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CEL0066-WL-RA-10-Tópico Especial em Educação Ambiental (14-06-2013)

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Enviado por Waldeck Lemos de Arruda Junior em

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	APRESENTAÇÂO DA DISCIPLINA:
EDUCAÇÂO AMBIENTAL
Atualmente, o cenário do meio ambiente está apresentado de forma preocupante: impactos ambientais sérios unidos a desastres naturais e catástrofes. É percebido que a cultura humana, desde seus primórdios (a partir da análise de sambaquis), é de uso e exploração desenfreada do meio natural e seus recursos, muitos deles não renováveis no tempo de vida do homem.
Surge, com isso, a necessidade de implantação de uma ferramenta de conscientização social sobre a necessidade de preservação da natureza: A Educação Ambiental. Este instrumento, disponibiliza em caráter multidisciplinar ao estudante, conteúdos e capacidades de analisar e discutir os aspectos do meio ambiente relacionados ao contexto educacional, principalmente o brasileiro.
Esta discussão de educação ambiental será feita através da produção projetos e atividades práticas multidisciplinares na compreensão da disciplina como instrumento de transformação de posturas, condutas e hábitos socioambientais na escola e na comunidade.
São determinações do século XXI a reavaliação permanente de nossas crenças e das formas habituais de lidar com as situações, além da possibilidade para rever o passado e adicionar o novo na construção da realidade. Ao final da era industrial, o homem tinha que se adaptar aos produtos oferecidos e se contentar com uma demanda maior que a oferta. Neste momento, o foco deixa de ser o produto e passa a ser a(s) necessidade(s) do homem. Desta forma, começam a surgir preocupações quanto às relações estabelecidas entre as pessoas e um olhar mais atento às diferenças entre elas. Este é o início de propostas de resoluções de conflitos mais direcionadas ao respeito e diálogo entre as pessoas.
	BIBLIOGRAFIA
Fique atento aos livros que servirão de base para o conteúdo das aulas, bem como para sua consulta:
DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia 2010.
MARTHA, Tristão. Educação ambiental na formação de professores: redes de saberes . São Paulo: Annablume, 2004.
PANOCCHESCHI, Bruno (Coord.). Educação ambiental: experiências e perspectivas. v1, n2c, 2003. serie documental.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo (editor). Saneamento, saúde e ambiente. São Paulo: Manole, 2005.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecïlia. Educação ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole 2005.
RUSCHEINSKY, Aloísio et al.. Educação ambiental. São Paulo: Artmed, 2002.
SATO, Michele; CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: Pesquisa e Desafios. São Paulo: Artmed, 2005.
	AVALIAÇÃO:
A Avaliação é contínua, com ênfase nos aspectos colaborativos, incluindo tarefas grupais, e contempla o diagnóstico, o processo e os resultados alcançados por intermédio de avaliações diagnóstica, formativas e somativas, considerando os aspectos de autoavaliação.
A avaliação somativa da aprendizagem é realizada presencialmente pelo aluno no Polo de EAD da Estácio e segue a normativa da universidade, se constituindo em AV1, AV2 e AV3, sendo realizada de acordo com o calendário acadêmico divulgado para o aluno.
Durante o Curso, os alunos realizaram atividades propostas compostas de questões objetivas e discursivas referentes ao domínio cognitivo nos níveis de conhecimento, compreensão, aplicação, síntese e avaliação do conteúdo do Curso. Os exercícios discursivos são corrigidos e comentados pelo professor. Os exercícios objetivos possuem resposta automática, o que permite que o aluno saiba imediatamente a sua performance.
	OBJETIVO DA AULA
Aula 10: Tópico Especial em Educação Ambiental:
Nesta aula, abordaremos as temáticas de poluição, gerenciamento de resíduos e gestão ambiental. Discutiremos, também, sobre os desafios do educador ambiental frente a esses problemas sociais e os espaços não formais de educação (ONGs, empresas e comunidades).
==XXX==
Resumo Aula (Waldeck Lemos)
Fonte: Web-Aula Estácio.
	
	10ª AULA – Tópico Especial em Educação Ambiental
	
	TELA_01: 10ª AULA – Tópico Especial em Educação Ambiental
	
	TELA-02: Objetivo desta Aula:
Ao final desta aula, você será capaz de:
 Descrever as temáticas de poluição, gerenciamento de resíduos e gestão ambiental.
Reconhecer os desafios do educador ambiental frente a esses problemas sociais.
Identificar os espaços não-formais de educação (ONGs, empresas e comunidades).
	TELA-03: Tópico Especial em Educação Ambiental
Introdução
A pobreza é definida como a incapacidade de satisfazer as necessidades econômicas básicas. De acordo com um estudo do Banco Mundial, realizado em 2002, metade da população mundial está tentando sobreviver com menos de US$ 2 por dia e um quinto dela está lutando para sobreviver com uma renda aproximada de US$ 1 por dia. Milhões de pessoas nos países em desenvolvimento não possuem moradia e frequentemente têm de dormir nas ruas (Miller Junior, 2007).
