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* HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Prof. Arnaldo T Rodrigues Departamento de Clínica Médica CCS-UFSM * * * * HAS A Hipertensão Arterial, é uma entidade clínica multifatorial, conceituada como síndrome caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados (<140/90 mmHg), associados a alterações metabólicas e hormonais e a fenômenos tróficos (hipertrofias cardíaca e vascular). A prevalência da HAS é elevada, estimando-se em cerca de 22% a 43%, no Brasil. * HAS É um dos principais fatores de risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares. É um fator de risco independente, linear e contínuo para doença cardiovascular. Alto custo social é responsável por 40% dos casos de aposentadoria precoce e de falta ao trabalho. * Araraquara 1990 S.Paulo 1990 Piracicaba 1991 P.Alegre 1994 Cotia 1997 Catanduva 2001 % Estudos populacionais - PA ≥140/90mmHg 44 33 26 44 32 Prevalência de HA 22 Cavenge 2003 RGSul 2004 36 33 * 2000 - 2004 2.000.000 1.800.000 1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 0 Hospitalizações por DCV IC AVC HA DAC Outras * * * * 0 200 150 100 50 0 250 1980 1985 1991 1997 2003 AVC 1980 1985 1991 1997 2003 DAC Porcentagem de declínio ajustada por idade Mortalidade no Brasil – 1980/2003 200 150 100 50 * * Prevalência de insuficiência cardíaca, por idade, 1976-80 e 1988-91 * * * Conhecimento, Controle e Tratamento Indivíduos adultos • 50,8% sabiam ser hipertensos • 40,5% estavam em tratamento • 19,6% tinham PA controlada • Idade avançada, obesidade e baixo nível educacional mostraram-se associados a menores taxas de controle. * * Diagnóstico e Classificação Medida da Pressão Arterial • A medida da PA deve ser realizada em toda avaliação de saúde por médicos das diferentes especialidades e demais profissionais da área de saúde, todos devidamente treinados. • O método mais utilizado para medida da PA na prática clínica é o indireto, com técnica auscultatória e esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneróide, ambos calibrados. • Todos aparelhos devem ser testados e devidamente calibrados a cada seis meses. * Diagnóstico e Classificação Rotina de diagnóstico e seguimento • Caso as pressões sistólicas e/ou diastólicas obtidas apresentem diferença maior que 4 mm Hg entre elas, deverão ser realizadas novas medidas até que se obtenham medidas com diferença inferior ou igual a 4 mm Hg, utilizando-se a média das duas últimas medidas como a pressão arterial do indivíduo. • A posição recomendada é a sentada. A medida nas posições ortostática e supina deve ser feita pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos e em todas as avaliações em idosos, diabéticos, portadores de disautonomia, alcoolistas e/ou em uso de anti-hipertensivos. * Diagnóstico e Classificação Rotina de diagnóstico e seguimento • Na primeira avaliação, as medidas devem ser obtidas em ambos os membros superiores e, em caso de diferença, utiliza-se sempre o braço com maior valor de pressão para as medidas subseqüentes. • Em cada consulta, deverão ser realizadas pelo menos três medidas, com intervalo de um minuto entre elas, sendo a média das duas últimas considerada a pressão arterial do indivíduo. * * * Circunferência do braço (cm) Denominação do manguito Largura da bolsa (cm) Comprimento da bolsa (cm) 10 Recém-nascido 4 8 11-15 Criança 6 12 16-22 Infantil 9 18 20-26 Adulto pequeno 10 17 27-34 Adulto 12 23 35-45 Adulto grande 16 32 Dimensões da Bolsa de Borracha para Diferentes Circunferências de Braço em crianças e adultos * * * AMPA – Automedida da pressão arterial. A MRPA é o registro da PA por método indireto, com 3 medidas pela manhã e 3 à noite, por 5 dias, realizado pelo paciente ou pessoa