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Concurso Público 
para provimento de vagas no cargo de Docente de Ensino Superior da 
Universidade Estadual de Goiás – UEG – 2024-1 
 
 
 
 Domingo, 16 de fevereiro de 2025. 
 
CADERNO DA PROVA OBJETIVA 
 
Instruções ao Candidato 
 
1 . Este caderno de provas é composto de 20 (vinte) questões objetivas (conhecimentos básicos). 
2 . Confira todas suas páginas e solicite a sua substituição caso apresente falha de impressão ou esteja incompleto. Verifique, ainda, 
se seu nome, seu número de inscrição e do documento de identidade estão grafados corretamente abaixo da linha. Se houver 
algum erro, comunique ao fiscal de sala. 
3 . Durante a prova, o candidato não poderá levantar-se sem autorização prévia ou comunicar-se com outros candidatos. 
4 . As respostas da prova objetiva deverão ser transcritas com caneta esferográfica de corpo transparente e de tinta azul ou preta no 
cartão de resposta. O candidato que descumprir este item arcará com eventual prejuízo da ausência de leitura óptica de suas 
marcações. 
5 . A resposta da prova dissertativa deverá ser transcrita no caderno de resposta que se encontra anexo ao cartão de resposta, o 
qual deve ser entregue ao fiscal de sala, juntamente com o cartão de resposta. 
6 . A resposta da prova dissertativa deverá ser manuscrita com letra legível, utilizando caneta esferográfica de corpo transparente 
e de tinta azul ou preta. 
7 . O caderno de resposta da prova dissertativa é o único documento válido para correção, portanto NÃO deverá ser 
assinado, rubricado ou conter quaisquer palavras ou marcas, desenhos, números, recados, mensagens, rabiscos, nomes 
ou suas abreviações, apelidos, pseudônimo, rubrica que possibilitem a identificação do candidato, sob pena de anulação 
desta prova e da atribuição de nota zero. 
8 . O candidato poderá utilizar os espaços de rascunho e o rascunho de gabarito deste caderno de provas para registrar a proposta 
da prova dissertativa e as alternativas escolhidas. 
9 . Somente 75 (setenta e cinco) minutos antes do horário determinado para o término da prova, o candidato poderá sair da sala 
portando este caderno de provas. 
10 . O candidato deverá transcrever a frase que está nesta capa de prova para o cartão de respostas. 
11 . Aguarde autorização do fiscal de sala para iniciar a prova. 
 
OBSERVAÇÃO:  Os fiscais não estão autorizados a fornecer informações acerca desta prova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO 
 
O candidato deverá conferir os seus dados no CARTÃO DE RESPOSTAS e, assim que autorizado pelo fiscal de sala, 
copiar no local indicado, com sua caligrafia usual, a seguinte frase. 
__________________________________________________________________________________________ 
Identificação do candidato 
2 
 
 Concurso Público para provimento de vagas no cargo de Docente de Ensino Superior da Universidade Estadual de Goiás – UEG 2024/1
 
 
 
 
 
 
 
Rascunho do Gabarito 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão Alternativas 
1 a b c d e 
2 a b c d e 
3 a b c d e 
4 a b c d e 
5 a b c d e 
6 a b c d e 
7 a b c d e 
8 a b c d e 
9 a b c d e 
10 a b c d e 
11 a b c d e 
12 a b c d e 
13 a b c d e 
14 a b c d e 
15 a b c d e 
16 a b c d e 
17 a b c d e 
18 a b c d e 
19 a b c d e 
20 a b c d e 
3 
 
 Concurso Público para provimento de vagas no cargo de Docente de Ensino Superior da Universidade Estadual de Goiás – UEG 2024/1
Língua Portuguesa 
 
 
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 6. 
Quem está interrompendo? 
 
