Logo Passei Direto
Buscar
Material

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CO
M
O 
P
A
S
S
A
R
WANDER GARCÍA
Um dos maiores especialistas em 
Exame de Ordem do País
OAB
UNIFICADO 3.500 FGV
2.000 Q U ESTÕ ES Q U E S T Õ E S C O M E N T A D A S 1 .5 0 0 q u e s t õ e s
$ C ontém todas as d isc ip linas do Novo Exam e de O rdem , 
inclusive Direitos Hum anos e Formação Fundam ental
‘ o Contém todas as questões do Exame Unificado da OAB, 
m ais bateria de questões extras
o Questões com entadas a lternativa por alternativa
o Questões classificadas ao m áxim o, por disciplinas, tem as e 
subtem as
o C om entários na m esm a página da questão, facilitando 0 
m anuseio do livro
fWWlfikMAIJÓk A obra atualizável pelo site
www.editorafoco.com.br
GARCIA v---------------------------— ---------------- >
maiores especialistas em Exame de Ordem do País. No seu currículo consta passagens 
ais cursos preparatórios e a publicação de obras de referência:
:e Coordenador do IEDI, preparatório online para Exame de Ordem e Concursos Públicos 
Ü.com.br.
Wo Complexo DAMÁSIO. nos Corsos Preparatórios para Concursos. Nessa instituição, além 
;or, foi Diretor Acadêmico de todos os cursos preparatórios.
da Rede LFG, nos Cursos Preparatórios e na Pós-Graduação. Nessa instituição, além 
sor, foi Coordenador de Cursos de Pós-Graduação, 
do Êxito/Proordem.
Mestre pela PUC/SP.
nais de 20 obras de referência na preparação para Concursos Públicos e OAB. 
©Procurador do Município de São Paulo.
KIWiMiÃMCIA IHJliVMO E'AUA » 6 XAM! UMIt K AUO
te livro traz solução completa em matéria de prepa.ração para o Exame da OAB por meio 
de questões. Primeiro pocque traz todas as questões do Exame Unificado, num total de 
lo porque traz 1.500 questões elaboradas pela organizadora do exame, a FGV. 
examinando estuda pelo estilo de questões do Exame de Ordem e também pelo estilo 
a FGV:
os dois estilos é muito importante, pois cada tipo de exame (no caso, o Exame de Ordem] 
examinadora [no caso, a FGV] tem características próprias em relação aos seguintes 
laneira de apresentar as perguntas, b) técnicas utilizadas para dificultar a resolução das 
ses jurídicas preferidas, dl tipo de doutrina utilizada e e) .temas preferidos, recorrentes e 
s importantes.
entidade é bem acentuada em se tratando das questões típicas de exame de Exame de 
■tilo de questões da Fundação Getúlio Vargas/FGV.
0 que a presente obra é indispensável para você que deseja ser aprovado no Novo 
em. A pa rtir da resolução de todas as questões presentes nu livro, você entrará em 
jeito, as técnicas, as teses jurídicas, a doutrina e os temas preferidos e recorrentes 
írdem e da nova examinadora', o que, certamente, será decisivo para a sua aprovação.
«9 iW ínAÚWA «IAM
ncia diz que aquele que quer ser aprovado deve cum prir três objetivos: a) entender a 
le tra da lei, e c] treinar. A teoria é vista em cursos e livros à disposição do candidato no 
iblema é que éste, normalmente, pára nessa providência. A leitura da lei e o treinamento 
deixados de lado. E é nesse ponto que está o grande erro. Em média, mais de 90% das 
espondidas a partir do texto da lei. Além disso, as questões de prova se repetem muito.
1 que é fundamental o candidato contar com a presente obra. Com ela você poderá ler 
treinar. Cada questão vem comentada com o dispositivo legal em que você encontrará 
reta. Com isso você terá acesso aos principais dispositivos legais que aparecem no 
:m , de uma maneira lúdica e desafiadora. Além disso, você começará a perceber as 
aminadores, as pegadinhas típicas de prova e todas as demais características da Banca 
le modo a ganhar bastante segurança para o momento decisivo, que é o dia da sua prova, 
nte ressaltar que essa obra é única no mercado, pois somente ela traz tamanho número 
) Exame de Ordem e da FGV, questões estas que estão classificadas e comentadas, 
m entário é feito para cada alternativa de cada questão.
i que podemos a firm ar com uma exclamacão que esta obra vai demonstrar a você 
NA OAB! ______________
1 - E D I C A O
Coordenador
WANDER GARCIA
Autores
Wander Garoa 
Arthur Trigueiros 
Robinson Barreirinhas 
Teresa Melo 
Eduardo Dompien 
Ana Paula Garcia 
Hermes Cramacon 
Tiago Q. de Oliveira 
Renan Flumian
>s no Twitter:
1* FASE
;RN 97B 85-6?1fi8 3.1 B
OfKUt
SOBRE 0 COORDENADOR
WANDER GARCIA
• E um dos maiores especialistas em Exame de 
Ordem. No seu currículo consta passagens pe­
los principais cursos preparatórios, bem como a 
publicação de obras de referência na preparação 
para esses exames:
• Professor e Coordenador do IEDI, preparatório 
online para Exame de Ordem e Concursos Públi­
cos - www.iedi.com.br.
• Professor do Complexo DAMÁSIO, nos Cursos 
Preparatórios para Concursos. Nessa instituição, 
a lém de professor, foi D iretor Acadêmico de to­
dos os cursos preparatórios e da Faculdade de 
Direito Professor Damásio de Jesus.
• Professor da Rede LFG, nos Cursos Preparató­
rios e na Pós-Graduação. Nessa instituição, além 
de professor, foi Coordenador de Cursos de Pós- 
-Graduação.
• Professor do Êxito/Proordem.
• Doutor e Mestre pela PUC/SP
• Autor de mais de 20 obras de referência na pre­
paração para Concursos Públicos, em editoras 
como SARAIVA, FORENSE e EDITORA FOCO.
• Advogado e Procurador do Município de São Paulo. 
tw itte r.co m /w and er_garc ia
SOBRE OS AUTORES
• W ander Garcia, Procurador do Município de São 
Paulo, Professor do IEDI, Doutor e Mestre em 
D ireito pela PUC/SP.
• Arthur Trigueiros. Procurador do Estado de São 
Paulo, Professor do Complexo DAMÁSIO e do PRO- 
ORDEM, autor de diversas obras de preparação para
o Exame de Ordem e Pós-Graduado em Direito.
• Robinson Sakiyama Barreirinhas, Procurador do 
Município de São Paulo. Assessor de M inistro do 
STJ e Professor.
• Teresa Melo, Procuradora Federal e Assessora de 
M inistro do STJ.
• Eduardo Dompieri, Professor e Pós-graduado em 
Direito.
• Ana Paula Garcia, Procuradora do Estado de São 
Paulo, Professora e Pós-Graduada em Direito.
• Hèrmes Cramacon, Advogado, Professor do Com­
plexo Damásio de Jesus e Pós-Graduado em Direito.
• Tiago Queiroz de Oliveira. D iretor de Cartório Ju­
d ic ia l e Pós-Graduado em Direito.
• Renan Flumian, Professor de Cursos Preparatóri­
os para Exame de Ordem e Concursos Públicos 
no IEDI.
o
o
( )
Um dos maiores especia listas em 
Exame de Ordem do País
W A N Ü tR GARCIA
NA
0t
<
( 0 
( 0 
<
j F l E X A M E F C S V
g g g | u n i f i c a d o 1 U * w
1â FASE
2 .0 0 0 Q U E S T Õ E S 1 .5 0 0 Q U E S T Õ E S
2011 © W ander Garcia
Coordenador: W ander Garcia 
Autores: W ander Garcia, Arthur Trigueiros, Robinson Barreirinhas, Teresa Melo, Eduardo Dompieri, Ana 
Pau la Garcia, Hermes Cramacon, T iago Q. de O liveira, Renan Flum ian 
Editor: M árcio Dom pieri 
Capa, projeto gráfico e diagramação: R2 Criações
Ficha Catalográfica elaborada pelo 
Sistema de Bibliotecas da UNICAMP / Diretoria de Tratamento da Informação
Bibliotecário : Helena Joana Flipsen - CRB-8* / 5283
G 165c Garcia, Wander.
C om o passar na OAB / W ander Garcia - 7. ed. - 
Indaiatuba : Editora foco Jurid ico, 2011.
784p.
1. O rdem dos Advogados do Brasil. 2. Direito.
3. Exam es - Questões. I. Título.
CDD - 340 
-371 .261
ISBN 978-85-62168-33-8
índices para Catálogo Sistemático:
1. Ordem dos Advogados do Brasil 340
2. Direito 340
3. Exames - Questões 371.261
2011
Proibida a reprodução total ou parcial.
Os infratores serão processados na forma da lei. 
Todos os d ire itos reservados à 
Editora Foco Ltda 
Al. José Am sta lden 491 - Cj. 52 
C EP 13331-100 - Indaiatuba - SP 
E-mail: contato@ editorafoco.com .br
www.editorafoco.com.br
APRESENTACAO
»
COMO PASSAR NA OAB? A experiência diz que aquele que quer ser
aprovado deve 
cumprir três objetivos: a) entender a teoria; b) ler a letra da lei, e c) treinar. A teoria é vista em 
cursos e livros á disposição do candidato no mercado. O problema é que este, normalmente, 
pára nessa providência. A leitura da lei e o treinamento acabam sendo deixados de lado. E é 
nesse ponto que está o grande erro. Em média, mais de 90% das questões são respondidas a 
partir do texto da lei. Além disso, as questões de prova se repetem muito.
É por isso que é fundamental o candidato contar com a presente obra. Com ela você poderá 
ler a letra da lei e treinar. Cada questão vem comentada com o dispositivo legal em que você 
encontrará a resposta correta. Com isso você terá acesso aos principais dispositivos legais que 
aparecem no Exame de Ordem, de uma maneira lúdica e desafiadora. Além disso, você começa­
rá a perceber as técnicas dos examinadores, as ‘pegadinhas’ tipicas de prova e todas as demais 
características da Banca Examinadora, de modo a ganhar bastante segurança para o momento 
decisivo, que é o dia da sua prova.
É importante ressaltar que essa obra é única no mercado, pois somente ela traz tamanho 
número de questões do Exame de Ordem e da FGV, questões estas que estão classificadas e 
comentadas, sendo que o comentário é feito para cada alternativa de cada questão.
É por isso que podemos afirmar com uma exclamação que esta obra vai demonstrar a 
você COMO PASSAR NA OABI
COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÀO SUMÁRIO
SUMÁRIO
1. ATIVIDADE DE ADVOCACIA E MANDATO..................... ................... ................................................................................19
2. DIREITOS DO ADVOGADO................................................................................................................................................. 22
3. INSCRIÇÃO NA OAB.............................................................................................................................................................28
4. SOCIEDADE DE ADVOGADOS................ ...........................................................................................................................32
5. ADVOGADO EMPREGADO................................................................................................................................................. 35 J_
6. HONORÁRIOS........................................................................................................................................................................36
7. INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS.......................................................................................................................38
8. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR................................................................................................................. 40
9. DEVERES DOS ADVOGADOS, INFRAÇÕES E SANÇÕES.............................................................................................42
10. OAB E ELEIÇÕES................................................................................................................................................................. 48
11. ÉTICA DO ADVOGADO........................................................................................................................................................54
12. QUESTÕES DE CONTEÚDO VARIADO.............................................................................................................................59
1. PODER CONSTITUINTE.......................................................................................................................................................61
2. TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS....................................................................................... 62
3. HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL E EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS............................................ 67
4. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE.......................................................................................................................69
4.1. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE EM GERAL.....................................................................................69
4.2. CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE..............................................................................................75
4.3. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.....................................................................................................76
4.4. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO.......................... t ...........................................77
4.5. AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE......................................................................................... 77
4.6. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL ............................................................. 78
5. DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS......................................................................................................79
5.1 DIREITOS E DEVERES EM ESPÉCIE......................................................................................................................79
5.2. REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS................................................................................................................................. 87
5.3. TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS............................................................................................. — 91
6. DIREITOS SOCIAIS...............................................................................................................................................................93
7. NACIONALIDADE..................................................................................................................................................................... 93
8. DIREITOS POLITICOS..........................................................................................................................................................95
9. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO.............................................................................................................................................. 98
9.1. ORGANIZAÇÃO POLiTICO-ADMINISTRATIVA. UNIÃO. ESTADOS. DF. MUNICÍPIOS E TERRITÓRIOS....... 98
9.2. INTERVENÇÃO................................................................................................................................................................... 105
9.3. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA................................................................................................................................... 106
10 PODER LEGISLATIVO........................................................................................................................................................109
10.1. ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIAS DO CONGRESSO NACIONAL................................................................ 109
10.2. PRERROGATIVAS E IMUNIDADES PARLAMENTARES..................................................................................... 112
10.3. COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO -CPI................................................................................... 113
10.4. PROCESSO LEGISLATIVO......................................................................................................................................114
10 5. FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA. TRIBUNAIS DE CONTAS........................... 118
11. PODER EXECUTIVO..................................................................................................................................•>.......................119
12. PODER JUDICIÁRIO...........................................................................................................................................................122
13. CONSELHOS NACIONAIS DE JUSTIÇA
E DO MINISTÉRIO PÚBLICO.......................................................................129
14. FUNÇÕES ESSENCIAIS A JUSTIÇA.................................................................................................................................131
15. DEFESA DO ESTADO.........................................................................................................................................................132
16. TRIBUTAÇÃO.......................................... ........................................................................................................................... 134
17. ORÇAMENTO.......................................................................................................................................................................137
18. ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA............................................................................................................................. 138
19. ORDEM SOCIAL............................................................................................................................................ ..................... 140
WANDER GARCIA - COORDENADOR
1. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO - TEORIA GERAL...............................................................................................143
2. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO - TEORIA GERAL..............................................................................................144
3. ESTADO, SOBERANIA, TERRITÓRIO...................................................................................................................... ....... 147
4. RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS............................................................................................................................................. 149
5. NACIONALIDADE, NATURALIZAÇÃO E CIDADANIA..................................................................................................... 150
6. VISTOS, EXTRADIÇÃO, EXPULSÃO, DEPORTAÇÃO...................................................................................................152
7. COMPETÊNCIA JURISDICIONALE SENTENÇA ESTRANGEIRA................................................................................ 155
8. TRATADOS-TEORIA GERAL...........................................................................................................................................158
9. TRATADOS ESPECÍFICOS................................................................................................................................................ 161
10. ART. 5o DA CF.......................................................................................................................................................................164
11. DIREITO ECONÔMICO INTERNACIONAL.......................................................................................................................165
12. DIREITO COMUNITÁRIO................................................................................................................................................... 166
13. RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL........................ .................. ............................................................................. 169
14. ESTATUTO DE ROMA - TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL..................................................................................... 169
15. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONOAIS............................................................................................................................ 170
■ r e i
1. TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL................................................................................................................ 173
1.1. EMPRESA, EMPRESÁRIO, CARACTERIZAÇÃO E CAPACIDADE...................................................................... 173
1.2. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA....................................................................................175
1.3. NOME EMPRESARIAL.............................................................................................................................................176
1.4. INSCRIÇÃO, REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E LIVROS.................................................................................... 177
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO
1.5. LOCAÇÃO..................................................................................................................................................................178
1.6. ESTABELECIMENTO................................................................................................................................................178
2. SOCIEDADES.......................................................................................................................................................................180
2.1. SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESÁRIA. E TEMAIS GERAIS.......................................................................... 180
2.2. SOCIEDADES EM COMUM, EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO, EM NOME COLETIVO E EM COMANDITA..... 183
2.3. DISSOLUÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DAS SOCIEDADES EM GERAL............................................................186
2.4. SOCIEDADE LIMITADA.............................................................................................................................................187
2.5. SOCIEDADE ANÔNIMA........................................................................................................................................... 191
2.6. SOCIEDADE COOPERATIVA...................................................................................................................................198
2.7. QUESTÕES COMBINADAS DE SOCIEDADE E OUTROS TEMAS..................................................................... 198
3. TÍTULOS DE CRÉDITO........................................................................................................................................................201
3.1. TEORIA GERAL......................................................................................................................................................... 201
3.2. TlTULOS EM ESPÉCIE.............................................................................................................................................206
4. FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL....................................................... 208
4.1. FALÊNCIA...................................................................................................................................................................208
4.2. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL................................................................................................... 214
4.3. INTERVENÇÃO E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL............................................................................................... 218
5. CONTRATOS EMPRESARIAIS...................................... ;...................................................................................................218
6. PROPRIEDADE INDUSTRIAL.............................................................................................................................................222
7. QUESTÕES COMBINADAS E OUTRAS MATÉRIAS........................................................................................................224
5. DIREITO DO CONSUMIDOR
1 CONCEITO DE CONSUMIDOR. RELAÇÃO DE CONSUMO..........................................................................................227
2. PRINCÍPIOS E DIREITOS BÁSICOS............................................... .................................................................................228
3. RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR...........v..........................................................................................................229
4 PRÁTICAS COMERCIAIS...................................................................................................................................................231
5. PROTEÇÃO CONTRATUAL................................................................................................................................................232
6. DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO............................................................................................................................235
7. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA..........................................................................................................................237
8. RESPONSABILIDADE CRIMINAL...................................................................................................................................... 238
9. SNDC E CONVENÇÃO COLETIVA....................................................................................................................................238
1. LICC.......................................................................................................................................................................................241
2. GERAL.................................................................................................................................................................................. 243
2.1. PESSOAS NATURAIS...............................................................................................................................................243
2.2. PESSOAS JURÍDICAS............................................................................................................................................. 245
2.3 BENS..........................................................................................................................................................................247
2.4. FATOS JURÍDICOS...................................................................................................... ............................................ 248
2.4.1. ESPÉCIES, FORMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E TEMAS GERAIS.......................................................... 248
2.4.2. CONDIÇÃO, TERMO E ENCARGO...........................................................................................................250
2.4.3. DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO....................................................................................................... 250
2.4.4. VALIDADE E INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO............................................................................ 253
2.5. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA..............................................................................................................................254
2.6. PROVAS.....................................................................................................................................................................257
WANDER GARCIA - COORDENADOR
3. OBRIGAÇÕES..................................................................................................................................................................... 257
3.1. INTRODUÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES.......................................................257
3.2. TRANSMISSÃO, ADIMPLEMENTOS E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES........................................................... 260
3.3. INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES ............................................................. ................................................263
3.4. ATOS UNILATERAIS, PREFERÊNCIAS E PRIVILÉGIOS CREDITÓRIOS......................................................... 264
4 CONTRATOS........................................................................................................................................................................264
4.1 TEORIA GERAL DOS CONTRATOS....................................................................................................................... 264
4.2. COMPRA E VENDA...................................................................................................................................................268
4.3. DOAÇÃO...... ............................................................................ ............................................................................... 269
4.4. DEPÓSITO. MÚTUO E COMODATO...................................................................................................................... 270
4.5. MANDATO......................... ....................................................................................................................................... 271
4.6. TRANSPORTE........................................................................................................................................................... 271
4.7. FIANÇA........................... ...........................................................................................................................................271
4 8. DEMAIS CONTRATOS EM ESPÉCIE E CONTRATOS COMBINADOS.............................................................. 272
5. RESPONSABILIDADE CIVIL........................................................................................................................................ .274
5.1. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR........................................ .........................................................................................274
5.2. DANO...................... ........................................................................... ....................................................................... 278
6. COISAS........................................................................................................................................ ......................... .............. 279
6.1. POSSE........ ...............................................................................................................................................................279
6.2. PROPRIEDADE......................................................................................................................................................... 281
6.3. DIREITO DE VIZINHANÇA........................ .............................................................................................................. 283
6.4 CONDOMlNIO........................................................................................................................................................... 284
6.5. DIREITOS REAIS DE FRUIÇÃO..............................................................................................................................285
6.6. DIREITOS REAIS EM GARANTIA.................................... ....................................................................................... 286
7. FAMlLIA.................... .................. ..........................................................................................................................................287
7.1. CASAMENTO................................................................................................ ............................................................287
7.2. UNIÃO ESTÁVEL...................................................................................................................................................... 290
7.3. FILIAÇÃO E PATERNIDADE........................................................................................................ ...........................292
7.4. ALIMENTOS...............................................................................................................................................................292
7.5. TEMAS COMBINADOS E OUTROS TEMAS DE DIREITO DE FAMlLIA............................................................. 293
8. SUCESSÕES........................................................................................................................................................................294
8.1. SUCESSÃO EM GERAL E SUCESSÃO LEGÍTIMA...............................................................................................294
8.2. SUCESSÃO TESTAMENTARIA...............................................................................................................................297
9. DIREITO DE EMPRESA E TÍTULOS DE CRÉDITO.........................................................................................................299
10. TEMAS COMBINADOS.......................................................................................................................................................301
1. PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL..................................................................................................................................303
2. PARTES, PROCURADORES, MINISTÉRIO PÚBLICO E JUIZ........................................................................................305
3; SUCUMBÊNCIA.................................................................................................................................................................... 307
4. PRAZOS PROCESSUAIS. ATOS PROCESSUAIS...........................................................................................................308
5. LITISCONSÔRCIO, ASSISTÊNCIA E INTERVENÇÃO DE TERCEIROS..................................................................... .309
6. JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA........................................................................................................................................ 312
7. PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS E CONDIÇÕES DA AÇÃO.......................................................................................316
6. FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO. NULIDADES.................................................................... 317
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÀO SUMÁRIO
9. TUTELA ANTECIPADA E LIMINAR EM CAUTELAR........................................................................................................ 320
10. PROCESSO DE CONHECIMENTO RITOS SUMÁRIO E ORDINÁRIO.........................................................................321
10.1. PETIÇÃO INICIAL..................................................................................................................................................... 321
10.2. DEFESA..................................................................................................................................................................... 322
10.3. PROVA E INSTRUÇÃO PROBATÓRIA................................................................................................................... 325
10.4 RITOS SUMÁRIO E ORDINÁRIO............................................................................................................................ 327
11. SENTENÇA E COISA JULGADA........................................................................................................................................328
12. AÇÕES ANULATÔRIA E RESCISÓRIA..............................................................................................................................331
13. RECURSOS.......................................................... .............................................................................................................. 332
13.1. TEORIA GERAL DOS RECURSOS......................................................................................................................... 332
13.2. AGRAVO ................................................... .1.............................................................................................................333
13.3. APELAÇÃO........................................... ......................................................................... - .........................................334
13.4. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO............................................................................... - ...........................................335
13.5. RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO E OUTROS RECURSOS EXTREMOS................................... 335
13.6. OUTROS RECURSOS E TEMAS COMBINADOS.................................................................................................336
14. EXECUÇÃO.......................................1 ...................... ........................................................................................................339
14.1. EXECUÇÃO EM GERAL E ESPÉCIES DE EXECUÇÃO......................................................................................339
14.2. PENHORA, AVALIAÇÃO E EXPROPRIAÇÃO DE BENS....................................................................... .............. 341
14.3. EMBARGOS DO DEVEDOR....................................................................................................................................342
14 4 CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA..............................343
14.5. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA....................................................................................................... 344
15. CAUTELAR......................................................................................................................................................................... .345 )1
16. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS.........................................................................................................................................347
161. POSSESSÔRIAS...................................................................................................................................................... 347
V
16.2. MONITÔRIA.............................................................................................................................................................. .348
16.3. SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO..................................................................................................................................... .349
16.4. CURATELA DOS INTERDITOS............................................................................................................................... 349
16.5. ALIMENTOS..... ........................................................................................................................................................350
16.6. OUTRAS AÇÕES DE RITO ESPECIAL...................................................................................................................351
17. JUIZADO ESPECIAL CIVIL E DA FAZENDA PÚBLICA.................................................................................................... 352
18 MANDADO DE SEGURANÇA............................................................................................................................................353
19. AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR......................................................................................................................355
20. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.............................................................................................................356
21. EXECUÇÃO FISCAL............................................................................................................................................................356
22. TEMAS VARIADOS E COMBINADOS............................................................................................................................... 357
1
1. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS..................................................................................................................................... 361
2. PODERES ADMINISTRATIVOS.........................................................................................................................................365
3. ATO ADMINISTRATIVO......................................................................................................................................................
