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ECONOMIA Profº Luiz Marques – 1º semestre Era Pré-Keynesiana: Liberal Após a Revolução Industrial que a economia passou a ser estudada. Say, Smith e Ricardo acreditavam que a economia se autorregulava. SAY - Dois tipos de trabalho: produtivo e o improdutivo - Crescimento econômico: trabalho produtivo > trabalho improdutivo - Lei de Say: toda produção cria a sua própria demanda, pois todo processo produtivo gera renda suficiente para remunerar os fatores de produção, sendo o excedente – o lucro do produtor – um fator que também ativa a demanda do sistema, assim, a economia está sempre em equilíbrio – OFERTA EXPLICA DEMANDA. SMITH - Divisão de trabalho aumenta a produtividade - Estado mínimo - Um país para financiar seu déficit gera um caos pela emissão de moeda (inflação) – o deficit é nefasto para a economia. - Sugere o equilíbrio da balança comercial. A dívida publica é inibidora da demanda. Também não aconselha o superávit. RICARDO - Teoriza sobre as vantagens do comércio internacional e a especificação da produção - Recrimina os impostos por gerar menos dinâmica econômica, menos demanda. MALTHUS - Discorda da autorregulação da economia. - Não há trabalhador improdutivo, pois todos movem a economia por meio da demanda. - Criador do principio da demanda efetiva. (Influencia as ideias de Keynes) - O déficit é necessário para estimular a economia. - Impostos e o Estado são importantes para o movimento econômico. - Existe desemprego involuntário. Liberalismo Hegemônico ( XVIII – XX ) - Afirmação das Teorias Clássicas com os avanços econômicos - Marx e Engels com o Socialismo Cientifico: identificaram o “exercito industrial de reserva” (favelas, pessoas não satisfeitas com o salário, mas que o aceitam). Viam a autodestruição do capitalismo e eram a favor do socialismo como uma revolução social que levaria ao comunismo. - A Falência desse sistema: Crise de 29 Crise de superprodução – o alto consumo vigorado pela valorização das ações fez surge o estoque e consequente desemprego; Falham as ideias de desemprego involuntário e demanda = f(produção); Teóricos clássicos não conseguiam explicar a crise. KEYNES - Baseando-se nas ideias de Malthus, explica a crise e fundamenta o New Deal. - Oferta de economia (nível de produção que o somatório dos empresários e do governo estão disposto a produzir) é determinada pelo que se espera que a sociedade gastará em termos de bens de consumos e gastos com o investimento – DEMANDA EXPLICA OFERTA. - Para aumentar o emprego, o governo deve estimular a demanda. - Armadilha de Liquidez: Com a devida crise, o governo inglês reduziu as taxas de juros, através do aumento de emissão da moeda, deixando a taxa em níveis muito baixos. Mas mesmo assim, os empresários não investiam, pois as expectativas quanto ao futuro eram decepcionantes. - Em momentos de crise, apenas o Estado é capaz de intervir, gastar, para ativar a economia – Estado Gerente. - Suas ideias foram bastante utilizadas no pós-guerra, substanciando o Estado do Bem-estar (Wellfare State) na Europa – União do capitalismo as teses sociais de beneficio ao trabalhador. - Reunião de Bretton Woods: procurava reorganizar o mundo pós-guerra com 3 fundamentos: BANGOR: moeda única internacional para evitar taxa de câmbio; BIRD: Bancos mundiais que hoje serve para financiar o desenvolvimento dos países subdesenvolvidos. Surge com a ideia de reconstrução da Europa. FMI: Para salvar países quebrados. ** Época de Ouro: (1948-1973) – Mundo em equilíbrio, com grande crescimento economico. - Wallfare State: surge na Europa. Governo promove saúde e educação. Ao contrário do que se diz, Keynes jamais falou sobre a existência de empresas estatais e altos investimentos pelo sistema publico. - Friedrich Hayer criticou o Intervencionismo de Keynes ** 1ª grande crise do petróleo: 1973 Falência do modelo Keynesiano. Fim da Era de Ouro. Tatcher e Reagan inauguram o neoliberalismo. Queda do muro de Berlim. “O mundo é capitalista!” INFLAÇÃO - Processo generalizado de aumento to nível de preços em função da perda do valor aquisitivo da moeda. - Impactos negativos: * Impacta negativamente no poder de compra das classes menos favorecidas. * Concentradora de renda. * Distorção de