treinada. Medida Residencial da Pressão Arterial A MRPA permite a obtenção de grande número de medidas de PA de modo simples, eficaz e pouco dispendioso. Não deve ser confundida com auto-medida da PA, que é o registro não-sistematizado de acordo com a orientação do médico. São consideradas anormais as médias de PA acima de 135/85 mm Hg. II Diretriz Brasileira de MRPA * Indicações de MRPA Identificação e seguimento do hipertenso do avental branco. Identificação do efeito do avental branco. Identificação de hipertensão mascarada. Avaliação da terapêutica anti-hipertensiva. II Diretriz Brasileira de MRPA * Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial A MAPA é o registro por método indireto e intermitente durante 24h enquanto o paciente realiza sua atividades habituais. Estudos indicam que este método é superior à medida casual da PA em predizer eventos CV fatais como infarto do miocárdio e AVC. São consideradas anormais as médias de PA acima de 130/80 mm Hg nas 24h, 135/85 mm Hg na vigília e 120/70 mm Hg no sono. IV Diretriz Brasileira de MAPA * Indicações de MAPA Suspeita de hipertensão do avental branco. Avaliação da eficácia terapêutica anti-hipertensiva: a) Quando a PA casual permanecer elevada, apesar da otimização do tratamento anti-hipertensivo para diagnóstico de HA resistente ou efeito do avental branco; b) Quando a PA casual estiver controlada e houver indícios da persistência ou da progressão de lesão de órgãos-alvo. Avaliação de normotensos com lesão de órgãos-alvo. Avaliação de sintomas, principalmente hipotensão. IV Diretriz Brasileira de MAPA * Normotensão Hipertensão Hipertensão do avental branco Hipertensão mascarada Efeito do avental branco Consultório (PAC) MRPA Diagnósticos pela PAC, MAPA e MRPA MAPA <140/90 ≥140/90 ≥140/90 <140/90 ≤130/80 média 24h >130/80 média 24h ≤135/85 média vigília >135/85 média vigília ≤135/85 >135/85 ≤135/85 >135/85 Diferença entre a medida da PA no consultório e a da MAPA na vigília ou MRPA, sem haver mudança no diagnóstico de normotensão ou hipertensão * PA Casual Elevada no Consultório ou Fora Dele Visita 1 - Medida da PA Anamnese, EF, avaliação laboratorial Emergência/Urgência hipertensiva Visita 2 PA ≥140/90 c/RCV alto, Muito alto ou PA ≥180/110 Hipertensão sim não PA = 140-179/90-109 Hipertensão Estágio 1 ou 2 e RCV Baixo ou médio PA casual de consultório ou Considerar MAPA ou Considerar MRPA PA <140/90 PAS ≥140 ou PAD ≥90 PA vigília ≤ 135/85 PA 24 h PAS>130 ou PAD>80 PA ≤135/85 PAS >135 ou PAD >85 Visita 3 Normotensão MAPA/MRPA Hipertensão MAPA/MRPA Continuar medidas de PA HT avental branco Hipertensão HT avental branco Hipertensão * Mecanismos envolvidos na regulação da pressão arterial P A = AUMENTO DO DC E/OU AUMENTO DA RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA Sódio e volume extracelular # Sistema Nervoso: - Sistema Nervoso Central;- Sistema Nervoso Simpático (tônus arteriolar) - Sistema Nervoso Parassimpático (n.vago - coração) - Sistema Barorreceptor (ajuste pressórico imediato) * Mecanismos envolvidos na regulação da pressão arterial Sistemas Hormonais Vasocostritores: Sistema renina-angiotensina-aldosterona Catecolaminas Prostaglandinas Vasoconstritoras (PGF TxA2) Vasopressina (ADH) Endotelinas Outros (importância clínica não comprovada) * Mecanismos envolvidos na regulação da pressão arterial Sistemas Hormonais Vasodilatadores: Calicreína-Cininas Prostaglandinas Vasodilatadoras (PGI, PGE) Peptídeos Natriuréticos (ANP, BNP, CNP e outros) Óxido Nítrico (EDRF) Outros (importância clínica não comprovada Fatores genéticos * * História clínica Identificação História atual da HAS Investigação sobre diversos aparelhos e fatores de risco História pregressa de doenças cardiovasculares, renal, diabetes História