Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNISEB Centro Universitário Macroeconomia 20/3/2013 Profa. Emiliane Januário Módulo UNISEB Centro Universitário A moeda, o Sistema Monetário e a Política Monetária Unidade 4 2.1 Tipos de moeda • Mercadoria • Metálica • De curso forçado 3 Funções da moeda • Meio de troca • Unidade de conta ou medida de valor • Reserva de valor 4 Funções da moeda Meio de troca Um meio de troca é aquilo que os compradores dão aos vendedores quando desejam adquirir bens e serviços. 5 Funções da moeda Unidade de conta Uma unidade de conta é um instrumento que as pessoas usam para anunciar preços e registrar débitos. 6 Funções da moeda Reserva de valor Reserva de valor é aquilo que as pessoas podem usar para transferir poder aquisitivo do presente para o futuro. 7 Liquidez Liquidez é a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia. Dado que a moeda é o meio de troca da economia, é considerada o meio mais líquido dos ativos que se encontram à disposição. 8 A moeda na economia • São considerados como meio de pagamento na economia: o papel moeda que carregamos em nossa carteira e os depósitos à vista. • O Banco Central é o responsável pela emissão desse ativo. 9 • Política monetária: conjunto de ações do Banco Central em relação ao controle da quantidade de dinheiro em circulação na economia. • Uma alteração da quantidade de moeda em circulação conduz a alterações no consumo das pessoas, no emprego e no crescimento econômico. • Política monetária expansiva e restritiva. 10 Muitos analistas defendem a independência ou a autonomia do Banco Central em relação ao governo. Quais as vantagens dessa independência? 11 Instrumentos de política monetária • Taxa de juros (preço do dinheiro) • Emissão de títulos públicos • Depósito compulsório (controle da expansão do crédito concedido pelos bancos) • Taxa de redesconto 12 Compulsório “O aumento na taxa de recolhimentos do compulsórios dos bancos determinado pelo BC em dezembro já retirou de circulação da economia brasileira um volume de quase R$ 78 bilhões. O estoque de recursos que os bancos são obrigados a deixar parado junto à autoridade monetária cresceu R$ 77,64 bilhões em comparação com novembro, mês imediatamente anterior ao anúncio das medidas. 13 Compulsório • A elevação dos compulsórios dos bancos faz parte da estratégia do BC de combater a inflação usando menos o recurso da taxa de juros básica, a Selic, que é uma das maiores do mundo.” Fonte: www.estadão.com.br (19/03) 14 Os juros e a inflação • Apesar do desempenho espetacular em 2010, a economia terminou o ano em desaceleração. Isso, no entanto, não atingiu o consumo das famílias, que foi surpreendentemente forte no último trimestre. Causas: • injeção de liquidez feita pelo governo para conter os efeitos da crise; • aumento da massa salarial, cujo poder de compra dobrou na última década. 15 Os juros e a inflação • O alto consumo e o crescimento acelerado da economia preocupam porque pressionam a inflação. Os obstáculos são a falta de poupança para investimento, os gargalos logísticos, de educação e de formação de mão de obra especializada. 16 Os juros e a inflação • O decepcionante resultado do PIB em 2011, que cresceu apenas 2,7%, aumentou a ansiedade do governo em relação ao nível de atividade, e deve redundar em mais pressões para que o BC acelere e estenda o ciclo de redução da Selic, a taxa básica de juros, iniciado em agosto do ano passado. 17 • Com o objetivo de aumentar o crescimento do PIB, o governo reduziu a taxa Selic significativamente no último ano. Quais os efeitos esperados dessa medida? 18 Taxa Selic • 2003: entre 16,5% e 26% • 2004: entre 16% e 17,75% • 2005: entre 18% e 19,75% • 2006: entre 13,25% e 18% • 2007: entre 11,25% a 13,25% • 2008: entre 11,25% a 13,75% • 2009: entre 8,75% e 13,75% • 2010: entre 8,75% e 10,75% • 2011: entre 10,75% e 11% • 2012: entre 11% e 7,25% 19 Exemplo de depósito compulsório Banco Nacional I Ativo Passivo Reservas R$ 100,00 Depósitos R$ 100,00 Os bancos comerciais criam e destroem moeda no sistema financeiro. Suponha R$100,00 depositados no banco 1: 20 Suponha que o Bacen exija R$10% de reserva sobre os depósitos diários: Banco Nacional I Ativo Passivo Reservas R$ 10,00 Depósitos R$ 100,00 Empréstimos R$ 90,00 Suponha que um estudante peça um empréstimo de R$90,00 e deposita no banco 2: Banco Nacional II Ativo Passivo Reservas R$ 9,00 Depósitos R$ 90,00 Empréstimos R$ 81,00 Suponha que outro estudante peça um empréstimo de R$81,00 ao banco 2 e deposite no banco 3: Banco Nacional III Ativo Passivo Reservas R$ 8,10 Depósitos R$ 81,00 Empréstimos R$ 72,90 • Multiplicador da moeda. • Aumentando a taxa de reserva, os bancos passam a ter menos dinheiro para emprestar. • Reduzindo a taxa de reserva, os bancos passam a ter mais dinheiro para emprestar. • Quanto mais moeda há em circulação na economia, maior o poder de compra da população e maior o consumo. Como a oferta de bens não aumenta no curto prazo, isso pode gerar um processo inflacionário. 24 Política monetária Política Monetária Expansiva: (aumento da quantidade de dinheiro) Taxa de juros Consumo e investimento PIB e Emprego Inflação (de demanda) Política Monetária Restritiva: (redução da quantidade de dinheiro) Taxa de juros Consumo e investimento PIB e Emprego Inflação (de demanda) 25 Exercício Se o governo tem como meta evitar a alta da inflação, qual tipo de política monetária deve adotar e como utilizar seus instrumentos? 26 Efeitos das políticas macroeconômicas 27 Y=CONSUMO + INVESTIMENTO +GASTOS DOGOVERNO + EXP. -IMPORT. Política Monetária Política Fiscal Política Cambial Como as políticas macroeconômicas afetam os componentes da renda Referências • BLANCHARD, O. Macroeconomia - 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. • GREMAUD, A.M. et al. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2007. • MANKIW, N. G. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2001. • MONTORO FILHO, A. F et al: organizadores Diva Benevides Pinho, Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos – 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. • SACHS, J. D. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1995. • SAMUELSON, P, NORDHAUS, W. Economia – 12. ed. Portugal: Mc Graw-Hill, 1988. 28