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Habermas – Teoria da ação comunicativa Discorre sobre a problemática da Razão, e considera a sociologia o centro do interesse, pois o subsistema dessa área é comunidade societária.A sociologia é a única ciência que manteve relação com os problemas da sociedade. Seu objetivo é mostrar que uma teoria da Ação comunicativa é necessária para entender a problemática da racionalização social A ação comunicativa deve ser livre, racional e crítica. Ela surge como uma alternativa a razão instrumental, a lógica instrumental que encobre a razão (e que é criticada por todos) A ênfase de Habermas nesse texto é a linguagem e a comunicação. Ë importante ter em mente que ele está preocupado (defende) a democracia. A linguagem se apresenta como uma rede de significados que forma uma determinada visão de mundo A interação humana está baseada nessa linguagem, que tem uma força racional inerente, implícita. A viagem de Habermas é que a linguagem é um ponto inicial da existência. Sem linguagem, não existe pensamento, nem mesmo atividade intelectual. Como todo ser humano nasce dentro de uma comunidade lingüística, é como se a linguagem já existisse antes do homem, ela é independente. Habermas acredita que a comunicação, a ação comunicativa na sociedade está cheia de falhas e problemas, infestada pela lógica egoísta do interesse próprio. O discurso surge como forma reflexiva de interação, e é o que recompõe a comunicação falha, que está rompida. No discurso, não há força coercitiva. É A busca pelo entendimento, pelo consenso (também fala em um conceito de “melhor argumento”, pois os que interagem estão com os ouvidos abertos). O ideal da razão está na interação lingüística, na comunicação “perfeita”. O dialogo e o discurso se opõem a violência. Como dito, a racionalidade está inserida na linguagem, e por isso, a comunicação potencializa essa racionalidade positiva, diferente da racionalidade instrumental e lógica. A linguagem oferece a possibilidade de consenso em torno de normas de comportamentos, das práticas sociais. Quando se fala, conceito de verdade/mentira já está inserido, por exemplo. A LINGUAGEM OFERECE A POSSIBILIDADE DE UMA RAZAO CRITICA, QUE LEVA AO QUESTIONAMENTO E A REFLEXAO SOBRE AS PRATICAS SOCIAIS E OS VALORES. Os artigos que eu li falam em um modelo de ação comunicativa criado por Habermas nesse texto, que seria o modelo do agir comunicativo “ideal”. Como esse modelo não é usado, por isso a comunicação é ruim, falha, como dito antes. No entanto, não me lembro do Professor falar isso em sala de aula. Boto aqui so pra garantir. As 4 “leis” da comunicação ideal: Inteligibilidade – Se não entenderem o que é dito, não há comunicação. Verdade – o que fala precisa acreditar no que diz. Retidão – o ato da fala está ligado a um contexto normativo. Existe um conjunto de normas. Eu não posso falar você calar a boca se não tenho autoridade pra isso. Caso eu fale, a comunicação não é perfeita, já que você não entenderá. Veracidade. – se estiver mentindo, a comunicação é destruída. Esse seria o uso ideal da linguagem. Qualquer outro uso é parasitário, prejudicial. Resumo feito por Alan Mota IRischool 2011.2