preços relativos da economia. * Impacto negativo no mercado de capitais. - É um problema a ser gerenciado e monitorado pelo governo. - Tipos de inflação: a) Inflação de Demanda: É a mais comum, acontecendo quando os preços aumentam em consequência da alta demanda. Ocorre em um bom momento econômico e exige medidas recessivas para o combate. Explicada pela CURVA DE PHILIPS: > DEMANDA - ESTOQUE < DESEMPREGO + PREÇO b) Inflação de Custos (Choque de Oferta): Um insumo importante no processo produtivo tem sua oferta reduzida de maneira abrupta, elevando os preços e contaminando toda a cadeia produtiva. A forma de controle está na realização de políticas setoriais de controle de preços e restrição do consumo. Um exemplo clássico é o Choque de Petróleo da década de 70. c) Inflação Inercial: Ocorre pela indexação, que é a imediata alteração nos preços decorrente da inflação passada ou expectativa por uma inflação futura. O controle é feito por redução dos métodos de indexação econômica. Hoje não existe mais no Brasil, mas houve na década de 80, fazendo surgir medidas como o Plano Cruzado – congelamento de preços – que não funcionou. A medida que realmente deu certo foi o Plano Real. ESTAGFLAÇÃO: Coexistência de desemprego e inflação POLÍTICAS MACROECONÔMICAS - São políticas, ações estratégicas e operacionais, feitas pelo governo para controla as variáveis econômicas importantes que afetam a vida de todo o país. Política Fiscal - Gerenciamento de reservas e despesas do governo. - A União, os estados e municípios efetivam uma política fical. UNIÃO MINISTÉRIO Receita: SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DA FAZENDA Despesas: SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL ESTADOS/MUNICIPIOS SECRETARIAS DA FAZENDA/DE FINANÇAS Lei Orçamentária: Lei em que o poder Legislativo autoriza o executivo a arrecadas receitas e efetivar gastos. Adam Smith: R – D > 0 : Superávit (Receita do Governo) = 0 : Equilíbrio < 0 : Déficit Déficit: O valor se altera constantemente ao longo do tempo – conta de resultado. Dívida: Variável de estoque onde o valor se altera lentamente ao longo do tempo. - Tipos de Dívidas Públicas. a) Credor: - Interna: governo deve a credores domiciliados juridicamente dentro do país O governo (municipal, estadual ou federal) deve. - Externa: governo deve a credores domiciliados juridicamente fora do país O país deve (público e privado). Obs: Mesmo se o banco não for brasileiro, estando dentro do Brasil é divida interna. A dívida externa é composta, principalmente, prela divida privada. b) Tipos de Contratação: - Mobiliária: dívidas baseadas em títulos públicos - Contratual: dívidas de operações do governo com fornecedores Doutrinas sobre Tributação (Em tese, deveriam orientar aqueles que fazem as leis) - Doutrina da Neutralidade: O tributo ideal seria aquele que não distorce os preços, nem a riqueza da sociedade, não altera o “Status Quo”. Só existiria o CPMF. Os tributos indiretos vão contra a neutralidade. - Doutrina da Equidade: O tributo ideal seria aquela que faz justiça social através dele. Principio da capacidade de pagamento: Paga mais aquele que ganha mais. Principio do Benefício: Paga mais aquele que usa mais. Tipos de Carga Tributária No Brasil, os tributos indiretos têm a maior colaboração na receita. É uma ótica regressiva de qualquer jeito. Tipos (impactos) de Política Fiscal a) Expansionista: O governo arrecada mais e/ou gata mais. Normalmente usada para aumentar o emprego. Fica mais dinheiro no bolso das pessoas, a atividade econômica é incrementada. Aumenta o PIB Porém, a taxa de juros deve elevar, visto a elevação do consumo, no pagamento a crédito, e pode surgir uma inflação de demanda. Keynes propôs isso. O déficit aumenta e o superávit diminui, sempre tendo < 0 b) Contracionista: Diminui a taxa de juros e inflação. Porém, o PIB diminui, o consumo diminui e o desemprego aumenta. O déficit diminui e o superávit aumenta, sempre tendo > 0 Política Monetária - Gerenciamento estratégico do colume de moeda no mercado financeiro, realizado pelo Banco Central, para um controle de preços e nível de atividade econômica. a) Expansionista: Caracteriza-se por um aumento da emissão do volume de moedas. i : taxa de juros mais baixa. É o inicio do processo e o