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unesp FACULDADE DE CIÊNCIAS - DEPTO DE MATEMÁTICA AULA 25 –GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Profa Emília M. R. Marques ISOMORFISMO ENTRE ( )U VL , E ( )mxnM R Definição: Sejam U e V dois espaços vetoriais sobre R com dimensões n e m respectivamente. Defini-se uma função do conjunto das transformações lineares de U em V no conjunto das matrizes de ordem mxn que a cada transformação linear associa uma matriz, ou seja, ( ) ( )mxn→U V M RF : L , [ ] ,B GT T→ Obs: 1) A função definida acima é um isomorfismo. 2) Temos que: a) [ ] [ ] [ ]T F T F+ = + b) [ ] [ ]T Tα α= c) [ ] [ ] [ ] , , , . B D G D B GT F T F=� d) [ ]( ) 1 1 , ,B G G B T T − − = Proposição: Seja U um espaço vetorial sobre R com dimensão n e com bases { }1 2, ,..., nB u u u= e { }1 2, ,..., pG v v v= e ainda o operador linear :T →U U . Então, sendo [ ]BGM a matriz mudança de base de B para G, temos: [ ] [ ]( ) [ ] [ ]( ) 1. .B BG G B GT M T M −= . DIAGONALIZAÇÃO DE OPERADORES LINEARES Definição: Seja U um espaço vetorial sobre R e seja ( )T ∈ UL . Um vetor u ∈U , 0u ≠ é um autovetor (ou vetor próprio) de T se existe λ ∈R tal que ( )T u uλ= . O escalar é chamado de autovalor (ou valor próprio). Exemplo: Considere o operador linear abaixo ( ) ( ) 2 2: , , T x y y x → → R R . Determine os autovalores e autovetores. Sendo 2u ∈R , temos : ( ) ( ) ( ), , y xT u u y x x y x y λλ λ λ = = ⇔ = ⇔ = 2 1 1 y y λλ λ = ⇔ = ⇔ = − Assim: a) para 1λ = temos ( ) ( ) ( ) ( ), 1. , , ,T x y x y y x x y y x= ⇔ = ⇔ = Logo o conjunto dos autovetores associados ao autovalor 1λ = é ( ) ( ){ }1 ,V x x x= ∈R . b) para 1λ = − temos ( ) ( ) ( ) ( ), 1. , , ,T x y x y y x x y y x= − ⇔ = − − ⇔ = − Logo o conjunto dos autovetores associados ao autovalor 1λ = − é ( ) ( ){ }1 ,V x x x− = − ∈R . Obs: 1) ( ) ( ){ } ( )V u T u u N T Iλ λ λ= ∈ = = −U . 2) ( )V λ é um subespaço vetorial, denominado subespaço próprio de λ . 3) λ é um autovalor se e somente se ( )0u u N T Iλ∃ ≠ ∈ − , isto nos diz que o operador linear ( )T Iλ− não é injetor, nem tão pouco bijetor, logo a matriz desse operador linear não é inversível, isto significa que ( )det 0T Iλ− = . Denominamos de polinômio característico de T , o polinômio dado por ( ) ( )detTP T Iλ λ= − . A equação característica é dada quando ( ) ( )det 0TP T Iλ λ= − = Exemplo: Seja 2 2:T →R R dada por ( ) ( ), 2 , 4T x y x y x y= + − + . Encontre o polinômio característico de T , seus autovalores e seus subespaços próprios. Considerando a base canônica temos que [ ] 1 2 1 4C T = − . Logo o polinômio característico de T é dado por: ( ) ( ) 21 2det 5 6 1 4T P T I y λλ λ λ λ−= − = = − + − − Assim obtemos a equação característica e os autovalores: 12 2 2 5 6 0 3 λλ λ λ = − + = ⇔ = Desta forma temos os seguintes subespaços próprios: a) Para 1 2λ = temos que: ( ) ( ) ( ) ( ), 2 , 2 , 4 2 ,2 2 2 2 0 2 4 2 0 2 T x y x y x y x y x y x x y x y xy y x y x y = ⇔ + − + = = + − = ⇔ ⇔ ⇔ = = − + − + = Ou seja ( ) 12 , 1, 2 2 xV x x = ∈ = R . b) Para 2 3λ = temos que: ( ) ( ) ( ) ( ), 3 , 2 , 4 3 ,3 3 2 2 2 3 4 T x y x y x y x y x y x x y x y y x y x y = ⇔ + − + = = + = ⇔ ⇔ = − + = Ou seja ( ) ( ){ } ( )3 , 1,1V x x x= ∈ = R . Considere uma base formada pelos seguintes vetores: ( ) ( ){ }11, , 1,12B = . Assim temos que: ( ) ( ) ( ) ( )1 11, 2,1 2 1, 0 1,12 2T = = + e ( ) ( ) ( ) ( )11,1 3,3 0 1, 3 1,12T = = + Logo [ ] 2 0 0 3B T = . Definição: Dizemos que um operador linear é diagonalizável se e somente se existe uma base de autovetores para o domínio do operador linear. Exercício 01: Seja 3 3:T →R R dada por [ ] 1 0 0 2 0 0 2 CT m n = . Verifique quando T é diagonalizável. Exercício 02: Determine os autovalores e auto vetores do operador linear 3 3:T →R R dada por: ( ) ( ), , 3 , 5 , 3T x y z x y z x y z x y z= − + − + − − + . Exercício 03: Seja 3 3:T →R R dada por [ ] 3 3 4 0 3 5 0 0 1 CT − − = − . Verifique se o operador linear T é diagonalizável.