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13/09/2013 1 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Prof. Targino Amorim Neto, MsC E-mail tneto@area1.edu.br Nossa aulas Terças: Aula teórica Sala 208 8:00-11:00 Atendimento: Das 11:00 às 12:00 Dicas: Não chegue atrasado Não falte Faltas podem ser justificadas mas, nunca retiradas! Quem são os alunos? Por favor, diga Seu nome Qual o seu curso de engenharia O que espera do curso de RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS? Avaliação 1ª avaliação: AP1: peso 10 Prova no dia 30 de SETEMBRO – valor 10 pontos Lista de exercício – valor 2 pontos extras, se a nota da prova for igual ou superior a 5 pontos e menor ou igual a 8 pontos. ENTREGA NO DIA DA PROVA 2ª avaliação: AP2: peso 10 provas no dia 02 de DEZEMBRO - valor 10 pontos Projeto – valor 2 pontos extras – Segundo o regulamento –Apresentação dia 12/11/2013 SUBSTITUTIVA- 09 DE DEZEMBRO EXAME FINAL 16 DE DEZEMBRO NG =(AVQT1+AVQT2)/2 Se NG > 7,0 pontos – aprovado Se NG < 7,0 pontos - prova final (PF), obedecendo ao seguinte critério para aprovação: Aprovado se: (NG x 0,6 + PF x 0,4) ≥5,0 Reprovado se: (NG x 0,6 + PF x 0,4) < 5,0 EMENTA O aluno, nesta disciplina irá dominar a aplicação de materiais diversos em seus projetos, devido ao conhecimento das características fundamentais de resistência dos materiais, valorizando os edifícios projetados. Terá a possibilidade de propor soluções arrojadas nos aspectos estruturais, pelo domínio dos conceitos fundamentais do equilíbrio das estruturas, para seus projetos e edificações, maximizando o uso dos diversos tipos de estruturas, devido ao entendimento e comportamentos das estruturas perante à solicitação de esforços, nos processos construtivos de seus projetos e irá dominar a linguagem técnica contida nos projetos estruturais, de modo a traduzir os desenhos em planejamento da obra e cálculo de quantitativos para orçamento da obra. OBJETIVOS Aplicar materiais diversos em seus projetos, devido ao conhecimento das características fundamentais de resistência dos materiais, valorizando os edifícios projetados; Propor soluções arrojadas nos aspectos estruturais, pelo domínio dos conceitos fundamentais do equilíbrio das estruturas, para seus projetos e edificações; Maximizar o uso dos diversos tipos de estruturas, devido ao entendimento e comportamentos das estruturas perante à solicitação de esforços, nos processos construtivos de seus projetos; Utilizar seus conhecimentos sobre a linguagem técnica, contida nos projetos estruturais, de modo a traduzir-los em dados quantitativos para orçamento e planejamento da obra. CONTEÚDOS UNIDADE 1 - Resistência dos materiais: enfoque matemático e físico; UNIDADE 2 - Introdução e conceito de resistência dos materiais; UNIDADE 3 - Equilíbrio das estruturas: situações práticas; UNIDADE 4 - Equações fundamentais da estática; UNIDADE 5 - Tipos de esforços nas estruturas: compressão, tração, flexão, cisalhamento e torção; UNIDADE 6 - Tensões, coeficientes de segurança e tensões admissíveis dimensionamento das estruturas; UNIDADE 7 - Lei de Hooke e módulo de Poisson; UNIDADE 8 - Tipos de apoio: apoio do 1º gênero, apoio do 2º gênero e engaste; UNIDADE 9 - Estruturas isostáticas, hiperestáticas e hipostáticas; UNIDADE 10 - Dimensionamento à Flexão; UNIDADE 12 - Propriedades de figuras planas; UNIDADE 13 - Diagrama de esforços, análise estrutural através de gráficos; UNIDADE 14 - Construção de Diagramas de esforços normal, diagrama do esforço cortante e diagrama do momento fletor; UNIDADE 15 - Viga gerber; UNIDADE 16 - Tensões normais em vigas: tensões de compressão e de tração. Tensões tangenciais em vigas. UNIDADE 17 - Treliças: tipos de treliças e determinação dos esforços nas barras. BIBLIOGRAFIA Básica: BEER, Ferdinand P., PEREIRA, Celso Pinto Morais; RUSSEL, Johnston Jr. Resistência dos Materiais. São Paulo: Pearson, 2005. MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. São Paulo: Atlas, 2009. PADILHA, Angelo Fernando. Materiais de Engenharia: Microestruturas e Propriedades. São Paulo: Hemus, 2007. Complementar: BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N . Fenômenos de Transporte Livro Técnico e Científico. Rio de Janeiro : LTC, 2004. BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos Materiais: Para Entender e Gostar. São Paulo: Edgard Blucher, 2008. CALLISTER JR, William D. Ciência e Engenharias dos Materiais: Uma Introdução. Rio de Janeiro : LTC, 2008. HIBBELER, R. Resistência dos Materiais. São Paulo: Pearson, 2004. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciências dos Materiais. São Paulo: Edgard Blucher, 1984. http://ruyalexandre.zzl.org/arquivos/engmat2propmec.pdf 13/09/2013 10 Palavras Iniciais Estes slides trazem um resumo do curso de RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS, sendo dado um enfoque da Engenharia. De forma alguma é um material completo, porém procuro aqui, nortear futuros Engenheiros no exercício de sua vida profissional. Serão aqui, abordados os tópicos que constam da ementa do curso, utilizando textos e termos da bibliografia recomendada. A utilização do livro é importantíssima. Por muitas vezes os conceitos parecerem muito óbvios quando demonstradas pelo professor e temos a impressão de que é fácil, e que saberemos reproduzir com a mesma facilidade que aprendemos. Ledo engano! Isso tem trazido para alguns a falsa sensação de entendimento e surpresas não gratas, nos resultados. Espero que participem, assimilem e cresçam. Sejam bem vindos a RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS. 13/09/2013 11 4ª Aula Tipos de esforços nas estruturas: Compressão, Tração, Flexão, Cisalhamento,Torção e Flambagem Prof. Targino Amorim Neto, MsC Fundamentos da Especificação e Seleção de MATERIAIS Vários tipos de propriedades são importantes na prática do projeto mecânico: Econômicas • Mecânicas • Superficiais • Fabricação • Físicas • Microestruturais • Estéticas Propriedades ECONÔMICAS Preço Custos Financeiros Valor de Mercado Incentivos Fiscais Disponibilidade Fornecedores Alternativos Materiais com Propriedades Equivalentes Atualização Tecnológica Ciência e Tecnologia Evoluem Rapidamente Necessário Estudo Permanente Propriedades SUPERFICIAIS Corrosão Fricção Desgaste Abrasão Adesão Erosão Revestimento Adesão ou Colagem Propriedades de FABRICAÇÃO Usinagem Soldagem Colagem Fundição Conformação Acabamento Propriedades FÍSICAS e QUÍMICAS Elétricas Resistência, Termoeletricidade Magnéticas Permeabilidade, Imantação Óticas Cor, Transparência, Refração, Absorção Térmicas Condutância, Expansão, Cp , etc Reatividade Química Propriedades MICROESTRUTURAIS Tipo (cristalina, cadeias, ...) Cristalização (CFC, CCC, ...) Defeitos (discordâncias, vazios) Fases Solubilidade Tratamentos Termo-Mecânicos Propriedades ESTÉTICAS Aparência Textura Moda Propriedades MECÂNICAS 1. Definem o comportamento do material quando sujeitos à esforços mecânicos. 2. Relacionam a capacidade do material de resistir ou transmitir esforços aplicados sem romper e sem se deformar de forma incontrolável. Propriedades MECÂNICAS A determinação das propriedades mecânicas é feita através de ensaios mecânicos. Utilizam-se corpos de prova (amostra do material) para o ensaio mecânico, já que por razões técnicas e econômicas quase nunca é praticável realizar o ensaio na própria peça. Usam-se normas técnicas para o procedimento das medidas e confecção do corpo de prova para garantir que os resultados sejam comparáveis. Normas Técnicas A Organização Internacional para Padronização (ISO) é a entidade internacional responsável pelo diálogo entre as várias entidades nacionais de normatização, como por exemplo: ASTM -American Society for Testing and Materials ABNT - Associação Brasileira de NormasTécnicas DIN -Deutsches Institut für Normung IPQ -Instituto Português da Qualidade TESTES MAIS COMUNS PARA SE DETERMINAR AS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS Resistência à tração • Resistência à compressão • Resistência à torção • Resistência ao choque • Resistência ao desgaste • Resistência à fadiga • Dureza • Etc... Classificação dos