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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus de Santo Ângelo Departamento das Ciências da Saúde Metodologia de Ensino de esportes Individuais II ( Natação) Carlos Augusto Lemos Viradas Acadêmica: Cláudia Elizandra Lemke Santo Ângelo, 17 de Novembro de 2009. Os nadadores utilizam as viradas para poder completar uma distância determinada de nado.Uma virada eficiente é capaz de aumentar consideravelmente seu desempenho global. Uma boa virada depende de fatores como: Rápida aproximação da parede; Um toque ou ponto de rotação bem calculado; Transição veloz do movimento linear para o movimento rotatório; Um impulso/deslizamento bem equilibrado bem direcionado e aerodinâmico;O inicio corretamente harmonizado dos movimentos iniciais; Uma técnica de retomada do nado correta para garantir a continuidade da propulsão; Com o propósito de analise, a técnica global de virada foi subdividida em 6 fases: aproximação, toque, rotação, impulso, deslizamento, movimentos iniciais de nado; 1) Aproximação: -Uma aproximação veloz em relação a parede é essencial a fim de que a velocidade linear seja transformada em rotatória; -Uma aproximação lenta tem que gerar velocidade rotativa na parede e durante a virada, causando perca de tempo e energia; 2) Toque: -No nado Crawl o toque pode ser feito com qualquer parte do corpo; No estilo peito o nadador deve tocar com ambas as mãos simultaneamente, no mesmo nível; O estilo Borboleta é semelhante ao estilo peito; No estilo Costas o nadador poderá, encostar uma mão, o braço ou até mesmo a cabeça; 3) Rotação: -Deve ser realizada o mais veloz possível; -Facilita se o nadador estiver em uma posição totalmente flexionada; -Quando for necessário o toque da mão, ao empurrar a parede ajuda o nadador a realizar as rotações; -No caso de virada de cambalhota, a rotação pode ser auxiliada por ação das mãos e dos braços para baixo; -em todos os casos, um completo ângulo de 180° de movimento giratório deve ser atingido antes do impulso, a fim de que o nadador retorne diretamente para trás ao longo da raia. 4)Impulso: -Pode ser tirada vantagem do impulso submerso, para evitar resistência de movimento causada pela turbulência da superfície da água; 5) Deslizamento: -Ocorre diretamente a partir do impulso, o nadador deve estar com o corpo numa postura completamente estendida e aerodinâmica. -a direção inicial é horizontal, sem nenhuma tendência a superfície; - Se a execução for correta, a velocidade do deslizamento é mais veloz que a velocidade do nado na maioria dos casos; 6) Movimentos Iniciais de nado: -É importante que os movimentos não aconteçam muito rápidos durante o deslizamento para longe da parede; -Só quando a velocidade do nadador começar a diminuir é que deverão começar os movimentos; Viradas do Crawl: A regra relativa ao Crawl estabelece que o competidor deve tocar o final da piscina (parede) com qualquer parte do corpo, levando-se em consideração a velocidade natural do nado e a vantagem de se executar uma virada sem ter que tocar a parede com a mão, a virada em cambalhota é, sem dúvida a mais veloz. A virada em grampo ou pivô são mais fáceis para os nadadores menos habilidosos e eles provavelmente podem virar com maior velocidade se usarem uma versão razoável de qualquer um destes métodos; Cambalhota: Aproximação:a aproximação é feita em alta velocidade, , não há qualquer toque de mão, uma inspiração é feita antes da cambalhota começar; Rotação: o eixo final da rotação é paralelo á superfície da água, com o nadador começando a seqüência da cambalhota numa posição com os pés e pernas estendidos, ambas as mãos devem se mover para trás, posicionadas ao lado das coxas, e queixo junto ao peito;Então pressionando as mãos para baixo, é criada uma força rotatória;O nadador passa de uma posição carpada para uma posição semi flexionada e é esta contração que aumenta a velocidade; Toque: a conclusão da rotação e o semi giro fazem com que o nadador esteja com os pés firmemente colocados e levemente afastados da parede com uma flexão adequada das articulações da perna, para facilitar um impulso potente; Impulso: uma extensão vigorosa das pernas, combinada com um posterior quarto de giro, possibilita o executante, agora numa posição aerodinâmica a empurrar a parede e imediatamente assumir o nado desejado.A profundidade deve ser de aproximadamente de 30 a 45 cm abaixo da água. Deslizamento: O nadador continua em sua posição atleticamente estendida, aproveitando ao máximo a velocidade de impulso desenvolvido na parede; Movimentos iniciais do nado: a medida que a velocidade de deslizamento do nadador começa a diminuir, as pernas começam a batida e simultaneamente um braço começa a pegada; Pivô: Aproximação:é feita na velocidade máxima com uma observação final da raia, suficiente para que o nadador não interrompa o ritmo do nado, pode haver inspiração imediatamente antes do toque; Toque: o contato se dá aproximadamente há 15-52 cm abaixo do nível da água com a mão dianteira, os dedos devem estar apontados para baixo e na direção da virada, com a mão quase ou totalmente plana na parede, o cotovelo deve estar levemente flexionado, permitindo assim que o corpo se mova em direção a parede;Simultaneamente ao toque, as pernas unidas começam a se dirigir para baixo do corpo e o queixo é flexionado para junto ao peito; Rotação: após o toque, o braço de contato desempenha o papel principal durante a virada, estendendo-se vigorosamente a