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Pequeno histórico De morbis nervorum em 1735 , de autoria do médico holandês Herman Boerhaave (1668 - 1738), considerado o primeiro tratado de neurologia. Para Bear et al o estudo do encéfalo. é tão antigo quanto a ciência destacando ainda as reflexões de Hipócrates sobre esse órgão no clássico da medicina, atribuído a ele, "Acerca das doenças sagradas" (Hipócrates Séc IX a.C.) ...o homem deve saber que de nenhum outro lugar mas do encéfalo, vem a alegria, o prazer, o riso, e a diversão, o pesar e o ressentimento, o desânimo e a lamentação...por esse mesmo órgão tornamo-nos loucos e delirantes, e medos e terrores nos assombram...Nesse sentido sou da opinião de que o encéfalo exerce o maior poder sobre o homem... Lembramos que a palavra neurociência é jovem considerando sua existência. No entanto a primeira associação de neurociência foi fundada somente em 1970 O Surgimento da Neurociência e Perspectiva histórica A neurociência é um termo que reúne as disciplinas biológicas que estudam o sistema nervoso, normal e patológico, especialmente a anatomia e a fisiologia do cérebro. podemos utilizar duas estratégias básicas para abordar a principal aplicação prática da neurociência na clínica médica 1- O estudo da função nervosa e suas alterações: * O coma, alterações da consciência e do sono; * Alterações dos órgãos dos sentidos, delírios, alterações do intelecto e da fala; * Distúrbios do comportamento, ansiedade e depressão ; Disciplina: NEUROCIENCIAS EM FISIOTERAPIA * Desmaios, tontura (vertigente) e estado convulsivo; * Distúrbios da marcha e postura (tremores, coréia, atetose, ataxia); * Paralisias e distúrbios da sensibilidade e dor (cefaleia e segmentos periféricos); * Espasmos, incontinências e outras alterações da regulação orgânica. 2 - O estudo etiológico das patologias do sistema nervoso * Malformações congênitas e erros inatos do metabolismo; * Doenças do desenvolvimento; degenerativas e desmielinizantes; * Infecções por grupo de agentes e sítio anatômico (meningites, encefalites,etc.); * Traumatismo no sistema nervoso central e periférico; * Doenças vasculares (hipoxias, isquemias, infarto hemorragias); * Neoplasias (tumores malignos, benignos por tecido de origem e cistos); * Doenças neuroendócrinas, nutricionais, tóxicas e ambientais; * Transtornos mentais e distúrbios do comportament0. Neuroplasticidade cerebral Neuroplasticidade, ou plasticidade cerebral, é a capacidade de remapeamento das conexões das nossas células nervosas, o processo que nos ajuda a continuamente aprender PODEMOS defiNÍ-LA como a capacidade do sistema nervoso modificar sua estrutura e função em decorrência dos padrões de experiência. ....Plasticidade cerebral proporciona guardar registros da história de vida que define “você”. ....quem é você? Permite aprender a ler ou dirigir. .....Como e quando isto ocorreu na sua vida? Permite modificar a representação da sua mão esquerda no cérebro quando você se torna um exímio violinista Permite a reorganização funcional como reaprender a andar, a falar ou a usar a mão após ave ou outras lesões cerebrais. Permite que uma pessoa leve uma vida bastante normal quando todo um lado do cérebro é removido na infância devido a doenças congênitas. Concluindo : a neuroplasticidade é o que nos permite aprender, memorizar e adaptar através da nossa experiência com o mundo a nossa volta. Neuroplasticidade, variação interindividual e recuperação funcional O que é? Vamos explorar o conhecimento adquirido? ------------------------------dividam-se grupo de 5 pessoas-------- Descreva sobre: 1- como você entende os principais mecanismos de lesão e recuperação funcional após lesões do sistema nervoso central? 2- Correlacione: Concepções dinâmicas sobre neuroplasticidade e organização neurofuncional. 3- descreva sobre as Variáveis que afetam a recuperação funcional em pessoas com lesão do snc . 4- Relacione neuroplasticidade com reabilitação. No tecido nervoso, os neurônios são as células mais importantes do ponto de vista funcional. Possuem formas e tamanho variável Além dos neurônios, o tecido nervoso possui as chamadas células da glia ou neuróglia. Incapazes de gerar e propagar eletricidade, mas importantes na manutenção das condições adequadas à sobrevivência dos neurônios no tecido, fornecendo-lhes sustentação, nutrição e proteção contra agentes patogênicos. O impulso chega a seu destino final depois de passar por uma série de neurônios. O potencial de ação é transmitido de um neurônio a outro por um lugar de contato com características especiais. Estes pontos de contato é onde o ramo terminal de um cilindro eixo se põe em contato com os dendritos ou com o corpo do segundo