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Funções da linguagem
Professora: Socorro Levy 
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O processo de comunicação
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Funções da linguagem
Referente
(função referencial)
Mensagem
(função poética)
Contato
(função fática)
Código
(função 
metalinguística)
Receptor
(função conativa)
Emissor
(função emotiva)
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Função emotiva
 		A ênfase é dada no locutor (ou emissor) da mensagem.
 		A linguagem é subjetiva, centrada na primeira pessoa verbal. É comum, nesse tipo de função, o uso de reticências, exclamações e interjeições, pontuações que expressam emotividade.
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Função emotiva
 
 “De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.”
 (Vinícius de Morais. Soneto da fidelidade) 
 
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Função conativa ou apelativa
 		A função conativa ou apelativa ocorre quando o foco está no interlocutor (ou receptor), a quem se deseja influenciar pela mensagem.
 		Em geral, quando predomina a função conativa, o pronome pessoal desloca-se do eu para você, ocorrendo o emprego de verbos no modo imperativo.
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Função conativa ou apelativa
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Função conativa ou apelativa
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Função conativa ou apelativa
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Função fática ou de contato
 		Na função fática, o objetivo do emissor é estabelecer a comunicação e manter o canal aberto. Essa função ocorre em situações do dia a dia, sempre que iniciamos o contato verbal: tudo bem?, Como vai?, Boa tarde!
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Função fática ou de contato 
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Função referencial ou denotativa
 		A função referencial ocorre quando se põe ênfase no referente (ou contexto), ou seja, quando há uma informação objetiva a ser transmitida.
 		A mais comum das funções da linguagem, volta-se para a informação, para o próprio contexto. A intenção é transmitir ao interlocutor dados da realidade de uma forma direta e objetiva, com palavras empregadas em seu sentido denotativo.
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Função referencial ou denotativa
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Função metalinguística
 		Há casos em que a preocupação do falante está voltada para o próprio código utilizado, ou seja, o código é o tema da mensagem ou é utilizado para explicar o próprio código.
 	Temos metalinguagem quando damos a definição de uma palavra utilizando palavras ou quando explicamos ou pedimos explicação sobre o conteúdo de uma mensagem. Por extensão, também há metalinguagem quando um filme tem por tema o próprio cinema, uma peça teatral tem por tema o teatro, uma poesia discorre sobre o ato de escrever, etc.
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Função metalinguística
 “Pegue um jornal Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. Recorte o artigo.” 
 	Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema. 
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Função metalinguística
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Função metalinguística
 		Por utilizarem palavras para explicar palavras, também são exemplos metalinguísticos as definições, os verbetes de dicionários e o conteúdo das gramáticas (em forma de livro ou em aulas expositivas). Durante nossa vida de estudante, é muito comum a utilização da função metalinguística da linguagem: a análise de um texto, por exemplo, é um exercício de metalinguagem.
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Função poética
 		Quando a intenção do produtor do texto está voltada para a construção da mensagem, quer na sua estrutura, quer na seleção e combinação das palavras, ocorre a função poética. Ao selecionar e combinar de maneira particular e especial as palavras, com vistas ao estético, o falante procura obter alguns elementos fundamentais da linguagem poética:
 O ritmo
A sonoridade
O belo e o inusitado das imagens
 		 É comum em textos literários, especialmente nos poemas que enfatizam com mais frequência a subjetividade. No entanto, podemos encontrá-la nos anúncios publicitários e na prosa, bem como aliada aos demais tipos de função, como a emotiva.
 
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Função poética
 Anúncio publicitário: 
 “Chegou o milagre azul para lavar! Lave na espuma de Omo e tenha a roupa mais limpa do mundo! Onde Omo cai, a sujeira sai!” (propaganda Omo, 1957)
 Poema: 
 “...Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda...”
 (Fernando Pessoa, Poema em linha reta)
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