Ensaios Mecânicos QUANTO À INTEGRIDADE: DESTRUTIVOS- Provocam a inutilização parcial ou total da peça Ex: Tração, Dureza, Fadiga, Fluência, Torção, Flexão, Impacto, Tenacidade NÃO-DESTRUTIVOS- Não comprometem a integridade da peça Ex: Raios-X, Raios-γ, Ultra-som, Partículas Magnéticas, Líquidos Penetrantes, Microdureza, etc Classificação dos Ensaios Mecânicos ESTÁTICOS Carga lenta (estados de equilíbrio) Ex: Tração, Compressão, Dureza, Torção, Flexão DINÂMICOS Carga rápida ou cíclica Ex: Fadiga, Impacto CARGA CONSTANTE Carga aplicada durante um longo período Ex: Fluência TIPOS DE TENSÕES QUE UMA ESTRUTURA ESTÁ SUJEITA TRAÇÃO Uma peça estará sendo tracionada quando a força axial aplicada estiver atuando com o sentido dirigido para o seu exterior. A tração faz com que a peça se alongue no sentido da força e fique mais fina. O esforço de tração causa uma reorganização na estrutura molecular da peça movimentando as moléculas que se alojam nas “imperfeições” (contorno de grão) causadas no momento da solidificação. http://www.youtube.com/watch?v=MKLd6nvrgYw COMPRESSÃO A compressão ocorre quando a força axial aplicada estiver atuando com o sentido dirigido para o interior da peça. A compressão faz com que a peça seja gradativamente comprimida por forças com direções opostas. http://www.youtube.com/watch?v=G9asyHIBQLU CISALHAMENTO A tensão de cisalhamento ou tensão de corte é um tipo de tensão gerada por forças paralelas aplicadas em sentidos opostos porém em direções semelhantes no material analisado. Um fluido é uma substância que se deforma continuamente quando submetida a uma tensão de corte. http://www.youtube.com/watch?v=jT13v0lOvb4 FLEXÃO A flexão é um esforço físico no qual se caracteriza pela deformação ocorrer perpendicularmente à força atuante. A linha que une o centro de gravidade de todas as seções transversais constitui-se no eixo longitudinal da peça, e o mesmo está submetido a cargas perpendiculares ao seu eixo. Este elemento desenvolve em suas seções transversais o qual gera o momento fletor. http://www.youtube.com/watch?v=v9p-O5yqwTk TORÇÃO Quando uma peça, normalmente cilindrica, sofre o efeito de um torque e uma força resistente, ela tende a sofrer torção. As deformações causadas a uma peça que sofre torção são deslocamentos angulares de uma seção em relação a outra. http://www.youtube.com/watch?v=TQsvmlRe5_Q FLAMBAGEM Flambagem ocorre em peças esbeltas (a área de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento), quando submetidas a um esforço de compressão axial e estas sofrem flexão tranversal. A tensão crítica para ocorrer a flambagem não depende da tensão de escoamento do material, mas da seu módulo de Young. REVISÃO DE MATERIAIS Propriedades MECÂNICAS: • Resistência à tração • Elasticidade • Ductilidade • Fluência • Escoamento • Fadiga • Dureza • Tenacidade Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às forças mecânicas e/ou de transmiti-las RESISTÊNCIA A TRAÇÃO CURVA TENSÃO vs DEFORMAÇÃO TENSÃO(σ) vs DEFORMAÇÃO(ε) Comportamento dos metais Deformação Elástica e Plástica Módulo de Elasticidade ou Módulo de Young Módulo de Young para alguns metais Comportamento não linear Considerações gerais sobre o módulo de elasticidade Modulo de Cisalhamento Deformação Elástica de Cisalhamento Forças de compressão, cisalhamento e torção O fenômeno de escoamento Propriedades Mecânicas Tensão de Ruptura Tensão de ruptura (kgf/mm2) Tenacidade obtida da curva Tensão x Deformação Tenacidade - J (N.m) Ductilidade obtida da curva Tensão x Deformação Ductilidade em termos de alongamento Ductilidade expressa como alongamento Ductilidade expressa como estricção Resiliência obtida da curva Tensão x Deformação Referências: BEER, Ferdinand P., PEREIRA, Celso Pinto Morais; RUSSEL, Johnston Jr. Resistência dos Materiais. São Paulo: Pearson, 2005. MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. São Paulo: Atlas, 2009. PADILHA, Angelo Fernando. Materiais de Engenharia: Microestruturas e Propriedades. São Paulo: Hemus, 2007. http://ruyalexandre.zzl.org/arquivos/engmat2propmec. pdf