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DEMANDA OFERTA EQUILÍBRIO DE MERCADO Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o comportamento das famílias Consumidores das empresas Firmas os mercados Mercados específicos nos quais operam TEORIA DO PREÇO Analisa a formação de preços no mercado Os preços formam-se com base em dois mercados: mercado de Bens e serviços finais Mercado dos serviços dos fatores de produção preços dos bens e serviços que as famílias pagam salários, juros, aluguéis e lucros que as empresas pagam Remuneração Remuneração Como são formados os preços dos bens agropecuários? TEORIA DO VALOR TRABALHO • o valor do bem se forma pelo lado da oferta, mediante o custo do trabalho incorporado ao bem . • Teoria objetiva - CUSTO TEORIA DO VALOR UTILIDADE: Não é possível predizer o comportamento dos preços de um bem apenas observando seus custos de produção (lado da oferta); Considerar o lado da demanda COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR PRESSUPOSTOS 1. Excetudando a poupança, os consumidores consomem toda a sua renda em bens de consumo; 2. Os consumidores nunca adquirem todos os bens de que necessitam (PRINCÍPIO DA INSACIABILIDADE); 3. Os consumidores buscam maximizar a sua satisfação através do consumo de bens, dada a limitação de sua renda e preço dos bens; (mais é melhor do que menos) 4. A renda dos consumidores é fixa no curto prazo; 5. Ao se analisar a postura do consumidor, todos os preços são constantes, exceto da mercadoria estudada. UTILIDADE Grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado. UTILIDADE Utilidade Total e Utilidade Marginal Aumenta quanto maior a quantidade consumida do bem Quanto mais consome, mais satisfeito, mais saciado o consumidor fica. Satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem É decrescente porque o consumidor vai saturando-se desse bem, quanto mais o consome. UTILIDADE MARGINAL • Variação na utilidade total ocasionada pelo consumo de uma unidade adicional de um determinado produto. • Tende a ser decrescente em função do princípio da saturabilidade. (Arbage, 2006) UTILIDADE TOTAL e UTILIDADE MARGINAL Quantidade que o consumidor deseja consumir. UTILIDADE TOTAL e UTILIDADE MARGINAL Utilidade Marginal Quantidade Consumida t mag U U q Utilidade Total Quantidade consumida UTILIDADE E PREÇO PARADOXO DA ÁGUA E DO DIAMANTE • Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata? • O diamante, supérfluo, tem preço tão elevado ? Teoria do Valor Utilidade permite distinguir valor de uso e valor de troca Valor de uso: utilidade ou satisfação que representa para o consumidor. Valor de troca: forma-se pelo preço do mercado, pelo encontro entre oferta e demanda. Teoria do Valor Utilidade Visão utilitarista O VALOR DE UM BEM SE FORMA POR SUA DEMANDA pela satisfação que o bem representa para o consumidor (paradoxo da água e do diamante). Soberania do consumidor Caso: CITRICULTURA CONSUMO MUNDIAL • Sabor laranja representou 1,5% do total de bebidas consumidas em 2010; • Entre 2003 e 2010, o consumo mundial de suco de laranja (em FCOJ) teve queda de 5,3% nos 40 principais mercados; • Nos 4 principais consumidores, o consumo caiu 15%; • Aumento no consumo de refrescos sabor laranja (menor teor de suco). Fonte: CitrusBR NOTÍCIAS DO MERCADO Queda no consumo pressiona cotações de suco de laranja que fecha em baixa de 30 pontos na bolsa de Nova York Os dados de consumo, referentes ao mês de setembro, divulgados pelo Departamento de Citros da Flórida pressionaram para baixo as cotações de suco de laranja na Bolsa de Nova York. No mês de setembro, as vendas do produto no varejo dos EUA caíram 4,8% em volume e 2,1% em receita, ante o mesmo período de 2011. Com isso, os contratos com