Segundo o mesmo autor, a pobreza tem vários efeitos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente e tem sido identificada como uma das cinco maiores causas dos problemas ambientais que enfrentamos.
De acordo com a maioria dos economistas neoclássicos, uma economia crescente pode ajudar os pobres ao criar mais empregos, permitindo que mais da riqueza gerada pelo crescimento econômico chegue às mãos dos trabalhadores e provê mais receita fiscal que pode ser usada para ajudar os pobres a sua condição.
	TELA-04: Tópico Especial em Educação Ambiental
Poluição
Para entendermos os conceitos sobre poluição, vamos acompanhar esse pequeno texto de Miller Junior (2007):
A poluição é qualquer acréscimo ao ar, à água, ao solo ou ao alimento que ameace a saúde, a sobrevivência ou as atividades de seres humanos ou de outros organismos vivos. 
Os poluentes podem entrar no meio ambiente de forma natural (erupções vulcânicas) ou por meio de atividades humanas (queima de carvão). 
A maior parte da poluição proveniente das atividades humanas ocorre em áreas urbanas e industriais ou perto delas, onde as fontes de poluição como carros e fábricas se concentram. A agricultura industrializada também é uma grande fonte de poluição. 
Alguns poluentes contaminam a área onde são produzidos e outros são transportados pelo vento ou pela água corrente para outras áreas.
	TELA-05: Tópico Especial em Educação Ambiental
Poluentes
Os poluentes que produzimos vem de dois tipos de fontes:
Fontes pontuais de poluentes são fontes únicas e identificáveis. Entre os exemplos estão as chaminés de uma usina de queima de carvão ou de uma indústria, o cano de esgoto de uma fábrica ou o escapamento de um automóvel.
Fontes não-pontuais de poluentes estão dispersas e, com frequência, são difíceis de identificar. Entre os exemplos estão os pesticidas pulverizados no ar ou levados pelo vento até a atmosfera e o derramamento em córregos e lagos de fertilizantes e pesticidas utilizados em
fazendas, gramados e jardins.
Poluentes: são substâncias químicas encontradas no meio ambiente em níveis altos o suficiente para fazer mal às pessoas ou a outros organismos.
É muito mais fácil e barato controlar a poluição de fontes pontuais do que de fontes não pontuais amplamente dispersas.
Os poluentes podem ter três tipos de efeitos indesejados:
Perturbar ou degradar os sistemas de suporte à vida para os seres humanos e outras espécies.
Causar danos à vida selvagem, à saúde humana e à propriedade.
Criar incômodos como ruído e odores, sabores e visões desagradáveis.
Podemos tentar evitar a produção de poluentes ou limpá-los após terem sido produzidos. Utilizamos duas abordagens básicas para lidar com a poluição:
A prevenção da poluição ou controle de entrada da poluição, que reduz ou elimina a produção de poluentes.
A limpeza da poluição ou controle de saída da poluição, que envolve a limpeza ou diluição dos poluentes após terem sido gerados.
Os cientistas ambientais identificaram três problemas relacionados principalmente à limpeza da poluição:
Primeiro, trata-se apenas de um curativo temporário, caso os níveis de população e consumo crescerem sem as melhorias tecnológicas para controle da poluição. Por exemplo, o acréscimo de catalisadores aos sistemas de escapamento de veículos reduziu algumas formas de poluição do ar. Ao mesmo tempo, o aumento do número de carros e da distância total que percorrem reduziram a eficácia dessa abordagem de limpeza.
Segundo, a limpeza frequentemente retira um poluente de uma parte do meio ambiente, mas causa poluição a outra. Por exemplo, podemos coletar lixo, mas a seguir ele é queimado (podendo causar poluição do ar e deixando cinza tóxica que deve ser colocada em algum lugar), despejado em córregos, lagos e oceanos (podendo causar poluição da água) ou enterrado (podendo causar poluição do solo e das águas subterrâneas).
Terceiro, uma vez que os poluentes se dispersam no meio ambiente em níveis nocivos, fica caro demais reduzi-los a níveis aceitáveis. A prevenção da poluição (início do processo) e a limpeza da poluição (fim do processo) são necessárias. Os cientistas ambientais e alguns economistas recomendam que coloquemos mais ênfase na prevenção, pois ela funciona melhor e é mais barata que a limpeza.
	TELA-06: Tópico Especial em Educação Ambiental
Controle ambiental de resíduo (texto de Tenório e Espinosa, 2004)
Em linhas gerais, na cadeia alimentar o ciclo de vida está fechado, ou seja, a transmissão de matéria e de energia passa de um nível para outro de forma harmônica e, teoricamente, sem perdas. 
Aparentemente, o homem seria o único agente gerador de resíduos causados pelos padrões de consumo da sociedade atual. Ora, essa formulação é bastante simplista, mas serve como ponto de partida para uma pequena reflexão.
