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Universidade Federal Rural de Pernambuco Unidade acadêmica de Garanhuns Aluno: Lucas de Carvalho Cavalcanti Professora: Juliene Barros Turma: 3° período de Letras Atividade complementar (09/01/2013) 1° Aspecto Formalismo Funcionalismo Concepção da língua A língua se (co)relaciona com as partes mínimas de sua estrutura, buscando evidencia suas partes mais complexas. A língua parte de suas menores unidades para as maiores. A língua não é inerte. As relações existentes entre língua e falante geram as variações existentes na mesma. Concepção de gramática É vista como uma fonte inalterável. Suas partes se relacionam entre si num sentido de fluidez constante. A sintaxe é um dos objetos de estudo. Sabendo que a língua varia com seu falante, o funcionalismo se atém a essas variações, se preocupando assim mais com a semântica. Aquisição da linguagem A partir da gramática formalista, os falantes devem absorver e assimilar as regras dessa sem se importar com o contexto. A linguagem é considerada um fator social, assim, o contexto que o falante está inserido tem bastante relevância para língua. Forma de abordagem da língua Pelo fato de a língua ser inerte, nessa concepção, seus estudos são afeitos apenas a partir de uma gramática. Preza pelo contexto em que o falante está inserido. Palavra-chave Sintaxe, descontextualizado, pragmático, forma. Semântica, contexto, social, função. 2° Teoria lingüística Base teórica Estudos literários Tem como estudo os gêneros textuais e sua utilização no decorrer da história para recriar e recontar o mundo a partir da visão humana. Fonema/fonologia Estuda as menores partes da língua visando identificar as variações linguisticas existentes na língua. Fundamentos históricos, sociológicos e filosóficos da língua Tem por objetivo fazer uma explanação geral e ampla da língua e tenta evidenciar que essas estão interligadas de alguma forma. 3° Nos primórdios dos estudos lingüísticos, influenciados pelas teorias existentes à época, os estudiosos pensavam que a língua era um ser vivo e se transformava a partir de suas próprias convicções. A teoria de Charles Darwin se difundiu de tal forma que influenciou outras áreas, que não a Biologia, grandemente. Já no século XX outra teoria começa a ser formulada e entra diretamente em choque com a teoria mais antiga. O formalismo, desde os estudos pré-saussureanos, vinha sendo a forma mais aceita e adequada de estudos da língua, porém a partir de estudiosos como Saussure, a linguagem começa a ser abordada de outra forma. Contudo o Formalismo não deixa de ser estudado, pelo contrário, novas linhas de pensamentos começam a ser revistas, mas começa a ser indagada também. Desde os gregos, de Sócrates à Tales de Mileto(apesar de ser matemático pensava a respeito do assunto), esses estudo já existiam e, portanto, haviam 3000 mil anos de déficit com a linguagem como a vemos hoje. Diante disso Dizia Michael Halliday: Cada texto - isto é, tudo o que se fala e se escreve – desenvolve-se em um contexto de uso; além disso, foram os estudos lingüísticos que, por dezenas de milhares de gerações, moldaram o sistema. Essa, portanto, e a idéia que fundamenta o Funcionalismo, o contexto é mais importante que a forma, pelo fato de o social está atrelado, diretamente, aos falantes da língua. Porém essas duas formas de pensar e estudar a língua não estão em divergência, são complementares um do outro. É evidente que a forma que se escreve e se fala quer dizer muito a respeito de um indivíduo ou comunidade, e, isso é o que diferenciam as pessoas, mas vivemos numa sociedade letrada e, portanto, temos, também, que falar e escreve numa variante padrão de nossa língua, já que vivemos em sociedade e necessitamos criar vínculos, nesse caso um vínculo na linguagem. Atividade complementar (16/01/2013) Vivemos em sociedade, portanto temos que nos adequar ao que o mundo nos pede. Falar o Português padrão pode nos proporcionar uma vida menos complicada, no sentido de falarmos da mesma forma que a maioria dos falantes, da língua, falam. Cada comunidade tem uma forma de falar, por exemplo: advogados, médico, biólogos, entre outros têm suas formas de se expressar, cada um tem seu próprio léxico, mas desconsiderar pessoas que não falam a língua padrão é também inferir em sua cultura, modo de pensar e agir. Devem ser corrigidos, porém, deve-se haver uma explicação do porque que aquela expressão está errada. Quanto mais informações o aluno tem a respeito de sua língua, menos chances esse tem de errar novamente. Normativa: carrega consigo a norma padrão da língua. Gírias: mostra as gírias existentes numa língua(pelo menos as mais utilizadas). Funcionalista: mostra que uma mesma palavra pode ter vários significados à depender do contexto. Expressões: mostra algumas expressões que podem não ser muito usadas, mas que existem numa língua. Ambos estão ligados a interação do homem com o mundo. Elas são convergentes, portanto, uma depende da outra para (co)existirem. O primeiro contato que uma criança tem com a língua, provavelmente, ficará marcada em sua memória. Se uma criança nasce em uma comunidade que a variação da língua não é a padrão, essa falará como os que vivem ao seu redor, mas se a criança for à escola, o professor a ensinará a falar na língua padrão. Apesar de existirem várias formas de falar uma mesma língua, é a própria língua que está no foco da fala. Por mais que sejam diferentes as formas de falar uma mesma palavra numa mesma língua, a interação verbal acontecerá, gerando assim um diálogo entre os falantes. Avaliação diagnóstica São usadas as variações padrão e não-padrão do Português, onde o fenômeno conhecido como rotacismo (troca do L pelo R) é percebido. Há também um equívoco por parte da professora quando essa vai corrigir o aluno, ela apenas fala que a palavra n é com R e sim com L, esquecendo-se de informar, também, que a palavra não pertencia a classe gramatical que ela pedira pra ser dita anteriormente. Vivemos em uma sociedade preconceituosa, onde a pessoa que fala com a variação padrão da língua acha-se no direito de menosprezar quem a não fala. A pessoa que corrige veemente outra pessoas, esquecem que esses vivem em locais diferentes e em culturas diferentes, tornado assim aquele mais ignorante que esse. Assim como em outras regiões, o Nordeste tem seu próprio modo de falar e apesar de ser, por muitos, ridicularizados, o fato de ter a criatividade de formar novas palavras a partir das já existentes, faz com que o Nordeste brasileiro seja visto como o berço da cultura nacional.