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Fechar FUND. DA EDUC. DE JOVENS E ADULTOS E EDUC. POPULAR Tipo de Avaliação: AV2 Professor: MARIA DE FATIMA FERNANDES RODRIGUES TEREZA DAS GRACAS RENOU Data: 28/08/2013 17:12:12 1a Questão (Cód.: 111608) 1a sem.: Concepção de educação progressista libertadora Pontos: 1,5 / 1,5 No texto "O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social" de Paulo Freire e Myles Horton. Em um dos diálogos entre os dois, Myles fala: -...Acho que nunca fiz uma oficina na qual eu não tenha pensado depois, meu Deus, eu não devia ter feito isso de jeito algum. Ou, se eu tivesse pensado rápido o bastante, teria ajudado as pessoas a entenderem isso ou aquilo a partir de sua experiência. (p. 171). A partir da fala de Myles Horton, defina qual é papel do professor na concepção de educação progressista libertadora. Resposta: Um professor que conheça a realidade em que vive esse aluno, o trabalho que execulta, suas perspectiva de vida e sendo um encentivador, colaborador e mediador. Podendo assim criar métodos que o ajude a ter interesse em seu processo formativo. Gabarito: O professor propicia condições aos educandos, em suas socializações com os outros alunos e com o professor, de testar a experiência, de assumir-se como um ser histórico e social, que pensa, que critica, que opina, que dialoga. Para isso, exige-se a necessidade dos educadores criarem condições para a construção do conhecimento pelos educandos como parte de um processo em que o professor e o aluno não se reduzam à condição de objeto um do outro, porque ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção Nesse sentido, problematizar a realidade social vivida, por essência, é uma forma de intervenção no mundo, uma tomada de posição e decisão, por vezes, até uma ruptura com o passado e o presente A construção de um conhecimento em parceria com o educando depende da relevância que o educador dá ao contexto social. 2a Questão (Cód.: 124513) 13a sem.: Currículo e Práticas Curriculares de Alfabetização na Educação de Jovens e Adultos Pontos: 1,5 / 1,5 O conceito de problematização tem sido incorporado no atual debate curricular da EJA. Apresente os elementos que perpassam tal conceito na Educação de Jovens e Adultos. Resposta: PROBLEMATIZAÇÃO DE ASSUNTOS QUE OS LEVE A REFLETIR, EM PRÁTICAS INTERDICIPLINAR, NA GLOBALIZAÇÃO DA SOCIEDADE E SEJA UM CIDADÃO CRITICO E PARTICIPATIVO. Gabarito: O conceito de problematização surge como uma possibilidade de questionamento do que é apreendido, do que fazemos e vivemos na sociedade e na educação formal. Educar sem aquela pretensa neutralidade das teorias tradicionais. A dimensão que a educação e o conhecimento ganham, é a de estarem voltados para uma prática reflexiva do educador e do educando. As práticas curriculares na perspectiva das teorias críticas e o uso da problematização na prática docente de EJA devem obedecer a critérios que deixem claros que a construção do conhecimento estará a serviço da identificação do conflito e das disputas existentes no seio da sociedade. 3a Questão (Cód.: 123742) 4a sem.: Abordagem histórica da EJA no Brasil - Anos 40/50/60 Pontos: 0,0 / 1,0 Com o surgimento dos debates políticos dos anos 40, 50 e 60 surgiram também as chamadas Reformas de Base. Nesse contexto foi promulgada a primeira Lei de Diretrizes e Bases que reconheceu a educação como direito de todos, sendo ela a: Lei 4024/61. Lei 8069/90. Lei 5692/71. Lei 9394/96. Lei 11.274/07. 4a Questão (Cód.: 123752) 4a sem.: Abordagem histórica da EJA no Brasil - Anos 40/50/60 Pontos: 0,0 / 1,0 Em cada década governo e professores apresentaram uma visão diferente, considerando o benefício dado as várias camadas sociais. No que tange a Educação de Jovens e Adultos, sempre se buscou uma metodologia que evidenciasse a cada realidade de vida estudantil, de modo que o estudo fosse mais significativo, objetivando o alcance de uma educação dentro de uma visão construtiva. Abaixo estão relacionadas algumas ações que marcaram cada década. Marque o ÚNICO item que apresenta ERRO no contexto da trajetória da Educação de Jovens e Adultos. Na década de 50 foi implantado o MOBRAL numa campanha de erradicação do analfabetismo. Na década de 30 havia o interesse da alfabetizar camadas pobres com o intuito de apenas ler e escrever, sem visar a obtenção de uma consciência crítica. Na década de 40 houve grandes iniciativas políticas e pedagógicas para a Educação de Jovens e Adultos. No período do Brasil Império abriram-se escolas noturnas visando o atendimento aos adultos analfabetos. Em 1945, após a ditadura Vargas, a educação de jovens e adultos ganhou destaque na sociedade. 