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Laboratório de Eletrônica Digital FPGA Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Faculdade de Tecnologia (FT) Departamento de Eletrônica e Computação (DTEC) FPGA Prof. Francisco Januário Mestrando em Engenharia Elétrica (UFAM) Bacharel em Engenharia de Telecomunicações (FUCAPI) LOPES, Alexandre – Slides das aulas de sistemas digitais, Manaus: FUCAPI, 2011. TAUB, Herbert – Circuitos digitais e microprocessadores, São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1984. TOCCI, Ronald J. – Sistemas digitais: princípios e aplicações, 8.ed., Laboratório Eletrônica Digital Referências 2Prof. Francisco Januário TOCCI, Ronald J. – Sistemas digitais: princípios e aplicações, 8.ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. BIGNELL, James W.; DONOVAN, Robert – Eletrônica digital, 5.ed., São Paulo: Cengage Learning, 2009. CAPUANO, Francisco G. e IDOETA, Ivan V. Elementos de eletrônica digital, 13.ed., São Paulo: Érica, 1988. • Dispositivos Lógicos Programáveis (PLD – Programmable Logic Device): são circuitos integrador configuráveis pelo próprio usuário. Permite implementar funções lógicas sem a necessidade de fabricação do CI (Circuito Integrado). • SPLDs (Simple Programmable Logic Device): são dispositivos simples com menos de 600 portas lógicas Laboratório Eletrônica Digital PLD (1/4) 3 • SPLDs (Simple Programmable Logic Device): são dispositivos simples com menos de 600 portas lógicas fabricados usando a tecnologia CMOS. • HCPLDs (High Complex Programmable Logic Device): dispositivos de alta capacidade com mais de 600 portas, chegando a 250.000. Neste grupo estão os CPLD’s e os FPGA’s. Prof. Francisco Januário • PLA (Programmable Logic Arrays): primeiro SPLD, criado pela Philips na década de 1970, para implementar circuitos lógicos. É composto por um plano de portas AND e outro de portas OR programáveis. Laboratório Eletrônica Digital PLD (2/4) 4Prof. Francisco Januário • PAL (Programmable Array Logic): é uma evolução do PLA, composto por um único plano de portas AND. Possui custo menor e melhor desempenho. Laboratório Eletrônica Digital PLD (3/4) 5Prof. Francisco Januário • HCPLD (High Complex Programmable Logic Device): são PLDs de alta complexidade por possuir maior número de portas programáveis. Se dividem em: CPLD e FPGA. • O CPLD e o FPGA divergem na estrutura interna de suas células lógicas e na metodologia de interligação dessas Laboratório Eletrônica Digital PLD (4/4) 6 células lógicas e na metodologia de interligação dessas células. • De forma geral, um HCPLD é um dispositivo que possui em sua estrutura interna, centenas de macrocélulas programáveis, que são interligadas por conexões também programáveis. Prof. Francisco Januário • Dispositivos Lógicos Programáveis Complexos (CPLD – Complex Programmable Logic Device): foram criados pela empresa ALTERA em 1983, inicialmente como Dispositivos Lógicos Programáveis Apagáveis (EPLD – Erase Programmable Logic Device), e depois como CPLD. Laboratório Eletrônica Digital CPLD (1/3) 7 • São dispositivos reprogramáveis, com alto desempenho, baixo custo e alta capacidade de integração. Aplicações, por exemplo, em máquinas de estado ou decodificadores de sinais. • Um CPLD pode implementar até 50 PLDs típicos. Prof. Francisco Januário • O CPLD possui algumas vantagens em relação aos circuitos discretos e ASIC (Application-Specific Integrated Circuit) tradicional. • Programabilidade e Reprogramabilidade: permite que funções lógicas possam ser alteradas, simplificando o desenvolvimento de protótipos. • Tecnologia CMOS:menor consumo de energia. • Integração em larga escala: redução do tamanho da placa de Laboratório Eletrônica Digital CPLD (2/3) 8 • Integração em larga escala: redução do tamanho da placa de circuito impresso, pois elimina diversos circuitos discretos. • Simplificação e redução do tempo de