01 Esta é uma piada que meu pai gosta de contar: 
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04 
05 
Uma mulher entrou com um pedido de divórcio. Quando o juiz lhe perguntou por que ela queria o 
divórcio, ela explicou que seu marido não falava com ela havia dois anos. O juiz perguntou ao 
marido: “Por que você não fala com sua mulher há dois anos?” O marido respondeu: “Eu não 
queria interrompê-la”. 
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Essa piada reflete o estereótipo popular de que as mulheres falam demais e interrompem os homens, 
isto é, os impedem de falar. 
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Em oposição direta a esse estereótipo, um dos resultados de pesquisa sobre linguagem e gênero mais 
citados é que são os homens que interrompem as mulheres. Eu ainda não vi um único artigo popular sobre 
esse assunto que não cite tal descoberta. Isso causa muita satisfação, porque essa descoberta refuta o 
estereótipo misógino que acusa as mulheres de falarem demais e ajuda a explicar a experiência, relatada 
pela maioria das mulheres, de que elas são frequentemente cortadas e interrompidas pelos homens. 
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Ambas as afirmações – de que os homens interrompem as mulheres e de que as mulheres interrompem 
os homens – refletem e estimulam a pressuposição de que a interrupção é um ato hostil, uma espécie de 
bullying conversacional. Quem interrompe é visto como um agressor mal-intencionado e quem é 
interrompido, como uma vítima inocente. Essas pressuposições estão fundadas na premissa de que a 
interrupção é uma intrusão, um desrespeito ao direito alheio ao plano conversacional, uma tentativa de 
dominação. 
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Ser acusado de interromper é particularmente danoso em relações íntimas, nas quais a interrupção 
carrega uma carga de metamensagens – de que um dos parceiros não se preocupa suficientemente com o 
outro, de que não ouve o outro, de que não está interessado no que o outro tem a dizer. Essas queixas 
atingem o âmago desse tipo de relacionamento, uma vez que é em uma relação íntima que a maioria de 
nós procura, acima de tudo, ser valorizado e ser ouvido. Mas o fato de nos sentirmos interrompidos não 
significa que alguém procurou deliberadamente nos interromper. E ser acusado de interromper quando você 
sabe que não pretendia fazer isso é tão frustrante quanto ser cortado antes de ter terminado de dizer o que 
você tinha a dizer. 
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Visto que a queixa “Você vive me interrompendo” é tão comum em relações íntimas, e visto que essa 
queixa levanta questões de dominação e controle fundamentais para as políticas de gênero, a relação entre 
interrupção e dominação merece ser analisada minuciosamente. Para tanto, é necessário analisar de forma 
meticulosa o que gera e constitui a interrupção nas conversas. 
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Pesquisadores que relatam que os homens interrompem as mulheres chegam a essa conclusão 
gravando conversas entre homens e mulheres e contando as ocorrências de interrupção. Ao identificar uma 
interrupção, eles não levam em conta o conteúdo das conversas em estudo: sobre o que as pessoas 
estavam falando, as intenções dos falantes, suas reações uns aos outros, e que efeito a “interrupção” teve 
sobre a conversa. Pesquisadores experimentais que contam coisas necessitam de critérios operacionais 
para identificar tais coisas. Mas pesquisadores de base etnográfica – os que saem para observar as 
pessoas fazendo espontaneamente aquilo que a pesquisa deseja compreender – são críticos a respeito 
desses critérios operacionais, alegando que os pesquisadores experimentais se apegam demasiadamente 
a eles. Identificar interrupções por meio de critérios mecânicos é um caso paradigmático dessas diferenças 
entre pontos de vista. 
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O linguista Adrian Bennet (1981) explica que a sobreposição de vozes é mecânica: qualquer um poderia 
ouvir uma conversa, ou gravá-la, e determinar se duas pessoas estavam ou não falando ao mesmo tempo. 
Entretanto, a interrupção é inegavelmente uma questão de interpretação quanto aos direitos e obrigações 
individuais. Para determinar se um falante está violando os direitos de outro, é preciso conhecer bem os 
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dois falantes e a situação. Por exemplo, o que os falantes estão dizendo? Há quanto tempo cada um está 
falando? Qual é a sua relação pregressa? Como eles se sentem ao serem interrompidos? E, mais 
importante, qual é conteúdo do comentário do segundo falante em relação ao primeiro: trata-se de um 
reforço, uma contradição ou mudança de tópico? Em outras palavras, o que o segundo falante está 
tentando fazer? O apoio aparente pode funcionar como uma forma sutil de interrupção, enquanto uma 
mudança aparente de tópico pode funcionar como um uma forma indireta de apoio – como, por exemplo, 
quando um rapaz adolescente deixa de oferecer apoio a um amigo para não enfatizar a posição de 
inferioridade desse amigo. 
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Esses e outros fatores ajudam a determinar se os direitos de fala de alguém foram ou não violados, e, se 
foram, o quão significativa foi essa violação. Algumas vezes nos sentimos interrompidos, mas não damos 
importância ao fato. Outras vezes, nos sentimos muito ofendidos. Além disso, falantes diferentes possuem 
estilos conversacionais diferentes, de forma que um falante pode se sentir interrompido mesmo que o outro 
não tenha tido a intenção de interrompê-lo. 
 TANNEN, Deborah. Quem está interrompendo? Questões de dominação e controle. In: OSTERMANN, Ana Cristina; FONTANA, 
Beatriz (org.). Linguagem. Gênero. Sexualidade: clássicos traduzidos. São Paulo: Parábola, 2010. p. 67-69. (Adaptado). 
 
Questão 1 
É ideia defendida no texto: 
a) Os turnos de fala, mesmo nas interações verbais informais, são controlados por um dos falantes, que, em 
razão de alguma posição de poder visível ou presumido, assume o lugar de líder da conversa. 
b) Para se estabelecer uma relação entre interrupção de fala e dominação, é preciso realizar estudos 
aprofundados, que incluam fatores que vão além da simples quantificação das interrupções. 
c) Há entre as mulheres uma maior preocupação com a adequação da linguagem às normas linguísticas 
prestigiadas, sendo esta uma forma de diminuir a assimetria de poder nas interações verbais. 
d) A interrupção é um elemento fundamental da interação verbal, servindo como um recurso importante 
para que os participantes mantenham o foco temático e se sintam incluídos na conversa. 
e) As mulheres, considerando-se a proporção de palavras enunciadas diariamente e levando-se em conta 
apenas os ambientes informais de interação verbal, falam mais do que os homens. 
 
