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Curso de Contratos Administrativos � Estudo Dirigido – Seminário 2 Contrato de Empreitada e Contrato de Concessão Comum Leitura obrigatória: ALMEIDA, Fernando Dias Menezes de. Contratos Administrativos. In: JABUR, Gilberto Haddad, e PEREIRA JR., Antônio Jorge (coords.), Direito dos Contratos II. São Paulo: Quartier Latin, 2008, p. 193-216. Leitura complementar: MEDAUAR, Odete. O florescimento de novas figuras contratuais, in Revista do Advogado, v. 107, São Paulo: AASP, dez/2009, p. 150-154. Contrato de Construção do Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas O primeiro contrato que será analisado ao longo do curso é o contrato de empreitada celebrado pela DERSA objetivando a construção do Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas, no Estado de São Paulo. De forma geral, o contrato administrativo de empreitada tem como característica fundamental o fato de a Administração Pública contratar a execução de prestações certas e previamente definidas, cabendo ao particular contratado tão somente executá-las conforme requisitado. Pode ter por objeto o fornecimento de bens, a prestação de serviços à Administração ou a execução de obras em geral, sendo regulado inteiramente pela Lei nº 8.666/93. À exceção das hipóteses de dispensa e inexigibilidade, a celebração de contratos administrativos de empreitada depende de prévia licitação. Contrato de Concessão do Trecho Oeste do Rodoanel Já o segundo é o contrato de concessão do Trecho Oeste do mesmo Rodoanel, celebrado entre a ARTESP e a Concessionária do Rodoanel Oeste S.A.. A concessão de serviços públicos é o contrato em que o Poder Público, titular de uma utilidade pública, delega à iniciativa privada sua exploração econômica, a qual se dará em função de seu desempenho. A concessão, como gênero contratual tratado na Lei n° 8.987/95, pode ter por objeto serviços públicos econômicos ou ser precedido de obras públicas. No primeiro caso, a remuneração do particular se dá justamente pela exploração econômica dos serviços, hipótese em que o particular presta os serviços de titularidade estatal em nome da Administração diretamente aos usuários, percebendo a tarifa que lhe garante a remuneração pelos investimentos realizados. No caso da concessão de serviços públicos precedida da execução de obra pública, incumbe ao particular construir a infraestrutura pública e explorá-la economicamente por sua conta para se ressarcir do capital investido. Em ambos os casos, o prazo do contrato envolve sempre um período suficiente para garantir a amortização dos investimentos realizados pelo particular contratado. Questões para Debate: 1. Os contratos de empreitada e os contratos de serviço público se prestam a atingir objetivos diferentes da Administração Pública? Há intercambialidade entre eles? 2. É correta a afirmação de que a Lei n° 8.666/93 é norma geral de todos os contratos administrativos? 3. Quais seriam os aspectos de permanência e mutabilidade dos contratos administrativos? É possível verificar estes elementos nos contratos de empreitada e também nos contratos de concessão? 4. O que diferencia essencialmente os contratos de empreitada das concessões? 5. O artigo 57 da Lei n° 8.666/93 regula tanto os contratos de empreitada quanto as concessões de serviço e obras públicas. 6. Em sua opinião, o contrato de concessão de rodovia é um contrato de prestação de serviços públicos, de obra pública ou de uso bem público? � DOCPROPERTY "iManageFooter" \* MERGEFORMAT � MRPAM - 39751v1 