Na verdade, o conceito de cadeia alimentar não é tão fechado nem tão perfeitamente sustentável assim. O que efetivamente acontece é que, mesmo em espécies mais simples, ocorrem perdas e geração de resíduos e esses não seriam contabilizados. Portanto, o sistema não é tão perfeito quanto se imaginaria no início. 
Verifica-se que esses eventuais desequilíbrios são sempre muito pequenos, uma vez que as populações são quase sempre pequenas. Muitas vezes, fenômenos naturais localizados são suficientes para desfazer a harmonia local, causando mudanças nos ciclos e nas cadeias alimentares. Entretanto, em muitos casos, o sistema tem mecanismos para estabilizar o eventual desequilíbrio local a médio e longo prazos. 
Desse modo, o ser humano não é o único agente causador de desequilíbrio localizado. Contudo, o homem tem uma capacidade que o torna único dentro desse quadro, uma vez que é capaz de transformar em larga escala os materiais e tornar estáveis substâncias e produtos. O homem coloca produtos em formas que o meio naturalmente não conhece e não tem capacidade de absorção nem mesmo em longo prazo.
Ainda assim, o homem não seria capaz de gerar uma instabilidade tão grande a ponto de comprometer sua existência, mas a capacidade do homem de efetivamente transformar a matéria-prima natural, por meio de processos de larga escala, não deve ser desprezada.
O agravamento só fica claro quando se une a essa capacidade o fenômeno do crescimento populacional observado nas últimas gerações. Adicione, ainda, o fato de o crescimento da população ter ficado concentrado principalmente nas cidades. Portanto, os problemas associados ao crescimento da população ficam restritos a pequenas regiões.
	TELA-07: Tópico Especial em Educação Ambiental
Consumo – crescimento sustentável
Os progressos da humanidade aumentaram a qualidade e a duração da vida. A contrapartida é um padrão de consumo que demanda matérias-primas, o que de certa forma pode comprometer a qualidade de vida das gerações futuras. 
Esse compromisso com as gerações futuras é o princípio do que se denomina crescimento sustentável. Assim, espera-se que esta geração e as futuras usem a capacidade que o homem possui de transformar as matérias, porém de forma sustentável.
	TELA-08: Tópico Especial em Educação Ambiental
Resíduo e lixo
Os conceitos de resíduos e lixo são bastante próximos e, muitas vezes, entende-se que ambos sejam sinônimos. Em um dicionário da língua portuguesa encontram-se:
Clique nos ítens
Resíduo: Remanescente; aquilo que resta de qualquer substância; resto; o resíduo que sofreu alteração de qualquer agente exterior, por processos químicos, físicos etc.
Lixo: Aquilo que se varre da casa, do jardim, da rua e se joga fora; entulho; tudo o que não presta e se joga fora; sujidade, sujeira, imundice; coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor.
A semelhança está clara e é quase impossível perceber as diferenças, segundo esses conceitos. Todavia, do ponto de vista ambiental, existem três grandes diferenças de poluição: a poluição atmosférica, a contaminação das águas e os resíduos sólidos. Assim, as palavras resíduos e sólidos possuem um significado técnico, específico e definido por norma técnica.
Segundo a NBR 10004/1987, define-se resíduo sólido como:
Resíduos no estado sólido e semissólido, que resultam de atividades da comunidade, de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
Consideram também resíduos sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como de determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpo d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
Destaca-se que a norma classifica resíduos no estado líquido como resíduos sólidos, o que é bem compreensível quando se pensa na divisão da poluição em três categorias.
O conceito de resíduo tem sempre embutido o aspecto de serventia e de valor econômico para seu possuidor.
Serventia e de valor econômico: Para uma determinada pessoa a embalagem passa a perder seu valor a partir do momento que seu conteúdo foi totalmente consumido, passando a ser um resíduo ou um problema para seu possuidor. Por outro lado, esse problema ou resíduo pode ter valor para um terceiro.
	TELA-09: Tópico Especial em Educação Ambiental
Limpeza pública
Segundo a Constituição Federal de 1988, no artigo 30, cabe ao poder público local a competência pelos serviços de limpeza pública, incluindo-se a coleta e a destinação dos resíduos sólidos urbanos.
Coleta e a destinação: Portanto, cabe ao município legislar, gerenciar e definir o sistema de saneamento básico local, bem como a instituição e arrecadação de tributos de sua competência. Além disso, segundo o artigo 182 da Constituição Federal, o município deve estabelecer as políticas de desenvolvimento urbano, ordenando o pleno desenvolvimento das funções sociais e garantindo o bem-estar de seus habitantes.
A taxa de limpeza
pública é um instrumento legal que estabelece o suporte financeiro para a execução dessas metas. A Constituição Federal, no artigo 145, inciso II, estabelece as taxas como forma de tributo possível para a execução de serviços públicos prestados ou postos a disposição do contribuinte. Os recursos da taxa de limpeza pública normalmente estão, de alguma forma, vinculados ao imposto territorial, que tem como base de cálculo a área da edificação.
