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Influência Externa nas Instalações Elétricas No projeto e na execução de uma instalação elétrica devem ser consideradas a codificação e a classificação das influências externas. Cada condição de influência externa é designada por um código constituído sempre por um grupo de duas letras maiúsculas e de um algarismo, colocado pela ordem seguinte: A primeira letra caracteriza a categoria geral das influências externas: A – Meio Ambiente B – Utilização C – Construção de Edifícios A segunda letra caracteriza a natureza da influência externa: AA; AC; AD; BA; CB... O algarismo caracteriza a severidade de cada uma das Influências externas: 1 – Fraco 2 – Médio 3 – Forte Na categoria “Meio Ambiente” são relacionados os seguintes tipos de influências externas: AA – Temperatura Ambiente (AA1-Frígido à AA8-Exterior não protegido) AC – Altitude (AC1-Baixa / AC2-Alta) AD – Presença de Água (AD1-Desprezível à AD8-Imersão Prolongada) AE – Presença de corpos sólidos (AE1-Desprezível à AE6-Poeiras Abundantes) AF – Presença de substâncias corrosivas ou poluentes (AF1-Desprezível à AF4-permanente) AG – Choques Mecânicos (AG1-Fracos / AG2-Médios / AG3-Fortes) AH – Vibrações (AH1-Fracas / AH2-Médias / AH3-Fortes) AK – Presença de flora e mofo (AK1-Desprezível / AK2-Riscos) AL – Presença de Fauna (AL1-Desprezível / AL2-Riscos) AM – Influências Eletromagnéticas, Eletrostáticas ou Ionizantes (AM1-Desprezíveis à AM6-Indução) AN – Radiações Solares (AN1-Fracas / AN2-Médias / AN3-Fortes) AP – Efeitos Sísmicos (AP1-Desprezíveis à AP4-Fortes) AQ – Raios (AQ1-Desprezível / AQ2-Exposição Indireta / AQ3-Exposição Direta) AR – Movimentos do ar (AR1-Fracos / AR2-Médios / AR3-Fortes) AS – Vento (AS1-Fraco / AS2-Médio / AS3-Forte) Na categoria “Utilização” são relacionados os seguintes tipos de influências externas: BA – Competência das Pessoas (BA1-Comuns à BA5-Qualificadas) BB – Resistência elétrica do corpo humano (BB1-Normal / BB2-Baixa / BB3-Muito baixa) BC – Contato das pessoas com o potencial da terra (BC1-Nulos à BC4-Contínuos) BD – Condições de fuga das pessoas em emergências (BD1-Normal à BD4-Longa e Atravancada) BE – Natureza dos materiais processados ou armazenados (BE1-Riscos Desprezíveis à BE4-Riscos de Contaminação) Na categoria “Construção dos Edifícios” são relacionados os seguintes tipos de influências externas: CA – Materiais de Construção (CA1-Não Combustíveis / CA2-Combustíveis) CB – Estrutura dos Edifícios (CB1-Riscos Desprezíveis à CB4-Flexíveis ou Instáveis) Tipos de Isolação utilizada em equipamentos/componentes elétricos (de acordo com a Norma vigente NBR 6151, da ABNT): - Isolação Básica: É a isolação aplicada a partes vivas para assegurar a proteção contra choques elétricos; - Isolação Suplementar: É a isolação adicional e independente da isolação básica, destinada a assegurar a proteção contra choques elétricos no caso de falha da isolação básica (Chuveiro; Máquina de lavar roupa); - Isolação Dupla: É a isolação composta por uma isolação básica e uma isolação suplementar (Aparelhos Manuais); - Isolação Reforçada: É uma isolação única, mas não necessariamente homogênea aplicada sobre as partes vivas, que tem propriedades elétricas equivalentes às de uma isolação dupla. Choques Elétricos As pessoas e os animais domésticos devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato direto e/ou indireto com as instalações elétricas e de seus componentes e equipamentos. E lembre-se: Os equipamentos/componentes elétricos