Questão 2 
O parágrafo, que se estende da linha 31 a 40 e se dedica à discussão de um elemento de pesquisa, tem por 
característica 
a) indicar os objetivos que os pesquisadores se propõem a alcançar com a execução de um experimento 
controlado de conversação. 
b) delimitar o paradigma teórico considerado basilar para a compreensão dos fenômenos interacionais e 
dos protocolos de linguagem. 
c) revisar as bibliografias consideradas necessárias para a conceituação da linguagem, bem como para a 
elaboração de modelos teóricos. 
d) apresentar a hipótese inicial que se busca comprovar ou refutar ao longo de uma experiência empírica 
com os participantes da pesquisa. 
e) descrever certos procedimentos metodológicos, com vistas a indicar a insuficiência de um dos modelos 
para captar nuances do objeto pesquisado. 
 
Questão 3 
O uso de “você” no trecho “ser acusado de interromper quando você sabe que não pretendia fazer isso é tão 
frustrante quanto ser cortado antes de ter terminado de dizer o que você tinha a dizer” (linhas 24-26) ilustra a 
realização de uma 
a) incoerência sintática, em que uma forma linguística é introduzida abruptamente na frase, sem que haja 
correlações de sentido, provocando uma mudança no curso oracional. 
b) desvio literário, em que determinada incorreção da norma-padrão é praticada com uma finalidade 
estilística, na busca por uma maior expressividade da mensagem. 
c) interlocução retórica, que se caracteriza pela inclusão do leitor como um participante virtual da interação 
textual, com vistas a gerar maior engajamento na leitura. 
d) referenciação endofórica, que tem por objetivo realçar, por meio da retomada recorrente de um 
antecedente textual, um determinado objeto de discurso. 
e) redundância de sentido, que se ancora na repetição de termos que, embora com funções sintáticas 
diferentes, denotam significados semelhantes. 
 
 
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Questão 4 
A fórmula “Em outras palavras” (linha 48) introduz uma modalização discursiva voltada para a realização de uma 
estratégia textual 
a) metaenunciativa 
b) exemplificativa 
c) interdiscursiva 
d) paratática 
e) exofórica 
 
Questão 5 
No trecho “Visto que a queixa ‘Você vive me interrompendo’ é tão comum em relações íntimas, e visto que essa 
queixa levanta questões de dominação e controle fundamentais para as políticas de gênero, a relação entre 
interrupção e dominação merece ser analisada minuciosamente” (linhas 27-29), a ligação lógica que se 
estabelece entre as duas primeiras cláusulas oracionais e a terceira se baseia em uma relação 
a) consecutiva 
b) paradoxal 
c) temporal 
d) causal 
e) explicativa 
 
Questão 6 
No texto, o prefixo derivacional formador da palavra “metamensagens” (linha 20) possui o valor semântico de 
a) posição posterior 
b) reflexão sobre si 
c) transcendência da matéria 
d) mudança de curso 
e) conclusão de algo 
 
