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Aula 1 - Ergonomia de Sistemas.pdf
19/08/2013
1
Ergonomia
Engenharia de ProduçãoEngenharia de ProduçãoEngenharia de ProduçãoEngenharia de Produção
Profª Celina Cordeiro
Onde aplicamos?Onde aplicamos?Onde aplicamos?Onde aplicamos?Onde aplicamos?Onde aplicamos?Onde aplicamos?Onde aplicamos?
No lar No transporte
No lazer
Na escola
No trabalho
Introdução
• Ergonomia é o conjunto de
conhecimentos científicos
relativos ao homem e
necessários para a concepção
de ferramentas, máquinas e
dispositivos que possam ser
utilizados com o máximo de
conforto, de segurança e de
eficácia.
Conceito Conceito Conceito Conceito 
(Wisner, 1987)
Introdução
• Ergonomia é o estudo do
relacionamento entre o homem
e o seu trabalho, equipamento
e ambiente, e particularmente a
aplicação dos conhecimentos
de anatomia, fisiologia e
psicologia na solução dos
problemas surgidos desse
relacionamento.
ErgonomicsErgonomicsErgonomicsErgonomics
ResearchResearchResearchResearch
SocietySocietySocietySociety
(Inglaterra)
Ergonomia éErgonomia éErgonomia éErgonomia é...
O estudo da adaptação do trabalho ao
homem.
Parte do conhecimento do homem para
fazer o projeto do trabalho, ajustando-o
às capacidades e limitações humanas.
TrabalhoTrabalhoTrabalhoTrabalho
(conceito ergonômico)
É considerado toda a situação em que ocorre o
relacionamento entre o homem e uma
atividade a ser realizada.
Isso envolve não somente máquinas,
equipamentos e ambiente físico, mas também
os aspectos organizacionais de como esse
trabalho é programado e controlado para
produzir os resultados desejados.
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Introdução
“Disse, pois, o Senhor Deus ao ser humano: maldita é a 
terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os 
dias da tua vida. Do suor do teu rosto comerás o teu 
pão, até que tornes a terra, porque dela foste tomado; 
pois és pó, e ao pó tornarás”. 
GenGenGenGen 3:17b,193:17b,193:17b,193:17b,19
Inicio na pré-história, quando os homens das cavernas adaptavam suas armas 
para sobrevivência
Inicio na pré-história, quando os homens das cavernas adaptavam suas armas 
para sobrevivência
Desde a pré-história a Ergonomia já estava presente. O homem pré-histórico, ao fixar na 
ponta de uma vara uma lasca de pedra afiada para facilitar a caça de uma forma mais 
confortável, segura e eficaz estava inconscientemente realizando ergonomia.
Desde a pré-história a Ergonomia já estava presente. O homem pré-histórico, ao fixar na 
ponta de uma vara uma lasca de pedra afiada para facilitar a caça de uma forma mais 
confortável, segura e eficaz estava inconscientemente realizando ergonomia.
Administração científica - 1903
Frederick Winslow TaylorTaylorTaylorTaylor
SeleçãoSeleçãoSeleçãoSeleção científicacientíficacientíficacientífica dos dos dos dos 
empregadosempregadosempregadosempregados::::
Para atender os níveis de 
produção deve-se atender 
certos requisitos, como a força 
física, habilidades manuais, 
etc. 
Seleção com base nas 
exigências do cargo;
Avaliação das potencialidades 
dos operários em cada função, 
buscando maior 
aproveitamento.
A divisão do trabalho deve ser 
estimulada pela chefia, porque 
o operário de um modo geral 
não gosta de pensar e sim ser 
comandado. A força física deve 
ser controlada e coordenada 
por um especialista, uma vez 
que a incapacidade de pensar, 
produz resultados muitos 
baixos para a empresa. Taylor Taylor Taylor Taylor 
compara o operário a um compara o operário a um compara o operário a um compara o operário a um 
bovinobovinobovinobovino, muita força e pouca 
imaginação.
“Homo “Homo “Homo “Homo economicuseconomicuseconomicuseconomicus""""
O operário é um homem 
simples, com desejos e valores 
orientados para a vida 
material. Este homem valoriza 
tudo que pode levar-lhe mais 
salário no bolso, e de 
comportamento previsível. 
Assim, qualquer incentivo 
financeiro que a empresa lhe 
ofereça, será o suficiente para 
incentivá-lo ao trabalho. 
Administração científica - 1903
Frederick Winslow TaylorTaylorTaylorTaylor
Administração científica - 1903
Frederick Winslow TaylorTaylorTaylorTaylor
O Taylorismo é considerado desumano não apenas por tornar os empregados
especializados e dependentes do patrão, mas também pelo trabalho repetitivo e
maçante que proporciona as pessoas. A pouca atenção dada ao homem é o fato mais
gritante da Teoria Científica.
O Taylorismo é considerado desumano não apenas por tornar os empregados
especializados e dependentes do patrão, mas também pelo trabalho repetitivo e
maçante que proporciona as pessoas. A pouca atenção dada ao homem é o fato mais
gritante da Teoria Científica.
Introdução
O Em latim Em latim Em latim Em latim 
trabalho = tripalium
trabalhar= tripaliare (torturar com o 
tripalium)
O Na Grécia antiga (duplo sentido) 
ponos = trabalho escravo; penalidade
ergon = satisfação; arte da criação
Introdução
Termo ErgonomiaErgonomiaErgonomiaErgonomia, de origem grega:
ErgonErgonErgonErgon - trabalho
NomosNomosNomosNomos - lei, regra, teoria.
No sentido etimológico:
Ergonomia significa estudo das leis do trabalho.
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Histórico
Histórico
De forma intuitiva, 
já se pratica a 
Ergonomia desde 
que existe o 
homem. 
As primeiras 
armas e 
ferramentas 
conhecidas já 
eram adaptadas 
às pessoas. 
Mas foi a partir 
deste século que a 
ergonomia 
realmente 
experimentou seu 
desenvolvimento...
Histórico
Depois da I Guerra I Guerra I Guerra I Guerra mundial criou-se, na 
Inglaterra, uma comissão para investigar sinais 
de fadiga em trabalhadores de indústrias. 
•Esta deve ter sido a primeira pesquisa científica sobre os 
problemas do homem no seu trabalho. 
Durante a II Guerra II Guerra II Guerra II Guerra mundial, houve um rápido 
desenvolvimento técnico na área militar, sendo 
criados e construídos equipamentos e 
dispositivos cada vez mais complexos, exigindo 
reações rápidas e alto nível de estresse. 
• Era necessário conhecer mais sobre o
homem, suas qualidades, habilidades e
sobretudo, suas limitações, para poder
otimizar o sistema.
• Pela primeira vez, houve uma conjugação
sistemática de esforços entre a tecnologia e
as ciências humanas.
• Fisiologistas, psicólogos, antropólogos,
médicos e engenheiros trabalharam juntos
para resolver os problemas causados pela
operação de equipamentos militares
complexos.
ConclusãoConclusãoConclusãoConclusão
• Esforço interdisciplinar tão gratificantes, que
foram aproveitados pela indústria, no pós-
guerra.
ResultadoResultadoResultadoResultado
Objetivos
O Humanizar o trabalho
O Aumentar a produtividade.
ErgonomiaErgonomiaErgonomiaErgonomia é uma ciência de apoio a 
projetistas, planejadores, organizadores, 
administradores, em atividades de projetos e 
avaliações (SELL, 1995).
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Estudo ergonômico
O homemhomemhomemhomem: analisando suas 
características físicas, fisiológicas, 
psicológicas e sociais; influência do 
sexo, idade, treinamento e motivação;
A máquinamáquinamáquinamáquina entendendo-se como 
sendo todas as ajudas materiais que 
o homem utiliza no seu trabalho, 
englobando os equipamentos, 
ferramentas, mobiliário e 
instalações;
O ambienteambienteambienteambiente: estuda as características 
do ambiente físico que envolve o 
homem durante o trabalho, como a 
temperatura, ruídos, vibrações, luz, 
cores gases e outros;
As informaçõesinformaçõesinformaçõesinformações: refere-se as 
comunicações existentes entre os 
elementos de um sistema, a 
transmissão de informações, o
processamento e a tomada de 
decisões;
A organizaçãoorganizaçãoorganizaçãoorganização: é a conjugação dos 
elementos acima citados no sistema 
produtivo;
As consequências do trabalhoconsequências do trabalhoconsequências do trabalhoconsequências do trabalho: 
questões de controles como tarefas 
de inspeção, estudo dos erros e 
acidentes, além dos estudos sobre 
gastos energéticos, fadiga e “stress”.
Objetivos práticos 
Segurança Satisfação Bem estar
Dos trabalhadores no seu relacionamento com sistemas 
produtivos
≠ EFICIÊNCIAEFICIÊNCIAEFICIÊNCIAEFICIÊNCIA
Modalidades de intervenção 
ergonômica
Ergonomia de concepção
Ergonomia de correção
Ergonomia de mudança
Ergonomia de concepção
Ocorre quando a contribuição ergonômica se faz
durante a fase inicial de projeto do produto, do
sistema ou do ambiente. Permite agir
precocemente, o que normalmente torna a ação
mais eficaz e a um custo baixo. Exige porém, maior
conhecimento e experiência por parte dos
ergonomistas, porque as decisões são tomadas em
cima de decisões hipotéticas.
66
 