desenvolvimento: o projetista define os sinais elétricos conforme desejado: entradas e saídas podem ocupar o mesmo terminal do dispositivo. • Teste e depuração: o CPLD utiliza uma linguagem de programação que permite a simulação, teste e depuração rápida do protótipo. Prof. Francisco Januário • O bloco funcional de um CPLD da fabricante ALTERA para as famíliasMAX II,MAX 3000A,MAX 7000 eMAX IIZ. Laboratório Eletrônica Digital CPLD (3/3) 9Prof. Francisco Januário • Arranjo de Portas Programável em Campo – FPGA (Field Programmable Gate Array): é um HCPLD que implementa grandes circuitos lógicos. Consiste de um arranjo (ou matriz) de blocos lógicos. Laboratório Eletrônica Digital FPGA (1/10) Cada célula contém capacidade computacional 10Prof. Francisco Januário capacidade computacional para implementar funções lógicas e realizar roteamento para comunicação entre elas. A empresa Xilinx desenvolveu o primeiro FPGA em 1983. • No interior de cada bloco lógico do FPGA existem vários modos possíveis para implementação de funções lógicas. A ALTERA utiliza o bloco de memória LUT (Look-Up Table), que são células de armazenamento que podem conter o valor lógico “0” ou “1”. Este modo é o mais utilizado pelos fabricantes. Laboratório Eletrônica Digital FPGA (2/10) 11 fabricantes. • Os blocos lógicos LUT’s possuem geralmente 4 ou 5 entradas, permitindo endereçar 16 ou 32 células de armazenamento. Quando um circuito lógico é implementado em FPGA, os LUT’s são programados para realizar as funções lógicas, e os canais de roteamento são estruturados para interconexão entre os blocos lógicos. Prof. Francisco Januário Estrutura de um FPGA. Laboratório Eletrônica Digital FPGA (3/10) 12Prof. Francisco Januário • Arquitetura de Roteamento: formada por barramentos e chaves de comutação, permitindo interconexão entre células lógicas. Laboratório Eletrônica Digital FPGA (4/10) Pinos: entrada/saída dos blocos. Conexão: ligação elétrica de um par de pinos. Rede: conjunto de pinos 13Prof. Francisco Januário Rede: conjunto de pinos conectados. Segmento de trilha: segmento não interrompido por chaves programáveis. Canal de roteamento: grupo de 2 ou mais trilhas paralelas. Bloco de conexão: conectividade de entradas e saídas de um bloco com os segmentos de trilhas. • Famílias: A fabricante ALTERA oferece comercialmente as seguintes famílias: Stratix II, Stratix, Stratix GX, Cyclone II, APEX II, APEX 20K,Mercury, FLEX 10K, ACEX 1K, FLEX 6000 e Excalibur Devices. Laboratório Eletrônica Digital FPGA (5/10) 14Prof. Francisco Januário • Aplicações: O FPGA permitir projetar sistemas digitais de simples a complexos. • Gerador de sinal PWM • Contadores • Decodificador para Display 7 Segmentos • Controle de Motor de Passo Laboratório Eletrônica Digital FPGA (6/10) 15 • Controle de Motor de Passo •Memórias RAM e ROM • Codificadores/Decodificadores de Imagens • Tratamento de imagens VGA • Unidade Lógica Aritmética, Microcomputador • Transmissor / Receptor Serial • Transmissor / Receptor (Set-Top Box) de TV Digital Prof. Francisco Januário • Aplicações: Transmissor / Receptor de TV Digital. Laboratório Eletrônica Digital FPGA (7/10) 16Prof. Francisco Januário • Kit de Desenvolvimento: A fabricante ALTERA oferece comercialmente alguns KIT’s de desenvolvimento FPGA. Laboratório Eletrônica Digital FPGA (8/10) http://www.terasic.com.tw/en/ 17Prof. Francisco Januário Altera DE2-115: Placa de desenvolvimento e educação. Altera DE0-Nano: Placa de desenvolvimento e educação. • Kit de Desenvolvimento (continuação). Laboratório Eletrônica Digital FPGA (9/10) http://www.terasic.com.tw/en/ 18Prof. Francisco Januário Altera Cyclone V GX: Kit de desenvolvimento FPGA. Altera Nios II: Kit de desenvolvimento embarcado. • Kit de Desenvolvimento (continuação). Laboratório Eletrônica Digital FPGA (10/10) 19Prof. Francisco Januário Altera Stratix NIOS II: Nosso KIT de desenvolvimento FPGA.