Leia o texto a seguir para responder às questões de 7 a 12. 
A linguagem nazifascista 
 “É preciso falar a língua que o povo entende” 
J. G. 
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A frase não foi dita por alguém que se preocupasse em fazer do povo protagonista de ações e decisões 
políticas. Diferentemente do que talvez pudéssemos imaginar, foi Joseph Goebbels quem a pronunciou. O 
ministro da Propaganda do Terceiro Reich e um dos braços direitos de Hitler postulou a necessidade de 
os líderes nazistas usarem uma linguagem popular desde o começo da ascensão totalitária. Na mesma 
ocasião, Goebbels disse ainda: “Quem quiser se comunicar com o povo tem de olhar na fuça do povo”. A 
frequente referência ao povo não significava de modo algum que o nazismo tivesse um real interesse em 
ouvir a sua voz. 
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Falar às massas para mais bem calar o povo: essa não seria a primeira nem a última vez que 
assistiríamos a esse perverso expediente. Muitos dos que se dirigem às multidões com o propósito de 
falar exclusivamente em nome do povo acabam por lhe calar a voz. Trata-se aí de um fenômeno que se 
repete na história, mas não sem profundas transformações em sua ocorrência em tempos e lugares 
distintos. Isso porque durante muitos séculos a exclusão da voz e da vez das classes populares se deu 
por um desprezo quase absoluto de suas dores e queixas, de suas revoltas e reivindicações. 
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Na medida em que quase nunca são ouvidos, empobrecidos e marginalizados se tornam mais 
suscetíveis a ouvir quem se apresenta falando em seu nome. Assim foram produzidas as crenças, as 
devoções e os fanatismos dedicados ao Duce, ao Führer e ao Mito. Nesse processo, os usos de uma 
linguagem fascista desempenham um papel fundamental. Vítima, espectador e seu mais fecundo analista, 
o filólogo judeu, Victor Klemperer, testemunhou o poder dessa linguagem: “O nazismo se embrenhou na 
carne e no sangue das massas por meio de palavras, expressões e frases impostas pela repetição, 
milhares de vezes, e aceitas inconsciente e mecanicamente” (Klemperer, V. A linguagem do Terceiro 
Reich. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009, p. 55). 
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Ao abrir a boca, podemos conquistar ou arruinar nossa liberdade, podemos ganhar a vida ou sucumbir à 
morte. Vários mitos repetem essa ideia, porque ao fazê-loos seres humanos respiram, se alimentam e 
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falam. Quando falamos, nossas palavras podem abrir ou fechar portas, podem ampliar nossos horizontes 
ou aniquilar nossos sonhos. A fala cria a existência e sua finitude, gerando assim nossa própria 
humanidade. Nossa linguagem, portanto, não está somente a serviço do que é útil, belo e justo. Ela pode, 
ao contrário, servir ao que há de mais nefasto na condição humana: o ódio por seu semelhante, visto 
como seu pior inimigo. Depois de assistir de perto às atrocidades do nazismo e aos terríveis usos de sua 
linguagem, Klemperer não tem dúvidas em afirmar que as “palavras podem ser como minúsculas doses 
de arsênico: são engolidas de maneira despercebida e parecem ser inofensivas; passado um tempo, o 
efeito do veneno se faz notar” (Klemperer, 2009, p. 55). 
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Já mencionamos a receita prescrita pelo Dr. Goebbels: falar ao povo e em nome do povo, falar ao povo 
como o povo fala e pode entender. Com vistas a mais bem compreender em que consiste a linguagem do 
fascismo, vejamos algumas das principais características dos usos linguísticos do terceiro Reich e alguns 
dos aspectos mais fundamentais da oratória de Hitler, segundo Klemperer. 
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Os nazistas empregavam palavras estrangeiras com certa frequência em seus discursos, uma vez que 
muitas pessoas não as entendiam muito bem e se sentiam “mais impactadas justamente porque não 
compreendiam bem o significado”. Este não seria o único aparente paradoxo da linguagem nazista: pregar 
que é preciso falar de modo que o povo entenda e usar termos estrangeiros que boa parte da população 
não entendia. A esse se somavam estes outros: sua língua compreendia “desde a absoluta pobreza de 
espírito até sua abundância exuberante”; a incessante repetição na produção de seus textos e a constante 
introjeção inconsciente em sua recepção. Uma das passagens de Klemperer que mais bem ilustra essa 
estratégia é a seguinte: “Mein Kampf, de Hitler, insiste em afirmar a necessidade de manter a massa na 
ignorância e explica claramente como intimidá-la contra qualquer reflexão. Um dos principais recursos 
para isso é martelar sempre, repetidamente, as mesmas teorias simplistas que não podem ser rebatidas” 
(Klemperer, 2009, p. 280). 
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A linguagem nazista se caracteriza também por alterar o sentido das palavras e a frequência de seu 
uso. É o que emblematicamente se deu com o significado de “fanático” e com a assiduidade de “povo”. De 
desvairado, “o termo 'fanático' assumiu um novo sentido: uma feliz mescla de coragem e entrega 
apaixonada”; já a palavra “Volk (povo) era usada nos discursos e textos com a mesma naturalidade com 
que se põe uma pitada de sal na comida” (Klemperer, 2009, p. 75, 116). 
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Não dar margem à consciência crítica e sempre eleger um inimigo comum são outras duas 
características que se amalgamam no pensamento e na linguagem do Terceiro Reich (LTI). Além do gosto 
pela declamação e pela vociferação, os nazistas se valiam também de formas e de conteúdos superlativos 
para tentar embotar a crítica: “os superlativos são a forma linguística mais usada pela LTI, o que é fácil de 
compreender, pois o superlativo é o melhor instrumento à disposição do orador e do agitador, a forma 
propagandística por excelência”. Às formas mais canônicas do superlativo se juntam conteúdos que vão 
na mesma direção. Durante 12 anos, os pronunciamentos de Hitler teriam produzido uma recepção total e 
ideal, segundo a imprensa do Reich, porque suas manchetes costumavam repetir à exaustão o seguinte 
estereótipo oficial: “O mundo escuta o Führer”. De modo análogo, “quando se vencia uma batalha grande, 
dizia-se que fora 'a maior batalha da história universal’” (Klemperer, 2009, p. 335-336). 
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Já a eleição do inimigo comum pelos nazistas é mais do que conhecida e imensamente lamentada. 
Desde a ascensão de Hitler, os judeus foram vítimas de genocídios e de violências físicas e simbólicas de 
toda sorte. Menos evidente é a associação entre o ódio aos judeus e a aversão à crítica. Klemperer trata 
dessa associação, ao assim formular o que chama de “a lei suprema de Hitler”: “Não permitas que teu 
ouvinte chegue a formular qualquer pensamento crítico. Trata tudo de forma simplista! Se falares de 
diversos adversários, alguém poderia ter a ideia de que talvez seja tu que estejas errado. Reduza todos a 
um denominador comum, junte-os, crie uma afinidade entre eles! O judeu se presta muitíssimo bem a uma 
operação desse tipo, muito clara e compatível com a mentalidade popular”. Para eficácia dessa operação, 
os usos linguísticos cumprem uma importante função, além de serem indícios das paixões e afetos dos 
nazistas: “‘Judeuzinho’ e ‘peste negra’ são expressões de escárnio e desprezo, mas também de horror e 
medo angustiado: essas duas formas estilísticas estarão sempre presentes quando Hitler se referir aos 
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 Concurso Público para provimento de vagas no cargo de Docente de Ensino Superior da Universidade Estadual de Goiás – UEG 2024/1
73 judeus em discursos e alocuções” (Klemperer, 2009, p. 272). 
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Há uma presença constante dessas e de outras formas linguísticas, como adjetivos e locuções adjetivas 
profundamente depreciativos relativos ao substantivo “judeu”, como listig (manhoso), betriigerisch 
(fraudulento), feige (covarde), platifissig (que tem pés chatos). Com essas formas da língua, os nazistas e 
seus partidários aviltam tanto a alma quanto o corpo dos judeus. 
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A diferença é reduzida a medo, repulsa e chacota, e o diálogo, a ódio, violência e extermínio. Não 
deveríamos jamais subestimar o poder letal da linguagem. Por meio dela pode se estabelecer “um 
sentimento instintivo de antagonismo ao que é estranho”, instaurando uma “consciência de raça primitiva, 
que só será superada quando os humanos aprenderem a não mais ver os vizinhos como um bando de 
animais diferentes" (Klemperer, 2009, p. 274). 
 PIOVENAZI, Carlos; GENTILE, Emilio. A linguagem fascista. São Paulo: Hedra, 2020. p. 9-15. (Adaptado). 
 