neurônio. Este ponto de contato constitui a sinapse. Chama-se arco-reflexo simples a uma resposta imediata à excitação de um nervo sem a intervenção da vontade do indivíduo, ou seja, sem a intervenção do cérebro e notando-se apenas a atuação da medula raquidiana. Conforme apresentação ilustrativa. Divisão anatômica do Sistema nervoso Todo o SNC fica protegido por uma caixa óssea (crânio e coluna vertebral), pelas meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. As meninges são conhecidas como: dura-mater, aracnóide e pia-máter . O cerebelo é a parte do encéfalo responsável pela manutenção do equilíbrio e postura corporal, controle do tônus muscular e dos movimentos voluntários, bem como pela aprendizagem motora. É formado por 2 hemisférios - os hemisférios cerebelosos, e por uma parte central, chamada de Vermis. O termo cerebelo deriva do latim e significa "pequeno cérebro". Embora represente apenas 10% do volume total do cérebro, contem aproximadamente metade do número de neurônios do cérebro O CEREBELO Localiza-se logo abaixo do cérebro e para fixação repetimos que sua função é: Coordenar os movimentos comandados pelo cérebro, garantindo uma perfeita harmonia entre eles Permitir o tônus muscular, isto é, regular o grau de contração do músculo em repouso Manter o equilíbrio do corpo, graças às suas ligações com os canais semicirculares do ouvido interno. Principais artérias O oxigênio e os nutrientes, necessários para o funcionamento normal das células do cérebro, chega-lhes através do sangue que circula em vasos sanguíneos (artérias) O cérebro recebe sangue por dois pares de artérias: Artérias carótidas, que se formam a partir das artérias do pescoço. Estas dividem-se em: artéria carótida externa, que fornece sangue à face e ao couro cabeludo; artéria carótida interna, que fornece sangue à parte da frente do cerebro e do globo ocular. Artérias vertebrais, que se formam a partir das artérias do peito. Estas dividem-se e fornecem sangue à parte de posterior do cérebro, ao cerebelo e ao bolbo raquidiano. O Tronco cerebral ou tronco encefálico é a porção do sistema nervoso central situada entre a medula espinhal e o cérebro, sendo quase na sua totalidade intracraniano (apenas uma porção do bulbo é exocraniana). Ocupa a fossa craniana posterior. É no tronco encefálico que se encontra fixo o cerebelo. A substância branca do tronco encefálico inclui tratos que recebem e enviam informações motoras e sensitivas para o cérebro e também as provenientes dele. Dispersas na substância branca do tronco encefálico encontram-se massas de substância cinzenta denominadas núcleos, que exercem efeitos intensos sobre funções como a pressão sangüínea e a respiração. Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que por sua vez, se agrupam em feixes denominados tratos, fascículos ou lemniscos. O tronco encefálico tem três porções que são, de baixo para cima: Bulbo raquidiano - Ponte (protuberância) - Mesencéfalo Bulbo raquidiano, bolbo raquidiano, medulla oblongata, medula oblonga, ou simplesmente bulbo. Conhecido como a porção inferior do tronco encefálico, juntamente com outros órgãos como o mesencéfalo e a ponte, que estabelece comunicação entre o cérebro e a medula espinhal. É um órgão condutor de impulsos nervosos. A forma do bulbo lembra um cone cortado, no qual a substância branca é externa e a cinzenta interna O bulbo é responsável por controlar diversas funções autonômicas para o corpo: Respiração (via grupo respiratório dorsal e grupo respiratório ventral) Pressão sanguínea Freqüência cardíaca Arco reflexo Vômito Uma ação traumática nessa área ou a sua compressão por parte do cerebelo, que se encontra posteriormente pode causar morte instantânea, paralisando os movimentos respiratórios e cardíacos A ponte (também é chamada de protuberância, protuberância anelar ou ponte de Varólio) é uma estrutura pertencente ao tronco cerebral. Situa-se anteriormente em relação ao cerebelo, superiormente ao bulbo e inferiormente aos pedúnculos cerebrais (mesencéfalo). A ponte é responsável por: Formar a metade superior do pavimento do quarto ventrículo, Possuir diversos núcleos importantes como: nervos cranianos, como o trigêmeo, motor ocular externo, facial e auditivo. Apresenta-se como condutor para importantes vias ascendentes e descendentes O mesencéfalo é anteriormente adjacente à ponte e posteriomente adjacente ao diencéfalo O mesencéfalo é a porção cranial do tronco encefálico, atravessado pelo aqueduto cerebral que vai comunicar o III com o IV ventrículo. O Tronco Encefálico, assim como a medula, atua como área de passagem para feixes sensitivos e motores. Alguns feixes têm início no próprio TE e descem para a medula ou sobem para