Limpeza pública
Em grande parte dos municípios brasileiros, os recursos oriundos da taxa de limpeza pública não cobrem as despesas necessárias à prestação do serviço. Assim, o restante dos recursos necessários deve vir de outras fontes de arrecadação.
Fica claro que a gestão de serviços de limpeza pública está, de maneira intransferível, a cargo de órgãos públicos, cabendo a estes a opção de executar os serviços diretamente ou terceirizá-los em contratos específicos.
Durante muitos anos o descarte de resíduos em aterros sanitários foi o único procedimento adotado. Mesmo a incineração era vista apenas como um método de redução de volume dos resíduos, com a única função de aumentar a capacidade desses aterros.
O descarte indiscriminado de resíduos tóxicos por anos seguidos provocou episódios lamentáveis do ponto de vista ambiental. Um dos casos mais conhecidos é o de Love Canal, nos Estados Unidos, que ficou marcado como um símbolo de contaminação ambiental por resíduos tóxicos.
A região de Love Canal foi usada na década de 40, principalmente pela Hoover Chemical Co., como local para o descarte indiscriminado de resíduos industriais perigosos. A partir da década de 1960, o local onde estava localizado o antigo depósito começou a ser urbanizado, com a construção de centenas de casas na comunidade.
Na década de 1970, um odor forte começou a assolar a região. Esse odor causava náuseas e ardência nos olhos dos moradores. Pesquisas na região mostraram que pelo menos centenas de tipos de enfermidades atacavam os moradores daquela comunidade, principalmente as crianças. A dioxina foi identificada como o principal contaminador.
A United States Environmental Protection Agency (USEPA) condenou a região para fins habitacionais e até hoje ela passa por um processo de descontaminação.
Isso levou à revisão da política de descartes de resíduos em aterros, com um aumento rigoroso na classificação do tipo de resíduo que pode ser descartado diretamente.
A incineração também não apresenta uma solução definitiva, já que os resíduos tratados por este método sofrem, principalmente, uma redução de volume pela destruição da parte orgânica e evaporação da água.
Além disso, há a geração de cinzas no processo, que representa a parte inorgânica do resíduo formada basicamente por metais. Esses são oxidados durante a combustão formando um resíduo que, de uma forma geral, deve ser descartado com cuidado, pois houve a concentração de elementos antes diluídos.
	TELA-10: Tópico Especial em Educação Ambiental
Grupos ambientais principais e populares
Os grupos ambientais monitoram as atividades ambientais, trabalham para aprovar e fortalecer leis ambientais e trabalhar com as corporações a fim de encontrar soluções para os problemas ambientais.
A liderança da conservação global e do movimento ambiental consiste em mais de 100 mil ONGs sem fins lucrativos, que trabalham nos níveis local, estadual, nacional e internacional – provenientes de cerca de dois mil grupos existentes desde 1970. A influência crescente dessas organizações é uma das mudanças mais importantes relacionadas a decisões e políticas ambientais.
As ONGs vão desde grupos populares, que têm apenas alguns membros, a organizações globais, como o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), com cinco milhões de membros e escritórios em 48 países. Outros grupos internacionais com grande quantidade de membros incluem o Green Peace, World Wildlife Fund, a Nature Conservancy, o Grameen Bank e o Conservation International.
Grupos ambientais principais e populares
Nos Estados Unidos, mais de oito milhões de cidadãos pertencem a mais de 30 mil ONGs que lidam com os problemas ambientais. Elas vão de pequenos grupos populares a grandes grupos que recebem pesados investimentos, constituídos por experientes advogados, cientistas e economistas.
Os grandes grupos tornaram-se poderosas e importantes forças dentro do sistema político. Eles persuadiram o Congresso dos EUA a aprovar, fortalecer leis ambientais e a trabalhar para lutar contra as tentativas de enfraquecer ou banir tais leis.
Algumas indústrias e grupos ambientais estão trabalhando juntos para encontrar soluções para os problemas relacionados ao meio ambiente. Por exemplo, o Envirommental Defense eliminar as embalagens plásticas dos hambúrgueres e com a General Motors para banir os carros poluentes das estradas. 
Trabalhando juntos A base do movimento ambiental nos Estados Unidos e ao redor do mundo é constituída por milhares de grupos de cidadãos comuns organizados para melhorar a qualidade ambiental, geralmente nas áreas próximas. De acordo com o analista político Konrad von Moltke, “não há nenhum governo no mundo que teria feito alguma coisa pelo meio ambiente se não fosse pelos grupos de cidadãos”.
Uma rede mundial de ONGs populares conectadas e trabalhando em conjunto por mudanças políticas, sociais e econômicas, de baixo para cima, pode ser vista como um movimento de sustentabilidade global emergente com bases nos cidadãos.
A internet está informando e conectando uma comunidade global de cidadãos na medida em que as pessoas começam a colaborar para atingir a mudança ambiental, social e econômica.
O controle de cima para baixo, feito por corporações e governos, está enfraquecendo. Segundo o educador ambiental David W. Orr, “não é possível organizar nossos negócios durante muito tempo em torno da ganância, ilusão e inimizade”.