368
3.1. CONCEITOS, REQUISITOS E ATRIBUTOS.......................................................................................................... 368
3.2. CLASSIFICAÇÃO E ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO...............................................................................373
3.3. DISCRICIONARIEDADE E VINCULAÇÁO............................................................................................................. 377
3.4. EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO.................................................................................................................379
WANDER GARCIA - COORDENADOR
4. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA............................................................................................................386
4.1. CONCEITOS BÁSICOS EM MATÉRIA DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA.................................................386
4.2. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA - PESSOAS JURlDICAS DE DIREITO PÚBLICO...............................................392
4.3. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA- PESSOAS JURlDICAS DE DIREITO PRIVADO ESTATAIS........................... 394
4.4. TERCEIRO SETOR...................................................................................................................................................395
4.5. CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL.............................................................................................395
5. SERVIDORES PÚBLICOS..................................................................................................................................................396
5.1. ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS.................................................................................................................... 396
5.2. ESPÉCIES DE VlNCULOS (CARGO, EMPREGO EM FUNÇÃO)........... .V................ .........................................397
5.3. PROVIMENTO.......................................................................................................................................................... 398
5.4. VACÂNCIA.................. .............................................................................................................................................. 398
5.5. ACESSIBILIDADE E CONCURSO PÚBLICO. ..................................................................................... !............ 398
5.6. GREVE E SINDICALIZAÇÂO...................................................................................................................................400
5.7. ACUMULAÇÃO REMUNERADA..............................................................................................................................400
5.8. ESTÃGIO PROBATÓRIO E ESTABILIDADE..........................................................................................................401
5.9. RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR................................................................................................................... 402
5.10. DIREITOS, VANTAGENS E SISTEMA REMUNERATÔRIO...................................................................................403
5.11. SISTEMA PREVIDENCIÁRIO................................................................................................................................... 406
5.12. INFRAÇÃO DISCIPLINAR E PROCESSO ADMINISTRATIVO...................... ...................................................... 406
5.13. OUTROS TEMAS DE AGENTES PÚBLICOS E TEMAS COMBINADOS............................................................409
6. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.......................... .......................................................................................................... 411
7. INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE E NO DOMÍNIO ECONÔMICO.............................................................................416
12 7.1. DESAPROPRIAÇÃO................................................................................................................................................. 416
7.2. SERVIDÃO ADMINISTRATIVA..................................................................................................................................421
7.3. REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA.............................................................................................................................422
7.4. TOMBAMENTO............................................................................................í .......................................................... 423
7.5. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA.................................................................................................................................424
8. BENS PÚBLICOS................................................................................................................................................................. 424
8.1. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS.... ................................................................................424
8.2. REGIME JURÍDICOS DOS BENS PÚBLICOS (CARACTERÍSTICAS DOS BENS PÚBLICOS)....................... 426
8.3. BENS PÚBLICOS EM ESPÉCIE................................... .......................................................................................... 427
9. RESPONSABILIDADE DO ESTADO...................................................................................................................................428
10. LICITAÇÕES E CONTRATOS............................................................................................................................................. 434
10.1. LICITAÇÃO................................ ................................................................................................................................ 434
10.1.1 PRINCÍPIOS................................................................................................................................................. 434
10.1.2. CONTRATAÇÃO OIRETA............................................................................................................................436
10.1.3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO................................................................................................................ 439
10.1.4. FASES DA LICITAÇÃO................................................................................................................................442
10.1.5. TIPOS DE LICITAÇÃO................................................................................................................................442
10 1.6. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS................................................................................................................. 443
10.1.7. ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO DA LICITAÇÃO..........................................................................................443
10.2. CONTFÍATO ADMINISTRATIVO...............................................................................................................................444
10.2.1. CLÁUSULAS EXORBITANTES E TEMAS GERAIS.................................................................................444
10.2.2. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO............................................................................................... 445
10.2.3. FORMALIZAÇÃO E CLÁUSULAS NECESSÁRIAS................................................................................. 446
COMO PASSAR NA OAB - 7‘ EDIÇÃO SUMÁRIO
10.2.4. ALTERAÇÕES CONTRATUAIS................................................................................................................. 447
10.2.5. EXTINÇÃO DO CONTRATO.......................................................................................................................448
10.2.6. OUTROS TEMAS E TEMAS COMBINADOS DE CONTRATOS............................................................. 449
11 SERVIÇO PÚBLICO,
CONCESSÃO E PPP...................................................................................................................... 450
11.1. SERVIÇO PÚBLICO..................................................................................................................................................450
11.2. CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO.................................................... - ........................................................... 451
11.3. PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP)................................................................................................................... 456
12. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................................457
13. PROCESSO ADMINISTRATIVO................................................................................................ ..................... ...................460
14. TEMAS COMBINADOS.......................................................................................................................................................463
9. DIREITO TR IBU TÁR IO ________________________465^
1. PRINCÍPIOS E LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR......................................................... 465
2 COMPETÊNCIA E CAPACIDADE TRIBUTÁRIAS...........................................................................................................
3. TRIBUTOS EM ESPÉCIE.................................................................................................................................................. 480
4. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕESFEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS................................................................ 484
5. VIGÊNCIA, APLICAÇÃO. INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA............................. 496
6. OBRIGAÇÃO, RESPONSABILIDADE E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA...................................................................... 506
7. CRÉDITO TRIBUTÁRIO. CONSTITUIÇÃO. SUSPENSÃO, EXTINÇÃO E EXCLUSÃO............................................. 5?0
8. ISENÇÃO E IMUNIDADE............................................................................................................................. ......... ..........
9. GARANTIAS E PRMLÉGIOS TRIBUTÁRIOS; ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E RESTITUIÇÕES. SUPERSIMPLES ....538
10. AÇÕES TRIBUTÁRIAS...................................................................................................................................................... 549
11. DIREITO FINANCEIRO E REPARTIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS.................................................................... 551
12. TEMAS COMBINADOS..................................................................................................................................................... 555
r 10. DIREITO DO TR A B A LH O 559Í
1. FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO..................................................................................... ............ 559
2. CONTRATO DE TRABALHO.............................................................................................................................................. 560
3. SUJEITOS DA RELAÇÃO DE TRABALHO - MODALIDADES ESPECIAIS DE TRABALHADORES......................... 562
4. REMUNERAÇÃO E SALÁRIO............................................................................................................................... ............ 564
5. JORNADA DE TRABALHO - DURAÇÃO DO TRABALHO............................................................................................. 570
6. ALTERAÇÃO, SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - FÉRIAS........................ ............ 574
7. TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO....................................................................................................... ............ 577
8 ESTABILIDADE.................................................................................................................................................................... 583
9. NORMAS DE PROTEÇÃO DO TRABALHO TRABALHO DO MENOR - TRABALHO DA MULHER........................ 584
10. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO...............................................................................................................................587
11 . TEMAS COMBINADOS...................................................................................................................................................... 589
11. DIREITO PR O C ESSUA L DO TR A B A LH O 5911
1
/>
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS....................... ....................................................................................................... ............ 591
2. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.............................................. ...................................................................591
3. ATOS. TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS..................................................................................................................... 593
4 PARTES E PROCURADORES...........................................................................................................................................595
5. AÇÃO TRABALHISTA..........................................................................................................................................................597
6. PROCEDIMENTO SUMARlSSIMO............................................................................................................................. ......601
7. RECURSOS......................................................................................................................................................................... 603
WANDER GARCIA - COORDENADOR
8. EXECUÇÃO..........................................................................................................................................................................611
9. AÇÓES ESPECIAIS............................................................................................................................................................. 612
10. TEMAS COMBINADOS.......................................................................................................................................................614
1. INTRODUÇÃO E PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL..............................................................................................617
2. DIREITO AMBIENTAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL................................................................................................... 619
3. MEIO AMBIENTE CULTURAL............................................................................................................................................ 620
4 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL......................................................................................................................621
5. SISNAMA E PNMA........................................................ .......................................................................................................622
6. INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DO MEIO AMBIENTE................................................................... 623
7. LICENCIAMENTO AMBIENTAL E EIA/RIMA.....................................................................................................................625
8. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO....................................................................................................................................... 628
9. PROTEÇÃO DA FLORA. CÓDIGO FLORESTAL. MATA ATLÂNTICA............................................................................... 629
10 RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL........................................................................................................................ 631
11. RESPONSABILIDADE
ADMINISTRATIVA AMBIENTAL................................................................................................... 635
12. RESPONSABILIDADE PENAL AMBIENTAL.....................................................................................................................637
13. ESTATUTO DA CIDADE...................................................................................................................................................... 639
14. AGRÃRIO...................................................................... ........................................................................................................640
1. CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS.............................................................................................................................641
2. DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITO A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA............................................. 641
3. PREVENÇÃO........................................................................................................................................................................643
4. MEDIDAS DE PROTEÇÃO..................................................................................................................................................644
5. ATO INFRACIONAL- DIREITO MATERIAL...................................................................................................................... 644
6. ATO INFRACIONAL - DIREITO PROCESSUAL...............................................................................................................646
7. CONSELHO TUTELAR........................................................................................................................................................ 648
8. CONSELHO MUNICIPAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE..................................................................................... 649
9. ACESSO Á JUSTIÇA.................................................................................... !......................................................................649
10. INFRAÇÕES ADMINISTFtATIVAS E CRIMES................................................................................................................... 650
MmMamssÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊKÊÊÊÊÊÊmÊÊKÊÊÊÊÊÊÊÊÊiÊÊÊm
1. CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL...........................................................................................651
2. APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO....................................................................................................................................... 653
3. APLICAÇÃO DA LEI NO ESPAÇO .................................................................................................................................... 654
4 CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES........................................................................................................................................ 656
5. FATO TÍPICO E TIPO PENAL............................................................................................................................................. 657
6. CRIMES DOLOSOS. CULPOSOS E PRETERDOLOSOS; ERRO DE TIPO, DE PROIBIÇÃO E DEMAIS ERROS 659
7. TENTATIVA, CONSUMAÇÃO E CRIME IMPOSSÍVEL.................................................................................................... 662
8 ANTIJURIDICIDADE E CAUSAS EXCLUDENTES...........................................................................................................665
9 AUTORIA E CONCURSO DE PESSOAS.......................................................................................................................... 667
10. CULPABILIDADE E CAUSAS EXCLUDENTES................................................................................................................668
11. PENAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA............................................................................................................................ 669
12. CONCURSO DE CRIMES ..................................................................................................................................................673
13. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - PRESCRIÇÃO.............................................................................................................674
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO SUMÁRIO
14. CRIMES CONTRA A PESSOA............................................................................................................................................ 676
14.1. CRIMES CONTRA A VIDA........................................................................................................................................ 676
14.2. CRIMES CONTRA A HONRA...................................................................................................................................678
14.3. OUTROS CRIMES CONTRA A PESSOA................................................................................................................680
15. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO...................................................................................................................................681
16. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL................... .................................................................................................. 685
17. CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA..................................................................................................................................... 686
18. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................................... 687
19. CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS..................................................................................................................691
20. OUTROS CRIMES DO CÔDIGO PENAL.......................................................................................................................... 692
21. CRIMES RELATIVOS A DROGAS...................................................................................................................................... 692
22.
23.
24.
25.
LEI MARIA DA PENHA.............................................................................
CRIMES DE TRÂNSITO..............................................................................................................................
CRIMES DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA .........................................................................................
...................... 694
.......................695
.......................696
CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO...................................................................................................... .......................697
26. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA.............................................................................................. ............. 697
27. CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE............................................................ ............. 698
28. CRIMES HEDIONDOS................................................................................................................................ ............. 699
29. OUTROS CRIMES DA LEGISLAÇÃO FXTRAVANTÉ............................................... ...................... 700
30. CRIMES COMBINADOS.............................................................................................................................. ....................... 703
I 15. D IREITO P R O C E S S U A L P EN AL ............... 705
1. FONTES. PRINCÍPIOS GERAIS E INTERPRETAÇÃO............................................................................ ....................... 705
2. INQUÉRITO POLICIAL................................................................................................................................ ....................... 708
3. AÇÃO PENAL, SUSPENSÃO
CONDICIONAL DO PROCESSO E AÇÃO CIVIL................................... ....................... 712
4. JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA; CONEXÃO E CONTINÊNCIA...................................................................................... 715
5. QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES............................................................................................. ....................... 718
6. ....................... 721
7. PRISÃO E LIBERDADE PROVISÓRIA..................................................................................................... ....................... 725
8. SUJEITOS PROCESSUAIS. CITAÇÃO. INTIMAÇÃO E PRAZOS.......................................................... ....................... 731
9. PROCESSOS E PROCEDIMENTOS; SENTENÇA. PRECLUSÃO E COISA JULGADA...................... ....................... 733
10. PROCESSO DOS CRIMES DA COMPETÊNCIA DO JÚRI..................................................................... ....................... 737
11. NULIDADES................................................................................................................................................. ....................... 738
12. RECURSOS.................................................................................................................................................. ....................... 739
13. HABEAS CORPUS, MANDADO DE SEGURANÇA E REVISÃO CRIMINAL......................................... ....................... 743
14. EXECUÇÃO PENAL................................................................................................................................... ..............745
15. LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE E TEMAS COMBINADOS.................................................................. ....................... 747
r 16. DIREITOS H UM AN O S 753]
1.
*
TEORIA GERAL................................................................................... ..............753
2. ARTIGO 5o DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL......................................................................................................................757
3. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM........................................................................................... 760
4 CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA)................. 762
5. PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS E PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS 
ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS........................................................................................................ ................ 767
6. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL............................................................................................................................... 768
WANDER GARCIA - COORDENADOR
7. REGRAS MÍNIMAS PARA O TRATAMENTO DOS PRESOS E CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E
OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS. DESUMANOS OU DEGRADANTES.............................................. 769
8. CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL............................ 771
9. CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA....................................................................................................... 771
10. CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER..........771
16
18. SO C IO LO G IA G E R A L E JU R ÍD IC A
19. F ILO S O FIA G E R A L E JU R ÍD IC A
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO COMO USAR O LIVRO?
COMO USAR 0 LIVRO?
p
I ara que você consiga um ótimo aproveitamento deste livro, atente para as seguintes 
orientações:
1o Tenha em mãos um vademecum ou um computador no qual você possa acessar os 
textos de lei citados.
2° Se você estiver estudando a teoria (fazendo um curso preparatório ou lendo resumos, 
livros ou apostilas), faça as questões correspondentes deste livro na medida em que for avan­
çando no estudo da parte teórica.
3° Se você já avançou bem no estudo da teoria, leia cada capítulo deste livro até o final, e 
só passe para o novo capítulo quando acabar o anterior; vai mais uma dica: alterne capítulos de 
acordo com suas preferências; leia um capítulo de uma disciplina que você gosta e, depois, de 
uma que você não gosta ou não sabe muito, e assim sucessivamente.
4° Iniciada a resolução das questões, tome o cuidado de ler cada uma delas sem olhar 
para o gabarito e para os comentários; se a curiosidade for muito grande e você não conse­
guir controlar os olhos, tampe os comentários e os gabaritos com uma régua ou um papel; na 
primeira tentativa, é fundamental que resolva a questão sozinho; só assim você vai identificar 
suas deficiências e “pegar o jeito” de resolver as questões; marque com um lápis a resposta que 
entender correta, e só depois olhe o gabarito e os comentários.
5° Leia com multa atenção o enunciado das questões. Ele deve ser lido, no mínimo, 
duas vezes. Da segunda leitura em diante, começam a aparecer os detalhes, os pontos que não 
percebemos na primeira leitura.
6o Grife as palavras-chave, as afirmações e a pergunta formulada. Ao grifar as palavras 
importantes e as afirmações você fixará mais os pontos-chave e não se perderá no enunciado 
como um todo. Tenha atenção especial com as palavras “correto", “incorreto”, “certo”, “errado", 
“prescindível” e “imprescindível” . 9
7o Leia os comentários e também leia também cada dispositivo legal neles mencio­
nados; não tenha preguiça; abra o vademecum e leia os textos de leis citados, tanto os que 
explicam as alternativas corretas, como os que explicam o porquê de ser incorreta dada al­
ternativa; você tem que conhecer bem a letra da lei, já que mais de 90% das respostas estão 
nela; mesmo que você já tenha entendido determinada questão, reforce sua memória e leia o 
texto legal indicado nos comentários.
WANDER GARCIA - COORDENADOR
8o Leia também os textos legais que estão em volta do dispositivo; por exemplo, se apare­
cer, em Direito Penal, uma questão cujo comentário remete ao dispositivo que trata da falsidade 
ideológica, aproveite para ler também os dispositivos que tratam dos outros crimes de falsidade; 
outro exemplo: se aparecer uma questão, em Direito Constitucional, que trate da composição do 
Conselho Nacional de Justiça, leia também as outras regras que regulamentam esse conselho.
9o Depois de resolver sozinho a questão e de ler cada comentário, você deve fazer uma 
anotação ao lado da questão, deixando claro o motivo de eventual erro que você tenha come­
tido; conheça os motivos mais comuns de erros na resolução das questões:
DL - “desconhecimento da lei"; quando a questão puder ser resolvida apenas com o conhe­
cimento do texto de lei;
DD - “desconhecimento da doutrina"; quando a questão só puder ser resolvida com o co­
nhecimento da doutrina;
DJ - “desconhecimento da jurisprudência”; quando a questão só puder ser resolvida com o 
conhecimento da jurisprudência;
FA - “falta de atenção” ; quando você tiver errado a questão por não ter lido com cuidado o 
enunciado e as alternativas;
NUT - “não uso das técnicas”; quando você tiver se esquecido de usar as técnicas de 
resolução de questões objetivas, tais como as da repetição de elementos (“quanto mais ele­
mentos repetidos existirem, maior a chance de a alternativa ser correta”), das afirmações ge- 
neralizantes (“afirmações generalizantes tendem a ser incorretas” - reconhece-se afirmações 
generalizantes pelas palavras sempre, nunca, qualquer, absolutamente, apenas, só, somente 
exclusivamente etc.), dos conceitos compridos (“os conceitos de maior extensão tendem a ser 
corretos"), entre outras.
Obs: se você tiver interesse em fazer o Curso de “Técnicas de Resolução de Questões 
Objetivas”, entre no site www.iedi.com.br.
10a Confie no bom-senso. Normalmente, a resposta correta é a que tem mais a ver com o 
bom-senso e com a ética. Não ache
que todas as perguntas contêm uma pegadinha. Se aparecer 
um instituto que você não conhece, repare bem no seu nome e tente imaginar o seu significado.
11a Faça um levantamento do percentual de acertos de cada disciplina e dos principais 
motivos que levaram aos erros cometidos; de posse da primeira informação, verifique quais 
disciplinas merecem um reforço no estudo; e de posse da segunda informação, fique atento aos 
erros que você mais comete, para que eles não se repitam.
12a Uma semana antes da prova, faça uma leitura dinâmica de todas as anotações que 
você fez e leia de novo os dispositivos legais (e seu entorno) das questões em que você marcar 
‘‘DL”, ou seja, desconhecimento da lei.
13a Para que você consiga ler o livro inteiro, faça um bom planejamento. Por exemplo, se 
você tiver 30 dias para ler a obra, divida o número de páginas do livro pelo número de dias que 
você tem, e cumpra, diariamente, o número de páginas necessárias para chegar até o fim. Se 
tiver sono ou preguiça, levante um pouco, beba água, masque chiclete ou leia em voz alta por 
algum tempo.
14a Desejo a você, também, muita energia, disposição, foco, organização, disciplina, 
perseverança, amor e ética!
Wander Garcia 
Coordenador
F
1 . E t ic a P r o f is s io n a l
A rth u r da M otta Trigue iros N eto1
1. Atividade de advocacia e mandato
(OAB/Exame Unificado - 2010.1 ) Em obediência ao que dis­
põe o Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado 
que, por motivos pessoais, não mais deseje continuar 
patrocinando determ inada causa deve
(A) renunciar ao m andato e continuar representando 
seu cliente por trin ta dias, salvo se este constitu ir 
novo advogado antes do térm ino do prazo.
(B) fazer um substabe lec im en to sem reservas de 
poderes para outro advogado e depois comunicar 
o fato ao cliente.
(C) com unicar ao cliente a renúncia ao mandato e 
funcionar no processo nos dez dias subsequentes, 
caso outro advogado não se habilite antes.
(O) com unicar ao cliente a desistência do mandato e 
indicar outro advogado para a causa, o qual deve 
ser, obrigatoriam ente, contratado pelo cliente.
A: Opção incorreta. 0 prazo é de dez dias após a ciência ao cliente 
(Lei 8.906/1994, art. 5.”, § 3."); B: Opção incorreta. 0 advogado pode 
lazer substabelecimento sem reservas ao advogado que o cliente 
indicar. Nunca o contrário (Lei 8.906/1994, art. 5.“, § 3.“); C: Opção 
correta. Depois da ciência do cliente, o advogado responde por até 
dez dias, mas, se outro advogado ingressar no processo antes, o 
anterior se desobriga (Lei 8.906/1994, art. 5.“, § 3 °); D: Opção 
incorreta. 0 advogado pode até indicar outro profissional, mas deve, 
primeiro, comunicar o cliente, sendo a decisão sempre do cliente 
(Lei 8.906/1994, art. 5 § 3.°). .0. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 201 o . i) P rescinde-se de constituí- 
ção de advogado regularm ente inscrito na OAB para 
o aju izamento de ação na 1 ,a instância da justiça do 
trabalho, ação, no va lor de até vinte salários mínimos, 
no ju izado especia l cível,
(A) e habeas corpus.
(B) habeas corpus e ação popular.
(C) habeas corpus e m andado de segurança.
(O) e m andado de segurança
A: Opção correta. Não se exige a capacidade postulatória para atuar 
nesses casos (art. 1.', I, § 1.'. da Lei 8.908/1994. c/c ADI 1.127, 
excluiu juizados especais e justiça trabalho); 8: Opção incorreta. 
Qualquer cidadão pode ser autor de ação popular, porém deve 
constituir advogado para ingressarem juízo (Lei 8.906/1994, art. 1.',
I); C: Opção incorTeta. 0 mandado de segurança é ajuizado por quem 
tem capacidade postulatória, ou seja, advogado (Lei 8.906/1994, 
art. 1.°, I, § 1."); D; Opção incorreta. Vide justificativa apresentada 
na opção C. ,,V. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) Assinale a OpçâO COITeta
de acordo com o R egulam ento Geral do Estatuto da 
Advocacia e da OAB.
(A) As funções de d ire toria e de gerência juríd icas 
em qualquer em presa pública, p rivada ou para- 
estatal, inclusive em instituições financeiras, são 
privativas de advogado, perm itindo-se, entretanto, 
seu exercício por quem não esteja inscrito regu­
larmente na OAB.
(B) Consídera-se efetivo exercício da a tiv idade de 
advocacia a participação anual m ín im a em cinco 
atos privativos da profissão de advogado , em 
causas ou questões distintas.
(C) P ro cu ra d o r d e E s tado está d e s o b r ig a d o de 
inscrever-se na OAB, v isto que sua capacidade 
postulatória já deriva da própria assunção desse 
cargo público.
(o) Os honorários de sucum bência a que o advogado 
em pregado faça jus, com o regra, devem integrar 
o salário ou rèm uneração e, por isso, devem ser 
considerados para efe itos trabalh istas ou previ- 
denciários.
A: art. 7° do Regulamento Geral; B; art. 5” do Regulamento Geral; C: art. 
9“do Regulamento Geral: D: art. 14 do Regulamento Geral. ..9. oiueqen
(OAB/Exame Unificado -2009.2) No que concerne à Capa-
cidade postulatória do advogado, ass ina le a opção 
correta.
(A) O advogado que renunc iar à p rocu ração que 
lhe foi outorgada fica obrigado a representar o 
outorgante pelo prazo de dez dias, a contar da 
notificação da renúncia,'^inda que outro advogado 
o substitua.
(B) A procuração para o foro confere, em geral, pode­
res especiais ao advogado.
(C) Em caso de urgência, pode o advogado postu lar 
em juízo sem procuração, devendo apresentá-la 
no prazo de quinze dias.
1. Os comentários das questões do Exame Unificado 2010.1 foram feitos pela própria organizadora da prova
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(D) C aso o advogado não jun te procuração, o ju iz 
mandará intim á-lo para que a apresente im edia­
tam ente, sob pena de indeferim ento da petição 
inicial.
A: art. 5“, § 3', da Lei 8.906/94; B: art. 5”, § 2°, da Lei 8.906/94; C: 
art. 5". § 1o, da Lei 8.906/94; D: art. 37 do CPC. -O. onieqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) Acerca do exercício da 
advocacia, assinale a opção correta.
<A) A única petição que o estag iário pode assinar 
soz inho é a d e so lic itação de p re fe rênc ia no 
ju lgam ento do processo.
(b ) Com a instituição das defensorias públicas nos 
estados e no DF, regidas por lei específica, os 
defensores públicos não podem exercer atividade 
de advocacia e, por isso, não se suje itam à Lei n° 
8.906/1994.
(C) Os procuradores da fazenda nacional, por serem 
funcionários públicos, não se suje itam à Lei n° 
8.906/1994.
(D) Ao es tag iá rio devidam ente inscrito na O A B é 
perm itido p raticar os atos privativos de advogado, 
desde que em conjunto com o advogado e sob sua 
responsabilidade, podendo assinar isoladam ente 
petição de jun tada de docum entos.
A e D: art. 3°, § 2“ , da Lei 8.906/94 e art. 29 do Regulamento Geral; 
B e C: art. 3°, § 1o. da Lei 8.906/94. .0. oii-reqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3) Acerca das disposições 
re lativas a m andato jud ic ia l previstas no C ódigo de 
Ética e D iscip lina da OAB, ju lgue os itens subse­
quentes.
I . A revogação do m andato jud ic ia l por vontade do 
clien te desobriga -o do pagam ento das verbas 
honorá rias contra tadas, sendo, em razão disso, 
re tirado do advogado o d ire ito de receber even­
tua is honorá rios de sucum bência.
II. Tanto o m a nda to ju d ic ia l q uan to o e x tra ju d i­
c ia l devem se r ou to rgados co le tivam ente aos 
advogados que in tegrem a sociedade de que 
façam parte e exerc idos no in teresse do cliente, 
respe itada a liberdade de defesa.
III. Os m andatos jud ic ia l e extra judicia l não se extin­
guem pelo decurso de tem po, desde que perm a­
neça a confiança recíproca entre o outorgante e 
o seu patrono no interesse da causa.
A ssina le a opção correta.
(A) Apenas o item I está certo.
(B) A penas o item III está certo.
(c) A penas os itens
I e III estão certos.
(D) A penas os itens II e III estão certos.
I: incorreto (art. 14 do CEO); II: incorreto (art. 15 do CEO); III: correto
(art. 16 do CED). .a. osueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.2.SP) Em cada um a das 
opções a seguir, é apresentada um a situação h ipo­
té tica re lacionada à Lei n° 8 .906/1994 — Estatuto 
d a Advocacia e da O rdem dos A dvogados do Brasil
(O AB) — , seguida de um a assertiva a ser julgada. 
Assina le a opção que apresenta a assertiva correta.
(A) Adela ide constitu iu um a associação e pretende 
levar o ato de constitu ição a órgão competente. 
Nessa situação, para que o ato seja registrado, 
e le terá, obrigatoriam ente, de estar assinado por 
advogado.
(B> Ronaldo, bacharel em dire ito não inscrito na OAB, 
fo i preso, em operação da Polícia Federal, em 
m arço de 2008, por determ inação de ju iz fede­
ral. Nessa situação, Ronaldo não pode im petrar 
habeas corpus perante o TRF, por não exercer a 
profissão de advogado.
(C) Eduardo foi funcionário de uma empresa de segu­
ros por m ais de 25 anos e, em março de 2008, 
recebeu a com unicação de sua dem issão. Irre- 
signado, e le pretende ingressar com reclam ação 
trabalh ista perante a justiça do trabalho. Nessa 
situação, para ingressar com a ação na justiça, 
E duardo deverá, obrigatoriam ente, contratar um 
advogado.
(d) Carlos é bacharel em d ire ito e, tendo s ido apro­
vado no exam e de ordem , fo i inscrito na OAB. 
N essa situação, e le não pode ingressar com ação 
de inden ização nos ju izados especia is, pois o 
acesso aos ju izados é restrito ao cidadão comum.
A: art 1°, § 2", da Lei 8.906/94; B: art. 1“. § 1", da Lei 8.906/94; C: 
art. 791 da CLT; D: art. 9“ da Lei 9.099/95. -v. oiueqeo
(OAB/Exame unificado-2008Í.SP) Assinale a opção coneta 
acerca da atividade da advocacia prevista no Estatuto 
da Advocacia e da OAB.