regiões mais rostrais. O TE é mais complexos que a medula. O TE integra um grande número de reflexos, um exemplo é o reflexo Córneo palpebral - fechamento do olho quando em contato com corpo estranho – Nesta atividade reflexa de defesa há também o envolvimento dos três neurônios . De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência denominada pirâmide, formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula. Este tracto é chamado de tracto piramidal ou tracto córtico-espinhal. Na parte caudal do bulbo, as fibras deste trato cruzam obliquamente o plano mediano e constituem a decussação das pirâmides. É devido à decussação das pirâmides que o hemisfério cerebral direito controla o lado esquerdo do corpo e o hemisfério cerebral picasaweb.google.co esquerdo controla o lado direito. Por exemplo: em uma lesão encefálica à direita, o corpo será acometido em toda sua metade esquerda. Decussação das pirâmides-cruzamento das vias O nervo olfatório ou olfativo constitui, o primeiro (I) par de nervos cranianos. É representado por numerosos pequenos feixes nervosos que, originando-se na região olfatória de cada fossa nasal atravessam a lâmina crivosa o osso etmóide e terminam no bulbo olfatório. É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo, pois, classificadas como aferentes viscerais especiais. NERVO - SENSITIVO . O nervo troclear constitui, o quarto (IV) par de nervos cranianos e um dos três pares de nervos oculomotores. Junto com os nervos oculomotor e abducente inerva músculos que movimentam o olho, sendo que o III par é também responsável pela inervação de músculos chamados íntrínsecos do olho, como o músculo esfincter da íris (que fecha a pupila) e o músculo ciliar (que controla a forma da lente). Motricidade do músculo oblíquo superior do bulbo do olho NERVO - MOTOR Os segmentos da medula cervical são oito (C1 a C8) e controlam a sensibilidade e o movimento da região cervical e dos membros superiores. Os segmentos torácicos (T1 a T12) controlam o tórax, abdome e parte dos membros superiores. Os segmentos lombares (L1 a L5) estão relacionados com movimentos e sensibilidade dos membros inferiores. Os sacrais (S1 a S5) controlam parte dos membros inferiores, sensibilidade da região genital e funcionamento da bexiga e intestino. A medula espinhal apresenta-se como um cilindro de tecido nervoso contido no canal vertebral envolvido pelas meninges. Apresenta duas dilitações chamadas de: Generalidades da medula Substância cinzenta – corpos neuronais – camada interna. Substância branca – mielinização – axônios – camada externa. Podemos dividir a substancia cinzenta em três partes: 1- Parte anterior ou ventral- traços inferiores do H 2- Parte posterior ou dorsal – traços superiores do H 3- Parte central – traço transversal do H Na substância cinzenta há predomínio de interneurônios ou neurônios de associação que participam dos circuitos neurais da medula espinhal integrando os reflexos medulares. Como exemplo, podemos citar o reflexo patelar: A lesão medular pode ser: completa ou incompleta A completa é considerada definitiva, pois o paciente perde todas as funções sensitivas e motoras abaixo do local afetado. A incompleta pode ser reversível, já que o paciente pode ter algum movimento voluntário ou sensação abaixo da lesão. As lesões medulares incompletas são classificadas como: síndrome medular anterior, síndrome medular posterior, síndrome central, síndrome hemimedular e síndrome radicular (inclui a síndrome da cauda eqüina). Nas síndromes medulares anteriores, há comprometimento dos dois terços anteriores da medula, que se manifesta por déficit motor e sensitivo abaixo do nível da lesão, sendo que a sensibilidade profunda (vibratória e noção da posição de partes do corpo no espaço) está preservada. Essa síndrome sugere uma compressão anterior da medula como a associada a hérnias de disco traumáticas ou a lesões isquêmicas secundárias. As síndromes medulares posteriores caracterizam-se por comprometimento do cordão posterior com prejuízo da noção da posição de partes do corpo no espaço. Existe distúrbio da marcha (base alargada com levantar excessivo das pernas para em seguida projetá-las sobre o solo tocando o calcanhar no chão) e nas lesões cervicais, da destreza em membros superiores com incoordenação que se acentua com a privação da visão durante os movimentos. As síndromes centromedulares de origem traumática são mais freqüentes em pacientes que já apresentavam canal cervical estreito, como o associado a processo degenerativo de articulações intervertebrais (espondiloartrose), e que sofrem lesão relacionada com hiperextensão cervical. Existe comprometimento mais importante da substância cinzenta cervical, que leva a