Logo Passei Direto
Buscar

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE GUAXUPÉ
NATÁLIA CRISTINA MAGALHÃES
TRABALHO DE DIREITO ADMINISTRATIVO: ENTIDADES PARAESTATAIS
GUAXUPÉ
2012
NATÁLIA CRISTINA MAGALHÃES
TRABALHO DE DIREITO ADMINISTRATIVO: ENTIDADES PARAESTATAIS
Curso: Direito
6º Período
Turma: A
2º Bimestre 
Prof. MSc. Humberto Luis Versola
 
GUAXUPÉ
2012
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS	4
2.1 CONCEITO	4
2.2 NATUREZA JURÍDICA	4
2.3 CARACTERÍSTICAS	4
2.3.1 CRIAÇÃO	4
2.3.2 OBJETO	5
2.3.3 RECURSOS FINANCEIROS	5
2.3.4 REGIME JURÍDICO	5
2.3.5 PRIVILÉGIOS TRIBUTÁRIOS	5
3 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS	6
3.1 CONCEITO	6
3.2 NATUREZA JURÍDICA	6
3.3 CARACTERÍSTICAS	6
3.3.1 CRIAÇÃO	6
3.3.2 OBJETO	6
3.3.3 RECURSOS FINANCEIROS	7
3.3.4 REGIME JURÍDICO	7
3.3.5 PRIVILÉGIOS TRIBUTÁRIOS	7
4 ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO	8
4.1 CONCEITO	8
4.2 NATUREZA JURÍDICA	8
4.4 CARACTERÍSTICAS	8
4.4.1 CRIAÇÃO	8
4.4.2 OBJETO	8
4.4.3 RECURSOS FINANCEIROS	9
4.4.4 REGIME JURÍDICO	10
4.4.5 PRIVILÉGIOS TRIBUTÁRIOS	10
1 INTRODUÇÃO
	
