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© 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Industriais © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Industriais Disciplina CCE 0063 – Instalações Elétricas Industriais. Cursos: Automação Industrial Engenharias © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Industriais Objetivos gerais - Projetar e executar instalações elétricas de iluminação e de força em ambientes residenciais e industriais; - Definir sistemas de distribuição de baixa e extra-baixa tensão; - Analisar o comportamento dos diversos componentes e dispositivos utilizados em instalações elétricas; - Interpretar configurações elétricas monofásicas e polifásicas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Industriais Objetivos específicos - Aplicar os conceitos básicos de eletricidade no dimensionamento de circuitos, proteção e controle. - Empregar as Normas NBR 5410, NR 10 e normas complementares em projetos e execução de serviços. - Aplicar os fundamentos teóricos na analise criteriosa das necessidades de carga em ambientes industriais. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Industriais Unidade 1 – Elementos De Projeto -Normatização. Unidade 2 – Iluminação Industrial. Unidade 3 – Dimensionamento De Circuitos. Unidade 4 – Dispositivos De Manobra e Proteção. Unidade 5 – Técnicas Das Instalações Elétricas Unidade 6 – Segurança Em Instalações Elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Industriais Bibliografia básica 1. MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 2. COTRIN, Ademaro A. M. B.. Instalações Elétricas. 4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. 3. CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Industriais Material Complementar: 1. Material didático do SIA (Apostilas) 2. KIT Instalações Eletricas Industriais (Profº Leonardo) – Normas, Slides, Plantas e Roteiros de práticas de laboratório. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Industriais Avaliações: 1ª Parte – AV1 + Atividade Estruturada + Práticas de laboratório + Atividades Extras 2ª Parte – AV2 (Nacional) + Atividade Estruturada + Práticas de laboratório. 3ª Parte - AV3 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Industriais Avaliações: Critérios de aprovação (UNESA) Média de duas maiores notas de AV’s >= 6,0 Notas de AV’s < 4,0 não são consideradas para média. Ex: AV1 = 8 AV2 = 4 média=6,0 Aprovado. AV1 = 10 AV2 = 2 média=6,0 necessário realizar AV3. AV1 = Faltou AV2 = 7 AV3= 5 média=6,0 Aprovado © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Atividade estruturada I Prazo: Última aula que antecede a AV1 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Conjunto de componentes elétricos, associados e com características coordenadas entre si, constituído para uma finalidade determinada. No uso corrente do termo, essa finalidade é, via de regra, associada à utilização de energia elétrica. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Condutores elétricos Materiais condutores (fios, com um só elemento condutor de eletricidade e cabos elétricos, constituído de diversos elementos condutores) isolados com materiais isolantes, são usados nas instalações elétricas como vias dentro das quais fluem as correntes elétricas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Condutores elétricos © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Eletrodutos São dutos elétricos (tubos), dentro dos quais são instalados os condutores. Servem, portanto, para proteger os condutores da alvenaria, dentro das quais estão embutidos, ficando livres para serem substituídos na medida em que isso venha a ser necessário, ou para que sejam inseridos ou removidos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Eletrodutos © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Caixas de passagem Assim como os eletrodutos, as caixas de passagem podem ser encontradas no mercado em plástico ou metal. São dispositivos que servem para a instalação de interruptores e tomadas de corrente, normalmente embutidas nas paredes. Os eletrodutos sempre chegam ou partem dessas caixas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Caixas de passagem © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Lâmpadas e luminárias As lâmpadas são fontes de luz artificial e podem ser classificadas em lâmpadas incandescentes e lâmpadas de descarga. As luminárias são usadas para servirem de suporte para as lâmpadas e para decorar. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Lâmpadas e luminárias © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Interruptores São dispositivos de comando de lâmpadas, que servem para interromper a passagem da corrente elétrica que alimenta os circuitos de iluminação. São instalados em série com os condutores fase. Quando estão na condição “aberto”, impedem que os soquetes das lâmpadas fiquem potencializados (energizados), possibilitando uma manutenção segura, sem risco de choques elétricos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Interruptores © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Tomadas As tomadas de corrente são derivações dos circuitos elétricos destinadas a suprir, de tensão e corrente, os aparelhos eletrodomésticos, de escritórios, etc. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Tomadas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Dispositivos de proteção Os dispositivos de proteção são responsáveis pelo monitoramento das correntes que circulam pelos circuitos, impedindo que sobre-correntes (correntes superiores às correntes nominais – aquelas para as quais os aparelhos foram dimensionados) prejudiquem o bom funcionamento dos aparelhos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Quadros de distribuição Os circuitos terminais (de iluminação e tomadas) partem todos de quadros de distribuição instalados em locais estratégicos em uma residência. Reúnem, portanto, dispositivos de proteção, barramentos de fase, neutro e terra e condutores elétricos que seguirão, à partir de seus respectivos DTM, para os circuitos de iluminação e tomadas de uso geral e específicas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Componentes elétricos Quadros de distribuição © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, regulamenta a elaboração de projetos de instalações elétricas em baixa tensão e a sua execução através da norma técnica NBR-5410 (procedimentos). NBR 5410 - “Instalações Elétricas de Baixa Tensão”. NBR-5410 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 A NBR 5410 - “Instalações Elétricas de Baixa Tensão”, fixa as condições que as instalações de baixa tensão devem atender, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurança das pessoas e animais domésticos e a conservação de bens. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 A norma cobre praticamente todos os tipos de instalações de baixa tensão, a saber: edificações residenciais e comerciais em geral; estabelecimentos institucionais e de uso público; estabelecimentos industriais; estabelecimentos agropecuários e hortigranjeiros edificações pré-fabricadas; reboques de acampamentos (trailers), locais de acampamentos (campings), marinas e instalações análogas; canteiros de obras, feiras, exposições e outras instalações temporárias. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 A NBR 5410 é complementada atualmente por outras duas normas: NBR 13570 - “Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos específicos” NBR 13534 - “Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde - Requisitos para segurança”. Ambas complementam, quando necessário, prescrições de caráter geral contidas na NBR 5410. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Em princípio, a determinação das influências externas nos diversos locais de uma edificação, abrangidos pela instalação elétrica, deve ser um dos primeiros passos do projeto. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Classificação das influências externas A norma estabelece uma classificação e uma codificação das influências externas que devem ser consideradas na concepção e na execução das instalações elétricas. Cada condição de influência externa é designada por um código que compreende sempre um grupo de duas letras maiúsculas e um número, como descrito a seguir: © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 a) a primeira letra indica a categoria geral da influência externa: ― A = meio ambiente; ― B = utilização; ― C = construção das edificações; b) a segunda letra (A, B, C, ...) indica a natureza da influência externa; c) o número (1, 2, 3, ...) indica a classe de cada influência externa. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Influência do meio ambiente. A – Condições ambientais AA – Temperatura ambiente AB – Condições climáticas do ambiente AC – Altitude AD – Presença de água AE – Presença de corpos sólidos AF – Presença de substâncias corrosivas ou poluentes AG – Choques mecânicos © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Influência do meio ambiente. AH – Vibrações AK – Presença de flora ou mofo AL – Presença de fauna AM – Influências eletromagnéticas, eletrostáticas ou ionizantes AM1 – Harmônicas e inter-harmônicas AM2 – Tensões de sinalização AM3 – Variações de amplitude da tensão AM4 – Desequilíbrio de tensão © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Influência do meio ambiente. AM5 – Variações de frequência AM6 – Tensões induz de baixa frequência AM7 – Componentes contínuas /redes c.a. AM8 – Campos magnéticos radiados AM9 – Campos elétricos AM21 – Tensões ou correntes induzidas oscilantes © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Influência do meio ambiente. AM31 – Descargas eletrostáticas AM41 – Radiações ionizantes AN – Radiação solar AQ – Descargas atmosféricas AR – Movimentação do ar AS – Vento © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Influência do meio ambiente e os componentes © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Influência do meio ambiente e os componentes © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Influência do meio ambiente e os componentes © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Influência do meio ambiente e os componentes © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Influência do meio ambiente e os componentes © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Influência do meio ambiente e os componentes © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Pela Norma, são consideradas “normais” as seguintes classes de influências externas: ― AA (temperatura ambiente): AA4; ― AB (umidade atmosférica): AB4; ― outras condições ambientais (AC a AS): XX1 de cada parâmetro; ― condições de utilização e de construção das edificações (B e C): XX1 de cada parâmetro, exceto no caso do parâmetro BC, que é BC2. NBR-5410 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Graus de Proteção A IEC 60529, Degrees of protection provided by enclosures (IP Code), que define os graus de proteção providos por invólucros, classificando-os com os conhecidos índices IP (International Protection Code). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Graus de Proteção O relacionamento desses índices com a norma de instalações se dá, diretamente, através das influências externas AD (presença de água), AE (presença de corpos sólidos) e BA (competência das pessoas) — podendo suas implicações se estenderem, indiretamente, a outros tipos de influências externas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Graus de Proteção A classificação IP é constituída das letras “IP” seguidas por dois algarismos e, conforme o caso, por mais uma ou duas letras. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Graus de Proteção O primeiro algarismo indica a proteção que o invólucro oferece contra a penetração de corpos ou objetos sólidos estranhos. O segundo algarismo identifica a proteção que o invólucro proporciona contra o ingresso prejudicial de líquidos (água). A norma prevê o uso da letra “X” no lugar de qualquer dos dois algarismos quando a proteção correspondente não for pertinente (não aplicável). IEC 60529 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA NBR-5410 Graus de Proteção O primeiro algarismo indica a proteção que o invólucro oferece contra a penetração de corpos ou objetos sólidos estranhos. O segundo algarismo identifica a proteção que o invólucro proporciona contra o ingresso prejudicial de líquidos (água). A norma prevê o uso da letra “X” no lugar de qualquer dos dois algarismos quando a proteção correspondente não for pertinente (não aplicável) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas As instalações elétricas podem ser classificadas quanto à sua tensão nominal, UN, utilizada para designar a instalação, como: de baixa tensão (BT), com UN ≤ 1000 V em corrente alternada (CA), ou com UN ≤ 1500 V em corrente contínua (CC); © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas de alta tensão (AT), com UN > 1000 V em CA, ou com UN > 1500 V em CC; de extrabaixa tensão (EBT ou ELV, de extra-low voltage), com UN ≤ 50 V em CA, ou com UN ≤ 120 V em CC. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas As instalações de baixa tensão podem ser alimentadas de várias maneiras: • diretamente, por uma rede pública de baixa tensão, através de um ramal de ligação; • a partir de uma rede pública de alta tensão, por intermédio de subestação ou transformador exclusivos, de propriedade da concessionária. Caso típico de prédios residenciais ou comerciais de grande porte; © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas As instalações de baixa tensão podem ser alimentadas de várias maneiras: • a partir de uma rede pública de alta tensão, por intermédio da subestação de propriedade do consumidor. Caso típico das indústrias; • por fonte autônoma, em locais distantes da rede elétrica. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Esquema básico de entrada de serviço. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas A entrada de serviço é o conjunto de equipamentos instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e a proteção e a medição, inclusive. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas O ponto de entrega é o ponto até o qual a concessionária se obriga pelo serviço de energia elétrica. A entrada consumidora é o conjunto de equipamentos instalados entre o ponto de entrega e a proteção e medição inclusive. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas O ramal de ligação é o conjunto de equipamentos instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega. O ramal de entrada é o conjunto de equipamentos instalados entre o ponto de entrega e a proteção e medição, inclusive. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Chama-se origem de uma instalação elétrica o ponto de alimentação da instalação a partir do qual se aplicam as prescrições da NBR-5410. - Alimentação em BT. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas - Alimentação em AT. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas A NBR 5410 considera, para a alimentação da instalação, diversos esquemas de condutores vivos, em corrente alternada (CA) e em corrente contínua (CC). São eles: – em CA: o monofásico a 2 condutores (fase–neutro ou fase–fase); o monofásico a 3 condutores (2 fases–neutro); © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas o bifásico a 3 condutores (2 fases–neutro); o trifásico a 3 condutores (3 fases); o trifásico a 4 condutores (3 fases–neutro). – em CC: o 2 condutores; o 3 condutores. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas No Rio de Janeiro a Concessionária adota a padronização da Norma RECON-BT RECON-BT © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Fornecimento de Energia Os valores não correspondem ao padrão da RECON-BT (Light) Monof – até 8KW Polif – acima de 8KW © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Circuitos Básicos Multifilar 1. Ligação de uma lâmpada comandada por um interruptor de uma seção. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas 2. Ligação de duas lâmpadas comandadas por um interruptor de duas seções. Circuitos Básicos Multifilar © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas 3. Ligação de uma lâmpada comandada por dois interruptores paralelos. Circuitos Básicos Multifilar © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas 4. uma lâmpada comandada por um interruptor intermediário (four-way) e dois interruptores paralelos (three-way). Circuitos Básicos Multifilar © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas ligação de tomadas de uso geral monofásicas Circuitos Básicos Multifilar © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Circuito Unifilar Simbologia A NBR 5444 estabelece a simbologia utilizada para representação gráfica dos componentes de uma instalação elétrica. NBR-5444 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Circuito Unifilar A representação é realizada em um circuito unifilar. Dutos e Distribuição © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Interruptores © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Lampadas e Luminárias © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Tomadas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Simbologia A NBR 5444 atual é datada de 1989, anteriormente, existiam versões que foram muito utilizadas e ainda encontramos projetos antigos que utilizam sua simbologia. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Simbologia NBR 5444:1977 NBR-5444 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Simbologia © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Exemplo: Diagrama Multifilar Diagrama Unifilar © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Exercícios Dado os diagramas Multifilares, represente os circuitos em diagramas unifilares. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Exercícios Dado os diagramas multifilares, represente os circuitos em diagramas unifilares. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Projeto Exemplo. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Exercícios Realize as distribuições dos circuitos elétricos para os cômodos e dependências (sala, copa e banheiro) na planta especificada. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Exercícios Realize as distribuições dos circuitos elétricos para as dependências (sala, copa e banheiro) na planta especificada. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Projetos de instalações elétricas residenciais Projeto, de uma forma geral, é um planejamento formalizado. Um Projeto de Instalações Elétricas, portanto, é um planejamento para que as instalações elétricas de uma área possam ser executadas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Um PIE deve conter, basicamente, os seguintes itens: - Memória e Cálculo: onde o projetista descreve e justifica as soluções aplicadas no projeto; - Representação Gráfica: constituem as plantas, os esquemas, os detalhes, a simbologia, os diagramas, etc.; - Especificação Técnica, Quantificação de Materiais e Orçamento: necessários para a estimativa de custo da obra. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Todo projeto passa, normalmente, por três fases distintas : Estudo preliminar, momento em que o projetista recebe do cliente o projeto arquitetônico da edificação e todas as informações relevantes para a elaboração do PIE; © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Instalações Elétricas Anteprojeto, fase em que as definições básicas do projeto já estão elaboradas, além da estimativa de cargas, a definição do tipo de consumidor, etc., além de alguns detalhes e diagramas; Projeto definitivo, nessa fase, o projeto já está completamente finalizado e pronto para ser submetido à análise. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas O levantamento das potências é feito mediante uma previsão das potências (cargas) mínimas de iluminação e tomadas a serem instaladas, possibilitando, assim, determinar a potência total prevista para a instalação elétrica residencial. A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410, item 4.2.1.2 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz. • Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Condições para se estabelecer a potência mínima de iluminação. • A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência. Para área igual ou inferior a 6m2 = atribuir um mínimo de 100VA. Para área superior a 6m2 =atribuir um mínimo de 100VA para os primeiros 6m2, acrescido de 60VA para cada aumento de 4m2 inteiros. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Condições para se estabelecer a quantidade mínima de tomadas de uso geral (TUG’s). • cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m2=no mínimo uma tomada. • cômodos ou dependências com mais de 6m2=no mínimo uma tomada para cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível. • Subsolos, varandas, garagens ou sotãos=no mínimo uma tomada. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Condições para se estabelecer a quantidade mínima de tomadas de uso geral (TUG’s). • cozinhas, copas, copas-cozinhas= uma tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro, independente da área. • banheiros= no mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60cm do limite do boxe. • Em diversas aplicações, é recomendável prever uma quantidade de tomadas de uso geral maior do que o mínimo calculado, evitando-se, assim, o emprego de extensões e benjamins que, além de desperdiçarem energia, podem comprometer a segurança da instalação. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de uso geral (TUG’s). • Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes. Atribuir, no mínimo, 600VA por tomada, até 3 tomadas, e atribuir 100VA para os excedentes. • Demais cômodos ou dependências. Atribuir, no mínimo, 100VA por tomada. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Condições para se estabelecer a quantidade de tomadas de uso específico (TUE’s). • A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no ambiente. Exemplos de equipamentos que utilizam tomadas de uso especifico: Lava-Roupa, Chuveiro, Torneira Elétrica, Secadora de roupa,... © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Condições para se estabelecer a potência de tomadas de uso específico (TUE’s). • Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Exemplo: © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Levantamento da Potência Total prevista (Carga Instalada) Uma vez elaborado o quadro auxiliar, é possível fazer o levantamento da potência total prevista para esse projeto. Essa informação nos permite determinar o tipo de consumidor segundo as prescrições da Concessionária local. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Levantamento da Potência Total prevista (Carga Instalada) C (KW) = [ Pilum (VA).fp + PTUG (VA).fp + PTUE (W)] 1.000 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Onde: ΣPilum. (VA) = somatório das potências previstas para todas as cargas de iluminação, inclusive iluminação externa ΣPTUG (VA) = somatório das potências previstas para todas as cargas de tomadas de uso geral ΣPTUE (W) = somatório das potências de todas as cargas de tomadas de uso específico © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Levantamento da potência total Para cálculo da potência ativa de iluminação e tomadas de uso geral (TUG’s) Considerar para iluminação fator de potencia = 1 para tomadas de uso geral =0,8. Considerar o valor nominal de potencia para as tomadas de uso especifico. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas Para o exemplo: ΣPilum(VA) = 340+220+100+160+100+100=1020 ΣPTUG (VA) =400+200+100+1400+700=2800 ΣPTUE (W) =1500+2500=4000 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas C (KW) = [ Pilum (VA).fp + PTUG (VA).fp + PTUE (W)] 1000 C (KW) =1020.1 + 2800.0,8 + 4000 = 7260 1000 1000 C (KW) = 7,26 KW © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas PREVISÃO DE CARGAS EM ÁREAS COMERCIAIS E DE ESCRITÓRIOS. Pavimento térreo de edifícios residenciais ou pavimentos específicos (sobrelojas) muitas vezes são utilizados para atividades comerciais. NBR 5410 não especifica critérios para previsão de cargas em instalações comerciais e industriais. Levar em conta a utilização do ambiente e as necessidades do cliente. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas ILUMINAÇÃO O cálculo da iluminação para estas áreas é feito de forma distinta do processo utilizado para a determinação da iluminação em áreas residenciais. Dependendo do uso, para áreas de lojas e escritórios, vários métodos podem ser empregados para determinar o tipo e a potência da iluminação adequada – Método dos Lúmens, Método das Cavidades Zonais, Método Ponto por Ponto, etc. A norma NBR-5413 – Iluminação de Interiores, define critérios de nível de iluminamento de acordo com a utilização do recinto. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas TOMADAS Para a previsão de TUGs em áreas comerciais e de escritórios, pode-se adotar o seguinte critério: Escritórios comerciais ou análogos com área < 40m2 – 1 tomada para cada 3m ou fração de perímetro; ou 1 tomada para cada 4m2 ou fração de área (adotar o que resultar no maior número) Escritórios comerciais ou análogos com área > 40m2 – 10 tomadas para os primeiros 40m2 e 1 tomada para cada 10m2, ou fração, da área restante © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Levantamento de cargas elétricas TOMADAS Para a previsão de TUGs em áreas comerciais e de escritórios, pode-se adotar o seguinte critério: Em lojas – 1 tomada para cada 30m2 ou fração de área, não computadas as tomadas destinadas a vitrines e à demonstração de aparelhos A potência das TUGs em escritórios deverá ser de 200W © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Observando o funcionamento de uma instalação elétrica residencial, comercial ou industrial, pode-se constatar que a potência elétrica consumida é variável a cada instante. Isto ocorre porque nem todas as cargas instaladas estão todas em funcionamento simultâneo. A potência total solicitada pela instalação da rede a cada instante será, portanto, função das cargas em operação e da potência elétrica absorvida por cada uma delas a cada instante © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia CONCEITOS BÁSICOS Carga ou Potência Instalada É a soma de todas as potências nominais de todos os aparelhos elétricos pertencentes a uma instalação ou sistema. Demanda É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por um aparelho ou por um sistema. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia CONCEITOS BÁSICOS Demanda Média de um Consumidor ou Sistema É a potência elétrica média absorvida durante um intervalo de tempo determinado (15min, 30min) Demanda Máxima de um Consumidor ou Sistema É a maior de todas as demandas ocorridas em um período de tempo determinado; representa a maior média de todas as demandas verificadas em um dado período (1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 ano) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Potência de Alimentação, Potência de Demanda ou Provável Demanda É a demanda máxima da instalação. Este é o valor que será utilizado para o dimensionamento dos condutores alimentadores e dos respectivos dispositivos de proteção; será utilizado também para classificar o tipo de consumidor e seu padrão de atendimento pela concessionária local Fator de Demanda É a razão entre a Demanda Máxima e a Potência Instalada 𝑭𝑫 = 𝑫𝒎á𝒙 / 𝑷𝒊𝒏𝒔𝒕 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Exemplo do cálculo de demanda de um apartamento típico com as seguintes cargas: · 10 lâmpadas incandescentes de 100W 1000W · 5 lâmpadas incandescentes de 60W 300W · 1 TV de 100W 100W · 1 aparelho de som de 60W 60W · 1 refrigerador de 300W 300W · 1 ferro elétrico de 1000W 1000W · 1 lava-roupa de 600W 600W · 1 chuveiro elétrico de 3700W 3700W Potência Instalada (Maior demanda possível) = 7060W © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Admitindo que as maiores solicitações sejam: Demanda diurna · Lâmpadas 200W · Aparelho de som 60W · Refrigerador 300W · Chuveiro elétrico 3700W · Lava-roupa 600W TOTAL 4860W © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Admitindo que as maiores solicitações sejam: Demanda noturna · Lâmpadas 800W · TV 100W · Refrigerador 300W · Chuveiro elétrico 3700W · Ferro elétrico 1000W TOTAL 5900W © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Fatores de demanda Diurno -> Fd = 4860 / 7060 = 0,69 ou 69% Noturno -> Fd = 5900 / 7060 = 0,84 ou 84% © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Curva diária de demanda As diversas demandas de uma instalação variam conforme a utilização instantânea de energia elétrica, de onde se pode traçar uma curva diária de demanda © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia (inst. elétrica) Pinst = valor fixo Demanda = varia a cada instante Dmax = valor máximo de demanda -> potência de alimentação, demanda total da instalação -> será utilizado como base de cálculo para o dimensionamento da entrada de serviço da instalação Os valores de demanda são influenciados por diversos fatores, dentre os quais a natureza da instalação (residencial, comercial, industrial, mista), o número de consumidores, a estação do ano, a região geográfica, a hora do dia, ... © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Critérios para a determinação do fator de demanda para residências individuais Provável demanda -> 𝑃𝐷 = 𝑔 . 𝑃1 + 𝑃2 PD = provável demanda = potência de alimentação (em kW) g = fator de demanda (tabelado) P1 = soma das potências nominais de iluminação e TUGs (em kW) P2 = soma das TUEs (em kW) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Tabela de fatores de demanda (g) P1(kW) fator de demanda (g) 0 a 1 0.88 1 a 2 0.75 2 a 3 0.66 3 a 4 0.59 4 a 5 0.52 5 a 6 0.45 6 a 7 0.40 7 a 8 0.35 8 a 9 0.31 9 a 10 0.27 > 10 0.24 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Exercício: Calcular a provável demanda de um apartamento com as seguintes cargas instaladas · Iluminação = 2800W · TUGs = 3700W · TUEs = 16200W Solução: P1 = ILUM + TUG = 2800 + 3700 = 6500W g = 0.40 P2 = TUE = 16200W PD = 0.40 x 6.5 + 16.2 = 18.8kW -> Pinst = 2800 + 3700 + 16200 = 22700W © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Demanda de energia Exercício: Calcular a provável demanda de uma casa com as seguintes cargas instaladas · Iluminação = 2.680W · TUGs = 5.680W · TUEs = 29.200W © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Condutores elétricos Materiais condutores (fios, com um só elemento condutor de eletricidade e cabos elétricos, constituído de diversos elementos condutores) isolados com materiais isolantes, são usados nas instalações elétricas como vias dentro das quais fluem as correntes elétricas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Para uso em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais, os condutores e cobre isolados com PVC são os mais comumente usados, com exceção dos utilizados para instalação de aterramento (ligação à terra de uma instalação) e de proteção (ligação à terra das partes metálicas estranhas às instalações elétricas), que devem estar desprovidos da isolação © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores São apresentados no mercado segundo um critério que informa a área nominal de sua secção transversal em mm² (série métrica), atendendo pela denominação de “bitola” do condutor. Normalmente são comercializados nas bitolas de 0,5; 0,75; 1,0; 1,5; 4,0; 6,0; 10,0; 16,0; 25,0; 35,0; 50,0; 75,0; 95,0; 120,0 mm², etc. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Os condutores fabricados com alumínio também são aplicados em instalações elétricas comerciais e industriais, para instalações expostas ao tempo, visto que geralmente são apresentados sem isolação (nus), em bitolas superiores a 35 mm². © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Condutor isolado, Cabo unipolar e Cabo multipolar O condutor isolado é aquele que possui condutor e isolação. Mesmo óbvia, essa definição é necessária para diferenciar o condutor isolado dos cabos nus. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores O cabo unipolar possui um único condutor, isolação e uma segunda camada de revestimento, chamada cobertura, para proteção mecânica. O cabo multipolar possui, sob a mesma cobertura, dois ou mais condutores isolados, denominados veias. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Condutor (fio) isolado, Cabos unipolar e Cabo multipolar’ © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores No Brasil, os compostos isolantes mais utilizados na fabricação de condutores elétricos são o PVC, EPR e o XLPE. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores O cloreto de polivinila (PVC) é, na realidade, uma mistura de cloreto de polivinila puro (resina sintética) com plastificante, cargas e estabilizantes. Sua rigidez dielétrica é relativamente elevada, porém apresenta perdas dielétricas também elevadas, principalmente em tensões superiores a 10 kV. Com isso, o PVC fica limitado, no máximo, à tensão de 6 kV. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores A borracha etileno-propileno (EPR), por se tratar de uma mistura reticulada quimicamente, possui excelente resistência ao envelhecimento térmico. Apresenta também ótima flexibilidade, mesmo em baixas temperaturas, e rigidez dielétrica elevada, com baixas perdas dielétricas, o que possibilita seu emprego em alta tensão, usualmente até 138 kV. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Os condutores com XLPE (polietileno reticulado por processo químico) são comumente utilizados em baixa e média tensão. Esse tipo de isolação só não é recomendada para aplicações em que os cabos serão submetidos a algum tipo de umidade, como instalações subterrâneas ou em canaletas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Identificação por cores. A norma não obriga ao uso de cores para identificar um condutor. Diz apenas, que, “em caso de identificação por cor”, o condutor neutro deve ser azul-claro e deve ser utilizada a dupla coloração verde-amarela (cores exclusivas da função de proteção). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Identificação por cores. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Dimensionamento dos Condutores Pelo critério da secção mínima do condutor © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Dimensionamento dos Condutores Pelo Critério da capacidade de corrente; - Utilizar a equação da potencia monofásica, bifásica e trifásica para calcular a corrente; encontrar o condutor pelas tabelas tipos de linhas e instalação de linhas elétricas. P1Φ = Vfn*I*FP*η P2Φ = Vff*I*FP*η P3Φ = 1,732*Vff*I*FP*η © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Dimensionamento dos Condutores Pelo Critério da queda de tensão; Todo condutor possui uma resistência elétrica que, segundo a lei de Ohm, depende da resistividade (material e que o condutor é constituído) e é diretamente proporcional ao comprimento do condutor, e inversamente proporcional à sua área. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Dimensionamento dos Condutores Pelo Critério da queda de tensão; Quando percorrido por uma corrente elétrica, essa resistência provoca o aparecimento de potenciais ao longo do condutor, diferenças de potenciais, que geram quedas de tensão devido a essa resistência elétrica e que devem ser observadas durante o dimensionamento dos circuitos para que as cargas não sejam prejudicadas na sua alimentação. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Quando o circuito é muito longo (mais de 20 metros de comprimento), a queda de tensão passa a ser preocupante e deve ser compensada pelo aumento da área da seção do condutor (sua bitola). Pela Norma, nenhum circuito, terminal ou de distribuição deve trabalhar com tensão abaixo da mínima tensão admissível e, portanto, são estabelecidas as máximas quedas de tensão admissíveis para o projeto. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Limites da queda de tensão: A - Instalações alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a partir de uma rede de distribuição pública de baixa tensão: Iluminação - 4% Outros circuitos - 4% (sendo 2% no alimentador principal – circuito de distribuição e 2% para os circuitos terminais) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Limites da queda de tensão: B - Instalações alimentadas diretamente por subestação de transformação ou transformador, a partir de uma instalação de alta tensão; Iluminação - 7% Outros circuitos - 7% C - Instalações que possuam fonte própria. Iluminação - 7% Outros circuitos - 7% © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores A tabela apresenta as quedas de tensão unitárias para os condutores de cobre, fabricação PIRELLI (cabos vinil 0,6/1KV), por quilômetro, por Ampère conduzido: © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores No caso de projetos de instalações elétricas residenciais, mesmo que os consumidores sejam trifásicos, as fases podem conduzir correntes diferentes (circuitos desequilibrados) Portanto, devemos trata-los como se fossem três circuitos monofásicos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Considere um circuito de distribuição, consistindo do alimentador de um consumidor bifásico, por exemplo, com corrente de projeto (calculada a partir da demanda provável) igual a 65 A (condutor dimensionado pelo critério da capacidade de condução de corrente com bitola de 16 mm2), para uma distância entre a caixa do medidor de energia e o QDL de aproximadamente 35 metros, teremos o seguinte: © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores - queda máxima de tensão admissível = 2% - tensão de serviço = 220 V - valor da queda máxima de tensão admitida = 2% de 220 V = 4,4 V - corrente de serviço = 65 A - distância prevista = 35 metros ou 0,035 Km - condutor previsto = 16 mm2 - queda de tensão unitária do condutor de 16 mm2 = 2,28 V/A. Km © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Utilizar a fórmula: ΔV = ΔVunit * Ip * l - ΔV - Valor da queda; - ΔVunit - Valor da queda de tensão unitário; - Ip – corrente do circuito calculada; - l – comprimento do circuito em kilometros. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Portanto, a queda produzida por esse condutor, para essa corrente, nessa distância será de: ΔV= 2,28V/A.Km x 65 A x 0,035Km = 5,187 V, que é maior que 4,4 V (máxima queda de tensão admissível por norma). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Nesse caso, devemos considerar a possibilidade de aumentar a área da secção transversal (bitola) do condutor, para diminuir essa queda de tensão. Tomaremos, portanto, a próxima bitola, de 25mm² (queda de tensão unitária de 1,51 V/A.Km). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Assim, a queda de tensão para esse condutor será: ΔV= 1,51V/A.Km x 65 A x 0,035Km = 3,435 V, que é menor que a máxima queda de tensão admissível por norma. Isso significa que esse condutor está dimensionado dentro das prescrições estabelecidas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Dimensionamento do condutor de neutro e terra. - O neutro não deve ser comum a mais de um circuito; - O neutro deve ter mesma bitola do fase. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Dimensionamento do condutor de neutro e terra. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Condutores Dimensionamento do condutor de neutro e terra. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Eletrodutos Dimensionar eletrodutos é determinar o tamanho nominal do eletroduto para cada trecho da instalação. Tamanho nominal do eletroduto é o diâmetro externo do eletroduto expresso em mm, padronizado por norma. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Eletrodutos O tamanho dos eletrodutos deve ser de tal forma que o seu diâmetro permita que os condutores possam ser facilmente instalados ou retirados. Para tanto é recomendado que os condutores não ocupem mais que 40% da área útil interna dos eletrodutos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Eletrodutos © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Circuitos Divisão de circuitos Circuitos Terminais : partem do quadro de distribuição e alimentam lâmpadas,btomadas de uso geral e tomadas de uso específico. Circuitos de Distribuição : interligam dois ou mais quadros de distribuição A instalação elétrica de uma residência, deve ser dividida em circuitos terminais. Isso facilita a manutenção e reduz a interferência. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Circuitos A divisão da instalação elétrica em circuitos terminais, segue critérios estabelecidos pela NBR 5410. . Prever circuitos de iluminação, separados dos circuitos de tomadas de uso geral . Prever circuitos independentes , exclusivos para tomadas de uso específico © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Em princípio, o número de condutores carregados a considerar é o número de condutores vivos (percorridos por corrente) do circuito, isto é, fases e neutros, se existir. No entanto, os circuitos trifásicos com neutro são considerados, via de regra, para efeito de dimensionamento dos condutores, como equilibrados e, portanto, com três condutores carregados, a menos que seja indicado o contrário. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos A seguir é apresentado um resumo sobre o número de condutores carregados: • Fase - Neutro ⇒ dois condutores carregados • Fase - Fase ⇒ dois condutores carregados; • 2 Fases - Neutro ⇒ três condutores carregados; • 3 Fases ⇒ três condutores carregados; • 3 Fases - Neutro ⇒ três condutores carregados. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Todos os condutores vivos de um circuito devem ser protegidos contra as sobrecargas e contra os curtos-circuitos, por um ou mais dispositivos de proteção que promova(m) sua interrupção quando da ocorrência de uma dessas condições anormais. Por outro lado, a proteção contra as sobrecargas e contra os curto-circuitos devem ser devidamente coordenadas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos São considerados dispositivos que asseguram a proteção contra as sobrecargas e contra os curtos-circuitos os que são capazes de interromper qualquer sobrecorrente igual ou inferior à corrente presumida de curto- circuito, no ponto de aplicação. Podem ser aplicados para essa dupla função disjuntores com disparadores de sobrecorrente, disjuntores associados com fusíveis e dispositivos fusíveis de uso geral. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos São considerados dispositivos que asseguram apenas proteção contra sobrecorrente aqueles que têm capacidade de interrupção inferior à corrente de curto-circuito presumida no ponto de aplicação. É o caso, por exemplo, dos relés térmicos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Sobrecarga. As correntes de sobrecarga são caracterizadas pelos seguintes fatos: • provocam, no circuito, correntes superiores à corrente nominal (até 10 x IN); • provocam solicitações dos equipamentos acima de suas capacidades nominais. As sobrecargas são extremamente prejudiciais ao sistema elétrico, produzindo efeitos térmicos altamente danosos aos circuitos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Correntes de curto-circuito. As correntes de curtos-circuitos são provenientes de falhas ou defeitos graves das instalações, tais como: • falha ou rompimento da isolação entre fase e terra; • falha ou rompimento da isolação entre fase e neutro; © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos • falha ou rompimento da isolação entre fases distintas. As correntes de curto-circuito se caracterizam por possuir valores extremamente elevados, da ordem de 1.000 a 10.000% da corrente nominal do circuito. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Disjuntores termomagnéticos. Os disjuntores são dispositivos que garantem, simultaneamente, a manobra e a proteção contra correntes de sobrecarga e contra correntes de curto circuito. De forma resumida, os disjuntores cumprem três funções básicas: • abrir e fechar os circuitos (manobra); © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos • proteger os condutores e os aparelhos contra sobrecarga, através de seu dispositivo térmico; • proteger os condutores contra curto- circuito, através de seu dispositivo magnético. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos O disjuntor mais utilizado para proteção e manobra de circuitos de iluminação e tomadas é do tipo “quick-leg”, no qual um disparador ou dispositivo de proteção térmica funciona de acordo com o princípio do bimetal, cujo princípio baseia-se na dilatação de duas lâminas de metais diferentes (normalmente aço e latão), portanto com coeficientes de dilatação distintos, desligando o circuito na eventualidade de uma sobrecarga. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos No caso de ocorrer um curto-circuito, a proteção far-se-á através de um disparador magnético bobinado. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Princípio de funcionamento de um disparador térmico bimetálico. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Princípio de funcionamento de um disparador magnético. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Três características dos disjuntores são importantes: 1. seu número de pólos: • monopolares ou unipolares – protegem somente uma única fase; • bipolares – protegem, simultaneamente, duas fases; • tripolares – protegem, simultaneamente, três fases; © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos 2. tensão de operação: • baixa tensão (tensão nominal até 1.000 V); • média e alta tensões (acima de 1.000) V. 3. corrente de interrupção admissível: máximo valor da corrente de curto circuito que o disjuntor consegue interromper. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos A NBR 5410 utiliza a expressão “dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual” ou, abreviadamente, “dispositivos DR”, para se referir, genericamente, à proteção diferencial-residual — qualquer que seja a forma que ela venha a assumir. Dispositivo diferencial residual é um dispositivo que protege: - as pessoas contra choques elétricos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Assim, na prática a proteção diferencial- residual pode ser realizada através de: • interruptores diferenciais-residuais, • disjuntores com proteção diferencial- residual incorporada, • tomadas com interruptor DR incorporado, • blocos diferenciais acopláveis a disjuntores © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Ele mede permanentemente a soma vetorial das correntes que percorrem os condutores de um circuito (figura 1a). Enquanto o circuito se mantiver eletricamente são, a soma vetorial das correntes nos seus condutores é praticamente nula. Ocorrendo falha de isolamento em um equipamento alimentado por esse circuito, irromperá uma corrente de falta à terra — ou, numa linguagem rudimentar, haverá “vazamento” de corrente para a terra. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Devido a esse “vazamento”, a soma vetorial das correntes nos condutores monitorados não é mais nula e o dispositivo detecta justamente essa diferença de corrente. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos A sensibilidade, ou corrente diferencial- residual nominal de atuação (IΔn), é 30 mA. Assim, o grupo dos DRs com corrente de atuação igual ou inferior a 30 mA, classificado como de alta sensibilidade, pode ser utilizado tanto na proteção contra contatos indiretos quanto na proteção complementar contra contatos diretos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Fusíveis. Um dispositivo fusível é um equipamento de proteção que, pela fusão de uma parte especialmente projetada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe a corrente, quando esta excede um valor especificado durante um tempo especificado. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Diazed. São usados preferencialmente na proteção dos condutores de redes de energia elétrica e circuitos de comando. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Fusíveis NH. Estes fusíveis reúnem as características de fusível retardado para correntes de sobrecarga e de fusível rápido para correntes de curto-circuito. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Dimensionamento da Proteção Dimensionar a proteção é determinar o valor da corrente nominal do disjuntor de tal forma que se garanta que os fios da instalação não sofram danos por aquecimento excessivo provocado por sobrecarga ou curto-circuito (sobrecorrentes). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Corrente nominal do disjuntor é o valor padronizado por norma para a sua fabricação. Para se obter a corrente nominal dos disjuntores, deve-se empregar procedimentos específicos, que dependem de onde os disjuntores estão aplicados. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Numa instalação elétrica residencial têm-se aplicado : nos circuitos terminais : disjuntores eletromagnéticos e disjuntores diferenciais residuais (DR) bipolares; no quadro de distribuição : disjuntor termomagnético, disjuntor DR bipolar, disjuntor DR tetra-polar no quadro do medidor : disjuntor termomagnético, disjuntor DR bipolar e disjuntor DR tetra-polar. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Para se dimensionar o disjuntor de cada circuito terminal é preciso saber : . a seção dos condutores deste circuito; . o número de circuitos que estão agrupados a ele. De posse destes dados, consulta-se uma tabela que fornecerá o valor da corrente nominal para o tipo de disjuntor escolhido ( termomagnético ou DR bipolar ). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Tabelas disjuntor escolhido termomagnético DR bipolar © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Para se dimensionar o disjuntor ou o interruptor DR geral do quadro de distribuição é preciso saber o valor da corrente do circuito de distribuição e : 1. Compará-la com os valores de correntes nominais existentes no mercado para o tipo de proteção escolhido. 2. Adotar o valor maior e o mais próximo possível da corrente do circuito de distribuição. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Regra Prática · Circuitos de iluminação e TUGs: Icircuito < 70% da capacidade do disjuntor que protege o circuito · Circuitos de TUEs: Icircuito < 80% da capacidade do disjuntor que protege o circuito © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Exemplo: Seja o circuito de iluminação e TUGs abaixo: 4 pontos de luz @100W...................400W 4 pontos de luz @60W.....................240W 5 pontos de luz @40W.....................200W 8TUGs..................................................800W Potência instalada 1640W I = P / V Icircuito = 1640 / 220 = 7,45 A © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Proteção de Circuitos Utilizando disjuntor de 10 A: 10 x 0,7 = 7 7 < 7,45 -> não satisfaz !!! Utilizando disjuntor de 15 A: 15 x 0,7 = 10,5 10,5 > 7,45 -> OK fio 1,5mm2 conduz 15 A? SIM Então disjuntor de 15 A é compatível com fio de 1,5 mm2 É fundamental verificar sempre se a capacidade do disjuntor é compatível com a capacidade do condutor do circuito protegido. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica É o estudo minucioso das técnicas das fontes de iluminação artificial, através da energia elétrica. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica LUZ Uma fonte de radiação emite ondas eletromagnéticas. Elas possuem diferentes comprimentos, e o olho humano é sensível a somente alguns. Luz é, portanto, a radiação eletromagnética capaz de produzir uma sensação visual © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Intensidade Luminosa Símbolo: I Unidade: candela (cd) É a potência da radiação luminosa em uma dada direção. Como a maioria das lâmpadas não apresenta uma distribuição uniformemente em todas as direções é comum o uso das curvas de distribuição luminosa, chamadas CDL´s. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Curva de Distribuição Luminosa Símbolo: CDL Unidade: candela (cd) É a representação da Intensidade Luminosa em todos os ângulos em que ela é direcionada num plano. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Fluxo Luminoso Símbolo: φ Unidade: lúmen (lm) é a potência de energia luminosa de uma fonte percebida pelo olho humano. Um lúmen é a energia luminosa irradiada por uma candela sobre uma superfície esférica de 1 m2 e cujo raio é de 1 m. Assim o fluxo luminoso originado por uma candela é igual à superfície de uma esfera unitária de raio (r = 1 m). φ= 4π.r2 = 12.57 lm © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica As lâmpadas conforme seu tipo e potência apresentam fluxos luminosos diversos: - lâmpada incandescente de 100 W: 1000 lm; - lâmpada fluorescente de 40 W: 1700 a 3250 lm; - lâmpada vapor de mercúrio 250W: 12.700 lm; - lâmpada multi-vapor metálico de 250W: 17.000lm © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Iluminância (Iluminamento) Símbolo: E Unidade: lux (lx) É a relação entre o fluxo luminoso incidente uma superfície e a superfície sobre a qual este incide; ou seja é a densidade de fluxo luminoso na superfície sobre a qual este incide. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Luminância Símbolo: L Unidade: cd/m2 É um dos conceitos mais abstratos que a luminotécnica apresenta. É através da luminância que o homem enxerga. No passado denominava-se de brilhança, querendo significar que a luminância está ligada aos brilhos. A diferença é que a luminância é uma excitação visual, enquanto que o brilho é a resposta visual a luminância é quantitativa e o brilho é sensitivo. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica A luminância depende tanto do nível de iluminação ou iluminância quanto das características de reflexão das superfícies. A equação que permite sua determinação é: Onde: L = Luminância, em cd/m² I = Intensidade Luminosa, em cd A = área projetada, em m² = ângulo considerado, em graus. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Temperatura de Cor Símbolo: T Unidade: K (Kelvin) No instante que um ferreiro coloca uma peça de ferro no fogo, vai adquirindo diferentes colorações na medida que sua temperatura aumenta. Na temperatura ambiente sua cor é escura, tal qual o ferro, mas será vermelha a 800 K, amarelada em 3.000 K, branca azulada em 5.000K. Sua cor será cada vez mais clara até atingir seu ponto de fusão. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica As cores quentes são empregadas quando se deseja uma atmosfera íntima, sociável, pessoal e exclusiva (residências, restaurantes); as cores frias são usadas quando a atmosfera deva ser formal, precisa, limpa (escritórios, recintos de fábricas). Seguindo esta mesma linha de raciocínio, conclui-se que uma iluminação usando cores quentes realça os vermelhos e seus derivados; ao passo que as cores frias, os azuis e seus derivados próximos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Índice de reprodução de cores Símbolo: IRC ou Ra Unidade: R Objetos iluminados podem nos parecer diferente, mesmo se as fontes de luz tiverem idêntica tonalidade. As variações de cor dos objetos iluminados sob fontes de luz diferentes podem ser identificadas através de um outro conceito, Reprodução de Cores, e de sua escala qualitativa Índice de Reprodução de Cores (Ra ou IRC). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas Elétricas As lâmpadas comerciais utilizadas para iluminação são caracterizadas pela potência elétrica absorvida (W), fluxo luminoso produzido (lm), temperatura de cor (K) e índice de reprodução de cor. Em geral as lâmpadas são classificadas, de acordo com o seu mecanismo básico de produção de luz. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas Elétricas As com filamento convencional ou halógenas produzem luz pela incandescência, assim como o sol. As de descarga aproveitam a luminescência, assim como os relâmpagos e as descargas atmosféricas. E os diodos utilizam a fotoluminescência, assim como os vaga-lumes. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada Incandescente Tradicional A lâmpada funciona através da passagem de corrente elétrica pelo filamento de tungstênio que, com o aquecimento (efeito joule), gera luz. Este filamento é sustentado por três ou quatro suportes de molibdênio no interior de um bulbo de vidro alcalino (suporta temperaturas de até 370 °C) ou de vidro duro (suporta temperaturas de até 470 °C © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada Incandescente Tradicional Sua oxidação é evitada pela presença de gás inerte (nitrogênio ou argônio a pressão de 0,8 atm) ou vácuo dentro do bulbo que contém o filamento. O bulbo apresenta diversos formatos, sendo a forma de pêra a mais comum, podendo ser transparente ou com revestimento interno de fósforo neutro difusor. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada Incandescente Tradicional © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada Incandescente Halógena As lâmpadas halógenas têm o mesmo princípio de funcionamento dasl âmpadas incandescentes convencionais, porém foram incrementadas com a introdução de gases halógenos (iodo ou bromo) que, dentro do bulbo se combinam com as partículas de tungstênio desprendidas do filamento. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada Incandescente Halógena Esta combinação, somada à corrente térmica dentro da lâmpada, faz com que as partículas se depositem de volta no filamento, criando assim o ciclo regenerativo do halogênio. Porem, este ciclo halógeno só se torna eficaz para temperaturas de filamento elevadas (3200 K) e para uma temperatura da parede do bulbo externo acima de 250 °C. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Refletores Dicróicos A redução de volume torna as lâmpadas halógenas adequadas para iluminação direcionada ("spot light"), bastante usada para iluminação decorativa, porém a irradiação térmica emitida é bastante elevada. Por esta razão, certos tipos de lâmpadas são providos de um refletor espelhado especial, chamado dicróico, que reflete a radiação visível e absorve a radiação infravermelha. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Descarga Nas lâmpadas de descarga utilizadas em iluminação, a luz é produzida pela radiação emitida pela descarga elétrica através de uma mistura gasosa composta de gases inertes e vapores metálicos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Descarga A mistura gasosa encontra-se confinada em um invólucro translúcido (tubo de descarga) em cujas extremidades encontram-se inseridos eletrodos (hastes metálicas ou filamentos) que formam a interface entre a descarga e o circuito elétrico de alimentação. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Descarga A corrente elétrica através da descarga é formada majoritariamente por elétrons emitidos pelo eletrodo negativo (catodo) que são acelerados por uma diferença de potencial externa em direção ao eletrodo positivo (anodo) gerando colisões com os átomos do vapor metálico. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Descarga Portanto, inicialmente é necessário um processo de ignição para o rompimento da rigidez dielétrica da coluna gasosa. O calor gerado pela descarga através do gás inerte nos instantes iniciais após a partida da lâmpada vaporiza o composto metálico. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Descarga Após a partida, a lâmpada de descarga apresenta uma impedância dinâmica (derivada da tensão em relação à corrente) negativa, ou seja, à medida que a corrente na lâmpada aumenta, a diferença de potencial entre os seus terminais diminui. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Descarga Portanto, toda lâmpada de descarga necessita de um elemento com impedância positiva ligado em série para estabilizar a corrente no ponto de operação nominal da lâmpada. Caso contrário, para qualquer variação de tensão da fonte de alimentação, a lâmpada se comportaria como um curto- circuito e a corrente assumiriam valores elevados. O elemento de estabilização é denominado “reator”. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Descarga Temos então a eletricidade passando por reator, que joga para dentro da lâmpada uma tensão acima do normal, permitindo que o sistema dê a partida. O reator serve para dar a partida da lâmpada e também como limitador de corrente. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Descarga de Baixa Pressão Existem basicamente dois tipos de lâmpadas comerciais: as lâmpadas de descarga de baixa pressão de vapor de mercúrio, conhecidas como lâmpadas fluorescentes, e as lâmpadas de descarga de baixa pressão de vapor de sódio. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas Fluorescentes Este tipo de lâmpada encontra aplicações em praticamente todos os campos de iluminação. O tubo de descarga, de vidro transparente, é revestido internamente com uma camada de pó branco, genericamente conhecido como "fósforo". © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas Fluorescentes O "fósforo" atua como um conversor de radiação, ou seja, absorve um comprimento de onda específico de radiação ultravioleta, produzida por uma descarga de vapor de mercúrio a baixa pressão, para emitir luz visível. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas Fluorescentes © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas Fluorescentes Compactas A lâmpada fluorescente compacta CFL (“Compact Fluorescent Lamp”) foi introduzida no mercado no início da década de 1980 para substituir a lâmpada incandescente. Estas lâmpadas apresentam alguns detalhes construtivos que as diferenciam das lâmpadas fluorescentes tubulares convencionais, porém, seu princípio de funcionamento é idêntico. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas Fluorescentes Compactas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Vapor de Sódio de Baixa Pressão Constam de um tubo de descarga interno, dobrado em forma de U, que contem gás neônio e 0,5% de argônio em baixa pressão, e uma certa quantidade de sódio metálico, que será vaporizado durante o funcionamento. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Vapor de Sódio de Baixa Pressão Sua composição espectral, sendo quase monocromática (luz amarela), distorce as cores, impedindo seu uso em iluminação interior. aplicáveis na iluminação de ruas com pouco trafego de pedestres, túneis e estradas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas a Descarga de Alta Pressão As lâmpadas à descarga de alta pressão, também conhecidas como lâmpadas HID (High Intensity Discharge) utilizam vapores metálicos (em geral mercúrio e/ou sódio) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas a Descarga de Alta Pressão Existem basicamente três tipos básicos de lâmpadas comerciais: a) A lâmpada de vapor de mercúrio de alta pressão; b) a lâmpada de sódio de alta pressão, e c) as lâmpadas de alta pressão de vapores metálicos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada de Vapor de Mercúrio de Alta Pressão A lâmpada de vapor de mercúrio de alta pressão HPM (High Pressure Mercury), é constituída de um tubo de descarga transparente, de dimensões reduzidas inserido em um bulbo de vidro, revestido internamente com uma camada de "fósforo" para correção do índice de reprodução de cor. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada de Vapor de Mercúrio de Alta Pressão © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada de Vapor de Mercúrio de Alta Pressão © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada de Vapor de Mercúrio de Alta Pressão A lâmpada de mercúrio apresenta fluxo luminoso elevado e vida útil longa, porém, a sua eficácia luminosa é relativamente baixa. Este tipo de lâmpada é utilizado em sistemas de iluminação de exteriores, em especial, na iluminação pública urbana. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada de Luz Mista As lâmpadas de luz mista, como o próprio nome já diz, são uma combinação de uma lâmpada vapor de mercúrio com uma lâmpada incandescente, ou seja, um tubo de descarga de mercúrio ligado em série com um filamento incandescente. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada de Luz Mista As principais características da luz mista são: substituir diretamente as lâmpadas incandescentes em 220V, não necessitando de equipamentos auxiliares (reator, ignitor e starter) e possuir maior eficiência e vida media 8 vezes maior que as incandescentes. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada de Luz Mista © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada de Vapor de Sódio de Alta Pressão A lâmpada de vapor de sódio de alta pressão HPS (“High Pressure Sodium”), é constituída de um tubo de descarga cilíndrico e translúcido, com um eletrodo em cada extremidade. O tubo de descarga é sustentado por uma estrutura mecânica, sob vácuo, no interior em um bulbo de vidro borosilicado, com formato tubular ou elipsoidal. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpada de Vapor de Sódio de Alta Pressão © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Vapor Metálico A lâmpada de vapor metálico HPMH (High Pressure Metal Halide) é construtivamente semelhante à lâmpada de mercúrio de alta pressão, ou seja, utiliza um tubo de descarga de sílica fundida inserida no interior de um bulbo de quartzo transparente. Os modelos mais comuns são do tipo lapiseira. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Lâmpadas de Vapor Metálico O tubo de descarga contém vapor de mercúrio, um gás para ignição (argônio) e haletos metálicos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica CÁLCULOS DE ILUMINAÇÃO Método do ponto a ponto. É o método básico para o dimensionamento de iluminação. Baseia-se nos conceitos e leis básicas da luminotécnica. Parte-se da curva de distribuição de intensidade luminosa de uma fonte para determinar-se o iluminamento em diversos pontos do ambiente estudado. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. É um método mais empregado para a iluminação de exteriores ou para ajustes após o emprego de outros métodos. Considere uma fonte luminosa puntiforme iluminando um ambiente qualquer. Esta fonte irradia seu fluxo luminoso para várias direções. Como visto, pode-se determinar a intensidade luminosa dessa fonte em uma única direção © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. A Figura retrata uma fonte puntiforme instalada em um ambiente no qual se encontra um objeto iluminado no ponto P. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. A iluminância no ponto P obtida a partir da fonte luminosa mostrada na Figura pode ser calculada por: EP = iluminância no ponto P derivada do fluxo luminoso da fonte luminosa [Lux]; I(θ) = intensidade luminosa da fonte na direção do ângulo θ; D2 = distância entre a fonte luminosa e o ponto P em consideração [m]. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. Pode-se obter as iluminâncias horizontal (Eh) e vertical (Ev) nesse ponto P, utilizando-se as relações fundamentais da luminotécnica e empregando a trigonometria em um triângulo retângulo. Assim, obtém-se: © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. Exemplo: utilizando a curva de distribuição de intensidade luminosa da Figura, calcular a iluminância horizontal (Eh) e vertical (Ev) correspondente aos ângulos (θ) iguais a: 0, 15, 30, 45 e 60º. Considere que a fonte luminosa está situada a uma altura de 5 m. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. Da curva de distribuição de intensidade luminosa (Figura) obtém-se os seguintes valores: I(0o) = 205 cd; I(15o) = 202 cd; I(30o) = 198 cd; I(45o) = 170 cd; I(60o) = 90 cd © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. O cálculo da iluminância horizontal é determinado por: Eh = I(θ)*cos3θ/h2. O cálculo da iluminância vertical é determinado por: Ev = I(θ)*sen3θ/d2. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. A figura representa a situação (não está em escala): © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. Para o cálculo das iluminâncias horizontais substitui-se os valores de I(θ) e h: Eh(0o) = 205 x cos3 0o/52 ⇒ Eh(0o) = 8,2 lux; Eh(15o) = 202 x cos3 15o/52 ⇒ Eh(15o) = 7,28 lux; Eh(30o) = 198 x cos3 30o/52 ⇒ Eh(30o) = 5,14 lux; Eh(45o) = 170 x cos3 45o/52 ⇒ Eh(45o) = 2,40 lux; Eh(60o) = 90 x cos3 60o/52 ⇒ Eh(60o) = 0,45 lux; © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Para o cálculo das iluminâncias verticais, deve-se calcular as distâncias d. Para isso, utilizando-se relações trigonométricas do triângulo retângulo, tem-se: tg (θ) = cateto oposto/cateto adjacente = d/h ⇒ d = h x tg (θ) Para o presentes caso, tem-se: d1 = h * tg 15o = 5 * tg 15o ⇒ d1 = 1,34 m; d2 = h * tg 30o = 5 * tg 30o ⇒ d2 = 2,89 m; d3 = h * tg 45o = 5 * tg 45o ⇒ d3 = 5 m; d4 = h * tg 60o = 5 * tg 60o ⇒ d4 = 8,66 m. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método do ponto a ponto. Substituindo os valores na expressão que determina Ev, tem-se: Ev(0o) = 205 x sen3 0o/0 ⇒ Ev(0o) = não se pode calcular; Ev(15o) = 202 x sen3 15o/1,342 ⇒ Ev (15o) = 1,95 lux; Ev(30o) = 198 x sen3 30o/2,892 ⇒ Ev (30o) = 2,96 lux; Ev(45o) = 170 x sen3 45o/5 ⇒ Ev (45o) = 2,40 lux; Ev(60o) = 90 x sen3 60o/8,662 ⇒ Ev (60o) = 0,77 lux; © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Este método foi desenvolvido para o cálculo de iluminação de ambientes internos, em função das dificuldades do método do ponto a ponto. Ele considera as características próprias de cada luminária e lâmpada elétrica e, também, as cores das paredes e do teto (índices de reflexão). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. O método emprega tabelas e gráficos obtidos a partir da aplicação do método do ponto a ponto para diferentes situações. Basicamente, busca-se determinar o número de luminárias necessárias para se produzir uma determinada iluminância em uma área, baseando-se no fluxo médio. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. A seqüência de cálculo é a seguinte: • determinação do nível de iluminância; • escolha da luminária e lâmpadas; • determinação do índice do local; • determinação do coeficiente de utilização da luminária; • determinação do coeficiente de manutenção; • cálculo do fluxo luminoso total (lumens); • cálculo do número de luminárias; • ajuste final do número e espaçamento das luminárias. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Determinação do nível de iluminância. O nível de iluminância deve ser escolhido de acordo com as recomendações da NBR-5413 da ABNT. A Tabela 1 (resumida – para maiores informações deve- se consultar a norma) traz um exemplo de níveis de iluminância para diferentes atividades. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Determinação do nível de iluminância. O nível de iluminância deve ser escolhido de acordo com as recomendações da NBR-5413 da ABNT. A Tabela 1 (resumida – para maiores informações deve- se consultar a norma) traz um exemplo de níveis de iluminância para diferentes atividades. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Escolha da luminária. A luminária pode ser escolhida em função de diversos fatores: • distribuição adequada de luz; • rendimento máximo; • estética e aparência geral; • facilidade de manutenção, incluindo a limpeza; • fatores econômicos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Esta escolha depende basicamente do projetista e do usuário. A tendência atual é buscar luminárias que proporcionem melhor eficiência de luminosidade, reduzindo as necessidades de consumo de energia. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Determinação do índice do local (K). Este índice é calculado relacionando as dimensões do local que vai ser iluminado. Pode ser calculado pela seguinte expressão: sendo: C = comprimento do recinto; L = largura do recinto; h = distância da luminária ao plano de trabalho. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Determinação do coeficiente de utilização (u) da luminária. Parte do fluxo emitido pelas lâmpadas é perdido nas próprias luminárias. Assim sendo, apenas uma parte do fluxo atinge o plano de trabalho. O coeficiente de utilização (u) de uma luminária é, pois, a relação entre o fluxo luminoso útil recebido pelo plano de trabalho e o fluxo total emitido pela luminária: © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Este índice pode ser obtido através do uso de tabelas desenvolvidas pelos fabricantes para cada tipo de luminária a partir do índice do local (K) e dos coeficientes de reflexão do teto e paredes. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Este índice pode ser obtido através do uso de tabelas desenvolvidas pelos fabricantes para cada tipo de luminária a partir do índice do local (K) e dos coeficientes de reflexão do teto e paredes. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Nas Tabelas 2 e 3 as primeira colunas apresentam valores do índice do local (K). Na primeira linha dessas tabelas, tem-se o índice de reflexão do teto (em porcentagem). Na segunda e terceiras linhas têm-se o índice de reflexão (em porcentagem) da parede e do plano de trabalho respectivamente. A interseção desses índices proporciona a obtenção do índice de utilização (u). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Coeficiente de manutenção (d). Este coeficiente deve ser calculado para cada ambiente e leva em consideração, além do período de manutenção das luminárias, as condições gerais de limpeza do local em estudo. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Cálculo do fluxo luminoso total. A partir da determinação dos diversos índices, pode-se calcular o fluxo luminoso total a ser produzido pelas lâmpadas através da seguinte relação: φTotal = fluxo luminoso total produzido pelas lâmpadas; E = iluminância determinada pela norma; S = área do recinto [m2]; u = coeficiente de utilização; d = coeficiente de manutenção. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Cálculo do número de luminárias. Conhecendo-se o fluxo luminoso total, calcula-se o número n de luminárias necessárias para o local em estudo, através da seguinte relação: sendo φluminária o fluxo luminoso emitido por uma luminária. Este fluxo dependerá do tipo e do número de lâmpadas instaladas por luminária. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Espaçamento das luminárias. Deve-se buscar um espaçamento adequado entre as luminárias. Normalmente o fabricante fornece fatores que determinam os espaçamentos máximos que devem ser adotados entre as luminárias. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Exemplo de aplicação. Elaborar o projeto de iluminação de um escritório de 25 m de comprimento, 10 m de largura e 4 m de altura. O teto e as paredes são brancas. O plano de trabalho está a 0,8 m do piso. Considere manutenção anual das luminárias, ambiente de limpeza médio e nível de iluminância baixo. Utilize luminárias com duas lâmpadas fluorescentes de 32 W. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. a) determinação do nível de iluminamento. Através dos dados da Tabela 1, adotou-se o nível de iluminância de 500 lux. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. b) determinação do índice do local (K) Tem-se que: © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. c) Determinação do coeficiente de utilização (u) da lâmpada. Como serão utilizadas lâmpadas fluorescentes, utilizaremos os dados da Tabela 3. Para uso da Tabela 3, é necessário obter o nível de reflexão das paredes e do teto, além do valor de K. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Dos dados do problema e utilizando a Tabela 4, obtém-se: teto branco – nível de reflexão: 70% paredes brancas (claras) – nível de reflexão: 50% K = 2,0 Levando esses dados na Tabela 3 obtém-se: u = 0,71 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. d) Determinação do coeficiente de manutenção (d). Para se obter o coeficiente de manutenção (d), utiliza-se as curvas da Figura 4. Pelo problema, o ambiente apresenta nível de limpeza médio e as luminárias são limpas a cada um ano. Levando esses dados na Figura 4, obtém-se: d = 0,77. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. e) Determinação do fluxo luminoso total (φTotal) Tem-se que: Substituindo © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. f) Determinação do número de luminárias. Foi solicitado que se utilizem luminárias de duas lâmpadas fluorescentes de 32 W. Tem- se que uma lâmpada fluorescente de 32 W produz um fluxo luminoso de 2800 lm. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. Assim, uma luminária com duas lâmpadas terá um fluxo de 2 x 2800 = 5600 lm. Portanto, pode-se calcular o número de luminárias (n): © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. g) Ajuste do espaçamento de luminárias. Nessa etapa procura-se ajustar as luminárias as dimensões do local, levando-se em conta as diversas possibilidades existentes. Busca-se uma melhor possibilidade de manutenção e operação do sistema, bem como uma melhor estética. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. g) Ajuste do espaçamento de luminárias. No presente caso, adotou-se o número de luminárias como sendo de 40 para uniformizar a instalação e chegou-se na configuração apresentada na Figura © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Método dos lumens. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Iluminação Exteriores (Ruas) Estudo apurado de luminotécnica. Adotando regras práticas, temos: © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Iluminação Emergência Deve ser projetada para cobrir as áreas em que a falta de iluminação possa causar acidentes ou perturbação na saída de pessoal. Áreas previstas: Corredores Auditórios Sala de maquinas, em geral Saídas de emergência © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Iluminamento mínimo para Emergência Ambiente Iluminância (Lux) Auditórios, sal de recepção 5 Corredores refeitórios 10 Almoxarifado elevadores 20 Corredores de saída de pessoal salas de maquinas 50 © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica Atividade Extra. Elaborar o projeto de iluminação da área de inspeção de uma indústria de vidros. Esta área de inspeção possui 30 m de comprimento, 15 m de largura e 7 m de altura. O teto é claro e as paredes têm cor média. As mesas utilizadas para inspeção têm 1 m de altura. Considere manutenção semestral das luminárias, ambiente limpo e nível de iluminância baixo. Utilize luminárias com uma lâmpada de vapor de mercúrio de alta pressão de 400 W, capazes de produzir um fluxo luminoso de 22.000 lm. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Luminotécnica © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Em Corrente Alternada (CA), a Corrente Elétrica (I) e a Tensão Elétrica (U), são geradas e transmitidas em uma forma de onda de uma senoide. As ondas de Corrente e de Tensão podem estar defasadas uma da outra em um circuito elétrico: quando a Corrente está em uma determinada posição, a Tensão pode estar em outra posição, e vice-versa. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Quando a Tensão está em fase com a Corrente, a carga é denominada de Resistiva. O circuito elétrico é Resistivo. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Quando a Corrente está atrasada em seu deslocamento da Tensão, a carga é denominada de Indutiva. Esse atraso (defasamento) é de até 90o. O circuito elétrico é Indutivo. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Quando a Corrente está adiantada em seu deslocamento da Tensão, a carga é denominada de Capacitiva. Esse adiantamento (defasamento) é de até 90o. O circuito elétrico é Capacitivo. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Em corrente contínua a potência em watts é o produto da corrente pela tensão P = V x I © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Em corrente alternanda a potência em watts é o produto da corrente pela tensão P = V x I Por ser um produto da tensão e da corrente, sua unidade de medida é o volt-ampére (VA). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada A essa potência dá-se o nome de potência aparente. Ela é composta de duas parcelas: 1. Potência ativa, é a parcela da potência aparente efetivamente transformada em potência mecânica, potência térmica e potência luminosa e cuja unidade de medida é o watt (W). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada 2. Potência reativa, É a parcela da potência aparente transformada em campo magnético, necessário ao acionamento de dispositivos como motores, transformadores e reatores e cuja unidade de medida é o volt- ampère reativo (VAR) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Em corrente alternada encontramos três tipos de potência POTÊNCIA APARENTE POTÊNCIA ATIVA POTÊNCIA REATIVA © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada A potência aparente é a Absorvida da rede. PAp = V x I Pode ser medida por um voltímetro e um amperímetro SUA UNIDADE É VOLT – AMPÈRE (VA) 1 kVA = 1.000 VA © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada A potência ativa é a utilizada pelas cargas PAt = R x I 2 Pode ser obtida através da Fórmula SUA UNIDADE É WATT (W) 1 kW = 1.000 W © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada FATOR DE POTÊNCIA A potência ativa representa a parcela da potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica e luminosa. A essa parcela dá se o nome de fator de potência. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada FATOR DE POTÊNCIA Potência Aparente = Potência Ativa + Potência Reativa Potência Ativa (mecânica/luminosa/térmica) = Fator de Potência x Potência Aparente © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada FATOR DE POTÊNCIA É a relação entre a Pat e a Pap FP = PAt PAp © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada FATOR DE POTÊNCIA Representa o quanto da potência total é transformada em trabalho FP MÍNIMO = 0,92 OU 92 % © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada FATOR DE POTÊNCIA Representa o quanto da potência total é transformada em trabalho É representado pelo Cos φ © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada FATOR DE POTÊNCIA PORTANTO: PAt = PAp x cos φ ou PAt = V x I x cos φ © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada O fator de potência pode variar de 0 a 1 ou de 0 a 100 % FP = 1 OU 100% POTÊNCIA ATIVA = POTÊNCIA APARENTE © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada FP = 0 O circuito está absorvendo apenas potência reativa que é igual a potência total © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Baixo fator de potência significa transformar somente parte da potência total absorvida em trabalho, ou seja, força, calor ou luz © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada POTÊNCIA REATIVA Potência reativa é usada para manutenção dos fluxos magnéticos nas máquinas elétricas A potência reativa é trocada com a rede, não sendo consumida © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada POTÊNCIA REATIVA Potência reativa é usada para manutenção dos fluxos magnéticos nas máquinas elétricas A potência reativa é trocada com a rede, não sendo consumida © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada POTÊNCIA REATIVA Semelhante à potência ativa, multiplica-se a potência aparente por um fator ( senφ ) que nos resultará na potência não consumida Pr = PAp x sen φ ou Pr = V x I x sen φ UNIDADE = VOLT- AMPÈRE-REATIVO (VAr) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Baixo fator de potência •A instalação trabalha sobrecarregada •Há queda de tensão e perdas ôhmicas nos alimentadores •Paga-se um ajuste à companhia fornecedora de energia © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Alto fator de potência •Melhoria do nível de regulação da tensão •Possibilidade de alimentação de novas máquinas na mesma instalação •Melhor aproveitamento da energia •Eliminação do ajuste •Redução das perdas ôhmicas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Qual a potência do transformador, necessária para se ligar um motor de 10 cv com FP = 0,50 e qual a corrente do circuito para a tensão igual a 220 V? Calcular também para o FP = 1,00. FP = kW kVA © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada POTÊNCIA DE UM CAPACITOR Um capacitor tem a propriedade de armazenar energia © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada CAPACITOR Dielétrico ( Isolante) Placas metálicas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada CAPACITOR O tamanho das placas e do dielétrico influencia nesta capacidade Símbolo Unidade Farad (f) - © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada CAPACITOR Observem o efeito de um capacitor em um circuito elétrico © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA W A V PAp = V x I = 100 x 2 100 V 2 A 1200 Espiras PAt = 40 W = 200 VA 40 W © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA PAp = V x I = 100 x 0,5 100 V 0,5 A PAt = 40 W = 50 VA 1200 Espiras W A V 40 W CAP f © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Pap = 200 VA Pat = 40 W 2a EXPERIÊNCIA Pap = 50 VA Pat = 40 W Colocando um capacitor em paralelo com a bobina, a potência ativa se mantem e a potência aparente diminui 1a EXPERIÊNCIA © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada O capacitor atua em sentido contrário à bobina Bobina possui potência reativa indutiva Capacitor possui potência reativa capacitiva Bobina Capacitor © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada O capacitor melhora o Fator de potência das instalações © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada W VAr Ind. VAr Cap. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA VAr Ind. W Potência em Corrente Alternada © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Resumindo O capacitor diminui a potência reativa conservando a potência ativa Com isso diminui a potência total (Aparente) Potência em Corrente Alternada © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Em um circuito elétrico de Corrente Alternada (CA), a oposição à passagem da corrente elétrica recebe os seguintes nomes: • Resistência (R) quando se tratar de um circuito formado por resistência elétrica • Reatância Indutiva (XL) quando se tratar de bobinas (enrolamentos) •Reatância Capacitiva (XC) quando se tratar de capacitor © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada A soma vetorial das Reatâncias (XL + XC) com a Resistência (R), dá-se o nome de Impedância (Z). A Reatância Capacitiva opõe-se à Reatância Indutiva. Assim, a Reatância total do circuito (X) é dada pela diferença entre XL e XC (o maior destes dois valores determina se o circuito é Indutivo ou Capacitivo). X = XL - XC XL > XC (o circuito é Indutivo) XC > XL (o circuito é Capacitivo) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Onde: Z = Impedância do circuito, da pela fórmula Z = R2 + X2 R = Resistência do circuito X = Reatância total do circuito (que é igual a X = XL - XC ou X = XC – XL). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada A Potência (P) pode ser dada por: P = R x I2 em W (Watts) Se for substituído na expressão acima, a Resistência (R) pela Reatância total (X), tem-se: P = X x I2 = VA (Volt Ampére) Substituindo pela Impedância: P = Z x I2 = VA (Volt Ampére) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Assim tem-se: W = R x I2 VAr = X x I2 VA = Z x I2 Onde: W = Potência Ativa (ou kW, que corresponde a 1.000 W) VAr = Potência Reativa (ou kVAr, que corresponde a 1.000 VAr) VA = Potência Aparente (ou kVA, que corresponde a 1.000 VA) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada Essas três Potências formam um triângulo, denominado “Triângulo das Potências”. O ângulo Ø é o ângulo do Fator de Potência (cosØ = FP). © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Potência em Corrente Alternada kVA = (kW)2 + (kVAr)2 = Potência Aparente (kVA) kW = kVA x cosØ = Potência Ativa (kW) kVAr = kVA x senØ = Potência Reativa (kVAr) cosØ = kW / kVA = Fator de Potência senØ = kVAr / kVA tgØ = kVAr / kW Obs 1 - Se a Potência Ativa (Watts) for trifásica, tem-se que: P = √ 3 x UFF x I x cosØ © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Alicate Universal Utilizado para segurar peças e cortar cabos e fios. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Alicate de bico Utilizado para segurar e guiar peças a serem soldadas, aparafusadas ou conectadas, assim como para dobrar, torcer ou endireitar condutores ou terminais. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Alicate de corte diagonal Utilizado para cortes de condutores, de pequenas peças plásticas ou de metal. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Alicate de desencapador ou descacador Tem como função remover a isolação de fios e cabos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Alicate Amperimetro Instrumento que tem como função principal medir correntes alternadas e contínuas, permitindo que se efetue a medição sem que seja necessária a abertura do circuito. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Chave de fenda Ferramenta utilizada para apertar e desapertar parafusos de fenda. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Chave Philips Ferramenta utilizada para apertar e desapertar parafusos philips. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Fita isolante Fita plástica isolante, para proteção elétrica e mecânica em emendas e terminais. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Luxímetro Instrumento utilizado para medir iluminância, ou seja, a energia luminosa recebida por unidade de superfície. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Multímetro Instrumento eletroeletrônico usado para medir corrente contínua, corrente alternada, tensão e resistência. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ferramentas e Utensílios Verruma Ferramenta manual em forma de broca utilizada para preparar furos destinados a parafusos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Uma linha elétrica engloba os condutores e os eventuais elementos de fixação, suporte e proteção mecânica a eles associados. São vários os tipos de linhas: • linha aberta: linha em que os condutores são circundados por um ar ambiente não confinado • linha aérea: linha (aberta) em que os condutores ficam elevados em relação ao solo e afastados de outras superfícies que não os respectivos suportes; © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas • linha aparente: linha em que os condutos ou condutores não estão embutidos; • linha em parede ou no teto: linha aparente em que os condutores ficam na superfície de parede ou teto, dentro ou fora de condutos; • linha embutida: linha em que os condutos ou condutores são encerrados nas paredes ou na estrutura do prédio; • linha subterrânea: linha construída com cabos isolados, enterrados diretamente no solo ou instalados em condutos subterrâneos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Linhas abertas Instalação sobre isoladores Utiliza-se condutores nus ou isolados em feixes ou barras. Não são utilizados em locais destinados a habitações. Condutores nus devem ser limitados a locais de serviços elétricos ou uso específico. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Linhas abertas A norma permite ainda a utilização em residencias de condutores isolados em linha aberta em forros com pé-direito > 2,5m com uso de isoladores do tipo clites ou roldanas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Aplicações e características em linhas abertas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Aplicações e características em linhas abertas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Eletrocalhas As eletrocalhas são bandejas destinadas à condução e distribuição de fios e cabos, fabricadas em chapas de aço, conforme a NBR 11888-2 e NBR 7013. Dobradas em forma de “U” ou em “C”. Podem ser totalmente perfuradas, oferecendo ventilação nos cabos, possuindo furos apenas nas extremidades, para união das fixações e emendas. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Possui uma completa linha de acessórios, com forma geométrica própria para atender diversas situações de montagem e distribuição de cabos. Utilizadas para passagem de fios e cabos, sejam eles de energia, dados, voz ou imagem, em instalações aéreas, aparentes ou sob o piso elevado, podem ser aplicadas em diversos segmentos da construção civil, tais como galpões industriais, comerciais, prédios, shopping centers, entre outros. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Linhas abertas (Redes aéreas) São instalações externas aos edifícios permanente ou temporária de energia elétrica. Os condutores deverão obedecer a seção mínima de 4mm para vãos de até 15m e 6mm para vãos superior a 15m. Poderá ser observada bitola menor se utilizado cabos mensageiros. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Aplicações e características em linhas abertas (Rede Aérea) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Aplicações e características em linhas abertas (Rede Aérea) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Aplicações e características em linhas abertas (Rede Aérea) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Emendas e derivações Quando é necessário unir as extremidades de condutores d e modo a assegurar resistência mecânica adequada e um contato elétrico perfeito, usam-se emendas e derivações. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Emendas e derivações © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Emendas e derivações © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ligação de motores mono e Trifásicos © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA A potência mecânica no eixo do motor pode ser calculada pela expressão seguinte: Sendo: I – corrente absorvida pelo estator do motor [A]; P – potência mecânica desenvolvida no eixo do motor cv ou HP; U – tensão da rede aplicada ao motor [V]; η - rendimento do motor; fp – fator de potência do motor. Motor Eletrico CA © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Técnicas de Instalações elétricas Ligação de motores mono e Trifásicos Dimensionamento de proteção 𝐼𝑛 = 𝑃 (𝑊) ( 3). 𝑉. 𝜂. cos𝜑 Sendo: In – corrente do motor [A]; P – potência do motor (W) ; V – tensão da rede aplicada ao motor [V]; Considerar ( 3) somente para tensão trifásica 𝜂 - rendimento do motor; cos𝜑 – fator de potência do motor. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Choques elétricos Qualquer atividade biológica, seja ela glandular, nervosa ou muscular, é originada de impulsos de corrente elétrica. Se esta corrente fisiológica interna somar-se a uma outra corrente de origem externa, em função de um contato elétrico, ocorrerá no organismo humano uma alteração das funções vitais normais que, dependendo da duração da corrente, pode levar uma pessoa a morte. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Os efeitos principais que uma corrente elétrica externa produz no corpo são fundamentalmente quatro: tetanização, parada respiratória, queimadura e fibrilação ventricular. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Tetanização. A tetanização é um fenômeno decorrente da contração muscular produzida por um impulso elétrico. Define-se o limite de largar como sendo a máxima corrente que uma pessoa pode tolerar ao segurar um eletrodo, podendo ainda largá-lo usando os músculos diretamente estimulados pela corrente. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Experiências indicam que os valores médios da corrente de largar varia entre 6 e 14 mA para mulheres e 9 a 23 mA para homens. Para valores mais elevados de corrente não ocorre a tetanização. A excitação muscular pode ser suficientemente violenta de modo a provocar uma repulsão. Dependendo das condições, um indivíduo pode ser atirado a uma certa distância. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Parada respiratória. Correntes superiores ao limite de largar podem causar uma parada respiratória. Tais correntes produzem no indivíduo sinais de asfixia, por causa da contração de músculos ligados à respiração e/ou à paralisia dos centros nervosos que comandam a função respiratória. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Queimaduras. A passagem da corrente elétrica pelo corpo humano é acompanhada do desenvolvimento de calor por efeito Joule, podendo produzir queimaduras. As queimaduras produzidas são tanto mais graves quanto maior é a densidade de corrente e quanto mais longo o tempo pelo qual a corrente permanece. Nas altas tensões, predominam os efeitos térmicos da corrente, o calor produz a destruição de tecidos superficiais,... Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Fibrilação ventricular. O fenômeno fisiológico mais grave que pode ocorrer quando da passagem da corrente elétrica pelo corpo humano é a fibrilação ventricular. O músculo cardíaco, normalmente, contrai- se ritmicamente de 60 a 100 vezes por minuto, sustentando, assim, a circulação sangüínea nos vasos. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Se à atividade elétrica fisiológica normal sobrepõe-se uma corrente elétrica de origem externa, ocorre um desequilíbrio elétrico no corpo. As fibras do coração passam a receber sinais elétricos excessivos e irregulares, as fibras ventriculares ficam superestimuladas de maneira caótica e passam a contrair-se de maneira desordenada, uma independente da outra, de modo que o coração não pode mais exercer sua função. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA No que se refere especificamente aos efeitos da corrente alternada de freqüência industrial, as conclusões essenciais da norma IEC 60479 Distinguem-se, no gráfico, quatro zonas, de gravidade crescente: • Zona 1 (≤ 0,5 mA) – Normalmente, nenhum efeito perceptível. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA • Zona 2 – Sente-se a passagem da corrente, mas mas não se manifesta qualquer reação do corpo humano. • Zona 3 – Zona em que se manifesta o efeito de agarramento: uma pessoa empunhando o elemento causador do choque elétrico não consegue mais largá-lo. Todavia, não há seqüelas após interrupção da corrente. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA • Zona 4 – Probabilidade, crescente com a intensidade e duração da corrente, de ocorrência do efeito mais perigoso do choque elétrico, que é a fibrilação ventricular. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA É de suma importância observar que o perigo de ocorrência de um choque elétrico não está simplesmente em tocar um elemento energizado, seja uma parte viva (contato direto), seja uma massa sob tensão (contato indireto), e sim em tocar simultaneamente um outro elemento que se encontre em um potencial diferente em relação ao primeiro. Isto é, o perigo está na diferença de potencial. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA A proteção contra contatos diretos é garantida pela qualidade dos componentes e da instalação e por determinadas disposições físicas dos componentes, podendo ser utilizados para tal: • isolação das partes vivas; • barreiras ou invólucros; • obstáculos; • colocação fora do alcance; Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA A proteção contra contatos indiretos é prevista através de medidas que podem ser divididas em dois grupos: as que não utilizam o condutor de proteção e as medidas de proteção por seccionamento automático da alimentação. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Medidas de emergência em choque eletrico. • antes de socorrer a vítima, cortar a corrente elétrica, desligando a chave geral de força ou puxando o fio da tomada; • se o item anterior não for possível, usar luvas de borracha grossa ou um amontoado de roupas ou jornais secos e afastar da vítima o fio ou aparelho elétrico: Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA • se o acidente ocorrer ao ar livre, afastar o fio da vítima com o auxílio de uma vara comprida e seca ou um galho de árvore seco, fazendo esta operação com todo o cuidado para não encostar no fio; Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Medidas de emergência em choque elétrico. • antes de socorrer a vítima, cortar a corrente elétrica, desligando a chave geral de força ou puxando o fio da tomada; • se o item anterior não for possível, usar luvas de borracha grossa ou um amontoado de roupas ou jornais secos e afastar da vítima o fio ou aparelho elétrico: Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Medidas de emergência em choque elétrico. Parada Cardiorespiratória O que fazer: • colocar a vítima deitada de costas sobre uma superfície dura; • fazer regularmente compressões curtas e fortes, cerca de 60 por minuto; • concomitantemente, associar a respiração aplicada Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Medidas de emergência em choque elétrico. Parada respiratória Respiração artificial • no caso de 1 socorrista deverão ser feitas 15 compressões cardíacas para 2 respirações aplicadas; • continuar a massagem cardíaca até que a vítima seja atendida por um médico Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Medidas de emergência em choque elétrico. Queimadura • retirar a roupa do acidentado, com cuidado. Se necessário, usar uma tesoura para cortá-la; • lavar a área queimada com água fria ou soro fisiológico (se houver), do centro para fora, com cuidado, para não perfurar as bolhas; Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Medidas de emergência em choque elétrico. Queimadura • dar de beber água, se a vítima estiver consciente; • cobrir, sem tocar com as mãos, a região com gaze esterilizada (se houver) ou com pano limpo; • encaminhar logo à assistência médica, para tratamento. Segurança - Instalações elétricas © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento A terra, ou seja, o solo, pode ser considerado como um condutor através do qual a corrente elétrica pode fluir. Denomina-se aterramento a ligação intencional com a terra, que pode ser realizada utilizando apenas os condutores elétricos necessários (aterramento direto) ou através da inserção intencional de um resistor ou reator, introduzindo uma impedância no caminho da corrente. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Nas instalações elétricas são considerados dois tipos de aterramento: • o aterramento funcional, que consiste na ligação à terra de um dos condutores do sistema, geralmente o neutro, e está relacionado com o funcionamento correto, seguro e confiável da instalação; e © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento • o aterramento de proteção, que consiste na ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação, visando a proteção contra choques elétricos por contato indireto. Dentro de determinadas condições pode-se ter, em uma instalação, um aterramento combinado: funcional e de proteção. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento O eletrodo de aterramento é o condutor ou o conjunto de condutores enterrado(s) no solo e eletricamente ligado(s) à terra para fazer um aterramento. O termo tanto se aplica a uma simples haste enterrada como a várias hastes enterradas e interligadas e a diversos outros tipos de condutores em diversas configurações. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquemas de aterramento. Os aterramentos devem assegurar, de modo eficaz, as necessidades de segurança e de funcionamento de uma instalação elétrica, constituindo-se num dos pontos mais importantes de seu projeto e de sua montagem. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento O aterramento de proteção, tem por objetivo: • limitar o potencial entre massas, entre massas e elementos condutores estranhos à instalação e entre ambos e a terra a um valor suficientemente seguro sob condições normais e anormais de funcionamento; • proporcionar às correntes de falta para terra um caminho de retorno de baixa impedância. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento O aterramento funcional, a ligação à terra de um dos condutores vivos do sistema (o neutro em geral), proporciona principalmente: • definição e estabilização da tensão da instalação em relação à terra durante o funcionamento; • limitação de sobretensões originadas por manobras, descargas atmosféricas e a contatos acidentais com linhas de tensão mais elevada. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento De acordo com a NBR 5410, as instalações de baixa tensão devem obedecer, no que concerne aos aterramentos funcional e de proteção, a três esquemas básicos. Tais esquemas são classificados em função ao aterramento da fonte de alimentação da instalação (transformador, no caso mais comum, ou gerador) e das massas, ... © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento sendo designados por uma simbologia que utiliza duas letras fundamentais: 1a letra – indica a situação da alimentação em relação à terra, podendo ser: • T – um ponto diretamente aterrado; • I – nenhum ponto aterrado ou aterramento através de impedância. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento 2a letra – indica as características do aterramento das massas, podendo ser: •T – massas diretamente aterradas independentemente do eventual aterramento da alimentação; • N – massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado, geralmente o neutro. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Outras letras (eventuais) – disposição do condutor neutro e do condutor de proteção: • S – funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos; • C – funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor PEN). São considerados pela norma os esquemas TT, TN e IT. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquema TT. No esquema TT existe um ponto de alimentação, geralmente o secundário do transformador com seu ponto neutro, diretamente aterrado, estando as massas da instalação ligadas a um eletrodo de aterramento independente do eletrodo de aterramento da alimentação © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquema TT. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquema TT. O esquema TT é extremamente simples, não exigindo controle permanente da instalação. Trata-se, em princípio, do esquema de aterramento ideal para instalações alimentadas diretamente por rede de distribuição pública de baixa tensão. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquemas TN. No esquema TN existe também um ponto de alimentação (via de regra o secundário do transformador com seu ponto neutro) diretamente aterrado, sendo as massas da instalação ligadas a esse ponto através de condutores de proteção. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquemas TN. O esquema poderá ser do tipo TN-S, quando as funções de neutro e de proteção forem asseguradas por condutores distintos (N e PE) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquemas TN. O esquema poderá ser do tipo TN-C, quando as funções forem acumuladas pelo mesmo condutor (PEN) © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquemas TN. O esquema poderá ser do tipo misto TN-C-S, onde parte do aterramento possui um condutor comum para proteção e neutro e outra parte condutores distintos para cada uma dessas funções. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquemas TN. O esquema TN-C pode, em princípio, ser usado tanto na rede da concessionária como na instalação de consumidor, sofrendo neste último caso diversas restrições. Os esquemas TN-S e TN-C-S são os mais utilizados em instalações de consumidores alimentados em alta tensão, ou seja, os que possuem transformador próprio. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquema IT. No esquema IT não existe nenhum ponto de alimentação diretamente aterrado, ou seja, a alimentação é totalmente isolada da terra ou aterrada através de uma impedância de valor elevado. As massas são ligadas à terra por meio de eletroduto ou eletrodos de aterramento próprios. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquema IT. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Esquema IT. Este tipo de esquema é utilizado exclusivamente em instalações de consumidores que possuem transformador próprio, principalmente na alimentação de setores específicos de certos tipos de indústria. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Em princípio, os três esquemas oferecem o mesmo grau de segurança no tocante à proteção das pessoas, apresentando, no entanto, características de aplicação diferentes, que se traduzem em vantagens e desvantagens fundamentais na escolha para uma instalação. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Em princípio, os três esquemas oferecem o mesmo grau de segurança no tocante à proteção das pessoas, apresentando, no entanto, características de aplicação diferentes, que se traduzem em vantagens e desvantagens fundamentais na escolha para uma instalação. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Pode-se considerar cinco aspectos fundamentais para a escolha do sistema de aterramento: a) alimentação b) equipamentos de utilização c) natureza dos locais d) funcionamento e) custos globais © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Eletrodos de aterramento. Um eletrodo de aterramento é o condutor ou o conjunto de condutores enterrado(s) no solo e eletricamente ligado(s) à terra para fazer um aterramento. Isto é, o eletrodo pode ser constituído por um ou mais elementos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Os eletrodos de aterramento podem ser: • especialmente estabelecidos para a função do eletrodo, sendo usado nesses casos: • hastes de cobre, de aço zincado ou de aço revestido de cobre; • tubos de aço zincado; • chapas de cobre ou de aço zincado; • perfis de aço zincado; • fitas de cobre ou de aço galvanizado; • cabos de aço, de aço cobreado ou de aço zincado. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Os eletrodos de aterramento podem ser: não-específicos, como é o caso de: • estacas metálicas enterradas; • tubulações metálicas enterradas. • combinações dos tipos específicos e não- específicos. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Condutores de proteção. Um condutor de proteção deve, de preferência, fazer parte da mesma linha elétrica do circuito a que corresponde, o que aliás é explicitamente recomendado pela NBR 5410 no caso dos esquemas TN. Também pode- se ter um condutor de proteção comum a vários circuitos, desde que esses estejam contidos na mesma linha elétrica. © 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA Sistema de Aterramento Condutores de proteção.