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Entendendo o mundo da MPEs Definição • Não há um critério único de definição de micro e pequenas empresas no Brasil ou qualquer lugar do mundo • Sebrae: define pelo número de empregados • BNDES e Lei do Simples Nacional: Receita Operacional Bruta (faturamento) • Isto se consItui um entrave para o estudo do fenômeno Critérios Critérios Microempresa Empresa de Pequeno Porte BNDES Receita Operacional Bruta Indústria/Comércio/Serviço Até R$ 1,2 milhão Até R$ 10,5 milhões Simples Nacional Receita Operacional Bruta Até R$120 mil Entre R$ 120 mil e R$ 1,2 milhões SEBRAE Número de empregados Indústria e Construção Até 19 De 20 a 99 SEBRAE Número de empregados Comércio/Serviço Até 9 De 10 a 49 Tendências • Necessidade de adotar novas tecnologias, atualizar máquinas e equipamentos, adquirir novos computadores e so[wares, modernizar e adequar instalações: transmiIr idéia de competência, modernidade e confiabilidade. • Europa (MPEs até 49 trabalhadores): 98,7% do total de empresas; 50,2% dos postos de trabalho do setor privado • Estados Unidos (MPEs até 500 trabalhadores): 99,7% dos empregadores; mais de 45% da folha de pagamento do setor privado • Brasil: é mais forte no setor de comércio e vem crescendo no setor de serviços e caindo no setor industrial e de construção civil *. É possível que em 2015 haja 8,8 milhões de micro e pequenas empresas, o que representa 76% a mais do que hoje ((dado presente no documento do Sebrae, cenários para as MPEs no Brasil 2009 – 2015. Os úlImos dados apontam 5,2 milhões de MPEs no Brasil) (as taxas de crescimento da construção civil estavam em queda em 2009, mas mostraram recuperação em 2010 e há previsão de aumento de 6% para 2011) Panorama • Os esforços governamentais no Brasil ainda são insuficientes, mas é crescente a preocupação com a MPEs • Lei Complementar número 128/2008 ajustou a Lei número 23/2006 conhecida com Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas: entrou em vigor em 1 de julho de 2009, visa reduzir carga tributária e criou a figura do microempreendedor individual (Vídeo) Panorama • Um dos grandes problemas é a restrição de crédito que limita a capacidade de inovação das MPEs • Há poucas APLs e uma tendência para ação isolada • Falta de capacitação profissional: elevada taxa de empreendedorismo por necessidade e de empresas familiares sem gestão profissional Empresas familiares • São predominantes em todo o mundo • EUA: 12 milhões sendo 90% geridas por famílias • Brasil: cerca de 90% das empresas formais (que somam 5 milhões) • Excessiva centralização de decisões e tarefas na figura do fundador: roIna diária atrapalha planejamento e controle de resultados • Problema da sucessão (empresas não familiares tem expectaIva de vida maior) CaracterísIcas das Empresas Familiares • Influência decisiva da família no que se refere à empresa, gestão, propriedade e sucessão. • Isto muitas vezes a torna um sistema fechado em relação às práIcas profissionalizadas e inovações • Sobreposição do papel de proprietário, administrador e gerente (problema do único juízo) • Tendência a colocar membros da família na direção estejam eles preparados ou não Prós e Contras Pontos Posi5vos Pontos nega5vos União de esforços (sacrircios pessoais) para alcançar o sucesso (renda familiar depende da empresa) UIlização indiscriminada dos recursos da empresa (confusão patrimonial) Lealdade e fidelidade entre o fundador/ empreendedor e os demais familiares As desavenças podem ser mais sérias do que com outros empregados não membros da família (sem demissão) Existência de laços afeIvos Resistência à adoção de métodos de planejamento e controle UIlização da empresa para treinamento de sucessores Resistência à contratação de gestor profissional Maior flexibilidade e agilidade na tomada de decisões Decisão centralizada no fundador, muitas vezes de forma autoritária Disputa pela sucessão, que pode levar à venda da empresa Modelo de Sucesso • Composição Societária adequada • Direitos de herança claros • Diferenciar Empresa/Patrimônio Familiar • Acordos Formalizados Propriedade • Diferenciar papéis: família/gestão • Preservar diferenças de espaço • Aceitar diferenças de poder • EsImular desenvolvimento • Dar suporte Família • Divisão clara de responsabilidades • Transparência no processo decisório • Respeitar execuIvos profissionais • Desenvolvimento constante • Empenho na profissionalização Negócio John David (Intermanagers) Modelo de Sucesso • Adotar princípios de governança para garanIr conInuidade (conselho “familiar”) • Transferência de propriedade: evitar tendência de cada um administrar sua parte como se fosse independente das demais • Planejamento da sucessão e da transição Início de um empreendimento • Local, atuação