Esses grupos trabalharam com indivíduos e comunidades para se opor a projetos prejudiciais como aterros, incineradores de resíduos, acúmulo de resíduos nucleares, desmatamento de florestas, poluição gerada por fábricas, refinarias e uma variedade de projetos de desenvolvimento. Eles também tomaram medidas contra a injustiça ambiental.
Alguns grupos ambientais populares usam táticas não violentas e não destrutivas como marchas de protesto, moradia em árvores e outros meios, a fim de gerar publicidade para ajudar a educar e influenciar a população para que se oponha a várias atividades que prejudicam o meio ambiente. 
Muito mais controversos são os grupos ambientais militantes, que usam meios violentos para atingir seus objetivos. 
A maioria dos ambientalistas se opõe a estas ações.
Grupos ambientais principais e populares
Esses grupos trabalharam com indivíduos e comunidades para se opor a projetos prejudiciais como aterros, incineradores de resíduos, acúmulo de resíduos nucleares, desmatamento de florestas, poluição gerada por fábricas, refinarias e uma variedade de projetos de desenvolvimento. Eles também tomaram medidas contra a injustiça ambiental. 
Alguns grupos ambientais populares usam táticas não violentas e não destrutivas como marchas de protesto, moradia em árvores e outros meios, a fim de gerar publicidade para ajudar a educar e influenciar a população para que se oponha a várias atividades que prejudicam o meio ambiente.
Grupos ambientais populares: Os grupos populares formaram trustes de terra e outras organizações locais para salvar do desenvolvimento áreas úmidas, florestas, terras cultivadas e de criação de animais, assim como ajudaram a recuperar florestas, rios degradados e áreas úmidas.
Muito mais controversos são os grupos ambientais militantes, que usam meios violentos para atingir seus objetivos.
A maioria dos ambientalistas se opõe a estas ações.
	TELA-11: Tópico Especial em Educação Ambiental
Gestão ambiental
Em seus primórdios, o setor produtivo considerava a questão ambiental como um fator de incremento de custos. Não imputava a devida importância
e se limitava a adotar as medidas necessárias para não incorrer em multas pelo não cumprimento da legislação ambiental. Somente os departamentos de marketing percebiam a questão como uma grande oportunidade para a empresa (Lima Barata, 2005).
Os acidentes ambientais ocorridos nas últimas décadas com empresas do setor químico foram notabilizados publicamente por alguns exemplos: a explosão química na Hoffman-LaRoche, em Seveso (Itália, 1976); o vazamento de pesticidas em Bhopal (Índia), pela Union Carbide (1984), e o vazamento de óleo no Alaska, pela Exxon (1989), implicaram na necessidade de pagamento de elevadas indenizações e em uma má imagem para o setor que apresentou baixo índice de aceitação pública em 1989, conforme o mesmo autor afirma.
Gestão ambiental
Segundo ainda Lima Barata (2005), com a ocorrência dos acidentes ambientais, os setores de maior potencial poluidor ficaram com sua imagem abalada junto à sociedade dos países desenvolvidos e afetados. 
Acabaram sendo pressionados por empresas, seguradoras, legislações mais restritivas, investidores e acionistas a adotar medidas que resultassem em maior controle sobre os potenciais riscos de degradação ambiental em todo o seu segmento produtivo instalado pelo mundo. As auditorias ambientais foram inicialmente adotadas com este propósito.
Em um segundo momento, segmentos empresariais dos setores cuja imagem fora mais abalada incorporaram e integraram o conceito de gestão ambiental em todos os níveis de gestão nas respectivas empresas. A incorporação da variável ambiental na sua gestão é acompanhada de estímulo a que este seja um fator de incremento de competitividade para estas empresas, mas isto só ocorrerá se este for um diferencial solicitado pelo cliente ou se os regulamentos referentes à variável em questão tiverem um rigor capaz de impedir a atuação de empresas que não os atendam ou se possibilitar redução nos custos da empresa e, consequentemente, dos preços de seus produtos (Lima Barata, 2005).
Gestão ambiental
Segundo Porter (1991, apud Lima Barata, 2005), a vantagem competitiva da empresa pode ser alcançada mediante liderança em custo ou estratégia de diferenciação.
Assim, ao integrar os aspectos da qualidade total do seu processo produtivo, a empresa permite que o gerenciamento ambiental torne-se parte da estratégia da corporação, onde os ganhos obtidos nos processos produtivos e na qualidade dos produtos, resultantes da inserção da variável ambiental no sistema de gestão da empresa, podem trazer vantagem competitiva que compense o maior custo financeiro.
Para finalizar a questão da gestão ambiental, Lima Barata (2005) coloca que a vantagem competitiva das empresas “ambientalmente corretas” é alcançada na medida em que as empresas aplicam-se em conseguir que os consumidores/clientes de seus produtos demandem este elemento diferencial, através de um amplo trabalho de “marketing”, “brenchmarketing”, dentre outros e que atuem junto a entidades do governo, pesquisadores e a sociedade civil organizada, fomentando e auxiliando na criação de mecanismos e padrões para a obtenção de melhoria na qualidade do ambiente.