5a Questão (Cód.: 124497) 11a sem.: As características dos alunos da EJA: o aluno jovem e adulto trabalhador Pontos: 0,5 / 0,5 Foi percebendo a possibilidade de gerar riquezas que, ao longo da história, algumas pessoas aprisionaram e subjugaram outras, apoderando-se de sua força de trabalho. Assim, tivemos pessoas trabalhando em condições escravas, servis e, mais recentemente, assalariadas. No sistema capitalista de produção, o trabalho é uma das medidas na hora de montar o preço final do produto, uma vez que o empresário, além de recuperar o que investiu (nos recursos e meios de produção) quer lucro. Os itens gerados a partir do trabalho, além da transformação e da criação de produtos são: Vantagem, capital e lucro. Capital, dinheiro e lucro. Trabalho, força e vantagem. Transformação, criação e trabalho. Criação, dinheiro e trabalho. 6a Questão (Cód.: 124433) 12a sem.: As características dos alunos da EJA: as identidades juvenis. Pontos: 0,0 / 0,5 Na elaboração do currículo da EJA devemos incorporar uma perspectiva intercultural de educação. Nesse sentido, podemos apontar como corretas as seguintes premissas: I. A necessidade de reconhecimento da diferença e da pluralidade advindas do universo da juventude; II. A manutenção de uma lógica de hierarquização de saberes e conhecimentos; III. O desenvolvimento de relações dialógicas e igualitárias na escola. Estão todas corretas Estão corretas as opções I e II Estão corretas as opções II e III Estão corretas as opções I, II e III Estão corretas as opções I e III 7a Questão (Cód.: 111596) 1a sem.: Currículo e Práticas Curriculares de Alfabetização na Educação de Jovens e Adultos. Pontos: 0,0 / 0,5 Um trabalhador de 42 anos matriculou-se no curso noturno de Educação para Jovens e Adultos de uma escola perto de sua casa. Na infância, estudou por três anos consecutivos e saiu da escola na 2ª série. Hoje, sente dificuldade para compreender o que lê, reproduzindo o que aconteceu naquela época. O pedagogo desta escola preparou os docentes para o trabalho com situações de ensino com foco na aprendizagem efetiva dos alunos. Dentro desta perspectiva, o professor de Português propôs as seguintes atividades abrangendo situações de aprendizagem e de avaliação: I - diagnóstico para identificação do conhecimento de leitura do aluno como ponto de partida para o trabalho; II - tarefas que o aluno realiza mais ou menos no tempo gasto pelos colegas para efeito de comparar os resultados entre os alunos; III - exercícios para o aluno aprender vocabulário, conceitos e normas básicas da escrita e da leitura; IV - auto e heteroavaliação permanentes, para confrontar a percepção do aluno sobre seu aproveitamento escolar com a avaliação do professor. Atendem à proposta do pedagogo e às necessidades do aluno: I, II e IV, apenas. I e IV, apenas. II e III, apenas. I e III, apenas. I, III e IV, apenas. 8a Questão (Cód.: 124243) 4a sem.: Abordagem histórica da EJA no Brasil - Anos 2000 Pontos: 0,5 / 0,5 Analise as colocações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA, de acordo com o art. 5º, da Resolução CNE/CEB nº. 01, de 05 de julho de 2000. I - Sobre o princípio da equidade no âmbito da Educação de Jovens e Adultos podemos afirmar que o mesmo pressupõe a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e oportunidades face ao direito à educação. II - Sobre o princípio da diferença no âmbito da Educação de Jovens e Adultos podemos afirmar que o mesmo pressupõe a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores. III - Sobre o princípio da proporcionalidade no âmbito da Educação de Jovens e Adultos podemos afirmar que o mesmo pressupõe a disposição e alocação adequadas dos componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização básica. São verdadeiras as seguintes colocações: I e III. Todas as afirmativas estão corretas. II e III. Nenhuma das afirmativas é correta. I e II. 9a Questão (Cód.: 124503) 10a sem.: A EJA e a Educação Popular numa perspectiva freireana. Pontos: 0,0 / 0,5 Paulo Freire (1994) relatou que "o educador precisa partir do seu conhecimento de vida e do conhecimento de vida do educando, caso contrário o educador falha". Desta epígrafe de Paulo Freire, depreende-se que: I- Paulo Freire sugere que o educador valorize o universo cultural do educando. II- Os conteúdos devem ser selecionados mediante análise da cultura do alunado. III- O educador falha quando, não obstante, despreza o universo cultural do educando. IV- Não existe contradição entre material didático e conteúdos selecionados na EJA. Estão corretos os itens I,II,III e IV I e II, apenas I, III e IV apenas I e IV, apenas I,II e III, apenas 10a Questão (Cód.: 124428) 12a sem.: As características dos alunos da EJA: as identidades juvenis. Pontos: 0,0 / 0,5 Ao refletir as tensões e os desafios presentes na relação da juventude com a escola nos dias atuais, podemos chegar à seguinte constatação: A necessidade social que impõe a antecipação ao mundo do trabalho, geralmente induz o jovem ao subemprego e o afasta da escola. Nessa faixa etária todos os jovens se adaptam a escola. Somente a expansão do acesso do jovem a escola já garante a sua permanência. O jovem não se adapta a escola porque tem um comportamento rebelde, típico dessa faixa etária de desenvolvimento. O currículo escolar tem ajudado o aluno jovem a permanecer na escola, o que o afasta da escola são as más influências, que o aproxima da violência e das drogas.