vencimento em dezembro recuaram 30 pontos, ou 0,27%, cotados a US$ 1,1230 por libra-peso. Com informações da Dow Jones (out/2012) NOTÍCIAS DO MERCADO Custo de produção da carne de suíno sobe e o preço pago cai Para produzir um quilo de carne gasta R$ 2,30. Há um ano custava R$ 1,60 (lado da oferta, do custo) O preço de venda ao frigorífico não acompanhou o mesmo ritmo, o criador recebe R$ 1,75 / quilo vivo. As perdas são de R$ 0,55 / quilo vivo. A suspensão das exportações de carne suína para Rússia e Ucrânia, principais compradores do Brasil, contribuiu para desaquecer o setor. O embargo refletiu em maior oferta do produto no mercado interno. "Um fator que pode melhorar o mercado agora é a entrada do frio, onde o consumo cresce um pouco e o preço melhora. A colheita do milho safrinha também deve diminuir o custo de produção", explica Jair Borba, presidente da cooperativa. 2012 NOTÍCIAS DO MERCADO DEMANDA Coeteris (ceteris) Paribus “ outras coisas sendo iguais ” “tudo mais constante” Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos efeitos de outras variáveis. Preço sobre a procura de determinado bem Outras variáveis constante: renda do consumidor, gostos, preferências, etc. Coeteris (ceteris) Paribus DEMANDA Relação que descreve o quanto será adquirido do produto a cada nível de preço, com renda, preços de outros produtos, hábitos, preferências e condições socioeconômicas constantes (c.p). Em um determinado mercado e período de tempo Demanda representa DESEJO, um plano. Representa o máximo que o consumidor aspira, dada sua renda e preços no mercado. CURVA DA DEMANDA Informa a quantidade que os consumidores desejam comprar a medida que muda o preço unitário (c.p) Não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. A escala (ou curva) de demanda indica QUANTO (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. P x Q Quantidade O eixo horizontal mede a quantidade (Q) demandada em número de unidades por período de tempo O eixo vertical mede o preço (P) pago por unidade monetária Preço ($ por unidade) D A curva de demanda tem inclinação negativa, demonstrando que os consumidores estão dispostos a comprar mais a um preço mais baixo, à medida que o produto se torna relativamente mais barato e a renda real do consumidor aumenta. Quantidade Preço ($ por unidade) Com a queda do preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a qtd. demandada do bem deve aumentar. Efeito preço total: Efeito substituição Efeito renda O bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, fazendo com que a qtd. demandada aumente. INCLINAÇÃO NEGATIVA INCLINAÇÃO NEGATIVA Arbage (2006) acrescenta mais dois fatores: Efeito novo comprador: a preços mais baixos, novos compradores passam a ter condições de comprar o produto; Utilidade marginal decrescente: o consumidor tende a adquirir mais dos produtos relativamente mais baratos. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E O PREÇO DO PRÓPRIO BEM Supondo ps , pc , R e G constantes Função Convencional Lei Geral da Demanda Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço. 0 d i i q p di iq f p ARROZ • A demanda por arroz, por exemplo, é a soma das quantidades demandadas a cada preço. • Demanda entende-se toda a escala que relaciona os possíveis preços a determinadas quantidades. • Quantidade demandada é um ponto específico da curva relacionando um preço a uma quantidade. Assim, as alterações nas quantidades demandadas ocorrem ao longo da própria curva de demanda, já que alterações na demanda fazem com que toda a curva seja alterada. Se: • P for R$ 2,00, pode consumir, dada sua renda, 10 unidades; • P for R$ 4,00, pode consumir 8 unidades. Não representa a compra efetiva, mas sim a intenção de comprar, o DESEJO, dados os preços. DEMANDA PRIMÁRIA: é a demanda do consumidor final, pois em relação a esta que todas as demais demandas se posicionam. DEMANDA DERIVADA: Demanda do produtor, pois depende da demanda nos segmentos atacadista e varejista. 