utilizados em uma instalação elétrica, não devem dar choques elétricos. Se isso acontece é porque o equipamento/componente está com defeito. Deve-se consertá-los imediatamente. Contato Direto O contato direto é caracterizado por um contato acidental ou por um contato intencional (por imprudência) de uma pessoa em uma parte da instalação elétrica energizada que esteja com o isolamento elétrico danificado. O isolamento danificado pode ocorrer divido a: falhas no isolamento, ruptura ou remoção indevida dos isolamentos elétricos. O contato direto é muito frequente e de consequência imprevisível. Exemplo: Uma pessoa em contato com um fio energizado e desencapado. Contato Indireto É o contato de uma pessoa com uma parte metálica de uma instalação ou de um componente, normalmente sem tensão elétrica, mas que pode ficar energizada devido a falhas no isolamento ou por uma falha interna (curto-circuito). É perigoso, em particular, porque a pessoa não suspeita da energização acidental na instalação/componente e não está em condições de evitar um acidente. Exemplo: Encostar na carcaça de uma máquina de lavar, que está com defeitos no isolamento. Índice de Proteção para invólucros (carcaça, caixas, condutos) Os invólucros dos equipamentos elétricos são classificados por “Graus de Proteção”, definidos pela Norma vigente, a NBR 6146 da ABNT. O invólucro é definido como elemento que assegura a proteção de um equipamento contra determinadas influências externas e proteção contra contatos diretos em qualquer direção. O Grau de Proteção é indicado pela letra IP, seguido de dois algarismos. O primeiro algarismo indica proteção contra penetração de corpos sólidos estranhos e contatos acidentais e o segundo algarismo indica a proteção contra a penetração de líquidos. Grau de Proteção 1º Algarismo Descrição Sucinta Corpos que não devem penetrar 0 Não Protegido Sem proteção especial 1 Protegido contra Objetos sólidos maiores de 50mm Uma grande superfície do corpo humano, como a mão (mas nenhuma proteção contra uma penetração deliberada). Objetos sólidos cuja menor dimensão é maior que 50mm. 2 Protegido contra objetos sólidos maiores de 12mm Os dedos ou objetos de formas semelhantes, de comprimento não superior a 80mm. Objetos sólidos cuja menor dimensão é maior do que 12mm. 3 Protegido contra objetos sólidos maiores de 2,5mm Ferramentas, fios, etc, de diâmetro superior a 2,5mm. Objetos sólidos cuja menor dimensão é maior do que 2,5mm. 4 Protegido contra objetos sólidos maiores de 1,0mm Fios ou fitas de largura superior a 1,0mm. Objetos sólidos cuja menor dimensão é maior do que 1,0mm. 5 Protegido contra a poeira Não é totalmente vedado contra a penetração de poeira, porém a poeira não deve penetrar em quantidade suficiente que prejudique a operação do equipamento. 6 Totalmente protegido contra poeira Nenhuma penetração de poeira. Grau de Proteção 2º Algarismo Descrição Sucinta Proteção dada 0 Não protegido Nenhuma. 1 Protegido contra quedas verticais de gotas de água As gotas de água (caindo na vertical) não devem ter efeitos prejudiciais. 2 Protegido contra queda de gotas de água para uma inclinação máxima de 15° A queda de gotas de água vertical não devem ter efeitos prejudiciais quando o invólucro estiver inclinado de 15° para qualquer lado de sua posição normal. 3 Protegido contra água aspergida Água aspergida de um ângulo de 60° da vertical não deve ter efeitos prejudiciais. 4 Protegido contra projeções de água Água projetada de qualquer direção contra o invólucro, não deve ter efeitos prejudiciais. 