e posicionamento no mercado, estrutura e licenças governamentais • Financiamento de curto prazo (necessidade imediatas de caixa) e de longo prazo (metas) • Produto ou serviço a ser oferecido versus inovação • Selecionar nicho de mercado, estudar perfil de clientes, avaliar a concorrência (fontes) e idenIficar os fornecedores • Não tentar concorrer com grandes empresas: diferenciação, conhecimento do seu mercado e agilidade na inovação são os trunfos Princípios de Estratégia Concorrentes na Indústria 1-‐ Rivalidade entre as empresas de existentes Fornecedores SubsItutos Compradores Entrantes potenciais 3-‐ Poder de barganha dos fornecedores 4-‐ Ameaças de novos entrantes/ concorrentes 5-‐ Ameaça de produtos subs5tutos 2-‐Poder de barganha dos compradores As cinco forças compe55vas de Porter As cinco forças compeIIvas de Porter 1-‐ Intensidade da rivalidade – Força dos concorrentes Estratégias: -‐ Concorrência de Preços -‐ Batalhas Publicitárias -‐ Lançamentos de novos produtos Causas da rivalidade: concorrência numerosa, pouca diferenciação nos produtos, custos fixos de armazenagem muito altos (aumento de oferta e Queda de preços), mercados com pouca perspecIva de crescimento As cinco forças compeIIvas de Porter 2-‐ Poder de barganha dos compradores -‐ Poder de adquirir grande volumes (outras empresas como clientes) -‐ Produtos padronizados (pouca diferenciação) -‐ Custos baixos de mudança: para os compradores é fácil mudar de produto As cinco forças compeIIvas de Porter 3 – Poder de barganha dos fornecedores Aumenta quando: -‐ São poucos e concentrados -‐ Não existem produtos subsItutos -‐ Existem clientes mais importantes -‐ São altos os custos de mudança -‐ Possuem produtos diferenciados -‐ A qualidade é importante para quem compra As cinco forças compeIIvas de Porter 4 – As ameaças de novos entrantes/concorrentes Barreiras de entrada: Estratégias: -‐ Reduzir os preços seus produtos abaixo do custo -‐ Dominar o mercado por monopólios e oligopólios Outros exemplos: -‐ Necessidade de entrar em larga escala: problema dos altos invesImentos iniciais para larga escala ou pequena escala com custo maior sofrendo acirrada concorrência de preço -‐ Necessidade de grande aporte capital para aIvidades iniciais, propaganda e desenvolvimento de produtos -‐ Custos de mudança (fornecedor por exemplo) -‐ Grau de diferenciação do produto (fidelização) -‐ Dificuldade de acesso a canais de distribuição: concorrência com outras empresas em termos de volumes, preços e prazos de pagamento -‐ PolíIcas governamentais: licenças e formalidade para legalização da empresa, subsídios legais uIlizados pela concorrência As cinco forças compeIIvas de Porter 5 – Ameaças de produtos e serviços subs5tutos Depende: -‐ Se a qualidade dos produtos subsItutos é melhor -‐ Se o preço dos produtos subsItutos é menor -‐ Das vantagens que o novo produto ofereçam -‐ Dos esforços de promoção deste produto As cinco forças compeIIvas de Porter • Referem-‐se à indústria, mas também se aplicam ao comércio, serviços e agronegócio • São úteis para MPEs para orientar a análise de novo negócio • Métodos sugeridos por Porter para posicionamento: liderança de custos, diferenciação e nicho ou foco Analisando oportunidades de negócios • Análise das cinco forças compeIIvas • Análise através da Cadeia de Valor, que consiste em verificar como a empresa ganha vantagem compeIIva executando as aIvidades estratégicas de forma mais barata, ou melhor, que os concorrentes Analisando oportunidades de negócios AIvidades de Apoio AIvidades Principais Margem A5vidades de Apoio: Infraestrutura da empresa, Administração de Recursos Humanos, Desenvolvimento de tecnologia, Aquisição A5vidades Principais: LogísIca de entrada, Operações, LogísIca de Saída, MarkeIng e Vendas, Serviços Pós-‐Venda Cadeia de Valor Analisando oportunidades de negócios • Análise SWOT: Forças (Strenghts), Fraquezas (Weakness), Oportunidades (Opportuni2es) e Ameaças (Threats) Análise dos ambientes externo e interno da empresa para instrumentar o planejamento estratégico. Analisando oportunidades de negócios Análise SWOT é significaIva porque permite: -‐ IdenIficar os pontos fracos e ameaças que desfavorecem o negócio -‐ Compreender as oportunidades descobertas a parIr de seus pontos fortes -‐ Corrigir pontos fracos nas áreas em que há oportunidades potenciais -‐ Monitorar áreas onde há pontos fortes para preservá-‐las Analisando oportunidades de negócios • Ameaças: fornecedores poderosos, concorrência, pouca diferenciação • Fraquezas: falta de planejamento, processos deficientes, recursos escassos • Oportunidades: mercado em expansão, poucos concorrentes, produto novo • Forças: inovação, flexibilidade, recursos disponíveis Ambiente Ambiente Externo Interno Exemplo de análise SWOT