IA) Um estag iário de advocacia regularm ente ins­
crito na O AB/SP está apto a assinar sozinho as 
contestações e reconvenções dos processos do 
escritório em que atua.
<B) A legação final apresen tada em aud iência por 
advogado suspenso do exercício profissional é 
considerada ato nulo.
(C) A procuração, instrum ento ind ispensável para 
o exercíc io profissional da advocacia, habilita o 
advogado para a prática de todos os atos jud ic ia is 
em prol do seu cliente, sendo sua imediata apre­
sentação exig ida até nos casos de urgência.
(D) Ao renunciar ao m andato de cliente, já no dia 
seguinte, o advogado estará sem a representa­
ção do referido cliente, exim indo-se de qualquer 
responsabilidade sobre a causa.
A: art. 29 do Regulamento Geral; B: art. 4°, p. único, da Lei 8.906/94: 
C: art. 5o, § 1°, da Lei 8.906/94; D: art. 5”, § 3“, da Lei 8.906/94. 
,.a„ ojueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.1) João, adm in istrador de 
e m presas desem pregado, e Júlio, m ecânico, por 
não d isporem dos recursos financeiros necessários 
à constitu ição de advogado, resolveram ingressar em 
ju ízo pessoalm ente. João im petrou habeas corpus 
em favor de seu irm ão Jânio, e Júlio ingressou com 
ação no ju izado especia l civil.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
Tendo com o re fe rência essa s ituação h ipo té tica , 
assinale a opção correta.
(A) A p e na s na im p e tra ç ã o de habeas corpus é 
p o ss íve l in g re s s a r em ju iz o p e s s o a lm e n te , 
prescind indo-se da constitu ição de advogado.
(B) Em am bas as c ircuns tânc ias descritas , seria 
im possíve l ing re ssa r em ju iz o sem co ns titu ir 
advogado.
(C) Para ingressar com ação no ju izado especia l civil 
sem constitu ir advogado, é necessário que se 
com prove form ação universitária.
(D) Tanto na im petração de habeas corpus quanto 
no ju izado especial c iv il, em causas cu jo va lor 
seja inferior a v inte sa lários m ínimos, é possível 
ingressar em ju ízo pessoalmente, prescindindo-se 
da constitu ição de advogado.
Art. 1“, § 1o, da Lei 8 906/94 e art. 9° da Lei 9.099/95. ..a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.1 ,sp) Alberto, estag iário de 
renomado escritório de advocacia da capital paulista, 
está inscrito na O AB/SP desde m arço de 2008 e 
acom panha os processos do escritório, sob a res­
ponsabilidade de um advogado, perante as varas 
eiveis da prim eira instância da capita l, bem como 
no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP). C onsi­
derando essa situação hipotética, assinale a opção 
correta de acordo com a norm a em vigor.
(A) A lberto pode assinar petição de juntada de docu­
mento em processo em curso perante qualquer 
vara c lvel da capital, sem a assinatura conjunta 
do advogado por e le responsável.
(B) M esm o com autorização do advogado responsá­
vel, A lberto não pode retirar autos em cartório.
(C) Por esta r regu larm ente inscrito na O AB com o 
estagiário, A lberto pode participar, sem a pre­
sença do advogado responsável, das audiências 
do escritório que este jam em curso nas varas 
cíve is de prim eira instância.
(0) A lberto pode assinar isoladam ente apenas as 
contra-razões de apelação perante o TJ/SP, não 
lhe sendo perm itido fazer qualquer sustentação 
oral nos julgam entos.
A: art. 29, § 1o, III. do Regulamento Geral; B: art 29, § 1*, I, do 
Regulamento Geral; C; o art. 29 do Regulamento Geral não traz 
essa possibilidade; D: o art. 29 do Regulamento Geral não permite 
a um estagiário a assinatura isolada de contra-razões de apelação. 
„V.. ojijeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) Dra. Cristina, advogada, 
recebeu p rocu ração de sua c lien te para p ropor 
ação de separação jud ic ia l, o que foi fe ito , após 
prolongada fase probatória, audiências e recurso a 
instância superior. Após o trânsito em julgado, com 
as expedições e registros de m andado de averbação 
com petente e formal de partilha de bens, os autos 
foram arquivados. Após 15 m eses, Dra. C ristina foi 
procurada por essa m esm a cliente, que lhe solicitou 
a propositura de ação de d ivórcio, entendendo esta 
que a contratação anterior se estenderia tam bém a 
essa causa, apesar de nada constar na procuração e
no contrato de honorários, restritos á separação jud i­
cial. Considerando essa situação h ipotética, assinale 
a opção correta de acordo com a norm a em vigor.
(A) Por se tra ta r de dire ito de fam ilia , o acessório 
(d ivórcio) acom panha o principal, a separação, 
sem necessidade de nova procuração.
(B) Não é necessária nova procuração, mas devem 
ser cobrados novos honorários.
ic) Uma vez concluída a causa ou arqu ivado o pro­
cesso, presumem-se o cumprimento e a cessação 
do mandato, sendo necessários nova procuração 
para o pedido de d ivórcio e novo contra to de 
honorários.
(D) Não é necessária nova procuração desde que se 
proponha conversão da separação em divórcio, 
de form a consensual.
Art. 10 do Código de Ética e Disciplina - CEO. .o. oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2007.2) Em relação â a tiv idade do 
advogado, assinale a opção correta d e acordo corn 
o Regulam ento Geral da OAB.
(A| A diretoria de empresa privada de advocacia pode 
ser exercida por quem não se encontre regular­
mente inscrito na OAB.
(B) BO advogado da C aixa E conôm ica Federa l é 
considerado advogado público pelo R egulam ento 
Geral da OAB.
(C) Os integrantes da advocacia pública são elegiveis 
e podem integrar qualquer órgão da OAB.
(D) A prática de a tos privativos de a d vo g a do por 21 
terceiros não inscritos na OAB é perm itida desde
que autorizada por dois terços dos in tegrantes do 
Conselho Federal da OAB.
A não existe essa possibilidade no Regulamento Geral; B: art. 9^ do 
Regulamento Geral (a CEF não é autarquia, nem fundação pública); C; ait 
9“, p. único, do ento Geral; D: art. 4’ do Regulamento Geral. .o. oiueqeo
(OAB/Exame
Unificado - 2007.1) Em 5/2/2007, José Silva, 
advogado, notificou pessoalm ente seu c lien te da 
renúncia ao m andato outorgado nos autos de açâo 
cível, pelo rito ordinário, ajuizada pela União. O Diário 
de Justiça de 8/2/2007 publicou a intim ação para que 
as partes especificassem provas que dese javam 
produzir. Considerando a situação h ipotética acima 
e o que dispõe o Estatuto da Advocacia, assinale a 
opção correta.
(A) José Silva deverá apresentar petição de especi­
ficação de provas na hipótese de seu cliente não 
ter constitu ído novo advogado nos autos.
(B) José Silva deverá comunicar ao seu clien te da 
publicação da intim açàq para que e le providencie 
outro advogado para cumpri-la.
(C) O ju iz deve reabrir o prazo para especificação 
de provas porque uma das partes estava sem 
advogado nos autos.
(D) O cliente pode se dirigir diretamente ao ju iz e infor­
mar as provas que pretende produzir, jun tando aos 
autos a notificação de renúncia de seu advogado.
Art. 5", § 3o, da Lei 8.906/94. -V. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame Unificado - 2006.3) Um advogado fo i COn- 
tratado por um cliente para atuar, em substitu ição 
a outro advogado, em um processo que tram ita na 
primeira vara cível de um a capita l há 10 anos, dos 
quais há dois anos está concluso para sentença. 
C onsiderando-se a s ituação h ipo té tica ac im a e o 
que dispõe o Código de Ética e D iscip lina da Ordem 
dos Advogados do Brasil (C E D -O A B ), o advogado 
contratado deverá
(A) jun ta r aos autos novo instrum ento de procuração 
e requerer que ás fu tu ras intim ações sejam fe i­
tas em seu nome, assim com o pedir ao ju iz que 
intim e o afastam ento do advogado que atuava 
anteriorm ente no processo.
(B) requerer ao ju iz da causa que declare a extinção 
do mandato do advogado que atuava no processo.
(c) orientar o cliente para revogar a procuração outor­
gada ao outro advogado m ediante ação jud icia l 
prevista no Livro de Procedim entos Especia is do 
C ódigo de Processo Civil.
(O) entrar em contato com o advogado que já atua no 
caso e solicitar-lhe substabelecim ento ou renúncia 
ao mandato.
Art. 11 do CED. -O. oiueqes
(OAB/Exame Uniricado - 2006.2) Acerca do que consta no 
Regim ento Geral da OAB, assina le a opção correta.
(A) Em so c ie d a de de e con o m ia m is ta , a função 
de d iretoria ou gerência ju ríd icas é privativa de 
advogado inscrito regularm ente na OAB.
(B) O s advogados púb licos su je itam -se exc lus iva­
m ente ao regime do Estatuto, do Regulam ento 
Geral e do C ódigo de É tica e D iscip lina da OAB e 
não à leg is lação aplicada aos dem ais servidores 
públicos.
(c) É perm itido que advogado de pessoa ju ríd ica 
figure, nos m esm os processos jud ic ia is , com o 
preposto, se houver poderes especiais.
(D) Ero regra, os honorários de sucum bência fixados 
em favor dos advogados em pregados pertencem 
aos seus em pregadores, pois integram a rem u­
neração dos advogados.
A: art. T do Regulamento Geral; B: suieítam-se, também, à legislação 
local; C: art. 3" do Regulamento Geral; D: art. 14 do Regulamento 
Geral. .v.. oiyeqeo
2. Direitos do advogado
4OAB/Exame Unificado - 2010.3) O m agistrado Mévio, de 
larga e xpe riênc ia fo rense, buscando o rgan iza r o 
serviço do seu cartório , edita Portaria d iscip linando 
o horário de a tendim ento das partes e dos advo­
gados não co incidente com o horário forense. Os 
processos passam a ser distribuídos, por numeração, 
com a responsabilização individual de determ inados 
servidores. Estabeleceu-se que os autos de final 0 a 
3 te riam a tendim ento ao público, a i inc lu idos advo­
gados. das 11 h às 13h, e daí sucessivam ente. Com 
tal organização, obteve o cum prim ento de todas as
metas estabelecidas pela Corregedoria do Tribunal. 
À luz da legislação estatutária, assinale a alternativa 
correta quanto a essa atitude.
(A) A Adm inistração dos órgãos do Poder Judiciário 
é autônoma, podendo ocorrer ato do magistrado 
im pondo restrições ao advogado.
(B) O ato normativo do magistrado colide frontalmente 
com o d ire ito dos advogados de serem atendidos 
a qualquer momento pelo Magistrado e servidores 
públicos.
(C) As metas de produção determinadas pelos órgãos 
de controle do Poder Judic iário justificam a res­
trição dos d ire itos dos advogados de acesso aos 
autos e aos agentes públicos.
(o) O princíp io da eficiência sobrepõe-se aos inte­
resses das partes e dos advogados, seguindo 
moderna tendência da Adm in istração Pública.
A: incorreta, visto que a Portaria baixada pelo magistrado Mévio, 
disciplinadora do horário de atendimento das partes e dos advogados 
pelo seu cartório judicial, conílita diretamente com o disposto no art. 
T, VI, alíneas “b" e V , e VIII. todos do Estatuto da OAB (EAOAB - Lei 
8.906/94); B: correta, pois, tal como visto na alternativa anterior, 
o ato normativo editado pelo magistrado colioe com direitos do 
advogado expressamente previstos no já citado art. 7° do EAOAB, 
quais sejam, o de ingressar livremente nas salas e dependências de 
audiências, cartórios, ofícios de justiça, sem prévio agendamento, 
bem como de dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e 
gabinetes de trabalho, Independentemente de horário previamente 
marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada (art. 
7o, VI, "b" e "c" e VIII, do EAOAB); C: incorreta, visto que, á luz do 
regramento legal, nenhuma meta de produção do Judiciário pode 
justificar a restrição de prerrogativas legalmente estabelecidas aos 
advogados; 0; incorreta, na medida em que o principio constitucional 
da eficiência da Administração Pública não pode ser tomado em 
sua acepção leiga como razão para o cerceamento dos direitos dos 
advogados, -.a- oiueqeo.
(OAB/Exame unificado - 2010.3) O advogado A dem ar é 
surpreendido por m andado de busca e apreensão 
dos docum entos guardados no seu escritório, de 
form a ind iscrim inada. A pós pesquisa, verifica que 
existe processo investigando um dos seus clientes e 
a e le mesmo. Apesar disso, os documentos de Ioda a 
sua clientela foram apreendidos. Diante do narrado, 
é correto afirm ar que
(A) a proteção ao escritório do advogado não se inclui 
na h ipótese versada.
(b ) houve excesso na apreensão de todos os docu­
m entos da cliente la do advogado.
(C) a inv io lab ilidade do escritó rio de advocacia é 
absoluta.
(D) a prática é correta, em função de a investigação 
ating ir o advogado.
A: incorreta, pois a busca e apreensão nos escritórios de advocacia 
vêm disciplinada no art. 7", II e §§ 6“ e 7°, do Estatuto da OAB (EAOAB
- Lei 8.906/94), que lhes garante não apenas a inviolabilidade do 
escritório, excetuadas as hipóteses autorizado/as previstas nos 
dispositivos citados, mas também dos instrumentos de trabalho; B; 
correta, pois. para que referida diligência (busca e apreensão) seja 
efetivada, mister a observância da regra-matriz que rege o tema, qual 
seja, a de ser garantida a inviolabilidade do escritório ou local de 
trabalho do advogado, bem como de seus instmmentos dc trabalho,
COMO PASSAR NA OAB - 7" EOIÇÂO 1. ÉTICA PROFISSIONAI
de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, 
desde que relativas ao exercício da advocacia (art. 7°. II, do EAOAB), 
admitindo-se, no entanto, a “quebra da inviolabilidade" desde que 
presentes os requisitos constantes dos §§ 6° e 7” do EAOAB; C: 
incorreta, pois, como visto nos comentários à alternativa anterior, a 
Inviolabilidade do escritório não é absoluta, sendo admitida, repita- 
se, desde que preenchidos os requisitos legais (art. 7°, II e §§ 6o e 
7", do EAOAB); 0: incorreta, visto que a mera existência de inves­
tigação contra o advogado não é fundamento suficiente à "quebra' 
da inviolabilidade de
seu escritório e a apreensão indiscriminada de 
documentos, ferindo, por evidente, o direito à intimidade dos clientes 
(art. 7', II, e §§ 6° e 7” , EAOAB). .8. oiyeqeg.
(OAB/ExameUnificado-2010.3)Tertúlio, advogado, teste­
m unha a ocorrência de um acidente de trânsito sem 
vítim as, envo lvendo quatro ve ícu los autom otores. 
Seus dados e sua qua lificação profissional constam 
nos registros do evento. Posteriorm ente; em açâo 
de responsab ilidade civ il, o advogado Tertú lio é 
arrolado com o testem unha por um a das partes. No 
dia designado para o seu depoim ento, alega que 
estaria im possibilitado de rea lizar o ato porque uma 
das pessoas envo lv idas poderia contra tá-lo como 
profissional, em bora, naquele m om ento, nenhuma 
delas tivesse m anifestado qua lquer intenção nesse 
sentido. A respeito do tem a, é correto d izer que
(A) o depoimento do advogado, no caso, é facultativo.
(B) som ente pode ria p re s ta i d ep o im en to após a 
intervenção de todas as partes no processo.
(C) o advogado é suspeito para prestar depoim ento 
no caso em tela.
(D) a possib ilidade decorre da ausência de efetiva 
atuação profissional.
A: incorreta, pois constitui direito do advogado o de recusar-se a depor 
como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, 
ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado 
(art. T, XIX, do EAOAB - Lei 8.906/94), devendo, assim, resguardar 
o sigilo profissional sobre o que saiba em razão de seu oficio (art. 26 
do CEO - Código de Ética e Disciplina), inexistindo facultatividade no 
cumprimento do dever em comento; B: incorreta, pelas mesmas razões 
expostas na alternativa anterior; C: incorreta, visto inexistir qualquer 
previsão legal no sentido de tornar o advogado suspeito de depor 
como testemunha em processo no qual não patrocine a causa para 
qualquer das partes; D: correta, pois, como visto na alternativa "A”, o 
advogado tem o dever de recusar a prestar depoimento, na qualidade 
de testemunha, sobre fatos que conheça em razão de seu oficio (art. 
7“, XIX, do EAOAB e art. 26 do CED). ..a. oiueqco
(OAB/Exame Unificado - 2010.2) Renato, advogado em 
início de carreira , é contactado para de fender os 
interesses de Rodrigo que está detido em cadeia 
pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido 
e busca inform ações sobre sua situação, recebendo 
como resposta do serv idor público que estava de 
plantão que os autos do inquérito estariam conclusos 
com a autoridade policial e, por isso, indisponíveis 
para consulta e que deveria o advogado retornar 
quando a autoridade tivesse liberado os autos para 
realização de diligências.
À luz das norm as aplicáveis,
(A) o advogado, d ian te do seu dever de urbanidade, 
deve aguardar os a tos cabíve is da autoridade 
policial.
(B) o acesso aos autos, no caso, depende de procura­
ção e de prévia autorização da autoridade policial, 
(c) no caso de réu preso, somente co m autorização 
do ju iz pode o advogado acessar os autos do 
inquérito policial.
(O) o acesso aos autos de inquérito policia l é dire ito do 
advogado, mesmo sem procuração ou conclusos 
á autoridade policial.
0 art. T , XIV. da Lei 8.906/94 dispóe que é direito do advogado 
"examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procura­
ção, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, 
ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar 
apontamentos” . Assim, está correta a alternativa "d". oiueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2010.2) Joel é expe rien te advo­
gado, inscrito há m uitos anos nos quadros da OAB. 
Em atividade profissional, com parece à sessão de 
tribunal com o fito de sustentar, o ra lm ente , recurso 
apresentado em prol de determinado cliente. Iniciada 
a sessão de ju lgam ento, após a le itu ra do relatório, 
pelo magistrado designado para tal fu n çã o no pro­
cesso, dirige-se à tribuna e. regularmente, apresenta 
sua defesa oral. No curso do ju lgam ento há m enção, 
pelo Relator de data e fls. constantes dos autos pro­
cessuais que se revelam incorretas. N b concernente 
ao tem a. á luz das normas estatutárias, o advogado
(A) deve aguardar o final do ju lgam ento, com a pro­
clam ação do resultado, para apresen ta r questão 
de ordem.
(B) poderá u s a ra palavra, pela ordem , para esclare­
cer questão de fato, que influencie o ju lgam ento.
(C) não possui instrumento hábil para interrom per o 
ju lgam ento.
(O) após o final do julgamento deverá, m ediante nova 
sustentação oral, indicar os erros com etidos.
0 art. V, X, da Lei 8.906/94 dispõe que é direito do advogado “usar 
da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante 
intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida 
em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no 
julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe 
forem feitas" (g.n.). Assim, está correta a alternativa “b". ..a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2oio.2) João V íto r e Ana Beatriz, 
am bos advogados, contraem núpcias, m antendo o 
estado de casados por longos anos. Paralelam ente, 
também mantêm sociedade em escritório de advoca­
cia. Por motivos vários, passam a te r seguidas alter­
cações, com acusações mútuas de descum prim ento 
dos deveres conjugais. Ana Beatriz, revoltada com as 
acusações desfechadas por João V ítor, requer que 
a OAB prom ova sessão de desagravo, um a vez que 
sua honra foi atingida por seu marido, em discussões 
conjugais. A luz das normas estatutárias,
(A) nenhum ato poderá ser rea lizad o pe la OAB, 
tendo em vista que as ofensas não ocorreram no 
exercício da profissão de advogado
(B) o ato de desagravo depende som ente da quali­
dade de advogado do ofendido.
(C) sendo o ofensor advogado, o desagravo é perm i­
tido pelo estatuto.
(■>) o desagravo poderá ocorrer privadam ente.
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
A: correta, pois, segundo o art. 7” . § 5o, da Lei 8.906/94, o desagravo 
só pode ser promovido em caso de olensa a inscrito na OAB, no 
exercido da profissão ou de cargo ou função de órgão da OAB; B: 
incorreta, pois ofendido deve se tratar de inscrito na OAB, podendo 
ter sido ofendido no exercício da profissão de advogado ou no 
exercício de um cargo ou função na OAB; ademais, deve ter ocorrido 
uma ofensa; C; incorreta, pois o estatuto não traz essa previsão; D: 
incorreta, pois o desagravo é público (art. T , § 5", da Lei 8.906/94 
e art. 18 do Regulamento da OAB). ..v. oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2010.2) F rancisco , advogado, 
d irige-se, com seu cliente, para participar de audiên­
cia em questão civel, designada para a colheita de 
provas e depoim ento pessoal. O ato fo ra designado 
para in ic ia rá s 13 horas.
Com o é de praxe, adentraram o recinto forense com 
meia hora de antecedência, sendo com unicados pelo 
O ficia l de Justiça que a pauta de audiências continha 
dez eventos e que a prim eira havia iniciado às dez 
horas, já caracterizado um atraso de uma hora, desde 
a audiência inaugural.
A autoridade jud ic ia l encontrava-se presente no foro 
desde as nove horas da m anhã, para despachos em 
geral, tendo in iciado a prim e ira audiência no horário 
aprazado. A pós duas horas de atraso, Francisco 
inform ou, por escrito, ao C hefe do Cartório Judicial, 
que, d ian te do ocorrido, e le e seu cliente estariam 
se re tirando do recinto.
D iante do narrado, à luz das norm as estatutárias
(A) qua lquer atraso superio r a uma hora justifica a 
re tirada do recinto, pelo advogado.
(B) o advogado deveria , no caso narrado, peticionar 
ao M agistrado e re tirar-se do recinto.
(C ) o a traso que jus tifica a retirada do advogado está 
cond ic ionado á ausência da autoridade judicia l 
no evento. •
(D ) m eros a trasos da autoridade jud ic ia l não perm
i­
tem a retirada do advogado do recinto.
A; incorreta; segundo o art. 7”, XX, da Lei 8.906/94, é direito do advo­
gado "retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para 
ato judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda 
não tenha comparecido a autoridade que deva presidira ele. mediante 
comunicação protocolizada em juízo” (g.n.); assim, não é qualquer 
atraso que justifica a retirada do recinto, pelo advogado; deve-se 
tratar de atraso de mais de 30 minutos, concernente à situação de não 
comparecimento do juiz, e não de atraso nas audiíncias; B: incorreta, 
pois, como se viu, o advogado não deveria ter se retirado; C: correta, 
pois somente à ausência do juiz autoriza a retirada do advogado, após 
o prazo mencionado e mediante a comunicação protocolada em jufzo; 
D: incorreta, pois caso o atraso do juiz seja superior a 30 minutos, 
concernente à situação de não comparecimento do juiz, cabe a retirada 
do advogado do recinto. „0 . oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) No que se refere aos direi­
tos e deveres do advogado, assinale a opção correta.
(A) O advogado devidam ente inscrito na OAB só pode 
advogar no estado onde tenha hom ologado sua 
inscrição.
(B) O advogado pode te r vista, m esm o sem procu­
ração, de qua lquer processo, adm inistrativo ou 
jud ic ia l, que não esteja su je ito a sigilo, podendo 
copiá-lo e ano ta r o que bem entender.
|C) A o ta lar em juízo, durante uma audiência, o advo­
gado deve perm anecer de pé.
(D) o advogado que desejar fa la r com magistrado 
deve agendar previam ente um horário, devendo 
esta r p resente à aud iência com , pelo menos, 
quinze m inutos de antecedência.
A: art. 7o, I, da Lei 8,906/94; B; art. 7” , XIII, da Lei 8.906/94; C: art. 
r , VII, da Lei 8.906/94; 0; art. 7”, VIII, da Lei 8.906/94 ,.a. omeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.1) M anuel fo i constitu ído 
advogado para patroc inar os interesses de Lúcio 
em um a ação de d ivórcio litig ioso. Durante o trâm ite 
processual, surgiu a acusação de que Lúcio seria 
bígam o, te ndo s ido Instaurada ação penal para 
apurar o re ferido crim e. Considerando a situação 
hipotética apresentada, assinale a opção correta de 
acordo com o Estatuto da OAB.
(A) Não existe óbice para que M anuel seja testem u­
nha na ação penal, v isto que som ente é advogado 
de Lúcio na ação cível, vigorando o dever de sigilo 
profissional apenas nesta ação.
(B) M anuel não pode recusar-se a depor, caso seja 
arrolado com o testem unha de acusação na ação 
penal e Lúcio consinta com o seu depoimento.
(C) C aso seja arro lado com o testem unha, Manuel 
deve testem unhar na ação penal, independen­
tem ente de autorização de Lúcio, v isto que não 
pode exim ír-se da obrigação de depor.
(D) Manuel tem o direito de recusar-se a depor como 
testem unha, caso tenha tom ado ciência dos fatos 
em razão do exercício profissional.
Art. 7o, XIX, da Lei 8.906/94. .a. ojueqeo
(OAB/Exame unificado-2009.1) De acordo com o Estatuto 
da Advocacia e da OAB, o advogado deve apresentar 
procuração para
(A) com unicar-se com seus clientes, pessoal e reser­
vadam ente, quando estes se acharem presos, 
detidos ou recolhidos em estabelecim entos civis 
ou m ilitares.
(8) exam inar, em órgão dos Poderes Judic iá rio e 
Legislativo ou da adm inistração pública, autos de 
processos em andamento.
(C) retirar autos de processos findos, no prazo pre­
visto em lei.
(D) ingressar livrem ente em qua lquer assem bléia ou 
reunião de que participe o seu cliente.
A: art. T, III, da Lei 8.906/94; B: art. 7’ , XIII, da Lei 8.906/94; C: art. 
r , XVI, da Lei 8.906/94; 0: art. 7o, VI, d. da Lei 8.906/94, ..a. oi|ieqe0
(OAB/Exame Unificado - 2009.1) Acerca dOS d ire itos do 
advogado previstos no Estatuto da OAB, ju lgue os 
seguintes itens.
I. O advogado pode retirar-se, após trin ta m inutos 
do horá rio designado , independentem ente de 
qua lquer com unicação form al, do recinto onde 
este ja aguardando pregão para ato jud ic ia l e ao 
qua l a inda não tenha com parecido a autoridade 
que deva pres id ir a sessão.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO I . ÉTICA PROFISSIONAL
II. O advogado preso em flagran te delito de crim e 
inafiançável tem o d ire ito à presença de repre ­
sentante da OAB para lavratura do respectivo 
auto, sob pena de a prisão se r considerada nula.
