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EDUCAÇÂO AMBIENTAL
Desde 1972, data da realização da I Conferência Internacional das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, as práticas humanas predatórias têm sido intensamente discutidas; no entanto, poucos resultados têm sido obtidos para reverter esse processo. Os problemas ambientais se tornaram muito preocupantes quando começaram a ser divulgados pela mídia, principalmente em relação à quantidade de agravos à saúde por eles ocasionados.
Uma discussão recorrente  a respeito do termo meio ambiente é a suposta redundância que existe entre os termos: a palavra meio significa o mesmo que ambiente. 
-Uma das muitas definições e a adotada aqui é: o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. 
- Vemos que a questão ambiental é complexa, pois os sistemas ambientais são evolutivos, ou seja, não-deterministas, não-lineares, irreversíveis e com estados de desequilíbrio constante. 
- Esse processo evolutivo e suas modificações constantes inserem acontecimentos irreversíveis, aumentando a complexidade do sistema, 
Constituição 
- “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (Artigo 225 da Constituição Federal). 
-Vemos com isso que meio ambiente está muito mais relacionado com a questão social e cultural, do que somente definições biológicas. 
Educação significa conduzir, liderar, puxar para fora. 
-Segundo Paulo Freire, famoso educador brasileiro, hoje reconhecido internacionalmente, ninguém educa ninguém, ninguém conscientiza ninguém, ninguém se educa sozinho. 
- Isso significa que a educação depende de adesão voluntária, depende de quem a incorpora e não de quem a propõe 
-Pode ser chamada de EA, e tem como proposta principal a superação da dicotomia entre natureza e sociedade, através da formação de uma atitude ecológica nas pessoas. 
-Um dos seus fundamentos é a visão socioambiental, que afirma que o meio ambiente é um espaço de relações, é um campo de interações culturais, sociais e naturais (a dimensão física e biológica dos processos vitais). 
Segundo Oliveira Neto et al. (2008), a economia tradicional sempre se preocupa com resultados econômicos. Isto gerou ao longo do tempo uma aparente incompatibilidade entre crescimento econômico e Sustentabilidade. Essa visão vem sendo mudada. 
Ecologia Industrial que promove mudanças na forma de tratar os resíduos. 
A partir daí, três grandes mudanças culturais ocorreram: a revolução agrícola (que começou há 10-12 mil anos); a revolução industrial-médica (iniciada por volta de 275 anos atrás) e a revolução da informação-globalização (iniciada há cerca de 50 anos).
Desenvolvimento sustentável 
o modo de ser, de produzir e de viver dessa sociedade é fruto de um modo de pensar e agir em relação à natureza e aos outros seres humanos que remonta a muitos séculos.
A concepção de desenvolvimento sustentável tem suas raízes fixadas na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, capital da Suécia, em julho de 1972, segundo Brunacci e Philippi Junior (2009).
“O desenvolvimento sustentável satisfaz as necessidades atuais sem comprometer a capacidade de futuras gerações de satisfazer suas próprias necessidades”.
O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu em um contexto de crise econômica e revisão de paradigmas de desenvolvimento. A instabilidade, o aumento da pobreza, etc., colocavam em dúvida a viabilidade dos modelos convencionais, inclusive, a própria ideia de “desenvolvimento” havia sido sustada das políticas ante a urgente necessidade de estabilizar as economias e recuperar o crescimento econômico (Funiber, 2009).
Comissão das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD) 
“desenvolvimento” não é sinônimo de “crescimento”. 
Consumidor consciente
O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta.
Ele reflete a respeito de seus atos de consumo e como irão repercutir sobre si mesmo, nas relações sociais, na economia e na natureza. Dissemina o conceito e a prática do consumo consciente, pois sabe que pequenos gestos realizados por muitas pessoas promovem grandes transformações.
O conceito de consumo sustentável começou a ser construído a partir do termo desenvolvimento sustentável, divulgado com a Agenda 21, documento produzido durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992.
A Agenda 21 relata quais as principais ações que devem ser tomadas pelos governos para aliar a necessidade de crescimento dos países com a manutenção do equilíbrio do meio ambiente.
Os temas principais desse documento falam justamente sobre mudanças de padrões de consumo, manejo ambiental dos resíduos sólidos e saneamento e abordam ainda o fortalecimento do papel do comércio e da indústria.