Questão 7 
A construção do texto “A linguagem nazifascista” – adaptação de parte do capítulo 1 do livro A linguagem fascista 
– baseia-se em um procedimento de escrita acadêmica caracterizado pela citação reiterada de uma determinada 
bibliografia considerada básica para a explanação de um tema. Esse procedimento, considerando-se a forma e a 
organização do texto em análise, é denominado de 
a) resumo da obra 
b) revisão da literatura 
c) explicitação do tema 
d) fichamento da bibliografia 
e) contextualização da hipótese 
 
Questão 8 
Defende-se, em “A linguagem nazifascista”, a seguinte ideia: 
a) Os atos de linguagem são ferramentas fundamentais para o exercício do poder totalitário, uma vez que 
constituem o elemento que o líder usa para se conectar com o povo, recorrendo a estratégias como 
simplificação, repetição, incompreensão. 
b) O nazismo e o fascismo foram os grandes movimentos totalitários do século XX, os quais produziram 
impacto decisivo na reconfiguração geopolítica da Europa e do mundo, razão por que continuam sendo 
estudados e reinterpretados até a atualidade. 
c) O tratamento da linguagem, feito por especialistas em marketing político, é um expediente importante 
para transformar políticos inexpressivos em candidatos competitivos, levando-os a se conectarem 
diretamente com os anseios e temores do povo. 
d) Na propaganda política, o enfoque ideológico é o elemento persuasivo de maior eficácia, superando, em 
larga escala, a comunicação voltada para a discussão de temas econômicos e de outros diretamente 
ligados ao bem-estardo povo. 
e) Os meios de comunicação constituem um poder político paralelo, por meio do qual grupos que detêm 
poder econômico e cultural podem manipular as massas, conduzindo-as a reivindicar a queda de 
governos populares. 
 
Questão 9 
Na sentença “A frequente referência ao povo não significava de modo algum que o nazismo tivesse um real 
interesse em ouvir a sua voz” (linhas 5-7), a forma “que” exerce a mesma função sintática que o termo destacado 
em: 
a) Na medida em que quase nunca são ouvidos, empobrecidos e marginalizados se tornam mais 
suscetíveis a ouvir quem se apresenta falando em seu nome. (linhas 14-15) 
b) Muitos dos que se dirigem às multidões com o propósito de falar exclusivamente em nome do povo 
acabam por lhe calar a voz. (linhas 9-10) 
c) A frase não foi dita por alguém que se preocupasse em fazer do povo protagonista de ações e decisões 
políticas. (linhas 1-2) 
d) É o que emblematicamente se deu com o significado de “fanático” e com a assiduidade de “povo”. (linha 
48) 
e) Não permitas que teu ouvinte chegue a formular qualquer pensamento crítico. (linhas 65-66). 
Espaço para rascunho 
 
 
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 Concurso Público para provimento de vagas no cargo de Docente de Ensino Superior da Universidade Estadual de Goiás – UEG 2024/1
Questão 10 
O filólogo judeu Victor Klemperer apontou o uso frequente, na linguagem fascista, de palavras estrangeiras 
(linhas 36-46) como uma forma de poder da linguagem, que caracteriza um tipo de variação 
a) diatópica 
b) diafásica 
c) diastrática 
d) diacrônica 
e) diagrâmica 
 
Questão 11 
A frase “É preciso falar a língua que o povo entende”, de Joseph Goebbels, estabelece uma relação intertextual 
com o texto “A linguagem nazifascista”, servindo como mote para a abertura do processo argumentativo. Esse 
enunciado, considerando o lugar que ocupa e o papel que exerce na organização composicional, constitui um 
exemplo de 
a) epíteto 
b) epístola 
c) epígrafe 
d) epítome 
e) epigrama 
 