2 SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS
2.1 CONCEITO
Hely Lopes Meirelles conceitua Serviços Sociais Autônomos como “aqueles instituídos mediante autorização legislativa, com personalidade jurídica de direito privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por doações orçamentárias ou contribuições parafiscais”.
Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro os Serviços Sociais Autônomos “[...] não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade privada de interesse público (serviços não exclusivos do Estado)”.
As entidades mais representativas dessa categoria são o SESI (Serviço Social da Indústria), o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), o SESC (Serviço Social do Comércio), o SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), o SEST (Serviço Social do Transporte), o SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e a ApexBrasil (Agência de Promoção de Exportações do Brasil).
2.2 NATUREZA JURÍDICA
Os Serviços Sociais Autônomos são entes de natureza jurídica de direito privado que compõe a categoria das entidades paraestatais.
2.3 CARACTERÍSTICAS
2.3.1 CRIAÇÃO
A criação de tais entidades depende de lei que, expressamente, autorize as respectivas Confederações Nacionais a fazê-lo.
2.3.2 OBJETO
Suas atividades concentram-se, precipuamente, nas áreas relativas à assistência social e à formação profissional e educação para o trabalho, além da promoção de ações fomentadoras do setor econômico ao qual se vincula.
2.3.3 RECURSOS FINANCEIROS
Não possuem fins lucrativos por não explorarem atividade econômica, desempenhando, na verdade, ações de interesse público.
Para se manterem, auferem subvenções legalmente estabelecidas, através do recolhimento parafiscal “[...] de um adicional às alíquotas das contribuições sociais que são mensalmente, arrecadado e a elas repassado pelo órgão ou entidade previdenciária”. 
2.3.4 REGIME JURÍDICO
2.3.5 PRIVILÉGIOS TRIBUTÁRIOS
Segundo Hely Lopes Meirelles Os serviços sociais autônomos não gozam de privilégios administrativos, nem fiscais, nem processuais, além daqueles que a lei especial expressamente lhes conceder. A propósito, é de se recordar que o STF já sumulou que o Serviço Social da Indústria - SESI está sujeito à Justiça Estadual (Súmula 516), regra que se aplica aos demais serviços congêneres.
3 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
3.1 CONCEITO
As chamadas organizações sociais constituem novo tipo de entidade disciplinada, no âmbito federal, pela Lei º. 9.637, de 15-5-98.
São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado, com incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante vínculo jurídico instituído por meio de contrato de gestão.
3.2 NATUREZA JURÍDICA
É definida como pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos.
3.3 CARACTERÍSTICAS
3.3.1 CRIAÇÃO
Criada por particulares, deve habilitar-se perante a Administração Pública, para obter a qualificação de organização social; ela é declarada, pela medida provisória, como entidade de interesse social e utilidade pública.
3.3.2 OBJETO
Pode atuar nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
3.3.3 RECURSOS FINANCEIROS
O fomento pelo poder público poderá abranger as seguintes medidas: destinação de recursos orçamentários e bens necessários ao cumprimento do contrato de gestão, mediante permissão de uso, com dispensa de licitação; cessão especial de servidores públicos, com ônus para a origem; dispensa de licitação nos contratos de prestação de serviços celebrados entre a Administração Pública e a organização social;
3.3.4 REGIME JURÍDICO
As atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social são definidas por meio de contrato de gestão, que deve especificar o programa de trabalho proposto pela organização social, estipular as metas a serem atingidas, os respectivos prazos de execução, bem como os critérios objetivos de avaliação de desempenho, inclusive mediante indicadores de qualidade e produtividade.
3.3.5 PRIVILÉGIOS TRIBUTÁRIOS
4 ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO
4.1 CONCEITO
Trata-se de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado com incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante vínculo jurídico instituído por meio de termo de parceria.
4.2 NATUREZA JURÍDICA
Trata-se de entidade privada, sem fins lucrativos, que, uma vez preenchidos os requisitos legais, recebe uma qualificação pelo poder público.
4.4 CARACTERÍSTICAS
4.4.1 CRIAÇÃO
Criada por particulares, deve habilitar-se perante o Ministério da Justiça para obter a qualificação (art. 5º.).
4.4.2 OBJETO
Deve atuar em pelo menos uma das seguintes áreas: assistência social; promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; promoção gratuita da educação ou da saúde; promoção da segurança alimentar e nutricional; defesa, preservação é conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; promoção do voluntariado; promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza; experimentação, não lucrativa, de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; promoção da ética, da paz da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo (art. 3º.).
4.4.3 RECURSOS FINANCEIROS
A execução do contrato de gestão será supervisionada pelo órgão de Poder Público da área de atuação correspondente à atividade fomentada e pelos Conselhos de Políticas Públicas das áreas correspondentes de atuação existentes, em cada nível de governo (art.11); fomento pelo poder público ou cooperação entre poder público entidade privada, não sendo especificadas na lei as modalidades de fomento ou cooperação; há apenas algumas referências a bens ou recursos de origem pública.
4.4.4 REGIME JURÍDICO
Seu vínculo
com a Administração Pública é estabelecido por meio de termo de parceria, que deve especificar, como cláusulas essenciais o objeto, com especificação do programa de trabalho; as metas resultados a serem atingidos e os respectivos prazos de execução ou cronograma; os critérios objetivos de avaliação de desempenho, mediante indicadores de resultado; previsão de receitas e despesas, inclusive com detalhamento das remunerações e benefícios do pessoal a serem pagos com recursos oriundos ou vinculados ao termo de parceria; obrigatoriedade de apresentação de relatório anual, com comparação entre as metas e os resultado; alcançados, acompanhado de prestação de contas; publicação na imprensa oficial do extrato do termo de parceria e de demonstrativo de sua execução física e financeira (art.10, § 2º.);
4.4.5 PRIVILÉGIOS TRIBUTÁRIOS
Além disso, a entidade privada, para ser qualificada, tem que ter existência legal, já que, dentre os documentos exigidos para obtenção da qualificação, estão o “balanço patrimonial e demonstrativo de resultados do exercício” e a “declaração de isenção do imposto de renda” (art. 5º., III e IV da Lei nº. 9.790/99). Isto evita que entidades fantasmas, sem qualquer patrimônio e sem existência real, venham a pleitear o benefício.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?