSprouting””) de ) de FibrasFibras TipoTipo AAββ Corno posterior DORDOR Dor do Membro Fantasma Dor do Membro Fantasma ““Caixa de EspelhosCaixa de Espelhos”” VilayanurVilayanur S. S. RamachandranRamachandran (1951(1951--)) DORDOR Dor do Membro Fantasma Dor do Membro Fantasma –– Caixa de Caixa de EspelhosEspelhos Ramachandran & Rogers-Ramachandran, 1996 DORDOR Dor do Membro FantasmaDor do Membro Fantasma One possible view participants may see when taking part in the experiment A person with a left-arm amputation taking part in the study Murray et al., 2007 DORDOR Dor do Membro FantasmaDor do Membro Fantasma http://news.nationalgeographic.com/ news/bigphotos/29102443.html DORDOR AnormalidadesAnormalidades dada DorDor HiperalgesiaHiperalgesia (alodinia) (alodinia) –– ocorreocorre umauma hipersensibilidadehipersensibilidade àà dordor poispois a via a via dolorosadolorosa estestáá excessivamenteexcessivamente excitexcitáávelvel.. Causas: sensibilidadeCausas: sensibilidade dos dos receptoresreceptores ((queimaduraqueimadura do do sol).sol). Herpes Herpes ZosterZoster: o: o vvíírusrus do do herpesherpes infectainfecta um um gângliogânglio da da raizraiz dorsal, dorsal, causandocausando dordor intensaintensa no no dermdermáátomotomo servidoservido pelopelo gânglio.gânglio. Herpes: Herpes: „„rastejar ou arrstarrastejar ou arrstar--sese““ (natureza disseminativa)(natureza disseminativa) Zoster: Zoster: „„faixafaixa““, , „„cintacinta““ Os HSV1, HSV2 e VZV são neurotrOs HSV1, HSV2 e VZV são neurotróópicos.picos. Os HSV6, 7 e 8 são linfotrOs HSV6, 7 e 8 são linfotróópicos.picos. DORDOR Herpes Herpes ZosterZoster DORDOR HansenHansenííasease A lepra, ou doenA lepra, ou doençça de a de HansenHansen (1873), (1873), éé uma infecuma infecçção ão lentamente progressiva causada pelo lentamente progressiva causada pelo MycobacteriumMycobacterium lepraeleprae (intracelular obrigat(intracelular obrigatóório)rio), afetando pele e nervos periféricos, resultando em deformidades incapacitantes. O M. leprae cresce melhor a 32 °C a 34 °C. A lepra tem dois padrões evidentemente diferentes de doença: tuberculóide e lepromatosa. Há um limítrofe. Na lepra lepromatosa, o dano ao sistema nervoso vem da invasão disseminada da micobactéria às células de Schwann e nos macrófagos endoneurais e perineurais. DORDOR HansenHansenííasease DORDOR HansenHansenííasease DORDOR FibromialgiaFibromialgia ÉÉ uma suma sííndrome dolorosa ndrome dolorosa crônica (mais de 3 meses) crônica (mais de 3 meses) que ao exame fque ao exame fíísico, sico, apresenta pontos muito apresenta pontos muito dolorosos dolorosos àà palpapalpaçção, em ão, em locais anatômicos prlocais anatômicos préé-- determinados (determinados (tender tender pointspoints). ). PresenPresençça de pelo menos 11 a de pelo menos 11 dos 18 dos 18 tender tender pointspoints (9 (9 pares, um de cada lado).pares, um de cada lado). DORDOR Cellular Arachidonic Acid MetabolismCellular Arachidonic Acid Metabolism ProstaglandinsLeukotrienes Arachis hypogaea steroids D O R Á c i d o A r a q u i d ô n i c o CH3CH2CH2CH2CH2C=C-CH2C=C-CH2C=C-CH2C=C-CH2CH2CH2COO- H H H HH HHH Arachidonic Acid (C2 ester of phospholipids) Eicosanoids (C20 Fatty acids) COOH C20: cis∆5,8,11,14 PGH2 prostacyclins prostaglandins thromboxanes OH COOH O O prostaglandin H2Aspirin, ibuprofenacetaminophen inhibits PGH2 Synthase (vasoconstriction, platelet aggregation) (vasodilation) Leukotrienes (inflammations) Phospholipase A2 catalyzes the release of arachidonic acid from cell membrane phospholipids. Cyclooxygenase activity of COX-2 converts arachidonic acid into prostaglandin G2. 