Podemos definir o consumo sustentável como: o uso dos recursos naturais para satisfazer as necessidades pessoais sem o comprometimento das necessidades das gerações futuras. Saber usar para nunca faltar. 
Raciocinar que a satisfação das necessidades humanas tem três componentes:
UTILITÁRIO - O componente utilitário nem sempre determina a escolha.
COMUNICAÇÃO - Às vezes o ato do consumo está motivado pelo propósito de se comunicar com os outros, de demonstrar que se respeitam as convenções sociais, que se está na moda ou que se é completamente diferente.
PSICOLÓGICO - O componente psicológico impulsiona a consumir para se provar algo a si mesmo, para se assemelhar à imagem que tem de si e se sentir bem consigo mesmo.
Foi a primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (Conferência de Tbilisi) foi realizada em Tbilisi na capital da Geórgia, CEI (ex-URSS), de 14 a 26 de outubro de 1977, organizada pela UNESCO, em cooperação com o PNUMA, e constituiu-se num marco histórico para a evolução da EA. - Até o presente, a Conferência de Tbilisi é a referência internacional para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental. - Esta Conferência produziu um documento, publicado em 1980, chamado “Livro Azul”, que até hoje é uma importante fonte de consulta para ações em EA.
MOSCOU-1987- Dez anos depois da Conferência de Tbilisi - O Congresso objetivou a discussão das dificuldades encontradas e dos progressos alcançados pelas nações, no campo da EA, e a determinação de necessidades e prioridades em relação ao seu desenvolvimento, desde Tbilisi.
RIO-92
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Unced ou Earth Summit), veio contrariar os que gostam de tornar as coisas mais complicadas. 
Mercadoria: Meio Ambiente
-O homem vive da interação de três tipos de recursos: 
-recursos naturais, ou capital natural, que incluem as mercadorias e serviços produzidos pelos processos naturais da Terra, os quais sustentam todas as economias e toda a vida; 
-os recursos humanos, ou capital humano, que incluem o talento físico e mental das pessoas que fornecem trabalho, inovação, cultura e organização; 
-recursos manufaturados, ou capital manufaturado, incluem itens como maquinário, equipamentos e produtos, cujas feituras envolvem recursos naturais e humanos 
O binômio educação/ambiente deverá então desaparecer com o tempo. A educação será ambiental, ou não será, no sentido de permitir rumarmos para uma nova sociedade sustentável.
Política: é o processo pelo qual indivíduos e grupos influenciam ou controlam as políticas e ações dos governos nos níveis local, estadual, nacional e internacional. - A política está preocupada com quem tem poder sobre a distribuição de recursos e quem recebe o quê, quando e como. Muitas pessoas pensam em política no âmbito nacional, mas o que afeta diretamente a maioria das pessoas é o que acontece
nas comunidades locais.
O resgate desse significado, como limite, talvez nos ajude a entender o verdadeiro significado da política, que é a arte de definir os limites, ou seja, o que é o bem-comum.
Democracia é o governo das pessoas por meio de delegados ou políticos e representantes eleitos. 
As denúncias sobre o mau uso dos recursos naturais não encontravam ecos na esfera política dessa época, embora muitos denunciantes fossem políticos ilustres, como José Bonifácio, Joaquim Nabuco e André Rebouças. 
Somente quando o Brasil começa a dar passos firmes em direção à industrialização, inicia-se o esboço de uma política ambiental. 
Conforme Barbieri (2010), uma data de referência é o ano de 1934, quando foram promulgados os seguintes documentos relativos à gestão de recursos naturais:
• Código de Caça;
• Código Florestal;
• Código de Minas;
• Código de Águas. 
Outras iniciativas governamentais importantes desse período foram: criação do Parque Nacional de Itatiaia, o primeiro do Brasil e a organização do patrimônio histórico e artístico nacional.
O governo militar brasileiro não reconheceu a gravidade dos problemas ambientais e defendeu sua ideia de desenvolvimento econômico, na verdade um mal desenvolvimento, em razão da ausência de preocupações com o meio ambiente e a distribuição de renda.	
“Meio Ambiente” é a expressão incorporada à língua portuguesa para indicar, segundo o Aurélio, o conjunto de condições naturais e de influências que atuam sobre os organismos vivos e os seres humanos.

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