III. É d ire ito do advogado ve r respe itada a inv io lab i­
lidade de seu escritório e residência, bem com o 
de seus arquivos, co rrespondência e com un i­
cações, sa lvo em caso de busca e apreensão 
determ inadas por m agistrado e acom panhadas 
de representante da OAB.
A quantidade de itens certos é igual a
(A) 0.
(B) 1.
(C) 2.
(0) 3.
I: incorreta (art. 7°, XX, da Lei 8.906/94); II: incorreta (art. 7“, IV, da 
Lei 8 906/94 - "por motivo ligado à advocacia"); III: incorreta (art 
7”. II, da Lei 8.906/94). -V.. oiueqBO
(OAB/Exame Unificado - 2008.31 De acordo COm O Estatuto 
da Advocacia e da OAB, ao advogado que exerça, 
em Brasília, a advocacia crim inal perante o TJDFT, 
o STJ e o STF é assegurado
(A) ingressar livrem ente nas delegacias de po lic ia no 
horário de expediente, desde que na presença do 
delegado responsável.
(B) adentrar as salas de audiências de primeiro grau, 
desde que lhe seja dada autorização dó magistrado 
que estiver respondendo pela respectiva vara.
(C) ingressar livremente na sala de sessões desses 
tribunais até mesmo além dos cancelos que divi­
dem a parte reservada aos desembargadores e 
ministros.
(D) dirig ir-se aos ju izes crim ina is de prim eiro grau em 
seus gabinetes de trabalho sem pre em horário 
previam ente agendado ou em outra condição que 
os tribunais determ inarem .
A: art. 7o, VI, b, da Lei 8.906/94; B: art. 7“, VI. b, da Lei 8.906,'94: 
C: art. 7", VI, a, da Lei 8.906/94; D: art. 7”. VIII, da Lei 8,906/94. 
,.0, oiueqeo t
(OAB/Exame Unificado - 2008.3) M árcio , advogado em 
Brasília, pretende exam inar, sem procuração, um 
processo adm inistrativo, em curso na C âm ara dos 
Deputados, que não está su je ito a s ig ilo . N essa 
situação hipotética, à luz do Estatuto da OAB, Márcio
(a ) poderá exam inar os autos do processo adm inis­
trativo, tom ar apontam entos e obter cópia deles.
(B) está legalm ente im pedido de exam inar os autos 
do processo adm inistrativo v isto que não dispõe 
de procuração da parte interessada. .
(C) poderá exam inar os a u tos do p rocesso , mas 
não obter cópia deles, v isto que não dispõe de 
procuração.
(0) está legalmente impedido de exam inar os autos do 
referido processo visto que, sem procuração, só 
é perm itido exam inar autos de processo perante 
os órgãos do Poder Judiciário.
Art. 7“, XIII, da Lei 8.90&94. ..v.. oiuoqog
(OAB/Exame unificado-2008.3.sp) Assinale a opção correta 
de acordo com o Regulamento Geral da OAB.
(A| O desagravo público depende da concordância 
do ofendido.
(B| Advogado inscrito na Seccional do DF e que tenha 
até três ações na justiça em São Pau lo deverá, 
obrigatoriam ente, fazer a inscrição suplem entar 
na OAB/SP.
(C) D elegado da polícia federal é leg itim ad o para 
requerer desagravo público, a s e r p rom o v id o 
pelo conselho seccional, em favor de advogado, 
inscrito na OAB, que tenha sido ofendido em razão 
do exercício profissional.
|D) O com prom isso p e ra n te o conse lho secciona l 
da OAB para fins de requerim ento da inscrição 
principal no quadro de advogados poderá se r fe ito 
por procuração.
A: art. T, § 5°, da Lei 8.906/94 e art. 18, § 7” , do Regulamento Geral; 
B: art. 10, § 2°, da Lei 8.906/94; C: art. 18, caput, do Regulamento 
Geral; D: art. 20, § 1°, do Regulamento Geral. ..o. oiueqno
(OAB/Exame Unificado - 2003.2) No que d iz respeito aos 
dire itos e prerrogativas
dos advogados, ju lgue os 
seguintes itens.
I. A s a u to ridades , os se rv ido res p ú b lic o s e os 
se rven tuá rios da jus tiça devem d isp e n sa r ao 
advogado, no exercíc io da profissão, tra tam ento 
com pa tíve l com a d ign idade d a a dvo ca c ia e 
condições adequadas ao seu desem penho.
II. Não há hierarquia nem subord inação entre advo­
gados, m agistrados e m em bros do M in is té rio 
Público (MP).
III. C o m p e te e x c lu s iv a m e n te a o p re s id e n te do 
C onselho Federal conhecer de fa to que possa 
causar ou tenha causado v io lação de d ire itos ou 
prerrogativas do advogado.
IV São d ire itos dos advogados, e n tre outros, o de 
exercer, com liberdade, a p ro fissão em todo o 
território nacional, bem com o o d e com unicar-se 
com seus clientes, pessoal e reservadam ente , 
m esm o sem procuração, sa lvo qua n d o estes 
fo rem considerados incom unicáveis.
A quantidade de itens certos é igual a
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D| 4.
I: art. 6'. p. único, da Lei 8.906/94 (certa); II: art. 6" da Lei 8.906/94 
(certa); III: art. 15 do Regulamento Geral (errada); IV: art. 7°, I e III, 
da Lei 8.906/94 (errada), .a. oiuuqeo 
d
(OAB/Exame unificado-2008.2)Otaviano, advogado regu­
larmente inscrito na OAB/GO, aguardava pregão para 
ato jud icia l. Após três horas do horário designado, 
certificou-se de que a autoridade q ue deveria pre­
sidir o ato não havia comparecido. N essa situação 
hipotética, O taviano estaria autorizado a
|A) retirar-se do recinto m ediante com unicação pro­
tocolizada em juízo.
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(B) re tirar-se do recinto m ediante representação do 
presidente da seccional.
(C) e m b a rg a r o re ferido a to m ed ian te m oção de 
repúdio do presidente da seccional.
(0) requerer a suspensão do re ferido ato m ediante 
representação ao tribunal de justiça.
Alt. V, XX, da Lei 8.906/94. .V. oiueqco
(OAB/Exame unificado - 2008.1 ) A cerca do desag ravo 
público e das disposições do R egu lam ento Geral 
do Esta tu to da Advocacia e da OAB, ju lgue os itens 
subseqüentes.
I. O inscrito na OAB, quando ofendido com prova- 
dam ente em razão do exerc ic io profissional ou de 
cargo ou função da OAB, tem direito ao desagravo 
público prom ovido pelo conselho com petente, de 
o fic io , a seu pedido ou de qua lquer pessoa.
II. Na sessão de desagravo, o p res idente lê a nota 
a se r pub licada na im prensa, encam inhada ao 
o fensor e às autoridades e registrada nos assen­
tam en tos do inscrito, bem com o no livro-tom bo 
do C onse lho Nacional de Im prensa.
III. O d e s a g ra v o p ú b lico , co m o in s tru m e n to de 
defesa dos dire itos e prerrogativas da advocacia, 
não depende de concordância do o fendido, que 
não pode d ispensá-lo , devendo se r prom ovido 
a c rité rio do conselho.
IV. O re la to r não pode p ropor o a rqu ivam ento do 
ped ido , a inda que a o fensa se ja em inentem ente 
p e sso a l, v is to que a o p in iã o p úb lica poderá 
re lac ioná-la com o exerc ic io profiss ional ou com 
as prerroga tivas gera is do advogado. O arqu i­
vam en to só é poss ive l quando fo r configurada 
critica de caráter doutrinário , político ou religioso.
A ssina le a opção correta.
(A) A penas o item III está certo.
(B) A penas os itens I e III estão certos.
<c> A penas os itens II e IV estão certos.
(D) Todos os itens estão certos.
I: art. 18 do Regulamento Geral; II: art. 18, § 5°, do Regulamento 
Geral; III: art. 18, § T, do Regulamento Geral; IV: art. 18, § T, do 
Regulamento Geral. .8. oiueqeo
(OAB/E«ame unificado - 2007.3) A ssina le a única opção 
que não representa d ire ito dos advogados.
(A) O livre ingresso nas sa las de sessões, mesmo 
a lém dos cancelos que separam a parte reservada 
aos m agistrados.
(B) A com un icação com clientes presos, m esm o sem 
procuração.
(C) A possib ilidade de realização de sustentação oral 
por no m ínim o quinze m inutos em recursos após 
o vo to do relator.
(D) D eixar de realizar audiência judicia l na hipótese de 
o ju iz se atrasar por mais de 30 m inutos, m ediante 
com unicação protocolizada em ju izo .
A: art. 7o, VI, a, da Lei 8.906/94; B: art. 7”, III, da Lei 8.906/94; C: o 
art. 7” , IX. da Lei 8.906/94 foi suspenso na ADIN 1.105 (vide também 
ADIN 1.127-8); hoje, a Lei 8.906/94 estabelece apenas o direito 
previsto no art. 7°, X; 0: Art. 1°, XX, da Lei 8.906/94. .0. otueqea
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) Dr. C láudio, advogado, 
com pareceu com seu cliente para a audiência desig­
nada pelo ju izo , a primeira do dia, no horário correto, 
às 13 h. Ficou aguardando, pacientem ente, por mais 
de 30 min, tendo tido a noticia de que o magistrado 
sequer havia chegado ao fórum . Nessa situação, o 
advogado, de acordo com o Estatuto da Advocacia, 
em espec ia l, no que se re fe re às p re rro g a tivas 
profissionais, teria o dire ito de retirar-se, desde que 
com unicasse,
(A) verbalm ente, o responsável pelo pregão de que 
iria em bora com seu cliente.
(B) verbalm ente, à escrivã, na sala de audiências, 
que iria em bora em virtude da ausência do juiz.
(C) por escrito, a razão de sua retirada, entregando 
o docum ento, em mãos, à escrivã, na sala de 
audiência.
(D) por escrito, a razão de sua retirada, protocolando 
o docum ento no setor com petente.
Art. 7", XX, da Lei 8.906/94. .0 . oiueqe0
(OAB/Exame unificado - 2007.3.SP) Considere-se que João, 
procurador m unicipal, concursado, tenha recebido 
determinação de seu superior hierárquico para adotar 
determinada tese juridica da qual ele, João, discordasse 
por atentar contra a legislação vigente e jurisprudência 
consolidada, inclusive, tendo João em itido sua opinião, 
anteriormente, em processos e artigos doutrinários de 
sua lavra, sobre o mesmo tema Nessa situação, João 
poderia ter recusado tal determinação?
(A) Sim, lastreado em sua liberdade e independência 
e, tam bém, porque a adoção da mencionada tese 
ju rid ica afrontaria posicionam ento anterior seu.
(B) Não, porque, sendo detentor de cargo público, e le 
teria o dever de atender aos interesses maiores 
da adm inistração pública.
(C) Não. pois o conceito de liberdade e independên­
cia é exclusivo aos advogados particulares, que 
podem, ou não, aceitar uma causa.
(D) Sim, v isto que inexiste hierarquia entre procura­
dores m unicipais concursados.
Arts.7°, 1.18 e 31. § 1”, da Lei 8.906/94 e art. 4“ do CED. .v. oiueqeo
(OAB/Exame unificado- 2007.3.SP) Advogado especializado 
foi contratado para defender interesses de cliente 
que estava sendo investigado por supostos delitos. 
Decorridos alguns m eses, o porteiro do prédio onde 
eslava situado o escritório do advogado o avisou, ás 
6 horas da m anhã, de que a polícia havia ingressado 
no local em busca de docum entos. Considerando a 
situação h ipotética acim a, assinale a opção correta 
de acordo com a Lei federal 8.906/1994 — Estatuto 
da Advocacia e da OAB.
(A) A inv io lab ilidade do escritó rio é sagrada, não 
podendo a polic ia ter agido com o o fez.
(B) A p o lic ia poderia te r invad ido o esc ritó rio de 
advocacia desde que o advogado estivesse sendo 
investigado juntam ente com seu cliente.
COMO PASSAR NA OAB - V EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
(C) A p o lic ia poderia te r ing ressado no escritó rio 
desd e que p o r o rde m ju d ic ia l e xp re ssa em 
m andado de busca e apreensão e respeitados 
docum entos e dados cobertos com tutela de sigilo 
profissional.
(D) A polic ia , desde que m unida de ordem jud ic ia l 
expressa em m andado de busca e apreensão, 
poderia ter ingressado no escritório do advogado 
e revistado o local sem quaisquer restrições.
Art T , II, da Lei 8.906/94. Repare
que, depois da realização da 
prova (2007.3), a Lei 11.767/08 mudou a redação do dispositivo. 
.O . oilieqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.1) C om relação ao entend i­
mento do Suprem o Tribunal Federal (STF) quanto 
ao Estatuto da Advocacia, assinale a opção correta.
(A) É d ire ito do advogado não ser recolh ido preso, 
antes de sentença transitada em julgado, senão 
em sala de Estado M aior, com ins ta lações e 
com od idades cond ignas, ass im reconhecidas 
pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e, 
na fa lta dessas, ser aplicada prisão domiciliar.
(8) É d ire ito do advogado susten ta r oralm ente, após 
o voto do relator, em ju lgam entos de recursos nos 
tribunais superiores, pelo prazo de até 15 minutos.
(C) É dire ito do advogado te r respeitada a invio lab i­
lidade de seu escritório ou local de trabalho, de 
seus arquivos e dados e sua correspondência e 
de suas com unicações, salvo caso de busca e 
apreensão determ inada por magistrado e acom ­
panhada de representante da OAB.
(o) É prescindível a presença de representante da 
OAB quando um advogado é preso por m otivo 
ligado ao exercício da advocacia, bem assim, nos 
casos de crim e comum, a com unicação à OAB.
A: art. 7o, V, da Lei 8.906/94; B: o art. 7°, IX, da Lei 8.906/94 íoi 
suspenso na ADIN1.105 (vide também ADIN1.127-8); C: vide nova 
redação do art. 7o, II, da Lei 8.906/94 e do § 6” do mesmo dispositivo; 
D: é imprescindível! (art. 7” . IV, da Lei 8.906/94). .0 . °lM<rçeo
(OAB/Exame unificado - 2oo7.i) C om relação aos direitos 
dos advogados, assinale a opção correta de acordo 
com o Estatuto dos A dvogados e a interpretação 
do STF.
(A) A im un ida d e p ro fiss io n a l do advogado pelas 
m anifestações em ju ízo não alcança o crim e de 
calúnia.
(B) O advogado não pode recusar-se a depor com o 
testem unha em processo em que tenha atuado, 
na m edida em que e le sem pre presta serviço 
público e exerce função social na adm inistração 
da justiça.
(C) É facultada aos advogados a consulta de autos 
de processos findos em cartório, mas a retirada 
para a extração de cópias ou estudo no escritório 
é condicionada à existência de procuração para 
o advogado que for retirá-los.
(O) O advogado som ente pode postu la r em ju ízo 
m ediante a apresentação de procuração outor­
gada pelo cliente.
A: arL 7», § 2». da Lei 8.906/94; B: art. 7” , XIX, da Lei 8 906/94. C: arL 7°. 
XIII eXVI, da Lei 8.906/94; D; art. 5”, § 1”, da Lei 8.906/94. ,.v„ oiueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2006.3) Considerando as prerroga- 
tivas do advogado, assinale a opção co rreta
(A) O s advogados da União são em pregados e, por­
tanto, espécie do gênero advogado em pregado, 
tendo seu regim e juríd ico regido exclusivam ente 
pelo estatuto da advocacia, Lei n° 8.906/1994.
(B) A vista dos autos de processos jud ic ia is em car­
tório som ente pode ser deferida aos advogados 
que possuem procuração.
(C) O advogado não tem imunidade profiss ional em 
razão de m anifestação nos autos jud ic ia is em 
nom e de seu cliente.
(D) O desagravo público é instrum ento de defesa 
dos dire itos e prerrogativas da advocacia e sua 
concessão não depende da conco rd â nc ia do 
advogado ofendido nem pode ser por este dispen­
sado, devendo ser efetuado a exc lus ivo critério 
do conselho.
A: os advogados públicos (o que inclui os advogados da União) estão 
sujeitos às leis do ente a que pertencerem e também à Lei 8.906/94; 
é importante destacar que o art. 4" da Lei 9.527/97 dispõe que os t. 
advogados públicos não se sujeitam ao capítulo da Lei 8.906/94 
que trata do "Advogado Empregado", apesar dos questionamentos 
que a norma vem recebendo; B: art. 7°, XV, e art. 5°, § 1“, ambos 
da Lei 8.906/94; C: art. 7“, § 2", da Lei 8.906/94; D: art. 7", § 5o, da 
Lei 8.906/94 e art. 18, § 7“, do Regulamento Geral. .a . oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.2) A respeito d os dire itos dos 
advogados, conform e a Lei n °8 .906 /1994 e o enten­
dimento do STF, assinale a opção correta.
(A) Considere que Pedro, advogado, no exercício 
da profissão, d irija palavras g rosse iras e des­
respeitosas a um ju iz, em uma a titude de total 
desprezo pelo magistrado. Nessa situação, Pedro 
não responderá por crime, pois a sua im unidade 
material profissional abrange o desacato
(B) Considere que a policia requeira, perante a autori­
dade jud ic iá ria competente, a busca e apreensão 
de docum entação de Antônio no escritório de seu 
advogado, que, em razão desse requerim ento, 
a a u to rid a d e ju d ic iá r ia c o m p e te n te in tim e a 
OAB, em caráter confidencial e com as cautelas 
próprias, a indicar um representante para acom ­
panhar a diligência e que a OAB s e mantenha 
inerte. Nesse caso, a prova produzida a partir da 
diligência será considerada lícita.
(C) É d ire ito do advogado sustentar, o ra lm ente e no 
prazo de quinze minutos, as razões de qualquer 
recurso ou processo, nafe sessões de julgamento, 
após o voto do relator, em instância jud ic ia l ou 
adm inistrativa.
(D) O advogado pode ser preso em flagran te , por 
m otivo de e xerc íc io da profissão, m esm o em 
casos de crim e afiançável.
A; art. 7». § 2o, da Lei 8 906/94, B: art. 7", II e §§ 6° e 7”, da Lei 
8 906/94 (repare que houve mudança na redação do dispositivo - Lei
11.767/08); C: o art. 7“, IX, da Lei 8.906/94 toi suspenso na ADIN
1.105; 0; art. 7o, IV, da Lei 8.906/94. .8. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame unificado - 2006.1 ) No que se refere á imu­
n idade m ateria l do advogado, prev is ta na Lei n° 
8 .906/1994, assinale a opção correta.
(A) A im un idade m ateria l do advogado a lcança a 
difam ação, a injúria e a calúnia.
<b ) A imunidade m aterial do advogado a lcança a difa­
m ação e a injúria apenas quando a m anifestação 
se der em ju izo.
(C) A im unidade m aterial não exclu i a responsabili­
dade civil ou penal, quando a m anifestação do 
advogado caracterizar calúnia.
(O) Por causa de sua im unidade material, o advogado 
não pode ser responsável adm in istra tivam ente 
perante a Ordem dos Advogados do B rasil (OAB) 
pelos excessos que cometer, se fo r absolvido nas 
esferas penal ou civil.
Alt. 7o, § 2°, da Lei 8.906/94. ,,0„ otireqeo
(OAB/Examo Unificado - 2006.1 ) É dire ito do advogado, nos 
term os da Lei n° 8.906/1994,
(A) em nome da liberdade de defesa e do sigilo profis­
sional, ter respeitado o seu sigilo telefônico e fiscal.
(B) te r v is ta dos a u tos d e p rocessos ju d ic ia is ou 
adm inistrativos de qualquer natureza, em cartório 
ou na repartição com petente, ou re lirá-los, pelos 
prazos legais.
(C) não ser preso em flagrante por crime de desacato.
(D) usar da palavra, pela ordem , em qua lquer juízo 
ou tribunal, m ediante intervenção sum ária, para 
esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação 
a fatos, docum entos ou afirm ações que influam 
no ju lgam ento.________________________________
A: art. 7” , II e § 6o, da Lei 8.906/94 (numa interpretação sistemática 
chega-se à conclusão de que. mediante ordem judicial, é possível 
quebra de sigilos); 8; art. 7°. XV, da Lei 8.906/94; C: Art. T . § 2“ , da 
Lei 8.906/94; 0: art. 7*. X, da Lei 8 906/94. »0 , oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) Se um advogado, em 
determ inado estado da Federação, tiver suas prer­
rogativas profissionais desrespeitadas por um ju iz de 
dire ito daque le estado,
(A) o respectivo conselho seccional da OAB poderá pro­
mover, de oficio, desagravo público do advogado.
(B) será d ispensável a realização de sessão pública 
de desagravo, desde que o conselho seccional 
pertinente prom ova a publicação de um a m ensa­
gem de desagravo público em jom a l de grande 
circulação no estado.
(C) dado que o dire ito ao contraditório é constitucio­
nalm ente
garantido apenas no âm bito dos proces­
sos judicia is, seria perm itido que a OAB realizasse 
desagravo público sem conceder, previam ente, 
a oportun idade ao referido ju iz de m anifestar-se 
acerca dos fa tos motivadores do desagravo.
(o) caso o advogado dispense a realização do desa­
gravo público, o respectivo conselho seccional 
da O AB deverá convertê-lo em privado, enviando 
mensagem reservada de desagravo ao referido juiz.
Art. 7°, § 5“ , da le i 8.906/94 e art. 18 do Regulamento Geral. 
-V. otuaqeg
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) O advogado W ilon COm- 
pareceu a uma vara civel e, m esm o não tendo procu­
ração nos autos, pediu para exam inar um processo 
em que figurava com o autor um tio seu A propósito 
dessa situação h ipotética, assinale a opção correta.
(A) Um m otivo su fic ien te para o indeferim ento do 
pedido de W ilon seria o fato de o referido processo 
já te r sido encerrado e arquivado.
(B) o pedido de W ilon deve se r deferido, desde que 
o referido processo não esteja subm etido a sigilo.
(c) A ausência de procuração nos autos seria motivo 
su fic ien te para o inde fe rim en to do ped ido de 
W ilon, exceto se e le provasse, documentalmente, 
seu parentesco com o autor da ação.
(D) A solicitação de W ilon deve ser negada, pois advo­
gados som ente têm direito de exam inar processos 
jud ic ia is em que atuem com o procuradores.
Art. T, XIII, da Lei 8.906/94. ,.a. oiueqeo
( fg v - 2008) É correto afirm ar que o advogado:
(A) tem im un idade p ro fiss io n a l, não constitu indo 
desacato pun ive l qua lquer m anifestação de sua 
parte, no exercíc io de sua atividade.
(B) pode ser preso em flagrante, por m otivo de exer­
cício da profissão, em caso de crim e grave contra 
a honra.
(c) pode. no caso de infração, suje itar-se ás sanções 
de advertência, censura, m ulta, suspensão ou 
exclusão.
(D) está suje ito â sanção de exclusão no caso de ter 
sofrido, por duas vezes, a aplicação de suspen­
são.
(E) não tem dire ito a v ista de processo jud icia l que 
tram ite sob regim e de segredo de justiça.
A: incorreta, pois o STF, ao julgar a ADIN 1.127-8, declarou a 
inconstitucionalidade da expressão “ou desacato”, contida no § 2° 
do artigo T da Lei 8.906/94; B: incorreta, pois art. 7”, § 3°, da Lei 
8.906/94, só admite a prisão em flagrante do advogado, por motivo 
ligado ao exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, 
que não é o caso de crimes contra a honra, ainda que graves; C: 
incorreta, pois a censura não é sanção disciplinar prevista na Lei 
8.906/94 (art. 35); 0: incorreta, pois a exclusão, nesse caso, só é 
aplicável caso a suspensão tenha sido aplicada três vezes (art. 38.
I. da Lei 8 906/94); E: correta, nos termos do art. 7” , XV e XVI. c/c 
art. 7", § 1o, “1", da Lei 8.906/94. .3. oiueqeo
3. Inscrição na OAB
(OAB/Exame Unificado-2 0 1 o.2) Fábio, advogado com mais 
de dez anos de efetiva atividade, obtém a indicação 
da OAB para concorrer pelo quinto constitucional à 
vaga reservada no âm bito de Tribunal de Justiça. 
No curso do processo tam bém obtém a indicação 
do Tribunal e vem a ser nom eado pelo Governador 
do Estado, ingressando nos quadros do Poder Judi­
ciário. D iante disso, â luz das normas estatutárias 
ocorrerá:
|A) o cancelam ento da inscrição como advogado.
(B) a suspensão até que cesse a incom patibilidade, 
(c) o licenciam ento do profissional.
(D) a p a s s a g e m para a re se rva do quadro d e a d v o ­
g a d o s.
Nos lermos do art. 12. II, da Lei 8.906/94. licencia-se o profissional 
que “passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível 
com o exercício da advocacia". No caso, Fábio não ticará afastamento 
temporariamente, mas por um bom tempo. Assim, o caso não se 
enquadra na hipótese da alternativa "c", que trata do licenciamento 
do profissional. No caso, como a advocacia é incompatível com 
a condição de membro do Poder Judiciário (art. 28, II, da Lei 
8.906/94). e tal condição se dará com caráter duradouro, Fábio 
deverá pedir o cancelamento da sua inscrição como advogado, nos 
termos do art. 11, IV, da Lei-6.906/94, de modo que a alternativa 
“a" é a correta, .v.. oiueqeg
(OAB/Exame Unificado-2010.1) Assinale a OpçãO COITeta 
de acordo com as disposições do Regulam ento Geral 
do Estatuto da Advocacia e da OAB.
(A) O com prom isso que o requerente á inscrição nos 
quadros da OAB deve fazer perante o conselho 
seccional, a diretoria ou o conselho da subseção 
é índelegável, haja v ista sua natureza so lene e 
personalíssim a.
(B) Toda vez que figurar com o indiciado em inquérito 
policial, por qualquer espécie de infração, o advo­
gado deve ser assistido por um representante da 
OAB, sem prejuízo da atuação de seu defensor.
(C) É vedado ao requerente p le itear inscrição nos 
quadros da OAB sem ter, regularmente registrado, 
dip lom a de bacharel em direito, não suprindo sua 
fa lta nenhum outro documento.