cm
16
 
cm
66
 
cm
82
 
cm
12
 
cm
86
 
cm
30
 
cm
8cm
Ergonomia de correção
É aplicada em situações reais, já existentes, para
resolver problemas que se refletem na segurança,
na fadiga excessiva, em doenças do trabalhador e
na quantidade e qualidade da produção.
Ergonomia de mudança
Aproveita para melhorar as
condições de trabalho por
ocasião de mudanças no
sistema em estudo.
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CARÁTER MULTIDISCIPLINARCARÁTER MULTIDISCIPLINARCARÁTER MULTIDISCIPLINARCARÁTER MULTIDISCIPLINAR
A integração entre as condições de trabalho e a tríade: CONFORTO – SEGURANÇA – EFICIÊNCIA 
do trabalhador ou do posto de trabalho pode ser considerada a busca da ergonomia.
A integração entre as condições de trabalho e a tríade: CONFORTO – SEGURANÇA – EFICIÊNCIA 
do trabalhador ou do posto de trabalho pode ser considerada a busca da ergonomia.
O Alguns conhecimentos em ergonomia foram
convertidos em normas oficiais, com o
objetivo de estimular a aplicação dos
mesmos.
O No Brasil, há a Norma Regulamentadora
NRNRNRNR 17171717 ---- ErgonomiaErgonomiaErgonomiaErgonomia, Portaria no 3.214, de
8.6.1978 do Ministério do Trabalho,
modificada pela Portaria no 3751 de
23.11.1990 do Ministério do Trabalho).
Homem X Máquina
??
Análise Ergonômica de 
Sistemas
O O projeto de qualquer tipo de máquina, equipamento ou produto
não é uma atividade isolada, mas destina-se a desenvolver certas
funções e habilidades que complementem aquelas do ser
humano.
O A qualidade desse desempenho estará diretamente relacionada
com o grau de adaptação da mesma ao operador, ao sistema
produtivo, à organização da produção, e até à cultura técnica da
região ou do país.
O Alguns defensores da moderna tecnologia consideram que as
máquinas podem substituir indiscriminadamente os homens, mas
isso nem sempre é possível e muitas vezes não é econômico, pois,
se não forem tomados os devidos cuidados, podem provocar o
aparecimento de diversos problemas.
Sistemas
Um conceito que vem da biologia: 
“Sistema é um conjunto de elementos (ou 
subsistemas) que interagem entre si, com um 
objetivo comum e que evoluem no tempo”.
Elementos
FronteirasFronteirasFronteirasFronteiras - são os limites de um sistema. Podem 
ter uma existência física, como a membrana de 
uma célula ou parede de uma fábrica, ou ser 
apenas uma delimitação imaginária para efeito 
de estudo, como a fronteira de uma posto de 
trabalho;
SubsistemasSubsistemasSubsistemasSubsistemas - são os 
elementos que 
compõem o sistema.
EntradasEntradasEntradasEntradas (inputs) -
representam os 
insumos ou variáveis 
independentes do 
sistema.
SaídasSaídasSaídasSaídas (outputs) -
representam os 
produtos ou variáveis 
dependentes do 
sistema
ProcessamentoProcessamentoProcessamentoProcessamento - são 
as atividades 
desenvolvidas pelos 
subsistemas que 
interagem entre si 
para converter as 
entradas em saídas.
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Sistema Produtivo
Sistema Integrado 
Homem-Máquina
Sistema 
Homem-automóvel
Características dos Sistemas
FechadoFechadoFechadoFechadoAbertoAbertoAbertoAberto
• sistemas de controle 
automático ou de auto-correção
• intervenções externas para se 
corrigir o desempenho
Sistema Homem-Máquina
Sistema 
Fechado
Sistema 
Fechado ServosistemaServosistemaServosistemaServosistemaServosistemaServosistemaServosistemaServosistema HomeostaseHomeostase==== ====
Desde que a máquina seja projetada de modo a fornecer, 
continuamente, informações sobre seu desempenho, e tenha 
condições de reagir as ações humanas de controle.
Servosistemas
Possuem uma propriedade que lhes permite modificar ou
adaptar seu comportamento em vista de eventos imprevistos.
São capazes de manter um certo equilíbrio, eliminando a
influência de fatores estranhos.
Suas características podem ser introduzidas em sistemas
organizacionais e em máquinas para a obtenção de melhoria
de desempenho.
Restringe o uso é o custo elevado que, dependendo da
situação, pode não ser viável economicamente.
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Otimização de Sistemas Otimização de Sistemas
�
Confiabilidade de Sistemas
A probabilidade 
deste obter um 
desempenho bem 
sucedido.
A confiabilidade de 
um sistema 
depende
Do número de componentes 
ou de subsistemas
Da confiabilidade de cada 
subsistema
Das ligações entre os 
subsistemas que podem ser 
em série, paralelo ou mistas.
Confiabilidade de sistemas
O Com ligaçõesligaçõesligaçõesligações emememem sériesériesériesérie o sistema só funciona se
todos os subsistemas funcionarem.
O Com ligaçõesligaçõesligaçõesligações emememem paraleloparaleloparaleloparalelo possuem mais de um
subsistema para realizar a mesma função, ou
seja, o sistema pode continuar funcionando se
um desses subsistemas parar.
O Com ligaçõesligaçõesligaçõesligações mistasmistasmistasmistas, esses sistemas
apresentam tanto ligações em série como em
paralelo.
Homem X Máquina
??
Homem X Máquina
O No sistema Homem-Máquina, ambos os
componentes atuam tanto como processadores de
dados como controladores do processo, sendo
superiores um ao outro em situações específicas.
O Para o projeto de um sistema envolvendo homens e
máquinas, caberá ao projetista decidir que funções
serão alocadas às máquinas e quais as que ficarão a
cargo do operador humano.
O Em função disso torna-se importante conhecer as
características individuais de cada elemento,
procurando identificar suas vantagens e
desvantagens.
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O homem se distingue por
Ter capacidade de 
decidir, julgando e 
resolvendo situações 
imprevistas
Ser capaz de resolver 
situações não 
codificadas, isto é, não 
se restringe ao previsível
Não requer programação, 
desenvolvendo seus 
próprios programas, à 
medida que se fazem 
necessários
Ser sensível a extensa 
variedade de estímulos
Perceber modelos e 
generalizar a partir 
destes
Guardar grande 
quantidade de 
informações por longo 
período e recordar fatos 
relevantes em momentos 
apropriados
Aplicar originalidade na 
resolução de problemas: 
soluções alternativas
Aproveitar experiências 
anteriores
Executar manipulações 
delicadas, quando da 
ocorrência de eventos 
inesperados
Agir mesmo sob 
sobrecarga
Raciocinar 
indutivamente.
A máquina se distingue por
Não estar sujeita á 
fadiga nem a fatores 
emocionais
Executar operações 
rotineiras, repetitivas ou 
muito precisas com
maior confiabilidade, 
pois podem ser 
programadas
Selecionar muito mais 
rapidamente as 
informações e os dados 
necessários
Memorizar, com 
exatidão, muito maior 
número de dados
Exercer uma grande 
quantidade de força 
regularmente e com 
precisão
Executar computações 
complexas rapidamente 
e com exatidão
Ser sensível a estímulos 
além da faixa de 
sensibilidade do homem 
(infravermelho, ondas de 
rádio)
Executar 
simultaneamente 
diversas atividades
Ser insensível a fatores 
estranhos
Repetir operações 
rápidas, contínuas, e 
precisamente da mesma 
maneira, sob longo 
período de tempo
Operar em ambientes 
hostis ou até mesmo 
inóspitos ao homem.
Problemas de automação
Não produz resultados imediatos. Há uma fase de instalação e
ajuste do sistema, que pode durar um longo tempo e durante o
qual pode haver sobrecarga dos operadores e aumento do risco
de acidentes e até o descrédito do sistema.
Aumenta as necessidades de treinamento, principalmente
quando o sistema manual subsiste em paralelo e o operador
precisa estar habilitado a usar os dois sistemas.
O operador fica menos ativo, e isso pode reduzir o seu nível de
atenção, sendo incapaz de reagir com presteza numa situação
de emergência, quando é solicitado a reassumir os controles.
Alocação dinâmica
O próprio operador tem a capacidade de decidir
se usa o processo automático ou manual.
Aula 2 - Biomecanica Ocupacional.pdf
02/09/2013
1
�
BIOMECÂNICA 
OCUPACIONAL
Prof.ª Celina Cordeiro
�
�Grego Μηχανική e do latim mechanìca ou arte de
construir uma máquina.
� É o ramo da física que compreende o estudo e análise
do movimento e repouso dos corpos, e sua evolução
no tempo, seus deslocamentos, sob a ação de forças,
e seus efeitos subsequentes sobre seu ambiente.
� Fornece as ferramentas para analisar a força das
estruturas e os modos de prever e medir o
movimento de uma máquina.
Mecânica
�
� Biologia – estudo dos organismos vivos.
� Biomecânica – avalia os movimentos de um
organismo vivo e o efeito da força sobre esse
organismo.
Tracionando Empurrando
Biomecânica
�
Conceito 
�Células alongadas e fusiformes � fibras 
� feixes � músculos
�Contração e relaxamento
� Elementos ativos do movimento.
�Determina posição � união peças ósseas e 
postura.
Músculo 
�
Tipos de Músculos
�
� Todos os movimentos do corpo
� Transformam energia química armazenada em
energia cinética = contração muscular
Movimentos
� Tipos de músculos� estriados esqueléticos
� Irrigação = nutrição
Trabalho Muscular
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2
�
Trabalho 
Muscular
�Contração contínua
�Contração alternada
Trabalho muscular
Estático Dinâmico
�
Estático X Dinâmico
�
Trabalho Muscular 
Estático
� Exige contração contínua de 
alguns músculos para manter 
uma determinada posição. 
� Posição de pé
� Cabeça inclinada para frente
� Martelar
� Altamente fatigantes �
devem ser evitados
� Aliviados 
� Mudanças de posturas
� Peças e ferramentas
� Apoios para o corpo
� Pausas de curta duração + 
elevada frequência
�
Trabalho Muscular 
Estático
�
Trabalho Muscular 
Dinâmico
� Permite contrações e 
relaxamentos 
alternados
� Martelar
� Girar um volante
� Caminhar 
�
Estático X Dinâmico
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3
�
Fadiga 
�
�De acordo com Merino (1996) a postura submete-se
às características anatômicas e fisiológicas do corpo
humano e possui um estreito relacionamento com a
atividade do indivíduo, sendo que a mesma pessoa
adota diferentes posturas, nas mais variadas
atividades que realiza.
Postura
�
Postura
� Trabalhando ou 
repousando.
� Em cada uma estão
envolvidos esforços
musculares para
manter a posição
relativa de partes do
corpo.
Deitada 
Sentada 
De pé
�
Postura
� A parte anterior composta pelos
corpos vertebrais e discos em geral
suporta 80-90% da carga enquanto
os elementos posteriores,
principalmente as facetas, suportam
de 10-20% da carga. A pressão em
cada estrutura varia drasticamente
com a posição do corpo. Com o
paciente em pé com os braços ao
longo do corpo a pressão do disco
foi de 100 (ui), essa pressão aumenta
em 40% com o paciente sentado e
diminui cerca de mais de 50% com o
paciente deitado. Este achado
provavelmente tem relação com a
dor lombar e porque ela piora com
determinadas posições e melhora
com outras.
�
Posição Deitada
�Não há concentração de 
tensão
� Sangue flui livremente
� Elimina resíduos 
provocadores da fadiga
�Consumo energético 
mínimo
�Repouso e recuperação 
da fadiga
�
Posição Sentada
�Atividade muscular do
dorso e do ventre
� Peso sobre os ísquios
�Consumo energético de
3 a 10% maior que
deitado
�O assento deve permitir
mudanças para retardo
da fadiga
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4
�
Posição de Pé
� Posição parada, em pé
�Coração encontra resistência
para bombear sangue para
os extremos do corpo
Trabalho dinâmico de pé
Trabalho estático de pé
�
Inclinação da cabeça 
para frente
� Para melhorar a visão
� Assento muito alto
� Mesa muito baixa
� Cadeira longe da mesa
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�
Inclinação da cabeça 
para frente
� Fadiga rápida
� Peso da cabeça = 4-5Kgf
� Inclinação > 30º = DOR
�Ajustes na cadeira, 
mesa
�Menor tempo + pausas
�
Projetos inadequados
�
Registro de Posturas
�Dificuldades em 
analisar e corrigir
� Identificação e registro
� Visual não é suficiente
� Descrição verbal não 
prática
� Técnicas fotográficas 
falhas
Técnicas para registro e 
análise de postura
�
� Sistema prático de registro de posturas proposto por 3
pesquisadores (Karhu, Kansi e Kuorinka, 1977).
� Através de análises fotográficas – 72 posturas típicas, que
resultaram de diferentes combinações das posições do
dorso (4 posições típicas), braços (3 posições típicas) e
pernas (7 posições típicas).
� Foi feita uma avaliação das diversas posturas quanto ao
desconforto.
� Classe 1 - postura normal, que dispensa cuidados, a não ser 
em casos excepcionais
� Classe 2 - postura que deve ser verificada durante a 
próxima revisão rotineira
� Classe 3 - postura que deve merecer atenção a curto prazo
� Classe 4 - postura que deve merecer atenção imediata.
Método OWAS 
(Ovako Working Posture Analysing System, 1977)
�
Método OWAS
�
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6
�
Diagrama de Corlett e 
Manenica (1980)
� Diagrama de Dor
� Diagrama divide o corpo
humano em diversos
segmentos e com isso
facilita a localização de
áreas dolorosas após uma
jornada de trabalho.
� Tendo-se em mãos o
diagrama adota-se o
seguinte procedimento...
�
� Tendo-se em mãos o diagrama adota-se o seguinte
procedimento:
1) Ao final de um período de trabalho, entrevista-se os 
trabalhadores pedindo para apontarem as regiões onde sentem 
dores;
2) A seguir pede-se para os mesmos avaliarem o grau de 
desconforto que sentem em cada um dos segmentos indicados 
no diagrama. O índice de desconforto é classificado em 8 
níveis: nível “0” para extremamente confortável; nível “7” 
para extremamente desconfortável;
3) Identificar máquinas, equipamentos e locais de trabalho que 
apresentam maior gravidade, ou seja, acima do terceiro nível e 
que merecem atenção imediata;
4) Dirigir os esforços para os pontos prioritários.
Diagrama de Corlett e 
Manenica (1980)
�
Recomendações
Ergonômicas
� Articulações devem 
ocupar uma posição 
neutra.
� Conserve pesos 
próximos
ao corpo
�
Recomendações
Ergonômicas
� Evite inclinar a cabeça.
� Evite curvar-se para 
frente.
�
Recomendações
Ergonômicas
�Movimentos bruscos com picos de tensão.
� Evite torções do tronco.
�
Recomendações 
Ergonômicas
�Alterne posturas e 
movimentos.
�Restrinja a duração do 
esforço muscular 
contínuo.
� Previna exaustão 
muscular.
� Pausas curtas e 
frequentes.
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7
�
�As forças humanas são resultados de contrações
musculares.
�Algumas forças dependem de apenas alguns
músculos, enquanto outras exigem uma contração
coordenada de diversos músculos, principalmente se
envolver combinações complexas de movimentos,
como tração e rotação simultâneas.
Movimentos 
�
� Para fazer um determinado movimento, diversas
combinações de contrações musculares podem ser
utilizadas, cada uma delas tendo diferentes
características de velocidade, precisão e movimento.
� Portanto, conforme a combinação de músculos que
participem de um movimento, este pode ter
características e custos energéticos diferentes.
�Um operador experiente se fadiga menos porque
aprende a usar aquela combinação mais eficiente em
cada caso, economizando as suas energias.
Características 
�
� Força: grandes esforços com os músculos das pernas.
� Precisão: realizados com as pontas dos dedos.
�Ritmo: movimento suaves, curvos e rítmicos.
�Movimentos retos: difíceis e imprecisos� curvos.
� Terminações: posicionamentos precisos, com
acompanhamento visual, são difíceis e demorados.
Devem ser terminados com um posicionamento
mecânico, como um botão.
Economia de energia
�
Levantamento e 
transporte de carga
1. Capacidade muscular
2. Capacidade energética 
do trabalhador e a 
fadiga física
Duração do trabalho
�
Levantamento e 
transporte de carga
�A musculatura das 
costas é a que mais sofre 
com o levantamento de 
pesos.
Resistência da coluna
� Discos sobrepostos
� Carga no sentido 
vertical
�
Levantamento e 
transporte de carga
Flexionando 
as pernas e 
mantendo o 
dorso 
vertical
Capacidade 
de carga 
isométrica 
das costas
50% do 
valor da 
“carga 
isométrica 
máxima”
Capacidade vertical de carga 
repetitiva ??
02/09/2013
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�
• Pela posição da carga 
em relação ao corpo
• Dimensões da carga
• Facilidade de manuseio
• Pela posição da carga 
em relação ao corpo
• Dimensões da carga
• Facilidade de manuseio
Uso dos 
músculos das 
pernas, 
braços ou 
dorso.
Mulheres 
possuem 
metade da 
força dos 
homens.
A 
capacidade 
de carga é 
influenciada 
ainda:
Levantamento e 
transporte de carga
Observações...
�
Levantamento e 
transporte de carga
Força para movimentos 
não repetitivos (Kgf)
MULHERES HOMENS
95% 50% 5% 95% 50% 5%
Força das pernas 15 39 78 39 95 150
Força dos braços 7 20 36 20 38 60
Força do dorso 10 24 58 21 50 105
�
Equação de NIOSH 
National Institute of Occupational Safety and Health
� Em uma manutenção manual com os
joelhos em extensão, a coluna merece uma
atenção particular. Ela é considerada, para
efeito de modelização, como um sistema
de alavanca.
� No levantamento da carga, os músculos
dorsais muito curtos se contraem
lentamente ao serem solicitados; a coluna
vertebral funciona então, como um braço
de alavanca tendo como ponto de apoio o
disco intervertebral (L5-S1) que é
relativamente frágil.
�
Levantamento manual de pesos (até 23 kgf) for
inevitável� criar condições favoráveis
� Manter a carga próxima do corpo (distância horizontal entre
a mão e o tornozelo de cerca de 25 cm);
� Deslocamento vertical do peso não deve exceder 25 cm;
� Deve ser possível segurar o peso com as duas mãos;
� A carga deve ser provida de alças ou furos para encaixe dos
dedos;
� Deve possibilitar a escolha da postura para o levantamento;
� A frequência do levantamento não deve ser superior a um
levantamento por minuto;
� A duração da atividade de levantamento não deve ser
maior que uma hora, e deve ser seguida de um período de
descanso (ou tarefas mais leves) de 120 por cento da
duração da tarefa de levantamento.
Equação de NIOSH 
National Institute of Occupational Safety and Health
�
Equação de NIOSH 
National Institute of Occupational Safety and Health
Essa equação considera seis 
variáveis:
� Dificuldade de manuseio (M)
� Distância horizontal entre a carga e 
o corpo (H) (referência do corpo –
linha do tornozelo)
� Distância vertical da carga ao piso 
(V)
� Frequência do levantamento (F)
� Deslocamento vertical da carga (D)
� Rotação do tronco (A).
�
Carga máxima = 23 kgf x CM x CH x CV x CF x CD x CA
� CM – fator corretor da carga devido à dificuldade de 
manuseio
� CH – fator corretor em função da distância horizontal da 
carga ao corpo
� CV – fator corretor em função da distância vertical da 
carga ao piso
� CF – fator corretor da carga em função da frequência do 
levantamento
� CD – fator corretor da carga para o deslocamento
� CA – fator corretor relacionado com a rotação do tronco
Equação de NIOSH 
National Institute of Occupational Safety and Health
02/09/2013
9
�
Equação de NIOSH 
National Institute of Occupational Safety and Health
Distância horizontal 
(cm)
Distância vertical 
(cm)
�
Equação de NIOSH 
National Institute of Occupational Safety and Health
�
Equação de NIOSH 
National Institute of Occupational Safety and Health
Deslocamento vertical 
da carga (cm)
Fator de assimetria 
(graus)
Quanto mais desfavoráveis forem essas
condições, os valores desses coeficientes se
afastarão do valor 1,0 tendendo a zero.
�
� Sustentação de carga em alturas distintas 
Recomendações
Ergonômicas
�
Restrinja o número de tarefas que envolvam a
carga manual
�Os sistemas de produção devem ser projetados para
uso de equipamentos mecânicos, a fim de evitar o
trabalho manual de levantamento de pesos.
� Porém, na especificação desses equipamentos deve-
se tomar os seguintes cuidados:
� Com os problemas de postura e movimento impostos por
esse tipo de equipamento;
� O processo de mecanização pode criar problemas como
ruídos, vibrações, monotonia e redução dos contatos sociais.
Levantamento de cargas
02/09/2013
10
�
Crie condições favoráveis para o levantamento de pesos
� Se o levantamento manual de pesos (até 23 Kg) for inevitável, é
necessário criar condições favoráveis para essa tarefa, tais como:
� Manter a carga próxima do corpo (distância horizontal entre a mão e o
tornozelo de cerca de 25 cm);
� A carga deve estar sobre uma bancada de 75 cm de altura, aproximadamente,
antes de começar o levantamento;
� Deve ser possível levantar o peso com as duas mãos;
� A carga deve ser provida de alças ou furos para encaixe dos dedos;
� Deve possibilitar a escolha da postura para o levantamento;
� O tronco não deve ficar torcido durante o levantamento;
� A frequência do levantamento não deve ser superior a um por minuto;
� A duração do levantamento não deve ser maior que uma hora, e deve ser
seguida de um período de descanso (ou tarefas mais leves) de 120 por cento da
duração da tarefa de levantamento.
Levantamento de cargas
�
Levantamento de cargas
�
Limite o levantamento de peso para 23 Kg no máximo
� Somente se satisfeitas as condições anteriores descritas, uma
pessoa pode levantar 23 Kg.
� Nos casos práticos, quando não existem todas essas condições,
o limite deve ser reduzido de acordo com a Equação de NIOSH.
Levantamento de cargas
�
�Onde o valor 23, corresponde
ao peso limite ideal,
quer dizer, aquele que pode ser manuseado sem
risco particular, quando a carga está idealmente
colocada, compreendendo:
� FDH (Fator de Distância Horizontal em relação à
carga) = 25 cm
� FAV (Fator de Altura Vertical em relação ao solo) =
75cm
� FRLT (Fator de Rotação Lateral do Tronco) = 0
� FFL (Fator Frequência de Levantamento) menor que
uma vez a cada 5 minutos
� Pega da carga fácil e confortável (boa).
Levantamento de cargas
�
Use a Equação de NIOSH para estimar a carga máxima
IL – Índice de levantamento
IL = P P – Carga a ser erguida
LPR LPR - Limite de Peso 
Recomendado
Levantamento de cargas
�
� O IL do método NIOSH é o que determina se uma atividade
apresenta risco de lesão músculo esquelética e ainda quantifica
esse risco.
� Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o índice de 23
Kg amplamente difundido não é aplicável à todas as situações
de trabalho encontradas; e sim o IL.
� O IL nada mais é do que a divisão da constante (23 kg) pela
multiplicação de todos os outros fatores como já apresentados
previamente.
� A interpretação dos resultados segue os seguintes parâmetros:
� IL menor que 1,0 –> condição segura – chance mínima de lesão;
� IL entre 1,0 e 2,0 –> condição insegura – médio risco de lesão;
� IL acima de 2,0 –> condição insegura – alto risco de lesão.
Índice de Levantamento 
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11
�
Escolha um valor adequado 
para a carga unitária
Não deve superar o valor encontrado pela Equação de 
NIOSH, mas também não deve ser muito leve, pois 
estimularia o carregador a pegar diversas embalagens, 
simultaneamente, e assim superar o valor permitido. 
Não deve superar o valor encontrado pela Equação de 
NIOSH, mas também não deve ser muito leve, pois 
estimularia o carregador a pegar diversas embalagens, 
simultaneamente, e assim superar o valor permitido. 
Além disso, são preferíveis cargas unitárias maiores 
com menores frequências, do que cargas menores e 
mais frequentes, desde que não superem os valores 
calculados pela equação de NIOSH.
Além disso, são preferíveis cargas unitárias maiores 
com menores frequências, do que cargas menores e 
mais frequentes, desde que não superem os valores 
calculados pela equação de NIOSH.
Levantamento de cargas
�
Levantamento de cargas
Os objetos devem ter
alças para as mãos
� Devem ter duas alças ou furos
laterais para o encaixe dos
dedos.
� A carga deve ser segura com as
duas mãos.
� O agarramento deve ser feito
com a palma das mãos.
� As pegas devem ser
arredondadas (sem ângulos
cortantes) e posicionadas de
modo a evitar que as cargas
girem quando forem erguidas.
�
Levantamento de cargas
A carga deve ter uma 
forma correta
� O tamanho da carga deve
ser pequeno o suficiente
para que possa ser mantida
junto ao corpo.
� O volume não deve ter
protuberâncias ou cantos
cortantes nem deve ser
muito quente ou frio, a
ponto de dificultar o
contato.
�
Use técnicas corretas para o levantamento de 
pesos
� Mantenha a coluna reta;
� Use preferencialmente a musculatura das pernas;
� Mantenha a carga o mais próximo possível do corpo;
� Procure manter cargas simétricas, usando as duas mãos;
� A carga deve estar a 40 cm do piso. Se estiver abaixo o 
levantamento deve ser feito em duas etapas: primeiro 
coloque-a em uma plataforma; depois erga em definitivo;
� Antes de levantar um peso remova todos os obstáculos que 
possam atrapalhar o movimento.
Levantamento de cargas
�
Não deve-se aplicar NIOSH
� Em tarefas de elevação de objetos com uma só mão, na
posição de sentado ou agachado, ou ainda elevações em
espaços confinados que obriguem a posturas desfavoráveis;
� Não contempla a elevação de pessoas, de objetos muito
quentes ou frios, sujos ou contaminados;
� Não inclui circunstâncias imprevistas;
� Se o ambiente físico for desfavorável (temperatura ou
umidade relativa inferiores aos intervalos 19º a 26ºC ou
35% a 50%);
� Não estão incluídas tarefas que impliquem elevações
rápidas de objetos (>15 elevações/min).
Levantamento de cargas
�
Recomenda-se os seguintes procedimentos:
� Trabalhar em equipe.
Transporte de cargas
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12
�
Transporte de cargas
�
Transporte de cargas
�
Equipamentos
�
Equipamentos
Aula 3 - Antropometria.pdf
02/09/2013
1
Antropometria
Prof.ª Celina Cordeiro
Introdução
É o estudo das medidas do corpo humano. 
� As medidas humanas são importantes na determinação
dos aspectos relacionados ao ambiente de trabalho e sua
influência no desempenho de atividades.
� O problema prático com o qual a antropometria mais se
defronta está relacionado às diferentes dimensões das
pessoas.
� As medidas das pessoas dependem de uma série de
fatores...
Fatores...
Tempo
Idade
Sexo
Etnias
Alimentação
Clima
Padrões Internacionais de medidas 
antropométricas
� Com a internacionalização da economia esta tendência
mudou e passou-se a raciocinar em um universo mais
amplo.
� Hoje na produção de produtos deve-se considerar que os
mesmos podem ser utilizados em 50 países diferentes.
� Entretanto, com essa abrangência, não existem medidas
antropométricas confiáveis.
� A maioria das medidas disponíveis é de militares, e
apresentam as seguintes limitações:
� envolvem somente medidas de homens
� são medidas para uma faixa etária entre 18 e 30 anos
� critérios utilizados na seleção militar (altura, peso, etc.).
Realização das medidas 
antropométricas
� Sempre que possível e
economicamente justificável, as
medidas devem ser realizadas
diretamente tomando-se uma
amostra significativa das pessoas
que serão usuárias e consumidoras
do objeto a ser projetado.
� P.ex. no projeto de carteiras
escolares.
A execução das medidas
Definição 
dos objetivos
Definição das 
medidas
Escolha dos 
métodos de 
medida
Seleção da 
amostra
Execução das 
medições
Apresentação 
e análise dos 
resultados
02/09/2013
2
Definição dos objetivos
� A definição dos objetivos visa determinar onde e para quê
serão utilizadas as medidas antropométricas.
� A partir da definição dos objetivos das medidas, outras
decisões serão tomadas e que vão influir no modo como
serão feitas as medidas.
� São decisões tais como:
� Uso de antropometria estática, dinâmica ou funcional
� Variáveis a serem medidas
� Detalhamento ou precisão com que essas medidas serão
realizadas.
� Antropometria estática
� É aquela que se refere ao corpo parado ou com poucos
movimentos; é aplicada a objetos sem partes móveis ou com
pouco movimento.
� Antropometria dinâmica
� Mede os alcances dos movimentos; os movimentos de cada
uma das partes do corpo são medidos mantendo-se o resto do
corpo estático.
� Antropometria funcional
� Na prática observa-se que cada parte do corpo não se move
isoladamente, mas há uma conjugação de diversos movimentos
para executar uma dada função. A antropometria funcional
baseia-se em medidas obtidas pela observação do corpo como
um todo executando tarefas específicas.
Definição das medidas
� A definição das medidas envolve a descrição dos dois pontos 
entre os quais estas serão tomadas. 
� Uma descrição mais detalhada deve conter:
� Postura do corpo
� Instrumentos antropométricos a serem utilizados
� Técnica de medida a ser utilizada
� Outras condições (com roupa, sem roupa, calçado, etc).
� Cada medida a ser efetuada deve especificar:
� Localização
� Indica o ponto do corpo que é medido a partir de uma outra referência 
(piso, assento, superfície vertical ou outro ponto do corpo)
�
Direção
� Indica, por exemplo, se o comprimento do braço é medido na horizontal, 
vertical ou outra posição
� Postura
� Indica a posição do corpo (sentado, de pé ereto, relaxado).
Medida antropométrica
Exemplo de definição precisa:
� Medida do comprimento
ombro-cotovelo
� Medir a distância vertical
entre o ombro, acima da
articulação do úmero com a
escápula, até a parte inferior
do cotovelo direito, usando
um antropômetro, com a
pessoa sentada com o braço
pendendo ao lado do corpo e
o antebraço estendendo-se
horizontalmente.
Escolha dos métodos de medida
Métodos diretos
� Envolvem leituras com
instrumentos que entram
em contato físico com o
organismo.
� São os casos de réguas,
trenas, fitas métricas,
esquadros, paquímetros,
transferidores, balanças,
dinamômetros e outros
instrumentos semelhantes.
Métodos indiretos
� Geralmente envolvem fotos
do corpo ou partes dele
contra uma malha
quadriculada.
� Uma variante dessa técnica é
a de traçar o contorno da
sombra projetada sobre um
anteparo transparente ou
translúcido.
Seleção da amostra
� A amostra de sujeitos a serem medidos, deve ser
representativa do universo onde serão apresentados os
resultados. Nessa escolha devem ser determinadas:
� As características biológicas ou inatas (sexo, biótipo e
deficiências físicas);
� As características adquiridas pelo treinamento ou pela
experiência no trabalho (profissão, esportes, nível de renda e
outros).
� O tamanho da amostra varia de acordo com a
variabilidade da medida e da precisão que se deseja, e
pode ser calculado estatisticamente.
� Entretanto para a maioria das aplicações em ergonomia,
em que não se exigem graus de confiança superiores a 90
ou 95%, amostras de 30 a 50 sujeitos são suficientes.
02/09/2013
3
Medições
Para realizar as medidas torna-se conveniente:
� Elaborar um roteiro para a tomada de medidas
� Confeccionar formulários e desenhos apropriados para suas
anotações
� Realizar um treinamento prévio das pessoas que executarão as
medidas, que compreenda:
� Conhecimentos básicos de anatomia humana
� Reconhecimento de postura
� Identificação dos pontos de medida
� Uso correto de instrumentos de medida
� Realização de um teste piloto.
� O treinamento aplica-se principalmente para grandes
amostras, onde muitos medidores estarão envolvidos durante
meses de trabalho.
Apresentação e análise dos resultados
� Geralmente os dados antropométricos para uso do
projetista são apresentados na forma gráfica ou na forma
tabular.
� As tabelas costumam classificar os dados de acordo com
o sexo e por percentis.
Percentil
� Porcentagem de indivíduos da população que possuem uma medida
antropométrica de um certo tamanho ou menor que este.
� A utilização de percentis é uma forma de dividir uma distribuição normal
desde o valor mínimo até o máximo, segundo uma sequência ordenada.
Antropometria 
Fonte: Itiro Iida, 2005 – Tabela DIN 33402 – data 02/06/1981 – Variáveis apresentadas – 54 medidas (9 do
corpo em pé, 13 corpo sentado, 22 da mão, 3 do pé e 7 da cabeça).
Uso de dados antropométricos
Naturalmente é mais rápido e mais econômico usar dados antropométricos já
disponíveis na bibliografia, do que fazer levantamentos antropométricos
próprios. Mas antes de se utilizar este tipo de solução, deve-se verificar certos
fatores que influem nos resultados das medidas, tais como:
� O país onde foram tomadas as medidas
� Há diferenças étnicas das medidas antropométricas, principalmente nas 
proporções dos diferentes segmentos corporais.
� Tipo de atividade exercida pelas pessoas que foram medidas
� Deve-se tomar cuidado quando as medidas se referem às forças armadas, devido 
ao critério de seleção e a faixa etária desses elementos, que os diferenciam da 
população em geral.
� Faixa etária
� As medidas variam continuamente com a idade.
� Época
� As medidas antropométricas dos povos evoluem com o tempo.
� Condições especiais
� Referem-se às condições em que as medidas foram tomadas, se vestidas, nuas, 
seminuas, com sapatos, descalças e assim por diante.
Princípios para aplicação dos dados 
antropométricos
� As medidas antropométricas 
geralmente são representadas 
pela média e desvio padrão. 
� A média corresponde 
simplesmente à média 
aritmética dessas medidas 
encontradas numa certa 
amostra de pessoas. 
� O desvio padrão representa o 
grau de variabilidade dessa 
medida dentro da amostra 
escolhida.
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4
Princípios para aplicação dos dados 
antropométricos
• Circunstâncias nas quais 
equipamentos feitos para 
pessoas médias não são 
satisfatórios. 
• P. ex. saídas de 
emergência.
• Equipamentos podem 
ter certas medidas 
ajustáveis para se 
acomodar melhor seus 
usuários. 
• P. ex. cintos com furos.
• Considerando a média 
dos valores 
antropométricos 
observados. 
• P. ex. banco de jardim.
• Produtos projetados 
especificamente para um 
indivíduo. 
• P. ex. aparelhos 
ortopédicos ou pessoas 
com o pé maior que o 
tamanho 44.
4º Princípio 
Projeto para 
o indivíduo
1º Princípio 
Projeto para 
o tipo 
médio
2º Princípio 
Projeto para 
indivíduos 
extremos
3º Princípio 
Projeto para 
faixas da 
população
Considerações sobre a aplicação dos 
critérios
� Quanto mais padronizado for o
produto, menores são os seus
custos de produção e de estoques,
o que significa dizer que é mais
econômico aplicar o primeiro e/ou
o segundo princípio.
� No caso em que há predominância
de homens ou de mulheres, deve-
se adotar, de preferências as
medidas do sexo predominante.
Antropometria: Espaço de trabalho
� Espaço de trabalho é um espaço imaginário, necessário para o
organismo realizar os movimentos requeridos por um
trabalho.
� Com o trabalhador em pé ou sentado, realizando movimentos
maiores com os membros do que com o corpo.
Antropometria: Espaço de trabalho
Postura
Fator que mais influi no 
dimensionamento do 
espaço de trabalho. 
Tipo de 
atividade 
manual
Influencia nos limites do 
espaço de trabalho. 
Trabalhos que exijam ações de agarramento 
com o centro das mãos, como no caso de 
alavancas ou registros, devem ficar mais 
próximas do operador do que as tarefas que 
exijam a atuação apenas das pontas dos 
dedos, como pressionar um botão.
Vestuário
O vestuário pode tanto 
aumentar o volume 
ocupado pelas pessoas, 
como limitar os seus 
movimentos.
Antropometria: Superfícies horizontais
Alcance sobre a mesa
� A área de alcance ótimo sobre a mesa pode ser traçada,
girando-se os antebraços em torno dos cotovelos com os
braços caídos normalmente. Estes descreverão um arco com
raio de 35 a 45 cm.
� A parte central, situada em frente ao corpo, formada pela
interseção dos dois arcos, será a área ótima para se usar as
duas mãos.
� A área de alcance máximo é obtida fazendo-se girar os braços
estendidos em torno do ombro.
� A faixa situada entre o alcance máximo e a área ótima deve
ser usada para a colocação de peças a serem usadas para
tarefas menos frequentes ou de menor precisão (como
montagem, por exemplo). Tarefas com muita frequência e com
exigência de precisão devem ser executadas na área ótima.
Antropometria: Superfícies horizontais
02/09/2013
5
Antropometria: Superfícies horizontais
Altura da mesa 
para trabalho 
sentado
Altura do 
cotovelo
Altura dos 
olhos
Tipo de 
trabalho a ser 
executado
Antropometria: Superfícies horizontais
Altura da mesa para trabalho sentado
� A altura do cotovelo e dos olhos depende da altura do 
assento. 
� A altura do assento = altura poplítea 
� A altura do assento
+ altura do cotovelo acima do assento = 
altura da mesa
� A altura final da superfície de trabalho será definida pelo 
compromisso entre a melhor altura para as mãos e a melhor 
posição para os olhos, que acaba determinando a postura da 
cabeça e do tronco.
� A altura correta das mãos e do foco visual depende da tarefa, 
dimensões corporais e preferências individuais. Muitas tarefas 
exigem acompanhamento visual dos movimentos manuais.
Antropometria: Superfícies horizontais
Altura da mesa para trabalho sentado
Antropometria: Superfícies horizontais
Altura da mesa para
trabalho sentado
� Em princípio uma superfície baixa
é melhor, porque os braços não
precisam ser erguidos e, nesta
posição é mais fácil aplicar forças.
� Por outro lado, as superfícies mais
altas permitem uma melhor
visualização do trabalho, sem
necessidade de curvar-se para
frente.
Antropometria: Superfícies horizontais
Altura da mesa para trabalho em pé
� Da altura do cotovelo
� Tipo de trabalho a ser executado.
Antropometria: Superfícies horizontais
� Altura da mesa para trabalho em pé
02/09/2013
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Antropometria: Assentos
Homo-
sapiens
Homo-
erectus
Homo-
sedens
Antropometria: Assentos
Suporte para o peso do tronco
Antropometria: Assentos
Suporte para o peso do tronco
� Em apenas 25 cm2 de superfície da pele sob essas tuberosidades
concentram-se 75% do peso total do corpo sentado.
Antropometria: Assentos
Suporte para o peso do tronco
� Atualmente as características recomendadas para assentos são: estofado,
pouco espesso, colocado sobre uma base rígida que não afunde com o
peso do corpo.
� Essas características ajudam a distribuir a pressão, além de proporcionar
maior estabilidade ao corpo, contribuindo para a redução do desconforto e
da fadiga.
Antropometria: Assentos
• Existe um assento mais adequado para cada tipo
de função
• As dimensões do assento devem ser adequadas às
dimensões antropométricas do usuário
• O assento deve permitir variações de postura
• O encosto deve ajudar no relaxamento
• Assento e mesa formam um conjunto integrado
Princípios 
gerais sobre 
os assentos
Antropometria: Assentos
Existe um assento mais adequado para cada tipo de função
� Os braços ajudam a suportar o peso do tronco e dos membros superiores
e auxiliam nas mudanças de posturas e servem como apoio na hora de se
levantar.
� Devem ser curtos para permitir que a cadeira possa aproximar-se da mesa.
02/09/2013
7
Antropometria: Assentos
As dimensões do assento devem ser adequadas às 
dimensões antropométricas do usuário
� A dimensão antropométrica crítica é a altura poplítea, que determina a
altura do assento.
� A largura do assento deve ser adequada à largura torácica do usuário.
� O comprimento deve ser tal que a borda do assento fique pelo menos 2 cm
afastada da parte interna da perna.
Antropometria: Assentos
As dimensões do assento devem ser adequadas às 
dimensões antropométricas do usuário
Antropometria: Assentos
O assento deve permitir variações de postura
� Servem para aliviar as pressões sobre os discos vertebrais e as tensões dos
músculos dorsais de sustentação, reduzindo-se a fadiga.
� Colocar apoio para os pés, com duas ou três alturas diferentes, para
facilitar as mudanças de posturas.
� Outra possibilidade é fazer o encosto móvel, para que a pessoa possa
reclinar-se para trás, periodicamente, a fim de aliviar a fadiga.
Antropometria: Assentos
O encosto deve ajudar no 
relaxamento
� Apoio para a região lombar, na 
altura do abdome (mais 
precisamente entre a 2a e 5a 
vértebras lombares). 
� É necessário um espaço vazio de 
10 a 20 cm entre o assento e o 
encosto. 
� O encosto deve ter uma altura de 
30 cm, somando-se a isto o espaço 
vazio (entre 10 e 20 cm), a altura 
total oscila entre 40 e 50 cm.
Antropometria: Assentos
Assento e mesa formam
um conjunto integrado
� Entre o assento e a mesa deve haver
espaço para acomodar os membros
inferiores.
� A largura mínima desse espaço é de
60 cm.
� A profundidade deve ser de, pelo
menos 40 cm na parte superior e
100 cm na parte inferior.
� Para acomodar as coxas é necessária
uma altura mínima de 20 cm entre
assento e parte inferior da mesa.
Antropometria: Assentos
� Grandjean e Hüting (1977) observaram 378 pessoas trabalhando em um
escritório e constataram que em apenas 33% dos casos as pessoas mantêm
a postura ereta, ocupando toda a área do assento.
� Mais frequentes se o assento for desconfortável ou inadequado para o
trabalho, chegando a haver 83 mudanças de postura por hora.
ENG PROD_PE_ERG HIG SEG TRAB_CELINA CORDEIRO2013.2.doc
		
		Universidade Salgado de Oliveira - Pró-Reitoria Acadêmica
		
		Direção Acadêmica – Campus RECIFE - Plano de Ensino
		Curso:
		Engenharia de Produção
		Disciplina: 6406
		Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho
		Turma:
		N2
		Período: 4º
		Carga Horária: 60h
		Nº de aulas programadas: 60
		Professor: Celina Cordeiro de Carvalho
		Semestre/ano: 2º/2013
		Pré-requisito: 
		
		Ementa:
Ergonomia: Abordagem e Pesquisa; Organismo Humano e Biomecânica Ocupacional; Antropometria: Medidas e Aplicações; Postos de Trabalho, Manejos e Controle; Condições Ambientais; Fatores Humanos, Organização e Segurança do Trabalho; Ergonomia do Produto, na Industria, nos Serviços e na Vida Diária; Introdução a Higiene do Trabalho; Acidentes; Risco e Legislação e Normas Regulamentadora.
		Objetivos:
Transmitir ao aluno uma visão panorâmica e didática da ergonomia e da legislação sobre higiene e segurança do trabalho, bem como capacitar o desenvolvimento de uma mentalidade de prevenção e responsabilidade aos futuros profissionais de engenharia.
		Objetivos Específicos:
Mostrar ao aluno a importância da ergonomia e higiene e segurança do trabalho que gira em torno do profissional da área de engenharia.  Delineando os postos de trabalho às capacidades e limitações humanas.
		Trabalhos Discente Efetivo (TDE):
Pesquisas bibliográficas e on line sobre temas de aplicação da Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho; Resenha de um artigo científico sobre Antropometria; Visita técnica de observacional sobre as Condições Ambientais; e Estudo de caso sobre Legislação e Normas Regulamentadoras (12h).
		Procedimentos de Avaliação (MIA): o aluno será submetido a três avaliações no semestre, que constarão de:
		a) V1 = verificação do conhecimento de toda matéria dada até a data da prova (valor de 0 a 10);
b) VT = verificação de trabalhos individuais ou em grupo, seminários, debates, etc. (valor de 0 a 10);
c) V2 = verificação de toda a matéria ministrada no semestre (valor de 0 a 10).
A média do semestre (MS) que deverá ser igual ou superior a 4,0, será apurada da seguinte forma:
a) (V1*2+VT+V2*2)/5=MS;
b) Se o aproveitamento na MS for igual ou superior a 7,0, o aluno será aprovado sem necessidade de efetuar a Verificação Suplementar (VS);
c) Se a MS for igual ou superior a 4,0 e inferior a 7,0, o aluno será submetido à VS. A VS deverá ter valor igual ou superior a 5,0.
Em qualquer caso, o aluno deverá ter o mínimo de 70% de freqüência.
		Bibliografia Básica:
		1. BARBOSA 
		FILHO, A. N. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001.
		2. DUL, J.;
		WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard Blücher , 2001.
		3. MICHEL, O.
		Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. São Paulo: LTR, 2001.
		Bibliografia Complementar:
		1. IIDA, I.
		Ergonomia Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher , 2003.
		2. GRANDJEAN,
		E. Manual de Ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem. Porto
Alegre: Bookman, 1998.
		3. GONÇALVES,
		E. A. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. SãoPaulo: LTR.
		4. MINICUCC, A.;
		OLIVEIRA, C. L. Prática da Qualidade da Segurança no Trabalho: Uma Experiência Brasileira. São Paulo: LTR. 
		
		
		Semana
		Data
		Nº Aulas
		Conteúdo Programático
		Procedimentos de Ensino
		1
		05 /08
		3
		Apresentação da disciplina 
		Apresentação da disciplina e da programação das atividades do semestre (plano de ensino, cronograma, sistema de avaliação, atividades de VT).
		2
		12 /08
		3
		Ergonomia – Abordagem e Pesquisa: Conceitos, otimização e desenvolvimento de sistemas. Pesquisa em ergonomia.
		Aula expostiva/dialogada com uso de lousa e data-show. TDE: Pesquisa on line sobre Ergonomia.
		3
		19 /08
		3
		Organismo Humano e Biomecânica Ocupacional: O organismo humano e suas funções neuromuscular, metabólicas e sensoriais. Análise das posturas corporais.
Levantamento e transporte de cargas.
		Aula expositiva/dialogada com uso de lousa e data-show.
		4
		26 /08
		3
		Antropometria – Medidas e Aplicações: Diferenças individuais, etnias e evolução. Medidas antropométricas. Usos e critérios para aplicações de dados antropométricos. O espaço de trabalho.
		Aula expositiva/dialogada com uso de lousa e data-show. TDE: Resenha de um artigo científico sobre Antropometria.
		5
		02 /09
		3
		Postos de Trabalho, Manejos e Controle: Análise de tarefa. Arranjo físico e dimensionamento de posto de trabalho. Movimentos de manejos e controle.
		Aula expositiva/dialogada com uso de lousa e data-show.
		6
		09 /09
		3
		Condições Ambientais: Temperatura, ruídos, vibrações e agentes químicos. Fotometria e efeitos fisiológicos da Iluminação. Planejamento da Iluminação. Característica e planejamento das cores.
		Aula expostiva/dialogada com uso de lousa e data-show.
TDE: Visita técnica.
		7
		16 /09
		3
		Fatores Humanos, Organização e Segurança do Trabalho:
Adaptações do trabalho. Monotonia, fadiga e motivação.
Influência da idade, sexo e deficiências físicas. Humanização do trabalho. Seleção e treinamento. O erro humano. Segurança na indústria.
		Aula expositiva/dialogada com uso de lousa e data-show.
		8
		23 /09
		3
		V1
		Prova escrita: avaliação do conteúdo teórico.
		9
		30 /09
		3
		Discussão, correção e entregados resultados de V1.
		Correção coletiva: Discussão do processo de avaliação e esclarecimento das questões da V1.
		10
		07 /10
		3
		Ergonomia do Produto, nas Indústrias, nos Serviços e na Vida Diária: Adaptação ergonômica de produtos.
O processo de desenvolvimento de produtos. Treinamento industrial. Ergonomia nos setores de serviços, transporte e atividades domésticas.
		Aula expositiva/dialogada com uso de lousa e data-show. 
		11
		14 /10
		3
		Introdução à Higiene e Segurança do Trabalho: Histórico do prevencionismo. Aspectos humanos, sociais e econômicos dos acidentes de trabalho.
		Aula expositiva/dialogada com uso de lousa e data-show. TDE: Pesquisa on line sobre Higiene e Segurança do Trabalho.
		12
		21 /10
		3
		Acidentes: Conceitos e classificação. Causa de acidentes.
Consequências do acidente.
		Aula expositiva/dialogada com uso de lousa e data-show.
		13
		28 /10
		3
		Riscos: Riscos decorrentes de agentes físicos. Riscos decorrentes de agentes químicos. Riscos decorrentes de agentes biológicos.
		Aula expositiva/dialogada com uso de lousa e data-show. 
		14
		04 /11
		3
		VT – apresentação de casos clínicos.
		Apresentação em grupos de protocolos de tratamento das situações estabelecidas (5,0 pontos).
		15
		11 /11
		3
		Legislação e Normas Regulamentadoras: Entidades públicas e privadas. Consolidação das leis trabalhistas. Normas regulamentadoras.
		Aula expositiva/dialogada com uso de lousa e data-show. TDE: Estudo de caso sobre o tema de aula.
		16
		18 /11
		3
		Revisão.
		Aula dialogada com uso de lousa e data-show. 
		17
		25 /11
		3
		V2 
		Prova escrita: avaliação do conteúdo teórico. 
		18
		02 /12
		3
		Discussão, correção e entregados resultados de V2.
2ª chamada
		Correção coletiva: Discussão do processo de avaliação e esclarecimento das questões da V2. 
Prova teórica: avaliação para os alunos que não realizaram prova teórica aplicada durante o semestre.
		19
		09 /12
		3
		Discussão, correção e entregados resultados de 2ª chamada.
VS
		Correção coletiva: Discussão do processo de avaliação e esclarecimento das questões da 2ª chamada.
Prova teórica: avaliação do conteúdo apreendido durante todo o semestre.
		20
		16 /12
		3
		Discussão, correção e entregados resultados de VS.
		Correção coletiva: Discussão do processo de avaliação e esclarecimento das questões da VS.
		
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Gestor do Curso
		 
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 Data
		
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Representante de Turma
		 
 
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