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* * Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Clique para editar o estilo do título mestre * DIREITO CONSTITUCIONAL II COMPETÊNCIAS NA FEDERAÇÃO BRASILEIRA SEMANA 2 * * * COMPETÊNCIAS É a técnica destinada a proceder à distribuição do poder entre as unidades integrantes da federação. * * * CLASSIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Exclusiva Privativa Comum Concorrente Suplementar Remanescente ou residual * * * TEORIAS TEORIA DOS PODERES IMPLICITOS Onde foi atribuído o ônus a uma unidade federativa, deve ser reservado, ainda que implicitamente, o respectivo bônus além de ser cumprida a obrigação firmada em nível constitucional. * * * TEORIA DA PREDOMINÂNCIA DO INTERESSE Se o interesse é local, atua o Município; Se ultrapassa os limites municipais ou está vinculado a toda unidade estadual (Interesse Estadual) outorga-se a competência ao Estado; Se ultrapassa os limites estaduais ou compreende todo território nacional (Interesse Nacional) demarca-se a união a competência para atuar. Ex. Federalismo Cooperativo * * * CASO 1 - Tema: Repartição de competências Lei Municipal determinou tempo máximo de espera em fila para atendimento em agência bancária. Inconformado, um banco impetrou Mandado de Segurança preventivo contra atos do Prefeito e do Coordenador do Procon do Município, objetivando que suas agências e seus postos de serviços bancários sejam desobrigados do cumprimento das exigências impostas pela Lei Municipal. Em síntese, alega a instituição financeira que o tempo de atendimento ao cliente das agências bancárias, correntista ou não, é também matéria suscetível de ser disciplinada por legislação federal, assim como aquela referente ao horário de funcionamento dos estabelecimentos bancários. Nos autos da ação constitucional, o Prefeito e o Coordenador do Procon local asseguram inexistir usurpação de competência por parte do município, defendendo a possibilidade de legislação municipal versar sobre o tema, uma vez que não está sendo disciplinado o horário de funcionamento dos bancos, mas sim o tempo máximo de espera em fila, estando a norma dentro da órbita do art. 30, inciso I da Carta da República. Indaga-se: Qual o princípio que norteia a repartição de competências dentro de um Estado Federal? Com base no princípio apontado, assim como na jurisprudência do STF, estaria correta a tese defensiva do Prefeito e o Coordenador do Procon local ? * * Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Clique para editar o estilo do título mestre * COMPETÊNCIAS EM ESPÉCIES * * * COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS OBS¹: Não há possibilidade de qualquer delegação OBS²: Pela natureza da competência arrolada, surge evidente a indelebilidade da atribuição direcionada a união porque todas elas descrevem atividades personalíssimas ao órgão central em um Sistema Federativo * * * COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS OBS¹: Há possibilidade de delegação OBS²: REQUISITOS Delegação expedida através de Lei Complementar Caráter genérico da Norma de delegação destinando a todos os Estados-Membros Autorização para legislar apenas sobre questões específicas Adoção do rito previsto na Lei Delegada * * * COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS (continuação) OBS³: Não se estendem aos Municípios pois as teorias não se inserem no rol dos assuntos de interesse local a que se refere o art. 30, I, CF/88 OBS4: Estende-se ao Distrito Federal – art. 32, CF/88 * * * COMPETÊNCIAS COMUNS OBS¹: Possuem natureza administrativa OBS²: Destinam-se a todos os Entes da Federação OBS³: Aponta para o Federalismo Cooperativista * * * COMPETÊNCIAS CONCORRENTES OBS¹: Caráter meramente Legiferante (legislativo) OBS²: Não são atribuídas aos Municípios (art. 30, II, CF/88) NOTAS: Problemas de superposição de Normas, ou Antinomias entre espécie normativa. * * * COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR Exercitam-na os Estados, o Distrito Federal e os Municípios no âmbito da competência legislativa concorrente. Nota: Não há como se confundir a competência suplementar – exercitada exclusivamente no âmbito da competência concorrente – com a competência residual atribuída aos Estados-membros pelo §1º do art. 25, da CRFB/88. Enquanto a competência residual tem a base constitucional vinculada ao §1º do art. 25 e possui objeto abrangente, a competência suplementar se * * * acha disciplinada no §2º do art. 24 e tem por conteúdo exclusivo a edição de leis pelos Estados e Distrito Federal. * * * COMPETÊNCIA RESIDUAL OU REMANESCENTE Como observado há poderes enumerados à União e aos Municípios, concluindo-se logicamente que os Estados apenas podem exercitar a autonomia política no contexto do que remanescer das competências que foram, de modo expresso, entregues ao órgão central e às unidades municipais. * * * CASO 2 - Tema: Repartição de competências O Governador de determinado Estado da federação apresentou projeto de lei que tem por escopo limitar em R$ 3.00 (três reais) a cobrança de estacionamentos em shopping, independente do tempo de utilização pelos usuários dos espaços destinados à guarda dos veículos. O projeto converteu-se em lei. Indignada com a edição da lei, por achá-la inconstitucional, a Associação dos Administradores de Shopping, afora a medida judicial cabíveis no sentido de assegurar a livre estipulação de valores e cobrança, pela utilização dos espaços destinados à guarda de veículos nestes estabelecimentos comerciais, e o faz alicerçando sua tese na possível usurpação de competência pela lei estadual. Indaga-se: Quais as matérias objeto da questão? A quem caberia legislar sobre as matérias apontadas? * * * Semana 3 - CASO 1 – Repartição de competências A Lei 11.387/00, do Estado de Santa Catarina, isenta do pagamento de multas, nas hipóteses que menciona, os motoristas infratores da lei de trânsito. À luz do critério e da técnica empregados pelo legislador constituinte originário para partilhar as competências entre os entes da federação, podemos afirmar que referida a lei estadual se compatibiliza formalmente com a CRFB/88?