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* Polymerase Chain Reaction (PCR) Polymerase Chain Reaction Reação em Cadeia da Polimerase (Kary Mullis, 1993) * Tópicos PCR Alvos Denaturação Primers Anelamento Ciclos Requerimentos * DNA Exemplo de padrão de ligação. Padrão primário CCGAATGGGATGC GGCTTACCCTACG Padrão complementar * DNA Molecule Adenina Timina Guanina Citosina * PCR = Polymerase Chain Reaction ou Reação em cadeia da Polimerase ou Reação de polimerização em cadeia ou Polimerização em cadeia do DNA • Técnica de biologia molecular empregada para obter-se amplificação exponencial de pequenas quantidades de DNA in vitro, empregando elementos do processo natural de replicação do DNA. • O conceito de amplificação do DNA não é novo e sempre foi utilizado, entretanto, a amplificação era feita in vivo e não in vitro como na PCR. * PCR PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) é uma técnica que amplifica uma sequência específica de DNA, como objetivo de torná-la abundante e disponível para diversas técnicas de biologia molecular. * PCR • Fazer in vitro o que ocorre in vivo – DNA polimerase termoestável (Taq) – Termociclador * OS Alvos do PCR Os alvos a serem considerados no PCR são as regiões que flanqueiam a sequência específica de DNA a ser amplificada, a qual pode ser um gene inteiro ou somente uma região pequena. * PCR Targets O número de bases nos alvos pode variar. TTAAGGCTCGA . . . . AATTGGTTAA O . . . . Representa o meio da sequência de DNA, e não há problemas em não conhecê-la para poder amplificá-la. * PCR - Desnaturação A desnaturação é o primeiro passo do PCR, no qual as fitas de DNA são separadas através de aquecimento a 95°C. * PCR Primers Os primers são sequências de 15 a 30 nucleotídeos, fita única, que são usadas para flanquearem as extremidades da região a ser amplificada. Marcam o início e o fim da sequência-alvo. * PCR Primers Um primer para cada extremidade da sua sequência alvo deve ser desenhado, para que as fitas sejam copiadas simultaneamente em ambas as direções. * PCR Primers TTAACGGCCTTAA . . . TTTAAACCGGTT AATTGCCGGAATT . . . . . . . . . .> e <. . . . . . . . . . AAATTTGGCCAA TTAACGGCCTTAA . . . TTTAAACCGGTT * PCR Primers OS primers são colocados em excesso na reação de PCR, para que eles se liguem ao DNA alvo, ao invés das duas fitas se ligarem de novo uma a outra. * PCR - Anelamento O anelamento é o processo através do qual duas sequencias de nucleotídeos são ligadas através da formação de pontes de hidrogênio. Na reação de PCR, o anelamento se dá através da ligação dos primers com o DNA Alvo, a temperatura de 55°C. * PCR Taq DNA Polimerase O nome Taq vem de Thermus aquaticus, a qual é uma bactéria encontrada sobrevivendo a altas temperaturas em geisers no Yellow Stone National Park. * PCR Taq DNA Polimerase Essa bactéria produz uma enzima DNA polimerase, a qual amplifica o DNA a partir do anelamento com os primers, na presença de Mg, a altas temperaturas. * PCR Ciclos * PCR Ciclos * PCR Ciclos * PCR Ciclos * PCR Cycles * PCR Ciclos Desnaturação: 94°- 95°C Anelamento: 55°- 65°C Extensão: 72° Número de ciclos: 25-40 * • Desnaturação do DNA molde (template) por aquecimento • Pareamento dos primers à seqüência alvo fita simples • Extensão dos iniciadores pela DNA polimerase termoestável * PCR Ciclos * Primeiro ciclo da PCR * Após sucessivos ciclos * PCR Ciclos * PCR Ciclos Número de cópias da Região alvo de DNA A = 2n n = número de ciclos * PCR Requerimentos Cloreto de Magnésio: .5-2.5mM Tampão: pH 8.3-8.8 dNTPs: 20-200µM Primers: 0.1-0.5µM DNA Polimerase: 1-2.5 units DNA Alvo: 1 µg * OTIMIZAÇÃO