familiar de AVC, DAC prematura (homens < 55a, mulheres < 65a), renal, diabetes, dislipidemia, morte prematura e súbita Perfil psicossocial Avaliação dietética, sal álcool, gordura,cafeína Consumo de medicamentos ou drogas * Exame físico Peso, altura, IMC, circunferência abdominal Inspeção, fácies, aspecto físico Sinais vitais Pescoço, carótidas palpação e ausculta, jugulares, tireóide Precórdio, íctus, arritmias, bulhas, sopros Tórax, estertores, roncos, sibilos Abdome, massas, sopros Extremidades, pulsos, amplitude, edema Exame neurológico Exame de fundo de olho * * Avaliação laboratorial complementar Cardiovascular Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) 24h – hipertensão do avental branco, hipertensão limítrofe e episódica, efeito terapêutico, avaliar hipotensão, síncope, pesquisa clínica. Ecocardiograma Radiografia de tórax Teste de esforço (paciente com risco coronariano) * Avaliação laboratorial complementar Bioquímica HDL - colesterol (sempre que o colesterol total e a glicemia estiverem elevados) Triglicerídeos Glicose 100 – 125 – teste de sobrecarga c/ 75 g Ácido úrico Microalbuminúria - Proteinúria 24 horas Hematócrito e Hemoglobina Cálcio TSH * Taxa de filtração glomerular estimada (TFGE) (ml/min) = [140 - idade] x peso (kg)/creatinina plasmática (mg/dl) x 72 para homens; para mulheres, multiplicar o resultado por 0,85 Interpretação: função renal normal > 90 ml/min disfunção renal leve = 60-90 ml/min disfunção renal moderada = 30-60 ml/min disfunção renal grave < 30 ml/min Fórmula de Cockroft-Gault * * Fatores de risco cardiovascular que potencializam os riscos de hipertensão Tabagismo. Dislipidemia. Diabetes melito. Nefropatia Idade superior a 60 anos. Sexo masculino e mulheres pós-menopausa. História familiar de cardiopatia isquêmica antes dos 65 anos em mulheres e 55 em homens. * Fatores de Risco Idade • A PA aumenta linearmente com a idade. • O risco relativo de desenvolver DAC associado ao aumento da PA não diminui com o avanço da idade e o risco absoluto aumenta marcadamente. Gênero e Etnia • A prevalência global em homens e mulheres não sugere que o gênero seja um FR para hipertensão. • É mais prevalente em mulheres afrodescententes. * Fatores de Risco Fatores socioeconômicos • Nível socioeconômico mais baixo está associado a maior prevalência de HA e de FR para elevação da PA. Hábitos dietéticos (sal e álcool), maior IMC, menor acesso à saúde e nível educacional são possíveis fatores associados. Sal • O excesso contribui para a ocorrência de HA. • A relação entre aumento da PA e avanço da idade é maior em populações com maior ingestão de sal. * Fatores de Risco Obesidade • O excesso de massa corporal é fator predisponente para a HA, podendo ser responsável por 20 a 30% dos casos de HA. • A perda de peso acarreta redução da PA. Álcool • O consumo elevado aumenta a PA. • O consumo de bebida alcoólica fora de refeições aumenta o risco de HA, independente da quantidade ingerida. * Fatores de Risco Sedentarismo • O sedentarismo aumenta a incidência de HA. Sedentários têm risco aproximado 30% maior de desenvolver hipertensão que os ativos. Outros fatores • A presença de FR ocorre mais comumente de forma combinada: predisposição genética e fatores ambientais podem contribuir para agregação de FR em famílias com estilo de vida pouco saudável. Obesidade aumenta prevalência da associação de múltiplos FR. * Outros fatores de risco cardiovasculares Relação cintura-quadril aumentada, F 0,85 M 0,95. Circunferência da cintura aumentada, F 88 M 102. Microalbuminúria. Tolerância à glicose diminuida/glicemia de jejum alterada. Hiperuricemia PCR ultra-sensível aumentada. * * Evidências de doença clínica cardiovascular ou repercussão em órgão-alvo Hipertrofia ventricular