	TELA-12: Tópico Especial em Educação Ambiental
Conclusão
Percebemos que a relação da sociedade com o meio na questão de poluição, incluindo os resíduos, é efetiva. A poluição é dos homens para os homens, pois nem todos os organismos possuem os mesmos índices de potabilidade de água e de qualidade de ar que os nossos. Muitos animais sobrevivem da interação com o nosso lixo e esgoto (exemplo disso são os muitos insetos e alguns mamíferos, como os ratos).
Basta notarmos a harmonia entre os processos da natureza e tentar não rompê-los ou alterá-los com nosso consumismo, superpovoamento e ganância em explorar os recursos naturais.
Conclusão
Vamos refletir, a partir dos conteúdos e conhecimentos adquiridos em nossa disciplina, sobre o nosso papel perante o meio ambiente e a sociedade. E, para isso, finalizamos com o vídeo.
Vídeo-01: Fonte: “Uma análise sócio-ambiental”
	TELA-13: Tópico Especial em Educação Ambiental
Selecione dos textos abaixo, aqueles que falam sobre os principais problemas relacionados à limpeza da poluição identificados pelos cientistas ambientais.
(X) É um curativo temporário, caso os níveis de população e consumo continuem crescendo sem as melhorias tecnológicas para controle da poluição. Por exemplo, o acréscimo de catalisadores aos sistemas de escapamento de veículos reduziu algumas formas de poluição do ar. Ao mesmo tempo, o aumento do número de carros e da distância total que percorrem reduziram a eficácia dessa abordagem de limpeza.
(X) A limpeza frequentemente retira poluentes de uma parte do meio ambiente, mas causa poluição à outra. Podemos coletar o lixo, mas a seguir ele é queimado - podendo causar poluição do ar e deixando cinza tóxica que deve ser colocada em algum lugar – e despejado em córregos, lagos e oceanos (podendo causar poluição da água) ou enterrado (podendo causar poluição do solo e das águas subterrâneas).
(X) Uma vez que os poluentes se dispersam no meio ambiente em níveis nocivos, a redução a níveis aceitáveis se torna muito caro. A prevenção da poluição (início do processo) e a limpeza da poluição (fim do processo) são necessárias. Os cientistas ambientais e alguns economistas recomendam que coloquemos mais ênfase na prevenção, pois ela funciona melhor e é mais barata que a limpeza.
Parabéns. Continue assim
	TELA-14: Tópico Especial em Educação Ambiental
Para saber mais leia os artigos do Ministério Público sobre a questão da Gestão Ambiental.
http://pga.pgr.mpf.gov.br/pga/gestao/que-e-ga/o-que-e-gestao-ambiental
Nesta aula, você:
● Conheceu as temáticas de poluição, gerenciamento de resíduos e gestão ambiental.
● Reconheceu os desafios do educador ambiental frente a esses problemas sociais.
● Identificou os espaços não-formais de educação (ONGs, empresas e comunidades).
	Registro de freqüência
Olá, agora você irá responder às questões e exercícios referentes ao registro de frequência desta aula. Como você já sabe a sua presença é computada a partir da finalização das atividades e exercícios que compõem este registro, e o procedimento é o mesmo a cada aula.
Lembre-se de que tais atividades e exercícios não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são importantes para marcar sua presença na sala de aula virtual.
IMPORTANTE: Para concluir esse registro, clique em Registrar frequência no final das questões. Somente aparecerá esta opção caso você tenha respondido a todas as questões.
1. A incorporação e integração do conceito de gestão ambiental pelas empresas é devido:
1) A uma imagem abalada em decorrência de acidentes ambientais.
2) À consciência ambiental que algumas empresas já possuíam mesmo antes das legislações ambientais entrarem em vigor.
3) A este conceito ser moderno e entendido pela população.
4) À exigência que os ciclos de vida de alguns produtos faziam perante o meio ambiente.
5) A não ter outra terminologia disponível para uma empresa empregar para explorar os recursos ambientais.
Responder| Resposta correta
2. Os pesticidas pulverizados no ar são exemplos de que tipo de poluentes?
1) Pontuais.
2) Não-pontuais.
3) Fidedignos.
4) Específicos.
5) Naturais.
Responder| Resposta correta
3. As ______________________ monitoram as atividades ambientais, trabalham para aprovar, fortalecer leis ambientais e trabalhar com as corporações a fim de encontrar soluções para os problemas ambientais. Qual alternativa abaixo completa a frase?
