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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 20 - de 12 horas no equador; - menor que 12 horas no Hemisfério Norte (aliás, nessa data, atinge seu valor anual mínimo em cada latitude deste hemisfério); - maior que 12 horas no Hemisfério Sul (alcançando o máximo valor anual em cada la- titude sul). c) Finalmente, ao sul do Círculo Polar Antártico (até o Pólo Sul), os paralelos apresentam-se totalmente iluminados (Fig. I.9-A), indicando que o Sol não se põe nesse dia (apenas pare- ce descrever uma volta completa em torno do observador). Pode-se inferir que, em toda essa zona, o fotoperíodo é de 24 horas. O solstício de dezembro estabelece o início do verão do Hemisfério Sul e o do inverno no Hemisfério Norte. A B C N NN S S S SOL SOLSOL ee Fig. I.9 - Parte iluminada (dia) e não iluminada (noite) da Terra por ocasião do solstício de dezembro (A), dos equinócios de março e setembro (B) e do solstício de junho (C). 8.1.2 - Equinócio de março. Cerca de três meses depois, o Sol se encontra culminando zenitalmente em um ponto do equador (equinócio). Tal como se depreende da análise da Fig. I.9-B, a metade de todos os paralelos apresenta-se iluminada, mostrando que o fotoperíodo tem 12 horas em todas as lati- tudes, exceto nos Pólos. Em ambos, no momento do equinócio, o centro do disco solar cruza o plano do horizonte, prenunciando que o período de iluminação está terminando no Pólo Sul e começando no Pólo Norte. O equinócio de 21 de março determina o princípio do outono do Hemisfério Sul e o da primavera no Hemisfério Norte. 8.1.3 - Solstício de junho. Continuando seu percurso pelo espaço, a Terra assume a posição orbital correspon