(0) O estag iário inscrito na OAB pode praticar, iso­
ladam ente, todos os atos próprios de advogado, 
desde que sua inscrição esteja regular.
A: Opção correta. É o que se extrai do art. 20, capul e seu § 1°, 
do Regulamento Geral; B: Opção incorreta. 0 art. 16 do Regula­
mento Geral afirma que tal assistência de representante da OAB 
nos inquéritos policiais ou nas ações penais em que o advogado 
figurar como indiciado, acusado ou ofendido, só ocorrerá quando 
o fato a ele imputado decorrer do exercício da prolissáo ou a este 
vincular-se; C: Opção incorreta. 0 requerente à inscrição no quadro 
de advogados, na falta de diploma regularmente registrado, pode 
apresentar certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia 
autenticada do respectivo histórico escolar (art. 23 do Regulamento 
Geral); 0: Opção incorreta. Praticamente todos os atos de advocacia, 
previstos no art. 1 do Estatuto, podem ser praticados por estagiário 
inscrito na OAB. mas devem ser feitos em conjunto com o advogado 
ou o defensor público. Apenas alguns poucos atos podem ser. 
isoladamente, praticados por estagiários (De acordo com o art. 29, 
§ 1 "0 estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os 
seguintes atos, sob a responsabilidade do advogado: I - retirar e 
devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; II - obter 
junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou 
autos de processos em curso ou findos; III - asslrfar petições de 
juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos') 
,.V. oitjeqeo
(OAB/Exame unificada - 2009.3) Célio, advogado regular­
mente inscrito na OAB/SC, tem escritório próprio de 
advocacia em Florianópolis, onde atua na área traba­
lhista e na do direito do consumidor. No ano de 2006, 
atuou excepcionalm ente com o advogado em quatro
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO
ações de indenização perante o TJDFT. Em 2007, 
a ju izou quinze ações em face da m esm a empresa 
perante o TRT, em Brasília - DF, e, e m 2008, atuou 
como advogado constituído em mais d e dez causas.
Na situação hipotética apresentada, C é lio , de acordo 
com o Regulam ento Geral do Esta tu to da OAB,
(A) com eteu in fração d isc ip lina r p o r te r exercido, 
em 2006, a advocacia fora de seu dom icilio de 
inscrição.
(B) está obrigado, desde 2007, à inscrição suplemen­
ta r na Seccional da OAB/DF.
(C) está dispensado de com unicar à O A B o exercício 
da advocacia perante o TRT.
(D) está impedido de requerer a inscrição suplementar 
na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC.
Art. 10, § 2°. da Lei 8.906/94. .9, oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.2) Assinale a OpçãO COITeta 
acerca da inscrição do advogado nos quadros da OAB
(A) P rom otor de justiça aposen tado pode so lic itar 
inscrição nos quadros da OAB com o advogado.
(B) O ficial das Forças Arm adas fo rm ado em curso
de direito e aprovado np exam e d e ordem pode 
so lic ita r inscrição nos quadros d a O AB com o 
advogado.
(C) Considere que Juan, cubano, bachare l em direito 
por facu ldade de seu país de origem , fixe resi­
dência no Brasil. Nessa situação h ipotética, Juan 
pode requerer inscrição, com o advogado, nos 
quadros da OAB, desde que revalide seu d iploma 29 
no Brasil.
(D) Considere que Hugo, venezuelano, após revalidar, 
no Brasil, dip loma de bacharel em dire ito obtido 
no Equador, requeira sua inscrição, com o advo­
gado, na OAB, sem te r s ido aprovado no exam e 
de ordem, sob o argum ento de que, em seu pais, 
inexiste tal exigência. Nesse caso especifico, a 
OAB poderá dispensá-lo do exam e.
A: art. 8”, V. da Lei 8 906/94; B: art. 8o, III, da Lei 8.906/94; C e 0: 
art. 8o, § 2o, da Lei 8.906/94. ..v„ oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) Em cada um a das opções 
a seguir, é apresentada um a s itu açã o h ipo té tica 
seguida de um a assertiva a ser ju lgada . Assinale a 
opção que apresenta assertiva co rreta com relação 
à inscrição do advogado na OAB.
(A) Marcelo, advogado, e Ana, juíza federal substituta, 
são casados entre si e residem e m M anaus - AM 
Ana fo i transferida para Roraim a, para assum ir a 
titu laridade de uma vara naquele estado. Nessa 
situação, Marcelo, áb m udar seu dom icílio profis­
sional para Roraima, não será obrigado a requerer 
a transferência de sua inscrição na O AB para 
aquele estado.
(B) André, advogado, fo i convidado a assum ir tempo­
rariam ente cargo incom patível com a advocacia.
Nessa situação, caso pretenda ace ita r o convite,
André deverá requerer o cancelam ento de sua 
inscrição na OAB.
1. ÉTICA PROFISSIONA
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
|c> José, advogado, tem sua inscrição principal na 
OAB/DF e também atua na comarca de Luziânia - 
GO, onde advoga para uma em presa, assum indo 
m ais de se is causas por ano nessa com arca. 
Nessa situação, José deve requerer sua inscrição 
suplem entar na OAB/GO.
(o) Paulo, advogado, obteve aprovação em concurso 
público e passou a exercer cargo incom patível 
com a advocacia. Nessa situação, para que ocorra 
o cance lam ento de sua inscrição, som ente Paulo 
poderá com unicar o fato à OAB.
A: art. 10, § 3“, da Lei 8.906/94; B: art. 12, II, da Lei 8.906/94; 
C; art. 10, § 2", da Lei 8.906/94; D: art 11, § 1“, da Lei 8.906/94. 
«O- ojueqeQ
(OAB/Exame Unificado - 2008.3) De acordo com O Estatuto 
d a OAB, o docum ento de identidade profissional, 
n a form a prevista no Regulam ento Geral, é de uso
(A) facu lta tivo, pois não constitu i prova de identidade 
civil para fins legais.
(B) obrigatório no exercício da atividade de advogado 
ou de estag iário e constitu i prova de identidade 
civil para todos os fins legais. >
(C) obrigatório no exercício da atividade de advogado, 
porém facu lta tivo para os estagiários.
(o) obrigatório no exercício da atividade de advogado 
ou de estagiário, em bora não constitua prova de 
identidade civil para fins legais.
Art. 13 da Lei 8.906/94. „8. oiijeqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.2) Suponha que Laércio , 
advogado regularm ente inscrito na OAB/RJ e dom i­
ciliado na cidade do Rio de Janeiro, esteja atuando 
em doze causas na cidade de Belo Horizonte. Nessa 
situação, Laércio deve
(A) requerer ao P oder Judic iá rio — com a devida 
com un icação protocolada jun to às respectivas 
secciona is envolv idas — a transferência de foro. 
baseando-se no princíp io processual do lex fori 
regit actus.
(B) assoc ia r-se a um escritório de advocacia cu ja 
sede se s itue na cidade de Belo Horizonte, sob 
pena de exclusão dos quadros da OAB.
(C) ped ir a transferência de sua inscrição para a OAB/ 
MG, sob pena de multa e suspensão.
(D) ped ir sua inscrição suplem entar na OAB/MG, sob 
pena de exercíc io ilegal da profissão e sanção 
d iscip linar.
Ari. 10. § 2°, da Lei 8.906/94. .CL oineqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.1.SP) Assina le a OpçãO COr- 
reta no que se refere à advocacia pública, prevista 
no R egu lam ento Gera l do Estatuto da Advocacia e 
da O AB
(A) Um consu lto r juríd ico de estado da Federação 
regu la rm en te inscrito na respectiva Seccional da 
O A B su je ita -se ao regim e do Código de Ética e 
D iscip lina da OAB e não pode integrar cargos de 
d ire to ria da Seccional.
(B) Os defensores públicos federais não estão obri­
gados à inscrição na OAB por não exercerem a 
advocacia.
(C) Um procurador de estado exerce a advocacia 
pública e está obrigado á inscrição na OAB, 
contudo não pode com por qua lque r órgão de 
Conselho Seccional em que esteja inscrito, por 
incompatibilidade.
(D) Os advogados da União são obrigados à inscrição 
na OAB para o exercic io de suas atividades.
A: art. 9“ , p. único, do Regulamento Geral; B: arts. 9“ e10 dã- 
Regulamento Geral; C: art. 9". p. único, do Regulamento Geral; D: 
arts. 9° e 10 do Regulamento Geral. .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3) Em relação à inscrição 
para atuação como advogado e com o estag iário, 
assinale a opção correta de acordo com o Estatuto 
da OAB.
(A) Compete a cada seccional regulam entar o exame 
de ordem m ediante resolução.
(B) O brasileiro graduado em dire ito em universidade 
estrangeira não pode obter inscrição de advogado 
no Brasil.
(C) O estágio profissional de advocacia com duração 
superior a dois anos exim e da realização de prova 
para inscrição com o advogado na OAB.
(D) O aluno de direito que exerça cargo de analista 
jud ic iário pode freqüentar estágio m inistrado pela 
respectiva instituição de ensino superior, para fins 
de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB.
A: art. 8°. § 1°. da Lei 8.906/94; B: art. 8‘ . § 2". da Lei 8.906/94: C: art. 
8o. IV, da Lei 8.906/94; 0: art. 9°, § 3'. da Lei 8.906/94. -O. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3) Ana, residente e dom ici­
liada em Salvador - BA, é um a advogada inscrita 
som ente no C onselho Seccional da OAB na Bahia 
(OAB/BA). A lém de atuar em o ito causas perante o 
Poder Judiciário baiano, Ana atua, também, em treze 
processos que correm na justiça estadual de Per­
nam buco e em dois processos que correm perante 
varas da justiça federal em São Paulo. Considerando 
a situação hipotética acima, assinale a opção correta.
(A) Ana deve solicitar a transferência de sua inscrição 
para a OAB/PE, pois e la atua em mais processos 
na justiça pernam bucana que na justiça baiana.
(B) Ana som ente tem o dever de so licitar inscrição 
suplem entar na OAB/PE.
(C) Ana deve so licitar inscrição suplem entar no C on­
selho Seccional da O AB/PE e no da OAB/SP.
(o) A situação de Ana é regular, pois a inscrição na 
OAB tem caráter nacional, podendo ela advogar 
em todo o território brasileiro.
Art. 10, § 2o, da Lei 8.906/94, .8. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3) Rafael, advogado regular­
mente inscrito na OAB/DF, tomou posse em cargo 
público com issionado, dem iss ive l a d nutum , para 
exercer, em Brasília - DF, a função de d iretor juríd ico 
de uma autarquia federal. Nessa situação, Rafael 
deve, com relação a sua inscrição na OAB.
COMO PASSAR NA OAB - 7“ EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
(A) mantè-la, pois a referida função é atividade priva­
tiva de advogado.
<B) ser licenciado de ofício, por ingresso em cargo 
público.
(C) so lic itar cancelam ento, por perder um dos requi­
s itos necessários para a inscrição.
(D) so lic ita r suspensão por tem po indeterm inado, 
devendo essa suspensão se estender pelo perí­
odo em que estiver ocupando o referido cargo
Art. 1“. II, da Lei 8.906/94. .V. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.1) Em relação à inscrição 
dos advogados na OAB, assina le a opção correta 
de acordo com o Estatuto da Advocacia.
(A) Para
a inscrição com o advogado, é necessário 
ser brasileiro nato.
(B) A lém da inscrição principa l, o advogado deve 
prom over a inscrição suplem entar nos conselhos 
seccionais em cujos te rritó rios tenha atuação em 
mais de 5 fe itos jud ic ia is por ano.
(C) O exercíc io em ca rá te r de fin itivo de a tiv idade 
incom patível com a advocacia no ano de 2002 
im plicará o licenciam ento do profissional, restau­
rando-se o núm ero da inscrição anterio r após a 
cessação da incom patibilidade.
(o) A a provação em co ncu rso de p rocu ra d o r de 
m unicípio autoriza a obtenção da inscrição como 
advogado sem que o interessado se submeta ao 
exam e da ordem .
A: não há esse requisito no art. 8“ da Lei 8.906/94; B: art. 10. § 2°, 
da Lei 8.906/94; C: arts. 11, IV, e 12, II, da Lei 8.906/94; D: a lei 
não admite essa dispensa (art. 8o da Lei 8.906/94). ..a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.3) Um advogado que atua 
exclusivamente em S a lvador - BA, onde tem seu 
domicílio profissional e inscrição principal, fo i procu­
rado por um cliente para patrocínio de uma ação de 
repetição de indébito, pelo rito ordinário, na justiça 
federal, em Aracaju - SE. Com base nessa situação 
hipotética, assinale a opção correta acerca da atua­
ção profissional em outro dom icilio.
(A) O advogado poderá atuar desde que haja prévia 
comunicação à OAB/BA, em até cinco dias, a par­
tir da sua prim eira atuação nos autos do processo 
em Aracaju.
(B) Não será possive l a atuação do advogado sem a 
prévia inscrição suplem entar na OAB/SE.
(C) O advogado poderá a tuar na causa sem prévia 
inscrição na O AB/SE e sem com unicar o fato à 
OAB/BA.
(D) A a tu a ção re g u la r d o a dvo g a do em A ra ca ju 
depende de prévia autorização do secretário geral 
da OAB/SE.
Art. 10, § 2o, da Lei 8.906/94. .0. oiueqee
(OAB/Exame Unificado - 2006.3) Em relação à inscrição 
como advogado e ás anuidades pagas à OAB, assi­
nale a opção correta.
(A) O advogado que com pleta 70 anos de idade fica 
desobrigado do pagam ento de anuidade.
(B) A inscrição com o estagiário na O A B é fe ita na 
seccional do dom icilio do requerente.
(C) O advogado denunciado pela p rá tica de crim e 
hediondo tem sua inscrição suspensa n o momento 
do recebimento da denúncia.
(O) A inidoneidade moral para inscrição com o advogado 
pode ser suscitada por qualquer pessoa e deve 
ser declarada por decisão de, no m ín im o, dois 
terços dos votos de todos os m em bros do conse­
lho competente, em procedimento em que sejam 
observados os termos do procedim ento disciplinar. 
A; não existe essa regra; B: 9°, § 2°, da Lei 8.906/94; C: não exisie 
essa previsão; 0; art. 8o, § 3°. da Lei 8.906/94. ,.a. oiuequa
(OAB/Exsme Unificado - 2006.1 ) Em face do R egu lam ento 
Geral do Estatuto da OAB e dos precedentes dos 
tribunais superiores, assinale a opção correta.
(A) As anuidades da OAB são fixadas p o r lei federal.
(B) O s a dvogados púb licos são d is p e n s a d o s do 
pagamento da anuidade da OAB.
(c) Os advogados públicos devem se r obriga toria ­
m ente inscritos na OAB.
(D) A s anuidades da OAB têm natureza tributária .
A; art. 55, § 1o, do Regulamento Geral; B: todos os inscritos devem 
pagar a anuidade (art. 55, caput, c/c art. 10, ambos do Regulamento 
Geral); C: art. 9“ do Regulamento Geral; D: a OAB defende a tese 
de que não tem; assim, a anuidade pode ser aumentada sem lei 
prévia; por outro lado, não é possível a utilização da execução 
fiscal. ..a. owKteg
A V.
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) C onsidere que CelSO, 
advogado inscrito na O AB/ES, fo i re cen tem e n te 
aprovado em concurso público para prov im en to de 
cargo de procurador do estado do E spírito Santo, 
sendo que am anhã ele tom ará posse e entrará em 
exercício no cargo. Nessa situação, a inscrição de 
Celso na OAB/ES
(A) deverá ser suspensa enquanto ele perm anecer 
no exercício do referido cargo.
(B) deverá ser cancelada, m as, caso ve nh a a se 
reinscrever, ele terá direito a restaurar seu número 
orig inal de inscrição.
(C) somente poderá ser mantida caso e le permaneça 
licenciado durante o período em que estiver inves­
tido no referido cargo, licença essa q u e o tornaria 
isento do pagam ento da anuidade à OAB/ES.
(0) deverá ser m antida, pois a advocac ia pública 
som ente pode ser exercida por advogados regu­
larm ente inscritos na OAB.
Art. r , II, da Lei 8.906/94. .0» oiuequg
(OAB/Exame unificado - 2004.ES) Helena foi aprovada em 
exam e de ordem realizado pela O AB/ES, mas, por 
motivo de saúde, encontra-se im ped ida de com pa­
recer à solenidade em que os bacharé is aprovados 
no referido exam e prestarão com prom isso perante a 
OAB/ES. Em face dessa situação hipotética, assinale 
a opção correta.
(A) H elena será dispensada de p re s ta r o re fe rido 
compromisso, desde que com prove devidam ente 
a im possibilidade de seu com parecim ento.
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(B) Helena poderá prestar o com prom isso m ediante 
procurador constituído por instrum ento público, 
desde que o mandatário seja advogado regular­
m ente inscrito na OAB.
(C> M esm o sendo im possível o seu com parecim ento 
á referida solenidade. Helena som ente poderá 
se r inscrita com o advogada depo is de prestar 
pessoalm ente com prom isso perante a OAB/ES.
(D) Desde que esteja inscrita como estagiária perante 
a OAB/ES, Helena poderá ser inscrita como advo­
gada sem prestar o referido com prom isso.
0 importante é que o compromisso seja prestado perante o 
Conselho, ainda que posteriormente (art. 8°, VII, da Lei 8.906/94). 
,.0 . oitjeqBQ
4. Sociedade de advogados
(OAB/Exame Unificado - 2010-2} Michel, Philippe e Ligia, 
bacharéis em Direito recém -form ados e colegas de 
bancos universitários, com prom etem -se a em preen­
der a atividade advocatícia de form a conjunta logo 
após a aprovação no Exam e de Ordem . Para gáudio 
dos bacharé is, todos são aprovados no certam e 
e obtém sua inscrição no Q uadro de Advogados 
da OAB. Assim , a lugam sala com patíve l em local 
p róx im o ao préd io do Fórum do m unic íp io onde 
pretendem exercer sua nobre função. De inicio, as 
causas são individuais, por indicação de am igos e 
parentes. Logo, no entanto, d iante do sucesso pro­
fissional alcançado, são contactados por sociedades 
empresárias ansiosas pela prestação de serviços pro­
fissionais advocatlcios de qualidade. Uma exigência, 
no entanto, é realizada: a prestação deve ocorrer por 
m eio de sociedade de advogados. No concernente 
ao tem a, à luz das norm as aplicáveis
(A) a sociedade de advogados é de natureza em pre­
sarial
(B) os advogados sócios da sociedade de advogados 
respondem lim itadam ente por danos causados 
aos clientes.
(C) o registro da sociedade de advogados é realizado 
no C onse lho Seccional da OAB onde a mesma 
m antive r sede.
(D| não é possível associação com advogados, sem 
v incu lo de em prego, para participação nos resul­
tados.
A: incorreta, pois o art. 15, caput, da Lei 8.906/94 estabelece que 
deve se tratar de sociedade civil, ou. na linguagem do atual Código 
Civil, de sociedade simples, e não de sociedade empresária; B: 
incorreta, pois, alóm da sociedade, o sócio responde subsidiária 
e, ilimitadamente pelos danos causados aos clientes (art. 17 da 
Lei 8.906/94); C: correta, pois “a sociedade de advogados adquire 
personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos 
constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial 
tiver sede" (art. 15, § t”, da Lei 8.906/94); D: Incorreta, pois “a 
sociedade de advogados pode associar-se com advogados, sem 
vinculo de emprego, para participação nos resultados” (g.n.) (art. 
39 do Regulamento da OAB). .0 . oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2009.3) Assinale
a opção correta 
de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB.
(A) o sócio de soc iedade de advogados que cause 
danos a c lien tes deve responder por seu ato 
com issivo ou om issivo, sendo ta l responsabili­
dade pessoal, não havendo im plicações para a 
pessoa ju rid ica .
(b ) Falecendo o advogado durante o curso de um 
processo, os honorários de sucum bência serão 
integralm ente recebidos pelo profissional que o 
suceder na causa.
(C) Na situação em que advogados se reúnam em 
sociedade civil, devem as procurações ser outor­
gadas individualm ente a cada causídico, com a 
indicação da sociedade de que façam parte.
(D) É proibido que a sociedade de advogados ostente, 
na razão social, o nom e de sócio fa lecido. Assim, 
em caso de fa lecim ento de algum sócio, deve-se, 
obriga to riam ente , p rov id e nc ia r a a lte ração do 
registro da sociedade.
A: a sociedade também responde (art. 17 da Lei 8.906/94); B: art. 
24, § 2°, da Lei 8.906/94; C: art. 15, § 3”, da Lei 8.906/94; D: art.
16, § 1°, da Lei 8,906/94. .6. oipeqeo
(OAB/Exame unificado - 2oo9.2| A respeito das sociedades 
de advogado, assina le a opção correta.
(a ) Considere que Rogério e Daniel sejam sócios na 
XYZ Advogados, com sede em Belém - PA, e que 
André convide Rogério para integrar a equipe de 
sua sociedade, a MNP Advocacia, com sede em 
Santarém - PA. Nessa situação, não há qualquer 
impedim ento ao fa to de Rogério integrar a MNP 
Advocacia, um a vez que a sede das referidas 
sociedades está situada em cidades diferentes.
(B) A sociedade de advogados só adquire personali­
dade jurídica após o registro na seccional da OAB 
em cuja base territoria l estiver situada a sede da 
sociedade.
(C) As procurações podem se r outorgadas à socie­
dade de advogados, bastando que se faça m en­
ção ao registro dos advogados que a com põem
(D) A personalidade juríd ica da sociedade de advo­
gados é adquirida com o seu registro na jun ta 
comercial.
A: art. 15, § 4“. da Lei 8 906/94; B e D: art. 15, § 1o, da Lei 8.906/94: 
C: art. 15, § 3°, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeg
(OAB/Exame unificado-2009.1) No que concerne á socie­
dade de advogados, assina le a opção correta.
(A) De acordo com o Estatuto da OAB, a sociedade de 
advogados adquire personalidade juríd ica quando 
do registro dos atos constitu tivos perante a junta 
com ercia l em cuja base territoria l tive r sede.
(B) Advogados sócios da m esm a sociedade profis­
sional podem representar em ju izo c lien tes de 
in teresses opostos, desd e que m antenham o 
decoro e a autonom ia funcional.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO t. ÉTICA PROFISSIONAL
(C) Nenhum advogado pode integrar mais de uma 
sociedade de advogados, com sede ou filia l na 
m esm a área te rritoria l do respectivo C onselho 
Seccional.
(O) É possível registrar no Cartório de Registro C ivil 
de Pessoas Juríd icas sociedade que inclua, entre 
outras finalidades, a atividade de advocacia.
A: art. 15, § 1o, da Lei 8.906/94; B: art. 15, § 6o, da Lei 8.906/94; 
C: art. 15, § 4o. da Lei 8 906/94; D; art. 16, § 3o. da Lei 8.906/94.
.0. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.3) No tocante à sociedade 
de advogados, assinale a opção correta.
(A) A soc iedade de advogados pode assoc ia r-se 
com advogados apenas para partic ipação nos 
resultados, sem vínculo de emprego.
(B) Com o fa lecim ento do sócio que dava nom e à 
sociedade de advogados, o conselho seccional 
deverá notificar de im ediato os dem ais sócios 
para a a lteração do ato constitutivo, independen­
tem ente de previsão de perm anência do nom e do 
sócio falecido.
(C) Os advogados associados não respondem pelos 
danos causados dire tam ente ao cliente, sendo 
essa responsabilidade exclusiva dos sócios do 
escritório.
(D) A inda que condenado jud ic ia lm en te p o r dano 
causado a cliente, o advogado não deverá sofrer 
qua lquer sanção d iscip linar no âm bito da OAB.
A: art. 39 do Regulamento Geral; B: art. 16, § 1', da Lei 8.906/94; 
C: art. 40 do Regulamento Geral; 0: art. 40 do Regulamento Geral.
„V- olMBqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.2.SP) João Braz e Antônio 
Geraldo são advogados inscritos na Seccional de São 
Paulo. Em janeiro de 2002, e les tom aram -se sócios 
de um escritório de advocacia, que foi registrado na 
Seccional da OAB de São Paulo com o nome Antônio 
Geraldo Advogados Associados. Após seis anos de 
trabalho com o sócio de João Braz, Antônio Gera ldo 
faleceu. Considerando a situação hipotética apre­
sentada, assinale a opção correta no que se refere 
à sociedade de advogados.
(A) Obrigatoriamente, a razão social do escritório deve­
ria conter, o nom e dos dois sócios, ou seja, João 
Braz e Antônio Geraldo Advogados Associados.
(B) Antes da morte de António Geraldo, João Braz 
poderia ter integrado outra sociedade de advoga­
dos, desde que o escritório tivesse filia l na mesma 
área territoria l da Seccional de São Paulo.
(C) O registro de constitu ição do escritório Antônio 
Gera ldo Advogados Associados deve se r fe ito no 
Conselho Federal da OAB.
(D> Após a morte de Antônio Geraldo, o escritório 
pode rá p e rm anecer com o m esm o nom e. se 
houver previsão dessa possibilidade no ato cons­
titu tivo da sociedade.
(OAB/Exame Unificado-2008.1.SP) Assinale a OpçãO COrreta 
quanto à sociedade de advogados.
(A) A sociedade de advogados que in c lu ir no seu 
quadro de sócio bacharel em d ire ito sem inscri­
ção na O AB não obterá o registro n o C onselho 
Secciona l da OAB.
(B) Pessoa juríd ica de direito privado q u e contra tar os 
serviços de uma sociedade de advogados outor­
gará poderes m ediante procuração em nom e do 
sócio m ajoritário, e. não ind ividualm ente, a cada 
advogado da sociedade.
(C) Considere que A B, C e D sejam sócios da mesma 
so c iedade de advogados e que X e Z sejam 
em presas c lien tes da sociedade. N esse caso, 
havendo um a dem anda com in teresses opostos, 
a soc iedade poderá representar, em ju ízo , os 
interesses de ambas as empresas co m a condição 
de que os advogados-sócios A e B defendam , em 
ju ízo, a em presa X, e os advogados-sócios C e D 
defendam a em presa Z.
(D) Quatro advogados podem associar-se em uma 
sociedade por cotas de responsabilidade limitada, 
tendo com o objeto a atividade d a advocacia e 
registrando-a na respectiva junta com ercia l.