1) ONGs
2) políticas públicas
3) empresas privadas
4) sociedade rural
5) sociedades urbana e industrial
Responder| Resposta correta
	
	SLIDES
	
	Aula 10 – Tópico Especial em Educação Ambiental
Quarto Fórum de Discussão
- Por causa de pressões sociais, comerciais, excesso de poluição, degradação ambiental acentuada e ausência de gerenciamento de resíduos na década
de 1980, A ISO anunciou, no Rio de Janeiro, em 1992, a decisão de desenvolver uma série de normas sobre gestão ambiental. Essa série viria a ser a ISO 14000, que inclui normas com diretrizes para sistemas de gestão ambiental e auditorias. Sabendo que o Sistema de Gestão Integrada inclui também o Sistema de Gestão ambiental, uma vez que é a integração de sistemas de qualidade, meio ambiente e saúde e segurança do trabalho, responda:
- Que vantagens a sociedade e o meio ambiente levam da adoção da Gestão Ambiental? Como a escola e o educador ambiental podem trabalhar com esse conceito?
Conteúdo Programático desta aula
- Conhecer as temáticas de poluição, gerenciamento de resíduos e gestão ambiental;
- Reconhecer os desafios do educador ambiental frente a esses problemas sociais.
Introdução
- A pobreza é definida como a incapacidade de satisfazer as necessidades econômicas básicas.
- De acordo com um estudo do Banco Mundial, realizado em 2002, metade da população mundial está tentando sobreviver com menos de US$ 2 por dia e um quinto dela está lutando para sobreviver com uma renda aproximada de US$ 1 por dia.
- Milhões de pessoas nos países em desenvolvimento não possuem moradia e frequentemente têm de dormir nas ruas.
- A pobreza tem vários efeitos prejudicais à saúde e ao meio ambiente e tem sido identificada como uma das cinco maiores causas dos problemas ambientais que enfrentamos.
- De acordo com a maioria dos economistas neoclássicos, uma economia crescente pode ajudar os pobres ao criar mais empregos, permite que mais da riqueza gerada pelo crescimento econômico chegue as mãos dos trabalhadores e provê mais receita fiscal que pode ser usada para ajudar os pobres a se ajudarem.
- Como o educador ambiental pode ajudar esse cenário que o nosso mundo está submetido?
Poluição
- É qualquer acréscimo ao ar, à água, ao solo ou ao alimento que ameace a saúde, a sobrevivência ou as atividades de seres humanos ou de outros organismos vivos.
- Os poluentes podem entrar no meio ambiente de forma natural ou por meio de atividades humanas.
- A maior parte da poluição advinda das atividades humanas ocorre em áreas urbanas e industriais, ou perto delas, onde as fontes de poluição se concentram.
- Alguns poluentes contaminam a área onde são produzidos; outros são transportados pelo vento ou pela água corrente para outras áreas.
Poluentes
- São substâncias químicas encontradas no meio ambiente em níveis altos o suficiente para fazer mal às pessoas ou a outros organismos.
- Vêm de dois tipos de fontes:
Fontes pontuais são fontes únicas e identificáveis. Entre os exemplos estão a chaminé de uma usina de queima de carvão ou de uma indústria, o cano de esgoto de uma fábrica ou o escapamento de um automóvel.
Fontes não-pontuais estão dispersas e com freqüência são difíceis de identificar. Entre os exemplos estão os pesticidas pulverizados no ar ou levados pelo vento até a atmosfera e o derramamento em córregos e lagos de fertilizantes e pesticidas utilizados em fazendas, gramados e jardins.
Efeitos indesejados dos poluentes
- Podem ter três tipos de efeitos indesejados:
Primeiro, eles podem perturbar ou degradar os sistemas de suporte à vida para os seres humanos e outras espécies.
Segundo, eles podem causar danos à vida selvagem, à saúde humana e à propriedade.
Terceiro, eles podem criar incômodos como ruído e odores, sabores e visões desagradáveis.
Relação humana com a poluição
- Utilizamos duas abordagens básicas para lidar com a poluição:
Uma é a prevenção da poluição ou controle de entrada da poluição, que reduz ou elimina a produção de poluentes.
Outra é a limpeza da poluição ou controle de saída da poluição, que envolve a limpeza ou diluição dos poluentes após eles terem sido gerados.
- Os cientistas ambientais identificaram três problemas relacionados principalmente à limpeza da poluição, são eles:
a) Enganação
- Primeiro, trata-se apenas de um curativo temporário, se os níveis de população e consumo crescerem sem as melhorias correspondentes na tecnologia para controle da poluição.
- Por exemplo, o acréscimo de catalisadores aos sistemas de escapamento de veículos reduziu algumas formas de poluição do ar.
- Ao mesmo tempo, o aumento do número de carros e da distância total que percorrem reduziram a eficácia dessa abordagem de limpeza.
b) Quem não vê não sente
- Segundo, a limpeza frequentemente retira um poluente de uma parte do meio ambiente, mas causa poluição a outra.
- Por exemplo, podemos coletar lixo, mas a seguir ele é queimado (podendo causar poluição do ar e deixando cinza tóxica que deve ser colocada em algum lugar), despejado em córregos, lagos e oceanos (podendo causar poluição da água) ou enterrado (podendo causar poluição do solo e das águas subterrâneas).
c) Atitude real
Terceiro, uma vez que os poluentes se dispersam no meio ambiente em níveis nocivos, fica caro demais reduzi-los a níveis aceitáveis.
