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Falhas no Controle A falha de controle ou sua falta pode gerar um impacto capaz de falir a empresa. Lucas Jr. (2006) cita o exemplo de uma indústria de computadores mal controlada. Tudo foi bem enquanto existiu demanda para o único produto que a empresa vendia. Nesse período, tanto a falta de orçamento quanto a ausência de controle sobre os gastos eram mascaradas. Bastou que a demanda caísse para essa falta de controle falir com a organização. O período entre 2001 e 2003 ficou marcado pelos escândalos corporativos nos Estados Unidos e na Europa, quando grandes organizações como Enron, Worldcom e Tyco foram à falência porque não suportaram a manipulação dos seus resultados contábeis. Casos como esses fortaleceram a governança corporativa, preocuparam os governos e culminaram com a Lei Sarbanes-Oxley (SOX), sancionada pelo presidente dos Estados Unidos da América George W. Bush, em julho de 2002. No Brasil podemos citar o caso recente do Banco PanAmericano ocorrido em 2010, quando inconsistências contábeis, segundo a imprensa, quase levaram o banco à intervenção do Banco Central. Alguns comentaristas de negócios associam o sistema de gratificação para os administradores seniores como responsável por gerar essas falhas nos controles. Para serem beneficiados, eles utilizam mecanismos para maquiar os resultados e exagerar no desempenho da empresa. Se o preço da ação sobe, seus bônus aumentam significativamente. Nessas condições, novos controles devem ser implementados para proteger os investidores.