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Rafael Felippe Valverde valverde@biof.ufrj.br Lab. de Físico-Química Biológica G-37 Biologia Celular para Nanociências e Nanotecnologia IBCCFº UFRJ Março 2012 Figure 7-1 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) células de tecidos diferentes possuem caracteristicas estruturais e funcionais bastante distintas células perderiam genes ao se diferenciar? Figure 7-2a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) experimento clássico não há alteração na composição do DNA durante a diferenciação núcleo de célula somática injetado em um ovo -> desenvolvimento normal (girino) Figure 7-2b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) células vegetais isoladas podem reconstituir todo o “indivíduo” Figure 7-2c Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) mesmo princípio foi demonstrado em mamíferos núcleo de células somáticas inseridos em célula sem núcleo (clones!) Figure 7-3 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Diferenças nas Proteínas Expressas em Tecidos Humanos o quão diferentes são as células de um organismo multicelular? diversos processos são comuns a todas as células algumas proteínas são abundantes em algumas células e ausentes em outras (ex: hemoglobina) niveis de expressão de proteinas comuns varia (diagnóstico!) DNA microarray: genes expressos de forma distinta em diferentes tipos celulares e patologias!! Figure 7-5 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Expressão Gênica de Eucariotos pode ser Regulada em Seis Momentos diferença entre tipos celulares depende dos genes que elas expressam várias oportunidades para regular a expressão!! Figure 7-6 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) proteínas regulatórias gênicas se ligam no DNA próximas aos genes regulados A Estrutura do DNA e a Regulação Gênica descoberta das proteinas regulatórias gênicas em bactérias repressor lambda: impede replicação viral falha em responder a disponibilidade de nutrientes: repressor Lac como reconhecem o sítio de ligação? reconhecem as pontes de hidrogênio entre as bases? precisariam adentrar a dupla fita? Diferentes Pares de Base do DNA são Reconhecidos sem Abertura da Hélice parte externa da dupla fita (major groove) pode ser reconhecida por proteínas regulatórias!! padrões distintivos de doadores (azul) e aceptores (vermelho) de pontes de hidrogênio além de sitios hidrofóbicos (amarelo) para cada par de bases Figure 7-8 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Código de Reconhecimento do DNA padrões mais distinguiveis nas major grooves (contato preferencial das proteínas regulatórias) Table 7-1 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) sequencias nucleotídicas específicas são lidas como padrões de cacateristicas moleculares na superficie da dupla hélice de DNA cada uma é reconhecida por uma proteína específica Figure 7-9 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Proteínas Regulatórias Gênicas Reconhecem Sequências de DNA proteína regulatória gênica tem alta complementariedade com uma sequencia específica de DNA 20 contatos em média entre o DNA e cada proteína embora cada reconhecimento DNA- proteína seja único, motivos estruturais de contato são semelhantes α-hélices e folhas-β!! Figure 7-10 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Motivos hélice-loop-hélice motivo hélice-loop-hélice é encontrado em centenas de proteínas que se ligam ao DNA duas α-hélices mantidas em ângulo fixo contacta o DNA ajuda a posicionar Figure 7-11 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Algumas Proteinas Regulatórias com Motivos hélice- loop-hélice proteínas com domínios hélice-loop-hélice podem variar bastante (cada uma apresenta seu domínio de uma forma diferente) (variabilidade!) proteínas com este motivo se ligam ao DNA formando dímeros separados pela distância de uma volta da dupla hélice Figure 7-12 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Sequencia de DNA Reconhecida pela Proteína Cro (Bacteriofago ) nucleotídeos reconhecidos pela proteina reguladora Cro são arranjados simetricamente (em verde) cada metade é reconhecida por um monômero de lambda Cro Figure 7-14 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Proteínas com Motivo Dedo de Zinco motivos dedo de zinco de dois tipos: 01. estrutura simples onde o Zn mantém unidas uma -hélice e uma folha (proteinas que ativam o gene do rRNA) enquanto hélice-loop-hélice são compostos apenas de aa os motivos dedos de zinco possuem um ou mais átomos de zinco como componentes estruturais Figure 