fim de levar os ombros para longe da parede, fazendo com que as partes baixas do corpo girem sobre seu próprio eixo de forma que as pernas movam-se próximas a parede.Esse movimento deve ser forçado pro uma puxada lateral do outro braço; Impulso: através da extensão vigorosa das pernas e dos braços, o nadador se afasta da parede a fim de realizar o deslizamento e as técnicas iniciais de nado; Deslizamento: O nadador continua em sua posição atleticamente estendida, aproveitando ao máximo a velocidade de impulso desenvolvido na parede; Movimentos iniciais do nado: a medida que a velocidade de deslizamento do nadador começa a diminuir, as pernas começam a batida e simultaneamente um braço começa a pegada; Grampo: Aproximação: é feita á velocidade relativa ao nadador, da mesma maneira que a entrada de pivô; Toque: o toque deve ser feito na parede; Rotação: posição semi flexionado com o tronco quase na vertical, o movimento é iniciado com o empurrar do braço de contato, a mão exerce pressão sobre a parede e o corpo continua a girar para a direita sobre um eixo central e vertical,a cabeça fica acima da superfície da água e deve-se inspirar-se nesse período. O braço esquerdo,pode ser trazido para frente, para a preparação do impulso; Impulso: uma extensão vigorosa das pernas, combinada com um posterior quarto de giro, possibilita o executante, agora numa posição aerodinâmica a empurrar a parede e imediatamente assumir o nado desejado.A profundidade deve ser de aproximadamente de 30 a 45 cm abaixo da água. Deslizamento: O nadador continua em sua posição atleticamente estendida, aproveitando ao máximo a velocidade de impulso desenvolvido na parede; Movimentos iniciais do nado: a medida que a velocidade de deslizamento do nadador começa a diminuir, as pernas começam a batida e simultaneamente um braço começa a pegada; Virada do Costas: Aproximação: como todas as aproximações deve ser feita sem perda de velocidade; Toque: o braço á dianteira esta totalmente estendido em linha reta com a articulação do ombro, e o toque é feito logo abaixo da superfície da água, quando o contato acontece os dedos devem permanecer virados para baixo, após o toque o corpo aproxima-se da parede permitindo uma leve flexão do braço de contato, nesse estágio é feita uma inspiração e a cabeça é inclinada para trás; Rotação: a cabeça é mantida para trás, para uma virada veloz,os joelhos e as pernas devem estar elevados acima da superfície de água, com o braço de toque ainda flexionado, a medida que as pernas se lançam em direção á parede, os braços estendem-se para empurrar a parte alta do corpo em direção contrária, possibilitado ao nadador um giro sobre o centro vertical, os braços tomam uma posição flexionada e a cabeça assume uma posição natural; Impulso: as plantas dos pés devem estar firme e uniformemente apoiadas na parede e levemente afastadas, com as articulações das pernas flexionadas e prontas para uma extensão e subseqüente um impulso na parede para longe, o impulso é dado através da extensão vigorosa das pernas; Deslizamento: o deslizamento supino deve-se realizar de forma estendida e aerodinâmica e continuar embaixo da superfície até que a velocidade comece a diminuir; Movimentos iniciais de nado: á medida que o nadador vai perdendo velocidade, as pernas começam seus batimentos e um braço inicia a puxada normal; Virada do Estilo Peito: A regra diz que quanto ao toque na virada, ou no final da prova, o toque deve acontecer com as duas mãos simultaneamente, no mesmo nível, com os ombros na posição horizontal;Nadar por baixo da superfície é proibido exceto depois da saída e depois da virada com uma pernada e uma braçada; Aproximação: a extensão da braçada deve ser ajustada de tal forma que com a pernada final, os braços estejam estendidos e juntos a frente do nadador; Toque: duas mãos simultâneas e no mesmo nível, dedos voltados para cima, as pernas começam a se movimentar, flexionando embaixo do corpo; Rotação: os calcanhares são elevados juntos as nádegas com o tronco quase na vertical, iniciando o movimento giratório com a puxada de um dos braços, a cabeça fica acima da superfície, o final da rotação se dá com o nadador com os pés firmes e uniformemente apoiados na parede, com o tronco horizontal; Impulso: deve acontecer quando o nadador estiver totalmente submerso, uma extensão vigorosa das pernas, durante a qual o nadador assume uma posição estendida e aerodinâmica; Deslizamento: a velocidade esta maior que a do nado; Movimentos iniciais do nado:no momento adequado os braços executam uma puxada simultânea de modo que as mãos finalizem os movimentos próximos, enquanto há recuperação de braços, as pernas executam um movimento potente e a cabeça é levantada; Virada do estilo Borboleta: O regulamento estabelece: o corpo deve ser mantido perfeitamente sobre o peito, e ambos os ombros alinhados a superfície da água, o toque na virada ou no final da prova deve ser feito com ambas as mãos,simultaneamente e no mesmo nível; Aproximação: ao ponto de virada deve acontecer em velocidade total, o nadador deve esforçar-se em avaliar o ritmo da virada, resulte nos braços totalmente estendidos; Toque/Rotação/Impulsão e deslizamento: todos esses movimentos são idênticos a virada estilo peito; Movimentos iniciais do nado: no momento adequado os braços executam uma puxada simultânea de modo que as mãos finalizem os movimentos próximos, enquanto há recuperação de braços, as pernas executam um movimento potente e a cabeça é levantada;