5 Protegido contra jatos de água Água projetada de qualquer direção por um bico contra o invólucro, não deve ter efeitos prejudiciais. 6 Protegido contra ondas do mar Água proveniente de ondas ou projetada em jatos potentes não deve penetrar no invólucro em quantidades prejudiciais. 7 Protegido contra imersão Não deve ser possível a penetração de água em quantidades prejudiciais, no interior do invólucro imerso em água, sob condições definidas de tempo e pressão. 8 Protegido contra Submersão O equipamento é adequado para submersão contínua em água, nas condições especificadas pelo fabricante. NOTA: Normalmente, isto significa que o equipamento é hermeticamente selado, mas para certos tipos de equipamento, pode significar que a água pode penetrar em quantidade que não provoque efeitos prejudiciais. Adicionais: A – Proteção contra o dorso da mão B – Proteção contra o acesso do dedo (Usada em IP0X, IP1X, IP2X) Suplementar: H – Equipamento de Alta Tensão (tensão maior que 1000V) M – Efeito nocivo na água (movimento) S – Efeito nocivo na água (estacionário) W – Para condições atmosféricas especiais EXEMPLO: IP 23 AW Símbolos / Ligações Fase Neutro Retorno Terra TUG – Tomada de Uso Geral Ponto de Iluminação QDFL – Quadro de força e Luz Ligação Básica de Iluminação (127V) 1 Fase 1 Fase 1 Neutro 1 Retorno 1 Terra Ligação Básica de Iluminação (220V) 2 Fases 2 Fases 1 Terra 2 Retornos Ligação em Paralelo de Iluminação (127V) 1 Fase SP1 SP2 1 Neutro 1 Fase 3 Retornos 1 Terra 2 Retornos Ligação em Paralelo de Iluminação (220V) 2 Fases SbP1 SbP2 1 Terra 2 Fases 6 Retornos 4 Retornos Tomada (TUG – 127V) 1 Fase 1 Neutro 1 Terra Tomada (TUG – 220V) 2 Fases 1 Terra Parte Viva da Instalação Fase: É aquele que apresenta ddp diferente de 0V entre eles ou um deles é terra Neutro: É aquele que apresenta ddp = 0V para a terra Condutores Elétricos Um condutor (elétrico) é um produto metálico, geralmente de forma cilíndrica e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal utilizado para transportar energia elétrica ou para transmitir sinais elétricos. A NBR 6880 define, para condutores de cobre, seis classes de encordoamento, numeradas de 1 a 6 e com graus crescentes de flexibilidade, sendo: Classe 1 - Condutores sólidos (como exemplo: Fio Extinflan e Cabo Braschumbo); Classe 2 - Condutores encordoados, compactados ou não (como exemplo: Cabo Extinflan, Cabo Brasnax, Cabos de Cobre Nú, Cabo Bras Control e Cabo Bras Control Blindados); Classe 3 - Condutores encordoados, não compactados (não aplicável aos Cabos Brasfio); Classe 4, 5 e 6 - Condutores Flexíveis; Fio: Formado por um único fio sólido Cabo: Formado por encordoamento de diversos fios sólidos Multiplexado: Cabos isolados e entrelaçados entre si. Um cabo unipolar é um cabo constituído por um único condutor isolado e dotado, no mínimo, de cobertura. Um cabo multipolar é constituído por dois ou mais condutores isolados e dotado, no mínimo, de cobertura. Os condutores isolados constituintes dos cabos unipolares e multipolares são chamados de veias. Os cabos multipolares contendo 2, 3 e 4 veias são chamados, respectivamente, de cabos bipolares, tripolares e tetrapolares. Isolação: É um termo qualitativo referindo-se ao tipo do produto da capa isolar eletricamente o condutor de metal. Isolamento: É quantitativo, referindo-se à classe de tensão para a qual o condutor foi projetado. Quando o condutor não tem isolação (capa) é chamado de condutor “Nu”. Qualitativa: Refere-se a sua ISOLAÇÃO PVC – Cloreto