que diferencia da política fiscal expansionista, que tem a taxa de juros como reflexos. O Brasil está usando esse método para aumentar o emprego b) Contracionista: Caracteriza-se pela diminuição do volume de moeda no mercado i : taxa de juros sobe. O governo a utiliza para controlar a inflação. - Instrumentos Básicos de Política Monetária Que o BC usa para tentar reduzir/aumentar a liquidez I. Taxa Básica de Juros É a taxa de juros pela qual o governo remunera a quem empreste dinheiro a ele. Seria uma taxa de referencias da economia, para bancos. No Brasil é denominada taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). É um sistema que controla as operações dos títulos públicos federais. O Brasil opera com um sistema de metas de inflação (TARGET INFLATION). O CMN (Conselho Monetário Nacional), que é composto pelo presidente do BC, pelo ministro da fazenda e o ministro do planejamento, define a meta de inflação para o BC alcançar esta meta através desses instrumentos. O BC tem o órgão COPOM ( Comitê de Política Monetária) que é um colegiado formado pelo presidente e devedores do BC, que se reúnem em 45-45 dias para definir a SELIC, que hoje está diminuindo. II. Open Market É o mercado aberto de títulos públicos, por meio do qual o governo pode se endividar. Quando o BC vende títulos aos bancos e corretoras, ele retira moeda do mercado, diminuindo a liquidez, realizando uma política monetária contracionista. Na data de recompensa destes títulos, o BC paga o titulo + SELIC. Se a SELIC sobe, há mais compra de títulos (política contracionista), e se desce, menos compra (política expansionista). O BC não perde dinheiro, pois ele opera centenas de transações ao mesmo tempo para manter a liquidez apropriada. Existe um mercado secundário, venda dos títulos por quem compra do BC. Essa venda o sistema SELIC controla. Se o governo não honrar a divida, existe o calote. Já aconteceu aqui no Brasil e em outros países. Os clientes dos bancos também sofrem, visto que o dinheiro que eles aplicam é pelo qual os bancos compram títulos. - O BC faz Open Market, porém o foco dele é controlar a liquidez para controlar inflação. - O Tesouro Nacional também faz, porém o foco dele é contratar recursos para financiar o déficit. - Os cidadãos podem comprar títulos pelo Tesouro. Vantagem que o dinheiro é só seu, não divide com o Banco. III. Depósitos Compulsórios É um percentual que o BC define que obriga os bancos a recolherem de forma obrigatória aos depósitos de seus clientes aos cofres do BC. Um aumento no percentual representa uma política monetária contracionista. E uma redução, uma expansionista. IV. Taxa de Redesconto É a taxa que o BC cobra ao ajudar um banco deficitário (mais saques que depósitos). Ao aumentar a taxa de redesconto, o BC indica ao mercado que seja prudente no seu processo de concessão de credito, realizando uma política monetária contracionista. E ao reduzir, indica ao mercado que ele pode ser mais liberal que ele pode ser mais liberal na sua política de credito, o que facilita aos bancos injetarem mais moeda no mercado, caracterizando um política expansionista. Quando um banco não consegue crédito no interbancário - é um mercado informal em que o banco central não atua só monitora... os bancos emprestam um para o outro e esse empréstimo tem uma taxa chamada CDI – (Certificado do Depósito Interbancário) vai ao Banco Central que pode emprestar ou não. Se emprestar (linha de redesconto) o banco consegue se salvar, mas fica pendurado na dívida. Quando esse redesconto tem uma taxa parecida com a CDI é uma política monetária mais expansionista. Entretanto quando há uma diferença grande é uma política monetária mais contracionista (BC dificulta e a taxa de juros tende a subir). O redesconto nunca poderá ser menor que o CDI e não se pode divulgar quem está nessa situação. O Banco Central não se interessa em não emprestar, porém pode acontecer se um banco continua sempre pedindo emprestado e não consegue se resolver. Quando não empresta (intervenção do banco central): RAET (Regime de Administração Especial Temporário): o banco não fecha para os clientes e o BC vai administrar esse banco. LEJ (Liquidação Extrajudicial): o banco fecha para os clientes. Com o PROER o banco pode voltar a abrir.