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AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - AULA 8 Prof. LUIZ DI MARCELLO AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Compreender o conceito de regulamentação da profissão Identificar características particulares das atividades em TI relacionadas ao exercício da profissão Ter uma visão geral da regulamentação da profissão na área de TI no mundo Conhecer o estado da arte da regulamentação da profissão na área de TI no Brasil OBJETIVOS DA AULA AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Regulamentação da Profissão A regulamentação da profissão constitui-se numa forma de proteção da sociedade em relação ao exercício profissional quando esse possa trazer danos relevantes à sociedade, como no caso da Medicina, por exemplo. AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * A regulamentação de uma profissão acarreta na criação imediata de um conselho ou órgão profissional que se torna responsável pelo registro e fiscalização de indivíduos que exerçam a atividade relacionada. Regulamentação da Profissão AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Características de atividades de TI A área de TI possui características particulares que devem ser consideradas quando se reflete e discute sobre a regulamentação da profissão: A atividade de TI, geralmente, é eminentemente técnico-científica Não possui, obrigatoriamente, alto grau de complexi dade para seu exercício AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Não se verifica que o exercício profissional na área de TI possa causar dano socialmente relevante Os programas e sistemas de TI são altamente utilizados para manter sistemas críticos, mas o desempenho e a responsabilidade sobre os mesmos são das empresas contratadas para desenvolvê-los, implantá-los e fazer sua manutenção e não do profissional de TI isoladamente Características de atividades de TI AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * As atividades de TI são muito dinâmicas e requerem de seus profissionais atualização constante, apenas o diploma de nível superior não é suficiente para garantir a qualidade e a contemporaneidade de um profissional Características de atividades de TI AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * O profissional da área de TI necessita de uma formação multidisciplinar que abranja uma variedade de competências e habilidades para exercer a profissão, podendo citar como exemplo o processo de desenvolvimento de um software que demanda o envolvimento de profissionais de diversas áreas e não somente da área de TI Características de atividades de TI AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Se analisarmos a área de TI no mundo, vamos observar que não há regulamentação da profissão na área de Tecnologia da Informação nos países de economia avançada, como: Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Japão, Itália e Canadá Regulamentação AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * A TI é um campo em que não se precisa de registro específico da área para exercer a profissão, o que poderia até causar estagnação da área, que envolve profissionais com diferentes formações e qualificações Regulamentação AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Podemos tomar alguns ícones da área de TI com exemplos para demonstrar que a formação específica não é o grande diferencial: Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web: físico Dennis Ritchie, co-criador da linguagem de programação C e do sistema operacional Unix: físico Dan Bernstein, autor do software servidor de e-mail: matemático. Larry Wall, criador da linguagem de programação Perl: linguista Regulamentação AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Regulamentação no Brasil No Brasil, a discussão sobre a regulamentação da profissão existe desde o início das atividades em TI, sendo principais condutoras dos debates a Sociedade Brasileira de Computação (http://www.sbc.org.br/) e a Associação das Empresas Brasileiras de TI - ASSESPRO (http://assespro.org.br/) AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO Fundada em 1978, a SBC é uma sociedade científica, civil e sem fins lucrativos, formada por professores universitários, pesquisadores, profissionais de Informática e outros membros da comunidade técnico-científica da computação brasileira ASSESPRO Criada com o intuito de representar empresas privadas nacionais produtoras e desenvolvedoras de software, serviços de tecnologia da informação, telecomunicações e Internet AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * PROJETO DE LEI nº 607/2007 http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82918 O Projeto de Lei tramita no Senado Federal exige que os profissionais de TI tenham diplomas universitários ou exerçam a atividade por mais de cinco anos. No caso, isso valeria para os formados em análise de sistemas, informática, ciência ou engenharia da computação, processamento de dados e sistemas ou tecnologia da informação AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * A lei também prevê a criação do Conselho Federal de Informática (CONFEI) e dos