fraqueza e atrofia em membros superiores, com menor envolvimento motor de membros inferiores (esses pacientes, em geral, não podem andar) e sem alteração sensitiva importante. As lesões hemimedulares, conhecidas como síndrome de Brown-Séquard, são raramente associadas a lesões traumáticas. Caracterizam-se por paralisia e alteração da noção da posição de um lado do corpo no espaço (lado da lesão) e perda da sensibilidade para dor e temperatura do lado contrário à lesão. Alguns pacientes apresentam apenas lesão de raiz associada ao trauma, ao nível da fratura espinhal. Isso ocorre com mais freqüência na região cervical e se manifesta por dor no trajeto da raiz, fraqueza e atrofia nos músculos inervados por essa raiz. Quando o trauma ocorre abaixo de L1, apenas as raízes da cauda eqüina são comprometidas. Observa-se fraqueza e atrofia assimétrica em membros inferiores (predomínio da fraqueza distal, afetando principalmente os músculos que fazem a flexão e a extensão do pé e dos dedos), com diminuição persistente do tônus muscular e dos reflexos tendinosos dos membros inferiores. Pode haver retenção urinária. Algumas complicações: Disfunção urinária e intestinal; Embolia pulmonar; Disfunção renal; Trombose; Aparecimento de úlceras por pressão; Déficit da sensibilidade; Déficit da motricidade; Desequilíbrio emocional entre outros. ETIOLOGIA DA LESÃO MEDULAR NÍVEL NEUROLÓGICO DA LESÃO MEDULAR As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) e seus envoltórios, organizam-se em feixes. Cada feixe forma um nervo. Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva denominada endoneuro. Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo chamada epineuro. Em nosso corpo existe um número muito grande de nervos. Seu conjunto forma a rede nervosa. O plexo braquial é um conjunto de nervos que partem da medula espinhal. Suas raízes, que saem dos forames intervertebrais, são cinco: C5, C6, C7, C8 e T1. As raízes dão origem aos troncos superior (C5+C6), médio (C7) e inferior (C8+T1). Cada tronco divide-se em divisões anteriores e posteriores. As divisões anteriores dos troncos superior e médio dão origem ao fascículo lateral. As divisões posteriores dos três troncos dão origem ao fascículo posterior. Enquanto a divisão anterior do tronco inferior dá origem ao fascículo medial. Esses fascículos terão vários ramificações que inervarão os membros superiores. O plexo braquial é um amplo plexo nervoso, compreendido entre o pescoço e até a axila de tal modo que este tem a função de conferir inervação motora e sensitiva para o membro superior, no caso, inervação somática. Os nervos espinais, por sua descrição morfo-anatômica, pode-se perceber o por quê de sua conferência à sensibilidade e motricidade de todo o membro. Pelo fato de que este nervo se forma no momento que ocorre a fusão no nível medular de filamentos radiculares de dois sulcos na própria medula espinal, sendo as radículas que deixam o sulco lateral anterior com função motora e as radículas que deixa o sulco lateral posterior com função sensitiva, formando o nervo espinal, um nervo MISTO NERVO RADIAL Inervação cutânea: face lateral inferior do braço, face posterior do braço, face posterior do antebraço, face dorsal da mão (exceto a parte ulnar, inervada pelo nervo ulnar). O nervo radial também é responsável pela inervação muscular do tríceps braquial e de todos os músculos extensores e supinadores do antebraço. NERVO ULNAR O nervo ulnar é uma ramificação do plexo braquial, mais exatamente do fascículo medial. Ele pode ser apalpado na parte medial do cotovelo, entre o epicôndilo medial do úmero e o olecrano (pertencente à ulna). A inervação dele é responsável por metade do 4º dedo e todo o 5º dedo, além do músculo flexo ulnar do carpo e parte medial dos músculos flexores profundos dos dedos. NERVO MEDIANO O nervo mediano é uma ramificação do plexo braquial, mais especificamente dos fascículos lateral e medial. Inerva quase todos os músculos flexores do antebraço, exceto os que o nervo ulnar é responsável. Inerva também os músculos pronadores redondo e quadrado, e quase toda a face palmar cutânea das mãos. NERVO CIÁTICO O nervo ciático é o principal nervo dos membros inferiores. Controla as articulações do quadril, joelho e tornozelo, e também os músculos posteriores da coxa e os músculos da perna e do pé. O nervo ciático é o mais longo do corpo humano – liga o dedão do pé à região lombar –, mas a fama não vem de seu comprimento, e sim da dor causada por ele, a "ciatalgia", que atinge cerca de 15 % de população e pode causar muito desconforto. O nervo ciático é responsável pela enervação dos membros inferiores, a dor pode ocorrer em vários lugares, porém os mais comuns são a região