A: art. 16. caput, da Lei 8.906/94; B: art. 15, § 3” , da Lei 8.906/94; 
C: art. 15, § 6°, da Lei 8.906/94; D: arts. 15, § 1o, e 17, ambos da 
Lei 8.906/94. -v. Oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3) A persona lidade juríd ica 
de um a sociedade de advogados sediada no Pará 
tem início com o registro, aprovado,
(A) de seu contrato socia l na Junta C om erc ia l com ­
petente.
(B) de seus atos constitutivos na OAB/PA.
(B) de seu contrato social no cadastro unificado do 
Conselho Federal da OAB.
(D) de seus estatutos no Registro C iv il de Pessoas 
Jurídicas.
Art. 15. § 1". da Lei 8.906/94. .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado-2007.3) Rodrigo ce leb rou contrato 
de prestação de serviços advocatíc ios com a socie­
dade de advogados Carvalho e Pereira , com posta 
por dois advogados, com o objetivo d e que am bos o 
representem judicia lm ente em uma a ção indenizató- 
ria. Nessa situação hipotética, a p rocuração jud icia l 
referente à prestação desse serviço
(A) deve ser outorgada aos advogados, com a indica­
ção de que eles fazem parte da referida sociedade.
(B) deve ser outorgada à sociedade, com a expressa 
enum eração e qualificação dos advogados que a 
com põem . *
(C) deve ser outorgada à sociedade, sendo dispen­
sável a indicação expressa dos advogados que a 
integram, pois o contrato de prestação de serviços 
fo i ce lebrado com a pessoa juríd ica.
(D) pode ser outorgada tanto
à soc iedade quanto 
individualm ente aos advogados.
Art. 16, § 1” , da Lei 8.906/94. .a .o iueqes Art. 15, § 3“, da Lei 8 906/94. .v. oiu« ibo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame unificado - 2007.3.PR) C onsiderando que um 
advogado integre duas renom adas sociedades de 
advogados, ambas sediadas em Curitiba, assinale 
a opção correta.
ia ) O advogado em questão não pode integrar mais 
de um a sociedade de advogados na cidade de 
Curitiba, pois o respectivo conselho seccional não 
autoriza ta l atuação na com arca da capital.
(B) Nenhum advogado pode integrar m ais de uma 
sociedade de advogados, com sede ou filia l na 
m esm a área te rrito ria l do respectivo conselho 
seccional.
(C) O advogado em questão pode integrar m ais de 
um a sociedade de advogados, desde que não 
a tue em causas propostas pelo m esm o cliente 
em am bas as sociedades.
(D) E sse advogado pode tom ar parte com o sócio- 
fundador na prim eira sociedade em que se inte­
grou e a tuar na outra com o sócio benem érito.
Art. 15, § 4o, da Lei 8.906/94. .8. oiueqes
(OAB/Exameunificado-2007.3.PR) C onsidere-se que uma 
sociedade de advogados sediada em Curitiba - PR
- pretenda abrir filia l na c idade de Goiânia - GO. A 
esse respeito, é correto a firm ar que o ato de
(A) constitu ição da filia l deve ser averbado no regis­
tro da soc iedade e arqu ivado jun to ao Conselho 
Estadual do local onde for instalada, ficando os 
sócios obrigados a inscrição suplementar.
(B) constitu ição da filia l deve ser averbado no Con­
se lh o Federa l da O A B e a rqu ivado na Junta 
Com ercia l, ficando os sócios obrigados a eleger, 
em um prazo m áxim o de noventa dias, novo sócio 
com inscrição regular na Seccional do local onde 
for instalada.
(C) fundação da filia l deve se r averbado na Junta 
C om ercia l e arqu ivado no C onselho Federal da 
O A B , fica nd o os sóc ios obrigados a inscrição 
suplem entar.
(D) constitu ição deve se r averbado na Junta C om er­
cial, registrado no cartório de registro civil de pes­
soas ju ríd icas e arqu ivado no C onselho Federal 
da OAB, ficando os sócios obrigados a transferir 
sua inscrição para a Seccional onde a filia l for 
instalada.
Art. 15, § 5“. da Lei 8.906/94. .V. ojueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3.PR) O advogado Pedro Pires 
convidou seu antigo co lega de graduação, A ndré 
Silva, regularmente inscrito na OAB/PR, para com ele 
constitu ir soc iedade de advogados Também foram 
convidados a constitu ir tal sociedade o contabilista 
O m ar Pascoal, a psicó loga Ana Pereira e a desem ­
bargadora Laura Benevides. Em reunião preliminar, 
os sócios concordaram em atribu ir à referida socie­
dade o nom e D ura Lex Advogados A ssociados e 
decid iram que a esta prestaria consultoria contábil e 
psico lógica aos seus clientes, além dos serviços jurí­
d icos propriam ente ditos, sendo estes ofertados ao 
público a través do "carnê jus tiça ’ , inovador sistema
de financiam ento dos honorários advocaticios. Em 
relação a essa situação hipotética, é correto afirm ar 
que a referida sociedade
(A) não deve ser adm itida em registro, mas adm ite 
autorização de funcionam ento, pelo Tribunal de 
Ética da OAB, com o soc iedade de advocacia 
m ista, desde que dev id a m en te reg is trada no 
Conselho Federal de Contabilidade e no Conselho 
Regional de Psicologia.
|B) pode ser adm itida em registro, mas não poderá 
funcionar, em razão da não-inscrição da desem ­
bargadora na OAB.
(C) nâo deve ser admitida em registro, nem pode fun­
cionar, visto que apresenta forma ou característica 
m ercantil, adota denom inação de fantasia, tende 
a rea lizar atividade estranha á advocacia e inclui 
sócio to ta lm ente proibido de advogar.
(D) não deve se r adm itida em reg is tro nem pode 
funcionar, pois deveria ter s ido escolh ido para a 
sociedade nom e fantasia, obrigatoriam ente, em 
lingua portuguesa, sendo vedada a utilização de 
expressões estrangeiras.
Art. 16, caput, da Lei 8.906/94. „0.. oiueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) O s advogados João da 
Silva e José de Sousa, integrantes da m esm a socie­
dade profissional, representam em juízo clientes com 
interesses opostos, sem que estes tenham ciência 
do fato. C onsiderando a situação hipotética acima, 
assinale a opção correta com base no C ódigo de 
Ética e D isciplina da OAB.
(A) O s a dvogados em q ue s tão devem lim ita r-se 
a inform ar seus respectivos clientes, de form a 
clara e inequívoca, dos eventua is riscos da sua 
pretensão e das conseqüências que poderão advir 
da dem anda por eles patrocinada, um a vez que 
integram uma mesma sociedade profissional.
(B) Quando advogados de uma m esm a sociedade 
profissional representam em ju ízo c lientes com 
interesses opostos, faz-se necessária a presença 
de um interventor do conselho de ética da seccio­
nal em que essa sociedade encontra-se sediada, 
com o objetivo de controlar e fisca lizar a atuação 
dos causídicos.
(C) O s advogados integrantes da m esm a sociedade 
profissional ou reunidos em caráter perm anente 
para cooperação reciproca não podem represen­
tar em ju izo clientes com interesses opostos.
(D) A necessidade de resguardar o sigilo profissional 
im pede que os advogados em questão inform em 
seus respectivos clientes das pretensões de seus 
oponentes, todavia não os im pede de representar 
em ju izo clientes com interesses opostos, desde 
que em preguem todos os m eios lic itos para for­
m ular acordo compatível com os interesses de 
seus representados.
Art. 17 do CED. . 0 . otueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2007.1) No tOCante às SOCiedadeS
de advogados, assina le a opção correta.
(A) É vedada a perm anência de nom e de sócio fa le ­
c ido na razão social da sociedade de advogados.
(B) É possive l que um advogado pertença a mais 
de uma sociedade de advogados registradas em 
uma mesma seccional, desde que os respectivos 
escritórios nâo patrocinem clientes de interesses 
opostos.
(c) O C ED-O AB não se aplica às sociedades de 
advogados porque o dire ito brasileiro não admite 
a responsabilização penal da pessoa jurídica.
(0) É vedado às jun ta s co m erc ia is o reg is tro de 
sociedade que inclua a a tiv idade de advocacia 
entre suas finalidades.
ÃTãit 16. § 1o, da Lei 8.906/94; B: art. 15', §§ 4" e 6', da Lei 
8.906/94; C: art. 15, § 2°, da Lei 8.906/94; 0; art. 15”, 1°, da Lei 
8.906/94 ..a., oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.3) No que se re fe re às 
sociedades de advogados, assinale a opção correta.
(A) A razão social de um a sociedade de advogados 
deve, obrigatoriam ente, conter o nom e de pelo 
menos um advogado responsável pela sociedade, 
podendo perm anecer o de sócio falecido, desde 
que ta l possib ilidade este ja prevista no ato cons­
titutivo.
(B) As sociedades de advogados são registradas nos 
cartórios de registro de pessoas juríd icas do local 
de sua sede.
(C) O advogado som ente poderá in tegrar m ais de 
uma sociedade de advogados m ediante expressa 
autorização do conselho seccional e se houver 
previsão no contrato socia l das sociedades.
(D) O licenciamento de sócio para o exercício temporá­
rio de atividade incompatível com a advocacia não 
precisa ser averbado no registro da sociedade.
A: art. 16, § 1°, da Lei 8.906/94; B. art. 15, § 1°. da Lei 8.906/94; 
C: art. 15. § 4”. da Lei 8.906/94; 0; art. 16, § 2°, da Lei 8.906/94. 
.V. oiyeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) Após ter OUVÍdO elogios
ao trabalho de Maria, que integra a Maciel Advoga­
dos, sociedade de advogados sediada no estado 
do Esp irito Santo, Zózim o decid iu contra tar essa 
em presa para representá-lo em uma ação judicia l. 
Em face dessa situação hipotética, assina le a opção 
correta.
(A) A M aciel A dvogados, por se r pessoa ju
ríd ica , 
encontra-se fora da incidência do C ódigo de Ética 
e D iscip lina da O AB (CED-O AB), já que esse 
diploma norm ativo estabelece dire itos e deveres 
apenas para pessoas físicas.
(B> O fato de M aria in tegrar a re ferida sociedade 
im pede que ela se ja sóc ia de qua lquer outra 
sociedade de advogados com sede no estado do 
Espírito Santo.
(C) A Maciel Advogados pode adotar tanto a form a de 
sociedade lim itada quanto a form a de sociedade 
anônima.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO
(D) Por ter e fetuado contrato com a M ac ie l Advoga­
dos, Zózim o deve outorgar p rocuração a d jud ic ia 
à própria sociedade, sendo desnecessário , no 
instrum ento de mandato, nomear ind iv idua lm ente 
os advogados que com põem a sociedade .
A: art. 15, §2". da Lei 8.906/94; B: art. 15, § 4", da Lei 8.906/94; C: 
a sociedade não pode ter torma mercantil, por isso não pode ser 
uma sociedade anônima (art. 16, caput, da Lei 8.906/94); 0: art. 15,
§ 3°, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeg
5. Advogado empregado
(OAB/Exame unificado - 2010.1 ) Assinale a opção correta 
acerca da situação do advogado com o em pregado, 
de acordo com as disposições do E sta tu to da Advo­
cacia e da OAB.
(A) o advogado em pregado não e s tá o b rigado à 
prestação de serviços p rofissionais de interesse 
pessoal, fora da relação de em prego.
(B) Nas causas em que fo r parte e m p re g a d o r de 
d ire ito privado, os honorários d e sucum bência 
serão dev idos a e le , em pregador, e não, aos 
advogados em pregados.
(C) C onsidera-se jornada de traba lho o periodo em 
que o advogado esteja à d isposição do em prega­
dor, aguardando ou executando o rdens no âmbito 
do escritório, não sendo consideradas as horas 
trabalhadas em atividades externas.
(O) A relação de emprego, no que se re fere ao advo­
gado, não retira a isenção técnica I nerente à advo- 35 
cacia, m as reduz a independência profissional, 
v isto que o advogado deve a tuar de acordo com 
as orientações de seus superio res hierárquicos.
A: Opção correta. Assim dispõe 0 art. 18, parágrafo único, do EOAB;
B: Opção incorreta Em tal situação, os honorários serio devidos aos 
advogados empregados (EOAB, art. 21, caput); C: Opção incorreta.
0 conceito de jornada de trabalho deve englobar tanto 0 periodo em 
que 0 advogado empregado esteja à disposição do empregador no 
âmbito do escritório quanto aquele em que esteja realizando ativi­
dades externas (EOAB, art. 20, § 1.“); D: Opção incorreta. A relação 
advocatícla de empregado não implica redução da independência 
profissional (EOAB, art. 18)...v. ciutrqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) Com re lação ao advogado 
em pregado, assinale a opção correta
(A) C onsidere que Fabiana, advogada da em presa 
SW, tenha ganhado processo pa ra seu em pre­
gador. Nessa situação, caso ha ja honorários de 
sucum bência, estes devem s e r repassados à 
empresa, haja vista que Fabiana já é rem unerada 
para defender os interesses da e m presa SW.
(B) C ons ide re que D ^ iie l, a d vo g a do em pregado 
do banco Z, tenha s ido c h a m a d o à sa la do 
diretor-presidente e lá recebido o rdem para fazer 
contestação do processo de se pa ra çã o desse 
dire tor-presidente. Nessa s ituação , D anie l não 
está obrigado a prestar seus se rv iços profissio­
nais, v isto que a causa é de in te resse pessoal do 
diretor-presidente, sem relação com o contrato de 
trabalho.
1. ÉTICA PROFISSIONAL
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(C) C ons idere que M arcos, advogado em pregado 
do banco X, tenha recebido ordem para elaborar 
parecer favorável em um contrato manifestamente 
ilegal. N esse caso, por se r em pregado do banco, 
ele não possui independência profissional para 
fazer, por convicção, parecer contrário ao referido 
contrato.
(D) O advogado empregado, no exercício da profissão, 
não pode te r regime de trabalho superior a trinta 
horas sem anais, independentem ente de acordo 
coletivo ou de contrato de dedicação exclusiva.
Art. 18, p. único, 20 e 21 da Lei 8.906/94. .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2004.ES) C onsiderando que Dou­
glas seja advogado empregado na consultoria juridica 
d e uma grande em presa, assinale a opção correta.
(A) Será nula d isposição contratual que defina regime 
de ded icação exclusiva para Douglas.
(B) Por ser D ouglas advogado em pregado, somente 
fará ju s a receber honorários de sucum bência 
caso esse d ire ito esteja expressam ente previsto 
em seu contra to de trabalho.
<c) O s hono rá rios de sucum bência receb idos por 
Douglas devem integrar a base de cálculo de sua 
gratificação natalina.
(o) C a so v e n h a a d e s lig a r -s e fu tu ra m e n te da 
empresa, a Douglas será vedado patrocinar causa 
voltada à anulação de ato em cuja elaboração ele 
tenha participado.
A: art. 20, caput, da Lei 8.906/94; B: a regra geral é outra (art. 21 
da Lei 8.906/94); C; art 14 do Regulamento Geral; D: art. 20 do 
CEO. -O. OilJeqeo
6. Honorários
(OAB/Exame Unificado - 2010.3) Hom ero, advogado espe- 
c ia lizad o em D ire ito P úb lico , após longos anos, 
obtém sentença favorável contra a Fazenda Pública 
Estadual. R equer a execução especial e apresenta, 
após o decurso norm al do processo, requerimento 
d e expedição de precatório, estabelecendo a sepa­
ração do principa l, d irecionado ao seu cliente, dos 
honorários de sucum bência e postulando o desconto 
no principal de v in te por cento a titu lo de honorários 
contratuais, cu jo contrato anexa aos autos. O pedido 
é deferido pe lo Juiz, m as há recurso do M inistério 
P úblico, que não concorda com ta l desconto. De 
acordo com as norm as es ta tu tá rias ap licáveis, é 
co rreto a firm ar que
(A) seja o contrato escrito ou verbal, pode o advogado 
requerer o pagam ento dos seus honorários contra­
tuais m ediante desconto no valor da condenação
(B) é possíve l o pagam ento de honorários advoca- 
tlc ios con tra tu a is no p rocesso em que houve 
condenação, havendo precatório, desde que o 
contrato se ja escrito.
(c) os honorá rios d ev idos no processo jud ic ia l se 
resum em aos sucum bencia is, vedado o desconto 
de qua isquer outros va lo res a esse titulo.
(O) os honorários advocaticios, que gozam de autono­
mia, quer sucumbenciais, quer contratuais, devem 
ser cobrados em via própria diretamente ao cliente.
A: incorreta, pois, conforme preconiza o art. 22, §4°, do Estatuto 
da OAB (EAOAB - Lei 8.906/94), “se o advogado fizer juntar aos 
autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado 
de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe 
sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida 
pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou." (g.n.). 
Assim, se o contrato tor verbal, inviável a aplicação do dispositivo 
legal transcrito; B: correta, pois, de acordo com o já citado art. 22. 
§4”, do EAOAB, é perfeitamente possível que o advogado Homero 
pleiteie em juízo a reserva do montante capaz de quitar os honorários 
contratualmente avençados, expedindo-se, inclusive, precatório ou 
requisição de pequeno valor da verba em questão; C: incorreta, pois, 
no bojo de um processo judicial, como visto, poderá o advogado 
receber os honorários contratuais, mediante juntada do contrato 
escrito aos autos (art. 22 do EAOAB), bem assim os honorários 
sucumbenciais, que devem ser pagos pelo vencido ao advogado 
do vencedor (art. 23 do EAOAB); D: incorreta, pois os honorários 
sucumbenciais podem ser cobrados nos próprios autos em que 
forem fixados, sendo desnecessário o ajuizamento de ação autônoma 
para que o advogado os receba (art. 23 do EAOAB). .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2010.2) Eduardo, advogado, é 
contra tado para defender os in teresses de O távio, 
p róspero fazendeiro,
em d iversas ações, de natu­
reza civil, em presaria l, crim inal, bem com o em pro­
cessos adm in istra tivos que tram itam em num erosos 
ó rgãos públicos.
A n tes de rea lizar os a tos p róp rios da profissão, 
apresenta ao cliente os term os de contrato de hono­
rários, que divide em va lores fixos, acrescidos dos 
decorrentes da eventual sucum bência existente nos 
processos judicia is. À luz das norm as aplicáveis,
(A) os honorários sucumbenciais e os contratados são 
naturalmente excludentes, devendo o profissional 
optar por um deles.
(B) os honorários contratuais devem se r sem pre em 
va lor fixo.
(C) os honorários de sucum bência podem , ao alve­
drio das partes, so fre r desconto dos honorários 
pactuados contratualm ente.
(O) os honorá rios su cum benc ia is a c resc id o s dos 
honorários contratuais podem superar o beneficio 
econôm ico obtido pelo cliente.
A: incorreta, pois, segundo o art. 22, caput, da Lei 8.906/94, a prestação 
do serviço assegura ao advogado direito aos honorários convencio­
nados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência; 
ademais, os honorários fixados em sentença pertencem ao advogado, 
que pode executá-los autonomamente (art. 23 da Lei 8.906/94); aliás, 
segundo o CEO, “os honorários da sucumbência nio excluem os 
contratados, porém devem ser levados em conta no acerto final com 
o cliente ou constituinte, tendo sempre presente o que loi ajustado na 
aceitação da causa" (art. 35, § 1°); assim, é possível que o contrato de 
honorários determine que o advogado fique com os dois honorários 
(contratual e de sucumbência) ou que se combine algum tipo de 
compensação; B: incorreta, pois não existe, nos arts. 35 a 43 do CED, 
obrigação nesse sentido: C: correta, nos termos do já citado art. 35. § 
1“, do CED; 0: incorreta, pois, segundo o art. 38 do CED, “na hipótese 
da adoção de cláusula quota litis, os honorários devem ser neces­
sariamente representados por pecúnia e, quando acrescidos dos de 
honorários da sucumbência, não podem ser superiores às vantagens 
advindas em lavor do constituinte ou do cliente" (g.n.). .0 . oiueqeo
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
(OAB/Exame unificado - 2010 .1 ) R e fe re n te m e n te à 
cobrança de honorá rios advoca líc ios , ass ina le a 
opçâo correta.
(A) A ação de cobrança de honorários prescreve em 
cinco anos, sendo o prazo contado, necessaria­
mente, a partir do vencim ento do contrato, cuja 
jun tada é im prescindível.
(B) O prazo prescricional da ação de cobrança de 
honorários depende do tipo de trabalho profissio­
nal contratado e é contado a partir do trânsito em 
ju lgado da decisão que os fixar.
(C) O advogado su bs ta be lec id o com re serva de 
poderes pode cobra r honorários proporcionais 
ao trabalho realizado, sem a intervenção daquele 
que lhe conferiu o substabelecim ento.
(D) A decisão jud ic ia l que a rbitrar honorários e o con­
trato escrito que o estipu lar são titu los executivos 
e constituem crédito priv ileg iado na fa lência e na 
liquidação extra judicia l, entre outras situações.
A: Opção incorreta. Além do vencimento do contrato, pode haver 
outros marcos iniciais (art. 25 do Estatuto); B: Opção incorreta. 0 
prazoé de 5 anos e tem outros marcos iniciais ( art.25 do Estatuto); 
C: Opção incorreta. Tal cobrança não pode ser feita sem a referida 
intervenção ( art.26 do Estatuto); D: Opção correta. É o que estabe­
lece o art. 24 do Estatuto...a.. oiueqea
(OAB/Exame unificado - 2009.1) Assina le a opção correta 
com relação aos honorários advocatic ios.
(A) Nos hono rá rios sucum benc ia is , im postos por 
decisão jud icia l, estão incluídos os contratuais, 
salvo se estipulado o contrário no contrato entre 
advogado e cliente.
(B) De acordo com o Estatuto da OAB, é imprescritível 
a ação de cobrança de honorários contratuais, 
a inda que o contrato preveja prazo certo para 
tanto.
(C) O s honorários sucum bencia is são devidos ao 
advogado pela parte perdedora da ação, podendo 
o causídico, inclusive, prom over a execução ou 
cum prim ento da sentença, conform e o caso, nos 
próprios autos da causa em que atuou.
(D) Na execução contra a fazenda pública, é vedado 
ao advogado p le itear ao ju ízo a expedição de 
precatório de crédito de honorários contratuais 
de form a separada do va lor devido ao cliente.
A: art. 22 , caput, da Lei 8.906/94 (repare na partícula "e"); B: art. 
25 da Lei 8 .906/94: C: arts. 2 3 e 24 , § 1°, da Lei 8.906/94 ; D: art. 
23 da Lei 8 .906/94 . -O. oiueqea
(OAB/Exame unificado - 2008.3) A cerca dos honorários 
profissionais previstos no Código de Ética e Disciplina 
da OAB, assinale a opção correta.
(A) O trabalho do a d v o g a d o e o tem po n e c e s sá rio ao 
se rviço profissional sã o elem en tos q u e devem se r 
ate n d id o s p ara a fix ação d o s honorários a d v o ca - 
tlcios.
(B) Os honorários advocatic ios são tabelados nacio­
nalm ente e obedecem ao critério de fixação de 
preços com base no va lo r da causa, não tendo 
relevância a condição econôm ica do cliente.
(C) Os honorários advocaticios para a s causas de 
fam ília e do d ire ito do trabalho podem se r prev is­
tos em contrato escrito ou verbal.
(D) A cobrança jud icia l dos honorários advoca tic ios 
deve ser feita pelo próprio profissional contratado.
A; art. 36, II. do CED; B; arts. 36, IV, do CEO e 58. V, da Lei 8.906/94: 
C: art. 35, caput, do CED; D: arL 43 do CED. .v. omeqeo
(OAB/Exame unificado - 2ooa.zsp) Segundo a s disposições 
do C ódigo de Ética e D isciplina da O A B , o advogado 
inscrito na OAB há vinte anos, ao fixa r seus honorá­
rios advocatic ios, deve observar
(A) a form a de contrato oral prevista para o s advoga­
dos inscritos há mais de dez anos na OAB.
(B) o im pedim ento da adoção da cláusu la quota litis 
para honorários representados p o r pecúnia.
(C) a possibilidade de participação em bens particula­
res do cliente m ediante contrato ve rba l ou escrito.
(D) sua com petência profissional e seu renom e.
A: art. 35 do CED; B: art. 38 do CED; C: art. 38, p. ún., do CED; D: 
Art. 36, VII, do CED. .a. oiweqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3) A co ns tru to ra M ura lha 
Ltda. contratou Souza e Silva Advogados Associados 
S/S para ò aju izam ento de ação para condenação 
da União ao pagam ento de crédito de R $ 300.000,00 
decorrente de contrato administrativo d e prestação de 
serviços já devidam ente realizados. F icou pactuado, 
no caso de êxito, o pagam ento de 20% do proveito 
econôm ico decorrente da decisão jud ic ia l. O pedido 
foi ju lgado procedente e houve a condenação da 
Fazenda tam bém em honorários a d vo ca tic ios de 
10% do va lo r da condenação. Antes do trânsito em 
julgado, a em presa faliu. C onsiderando a situação 
acim a exposta, assinale a opção correta de acordo 
com o Estatuto da OAB.
(A) A sociedade de advogados tem leg itim idade para 
executar autonomamente os honorários de sucum­
bência, inclusive nos mesmos autos judiciais.
(B) Na hipótese de a União não pagar o s honorários 
de sucum bência, a sociedade poderá exig ir do 
cliente o adim plem ento desta obrigação.
(C) O C onselho Federal da O rdem d o s Advogados 
do B ras il en tende que apenas o s hono rá rios 
contratuais são dire ito do advogado e que os de 
sucum bência pertencem ao cliente.
(O) o crédito decorrente do contrato d e honorários é 
quirografário no processo de fa lência .
Arts. 23 e 24, § 1’ , da Lei 8.906/94. ..v. oiueqtfQ
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) No q u e S6 re fe re 3
honorários advocaticio^? assinale a opçã o correta.
(A) No sistem a de quota litis, não é possíve l a cum u­
lação desta com os honorários de sucum bência.
(B) Inexistindo contrato escrito de honorários, está 
im
plícito que o advogado receberá, apenas, os 
honorários de sucumbência.
(C) O advogado substabelecido com reserva pode 
cobrar os honorários d iretam ente do cliente, sem 
intervenção daquele que lhe substabeleceu.
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(O) A ação de cobrança de hono rá rios prescreve 
em cinco anos, a contar do trânsito em julgado 
da decisão que o fixar, entre outras hipóteses 
previstas no Estatuto da Advocacia.
A: art. 38 do CEO; B: art. 22, § 2", da Lei 8.906/94; C; art. 26 da Lei 
8.906/94; D: art. 25, II, da Lei 8.906/94. .a . oiueqeo
(OAB/Exame unificado -2007.2) Em relação aos honorários 
advocatic ios tra tados no C ódigo de Ética e Disciplina 
dos Advogados, assina le a opção correta.