2O2 Prostaglandin G2 Peroxidase activity of COX-2 converts prostaglandin G2 into prostaglandin H2, which is then converted into other prostaglandins and thromboxanes. Prostaglandin H2Sources: Lehninger (2000) and Voet, Voet, & Pratt (2002) OOH PGE2, PGF2α, and PGI2 RELAX VASCULAR SMOOTH MUSCLE PGE2 and PGI2 INCREASE RENAL BLOOD FLOW PGE2 and PGI2 RELAX BRONCHIAL SMOOTH MUSCLE; PGF2α CONTRACTS IT PGE2 and PGF2α CONTRACT UTERINE SMOOTH MUSCLE; PGI2 RELAXES IT PGE2 and PGI2 PROTECT GASTRIC MUCOSA TxA2 PROMOTES PLATELET AGGREGATION; PGI2 INHIBITS IT Prostaglandins Prostaglandins are biologically are biologically active active phospholipid phospholipid molecules that molecules that regulate many regulate many physiological physiological functionsfunctions Needleman & Needleman & Isakson, 1998Isakson, 1998 Prostaglandin Signaling Prostaglandin Signaling Promotes Cell GrowthPromotes Cell Growth Prostaglandins Prostaglandins Trigger Signal Trigger Signal Transduction Transduction Pathways Pathways Associated Associated with Cancer with Cancer GrowthGrowth DORDOR Analgesia Analgesia –– AINESAINES Os lipOs lipíídios da membrana servem de substrato para a dios da membrana servem de substrato para a ssííntese dos eicosanntese dos eicosanóóides (ides (eicosieicosi = vinte).= vinte). Os eicosanOs eicosanóóides ides –– os metabos metabóólitos do AA, incluindo as litos do AA, incluindo as PGEPGE1,21,2, PGI, PGI22, TxA, TxA22 ((prostanprostanóóidesides), LT, ), LT, lipoxinaslipoxinas e e hepoxilinashepoxilinas –– são produzidos pelas csão produzidos pelas céélulas quando lulas quando estestíímulos fmulos fíísicos, qusicos, quíímicos e hormonais ativam as micos e hormonais ativam as acilacil--hidrolaseshidrolases, tornando dispon, tornando disponíível o vel o araquidonatoaraquidonato.. Os eicosanOs eicosanóóides contribuem para a inflamaides contribuem para a inflamaçção, tônus do ão, tônus do mmúúsculo liso, sculo liso, hemostasiahemostasia, trombose, parturi, trombose, parturiçção e ão e secresecreçção gastrintestinal.ão gastrintestinal. DORDOR Analgesia Analgesia –– AINESAINES O AAS e os AINES e os inibidores especO AAS e os AINES e os inibidores especííficos da ficos da ciclooxigenaseciclooxigenase--2 (COX2 (COX--2), os 2), os coxibescoxibes, devem seus , devem seus efeitos terapêuticos ao bloqueio da formaefeitos terapêuticos ao bloqueio da formaçção dos ão dos eicosaneicosanóóides.ides. Propriedades dos eicosanPropriedades dos eicosanóóides:ides: 1)1) Sistema cardiovascular: PGESistema cardiovascular: PGE22 provoca provoca vasodilatavasodilataççãoão; A PGI; A PGI22 relaxa o mrelaxa o múúsculo liso sculo liso vascular; o TxAvascular; o TxA22 éé um potente vasoconstritor;um potente vasoconstritor; 2)2) Plaquetas: Plaquetas: ↓↓ PGE2 aumentam e PGE2 aumentam e ↑↑ PGE2 inibem a PGE2 inibem a agregaagregaçção ão plaquetplaquetááriaria; TxA; TxA22, principal produto da , principal produto da COXCOX--1 nas plaquetas, induz a agrega1 nas plaquetas, induz a agregaçção; PGIão; PGI22 inibe.inibe. DORDOR Analgesia Analgesia –– AINESAINES 3) M3) Múúsculo lisosculo liso a)a) Brônquico e traqueal: em geral, PGFBrônquico e traqueal: em geral, PGF22αα e PGDe PGD2 2 contraem e a PGEcontraem e a PGE22 e a PGIe a PGI22 relaxam;relaxam; b)b) ÚÚtero: PGI2 e tero: PGI2 e ↑↑ PGE2 produzem relaxaPGE2 produzem relaxaçção; a infusão ão; a infusão intravenosa de PGE2 ou PGF2intravenosa de PGE2 ou PGF2αα em gestantes produz em gestantes produz um aumento dependente da dose no tônus uterino e um aumento dependente da dose no tônus uterino e na freqna freqüüência e intensidade das contraência e intensidade das contraçções rões ríítmicas tmicas uterinas. O uterinas. O misoprostolmisoprostol ((CytotecCytotec®®) ) éé ananáálogo da logo da PGEPGE11.. 