esquerda (ECG ou ecocardiograma). Retinopatia hipertensiva. Nefropatia. Angina do peito ou infarto do miocárdio prévio ou revascularização prévia. Insuficiência cardíaca. Ataque isquêmico transitório ou acidente vascular encefálico. Doença arterial periférica. * Componentes para a estratificação do risco individual dos pacientes em função da presença de fatores de risco e de lesão em órgãos-alvo Lesões em órgãos-alvo ou doenças cardiovasculares >> Doenças cardíacas hipertrofia ventricular esquerda; angina ou infarto prévio do miocárdio; revascularização miocárdica prévia; insuficiência cardíaca. * Componentes para a estratificação do risco individual dos pacientes em função da presença de fatores de risco e de lesão em órgãos-alvo Lesões em órgãos-alvo ou doenças cardiovasculares Episódio isquêmico ou acidente vascular encefálico Nefropatia Doença vascular arterial periférica Retinopatia hipertensiva * * * Classificação etiológica da hipertensão arterial Hipertensão Arterial Primária ou Essencial (90 a 95%) Hipertensão Arterial Secundária Renal: glomerulonefrites agudas e crônicas, pielonefrite crônica, nefrite intersticial, nefropatia de refluxo, rins policísticos e hidronefrose. * Classificação etiológica da hipertensão arterial Renovascular: aterosclerose, displasia fibromuscular, poliarterite nodosa, doença de Takayasu, fístula arteriovenosa, compressões. Endócrina: Tireóide - hipertireoidismo, hipotireoidismo. Supra-renal: Síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo primário, feocromocitoma, deficiência enzimática (11ß-OH e 17α-hidroxilase) * Classificação etiológica da hipertensão arterial Coarctação da Aorta Medicamentosa: Anticoncepcionais, corticóides, antiinflamatórios não-hormonais, antidepressivos tricíclicos Doença Hipertensiva Específica da Gravidez Outras: Hiperparatireoidismo, tumores produtores de renina ou aminas simpatomiméticas, acromegalia, outras causas de hiperandrogenismo, etc. * Indícios de hipertensão secundária Início da hipertensão antes dos 30 ou após os 50 anos. Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/ou resistente à terapia Tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia em crises Uso de medicamentos e drogas que possam elevar a pressão arterial * Indícios de hipertensão secundária Fácies ou biótipo de doença que cursa com hipertensão: doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de Cushing Presença de massas ou sopros abdominais Diminuição da amplitude ou retardo do pulso femoral Aumento da creatinina sérica. * Indícios de hipertensão secundária Hipopotassemia espontânea (< 3,0 mEq/l) Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria) * Drogas que podem elevar a pressão arterial Anticoncepcionais orais Antiinflamatórios não-esteróides Anti-histamínicos descongestionantes Antidepressivos tricíclicos Corticosteróides, esteróides anabolizantes Vasoconstritores nasais Carbenoxolona * Drogas que podem elevar a pressão arterial Ciclosporina Inibidores da monoaminoxidase (IMAO) Chumbo, cádmio, tálio Alcalóides derivados do “ergot” Moderadores do apetite Hormônios tireoideanos (altas doses) * Drogas que podem elevar a pressão arterial Antiácidos ricos em sódio Eritropoetina Cocaína Cafeína (?) * TRATAMENTO ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL, GRUPOS DE HIPERTENSOS NÃO – MEDICAMENTOSO MEDICAMENTOSO A MAGNITUDE DO BENEFÍCIO É PROPORCIONAL Á INTENSIDADE DA ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL E AO RISCO BASAL DOS INDIVÍDUOS. BENEFÍCIO RELATIVO 40% PARA PREVENÇÃO DE AVC E 25% PARA CARDIOPATIA ISQUÊMICA. * OBJETIVO DO TRATAMENTO Redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso. Níveis de pressão arterial inferiores a 140/90 mmHg * TTO NÃO - MEDICAMENTOSO MUDANÇAS DE