(A) o recebim ento de honorários de sucum bência 
exclu i o pagam ento dos honorários contratuais.
(B) o advogado não pode levar em consideração a 
condição econôm ica do clien te para fixação dos 
honorários advocaticios.
(C) Na h ipótese de adoção de cláusu la quota litis, os 
honorários devem ser necessariam ente represen­
tados por pecúnia.
(D) Há expressa vedação a que o advogado tenha 
participação no patrim ônio particu la r de clientes 
comprovada mente sem condições pecuniárias de 
pagá-to.
A: art. 35, § 1°, do CED; B: art. 36, IV, do CED; C: art. 38 do CED; D: 
art. 38, p. único, do CED. A . a p w
(OAB/Exame Unificado - 2006.2} Q uan to à ap licação do 
Estatuto da O AB e à sua interpretação petos tribunais 
superiores, assina le a opção correta.
(A) Os honorários advoca tic ios devem se r com pen­
sados quando houver sucum bência reciproca, 
assegurando-se o dire ito autônom o do advogado 
à execução do saldo sem exclusão da legitimidade 
da própria parte.
(B) Os honorários de sucum bência fixados em sen­
tença jud icia l transitada em ju lgado contra a União 
acim a do lim ite previsto na C onstitu ição Federal, 
para crédito de pequeno valor, não podem ser 
executados p or m eio de precatório alimentar, já 
que não são enquadráve is nesse conceito.
(c) M esm o que haja ind icação peto ju iz, o advogado 
não é obrigado a aceita r o patrocín io de causa de 
jurid icam ente necessitado, no caso de impossibili­
dade da defensoria pública no local da prestação 
de serviço, já que, nesse caso, não há com o se 
fixarem os honorários advoca tic ios em seu favor.
(D) A execução dos honorários deve ser promovida 
em ação executiva autônom a.
A: Súmula 306 do STJ; B: o STF reconheceu que são alimentares (RE 
n” 470407/DF, DJ de 13/10/2006, Rei. Min. Marco Aurélio); C: art. 22, 
§ r . da Lei 8.906/94; D: art. 24, § 1” . da Lei 8.906/94. ..v. oüjeqeg
7. Incompatibilidadeseimpedimentos
(OAB/Exame Unificado - 2oio.3) Xisto, advogado, é con- 
vidado a ocupar o prestig iado ca rgo de Procurador- 
G era l de um m u n ic ip io , ca rgo de c o n fia n ça do 
Prefeito M unicipal passive l de exoneração ad nutum. 
O cargo é p riva tivo de advogado. No entanto, ao 
assum ir o re ferido cargo, ocorrerá o (a)
(A) cancelam ento da sua inscrição.
(B) suspensão do exercic io da atividade advocaticia. 
<c) anotação de im pedim ento.
(D) exercício lim itado da advocacia.
A: incorreta, pois as hipóteses de cancelamento da inscrição do 
advogado vêm previstas no art. 11 do Estatuto da OAB (EAOAB - 
Lei 8 906/94). dentre elas a de o advogado passar a exercer tunção 
incompatível em caráter definitivo, o que não é o caso de Xisto; B: 
incorreta, visto que Xisto, na qualidade de Procurador-Geral do 
Município, deverá obrigatoriamente estar inscrito nos quadros da 
OAB, tratando-se de advogado público, nos termos do art. 3“, §1“, 
do EAOAB e art. 9“ do Regulamento Geral; C: incorreta, vçsto que 
o exercício da advocacia pública, composta pelos integrantes da 
Advocacia-GeraI da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional. 
da Detensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas 
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas 
entidades de administração indireta e fundacional. por evidente, não 
enseja o reconhecimento de qualquer das hipóteses de impedimento 
descritas no art. 28 do EAOAB; 0: correta, pois, de acordo com o art. 
29 do EAOAB, “os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defenso­
res Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública 
direta, indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para o 
exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o 
período da investidura." (g.n.). Não se trata aqui de incompatibilidade 
(proibição total para advogar - art. 28. EAOAB) ou de impedimento 
(proibição parcial para advogar - art. 30, EAOAB), mas de exercício 
limitado da advocacia. ..a. «lueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) Considere que Salvador, 
advogado regularm ente inscrito na OAB, tenha sido 
eleito deputado estadual e tomado posse. Considere, 
ainda, que, durante o m andato parlamentar, Salvador 
tenha sido constitu ído por M anoel e ingressado em 
ju ízo com um a ação trabalhista contra a empresa 
privada XYZ. N essa s ituação , de acordo com o 
Estatuto da Advocacia e da OAB, o ato processual 
praticado por Salvador é considerado
(A) anulável, pois qualquer parlamentar está impedido 
de advogar.
(B) nulo, v isto que o advogado está no exercíc io de 
atividade incom patível com a advocacia.
(C) anulável, devendo o advogado ser punido pela 
OAB.
(D) p lenam ente válido.
0 art. 4°, § 1o, da Lei 8.906/94 estabelece que são nulos os atos 
praticados por advogado impedido, suspenso, licenciado ou que 
exerça atividade incompatível com a advocacia. Porém, os deputados 
estaduais não estão impedidos ou em situação de incompatibilidade 
com a advocacia. Apenas os membros da Mesa do Poder Legislativo 
estão em situação de incompatibilidade (art. 28.1. da Lei 8.906/94). 
■d. otueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) Q uanto à incom patib i­
lidade e ao im pedim ento do advogado, assinale a 
opção correta.
(a ) A uditor fiscal de secretaria estadual da fazenda 
que desem penhe função de lançam ento, arreca­
dação ou fisca lização de tributos está impedido 
de exercer a advocacia contra a União.
(B) Bacharel em d ire ito que exerce as funções de 
assessor de gab ine te de desem bargador está 
em situação de im pedim ento para o exercic io da 
advocacia.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
(C) Servidor da justiça do trabalho não possui capa­
cidade postulatória, por exercer função incompa­
tível com a advocacia.
(0) Militares, de qualquer natureza, que estejam na 
reserva são impedidos do exercício da advocacia.
A: trata-se de incompatibilidade (art. 28, VII, da Lei 8.906/94); 8: 
trata-se de incompatibilidade (art. 28, IV. da Lei 8.906/94); C: de 
fato, trata-se de incompatibilidade (art. 28, IV, da Lei 8.906/94); D: 
a incompatibilidade não existe para quem esteja em reserva, mas 
só para os que estão na atividade (art. 28, VI, da Lei 8.906/94). 
.0.. ojueqeQ
(OAB/Examo Unificado - 2007.3.SP) Advogados que venham 
a ocupar, em nível estadual ou municipal, cargo de 
presidente ou de diretores no Sistema Nacional de 
Defesa do Consumidor (PROCON), quanto ao exer­
cício concomitante da advocacia, estão
(A) impedidos de advogar contra a fazenda pública, 
órgão que os remunera.
(8) incompatibilizados para o exercício da advocacia.
(C) incompatibilizados para o exercício da advocacia, 
podendo, entretanto, patrocinar os interesses do 
PROCON ao qual estejam subordinados.
(o) impedidos de advogar contra a União, estados e 
municípios.
Art. 28, III, da Lei 8.906/94. „s. oiukirq
(OAB/Exame unificado - 2006.3) Quanto às incompatibili­
dades e impedimentos dos advogados, assinale a 
opção correta.
(A) O impedimento implica proibição total para o exer­
cício da advocacia, como é o caso dos membros 
do Poder Judiciário.
(B)
Os militares da Marinha, por integrarem a admi­
nistração federal direta, são impedidos de advogar 
contra a União, mas não, contra as entidades da 
administração federal indireta.
(C) Os professores de direito nas universidades 
públicas federais não são impedidos de advogar 
contra a União.
(O) Os tabeliães podem exercer a advocacia, exceto 
no território em que se encontra localizado o seu 
cartório.
A: proibição parcial (art. 27 da Lei 8.906/94); B: art. 28. VI, da Lei 
8.906/94; C: art. 30,1 e p. único, da Lei 8.906/94; D: art. 28, IV, da 
Lei 8.906/94. .D„ oiubobo
(OAB/Exame Unificado - 2006.2) Com relação a impedimen­
tos e suspeições constantes na Lei n° 8.906/1994, 
assinale a opção correta.
(A) Para o servidor efetivo ocupante de cargo de 
técnico-administrativo no âmbito do Ministério 
Público Federal, o exercício desse cargo é incom­
patível com o exercício amplo da advocacia.
(B) Caso um advogado ocupe cargo eletivo de vere­
ador, nessa situação, há incompatibilidade com o 
exercício da advocacia e também impedimento, 
mesmo que a demanda não seja contra o muni­
cípio que o remunera como parlamentar
(C) O ocupante de cargo efetivo de professor un iver­
sitário está im pedido de advogar, inc lus ive contra 
a União.
(D) O exercício do cargo de diretor em uma concessio­
nária de serviço público é atividade incom patíve l 
com o exercício da advocacia.
A: art. 30, I, da Lei 8.906/94; B: impedimento (art. 30, II, da Lei 
8.906/94); C; impedido de advogar só contra o ente que o remunera, 
a não ser que se trate de professor de curso jurídico, que não terá 
sequer esse impedimento (art. 30,1 e p. único, da Lei 8.906/94); D: 
art. 28, III, da Lei 8.906/94. ..a. oiueqes
(OAB/Exame Unificado - 2006.1) No q u e se re fe re á 
incom patibilidade e ao im pedim ento do advogado, 
constantes na Lei n° 8.906/1994. e com base nos 
p recedentes dos tribuna is superiores, a ss ina le a 
opção correta.
(A) A incom patibilidade determ ina a pro ib ição parcial 
e o im pedim ento, a proib ição total do exerc ic io da 
advocacia.
(B) A incompatibilidade do exercício da advocacia com 
o exercício da função jurisdicional nâo alcança os 
advogados m em bros da justiça eleitoral.
(c) Professores de cursos juríd icos de un iversidades 
públicas, investidos em cargo efetivo, são impe­
didos de advogarem , já que são integrantes da 
adm inistração indireta.
(D) Um deputado federal, que seja tam bém advo­
gado, não está im pedido de advogar contra uma 
concessionária de serviço público federal.
A: é o contrário (art. 27 da Lei 8.906/94); B: de fato, na ADIN 1.127-8 
toi feita essa ressalva ao art. 28, II, da Lei 8.906/94; C; art. 30,1 e p. 
único, da Lei 8.906/94; 0: art. 30, II, da Lei 8.906/94. ..a. oiueqeo
(fg v - 2006) Entre as hipóteses abaixo, qualifica-se 
como de impedim ento o exercicio da advocacia;
(A) por m ilitares de qualquer natureza, na ativa.
(B) por ocupantes de cargos ou funções de direção 
em órgãos da Adm in istração Pública.
(C) por ocupantes de cargos ou funções que tenham 
com petência para a fiscalização de tributos.
(D) pelos m em bros do Poder Legislativo, contra ou a 
favor das pessoas juríd icas de d ire ito público.
(E| pelos m em bros do M inistério Público e dos Con­
selhos de Contas.
A: incorreta, pois os militares na ativa têm incompatibilidade (art.
28, VI, da Lei 8.906/94), e não impedimento, B: incorreta, pois 
tais agentes públicos têm incompatibilidade (art. 28, III, da Lei 
8.906/94), e não impedimento', C: incorreta, pois os fiscais de 
tributos têm incompatibilidade (áh. 28, VII, da Lei 8.906/94), e não 
impedimento; 0: coneta, pois os membros do Poder Legislativo 
não têm incompatibilidade, que importa na total impossibilidade de 
exercer a advocacia, mas sim impedimento, que, no caso, impede 
que advoguem apenas contra ou favor das pessoas jurídicas de 
direito público e das demais pessoas mencionadas no art. 30,
II, da Lei 8.906/94; E: incorreta, pois tais agentes públicos têm 
incompatibilidade (art. 28, II, da Lei 8.906/94), e não impedimento. 
.0 . oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
8. Processo administrativo disciplinar
(OAB/Exame Unificado - 201 o.3) O advogado Rodrigo é sur­
preendido com notificação do Conselho de Ética da 
OAB para esclarecer determinados fatos que foram 
comunicados ao órgão mediante denúncia anônima. 
Apresenta sua defesa e, desde logo, postula a extin­
ção do processo, que não poderia ser instaurado por 
ter sido a denúncia anônima. Em tal hipótese, à luz 
das normas do Código de Ética, é correto afirmar que
(A) é in stau rad o e x c lu siv a m e n te p or re p re sentação 
do in te re ssad o .
(B) há necessidade de identificação do representante, 
(c) não pode ocorrer a instauração, de oficio, do
processo disciplinar.
(D) s e a d m ite a in sta u ra çã o do p ro c e s so discip linar
___ p o r d e nú n c ia a n ô n im a . __
A: incorreta, pois, de acordo com o art 72 do Estatuto da OAB 
(EAOAB - Lei 8.906/94), o processo disciplinar Instaura-se de 
ofício ou mediante representação de qualquer autoridade ou pes­
soa Interessada; B: correta, pois, conforme determina o Código 
de Ética e Disciplina da OAB (CED), especificamente em seu art. 
51, é vedada expressamente a representação anônima (também 
chamada de apócrifa); C: incorreta, na medida em que, como 
visto na alternativa "A” , o processo disciplinar inicia-se de ofício 
ou mediante representação (art. 72 do EAOAB e 51 do CED); 0: 
incorreta; pelas mesmas razões referidas na alternativa “B" (art. 
51 do CEO). .9. Oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2010.1) De acordo COm O Esta- 
tuto da Advocacia e da OAB, tem efeito suspensivo 
recurso contra
(A) decisão não unânime proferida por conselho 
seccional.
(B) decisão que trate de eleições de membros dos 
órgãos da OAB.
(C) suspensão preventiva decidida pelo Tribunal de 
Ética e Disciplina.
(0) cancelamento da inscrição obtida com falsa prova.
A: Opção correta. Todos os recursos têm efeito suspensivo, exceto 
quando tratam de eleições, suspensão preventiva do TED e cance­
lamento de inscrição obtida com falsa prova (art. 77 do Estatuto); 
B: Opção incorreta. Vide justificativa apresentada na opção A; C: 
Opção incorreta. Vide justificativa apresentada na opção A; 0: Opção 
incorreta. Vide justificativa apresentada na opção A. .v.. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) A p u n içã o d iscip lin ar dOS 
a d v o g a d o s compete a o
(a) conselho seccional do estado onde a infração for 
cometida, ainda que não seja o local onde o advo­
gado tenha a inscrição principal ou suplementar, 
desde que a infração não seja praticada perante 
o Conselho Federal.
(B) conselho seccional do estado onde o advogado 
tenha inscrição principal ou onde tenha inscrição 
suplementar, indistintamente.
(c) conselho seccional do estado onde o advogado 
tenha sua inscrição principal.
(O) conselho seccional do estado onde se tome, 
primeiramente, conhecimento da infração.
Art. 70 da Lei 8.906/94. .V. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.3) Assinale a opção correta 
acerca do processo d iscip linar a que se sujeitam os 
advogados inscritos na OAB.
(A) No processo disciplinar, a pena de suspensão só 
pode ser imposta após decisão irrecorrivel, não se 
m ostrando lícita qualquer espécie de suspensão 
preventiva.
(b ) De acordo com o Estatuto da OAB, o processo 
d isc ip lin a r contra advogado deve tram ita r, de 
regra, com a publicidade devida a qua lquer feito.
(C) É possível a revisão do processo d iscip linar caso 
haja erro de ju lgam ento ou condenação baseada 
em fa lsa prova.
(o) A penas o Conselho Federal pode punir d iscip li­
narm ente o advogado inscrito na OAB.
A: art. 70, § 3°, da Lei 8.906/94; B: art. 72, § 2”, da Lei 8 906/94; C: 
art. 73. § 5“, da Lei 8.906/94;
D: art. 70 da Lei 8.906/94. .o. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.1) Acerca do processo diSCÍ- 
plinar regulam entado no C ódigo de Ética e D isciplina 
da OAB, assinale a opção correta.
(A) Ao re la to r do processo com pete de te rm inar a 
notificação do representado para a defesa prévia, 
no prazo de 10 dias, devendo ser designada a 
defensoria pública em caso de revelia ou quando 
o representado hão for encontrado.
(B) O interessado e o representado deverão incum bir- 
se do com parecim ento das respectivas testem u­
nhas, a não ser que prefiram intimações pessoais, 
o que deverá ser requerido na representação e 
na defesa prévia.
(C) Apresentadas as razões finais, o relator profere 
parecer prelim inar e o voto, a ser subm etido ao tri­
bunal, a cujo presidente cabe, após o recebimento 
do processo instruído, inserir o processo na pauta 
de julgamento.
(D) Caracteriza-se a litigância de m á-fé caso se com ­
prove que os interessados no processo tenham 
nele intervindo de m odo temerário, com intu ito de 
em ulação ou procrastinação.
A: art. 52, caput, do CED (“ 15 dias’ ); B: art 52, § 2°, do CED; C: art.
53, caput e § 1“. do CED; 0: art. 58 do CED ("falta de ética", e não 
“litigância de má-fé”). .8.. oiueqeo
{OAB/Exame Unificado - 2008.3) Acerca dos procedim en- 
tos re la tivos ao processo disciplinar, prev is tos no 
C ódigo de Ética e D iscip lina da OAB. ass ina le a 
opção correta.
(A) No processo disciplinar, a representação contra 
advogados poderá ser anônim a a fim de se evitar 
qualquer perseguição.
(B) o processo d iscip linar deverá ser arquivado pelo 
presidente do conselho seccional caso o repre ­
sentado seja revel ou seja impossivel encontrá-lo.
(C) A representação contra presidente de conselho 
seccional é processada e ju lgada pelo C onselho 
Federal da OAB.
(D) O a rq u iv a m e n to d a s re p re s e n ta ç õ e s fe ita s 
perante os conselhos seccionais deverá se r pre ­
cedido de autorização do presidente do C onselho 
Federal da OAB.
A; art. 51. caput, do CED; B: art. 52, § 1“. do CED; C; art. 51, § 3°, 
do CED; D: art. 51, § 2”, do CED. ..O.. oiueqR0
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISStONV
(OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) A ss in a le a OpçãO 
correta em relação ao processo d iscip linar na OAB.
(A) Na om issão do Regulamento Geral e do Código de 
Ética e D isciplina, o Estatuto da O AB determ ina a 
aplicação subsidiária das regras do dire ito proces­
sual civil nas hipóteses de processo disciplinar.
(B) O s prazos ficam suspensos durante os recessos 
do C onselho, re in ic iando-se sua contagem no 
prim eiro d ia útil seguinte ao seu térm ino.
(C) N o tificado o advogado para m an ifes tação , a 
contagem do prazo se in ic iará 48 horas após a 
juntada do aviso de recebim ento dos correios.
(D) O s p razos do E sta tu to são u n ifica d os e, em 
qua lquer caso, são de 15 dias, seja para defesa, 
razões fina is , recursos, se ja p a ra jun tada do 
orig inal das peças interpostas via fac-sim ile.
A: art. 68 da Lei 8.906/94; 6: art. 139, § 3°, do Regulamento Geral; 
C; art. 69, § 2". da Lei 8 906/94; D; os prazos para manifestações e 
recursos, de fato, são de 15 dias (art. 69 da Lei 8.906/94); todavia, 
quando o recurso é interposto via fac-simile ou similar, o original 
deve ser entregue até 10 (dezl) dias da data da Interposição. Vide 
também o art. 139, § 1°, do Regulamento Geral. ..fl„ oiueqeo
(OAB/Exame unmcado - 2008.3.SP) Ainda no que tange ao 
processo disciplinar, assinale a opção correta.
(A) Uma vez aplicada sanção no âm bito da OAB, 
exclu i-se qualquer com unicação às autoridades 
com petentes caso o fa to constitua crime.
(B) Todos os processos disciplinares dos advogados 
inscritos na OAB em todo o território nacional serão 
recebidos no conselho seccional em cuja base 
territorial tenha ocorrido a infração e encaminhados 
ao Conselho Federal para imediato julgamento.
(C) O prazo para defesa prévia é im prorrogável.
(D) O processo d iscip linar na O AB tram ita em sigilo 
até o seu térm ino, contudo terão acesso às infor­
m ações dos autos as partes, seus defensores e 
a autoridade jud ic iária competente.
A: art.71 da Lei 8.906/94; B: art. 70 da Lei 8.906/94; C: art. 73, § 
3". da Lei 8.906/94; D: art. 72, § 2", da Lei 8.906/94. ,.a. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.2) Ainda com re lação ao 
tribuna l de ética e d iscip lina da OAB, assina le a 
opção correta.
(A) Cabe ao tribunal de ética e d iscip lina da OAB 
suspender preventivam ente o advogado que, por 
m ais de três anos consecutivos, não regularizar 
suas pendências com a Receita Federal.
(B) O processo discip linar instaura-se som ente por 
representação do ofendido, não sendo possivel 
fazê-lo de oficio.
(c) Quando, a lém da infração disciplinar, configurar 
com o crim e ou contravenção o fa to de que o 
advogado seja acusado, o ju lgam ento do infrator 
na justiça com um dependerá de com unicação de 
tal fa to pelo tribunal de ética e d iscip lina da OAB.
(D) O processo d isc ip lina r perante a O AB tram ita 
em sigilo até que se encerre, só tendo acesso ás 
suas inform ações as partes, seus defensores e 
a autoridade jud ic iária com petente
A: não existe essa previsão (art. 70, § 3“, da Lei 8.906/94); B: art.
72 da Lei 8.906/94; C: art. 71 da Lei 8.906/94; 0: art. 72, § 2°, da 
Lei 8.906/94. „a., o)ueqeo
(OAB/Exame unificado-20o8.i)Com relação ao trâmite do 
processo disciplinar previsto no Estatuto da Advoca­
cia e da OAB, assinale a opção correta.
(A) o processo somente pode se r instaurado 
mediante representação da pessoa interessada.
(B) O processo tramita em sigilo até o seu término, 
tendo acesso às suas informações apenas as 
partes, seus defensores e a autoridade judiciária 
competente.
(C) Apenas o relator tem acesso às informações do 
processo.
I») O prazo para a defesa prévia no processo é 
improrrogável.
A: art. 72 da Lei 8.906/94; B e C: art. 72. § 2o. da Lei 8.906/94; D: art.
73, § 3o, da Lei 8.906/94. .8. Olueqeo
(OAB/Exame Unificado-2008.1.SP) Assinale a OpçãO COITeta 
no tocante ao Código de Ética e Disciplina da OAB.
(A) o processo disciplinar perante aos conselhos sec­
cionais pode ser instaurado de oficio por qualquer 
de seus conselhéiros ou mediante representação 
anônima dos clientes que se sintam prejudicados 
por seus advogados constituídos.
(B) Ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB compete 
julgar os processos disciplinares dos advogados 
inscritos nas Seccionais. As consultas, em tese, 
sobre ética profissional devem ser processadas 41 
e respondidas pelo presidente da Seccional.
(C) Representação contra presidente de Conselho 
Seccional deve ser processada e julgada pelo 
Conselho Federal da OAB e, não, pelo plenário 
do tribunal de Ética e Disciplina da sede local.
(o) A representação em face de conselheiro federal 
deve ser processada e julgada pelo Pleno do 
Conselho Seccional em que esteja inscrito o 
conselheiro.
A: art. 73, caput da Lei 8,906/94 e art. 51 do CED; B; art. 56 do 
CED; C: art. 51, § 3“, do CED; D: art. 51. § 3“ , do CED. .0 . oiueqeo
(OAB/Examo Unificado-2008.1.SP) Assinale a OpçãO COITeta 
de acordo com a norma e m vigor.
(A) A punição disciplinar dos inscritos na OAB 
compete exclusivamente ao Tribunal de Ética e 
Disciplina do Conselho Federal da OAB.
(B) Os processos disciplinares contra advogados 
inscritos na OAB são públicos e não tramitam em 
sigilo, em respeito ao principio da publicidade.
(C) As decisões do Tribuftal de Ética e Disciplina são 
soberanas, não estando sujeitas a revisão.
(O) Recebido o processo disciplinar, o Tribunal de 
Ética e Disciplina deve determinar a notificação do 
advogado representado para apresentar defesa 
prévia no prazo de 15 dias.
A: art. 70, § 1“.
da Lei 8.906/94 e art 51, § 3", do CED; B: art. 72, §
2o, da Lei 8.906/94; C: art. 73, § 5", e arts. 76 e 75 da Lei 8.906/94;
D: art. 52 do CEO. .a. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) À luz do CÓdigO de
Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do 
Brasil (OAB), assinale a opçào correta quanto aos 
procedimentos do processo disciplinar.
(A) A representação contra membros do Conselho 
Federal e presidentes dos Conselhos Seccionais 
é processada e julgada pelo Supremo Tribunal 
Federal (STF).
(B) Extinto o prazo das razões finais, o relator profere 
sentença cominatória, a ser submetida ao tribunal.
(C) Em respeito aos direitos e garantias individuais 
consagrados na CF, os processos disciplinares, 
instaurados mediante representação dos interes­
sados, devem preservá-los no anonimato. Em tais 
casos, recebida a representação, o presidente 
do Conselho Seccional designa como relator 
um membro da sociedade civil organizada para 
presidir a instrução processual.
(O) O relator pode propor ao presidente do Conselho 
Seccional ou da subseção o arquivamento da 
representação, quando esta estiver desconstitu- 
Ida dos pressupostos de admissibilidade.
A: art 51, § 3°, do CED; B: art. 52, § 5o, do CED; C: art. 51 Mo CED: 
D: art. 51. § 2°, do CED. ..a, oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 20C7.2) Uma empresa brasileira 
de ônibus, com sede em São Paulo, transportava, 
da cidade de Campinas - SP para Buenos Aires, na 
Argentina, passageiros de nacionalidade argentina. 
Em território brasileiro, houve acidente em que 
faleceram todos os passageiros e o motorista. João 
da Silva, advogado inscrito na OAB/SP, colocou 
anúncios nos principais jornais argentinos, ofere­
cendo seus serviços para o.ajuizamento de ação 
de indenização perante a justiça estadual de São 
Paulo, com a afirmação de que garantia o êxito da 
demanda. Para alguns dos familiares dos falecidos, 
houve, inclusive, o envio de carta com o,mesmo 
teor da propaganda. Em relação à situação acima 
descrita, assinale a opção correta, de acordo com o 
Estatuto da OAB.