Questão 12 
Em relação ao desenvolvimento e à progressão tópica, o texto em análise pode ser dividido em duas unidades 
temáticas assim resumidas, segundo a ordem em que aparecem: 
a) comprovação da teoria de Hitler e seus aliados sobre a dificuldade de se comunicar com o povo; 
contestação da análise feita pelo filólogo judeu Victor Klemperer sobre o poder da linguagem em 
contextos políticos em geral e nas ditaduras em particular. 
b) explicação didática de como o nazismo conseguiu penetrar nas mentes populares por meio de 
mecanismos linguísticos; hierarquização de exemplos que comprovam o aparente paradoxo das 
atividades de linguagem na mente humana. 
c) apresentação do conceito de linguagem fascista recorrendo, para isso, à noção expressa na frase “É 
preciso falar a língua que o povo entende”; citação e explicação de exemplos da eficácia de usos 
fascistas da linguagem no governo de Hitler. 
d) narrativa biográfica minuciosa de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do Terceiro Reich muito 
próximo de Hitler; enumeração de exemplos da inépcia da linguagem nazista, especialmente quando 
pronunciada diretamente por Hitler. 
e) demonstração da tese de que a comunicação com o povo, realizada por um governo de ascensão 
totalitária, é feita sempre de forma mediada; construção de um contra-argumento à ideia de que a 
linguagem tem poder nefasto. 
 
 
Realidade Étnica, Social, Histórica, Geográfica, Cultural, Política e Econômica do Estado de Goiás e 
do Brasil (Lei n.º 14.911, de 11 de agosto de 2004) 
 
 
Questão 13 
O bioma Cerrado caracteriza-se por espécimes vegetais com variadas fitofisionomias, desde as florestas até os 
campos rupestres, passando pelas veredas. A importância do Cerrado pode ser constatada por: 
a) ser o terceiro maior bioma do país em extensão, ocupando cerca de 25% do território nacional e estando 
presente em estados do Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. 
b) possuir elevados índices de biodiversidade, abrigando cerca de 50% de espécies nativas endêmicas, 
algumas delas com elevado risco de extinção. 
c) estar localizado em regiões de relevo com elevados percentuais de declividade, somados aos também 
elevados índices de pluviosidade, permitindo o desenvolvimento de uma economia agropecuária 
moderna. 
d) abrigar nascentes de cursos d´água de várias bacias hidrográficas brasileiras, dentre elas a bacia 
Amazônica e a do Paraná, além de grandes quantidades de água em subsuperfície, os aquíferos. 
e) ter se desenvolvido em região de clima tropical com duas estações bem definidas, sendo uma delas 
quente e seca e a outra fria e chuvosa, fator que explica a variedade de fitofisionaomias encontradas no 
bioma. 
 
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Questão 14 
A população de Goiás cresce acima da média nacional, conforme dados do Censo demográfico de 2022. 
Enquanto a média nacional ficou em 6,5%, Goiás teve um crescimento de 17,5%. Ainda, segundo dados do 
censo, a Região Metropolitana de Goiânia (RMG) tem a segunda maior taxa de crescimento do país. “No total, a 
população da RMG expandiu 19,35%, sendo que as cidades de Abadia de Goiás, Goianira e Senador Canedo 
apresentaram crescimentos exorbitantes de 178,18%, 111,15% e 84,31%, respectivamente”. 
Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2023/09/14/censo-2022-regiao-metropolitana-de-goiania-tem-a-segunda-maior-taxa-de-
crescimento-do-pais. Acesso em: 9 dez. 2024. 
Sobre o crescimento populacional em Goiás e na RMG, observa-se que: 
a) a cidade de Senador Canedo, apesar do expressivo crescimento, pode ser considerada uma cidade 
dormitório, ao contrário de Abadia de Goiás e Goianira, que não se enquadram nessa categoria. 
b) o crescimento populacional urbano coloca como desafios o planejamento urbano, considerando a 
distribuição dos equipamentos e serviços públicos de forma equânime, e a mobilidade via um sistema de 
transporte público. 
c) o crescimento populacional dos municípios que compõem a RMG decorre da atração exercida por 
Goiânia, que cresceu mais de 15% entre 2010 e 2020, passando de 1.302.001 para 1.437.237 
habitantes. 
d) no século XX, fatores como a estrada de ferro e as construções de Goiânia e Brasília não impulsionaram 
o desenvolvimento urbano e populacional de Goiás. 
e) apesar do elevado crescimento populacional de Goiás na atualidade ao longo de todo o século XIX, esse 
desenvolvimento foi limitado pela forte presença indígena no estado. 
 
Questão 15 
Texto 1 
Depois de tentativas frustradas de estender os trilhos da E. F. Mogiana até o Centro-Oeste, a elite modernizante 
regional conseguiu apoio financeiro do Governo Federal para organizar a Companhia E. F. Goiás, em 1909. Esta 
conquista foi fruto de campanhas na imprensa e de Deputados representantes do Estado no Congresso 
Nacional. Assim, o trem chegava ao Planalto Central, com décadas de atraso, interligando a região aos centros 
metropolitanos do país. 
BORGES, Barsanulfo Gomides. Ferrovia e Modernidade. Revista UFG. Ano XIII, n. 11, dezembro de 2011, p. 27. 
Texto 2 
É que desejo que os Redentoristas fundem uma nova casa em Ipameri e tomem conta dessa paróquia. Há algum 
tempo, principalmente com a aproximação e chegada da estrada de ferro naquela zona, me incomoda a 
consciência. [...] a população cresce, cresce o mal com todas as suas consequências e lá se vai uma importante 
paróquia que está mesmo nas portas da diocese! 
Carta de Dom Prudêncio Gomes da Silva, bispo de Goiás, ao Padre José Clemente Heinrich. Goiás, 22 de janeiro de 1914. Carta 1279. 
COPRESP A, 6º Volume. Arquivo da Congregação Redentorista de São Paulo, p. 122. 
 
A leitura dos textos 1 e 2 nos remete a duas posturas divergentes sobre a presença da ferrovia em Goiás. Tais 
divergências ocorreram porque 
a) a ferrovia significou a superação da noção de decadência e atraso presentes no imaginário goiano,especialmente com a construção de Goiânia e sua estação ferroviária ainda na década de 1930. 
b) o projeto modernizador de Goiás vingou principalmente na região norte, legando ao sul os dissabores da 
precariedade, fruto da estrada de ferro e do crescimento populacional desordenado. 
c) apesar de a ferrovia significar progresso, a presença de “forasteiros” na sua construção gerou tensões 
sociais, como é o caso da “Chacina dos Turmeiros” (1917), fruto da tensão entre protestantes e católicos 
em Catalão. 
d) a modernização de Goiás foi um projeto exclusivo da elite liberal, não tendo qualquer apoio ou ação da 
Igreja Católica em seu favor. 
e) com a chegada da estrada de ferro em Goiás, uma nova onda migratória atingiu o estado, trazendo com 
ela novas ideias e novas religiões, especialmente o protestantismo e o espiritismo. 
Espaço para rascunho 
 
 
 
 
 
https://www.brasildefato.com.br/2023/09/14/censo-2022-regiao-metropolitana-de-goiania-tem-a-segunda-maior-taxa-de-crescimento-do-pais
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Legislação e Ética 
 
Questão 16 
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no âmbito do regime jurídico dos servidores públicos civis do 
Estado de Goiás, é 
a) desprovido de caráter punitivo e poderá ser proposto desde que a transgressão disciplinar seja punível 
com advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias. 
b) cabível nas transgressões disciplinares de menor potencial ofensivo com condutas puníveis com 
suspensão de até 31 (trinta e um) dias. 
c) possuidor de caráter sancionatório e deverá ser aplicado antes da abertura do processo administrativo 
disciplinar com pagamento de multa. 
d) firmado perante a administração pelo servidor apenas para ajustar sua conduta aos deveres e às 
proibições previstos na legislação. 
e) proposto durante a fase final do processo administrativo disciplinar, desde que solicitado expressamente 
pelo servidor indiciado. 
 
Questão 17 
Uma docente de ensino superior da Universidade Estadual de Goiás foi convidada para compor a banca de 
avaliação de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de seu filho, que é discente do curso ao qual a professora 
está vinculada. Considerando o Código de Ética e Conduta Profissional do Servidor e da Alta Administração da 
administração pública direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo estadual e o Código de Ética da 
Universidade Estadual de Goiás, a docente: 
a) pode aceitar o convite, pois o Código é silente a este respeito. 
b) deve recusar o convite, pois se trata de hipótese de prevaricação. 
c) deve recusar o convite, pois se trata de hipótese de abuso de poder acadêmico. 
d) deve recusar o convite, pois se trata de hipótese de favorecimento de parentes. 
e) pode aceitar o convite, pois a avaliação do TCC independe de sua exclusiva decisão. 
 
Questão 18 
A deliberação sobre programas de extensão e projetos de pesquisa propostos pelos docentes de ensino superior 
da Universidade Estadual de Goiás é atribuição do(a) 
a) Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Diretoria de Gestão Integrada. 
b) Congregação do Campus ou Unidade Universitária da sede do curso. 
c) Colegiado de Coordenadores de Cursos do Instituto Acadêmico. 
d) Núcleo Docente Estruturante vinculado ao curso. 
e) Conselho Universitário. 
 
Questão 19 
Até 2024, um determinado curso de graduação não era oferecido pela Universidade Estadual de Goiás. Diante 
disso, foi proposta a criação de um novo curso de graduação para suprir essa lacuna e atender à crescente 
demanda da área de conhecimento. A deliberação do Conselho Universitário sobre a criação desse curso será 
pelo 
a) indeferimento, porque somente é permitida a abertura de cursos já existentes na Universidade Estadual 
de Goiás. 
b) deferimento, caso haja estudo de impacto orçamentário-financeiro aprovado pelo Conselho de Gestão 
para sua manutenção. 
c) deferimento, caso haja deliberação positiva do Colegiado de Coordenadores do Instituto Acadêmico ao 
qual o curso pertencerá. 
d) deferimento, caso haja parecer positivo do diretor de instituto ao qual o curso será vinculado em que seja 
analisada a demanda socioeconômica da região. 
e) indeferimento, porque tal ato deve ser autorizado previamente pelo Conselho Estadual de Educação. 
 
