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Perfis de Imagem Mapeamento de Afloramentos em Sub-superfície •Nuno André Pomar Couto •E&P-EXP/AFOE/AFP •PUC-RIO •25 de Outubro de 2007 Agradecimentos: Maria Dolores de Carvalho CENPES/PDEXP/TRO Maria do Socorro de Souza CENPES/PDP/TEP Moises Calazans Muniz EP-EXP/ATEX-C-ES/PS Jorge Luis Souza Oliveira UN-RNCE/ATEX/AAG Perfis de Imagem •Princípios •Tipos de Ferramentas •Aplicações •Casos Reais •Conclusões e Recomendações Princípios (imagem resistiva - base água) • Uma diferença de potencial (V) é aplicada entre dois pontos da ferramenta, séries de eletrodos posicionados azimutalmente ao redor do poço medem então a intensidade de corrente (I). Aplicando-se a equação da Lei de Ohm calcula-se a resistividade (R) em frente a cada um dos eletrodos. • A aquisição é efetuada por amostragem temporal fixa, devido à alta taxa de amostragem (120 amostras por pé), aliado ao fato de que cada patim possui duas linhas de eletrodos e que cada patim possui um deslocamento vertical em relação ao seguinte (por desenho), então verificamos que é necessária uma correção destes deslocamentos verticais de forma que todas as informações obtidas na da mesma profundidade estejam alinhadas. • Para assegurar que as correções estejam corretas, visto que a elasticidade do cabo aliado às forças de atrito com as paredes do poço tornam a velocidade de perfilagem altamente irregular, um acelerômetro triaxial integra a ferramenta. • Para que se possa medir as direções e inclinações em subsuperfície, um magnetometro e um inclinometro também fazem parte da ferramenta. Princípios (imagem acústica) • Um transdutor sônico envia pulsos ultra-sônicos azimutalmente em posições igualmente espaçadas ao longo da parede do poço. A taxa de amostragem é de 60 amostras por pé. • O mesmo transdutor sônico que envia o sinal, também registra a reflexão deste sinal na parede do poço e medindo dois parâmetros, a amplitude (função da refletividade da parede do poço) e o tempo de trânsito duplo (função diâmetro do poço e da quantidade de sólidos presente no fluido de perfuração. • Para calcular a velocidade instantânea e a localização da ferramenta, esta presente o mesmo conjunto de acelerômetro triaxial, magnetômetro e inclinômetro da ferramenta resistiva. Exemplo de determinação de azimute Cobertura do poço em uma corrida Schlumberger Vantagens vs. Desvantagens •IMAGEM RESISTIVA – Melhor resolução vertical. – Mede micro-resistividade. – Cobertura variável do poço dependendo do Caliper (normalmente <75%). – Não deve ser utilizado em fluidos não condutivos * (**). – * Existem ferramentas específicas para este tipo de ambiente de perfilagem, porém o recobrimento e a resolução é muito menor do que a obtida utilizando ferramentas para fluidos condutivos. – ** Alguns testes estão sendo feitos e existe uma possibilidade de utilização da ferramenta para fluidos condutivos no ambiente de fluido não condutivo caso alguns ajustes sejam efetuados no fluido de perfuração. •IMAGEM ACÚSTICA – Fluido condutivo ou não condutivo. – 3600 de cobertura da parede do poço. – Mede amplitude acústica do poço e o caliper do poço. – Resolução vertical menor. – Afetado pelo ambiente de perfilagem, principalmente pelo caliper e pelo peso do fluido de perfuração. Tipos de ferramentas existentes no Brasil SCHLUMBERGER HALLIBURTON BAKER-ATLAS RESISTIVAS FMS - Formation MicroScanner FMI- Fullbore Formation MicroImager EMI - Electrical MicroImaging STAR - SimulTaneous Acoustic and Resistivity Borehole Imager ACÚSTICAS UBI - Ultrasonic Borehole Imager CAST - Circumferential Acoustic Scanning Tool STAR - CBIL