1) Setor varejista avalia as decisões de compra dos consumidores finais, com base nos preços que estes estão dispostos a pagar; 2) O varejista define define os preços que estão dispostos a pagar ao frigorífco; 3) Frigoríficos definem preços que irão oferecer aos pecuaristas. 4) Produtores: recebem a oferta pelo boi vivo, não tendo muita capacidade de influenciar na formação de preços (tomadores de preço). MERCADO DE BOI GORDO As vendas de carne com osso no atacado estão fracas e este tem sido um dos principais fatores baixistas para o preço do boi gordo. A maioria dos frigoríficos paulistas ficou fora das compras, com programações que atendiam, em média, cinco dias úteis. A oferta de animais terminados não é abundante, mas possibilita que as indústrias mantenham as escalas de abate sem dificuldades. MERCADO DE REPOSIÇÃO Em Goiás o mercado de reposição teve queda. O boi magro (de 12 arrobas) está cotado em R$1.130,00 por cabeça, valor 0,9% menor que o registrado na semana anterior, de R$1.140,00 por cabeça. O bezerro (de 7 @) e o bezerro desmamado (de 5,5 @) estão cotados em R$740,00 e R$640,00 por cabeça, valores 1,3% e 1,5% menores, respectivamente. A pressão baixista sobre o preço do boi gordo é um fator que contribui para a lentidão no mercado de reposição. (Dez/12, Scot Consultoria) NOTÍCIAS DO MERCADO MERCADO DO BOI GORDO EM BAIXA AFETA DEMANDA POR REPOSIÇÃO No geral, há a expectativa de aumento na demanda com a tendência de regularização das chuvas, segundo a Scot Consultoria. No Rio Grande do Sul, a falta de chuvas na maioria das regiões prejudica cada vez mais as pastagens nativas. Com isto, a demanda diminuiu, principalmente para machos mais erados. O mercado do boi gordo em baixa nos últimos dias, na maior parte dos Estados, foi o principal motivo para que o mercado de reposição não tivesse a reação esperada na última semana. No geral, há a expectativa de aumento na demanda com a tendência de regularização das chuvas, mas o mercado do boi gordo frouxo pode continuar sendo um fator limitante. Os pesquisadores ressalvam que na segunda metade de dezembro, com o período de festas de final de ano, a quantidade de negócios geralmente diminui. (dezembro/12) NOTÍCIAS DO MERCADO FUNÇÃO DEMANDA • Representa a racionalidade do consumidor; • é definida para cada produto, para um determinado espaço de tempo e para um certo local ou área geográfica. • Demais fatores inalterados (renda do consumidor, preço de outros bens, expectativas de preços e renda futuras, gostos e preferências. VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA: • Riqueza (e sua distribuição) • Renda (e sua distribuição) • Preço do bem • Preço dos outros bens • Fatores climáticos e sazonais • Propaganda • Hábitos, gostos, preferências dos consumidores • Expectativas sobre o futuro • Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos) FUNÇÃO GERAL DA DEMANDA Variáveis que afetam a Demanda qdi = f( pi , ps , pc , R, G): qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i pi = preço do bem i ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes pc = preço dos bens complementares R = renda do consumidor G = gostos, hábitos e preferências do consumidor CURVA DE DEMANDA DE MERCADO DE UM BEM OU SERVIÇO A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas dos consumidores individuais. mercado consumidores individuais 1 para i 1,2,3,... n i D d n Da demanda individual à demanda do mercado Curva da Demanda de Mercado Uma curva que relaciona o preço de