DA PCR – POR QUÊ? Otimizar a amplificação para: Aumentar a quantidade de produto final (eficiência) Aumentar a especificidade, principalmente quando há grande background Melhorar a reprodutibilidade (de tubo para tubo e de reação para reação) Parâmetros a serem considerados na otimização: Desenho dos primers Condições de ciclagem Concentração dos reagentes Composição do tampão * DESENHO DOS PRIMERS Tamanho ideal: - O tamanho ideal de um primer depende de seu conteúdo de A+T e da Tm do primer oposto - Deve ser complexo o suficiente para evitar o pareamento em regiões inespecíficas Usualmente oligonucleotídeos de ~20 bases (a probablididade de uma sequência específica de 20 bases ocorrer em um genoma é uma vez a cada 420 bases) * Desenho dos primers • O pareamento específico depende criticamente da temperatura, além de ser influenciado pela concentração de cátions, pelo tempo na temperatura de pareamento e outros fatores • A temperatura de pareamento deve ser a mais alta possível Cálculo da Tm (< 20 bases) Tm = 4(G+C) + 2(A+T) oC Tanel = Tm – 4oC MENOS ESPECIFICIDADE (bandas inespecíficas) MAIS ESPECIFICIDADE (menor rendimento) TEMPERATURA DE ANELAMENTO * Desenho dos primers RECOMENDAÇÕES: • Tamanho: 15 a 20 bases • Sequência: 40-50% de G+C distribuídos aleatoriamente • Checar para formação de estruturas secundárias internas • Evitar complementariedade entre os pares de primers, principalmente na posição 3’ (primer-dimer ou dímeros de primers)* • Checar se o par de primers tem Tanel próximas (no máximo, de 2 a 3ºC de diferença) * Touch down PCR – melhora rendimento da PCR: Exemplo: variar a temperatura de pareamento (Tanel) entre 65oC e 55oC, reduzindo a temperatura em 1oC a cada 2 ciclos, durante 20 ciclos. Fazer mais 10 ciclos a 55oC PCR Gradiente – permite ajuste preciso da Tanel: Exemplo: Correr uma série de reações com diferentes Tanel no mesmo bloco considerando-se a temperatura média de anelamento e a faixa de variação – 61oC ± 10oC Nos ciclos iniciais da PCR a proporção primer-template deve ser 107 (excesso de primer): para amostras muito diluídas (100 cópias de template ou menos) há risco de formação de dímeros de primers (*). Booster PCR – inicia-se a reação com concentração menor de primer e após alguns ciclos eleva-se a concentração * • Primers de um par devem ser usados na mesma concentração • Excesso de primers induz a formação de produtos inespecíficos e formação de dímeros de primers * Condições de ciclagem • A duração da etapa de extensão (72ºC) deve ser calculada em função do tamanho do produto que se deseja amplificar • Em geral utiliza-se 1 min/kb de produto – mais do que suficiente pois a extensão terá início durante a etapa de pareamento e durante a elevação da temperatura até 72ºC * PCR convencional – Three step 1- Denaturação inicial – 2-3min a 95ºC 2 – Denaturação, 15s a 95ºC 3 – Paremento, 15s a xoC (x depende da Tm) 4 - Extensão, x min a 72ºC (x depende do tamanho do produto 1min/kb) 5 – Voltar ao passo 2 por 29-39 ciclos adicionais Two step – alta especificidade, menor tempo de ciclagem Primer Tm > 65ºC 1- Denaturação inicial – 2-3min a 95ºC 2 – Denaturação, 15s a 95ºC 3 – Paremento e Extensão simultâneos, x min a 68ºC – x depende do tamanho do produto (1min/kb) 4 – Voltar ao passo 2 por 29-39 ciclos adicionais * Íons Mg2+ são necessários para estimular a enzima Taq DNA polimerase * Otimização da [Mg2+]: Efeitos da variação de Mg2+: * INIBIÇÃO DA PCR • Contaminantes da amostra de DNA podem inibir fortemente a PCR Inibidores da DNA polimerase: - Fenol - Proteinase K - Agentes quelantes em excesso (EDTA) - Elevadas