glútea posterior, o dedão do pé e a face lateral da coxa e da perna. NERVOS FIBULAR E TIBIAL SNP Voluntário ou Somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos. O SNP Autônomo ou Visceral, como o próprio nome diz, funciona independentemente de nossa vontade e tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestório, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração O sistema nervoso simpático (SNS) faz parte do sistema nervoso autônomo (SNA), que também inclui o sistema nervoso parassimp�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico" á�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico" tico (SNP). As mensagens viajam através do SNS em um fluxo bidirecional. As mensagens eferentes (que saem do sistema) podem desencadear mudanças em diferentes partes do corpo simultaneamente. Por exemplo, o sistema nervoso simpático pode acelerar os batimentos cardíacos; dilatar as passagens dos brônquios; diminuir a motilidade do intestino grosso; constringir vasos sanguíneos; aumentar o peristaltismo doesôfago; causar a dilatação da pupila, piloereção e transpiração; além de aumentar a pressão sanguínea. As mensagens aferentes (que chegam ao sistema) podem transmitir sensações como calor, frio ou dor. O sistema nervoso simpático estimula ações que permitem ao organismo responder a situações de estresse, como a rea�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rea%C3%A7%C3%A3o_de_lutar,_fugir_ou_uma_discuss%C3%A3o&action=edit&redlink=1" ç�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rea%C3%A7%C3%A3o_de_lutar,_fugir_ou_uma_discuss%C3%A3o&action=edit&redlink=1" ão de lutar, fugir ou uma discussão. Essas ações são: a aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, o aumento da adrenalina, a concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo e processam-se de forma automática, independentemente da nossa vontade. Anatomicamente ele é formado por dois grupos de neurônios pré e pós-ganglionares. Seus neurônios pré-ganglionares se situam na medula espinhal, mais precisamente nos níveis de T1 a L2 Os seus neurônios pós-ganglionares se situam próximo a coluna vertebral. Fato que justifica a existência de uma fibra pré-ganglionar curta e uma pós-ganglionar longa. Seu principal neurotransmissor nas fibras pré-ganglionares é a acetilcolina, já em suas fibras pós-ganglionares é a noradrenalina Chama-se sistema nervoso parassimpático a parte do sistema nervoso autônomo cujos neurônios se localizam no tronco cerebral ou na medula sacral, segmentos S2, S3 e S4. É o responsável por estimular ações que permitem ao organismo responder a situações de calma, como fazer yoga ou dormir. Essas ações são: a desaceleração dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão arterial, a diminuição da adrenalina e a diminuição do açúcar no sangue. No tronco cerebral, o sistema nervoso parassimpático é formado mais especificamente pelos seguintes n�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=N%C3%BAcleos_de_nervos_cranianos&action=edit&redlink=1" ú�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=N%C3%BAcleos_de_nervos_cranianos&action=edit&redlink=1" cleos de nervos cranianos, que por sua vez participam da formação dos seguintes pares de nervos cranianos: núcleo de Edinger-Westphal - nervo �� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_oculomotor" oculomotor (III) núcleo salivatório superior - nervo facial (VII) núcleo salivatório inferior - nervo glossofar�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_glossofar%C3%ADngeo" í�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_glossofar%C3%ADngeo" ngeo (IX) núcleo motor dorsal do vago - nervo vago (X) núcleo ambíguo - nervo vago (X) Assim como o sistema nervoso simp�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_simp%C3%A1tico" á�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_simp%C3%A1tico" tico, o parassimpático também apresenta uma via com dois neurônios, 23.2.2.65.neurônio pré ganglionar, localizado nos locais acima descritos e o neurônio pós ganglionar, situado em um gânglio nervoso, próximo ao órgão final de ação. A localização dos gânglios pertencentes ao sistema parassimpático, porém, é geralmente perto dos órgãos-alvo, podendo chegar até a estarem dentro destes órgãos. O neurotransmissor tanto da fibra pré ganglionar como da pós ganglionar é a acetilcolina, e os receptores podem ser nicot�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_nicot%C3%ADnico" í�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_nicot%C3%ADnico" nicos oumuscar�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_muscar%C3%ADnico" í�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_muscar%C3%ADnico" nicos.