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 Plano de Aula: 9 - Diencéfalo FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA TÃtulo 9 - Diencéfalo Número de Aulas por Semana 4 Número de Semana de Aula 9 Tema Unidade 7 - Diencéfalo Objetivos Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de: ·  Conhecer origem e as partes do diencéfalo; ·  Compreender as funções de cada uma das partes do diencéfalo; ·  Identificar as principais estruturas anatômicas de cada uma das partes do diencéfalo. Estrutura do Conteúdo Unidade 7 – Diencéfalo: 7.1. Generalidades: O diencéfalo, juntamente com o telencéfalo, tem origem no prosencéfalo. O diencéfalo é encoberto pelo telencéfalo durante o desenvolvimento e possui as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo.  7.2. Terceiro ventrÃculo: O terceiro ventrÃculo é a cavidade do diencéfalo. Mantém comunicação com o quarto ventrÃculo através do aqueduto do mesencéfalo e com os ventrÃculos laterais através dos forames interventriculares. Em um corte sagital mediano do encéfalo, as paredes laterais do terceiro ventrÃculo são expostas amplamente. Verifica-se então a existência de uma depressão, o sulco hipotalâmico, que se estende do aqueduto do mesencéfalo até o forame intervertricular. As porções da parede acima deste sulco pertencem ao tálamo e as porções abaixo, pertencem ao hipotálamo. Os dois tálamos são unidos pela aderência intertalâmica, que também pode ser observada nesse corte.  7.3. Tálamo: São duas massas volumosas de substância cinzenta, de forma ovoide, dispostas uma de cada lado, na porção laterodorsal do diencéfalo. Pode ser observado, no corte sagital mediano do encéfalo, acima do sulco hipotalâmico. O tálamo funciona como uma subestação que recebe e distribui as informações para o telencéfalo. Existem dois acidentes anatômicos importantes que são os corpos geniculados lateral e medial, formados pelos núcleos geniculados medial e lateral do tálamo. O corpo geniculado medial faz parte da via auditiva e o corpo geniculado lateral faz parte da via óptica. Os corpos geniculados são chamados de metatálamo.  7.4. Hipotálamo: O hipotálamo é uma área relativamente pequena, situada abaixo do tálamo, com importantes funções, relacionadas principalmente com o controle da atividade visceral. É constituÃdo fundamentalmente por substância cinzenta que se agrupa em núcleos. Componentes anatômicos importantes são: os corpos mamilares, o quiasma óptico, o túber cinéreo e o infundÃbulo. Algumas de suas funções são: controle da parte autônoma do sistema nervoso, regulação da temperatura corporal, regulação do comportamento emocional, regulação do sono e da vigÃlia, regulação da ingestão de alimentos, regulação da ingestão de água, regulação da diurese, regulação das glândulas endócrinas e geração e regulação dos ritmos circadianos.  7.5. Epitálamo: Está localizado na parte superior e posterior do diencéfalo e contém formações endócrinas e não endócrinas. A formação endócrina mais importante, que também é o seu elemento mais evidente, é a glândula pineal, que repousa sobre o teto do mesencéfalo. A glândula pineal é responsável pela secreção de melatonina e parece ter ação antigonadotrópica no homem, além de um papel na regulação dos ritmos circadianos. As formações não endócrinas são os núcleos habenulares situados no trÃgono habenular, a comissura das habenular e a comissura posterior. Com exceção da comissura posterior, todas as formações não endócrinas do epitálamo pertencem ao sistema lÃmbico, estando pois, relacionadas com a regulação do comportamento emocional.  7.6. Subtálamo: É uma massa de substância cinzenta e branca compreendida na zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo. Apresenta uma visualização difÃcil, pois não se relaciona com as paredes do terceiro ventrÃculo, mas pode ser visualizado em cortes frontais do cérebro. O elemento mais evidente do subtálamo é o núcleo subtalâmico que mantém relação com a regulação da motricidade somática.  7.7. Correlações anatomoclÃncas: Exemplos anatomoclÃnicos relacionados com o conteúdo dessa unidade. Aplicação Prática Teórica Textos: 1.  VAN DE GRAAFF. Anatomia Humana. 6. ed. Barueri, SP: Manole, 2003 (CapÃtulo 11, p. 372-373); 2.  DÂNGELO; Fattini. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu,     2007 (CapÃtulo 5, p. 77-79); 3.  AFIFI; Bergman. Neuroanatomia Funcional texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Roca, 2007 (CapÃtulos 11 e 12); 4.  MACHADO. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1993 (CapÃtulo 7, p. 55-58; CapÃtulo 23, p. 232-235; CapÃtulo 24, p. 236-241; CapÃtulo 25, p. 243, 246-247); 5.  MENESES. Neuroanatomia Aplicada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 (CapÃtulos 14, 15 e 16); 6.  CROSSMAN; Neary. Neuroanatomia ilustrada. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 (CapÃtulo 12; CapÃtulo 16, p. 161-163); 7.  CTA-SBA. Terminologia Anatômica Internacional. São Paulo: Manole, 2001 (p. 145-149).