de Polivinila EPR – Borracha Etileno Propileno XLPE – Borracha Etileno Reticulado Quantitativa: Refere-se ao seu ISOLAMENTO Máx. Tensão Suportada: 750V, 1KV, 15KV, 25KV. A isolação é aplicada sobre o condutor com a finalidade de isolá-lo eletricamente do ambiente que o circunda. Os materiais utilizados como isolação, além de alta resistividade, devem possuir alta rigidez dielétrica, sobretudo quando empregados em tensões elétricas superiores a 1KV. A cobertura é um invólucro externo não metálico sem função de isolar destinada a proteção das influências externas. Cores Neutro: Azul Terra: Verde, Verde-Amarelo Fase/Retorno: Qualquer outra cor exceto as citadas Resistividade: Padrão IACS fp = Ω.m ou ( ) Relação entre o Cobre (Cu) e o Alumínio (Al) Corrente Alternada: RCA = RCC.[1+α.( )] Corrente Contínua: RCC = k1.k2.k3 = Fatores de Fabricação Força de Atração e Repulsão i d F L d=Distância entre os centros dos condutores (cm) L=Distância entre os apoios (cm) C=em K.A F = (kgf) Efeito Térmico (Só vale para cabo Isolado) Imáx = Sc = mm² (seção condutor) tf = Temperatura Final ti = Temperatura Inicial te = Tempo de defeito (s) (Regime) (Sobrecarga) (Curto-Circuito) PVC 70° 100° 160° EPR 90° 130° 250° XLPE 90° 130° 250° PVC, EPR, XLPE e Seção nominal é quem define a capacidade de corrente nos condutores elétricos!!! Indutância do Condutor: Z = R + jX Tipos de Linhas Elétricas Aberta = Condutor Circulado por Ar Aérea = Condutor fica elevado do solo Aparente = Condutor não embutido Embutido = Condutor encerrado nas paredes (acesso em pontos específicos) Subterrânea = Cabos enterrados diretamente no solo Maneiras de Instalar A1 – Condutores isolados unipolares, seção circular embutido em paredes termicamente isolantes. B1 – Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto sobre parede ou embutido em alvenaria. E – Cabo multipolar e Cabo unipolar (em bandejas perfuradas) D – Cabos unipolares ou multipolares diretamente enterrados com proteção mecânica. Eletroduto Envoltório mecânico de Proteção para os condutores elétricos. Se usar PVC, pode ser Rígido (usado em linhas aparentes) ou Corrugado (flexível). “Mangueira” – Ponta azul, vermelha, etc. Não é normativo. A norma permite o embutimento de qualquer eletroduto desde que resista aos esforços característicos do tipo de construção usada. Só podendo instalar condutores unipolares ou multipolares. Para condutores nus, eletroduto isolante exclusivo. Nas montagens de linhas embutidas em concreto, deve ser evitada sua deformação. As caixas de passagem e as “bocas” devem ser vedadas. A enfiação só deve ser realizada após a conclusão da instalação da linha do eletroduto. Taxa de Ocupação do Eletroduto Para um cabo: 53% máx. da área do eletroduto Para 2 cabos: 31% máx. da área do eletroduto Para 3 ou mais cabos: 40% máx. da área do eletroduto Trechos contínuos Sem interposição de caixas ou equipamentos com 15m de áreas internas e 30m de áreas externas. Com curvas, devem ser reduzidos 3m a cada curva de 90°. Caixas de derivação devem ser previstas em pontos de entradas e saídas de condutores. Em pontos de emendas, as caixas devem ser de fácil acesso. Devem ser providas de tampas caso alojem: Interruptores, tomadas, etc. Ocupação Ae = Área do eletroduto externa Ac = Área do condutor N = Número de fios d = diâmetro do condutor dado do fabricante e = espessura Eletroduto Perfuradas Somente condutores unipolares ou multipolares isolados em locais com pessoas BA4. Perfil metálico na vertical em paredes, fechado, sem furo.