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Prof.MsC. Andressa Azevedo1 Unidade 2 – Modelagem de Problemas RAZÕES PARA A MODELAGEM � Por que modelar? “ os modelos quantitativos não tomam as decisões, mas podem torná-las muito mais claras e fáceis” (Goldbarg e Luna, 2005). � Cenário - Dilema Competitividade x Vivacidade: “O problema da atualidade é que as empresas precisam ser cada vez mais adaptativas para sobreviver em mundo em mudanças” (Goldbarg e Luna, 2005). Prof.MsC. Andressa Azevedo2 Unidade 2 – Modelagem de Problemas ESTRUTURA DOS MODELOS Em um modelo matemático, são incluídos 4 conjuntos de elementos: 1) VARIÁVEIS DE DECISÃO: são as incógnitas a serem determinadas pela solução do modelo; 2) PARÂMETROS: são valores fixos (dados) no problema; 3) RESTRIÇÕES: consideração acerca das limitações físicas do sistema - o modelo deve incluir restrições que limitam as variáveis de decisão a seus valores possíveis (ou viáveis); 4) FUNÇÃO OBJETIVO: é uma função matemática que define a qualidade da solução em função das variáveis de decisão. Prof.MsC. Andressa Azevedo3 Unidade 2 – Modelagem de Problemas A formulação do modelo depende diretamente do sistema a ser representado. TÉCNICAS MATEMÁTICAS EM POPO � Determinísticos (são assumidos como certos e disponíveis) � Probabilísticos (não são conhecidos com certeza) Função Objetivo e Restrições Variáveis de Decisão Parâmetros � Lineares � Não- lineares. � Contínuas (números reais) � Discretas (por exemplo, inteiras) Prof.MsC. Andressa Azevedo4 Unidade 2 – Modelagem de Problemas EXEMPLO DE MODELO MATEMÁTICO Lucro = Receita - Despesas Lucro = f (Receita, Despesas) Y = f (X1, X2) UM MODELO MATEMÁTICO GENÉRICO Y = f (X1, X2,…, Xn) Y = variável dependente (é, também, uma medida final de desempenho) Xi = variáveis independentes (entradas que têm impacto sobre Y) f (.) = função que define a relação entre os Xi e Y Prof.MsC. Andressa Azevedo5 Unidade 2 – Modelagem de Problemas FASES DO ESTUDO DE POPO 1) DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 2) FORMULAÇÃO DO MODELO 3) SOLUÇÃO DO MODELO 4) VALIDAÇÃO DO MODELO 5) IMPLEMENTAÇÃO DOS RESULTADOS 6) AVALIAÇÃO FINAL EXPERIÊNCIA E INTUIÇÃO Prof.MsC. Andressa Azevedo6 Unidade 2 – Modelagem de Problemas Três aspectos a serem levados em conta: 1. Descrição exata dos objetivos do estudo; 2. Identificação das alternativas de decisão existentes; 3. Reconhecimento das limitações, restrições e exigências do sistema. 1) DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 2) FORMULAÇÃO DO MODELO: � É a fase mais criativa: a qualidade de todo o processo depende do grau de representação da realidade; � Se o modelo elaborado tem a forma de um modelo conhecido, a solução pode ser obtida através de métodos matemáticos convencionais. Por outro lado, se as relações matemáticas são muito complexas, talvez se faça necessária a utilização de combinações de metodologias. Prof.MsC. Andressa Azevedo7 Unidade 2 – Modelagem de Problemas Depende da: � Escolha do algoritmo mais adequado às características do modelo; � Disponibilidade de software apropriado para solução e produção das informações necessárias para a decisão; � A solução obtida, neste caso, é dita “Ótima”. 3) SOLUÇÃO DO MODELO 4) VALIDAÇÃO DO MODELO � O modelo é válido quando for capaz de fornecer uma previsão ACEITÁVEL do comportamento do sistema; � Modo de avaliar: utilizar dados passados e verificar se o modelo consegue reproduzir o comportamento que o sistema apresentou. Prof.MsC. Andressa Azevedo8 Unidade 2 – Modelagem de Problemas � A solução deve ser convertida em regras operacionais; � Deve ser controlada e monitorada pela equipe responsável; � Eventuais correções podem ser necessárias. 5) IMPLEMENTAÇÃO 6) AVALIAÇÃO FINAL � Garante a adequação das decisões às reais necessidades do sistema e a aceitação mais fácil pelos setores envolvidos. � Nenhum modelo capta todas as características e nuanças da realidade: A experiência é fundamental. Prof.MsC. Andressa Azevedo9 Unidade 2 – Modelagem de Problemas EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) O PROBLEMA DA DIETA O objetivo do presente problema é determinar, em uma dieta de restrição calórica, as quantidades de certos alimentos que deverão ser ingeridos diariamente, de modo que determinados requisitos nutricionais sejam satisfeitos a custo mínimo. Suponha que, por motivos justificáveis, certa dieta alimentar esteja restrita a carne e batata. Sabendo-se ainda que os requisitos nutricionais serão expressos em termos de carboidratos, proteínas e gorduras e controlados por suas quantidades mínimas ou máximas (em gramas). Observe a tabela abaixo que resume a quantidade de cada nutriente em disponibilidade nos alimentos e a sua necessidade diária para a boa saúde de uma pessoa. Formule o modelo de PL que otimize os recursos envolvidos. R$ 2,00R$ 4,00Custo ≤ 6020 g150 gGordura ≥ 5050 g200 gProteínas ≥ 50150 g50 gCarboidratos Dieta(gramas)Batata (kg)Carne (kg) Prof.MsC. Andressa Azevedo10 Unidade 2 – Modelagem de Problemas O PROBLEMA DO PINTOR Um Pintor faz quadros artesanais para vender numa feira que acontece todo dia à noite. Ele faz quadros grandes e desenhos pequenos, e os vende por R$5,00 e R$3,00, respectivamente. Ele só consegue vender 3 quadros grandes e 4 quadros pequenos por noite. O quadro grande é feito em uma hora (grosseiro) e o pequeno é feito em 1 hora e 48 minutos (detalhado). O desenhista desenha 8 horas por dia antes de ir para a feira. Apresente o modelo que defina quantos quadros de cada tipo ele deve pintar para maximizar a sua receita? Prof.MsC. Andressa Azevedo11 Unidade 2 – Modelagem de Problemas O PROBLEMA DO PINTOR � O que o desenhista precisa decidir? � O que ele pode fazer para aumentar ou diminuir a sua receita? Tradução da decisão do Pintor em um modelo de programação linear: Etapa 1 – Escolha das Variáveis de Decisão; Etapa 2 – Elaboração da Função Objetivo; Etapa 3 – Elaboração das Restrições Tecnológicas; Etapa 4 – Elaboração das Restrições de Não – negatividade. Etapa 5 – Modelo na Forma Padrão. Solução Decisão Prof.MsC. Andressa Azevedo12 Unidade 2 – Modelagem de Problemas Programação Linear: Construção de Modelos In: PASSOS, E. J. P. F. Programação Linear como Instrumento da Pesquisa Operacional. São Paulo: Editora Atlas, 2008 - capítulo 2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Leitura obrigatória