Conselhos Regionais de Informática (CREI), que ficaram responsáveis por “zelar pela observância dos princípios da ética e disciplina profissionais, e pela fiscalização do exercício das profissões regulamentadas nesta Lei”. Além disso, o CONFEI cobraria do profissional uma taxa anual PROJETO DE LEI nº 607/2007 http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82918 AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * O projeto também abrange os profissionais de nível técnico. No caso, para exercer a atividade, o profissional teria de ter diploma de ensino médio do curso técnico de informática, de programação de computadores ou exercer a profissão por, no mínimo, quatro anos PROJETO DE LEI nº 607/2007 http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82918 AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * A comunidade científica da computação brasileira vem discutindo a questão da regulamentação da profissão de Informática desde antes da criação da SBC em 1978. Fruto dos debates ocorridos ao longo dos anos, nos diversos encontros de sua comunidade científica, em relação às vantagens e desvantagens de uma regulamentação da profissão de informática, a SBC consolidou sua posição institucional em relação a esta questão pela formulação dos seguintes princípios, que deveriam ser observados em uma eventual regulamentação da profissão: Posicionamento da SBC: Polêmica http://www.sbc.org.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=219&Itemid=163 AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Exercício da profissão de Informática deve ser livre e independer de diploma ou comprovação de educação formal Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao princípio acima A área deve ser Auto-Regulada Posicionamento da SBC: Polêmica http://www.sbc.org.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=219&Itemid=163 AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Resumidamente, a SBC posiciona-se CONTRA o estabelecimento de uma reserva de mercado de trabalho, geralmente instituída pela criação de conselho de profissão em moldes tradicionais, o qual, como já ocorre em muitas outras áreas, pode levar a uma indevida valorização da posse de um diploma em detrimento da posse do conhecimento, que é a habilitação que ele deveria prover Posicionamento da SBC: Polêmica AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * A SBC é a FAVOR de liberdade do exercício profissional, sendo o conhecimento técnico-científico e social, normalmente adquirido em curso superior de boa qualidade, o principal diferencial de competência profissional. O diploma, com todas as informações que o compõem, é o principal e melhor instrumento para proteção da Sociedade Posicionamento da SBC: Polêmica AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Na opinião do Presidente da ASSESPRO de São Paulo: http://assespro-sp.org.br/imprensa/clipping/2009-01-22-baguete-regulamentacao-das-profissoes-de-ti-a-quem-interessa/ Parece-nos que qualquer tipo de regulamentação compulsória, geral e irrestrita trará mais problemas que soluções para as atividades de TI no país. De outro lado, a permanecer o “vácuo” legal, continuará a existir a “tentação” de criar cartórios por meio de projetos de lei “patrocinados” Posicionamento da ASSESPRO: Polêmica AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Assim, está na hora de progredirmos na criação de regras que, embora não sejam as “ideais” para nenhuma das partes, sejam as melhores para atender aos interesses coletivos: em determinadas situações, é preciso contar com profissionais “homologados”; a “homologação” não pode ser obrigatória, de forma a evitar transtornos no mercado de trabalho; ninguém deseja mais um cartório com “dono” POLÊMICA e DECISÕES AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Dentro destes interesses coletivos, parece-nos que a melhor solução é a criação de um Conselho Profissional composto pelas entidades empresariais de TI, os sindicatos e as associações acadêmicas, que crie homologações voluntárias para as funções de TI, iniciando por aquelas que podem ser consideradas de risco em determinadas aplicações POLÊMICA e DECISÕES AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Finalmente, cabe observar que a criação de uma homologação nestes moldes nos permitiria continuar a competir, no mínimo, em pé de igualdade com aqueles países onde as profissões de TI não são regulamentadas. De outro lado, teríamos um argumento para provar que nossos profissionais são melhores que os dos “outros”, que não regulamentaram a atividade POLÊMICA e DECISÕES AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * E VOCÊ, FUTURO PROFISSIONAL... ...É A FAVOR OU CONTRA ? AULA 8 – Prof. LUIZ DI MARCELLO * Compreender os processos de informatização na sociedade, nas organizações e dos indivíduos Compreender a importância da inclusão digital para a informatização da sociedade, nas organizações e dos indivíduos Identificar as principais etapas do processo de informatização nas organizações Compreender o processo de criação de valor nas empresas pelo uso das TIC Identificar as características do perfil da empresa digital *