ESTILO DE VIDA DIMINUIR CONSUMO DE SAL REDUÇÃO DE PESO ATIVIDADE FÍSICA REGULAR AUMENTO DA INGESTA DE POTÁSSIO REDUÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS CONTROLE DA DISLIPIDEMIA E DO DIABETES PARAR DE FUMAR * Médico Enfermeiro Nutricionista Psicólogo Assistente Social Professor de Educação Física Farmacêutico Fisioterapeuta Musicoterapeuta Equipe Multiprofissional * Ações Comuns à Equipe Multiprofissional Promoção à saúde (ações educativas com ênfase em mudanças do estilo de vida, correção dos fatores de risco e produção de material educativo). Treinamento de profissionais. Ações assistenciais individuais e em grupo de acordo com as especificidades; participação em projetos de pesquisa. * TTO MEDICAMENTOSO PRINCÍPIOS GERAIS EFICAZ POR VIA ORAL BEM TOLERADO MENOR NÚMERO DE TOMADAS DIÁRIAS INICIAR COM MENORES DOSES EFETIVAS ESPERAR UM PERÍODO ANTES DE AUMENTAR A DOSE INSTRUIR O PACIENTE SOBRE A DOENÇA CONSIDERAR AS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS ASSOCIAR CLASSES DIFERENTES * CONSIDERAR: MONOTERAPIA ASSOCIAÇÃO DE DROGAS EFEITOS ADVERSOS CONTRA INDICAÇÕES ACOMPANHAMENTO PROLONGADO FALTA DE ADESÃO EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS NECESSIDADE DE TTO EM PACIENTES ASSINTOMÁTICOS * CLASSES DE ANTI-HIPERTENSIVOS DIURÉTICOS INIBIDORES ADRENÉRGICOS VASODILATADORES DIRETOS INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIO ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II * Situações que caracterizam as emergências e urgências hipertensivas # Emergências Encefalopatia hipertensiva EAP Infarto do miocárdio Aneurisma dissecante de aorta Hemorragia intracraniana # Urgências Angina instável Pré-eclâmpsia Anticoagulação Intoxicação por cocaína ou anfetamina Pré e pós-operatório Transplante renal * Situação que caracterizam as emergências e urgências hipertensivas Emergências Eclâmpsia Sangramento pós-operatório Queimaduras extensas Crises de feocromocitoma Hipertensão maligna Urgências Retinopatia diabética (microaneurismas) Rebote hipertensivo após suspensão súbita de clonidina ou outros anti-hipertensivos * DIURÉTICOS AÇÃO: - Depleção de volume - Redução da resistência vascular periférica TIPOS : - Tiazídicos – clortalidona, Hctz - Alça - furosemida - Poupadores de potássio –amilorida, espironolactona, triantereno * Inibidores Adrenérgicos Ação central: estimulam os receptores alfa-2-pré-sinápticos – alfametildopa, clonidina. Alfa-1-bloqueadores: melhora do meta-bolismo lipídico e da urodinâmica - prazosina Betabloqueadores: diminuição do débito cardíaco, redução da secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas – propranolol, atenolol, metoprolol. * Vasodilatadores diretos Hidralazina, Minoxidil: atuam diretamente sobre a musculatura da parede vascular, promovendo relaxamento muscular com consequente vasodilatação e redução da resistência vascular periférica. * Antagonistas dos canais de cálcio Ação: redução da resistência vascular periférica por diminuição da concentração de cálcio nas células musculares lisas vasculares. Subgrupos: fenilalquilaminas – verapamil. benzotiazepinas – diltiazem diidropiridinas – nifedipina, amlodipina, nitrendipina * Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina Ação: Inibição da enzima conversora , bloqueando assim, a transformação da angiotensina I em II no sangue e nos tecidos. Captopril, enalapril, benazepril, lisinopril, ramipril... * Antagonistas do Receptor da Angiotensina II Ação: Antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio específico de seus receptores AT1. Losartan, valsartan, irbesartan, candesartan * GRUPOS ESPECIAIS NEGROS IDOSOS MULHERES – GRAVIDEZ DPOC DIABETES CARDIOPATIA ISQUÊMICA NEFROPATIAS – H. RENOVASCULAR DOENÇA VASC. ART.PERIFÉRICA *