Direito Civil I (Parte Geral)

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Professor: Adyr Garcia Ferreira Netto		Matéria: Direito Civil I (Parte Geral)
-Moral = Autônomas
ªSocial = Heterônomas
ªDireito = Heterônomas
Corsibilidade; é a imposição de regras.
Direito = Corsibilidade
Coesão; -Moral, +Social, +Direito (Art. 15º)
Direito; é um conjunto de regras obrigatórias que regula a sociedade.
Direito Natural; é aquele que vem da natureza humana.
Direito Positivo; é uma regra obrigatória estabelecida por alguém.
(OBS.: Art. 5º)
Prática de Segurança Jurídica
Públicivização do direito privado; acontece quando o direito público invade o espaço do direito privado.
Exemplo: quando tem uma norma pré-estabelecida entre pessoas mas, não a certo compromisso na lei isso é direito privado e o direito público é aquele que é para toda a população, agora se o direito privado atinge moralmente o estado infligindo alguma lei, o direto público pode interferir dizendo que não pode que isso não é bom para a imagem da população.
Privatização do direito público; acontece quando o direito privado invade o espaço do direito público.
Exemplo: o contrato fixado entre os interessados.
Teoria da Norma Jurídica -> Noberto Bobbio
Descritiva-> Prescrição -> Preposição = Hipótese
Descritiva= Prescrição/Preposição
Prescrição=Modificar Comportamento
Proposição= Punição
Critérios de Valoração; (3 Critérios) F/V=N=Modificar Comportamento
- Justiça
- Eficácia
- Validade
1) Norma Justa e Ineficaz = Norma da Saúde
2) Norma Justa e Inválida = Norma NÃO Jurídica
3) Norma Eficaz e Injusta = Código Tributário
4) Norma Eficaz e Inválida = Norma Social
5) Norma Válida e Injusta = Código Tributário
6) Norma Válida e Ineficaz = Norma de Alimentação dos Pombos
Valoração			Critérios de Validação
- Justiça			1) Legitimidade de Órgão -> Poder Legislativo
- Eficácia			2) Legitimidade da Matéria -> Congresso Nacional
- Validade			3) Legitimidade do Processo
				4) Verificar se a norma NÃO foi revogada
				5) Verificar Compatibilidade
Tabela de Legitimidade do Processo
	
	
	
	
	
	
	
	ENTRADA EM VIGOR
	
	ARQUIVO
	ARQUIVO
	
	
	MANTIDA
	
	PUBLICAÇÃO
	INICIATIVA
	CASA CRIADORA
	CASA REVISORA
	PRESIDENTE DA REPUBLICA
	VETO
	CONGRESSO NACIONAL
	PRESIDENTE DA REPUBLICA
	PROMULGAÇÃO
	