concentrações de sal - SDS * * MÉTODOS QUE EMPREGAM A PCR: • RAPD – Random amplified polymorphic DNA • AFLP – Amplified fragment length polymorphism • Multiplex-PCR • PCR-RFLP • Long-PCR • RT-PCR (Reverse Transcriptase) • RT-PCR (Real Time) - quantitativo * Extração de DNA de células sanguíneas Centrifugar, extrair e descartar o plasma, com o cuidado de Não remover a faixa de células brancas. * Extração de DNA de células sanguíneas Extrair cuidadosamente 200ul da região de células brancas E separar em tubos identificados * Extração de DNA de células sanguíneas Adicionar Protease a Cada tubo Adicionar Tampão de Lise em cada tubo * Extração de DNA de células sanguíneas Realizar Homogeneização Criteriosa do material * Extração de DNA de células sanguíneas Incubar os tubos A 56C por pelo Menos 10min. * Extração de DNA de células sanguíneas Centrifugar os tubos para retirar quaisquer grumos Adicionar etanol para lavagem e centrifugar de novo. * Extração de DNA de células sanguíneas Adicionar as amostras em colunas de afinidade e centrifugar . * Extração de DNA de células sanguíneas Tubo com coluna A coluna vai ser retirada e adaptada em outro tubo no qual será feita a eluição Coluna. Esse eluato (flow through) será Descartado. * Extração de DNA de células sanguíneas A coluna será colocada em um novo tubo, aonde será Lavada mais duas vezes com tampão, para retirar quaisquer Moléculas que não estejam ligadas fortemente a coluna. * Extração de DNA de células sanguíneas A coluna com o tubo é então centrifugada Mais uma vez, para remover excesso de Tampão de Lavagem. O próximo passo é adicionar Tampão de Eluição Incuba-se por 30 minutos a 25ºC O eluato da coluna é então guardado, pois agora esse contém o DNA Alvo. * Extração de DNA de células sanguíneas Então pode-se preparar o mix de PCR. Mix de PCR 10x Buffer - 10 µl MgCl - 6 µl dNTPs- 0.8 µl Primer forward - 2 µl Primer reverse - 2 µl Taq polimerase - 0.5 µl H2O estéril - 73.7 µl * Extração de DNA de células sanguíneas Adicionar ao mix de PCR a amostra de DNA em tubos Específicos e colocar em termociclador. * * * Preparo do gel de agarose * * Extração de DNA de células sanguíneas Análise do produto de PCR. * DERIVAÇÕES DA PCR • RT-PCR – PCR para RNA • Nested-PCR – Iniciadores internos • PCR Multiplex – Vários iniciadores • LSSP-PCR – PCR em baixa estringência com um só iniciador • PCR competitivo – utilização de um DNA conhecido de concentração conhecida que compete com o DNA molde a ser identificado • PCR em Tempo Real (Real Time PCR) – visualização da reação de PCR com possibilidade de quantificação através de um termociclador acoplado a um espectrofotômetro. * FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS DE PCR • Tamanho e composição dos iniciadores • Temperatura de ligação • Concentração do DNA molde • Concentração de MgCl2 • Número de ciclos • Presença de contaminantes • Eletroforese * Bibliografia Alberts, Brown,Johnson, Lewis, Raff, Roberts, Walter. Use of PCR in Forensic Science. 1998. Online. Internet. 18 Jan. 2001. Available http://www.accessexcellence.org/AB/GG/ forensci_PCR.htm.l Brown, John C. What The Heck Is PCR? 1995. Online. Internet. 18 Jan. 2001. Available http://falcon.cc.ukans.edu/~jbrown/pcr.html Photographs: Courtesy of UMC clinical lab and Tom Wiggers. * Bibliografia Ronald H. Holton, Ph.D.: Molecular Diagnostics in the Clinical Laboratory Molecular Biology in the Clinical Laboratory Molecular Pathology: Basic Methodologies and Clinical Applications Expanding applications of PCR, by Peter Gwynne and Guy Page * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *