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* * MÉTODOS ITERATIVOS * * * Métodos Iterativos Existe um grande número de métodos numéricos que são processos iterativos. Como o próprio nome já diz, esses processos se caracterizam pela repetição de uma determinada operação. A idéia nesse tipo de processo é repetir um determinado cálculo várias vezes, obtendo-se a cada repetição ou iteração um resultado mais preciso que aquele obtido na iteração anterior. E, a cada iteração utiliza-se o resultado da iteração anterior como parâmetro de entrada para o cálculo seguinte. Este tipo de método, na maioria das vezes, não obtém solução exata para as raízes, mas sim uma solução aproximada dentro de uma faixa de erro considerada aceitável. * * * Métodos Iterativos Alguns aspectos comuns a qualquer processo iterativo, são: Estimativa inicial: como um processo iterativo se caracteriza pela utilização do resultado da iteração anterior para o cálculo seguinte, a fim de se iniciar um processo iterativo, é preciso que se tenha uma estimativa inicial do resultado do problema. Essa estimativa pode ser conseguida de diferentes formas, conforme o problema que se deseja resolver; * * * Métodos Iterativos Convergência: a fim de se obter um resultado próximo do resultado real, é preciso que a cada passo ou iteração, o resultado esteja mais próximo daquele esperado, isto é, é preciso que o método convirja para o resultado real. Essa convergência nem sempre é garantida em um processo numérico. Portanto, é muito importante se estar atento a isso e realizar a verificação da convergência do método para um determinado problema antes de tentar resolvê-lo; * * * Métodos Iterativos Critério de Parada: obviamente não podemos repetir um processo numérico infinitamente. É preciso pará-lo em um determinado instante. Para isso, devemos utilizar um certo critério, que vai depender do problema a ser resolvido e da precisão que precisamos obter na solução. O critério adotado para parar as iterações de um processo numérico é chamado de critério de parada. * * * Classificação dos Métodos * * * Classificação dos Métodos Método de quebra: são os mais intuitivos geometricamente; contudo, são os que convergem mais lentamente. Esses métodos são assim chamados porque a partir de um intervalo que contenha uma raiz da fução, vai-se particionando este intervalo em outros menores, que ainda contenham a raiz. Dependendo da escolha do ponto de quebra do intervalo, poderemos ter diferentes métodos, tais como: Método da Bisseção; Método da Falsa Posição. * * * Métodos de ponto fixo: Nestes métodos, começamos de uma aproximação inicial x0 e construímos a sequência {xi} na qual cada termo é dado por xi + 1 = (xi), onde é uma função de iteração. Conforme for (dzeta), teremos diferentes métodos de ponto fixo, tais como: Método de Newton-Raphson; Método da Iteração Linear. Classificação dos Métodos * * * Métodos de múltiplos pontos: Eles constituem uma generalização do método anterior, onde para determinar um ponto xi + 1 utilizamos vários pontos anteriores: xi, xi – 1 , ... , xi – p. Exemplo: Método da Secante Classificação dos Métodos * * * Método de Dicotomia ou Bisseção * * * Método da Bisseção Seja f(x) uma função contínua no intervalo [a,b] e uma raiz desta função, sendo que (a,b), tal que f() = 0. Dividindo o intervalo ao meio, obtém-se x1, havendo, pois, dois subintervalos, [a;x1] e [x1;b], a ser considerados. Se f(x1) = 0 então = x1, caso contrário, a raiz estará no subintervalos onde a função tem sinais opostos nos pontos extremos, ou seja: Se f(a). f(b) < 0, então [a; x1] ou, Se f(a). f(b) > 0, então [x1;b]. O processo se repete até que se obtenha uma aproximação para a raiz exata , ou seja, que o critério de parada seja satisfeito. * * * Método da Bisseção Considerações Finais: As interações não envolvem cálculos laboriosos; Apesar de teoricamente seguro, o método pode ter falhas. Se ocorrer um erro de arredondamento, mesmo que pequeno, no momento em que a máquina avalia o sinal do ponto médio, poderemos ter um intervalo que efetivamente não contém uma raiz. * * * Exemplo Encontrar a raiz da função f(x)= x² – 3 contida no intervalo [1;2] com erro 10 –2. f(a) = f(1) = – 2 < 0 f(b) = f(2) = 1 > 0 *