	EMENDAS
	
	
	SANÇÃO/PROMULGAÇÃO
	REJEITADO
	
	
Legiferação positiva -> acrescentar uma norma/válida -> poder legislativo
Legiferação negativa -> retirar uma norma/inválida -> poder legislativo
OBS.: Delegação de poder de uma norma para a outra.
Eficácia normativa = sanção mais pesada; moral + mal educado.
Eficácia normativa = sanção mais leve; moral + bem educado.
Autonomia da vontade; como a autonomia é a vontade de criar a própria regra.
Exemplo: a criança não pode criar um contrato, porque ela não é autônoma, ou seja, ela não tem noção da complexidade ou razão da complexidade da criação do contrato.
A publicização é inversamente proporcional à autonomia da vontade (privado).
Autonomia da vontade; você criou o contrato com a outra pessoa, sem ser pressionado por uma norma. (acontece que algumas vezes o estado pode interferir quando tem um interesse público) “indignidade humana é um exemplo” outro exemplo é também quando um país é mais rígido, incisivo, controlador. Isso significa que quando um país é incisivo, rígido, controlador a menos autonomia da vontade.
Direito Objetivo; Direito escrito = hipótese.
Conceito; Regra obrigatória (lei posta pelo estado).
Objetivo e subjetivo são termos que se implicam.
Quem tem imóvel tem que pagar IPTU.
Direito Subjetivo; Direito concreto = algo que acontece.
Conceito; é um direito personalizado em que a norma perdendo seu caráter teórico, proteja-se numa relação concreta, para permitir conduta ou para conceder consequências jurídicas.
Quem possui um imóvel tem que pagar e quem não possui um imóvel não tem que pagar.
OBS.: opinião entre pessoas.
Facultas = faculdade de agir = modalidade de exercer o direito.
Jusnaturalista; existe = direito natural.
Kelsen; não existe = direito normativo.
Hans Kelsen; Numa relação jurídica não existe o direito subjetivo por si só, mas um tem o dever e o outro tem a faculdade.
Lógica do Raciocínio Jurídico (Parmênides/Platão)
Lógica; trata de apenas algo abstrato criada em sua cabeça (mente), a lógica depende de uma premissa.
Aristóteles; PM “todos os homens são mortais”.
Sócrates; pm “Sócrates é homem”.
Lógica; L “logo, Sócrates é mortal”.
Silogismo lógico = dedutivo
PM = direito objetivo (a, v, d).
pm = fato (razão social)
C = direito subjetivo (a, v, d).
Se um fato estiver previsto na premissa menor, direito substantivo é a conclusão.
PM+pm=subsunção
Dos fatos -> pm
Do direito ->PM / direito objetivo
Do pedido -> C / direito substantivo
Relatório -> fatos / pm
Fundamentação -> direito objetivo / PM
Dispositivo -> conclusão / direito subjetivo
Relação Jurídica
Conceito; Quando uma relação de homem para homem, se subsume ao modelo normativo instaurado pelo legislador a essa realidade concreta, é reconhecida como sendo relação jurídica.
Bilateralidade = relação de homem para homem.
“Bilateralidade é Atributividade”
Coercibilidade = modelo normativo instaurado pelo legislador.
Heterônomia = modelo normativo instaurado pelo legislador.
Atributividade = relação de homem para homem.
OBS.: separação do poder do direito (estado é direito/direito é estado) constituição é a lei máxima.
Concepções Jurídicas; dividida em duas partes (relação fadiga).
1ª teoria individualista do direito (ECO = homem)
2ª concepção institucional
2 critérios;
1ª relação humana
2ª correspondência da norma
Elementos;
Sujeito Ativo (quem empresta); titular com beneficiário.
Sujeito Passivo (quem paga); devedor da prestação.
Vinculo da atributividade (os dois te direitos); prestação.
Objeto (a divida); razão de ser do vinculo constituído.
Dialética da Complementaridade
O conceito da dialética esta relacionado com a ideia de movimento. Existem vários conceitos do termo dialética. A ideia da dialética vai se opor a ideia de estatística.
Anacronismo; as regras não se aplicam no mesmo tempo (cronológico). Mesmo que as leis se permaneçam há necessidade de reinterpretação da lei. Os valores estão em constante mudanças.
Quem da vida ao direito é a subjetividade do juiz.
Ex.: Código Civil (dura 100 anos), isso não significa as regras aplicadas, são as mesmas.
A sociedade se transforma por isso as relações são dinâmicas.
Ex.: discussão da relação homoafetiva.
Por isso tem a necessidade do direito ser dinâmico para que ele possa acompanhar o movimento da sociedade.
Dimensões do Direito
- Fato
- Valor
- Norma; diz os normativismo “direito é norma”, por isso deve ser seguido ao pé da letra.
Existem diversos tipos de fatos. O fato jurídico é aquele de relevância.
Quando as adaptações da norma ultrapassam os limites da norma, torna-se necessário uma nova edição da lei, pois significa que ela não responde a necessidade da sociedade.
A eficácia da norma depende da estrutura do Estado (fiscalização) quando mais controle mais fiscalização mais eficácia da norma.
Há um tensão entre a sociedade e o direito, dessa tensão tem uma dinâmica em o direito, busca acompanhar (adaptar) aos novos valores.
São dois paradigmas diferentes. Nessa relação o direito busca acompanhar a sociedade
Teoria da Norma Jurídica ou Ordenamento da Norma Jurídica; ordenamento = conjunto de normas.
Existem diferenças entre norma e ordenamento.
Ordenamento é formado por principio jurídico.
As normas são uma parte de ordenamento, é uma regra do direito (obrigatório).
Tríplice Relação Semiótica
Semiótica; Teoria dos Signos.
- Sintática
- Semântica
- Pragmática
Sintática; Teoria dos Signos entre Si.
1ª Relevância;
- Primária
- Secundária
	 C
	 E
	 A
	 C
	 HI
	 S
	Kelsen NS
NP
	John NP
	 NS
	Clósio NP
	 NS
Para Kelsen o que torna a norma jurídica é a sua qualidade sancionatória, ou seja, o aspecto de punir.
Quando não há punição, não há direito, isso seria uma regra social ou moral.
2ª Subordinação;
- Normas de Origem
- Normas Derivadas
3ª Estrutura;
- Autônomas
- Dependente
Pirâmide da Norma Jurídica ou Pirâmide Normativa de Kelsen
				 	 CF
Semântica; signos em seu objeto normativo.
Destinatários (sociedade); as normas são destinadas ao estado (Kelsen).
- Geral (erga omnes); as normas são destinadas para todos/qualquer forma (abstrata).
- Individual (sentença); as normas são destinadas ao individuo/uma só forma (concreta).
Matéria;
- Facti Species; espelho do fato.
	 HI -> S
	 Norma de Conduta
Espaço;
Tempo;
- Permanente
- Provisória
- Retroativas
- Irretroativas
- Incidência Imediata
- Incidência Mediata
A justiça é lenta por falta de estrutura(física), poucos juízes para julgar os casos.
Porque a doutrina seria uma arbitrariedade?
Porque a doutrina (palpite do especialista na área) poderia ser comparada a uma ditadura (alguém que manda e desmanda) e não esta a favor com a legislação (alguém que a gente elegeu para nos representar).
OBS.: haveria um interesse financeiro, ditorial e favoritismo.
“A lacuna na lei, mas não no direito” = “parecidas, mas não iguais”.