- A prevenção da poluição (início do processo) e a limpeza da poluição (fim do processo) são necessárias.
- Os cientistas ambientais e alguns economistas recomendam que coloquemos mais ênfase na prevenção, pois ela funciona melhor e é mais barata que a limpeza.
Resíduos
- Em linhas gerais, na cadeia alimentar o ciclo de vida está fechado, ou seja, a transmissão de matéria e de energia passa de um nível para outro de forma harmônica e teoricamente sem perdas.
- Aparentemente, o homem seria o único agente gerador de resíduos, causados pelos padrões de consumo da sociedade atual.
- Ora, essa formulação é bastante simplista, mas serve como ponto de partida para uma pequena reflexão:
- Na verdade, o conceito de cadeia alimentar não é tão fechado nem tão perfeitamente sustentável assim:
- O que efetivamente acontece é que mesmo em espécies mais simples ocorrem perdas e geração de resíduos, e esses não seriam contabilizados e, portanto, o sistema não é tão perfeito quanto se imaginaria no início.
- Verifica-se que esses eventuais desequilíbrios são sempre muito pequenos, uma vez que as populações na maioria dos casos são pequenas.
- O sistema tem mecanismos para, a médio e longo prazo, estabilizar o eventual desequilíbrio local.
- O homem tem uma capacidade que o torna único dentro desse quadro, uma vez que é capaz de transformar em larga escala os materiais e tornar estáveis substâncias e produtos.
- Os progressos da humanidade aumentaram a qualidade e a duração da vida.
- A contrapartida é um padrão de consumo que demanda matérias-primas, o que de certa forma pode comprometer a qualidade de vida das gerações futuras.
- Esse compromisso com as gerações futuras é o princípio do que se denomina crescimento sustentável.
- Assim, espera-se que esta geração e as futuras usem a capacidade que o homem possui de transformar as matérias, porém de forma sustentável.
- Segundo a NBR 10004/1987, defini-se resíduo sólido como:
- Resíduos no estado sólido e semissólido, que resultam de atividades da comunidade, de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
- Consideram também resíduos sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como de determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpo d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
Gestão Ambiental
- Em seus primórdios, o setor produtivo considerava a questão ambiental como um fator de incremento de custos.
- Não lhe imputava a devida importância e limitava-se a adotar as medidas necessárias para não incorrer em multas pelo não cumprimento da legislação ambiental.
- Somente os departamentos de marketing viam-na como uma grande oportunidade para a empresa.
- Com a ocorrência dos acidentes ambientais, os setores de maior potencial poluidor ficaram com sua imagem abalada
junto à sociedade dos países desenvolvidos e dos países afetados e foram pressionados, por empresas seguradoras, legislações mais restritivas, investidores, acionistas, dentre outros, a adotar medidas que resultassem em maior controle sobre os potenciais riscos de degradação ambiental em todo o seu segmento produtivo instalado pelo mundo.
- As auditorias ambientais, foram inicialmente adotadas com este propósito.
- Em um segundo momento, segmentos empresariais dos setores cuja imagem fora mais abalada, incorporaram e integraram o conceito de gestão ambiental em todos os níveis de gestão nas respectivas empresas.
- A incorporação da variável ambiental na sua gestão é acompanhada de estímulo a que este seja um fator de incremento de competitividade para estas empresas, mas isto só ocorrerá se este for um diferencial solicitado pelo cliente, ou se os regulamentos referentes a variável em questão tiverem um rigor capaz de impedir a atuação de empresas que não os atendam, ou se possibilitar redução nos custos da empresa e consequentemente dos preços de seus produtos.
- A vantagem competitiva das empresas “ambientalmente corretas”é alcançada na medida que em as empresas aplicam-se em conseguir que os consumidores/clientes de seus produtos demandem este elemento diferencial, através de um amplo trabalho de “marketing”, “brenchmarketing”, dentre outros e que atuem junto a entidades do governo, pesquisadores e a sociedade civil organizada fomentando e auxiliando na criação de mecanismos e padrões para a obtenção de melhoria na qualidade do ambiente.
Conclusão da aula
- Percebemos que a relação da sociedade com o meio, na questão de poluição incluindo os resíduos é efetiva, uma vez que poluição é dos homens para os homens, pois nem todos os organismos possuem os mesmos índices de potabilidade de água, de qualidade de ar que os nossos e muitos animais sobrevivem da interação com o nosso lixo e esgoto (exemplo disso são muitos dos insetos e alguns mamíferos, como os ratos).
- Basta notarmos a harmonia entre os processos da natureza e tentar não rompê-los ou alterá-los com nosso consumismo, superpovoamento e ganância em explorar os recursos naturais.
Conclusão da disciplina:
"A vida é valor absoluto. Não existe vida menor ou maior, inferior ou superior.... Engana-se quem mata ou subjuga um animal por julgá-lo um ser inferior. Diante da consciência que abriga a essência da vida, o crime é o mesmo."
Olympia Salete
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MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-010/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-010/WLAJ/DP

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