uma mercadoria e a quantidade total comprada pelos consumidores de um mercado. Preço (R$) Preço (R$) Uberlândia – MG 3 a 7 de dezembro de 2012 A granel, 60 Kg, a vista Q (mil kg) Q (mil kg) 4 8 12 16 1 2 3 4 30 25 40 35 30 25 40 35 Confinador de Uberaba Indústria de ração X Uberlândia – MG 3 a 7 de dezembro de 2012 A granel, 60 Kg, a vista 40 Preço (R$) Total do Mercado Q (mil kg) 35 30 25 5 10 15 20 Determinação da Curva da Demanda de Mercado Quantidade (em mil kg) Preço do milho (em R$) 0 5 10 15 20 25 30 Dind.Y Demanda de Mercado Dconf. A curva de demanda de mercado é obtida por meio da soma das curvas de demanda dos consumidores 40 35 30 25 Dind.X Demanda de Mercado (demanda agregada) A demanda de mercado para um determinado produto é obtida pelo somatório de todas as demandas individuais em uma dada região (Arbage,2006), podendo ser referir a um país ou ao consumo mundial também. Preço R$/Região Região Capelinha (sacas / semana) Região Varginha (sacas / semana) Demanda de mercado 370,00 15.000 200.000 215.000 390,00 13.000 120.000 177.000 Considerando que o mercado é formado apenas por essas duas praças (dados hipotéticos) . NOTÍCIAS DO MERCADO Ministério da Agricultura reafirma fim do embargo russo às carnes Representante do Ministério garante que russos concordaram em levantar o embargo imposto há 18 meses. Em junho de 2011, quando o embargo foi imposto, havia 25 frigoríficos dos três Estados exportando para a Rússia. O governo brasileiro já enviou "relatórios de auditoria" para reabilitação das 25 plantas (seis de bovinos, sete de suínos e 12 de aves) e também documentos contendo "planos de ação" para habilitação de outros cinco estabelecimentos que foram vistoriados pelos veterinários russos entre julho e agosto deste mês nos três Estados. Dez/2012 NOTÍCIAS DO MERCADO E o caso da laranja? variações na demanda variações na quantidade demandada VARIAÇÃO NA QUANTIDADE DEMANDADA refere-se ao movimento ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do próprio bem pi, mantendo as demais variáveis constantes (coeteris paribus). 0 5 10 15 20 Preço do suco de laranja (R$) 7,00 Quantidade (mil litros/semana) D 6,50 6,00 5,50 VARIAÇÕES NA DEMANDA Deslocamento da curva da demanda, em virtude de alterações em ps, pc, R, G. Qualquer relação entre Preço do bem i (Pi) e Quantidade do bem i (Qdi ) será alterada, ou seja, será maior ou menor do que na situação anterior. 03/12/2012 CITROS: COMPRAS NO SPOT SE REDUZEM AINDA MAIS O baixo ritmo de compras de laranja por parte das indústrias processadoras nas últimas semanas voltou a preocupar citricultores paulistas, segundo informações do Cepea. Mesmo as unidades que faziam compras frequentes no spot têm limitado aquisições de frutas tardias nesta modalidade. Outras processadoras continuam recebendo a laranja de contratos fechados em anos anteriores e, por isso, ainda não demonstram interesse por negociar no spot. NOTÍCIAS DO MERCADO Negociações (agosto 2012) As restrições temporárias de exportação de produtos brasileiros à Rússia foram impostas em junho de 2011. Desde então, já foram realizadas mais de 160 supervisões em estabelecimentos brasileiros exportadores do Brasil de produtos de origem animal e enviados relatórios de auditoria e planos de ação, além de mais de 10 encontros com autoridades russas para tentar resolver o impasse. De agosto de 2011 a agosto de 2012, 26 frigoríficos localizados em outras Unidades da Federação voltaram a exportar carnes bovina, suína e de frango ao país europeu após o Ministério da Agricultura prestar informações quanto a inconformidades encontradas. NOTÍCIAS DO MERCADO Desloca a curva da demanda Preço de bens relacionados Hábitos e preferências dos consumidores Expectativas Número