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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção O que vamos estudar hoje Conceito de Direção; Conceito de organização formal e informal; Desenho organizacional; Departamentalização; Conceitos de Diferenciação, Formalização e Integração; Tipos de Estruturas; Adhocracia e Amplitude de Controle; Valorizando a Cultura. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção O QUE É DIREÇÃO? Função administrativa responsável pela condução e pela orientação da ação empresarial por meio da dinamização das atividades realizadas em todas as áreas e níveis da empresa. Independência ou Morte (Grito do Ipiranga) – Pedro Américo INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção DIREÇÃO Função Administrativa que se refere ao relacionamento interpessoal do administrador com seus subordinados. Maneira pela qual objetivos devem ser alcançados atra- vés das atividades das pessoas e da aplicação dos re- cursos organizacionais. Seu papel é o de acionar, fazer acontecer, dinamizar. Está, portanto, relacionada com a ação organizacional. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção DIREÇÃO Se apoia na autoridade formal. Depende de estrutura organizacional (hierarquia) para ser exercida. A direção formal é conferida a um ocupante de cargo. O poder pertence à organização e é exercida pelo ocupante do cargo. Dirigir é exercer autoridade e ser responsável pelas decisões que tomar. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção EXEMPLOS DE AUTORIDADE FORMAL RELIGIOSA POLÍTICA EMPRESARIAL INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção DIREÇÃO Autoridade é o poder legítimo exercido a partir da posi ção ou cargo que o indivíduo ocupa em uma estrutura organizacional. Os subordinados somente aceitam as ordens se forem legítimas. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção CHESTER IRVING BARNARD TEORIA DE ACEITAÇÃO DE AUTORIDADE Você não tem autoridade para isso! Eu sou seu chefe! Quem emitiu a ordem tem o direito de fazê-lo? A ordem tem relação do o trabalho? Sou capaz de realizá-la? Quais as vantagens? INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção ESTILOS DE DIREÇÃO Teorias X e Y de Douglas McGregor Teoria X é a concepção tradicional de direção e controle baseada na desconfiança dos gestores em relação aos subordinados. Os indivíduos são pouco ambiciosos, preguiçosos, não querem assumir responsabilidades, preferem ser dirigi- dos e querem garantias sobre tudo (de emprego, assitên cia médica, etc.) Para o gestor X os indivíduos precisam ser coagidos, dirigidos e controlados de modo a obriga-los a trabalhar. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção ESTILOS DE DIREÇÃO Teorias X e Y de Douglas McGregor Teoria Y McGregor descreve a integração entre os objeti- vos individuais e organizacionais. O gestor Y tende a agir de forma mais participativa dando mais liberdade e responsabilidade aos subordinados. O gestor Y acredita que as pessoas são dedicadas e possuem iniciativa. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE RENSIS LIKERT Sistema 1 – Autoritário/Coercitivo: autocrático, não permite a participação do indivíduo. Define como tudo deve ser e exige que seja feito como determinado. A coerção é considerada a melhor forma de motivar os indivíduos; Sistema 2 – Autoritário/Benevolente: menos rígido, mas ainda centralizador. Já se percebe alguma liberdade pa- ra tomar pequenas decisões nos níveis mais baixos. 1903-1981 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE RENSIS LIKERT Sistema 3 – Consultivo: a alta administração pede suges- tões aos níveis inferiores, ainda mantendo para si as fun- ções de direção e de controle, melhorando os processos de comunicação. As decisões operacionais são delega- das aos níveis inferiores (operacional) que executam as tarefas. Sistema 4 – Participativo: o mais democrático. Descentra liza as decisões por considerar que o papel da direção e o de assegurar que as melhores decisões sejam tomadas. A direção deposita confiança na equipe. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE RENSIS LIKERT De modo geral, os quatro sistemas podem coexistir em uma mesma organização. As organizações militares, por exemplo, tendem a agir como no Sistema 1. Contudo, é possível notar algumas decisões em nível operacional características do Siste- ma 2. As empresas mais bem-sucedidas podem apresentar um misto dos Sistemas 3 e 4, mais apropriados para essa nova era de mudanças rápidas e de inovações. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção EMPOWERMENT “EMPODERAMENTO” AOS EMPREGADOS Essencial à gestão participativa. Característica de uma gestão descentralizada; Transfere-se parte das decisões aos indivíduos; Confiança mútua; Tende à motivação dos empregados. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção ALAVANCADORES DO EMPOWERMENT CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO RECOMPENSAS PODER COMPETÊNCIAS INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção LIDERANÇA Liderança e Direção não são a mesma coisa. A liderança não depende de estrutura organizacional para ser exercida. A liderança é exercida pelas caracterís- ticas distintivas do líder. A direção é imposta aos subordinados. O líder é escolhido por seus liderados. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção LIDERANÇA O ideal é que o dirigente organizacional seja capaz de liderar seus subordinados. “O homem que não tem consideração pelas necessidades do soldado não deveria jamais comandar” Napoleão Bonaparte INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção LÍDERES Malcolm Little, ou Malcolm X líder negro norte-americano. Assassinado em fev/1965 Jean-Paul Marat, líder da Revolução Francesa. Assassinado em jul/1793. João Cândido Felisberto, o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata em nov/1910. Combateu o castigo físico imposto pela Marinha do Brasil aos marujos. Francisco Cândido Xavier, ou Chico Xavier, divulgador do Espiritismo no Brasil. Morreu em jun/2002 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção LIDERANÇA Líderes precisam conhecer e compreender as necessidades de seus liderados; Cada indivíduo é motivado por diferentes fatores, isoladamente ou em conjunto; A correta aplicação de fatores motivacionais pode extrair o melhor de cada um favorecendo o grupo e a organização. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção FISIOLÓGICAS/BÁSICAS EGO/ESTIMA SOCIAIS SEGURANÇA AUTO- REALI- ZAÇÃO HIERARQUIA DE NECESSIDADES Abraham Maslow MODELOS MOTIVACIONAIS INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção MODELOS MOTIVACIONAIS TEORIA DOS DOIS FATORES Frederick Herzberg Fatores Higiênicos ou extrínsecos, insatisfacientes, de manutenção Fatores ambientais esperados nas relações de trabalho; Evitam a insatisfação; Não geram satisfação. São eles: políticas da organização, relacionamento com o superior, condições de trabalho, status, salário. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção Fatores Motivacionais intrínsecos ou satisfacientes Fatores que podem afetar a satisfação no trabalho; Incentivam o melhor desempenho; São eles: realização, reconhecimento, promoção e progresso profissional. MODELOS MOTIVACIONAIS TEORIA DOS DOIS FATORES Frederick Herzberg INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção O indivíduo vê o trabalho como meio de atingir seus objetivos. A teoria está baseada numa visão econômica entre o trabalhador e a organização. Relação do tipo se/então. Acredita que a tarefa cumprida gera recom- pensa. TEORIA DA EXPECTATIVA Victor Vroom INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção Ideação: o que se pretende transmitir; ideia central. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção Codificação: linguagem. Código utilizado para que os envolvidos compreendam o que se quer dizer. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Alfabeto Cirílico Alfabeto Grego Alfabeto Chinês INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção BASES DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL Ideação Fonte Transmissão Canal Decodificação ou Recepção Codificação INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção INFLUÊNCIAS SOBRE A COMUNICAÇÃO Linguagem: precisa ser entendida pelos envolvidos. Deve ser própria do país, da cultura, da profissão, ou todas juntas. Retroação (feedback): é o retorno da comunicação. É a respos ta devolvida pelo receptor (destinatário) da mensagem a quem enviou a mensagem (não entendeu, entendeu, o que não foi en tendido, resposta à mensagem, etc.) INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção INFLUÊNCIAS SOBRE A COMUNICAÇÃO Percepção: é a compreensão individual de quem recebe a mensagem. O entendimento de quem recebeu a mensa gem sobre o que significa, suas consequências e implica- ções, etc. O que você vê? INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção INFLUÊNCIAS SOBRE A COMUNICAÇÃO Ruído: qualquer elemento que traga dificuldades ou que interfira na comunicação: som, iluminação, códigos, equi pamentos, semântica (significado), conhecimento técnico, aspectos culturais e religiosos, etc. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção As comunicações, sejam elas formais ou informais, orais ou escritas, descendentes, ascendentes ou laterais, são essenciais para o comportamento humano nas empresas e para os processos organizacionais. INFLUÊNCIAS SOBRE A COMUNICAÇÃO INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção VALORIZANDO A CULTURA INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula 5- Direção Auto-retrato Nascido na Itália em 14 de abril de 1896, imigrou com seus pais para São Paulo no ano seguinte. Ainda jovem mostrou interesse pelas cores e tintas e pintou sua primeira aquarela aos 16 anos. Sem nunca ter estudado artes, ganhou a vida como decorador de interiores. Embora influenciado por vários artistas europeus, Volpi desenvolveu sua própria técnica e estilo, ficou conhecido por suas “bandeirinhas”. O artista morreu em 28 de maio de 1988, aos 92 anos. Alfredo Volpi