4) Secre4) Secreçções gões gáástrica e intestinal: no estômago, a PGEstrica e intestinal: no estômago, a PGE22 e e a PGIa PGI22 contribuem para o aumento da secrecontribuem para o aumento da secreçção de ão de muco (muco (citoprotecitoproteççãoão).). DORDOR AnamneseAnamnese do Paciente com Dordo Paciente com Dor 1)1) Experiência sensorial e emocional Experiência sensorial e emocional úúnica;nica; 2)2) Subjetividade;Subjetividade; 3)3) Fatores que alteram o limiar;Fatores que alteram o limiar; 4)4) ABCD da dor:ABCD da dor: AA ((AskAsk, , AssessAssess) regular e ) regular e sistematicamentesistematicamente;; B (B (BelieveBelieve) no ) no pacientepaciente e e nosnos familiaresfamiliares;; C (C (ChooseChoose) ) mméétodotodo de de controlecontrole adequadoadequado;; D (D (DeliverDeliver) ) intervenintervenççõesões llóógicasgicas e e coordenadamentecoordenadamente;; E (E (Empower and enableEmpower and enable) o ) o pacientepaciente;; JacoxJacox et alet al., 1994., 1994 DORDOR AtributosAtributos dada ““DORDOR”” 1. Sua localização: Onde é ??? Irradia-se ??? 2. Sua qualidade. Como é ??? Como dói ??? 3. Sua quantidade ou intensidade. Até onde incomoda ??? 4. Sua cronologia. Quando começou (começa) ??? Quanto dura ??? Qual a sua freqüência ??? 5. As situações em que ocorre, inclusive fatores ambientais, atividades pessoais, reações emocionais ou outras circunstâncias que possam ter contribuído para a enfermidade. 6. Fatores atenuantes ou agravantes. 7. Manifestações associadas. Os 7 atributos de um sinal/sintoma DORDOR Intensidade da DorIntensidade da Dor DORDOR Intensidade da DorIntensidade da Dor DORDOR InventInventááriorio parapara DorDor de Wisconsinde Wisconsin QuantoQuanto a a dordor interfere:interfere: humor atividade geral sono 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 não interfere interfere totalmente trabalho 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 não interfere interfere totalmente 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 não interfere interfere totalmente 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 não interfere interfere totalmente DorDor BibliografiaBibliografia [1] Bear MF, Connors BW, [1] Bear MF, Connors BW, ParadisoParadiso MA. MA. NeurociênciasNeurociências: : desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre: desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre: ArtmedArtmed, , 2002. 855p.2002. 855p. [2] Berne RM [2] Berne RM etet al. al. FisiologiaFisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: . 5. ed. Rio de Janeiro: ElsevierElsevier, , 2004. 1082p.2004. 1082p. [3] [3] GuytonGuyton AC, Hall JE. AC, Hall JE. Tratado de fisiologia mTratado de fisiologia méédicadica. 10. . 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara ed. Rio de Janeiro: Guanabara KooganKoogan, 2002. 973p., 2002. 973p. [4] Kandel ER, Schwartz JH, Jessel TM. [4] Kandel ER, Schwartz JH, Jessel TM. PrincPrincíípios da pios da neurociêncianeurociência. 4. ed. Barueri: . 4. ed. Barueri: ManoleManole, 2003. 1412p., 2003. 1412p. [5] [5] LentLent R. R. Cem bilhões de neurôniosCem bilhões de neurônios: conceitos : conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: fundamentais de neurociência. São Paulo: AtheneuAtheneu, 2004. , 2004. 698p.698p. [6] Mello Aires M. [6] Mello Aires M. FisiologiaFisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: . 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Guanabara KooganKoogan, 1999. 934p., 1999. 934p. The Pilgrim above Mist Caspar D Friedrich-1818 Wisdom tells me I am nothing. Love tells me I am everything. And between the two, my life flows. Nisargadatta Maharaj