de compradores Deslocamento sobre a curva Preço de bem MOVIMENTO AO LONGO DA CURVA 0 5 10 15 20 Preço do suco de laranja (R$) 7,00 Quantidade (mil litros/semana) Ex.: Imposto sobre o suco D 6,50 6,00 5,50 A alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cai de 18% para 12% em São Paulo. Governo de São Paulo institui o suco de laranja como a bebida oficial do Estado 0 5 10 15 20 Preço do suco de laranja (R$) 7,00 Quantidade (mil litros/semana) D0 6,50 6,00 5,50 D1 MOVIMENTO DA CURVA Representa o efeito do preço de um bem sobre a quantidade do bem que os consumidores estão dispostos a comprar e não a compra efetiva (coeteris paribus). Como o preço e a quantidade demandada têm relação negativa, a curva de demanda se inclina para baixo. Ex: Gráfico- Curva de Demanda – Função Linear 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) Qtd adquirida de livros Ex.Renda de R$ 2 mil qdi = 25 – 0,25pi qdi = a – b.pi 80 60 40 20 Principais determinantes da demanda além do preço Renda Gosto do consumidor Preço de outros bens (Bens Relacionados) Substitutos Complementares BEM SUBSTITUTO o consumo de um bem substitui o consumo do outro. Dois bens para os quais, tudo o mais mantido constante (coeteris paribus), um aumento no preço de um deles aumenta a demanda pelo outro. Ex.: Supondo pi , pc , R e G constantes di sq f p 0 d i s q p > Quantidade demandada de carne bovina em um supermercado / semana X = carne bovina Y= carne de frango (substituto) py = R$ 10,00/kg qx = 200 kg/semana py = R$ 15,00/kg qx = 400 kg/semana 0 40 5 200 1015 200400 s i s i p q p q 0 100 200 300 400 Preço Carne bovina (R$/kg) Qtd. Kg carne bovina/semana D1 = aumento no preço da carne de frango D1 D0 25 20 15 10 Em relação ao consumo, as carnes bovinas e de frango são importantes fontes protéicas da dieta do povo brasileiro e apresentam peso significativo no orçamento do consumidor (BACCHI e HOFFMANN, 1995). 0 5 10 15 20 Preço leite Itambé (R$/litro) 2,30 Quantidade em mil litros de leite Itambé / semana (Supondo uma redução no preço do leite Cemil) D0 D1 2,20 2,10 2,00 0 5 10 15 20 Preço do farelo de algodão 28% PB (R$/tonelada) 740,00 Quantidade em toneladas / semana D0 D1 710,00 680,00 650,00 Outros exemplos: 1. Cerveja Antarctica e Brahma. 2. Margarina e manteiga 3. Coca-cola e Guaraná. 4. Leite Cemil e Itambé 5. Gasolina e etanol. 6. Arroz e macarrão. 7. Suco de manga e suco de caju 8. Energético e refrigerante 9. Água mineral e suco Bens complementares = são bens consumidos em conjunto. qdi = f( pc ) Supondo pi , ps , R e G constantes qdi pc < 0 Bens para os quais o aumento no preço de um dos bens leva a uma redução na demanda pelo outro bem. Exemplo: consumo de uma pessoa / mês i = achocolatado em pó c = leite Pc = R$ 2,00/litro Qi = 1,0 kg/mês Pc = R$ 2,50/litro Qi = 0,4 kg/mês 10 5,0 5 00,250,2 2015 0 c i p q 0 100 200 300 400 Preço da manteiga (R$/un.) 2,90 Qtd. (unidades de manteiga/semana) Supondo aumento no preço dos pães D0 D1 2,50 2,70 3,10 D P Q Q1 P2 Q0 P1 D’ Q2 Deslocamento da Demanda Aumento da Renda Ao preço P1, compra-se Q2 Ao preço P2, compra-se Q1 A curva de demanda desloca-se para a direita Para qualquer preço, a quantidade comprada em D’ é maior do que em D Análise da Demanda de Mercado BEM NORMAL Preço da carne de 1ª (R$) Qtd. de carne de 1ª (Supondo um aumento na renda do consumidor) D0 D1 qdi R < 0 BEM INFERIOR Tudo o mais constante, um aumento na renda provoca uma diminuição na quantidade demandada do bem. Ex.: carne de segunda Café ou leite de uma marca mais acessível Hamburguer BEM INFERIOR Preço da carne de 2ª (R$) Qtd. de carne de 2ª (Supondo um aumento na renda do consumidor) D1 D0 qdi R = 0 BEM DE CONSUMO SACIADO Se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem. Ex: demanda de alimentos básicos como o açúcar, sal, arroz. Preço do arroz (R$) Qtd. de arroz (Supondo um aumento na renda do consumidor) BEM SACIADO Permanece na mesma posição, sem deslocamento Observação sobre Qd e Renda: Essa classificação depende da classe de renda dos consumidores. • Para consumidores de baixa renda não existem muitos bens inferiores. • Com a renda mais elevada, maior nº de produtos passa a ser classificado como bem inferior. A Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002/2003 concluiu que os gastos com alimentação do paranaense corresponderam a 15,68% de sua despesa total, cujo valor médio era de R$ 1.858,13, sendo que os maiores gastos com alimentação foram observados nas classes com menor rendimento monetário (IBGE,2009). Alimento (categoria geral) perde peso com o aumento da renda CAFÉ MONODOSE O consumo de café em cápsulas (dose única ou monodose) é uma das principais tendências da indústria de café. Segundo dados da consultoria Euromonitor, as vendas dessa categoria cresceram 31,3% no mundo, em 2011, enquanto as vendas totais de café no varejo cresceram 17,5%. No mesmo ano, 7% de todas as xícaras de café consumidas nos EUA foram preparadas a partir de uma máquina monodose. NOTÍCIAS DO MERCADO Além do rápido crescimento, as cápsulas agregam valor ao produto e oferecem boas margens de lucro. Um quilo de café das cápsulas "Nescafé Dolce Gusto", por exemplo, sai por cerca de R$ 240,00. Como pontos positivos da expansão deste segmento no Brasil, é preciso considerar a evolução do consumo de cafés de qualidade e o incremento da renda da população. NOTÍCIAS DO MERCADO NOTÍCIAS DO MERCADO Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G). qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, “manipulados” por propaganda e campanhas promocionais, incentivando ou reduzindo o consumo de bens. Análise da Demanda de Mercado Campanha do tipo “beba mais leite” 0 5 10 15 20 Preço do Bem (R$) Quantidade adquirida do bem 80 60 40 20 Redução Aumento D1-Cigarro D0 D1-Leite Campanha do tipo “o fumo é prejudicial à saúde” Desloca p/ direita Desloca p/ esquerda Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G). Análise da Demanda de Mercado As restrições que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) impôs a cargas de suco de laranja importado pelo país reduziram drasticamente as exportações brasileiras da commodity em sua tradicional forma concentrada (FCOJ) para aquele mercado. Permitido em diversos produtores, inclusive no Brasil, o carbendazim foi banido no mercado americano em 2009. No suco pronto para beber, a presença do fungicida é diluída e seus baixos níveis de presença são aceitos pelos EUA. Já na forma concentrada e congelada, o nível sobe e ultrapassa limites que, desde janeiro, passaram a ser considerados inaceitáveis. Valor Econômico, 2012 NOTÍCIAS DO MERCADO NOTÍCIAS DO MERCADO Será que a era do refrigerante acabou? (01/2013 CAFEPOINT.COM.BR) Diante da queda contínua do consumo nos EUA nos últimos oito anos, as gigantes das bebidas não conseguiram em geral aumentar preços o suficiente para manter em alta as receitas com a bebida favorita dos americanos. As vendas de refrigerante caíram inclusive durante os feriados de fim de ano, quando as pessoas costumam comprar umas garrafas a mais. NOTÍCIAS DO MERCADO Será que a era do refrigerante acabou? (01/2013 CAFEPOINT.COM.BR) Os refrigerantes, e o açúcar que eles contêm, se tornaram os vilões dos problemas de saúde dos consumidores, como diabetes e obesidade dos americanos. Enquanto isso, a geração acostumada a beber refrigerantes está envelhecendo e os jovens — o mercado tradicional da bebida — estão hoje se voltando para a água, os energéticos e o café.