Questão 20 
No Plano de Carreira e Remuneração do cargo de Docente de Ensino Superior da Universidade Estadual de 
Goiás, há previsão de licença para tratamento de saúde em que é inaplicável a suspensão ou o interrompimento 
do período aquisitivo da licença para aprimoramento e inovação do docente de ensino superior na instituição. Um 
motivo previsto é: 
a) condição relativa à saúde mental. 
b) doença infectocontagiosa. 
c) complicação gestacional. 
d) gravidez de alto risco. 
e) acidente de trabalho. 
 
 
 
 
 
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 Concurso Público para provimento de vagas no cargo de Docente de Ensino Superior da Universidade Estadual de Goiás – UEG 2024/1
Prova Dissertativa – do Ponto sorteado da área do Conhecimento 
 
Prova Dissertativa (100 pontos) 
Considerando pontos publicados no anexo VII do edital do certame, sorteados em reunião pública para a 
realização da prova dissertativa, transcreva a resposta do ponto sorteado da sua área do concurso no caderno 
de resposta, que se encontra anexo ao cartão de respostas, devolvendo-o ao fiscal da sala, ao final da 
aplicação. Para esta atividade, pode ser utilizado o rascunho abaixo. 
 
Rascunho da Resposta da Prova Dissertativa 
1. 
 
 
 
2. 
 
3. 
 
4. 
 
5. 
 
6. 
 
7. 
 
8. 
 
9. 
 
10. 
 
11. 
 
 
12. 
 
13. 
 
14. 
 
15. 
 
16. 
 
17. 
 
18. 
 
19. 
 
20. 
 
21. 
 
22. 
 
23. 
 
24. 
 
25. 
 
26. 
 
27. 
 
28. 
 
29. 
30. 
 
 
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31. 
 
32. 
 
33. 
 
34 
 
35. 
 
36. 
 
 
 
37. 
 
38. 
 
39. 
 
40. 
 
41. 
 
42. 
 
43. 
 
44. 
 
45. 
 
46. 
 
47. 
 
48. 
 
49. 
 
50 
 
51. 
 
52. 
 
53. 
 
54. 
 
55. 
 
56. 
 
57. 
 
58. 
 
59. 
 
60. 
 
 
 
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 Concurso Público para provimento de vagas no cargo de Docente de Ensino Superior da Universidade Estadual de Goiás – UEG 2024/1
 
61. 
 
62. 
 
63. 
 
64. 
 
65. 
 
66. 
 
67. 
 
68. 
 
69. 
 
70. 
 
71. 
72. 
73. 
74. 
75. 
76. 
 
77. 
78. 
79. 
80. 
81. 
82. 
83. 
84. 
85. 
86. 
87. 
88. 
89. 
90. 
 
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91. 
92. 
93. 
94. 
95. 
96. 
 
97. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
97. 
 
98. 
99. 
100. 
 
 
 
101. 
102. 
103. 
104. 
105. 
106. 
107. 
108. 
109. 
110. 
111. 
112. 
113. 
114. 
115. 
116. 
117. 
118. 
119. 
120. 
 
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121. 
122. 
123. 
124. 
125. 
126. 
127. 
128. 
129. 
130. 
131. 
132. 
134 
135. 
136. 
 
 
 
137. 
138. 
139. 
140. 
141. 
142. 
143. 
144. 
145. 
146. 
147. 
148. 
149. 
150. 
 
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 Concurso Público para provimento de vagas no cargo de Docente de Ensino Superior da Universidade Estadual de Goiás – UEG 2024/1
 
 
 
CONCURSO PÚBLICO 
PARA PROVIMENTO DE VAGAS NOS CARGOS DE DOCENTE DE ENSINO SUPERIOR DA 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – UEG- 2024/1 
 
 
 
 
CHAVE DE CORREÇÃO (Uso exclusivo da banca avaliadora) 
 
 
MODALIDADE 
 
ITENS 
AVALIADOS 
DISSERTATIVA 
OBSERVAÇÕES 
DA BANCA 
CONTEÚDO: 50CAPACIDADE DE ESTRUTURAÇÃO 
LÓGICA: 10 
 
 
TÉCNICA: 10 
 
 
 COERÊNCIA: 10 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO E CONCLUSÃO: 10 
 
 
USO DA 
GRAMÁTICA PADRÃO: 10 
 
 
TOTAL: 100 
 
 
 
“Na correção da prova dissertativa serão considerados, de acordo com os critérios definidos pelas bancas elaboradoras e 
corretoras: 50 (cinquenta) pontos para conteúdo; 10 (dez) pontos para capacidade de estruturação lógica; 10 (dez) pontos 
para técnica; 10 (dez) pontos para coerência; 10 (dez) pontos para fundamentação e conclusão; 10 (dez) pontos para uso da 
gramática padrão.” Item 152 do Edital. 
 
De acordo com critérios definidos no edital, será atribuída nota ZERO às provas cuja folha de resposta: 
 
 tenha sido escrita a lápis, mesmo que parcialmente; 
 estiver com letra ilegível ou incompreensível; 
 contenham qualquer sinal que identifique o candidato.