Circumferential Borehole Imaging Log EARTHOBMI Oil Base Micro Imager ÁGUA ÓLEO XRMI – EXtended Range MicroImager OMRI Oil Mud Reservoir Imager Dados Técnicos das Ferramentas de Imagem Ferramenta No de Patins No de Botões Cobertura poço de 8" (%) Razão de amostragem (in) Resolução vertical (mm) Espaçamento dos sensores (mm) Leituras de Resistividade (ohm-m) Velocidade Máxima ft/h Tamanho de poço in Temperatura Máxima oF Pressão Máxima psi EARTH 6 8 63 0,1 12 8,5 0,2 to 10,000 600 6 to 21 350 20.000 OMRI 6 7 63 0,1 30 X X 1800 6 to 21 320 20.000 OBMI 4 5 32 0,1 30 X X 1800 7 to 21 320 20.000 EMI 6 25 62 0,1 10 0,25 <2000 1800 6.25 to 21 350 20.000 XRMI 6 25 62 0,1 10 0,25 <2000 1800 6.25 to 21 350 20.000 STAR 6 24 65 0,1 3 X X 600 6 to 21 350 20.000 FMS 2 16 40 0,5 2,5 X X 1600 6 to 21 350 20.000 FMS 4 27 40 0,5 2,5 X X 1600 6 to 21 350 20.000 FMI 4+4 24 80 0,1 2,5 X X 1800 6.25 to 21 350 20.000 UBI X X 100 0,5 5 / 10. X X 400/800 5.5/12.5 350 20.000 CAST X X 100 0,5 30 X X 1200 5 to 12.5 350 20.000 DCBIL X X 100 0,2 30 X X 600 4,5 to 18 400 20.000 19451945 3 Sensors 3 arm 4 Sensors HDT 19681968 Solid Solid StateState 8 Sensors SHDT 19821982 FMS - 2 pad 62 Sensors 19861986 64 Sensors FMS - 4 pad 192 Sensors FMI 19911991 PresentPresent Evolução dos perfis de Dipmeter e Imagem Exemplo da Schlumberger Ferramenta Resistiva FMI EMI 6 patins independentes 6 x 25 = 150 eletrodos Halliburton Oil Base MicroImager (OBMI) • First microresistivity for non-conductive mud systems • Combinable with other tools Schlumberger Oil Base MicroImager (OBMI) • Pressure / Temperature 20,000psi / 320 degF • Tool diameter 5.75” • Processing Real time raw image First Look at the well- site • Combinability Thru-wired sonde DSI , UBI, Pex, DSLT Flex Joint OBMI Electronics cartridge Sonde Calipers and pads Thru-wired mandrel 17’ 15’ Schlumberger Princípio de medida do OMI e OBMI Halliburton Patim da ferramenta EARTH Baker-Atlas Ferramenta EARTH •Opera em todas as lamas não condutivas •Instrumento com 8 eletrodos por patim fornecendo uma cobertura de poço ~63% em poço de 8’ •Nova tecnologia de micro-resistividade focalizada patenteada pela Baker Atlas. •Design do corpo da ferramenta de seis braços com stand-off motorizado. •Compatível com todos os serviços da Baker Atlas. •Posibilidadade de aquisição simultânea de imagens de resistividade e acústica Princípio de medida da ferramenta EARTH E lectro n ics Mandrel- Fiberglass Isolator Tool Mandrel Resolução e focalização da Crorente no EARTH Imager O EARTH Imager é um dispositivo de corrente constante. Mudanças na corrente medida são devido às mudanças na condutividade da formação. ~0.5 “ UBI •Transdutor rotativo •diferentes dimensões para poço aberto ou revestido buscando o standoff ideal Schlumberger Exemplo de Aquisição do CAST-V Halliburton Transdutor Rotativo Ferramentas Acústicas Aplicação • Sedimentologia – Textura, cimentação, tamanho de grão, estratificações cruzadas, etc. • Estratigrafia – Ambiente depositional , ciclos, descontinuidades, etc. • Estrutural – Acamamento, fraturas, direção do stress in-situ (geomecânica), etc. • Avaliação de Formações – Melhor cálculo do net-pay utilizando o sand count. Aplicação (cont.) •Mapeamento de Fraturas: • Abertas/fechadas. • Orientação. • Natural/induzida. • Brechas. •Descrição de testemunhos : • Orientação. • Ajuste de profundidade. • Calibração com perfis de imagem e extrapolação para intervalos não testemunhados. •Análise de Reservatório: • Tipos de argilas: laminada, dispersa e estrutural. • Textura (arenito, conglomerado, definição do tipo de matriz, etc). • Vugs / fraturas • Falhas • Cimentação / concreções • Anisotropia • Detecção de heterogeneidades • Cálculo de Sw e Ø mais precisos • Algumas vezes pode-se obter indicação da qualidade do óleo Aplicação (cont.) •Análise Sedimentar: • Zoneamento Detalhado. • Feições não planares: – load cast. – Estromatolitos. • Outras feições de sedimentação. • Ripples marks. • Slumps (escorregamentos). • Sequência gradational. • Bioturbação. •Perfuração: Ovalização – breakouts •Amostragens especiais Amostragem de Fluido. Testemunhagem lateral rotativa. Confirmação da testemunhagem lateral rotativa. OBMI SHDT FMI •Brecha intraformacional (clastos de carbonato) 0,5 m FMI Coquina Cimentação e Concreção FMI Imagem Dinâmica •Conglomerado sobre descontinuidade. Clastos de argila em matriz arenosa. Estratificação cruzada Microbialitos FMI •Descontinuidades 1 m Comportamento do STRESS ao redor da parede do poço Como o peso de fluido afeta a estabilidade do poço Contagem de areia FMI Escala 1 : 20 UBI Folhelhos e arenitos intercalados e fraturados Exemplo de zona fraturada Fraturas Vugulares Fraturas estilolitizadas!? Fratura vertical Fratura vertical Induzida Hyaloclastito? Brechas Comparação Imagem vs. Testemunho Argila Estrutural Argila Estrutural Coquina Falha de pequeno rejeito Falha paralela ao poço? O que você acha destas camadas cimentadas? Detalhes das Concreções Exemplo de óleo muito viscoso Feições planares e não planares Lava “Pillow”? “Load Cast” Marca de carga Estromatolitos, várias vistas Estromatolitos “CLIMBING RIPPLES” “Slump” Escorregamentos FMI ‘Finning Upward’ BIOTURBAÇÃO •“Breakout” 1800 Amostragem de fluido Estilolitos Evitando Interpretações Errôneas Conclusões e Recomendações • O paraíso para sedimentólogos e estratígrafos é definitivamente poder ter todos os poços testemunhados continuamente ou pelo menos os reservatórios. A contrapartida é o custo proibitivo mesmo para apenas alguns metrros de testemunho a cada poço. Os perfis de imagem proporcionam a melhor aproximação de uma descrição de testemunho (ou de afloramento) possível até o momento, seja em quantidade como em qualidade da informação obtida. O único senão é a falta de informações petrofísicas, porém isto pode ser minorado pelo uso de testemunhagem lateral rotativa. • A testemunhagem lateral rotativa quando adquirida anteriormente ao perfil de imagem propicia uma vantagem para ambas as aquisições. É possível verificar o correto posicionamento das amostras coletadas e em contrapartida as feições observadas no perfis de imagem passam a serem encaradas não mais apenas como cores, porém como litologias. Conclusões e Recomendações • É altamente recomendável que se recubra o maior intervalo possível do poço. Porque. acima, abaixo, dentro ou entre os reservatórios, descontinuidades, falhas, escorregamentos ou algum outro evento não previsível pela sísmica podem estar presentes e atualmente o único perfil que possibilita a visualização dos mesmos é o perfil de imagem (resistivo ou acústico). • Pelo descrito acima, é muito interessante saber o que ocorre no “em torno” do reservatório (história geológica), já que a paleogeografia modela o tipo de reservatório e a sua morfologia. • Caso muitos poços sejam perfilados com imagem (é necessário que alguns sejam testemunhados também) em intervalos extensos, isto irá aumentar a confiança no mapeamento das diversas feições em subsuperfície, quase da mesma maneira que cortes de estrada e afloramentos facilitam a vida dos Geólogos de mapeamento de superfície. • Todo este esforço é ditado para que se obtenha da maneira mais confiável um modelo geológico coerente com a área estudada. PERGUNTAS? Esta é a imagem adquirida!