7-15 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Ligação ao DNA por Proteínas Dedo de Zinco este tipo de dedo de zinco é encontrado in tandem (grupos continuos de - hélices de varias proteínas contactando o DNA) Figure 7-16 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Dímeros de Domínios “Dedo de Zinco” de um Receptor Intracelular Ligado ao DNA 02. outro tipo de dedo de zinco é encontrado em receptores intracelulares. duas -hélices são mantidas unidas pelo zinco formam dímeros permitindo que uma -hélice de cada subunidade interaja com o DNA Figure 7-19 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O Motivo Zipper de Leucina e a Ligação ao DNA proteínas interagem com DNA sob a forma de dímeros (especificidade e força) geralmente domínio de ligação das proteinas regulatórias que interage com o DNA é diferente do domínio de dimerização motivo Ziper de Leucina combina as duas funções! -hélices de monômeros diferentes unidas por cadeias laterais de aa hidrofóbicos (leucinas) Figure 7-20 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Heterodimerização Expande o Repertório de Sequências de DNAs Reconhecidas proteínas regulatórias gênicas podem se associar em heterodímeros com duas subunidades diferentes especificidades diferentes dos monômeros aumentando a capacidade de interação com o DNA controle combinatório (diferentes proteínas atuando no controle de um mesmo processo celular) Figure 7-25 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Uma das Interações proteina-DNA mais Comuns superficies proteicas são extremamente variáveis combinação dos 20 aa gerando diferentes superfícies que reconhecem sequencias nucleotídicas específicas existiria um código ligando preferencialmente um par de bases a um determinado aa? Ligação de arginina com a G-C no DNA é comum Figure 7-26 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Interações entre Seis Domínios Dedo de Zinco Diferentes e suas Sequencias Específicas de DNA um mesmo par de bases pode ser reconhecido de diferentes maneiras dependendo do contexto embora aa arginina ligando a G seja comum a guanina tambem interage com serinas, histidinas, lisinas... Figure 7-27a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) bandas eletroforéticas podem ser eluidas e proteínas regulatórias separadas (identificação dos componentes regulatórios atuantes!!) Ensaio de Mudança de Mobilidade em Gel DNA tem carga negativa e migra quando submetido a campo elétrico mobilidade reduzida quando ligado a proteínas! Figure 7-29a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) DNA footprinting DNA ligado a proteínas regulatórias é resistente a nucleases tratamento do DNA com nucleases após incubação com proteínas regulatórias determina que região do DNA é contactada Figure 7-31 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Genômica Comparativa Identifica Sequencias Regulatórias grande conservação entre as espécies (identificação comparativa de sequências regulatórias) Figure 7-34 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Os Genes que Codificam para Proteínas de Síntese de Triptofano em E.coli na presença de triptofano no meio: bloqueio da síntese genes que codificam enzimas de sintese do triptofano se encontram num mesmo operon sob controle do mesmo promotor (transcritos em um mesmo mRNA policistrônico) Figure 7-35 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Ligando e Desligando a Sintese de Triptofano operador é reconhecido por proteína da família hélice-loop-hélice chamada repressor triptofano presença do repressor ligado ao operador impede a ligação da RNA polimerase (transcrição inibida) operador (sequencia no interior do promotor) Figure 7-36 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Mudança de Conformação no Repressor Triptofano após a Ligação do Triptofano como neste caso a forma ativa da proteina serve para desligar um gene: controle negativo! proteina repressora transcricional ligação de dois aa triptofano levam a mudança conformacional que posicionam motivos de interação com o DNA do repressor Mudança de Conformação no Repressor Triptofano após a Ligação do Triptofano algumas seq. promotoras tem baixa afinidade pela RNA polimerase proteinas ativadoras transcricionais auxiliam o posicionamento da RNA polimerase Ex: CAP ativa a transcrição de genes no metabolismo de fontes alternativas de carbono (na ausência de glicose) Figure 7-38 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Algumas Proteínas Podem Atuar como Repressoras ou como Ativadoras proteínas ativadoras (ex: CAP) e repressoras (ex: repressor triptofano) tem motivos estruturais hélice-loop-hélice e requerem co-fatores para se ligar ao DNA algumas proteínas regulatórias podem atuar como repressoras ou ativadoras se a sequência operadora possui interseção com promotor, a polimerase não se liga Figure 7-39 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Operon Lac controlado por Ativadores e Repressores operon Lac: proteínas requeridas na metabolização de lactose (fonte alternativa de carbono) operon Lac é altamente ativado unicamente na presença de lactose (repressor desligado) e ausência de glicose (CAP ativador ligado pelo cAMP) na ausência de glicose: cAMP Figure 7-40 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Looping do DNA Ocorre Durante Regulação Gênica Operon Lac (dentre outros) possui mais de uma sequencia operadora operadores auxiliares repressor se liga a ambas as sequências distorcendo o DNA (repressão maior ) forma mais estável Figure 7-41a,b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Ligação em Sítios Distantes na Dupla Hélice Aumenta a Probabilidade de Interação de Duas Proteínas em azul: probabilidade de que proteinas representadas estejam interagindo maior probabilidade de interação com distancias intermdiarias/grandes Figure 7-42 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Ativação Gênica a Distância ex. de importância do looping: proteína NtrC quebra ATP e deforma a fita interagindo diretamente com a RNA polimerase (ativa a transcrição!) 01. presença dos fatores de transcrição 02. transcrição de genes individuais 03. regulação por multiplas proteínas regulatórias 04. complexo mediador 05. empacotamento Controle da Expressão Gênica em Eucariotos Proteínas Regulatórias Promovem a Montagem dos Fatores de Transcrição e da RNAPolimerase proteínas ativadoras atraem, posicionam e modificam os fatores de transcrição, a RNA pol e o mediador atuação direta ou alterando a cromatina DNA looping permite interação de proteinas reguladoras com promotor estrutura modular! Figure 7-46 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Proteínas de Ativação Gênica Modificam a Estrutura da Cromatina fatores de transcrição, mediador e RNA pol. não se montam ao promotor em nucleossomos proteínas regulatórias atraem proteinas de remodelamento, chaperonas, proteínas de modificação de histonas Figure 7-48 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Proteínas Regulatórias Gênicas atuam de Forma Sinérgica atuação de multiplas proteínas ativadoras da expressão gênica: efeito sinérgico (produto e não a soma) Proteínas Repressoras Gênicas Inibem a Transcrição de Diversas Maneiras proteínas repressoras de eucariotos atuam em genes individuais utilizando diferentes estratégias (não competem diretamente com a RNA pol) impedindo ligação do ativador ocluindo sítio de ativação da proteina ativadora Interação direta com maquinaria de transcrição repressores podem recrutar proteínas que tornam a expressão gênica mais difícil metilação, desacetilação, recrutamento de histonas Proteínas Regulatórias Gênicas Frequentemente Formam Complexos proteínas regulatórias podem participar de mais de um tipo de complexo regulatório individualmente proteínas regulatórias não são necessariamente ativadoras ou repressoras cada gene é regulado por um conjunto de proteínas cuja função depende da sua composição final Figure 7-52 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Visão Esquemática de um Complexo de Proteínas Regulatórias Ligadas a um Enhancer montagem da DNA-bending-protein permite a ligação coopperativa de outros componentes do complexo e ativação de alguns genes somente algumas células possuem esta proteina necessária para completar este complexo um gene só será expresso na presença da correta combinação de proteínas regulatórias (controle combinatório) Figure 7-59 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Atividade de Proteinas Regulatórias Gênicas é Regulada em Eucariotos 8% do DNA codificante corresponde a proteínas regulatórias gênicas estas proteínas estão sujeitas a regulação por diversos processos biológicos Figure 7-62 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) proteinas regulatórias podem se ligar a milhares de nucleotideos de distancia dos genes o que impede que um conjunto de proteínas regulatórias influencie a transcrição de outros genes adjacentes? elementos isolantes previnem enhancers de ativar genes de forma imprópria bloqueia a comunicação entre enhancer e promotor quando localizada entre os dois Figure 7-63 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)