(a) Ao tomar conhecimento do fato, o tribunal de 
ética e disciplina da seccional de São Paulo pode 
suspender o advogado preventivamente, desde 
que respeitado o contraditório prévio.
<b) A Ordem dos Advogados da Argentina pode 
instaurar processo ético-disciplinar contra o 
advogado.
(C) o Conselho Federal é originariamente competente 
para dar inicio ao processo disciplinar contra 
o advogado, visto que a infração de ostensiva 
propaganda com garantia de êxito na atuação 
em juízo ocorTeu fora do território nacional.
(D) A OAB não poderá aplicar penalidade ao advo­
gado em razão de a publicidade ter ocorrido fora 
do território nacional,
A: Art. 70, § 3*. da Lei 8.906/94. ,v„ oiueqea
(OAB/Exame unificado - 2006.3) Em caso de repercussão 
prejudicia l à d ignidade da advocacia, o advogado 
pode ser suspenso preventivam ente
(A) som ente após o ju lgam ento do recurso de ofício 
pelo conselho pleno da seccional onde tive r a 
inscrição principal, com o resultado obtido por 
maioria simples.
(B) pelo presidente da seccional onde tiver a inscrição 
principal, que recorrerá de o fic io ao tribunal de 
ética e disciplina.
(Cl somente em procedim ento originário no Conselho 
Federal da Ordem dos Advogados, por m aioria de 
dois terços de seus membros.
(O) pelo tribunal de ética e d isc ip lina do conselho 
seccional onde tenha inscrição principal, depois 
de ouvido em sessão para a qua l deverá ser 
notificado a comparecer.
A: Art. 70. § 3°, da Lei 8.906/94. „0. o||jeqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.1) No que se re fe re ao 
processo adm inistrativo d iscip linar perante a OAB, 
de que trata a Lei n° 8.906/1994, assinale a opção 
incorreta.
(A) Salvo disposição em contrário, aplica-se subsi­
d iariam ente ao processo d iscip linar a legislação 
processual penal comum.
(B) Em regra, os prazos necessários á m anifestação 
de advogados, estagiários e terceiros, em proces­
sos discip linares da OAB, são de 15 dias.
(C) A com petência do Conselho Seccional para punir 
discip linarm ente os inscritos na OAB firm a-se, em 
regra, pelo lugar da infração.
(D) o processo d isc ip lina r instaura-se apenas por 
meio de representação de um a autoridade ou por 
solicitação da pessoa interessada.
A: art. 68 da Lei 8.906/94; B: art. 69 da Lei 8.906/94; C; art. 70, caput, 
da Lei 8.906/94; D: art. 72, caput, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeg
9. Deveres dos advogados, infrações 
e sanções
(OAB/Exame unificado - 2010,3) Heitor, advogado regu­
larm ente inscrito na O AB, é su rpreendido com a 
notícia de que seu ex adverso havia s ido suspenso 
em processo d iscip linar regular, m as que não havia 
devolvido os docum entos ofic ia is nem com unicado 
a punição ao ju iz d irigente do processo. Em relação 
à atuação de profissional suspenso das atividades, 
à luz do Estatuto, é correto a firm ar que
(A) gera a exclusão da OAB.
(B) viola o sig ilo profissional.
(C) caracteriza infração disciplinar.
(O) constitu i mera irregularidade.
A: incorreta, visto que as hipóteses de exclusão do advogado estão 
expressamente previstas no art. 34, XXVI a XXVIII, do Estatuto da 
OAB (EAOAB- Lei 8.906/94); B: incorreta, pois o tato de um advo­
gado suspenso em processo disciplinar prosseguir no exercício da 
advocacia não significa que esteia violando sigilo profissional; C: 
correta, pois, ao profissional suspenso de suas atividades aplicar se-á
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
o disposto no art. 42 do Estatuto da OAB (EAOAB - Lei 8.906/94), 
vale dizer, ficará impedido de exercer o mandato, o que. em caso de 
descumprimento, ensejará o reconhecimento da infração disciplinar 
tipificada no art. 34,1, do EAOAB, D: incorreta, pois. como visto na 
alternativa anterior, o prosseguimento, pelo advogado, do exercicio 
do mandato, mesmo após ter sido suspenso ou excluído da OAB, 
mais do que irregularidade, constitui intração disciplinar, punível, 
diga-se de passagem, com a pena de censura, consoante determina 
o art. 36,1, do EAOAB. -O. °iueqes>.
(OAB/Exame unificado-201 o.3)Terência, jovem advogada, 
conhecida pela energia com que defende os seus 
clientes, obtém sucesso em ação indenizatória, 
com proveito econômico correspondente a R$ 
3.000.000,00 (três milhões de reais). Buscando ade­
quação dos seus honorários, marca reunião com seu 
cliente, e este exige detalhada prestação de contas, 
o que é negado pela advogada. Nesse momento, há 
amplo desentendimento. O valor da indenização fora 
levantado pela advogada e depositado em caderneta 
de poupança, no aguardo do desfecho da discussão 
sobre os valores que deveriam ser repassados. 
Terência não apresentou as contas ao cliente nem 
direta, nem judicialmente. Analisando-se a solução 
para o caso concreto acima, é correto afirmar que
(A) enquanto o cliente não apresentar postulação 
judicial, a prestação de contas é inexigível.
(B) o advogado, exercendo mandato, não necessita 
prestar contas.
(C) a prestação de contas é un1 dos deveres do 
advogado.
(D) essa questão é dirimida pelo juiz da causa em 
que ocorreu a condenação
A: incorreta, pois, em simples palavras, é dever do advogado 
prestar ao cliente as contas das quantias recebidas em nome dele. 
conforme estabelece o art. SP do Código de Ética e Disciplina (CED), 
o que poderá ser solicitado a qualquer tempo, independentemente 
de postulação judicial; B: incorreto, pois, como visto na alternativa 
anterior, é direito do cliente e dever do advogado prestar contas ao 
cliente, tão logo seja solicitado (art. 9° do CED), sob pena de testar 
configurada infração disciplinar (art. 34. XXI. da Lei 8.906/94 - 
EAOAB): C: correta, pois. como já visto nas alternativas anteriores, 
a conclusão ou desistência da
causa, com ou sem a extinção do 
mandato, obriga o advogado i devolução de bens. valores e docu­
mentos recebidos no exercicio do mandato, e i pormenorizada 
prestação de contas, não excluindo outras prestações solicitadas, 
pelo cliente, a qualquer momento (art. 9" do CED). Outrossim, como 
já ressaltado anteriormente, configura infração disciplinar a recusa 
injustificada de prestação de contas ao cliente pelo advogado (art. 
34, XXI, do EAOAB); D: incorreta, pois a prestação de contas não 
cabe ao magistrado sentenciante, mas, como afirmado diversas 
vezes, pelo advogado da parte (art. 9°, CED e art. 34, XXI, do 
EAOAB). .0. oiusqes
(OAB/Exame unificado-2010.3) Marcelo promove ação de 
procedimento ordinário em face de Paus e Cupins 
Ltda. com o fito de compelir a ré à prestação de deter­
minado fato, diante de contrato anteriormente esta­
belecido pelas partes e descumprido pela ré. Houve 
regular citação, com a apresentação de defesa, tendo 
o processo permanecido paralisado por oito anos por 
inércia das partes. Dez anos após a paralisação, o 
réu ingressa no processo requerendo a declaração de
prescrição intercorrente, que é declarada, não tendo 
havido recurso do autor. Após consultas processu­
ais, o autor descobre a real situação d o processo e 
apresenta representação disciplinar á O A B contra o 
seu advogado. N os term os da legislação estatutária 
e do Código de Ética, é correto afirm ar que
(A) está perfe itam ente caracterizado o abandono da 
causa.
(B) os atos referidos se esgotam no processo judicial.
(C) a inércia d a s p a rtes não pode atingir o s a d v o g a ­
dos, co m o no en u n ciad o .
(D) o advogado não pode ser sancionado pela demora 
do processo, m esm o que tenha s ido inerte.
A; correta, visto que, de acordo com o Código de Ética e Disciplina 
(CED). não pode o advogado deixar ao abandono ou ao desamparo 
os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência do constituinte 
(art. 12 do CED). Ora, se o processo ficou paralisado por mais de 
dez anos, tudo indica que o advogado do autor deixou de dar o 
regular andamento ao feito, abandonando a causa, o que ensejou 
o reconhecimento da prescrição intercorrente alegada pelo réu e 
reconhecida pelo juízo. Embora tenha sido nesse sentido o gabarito 
fornecido pela OAB, é certo que o enunciado da questão é incom­
pleto, deixando margem para dúvidas sobre de quem foi a inércia 
(se das partes ou do advogado); B: incorreta, pois o abandono da 
causa configura intração disciplinar, passível de punição com a pena 
de censura (arts. 34, XII e 36,1, ambos do EAOAB - Lei 8.906/94); 
C: incorreta, visto que, pelo entendimento da OAB, a Inércia foi 
do advogado, caracterizando abandono da causa. Contudo, como 
dito, o enunciado não deixa claro se a inércia foi das partes, assim 
consideradas em sua acepção técnica (autor e réu) ou se das 
partes representadas por seus advogados, que são os que detêm 
capacidade postulatória; D: incorreta, pois a inércia do advogado, 
como dito, pode caracterizar abandono da causa (art. 12 do CEO e 
arts. 34, XII e 36.1. do EAOAB). .v. onieqeg
(OAB/Exame Unificado - 2010.2) CaÍ0, advogado, ilSCrítO
na OAB-SP, após aprovação em concorrido Exame 
de Ordem, atua em diversos ramos d o Direito. Um 
dos seus clientes possui causa em curso perante 
a Com arca de Tom bos/M G, tendo o p ro fiss iona l 
com parecido à sede do Ju izo para p ra tica r ato em 
prol do seu constitu inte. Estando no loca l, fo i surpre­
endido por designação do Juiz T itu lar da C om arca 
para representar Tício, pessoa de parcos recursos 
financeiros, d iante da ausência de D efensor Público 
designado para prestar serviços no local, por falta 
de e fetivo su fic ien te de pro fiss iona is . N ão tendo 
argum entos para recusar o encargo, C a io partici|x>u 
do ato. D iante desse quadro
(A) o ato deveria te r sido adiado d ian te da exclusiv i­
dade da atuação da Defensoria Pública.
(B) o advogado deveria ter recusado o encargo, 
m esm o sem justificativa plausível.
(C ) a recusa n e s s e s ^ a s o s poderá ocorrer, com 
justo motivo.
(D) a recusa poderia ocorrer diante d a ausência de 
sanção disciplinar,
Nos termos do art. 34, XII, da Lei 8.906/94, constitui infração disci­
plinar "recusar-se a prestar, tem justo motivo, assistência jurídica, 
quando nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria 
Pública" (g.n.). Assim, se houver justo motivo, é possível a recusa, 
nos termos da alternativa “c”, que está correta, portanto. „0. oiueqog
ARTHUR OA MOTTA TRIGUEIROS NETO
{OAB/Exame unificado - 2010.2) Dentre as sanções cabí­
ve is no processo d isc ip lin a r rea lizado pela OAB 
no concernente aos advogados estão a censura, 
a suspensão , a e xc lu sã o e a m u lta . D en tre as 
circunstâncias atenuantes para a aplicação do ato 
sancionatório, encontra-se, consoante o Estatuto, 
|A| exercic io assiduo e proficiente em m andato rea­
lizado na OAB.
<B) ser reincidente em fa ltas da m esm a natureza.
(C) prestação de serviços á advocacia, m esm o irre­
levantes.
(D) te r sido o ato com etido contra outro integrante de 
carreira jurídica.
A: correta, pois o “exercício assíduo e proficiente de mandato ou 
cargo em qualquer órgão da OAB" é circunstância atenuante (art. 
40, III, da Lei 8.906/94); B; incorreta, pois a reincidência em faltas é 
circunstância não prevista como atenuante no art 40 da Lei 8.906/94: 
C: incorreta, pois somente a prestação de serviços relevantes à 
advocacia ou â causa pública é circunstância atenuante (art. 40. IV, 
da Lei 8.906/94); 0: incorreta, pois o cometimento de ato contra 
outro integrante da carreira jurídica é circunstância não prevista 
como atenuante no art 40 da Lei 8.906/94. ..v.. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2010.1 ) Acerca das infrações e 
sanções discip linares, assinale a opção correta.
(A) C onsidere que um a advogada inscrita na OAB 
receba, adiantadamente, honorários contratuais de 
seu cliente, mas não preste o serviço juríd ico con­
tratado. Nessa situação hipotética, a advogada tem 
direito à quantia recebida, visto que sua conduta 
não configura locupletam ento à custa do cliente.
(B) C om eterá in fração d isc ip lina r o advogado que 
receber d inhe iro de clien te para pagar parce las 
de financiam ento e proceder, sem autorização, 
á com pensação com honorá rios que ele a legue 
devidos.
<c) Considere que um advogado, após ser notificado 
pelo ju iz para devolver os autos que retenha além 
do prazo, não atenda ao m andado, tam pouco ao 
de busca e apreensão. Nessa situação hipotética, 
em bora não incida em nenhum a infração d iscip li­
nar perante a OAB, deverá o advogado arcar com 
o ônus processual de sua conduta.
(D) o advogado que este ja em débito com plurais 
contribu ições e m u ltas perante a OAB e que, 
m esm o regu la rm e n te in tim ado , m an te nh a -se 
ina d im p le n te , d eve rá re sp o n d e r p o r in fraçã o 
discip linar e pelo crim e de charlatanism o.
A: Opção incorreta. 0 Conselho Federal da OAB, inclusive, já repro­
duziu ementa esclarecedora da questão: ‘Advogado que recebe 
honorários advocaticios contratados adiantadamente, mas não 
presta serviços jurídicos a que se obrigou e nem devolve a quantia 
recebida para a prestação daqueles serviços, comete a infração 
prevista no art. 34, inciso XX. do Estatuto da Advocacia da OAB. Tal 
atitude configura locupletamento às custas do cliente" (Recurso n.° 
2007.08.05780-05/3 * Turma-SCA); B: Opção correta. lÀfeart. 35, § 
2 “. do CEO. enquadrando-se a tipificação da sanção no art. 36, inciso
II, ou, até mesmo, no inciso XX do art. 34. ambos do Estatuto; C: 
Opção incorreta. 0 advogado comete a infração tipificada no inciso
XXII do art. 34 da Lei 8.906/94; D: Opção incorreta. Nesse caso. o 
advogado deve responder, tão só, pela infração
tipificada no inciso
XXIII do art. 34 da Lei 8.906/94. .9. oi|jeqeg
(OAB/Exame Unificado-2010.1) Mário, advogado regular­
mente inscrito na OAB, fo i condenado pela prática de 
crim e hediondo e, após a sentença penal transitada 
em ju lgado, respondeu a processo disciplinar, tendo 
sofrido, com o consequência, penalidade de exclu­
são da Ordem . Considerando a situação hipotética 
apresentada e o Estatuto da Advocacia e da OAB, 
assinale a opção correta.
(A) A inda que se reabilite crim inalm ente, Mário não 
poderá m ais se inscrever na OAB, visto que não 
preenche o requisito de idoneidade moral.
(B) Serão considerados inexistentes os atos priva­
tivos de advogado praticados por M ário após a 
exclusão, dado o im pedim ento do exercic io do 
m andato em razão da sanção disciplinar aplicada
(C) A penalidade de exclusão som ente poderia ter 
s ido ap licada caso M ário tivesse recebido três 
suspensões.
(D) S upondo-se que o p rocesso d isc ip lina r tenha 
ficado para lisado por m ais de três anos, aguar­
dando o ju lgam ento , a pretensão à punibilidade 
de M ário estaria prescrita e ele não poderia sãr 
exclu ído da Ordem.
A: Opção incorreta. Após um ano de bom comportamento, o 
advogado poderá requerer a reabilitação, que, nesse caso, depende 
também da reabilitação criminal (arts.11, § 3o, e 41 do Estatuto); 
B: Opção incorreta. São nulos os atos praticados (arts. 4* e 42 do 
Estatuto); C: Opção incorreta Independentemente da suspensão, 
com a condenação por crime infamante, o advogado já poderia 
ser excluído (art. 38, II, do Estatuto); D: Opção correta. E o que 
estabelece o art. 43 do Estatuto. -Q. oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2009.2) Antônio, advogado que 
nunca fo ra pun ido d isc ip linarm ente , está respon­
dendo, na O AB, a processo d iscip linar sob a acusa­
ção de violação de sigilo profissional. Nessa situação 
h ipotética, se fo r condenado, A ntôn io deverá ser 
punido com a pena de 
(A) exclusão.
|B> suspensão.
(c) censura.
(O) multa. >
Art. 36,1, c/c art. 34, VII. da Lei 8.906/94. .0. o*i«qeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) C om relação a infrações 
com etidas por advogados e às sanções disciplinares 
a e les aplicadas, assina le a opção correta.
(A) O Tribunal de Ética e Disciplina não pode instaurar, 
de ofício, processo sobre ato considerado passível 
de configurar, em tese, infração a principio ou a 
norma de ética profissional 
|B) É possível a instauração, perante o Tribunal de 
Ética e Disciplina, de processo disciplinar, mediante 
representação apócrifa, contra advogado 
|C) Não constitu i in fração discip linar a recusa, sem 
justo m otivo, do advogado a prestar assistência 
ju ríd ica , quando nom eado por decisão jud ic ia l 
d iante da im possibilidade da defensoria pública, 
v isto que n inguém pode ser compelido a trabalhar 
sem rem uneração.
COMO PASSAR NA OAB - 7« EOIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
(D) São consideradas condutas incompatíveis com a 
advocacia a prática reiterada de jogo de azar não 
autorizado por lei e a embriaguez habitual sem 
justo motivo.
AelTart. 72 da Lei 8.906/94; C: art. 34, XII, da Lei 8.906/94; D: art. 
34, p. único, a, da Lei 8.906/94. ,,a„ oiM«qeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.1) Mário, advogado, foi
contratado por Túlio para patrocinar sua defesa em 
uma ação trabalhista. O pagamento dos honorários 
advocaticios ocorreu na data da assinatura do con­
trato de prestação de serviços. No dia da audiência, 
Mário não compareceu nem justificou sua ausência 
e, desde então, recusa-se a atender e retomar as 
ligações de Túlio. Com relação a essa situação 
hipotética, assinale a opção correta.
(A) A conduta de Mário caracteriza infração disciplinar 
punível com suspensão, o que acarreta ao infrator 
a interdição do exercício profissional em todo o 
território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze 
meses.
(8) A conduta de Mário caracteriza infração disciplinar 
de locupletamento à custa do cliente, cuja sanção 
legal é a suspensão até que a quantia seja devol­
vida ao cliente lesado.
(c) Mário, que descumpriu compromisso profissional, 
manteve conduta incompatível com a advocacia, 
desprestigiando toda a ordem de advogados, 
razão pela qual pode receber a sanção de adver­
tência.
(D) Mário abandonou a causa trabalhista sem motivo 
justo, conduta que caracteriza infração discipli­
nar grave, iniciando-se o processo disciplinar, 
necessariamente, com a representação do juiz 
da causa, que deve certificar o abandono.
Art. 37, I, c/c art. 34, XXV; ver também o art. 37, § 1", da Lei 
8.906/94. .V. cuueqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.1) Acerca das infrações e 
sanções disciplinares, segundo o Estatuto da OAB, 
assinale a opção correta.
(A) A sanção disciplinar de suspensão não impede 
o exercício do mandato profissional, mas veda a 
participação nas eleições da OAB.
(B) O pedido de reabilitação de sanção disciplinar 
resultante da prática de crime independe da 
reabilitação criminal, visto que a instância admi­
nistrativa independe da penal.
(C) A multa, variável entra o mínimo correspondente 
ao valor de uma anuidade e o máximo de seu 
décuplo, é aplicável cumulativamente com a 
censura ou suspensão, em caso de circunstâncias 
agravantes.
(D) A pretensão à punibilidade das infrações discipli­
nares prescreve em cinco anos, contados da data 
de ocorrência dos fatos.
A: art. 37. § 1”. da Lei 8.906/94; B: art. 41. p. ún„ da Lei 8.906/94; 
C; art. 39 da Lei 8.906/94; 0; art. 43 da Lei 8.906/94 ..o. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3.sp) Assinale a opção correta 
relativam ente ao Estatuto da Advocacia e da OAB.
(A) A aplicação da sanção disciplinar de exclusão a 
um advogado necessita da manifestação favo­
rável de dois terços dos membros do conselho 
seccional competente.
(B) Os advogados aos quais forem aplicadas as san­
ções disciplinares de exclusão poderão exercer 
a advocacia em outros estados da Federação, 
desde que façam a inscrição suplementar e que 
obtenham autorização condicional do presidente 
do respectivo conselho seccional.
(C) A multa a um advogado é aplicável exclusiva­
mente nos casos de sanções disciplinares mais 
graves, como a exclusão.
(o) Em nenhum caso de aplicação da sanção disci­
plinar de censura ocorrerá registro nos assenta­
mentos do advogado inscrito na OAB.
A; art. 38, p. único, da Lei 8.906/94; B: art. 42 da Lei 8.906/94; C: 
art. 39 da Lei 8.906/94; D: art. 35. p. único, da Lei 8.906/94 (repare 
que o registro no assentamento existirá; o que não acontecerá é a 
publicidade disso). -V„ oiueqeg
<OAB/Exame Unificado - 2008.1) Um advogado regular­
mente inscrito na OAB percebeu que os conflitos exis­
tentes entre uma cliente que representa e o esposo 
dela devem-se á dificuldade deste em expressar a 
ela o seu afeto. Tendo profunda convicção religiosa 
quanto à indissolubilidade dos laços conjugais, o 
causídico resolveu, por livre e espontânea vontade, 
intervir no conflito do casal, convidando o esposo 
de sua cliente para tomar uma cerveja em sua com­
panhia, ocasião em que estabeleceu entendimento, 
em relação à causa, com este, sem que sua cliente 
o tivesse autorizado a fazê-lo. Na situação acima 
descrita, a conduta do referido advogado
(A) constituiu infração disciplinar tão-somente pelo 
fato de o advogado utilizar-se de meio impró­
prio — a ingestão de bebida alcoólica — para a 
obtenção do entendimento com a parte adversa.
(B) foi perfeitamente regular, pois fundamenta-se na 
utilização de métodos alternativos para a resolu­
ção de conflitos.
(C) não constituiu infração disciplinar, posto que o 
advogado agiu em defesa dos interesses de sua 
cliente.
(O) constituiu infração disciplinar, visto que o advo­
gado estabeleceu entendimento com a parte
adversa sem autorização de sua cliente.
Art. 34, VIII, da Lei 8.906/94. .0 .
otueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008^1) João, advogado, dotado 
de reconhecida inteligência e fluente oratória, ao 
substituir um colega de escritório acometido por 
mal súbito, teve apenas alguns minutos antes da 
audiência para tomar ciência do pleito. Lançando 
mão de informações colhidas no corredor do fórum 
acerca das preferências doutrinárias do juiz da causa, 
resolveu improvisar sua defesa, fantasiando sobre 
determinado manuscrito que teria sido elaborado
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
por Hans Kelsen em seu leito de morte, em que este 
teria defendido tese inédita sobre a aplicabilidade da 
norm a em questão, conseguindo, com isso, impres­
sionar o referido magistrado e in tim idar o adversário 
com a profundidade de seus conhecim entos jurídico- 
filosóficos. Na situação hipotética apresentada, de 
acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, João
(A) não incorreu em infração d iscip linar, v is to que 
não deturpou o teor de nenhum dispositivo legal 
ou docum ento, tendo, apenas, inventado uma 
estória fantasiosa sobre Kelsen.
(B| incorreu em infração disciplinar, posto que o Esta­
tuto da OAB proíbe o uso do argum ento pacta non 
sunt servanda.
(c) incorreu em infração disciplinar, v isto que detur­
pou o teor de citação doutrinária para confundir 
o adversário e (ou) ilud ir o ju iz da causa.
(D) não incorreu em infração d iscip linar, pois agiu 
am parado pelo princípio da am pla defesa.
Art. 34, XIV, da Lei 8.906/94. .0. oiuequo
(OAB/Exame Unificada - 2008.1) C onsidere que um a advo- 
gada regularmente inscrita na OAB e que tem como 
cliente um a vidente recolh ida ã prisão em função da 
prática reiterada do crim e de estelionato, acreditando 
no dom prem onitório de sua cliente, tenha solicitado 
e recebido desta considerável quantia em dinheiro 
para que pudesse apostar no jo g o do bicho, cujo 
resultado havia sido supostam ente antecipado pela 
v idente. Quanto à conduta da advogada em questão, 
assina le a opção correta.
(A) A advogada não Incorreu em infração disciplinar, 
pois o jogo em questão consiste em contravenção 
que vem sendo h is toricam ente to lerada pelas 
autoridades constituídas.
<b | C om o o Esta tu to da A dvocacia e da OAB só 
prevê punição para o advogado que freqüentar 
cassinos clandestinos, onde. a lém da prática da 
contravenção, há, com freqüência, o concurso 
de crim es, ta is com o a exploração do lenocínio e 
o trá fico de drogas, a advogada não incorreu em 
infração disciplinar.
(C) A advogada incorreu em infração disciplinar, pois 
feriu d ispositivo do Estatuto da Advocacia e da 
O AB, que proíbe ao advogado o recebim ento 
de qua lquer im portância de seu constitu ído sem 
e m itir recibo e inform ar à Seccional sobre o valor 
recebido.
(D) P or te r solicitado e recebido de sua cliente impor­
tância para aplicação ilícita ou desonesta, já que o 
cham ado jogo do bicho é uma contravenção penal, 
a advogada incorreu em infração disciplinar.
Art. 34, XVIII, da Lei 8.906/94. „0 , oiijoqeg
{OAB/Exame Unificado - 2008.1) C onsidere que um advo­
gado que nunca tenha sido punido d iscip linarm ente 
se ja processado pela OAB, sob a acusação de viola­
ção de sigilo profissional, e venha a ser condenado. 
N essa situação, deve-se aplicar pena de
(A) censura.
(B) exclusão, com retenção de honorários.
(C) suspensão.
(D) multa progressiva._______________________
Art 36,1, c/c art. 34, VII, ambos da Lei 8.906/94. -V.. oiueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2008.1) O Tribunal de Ética e 
Disciplina da O AB prevê, considerada a natureza 
da infração ética cometida, a suspensão temporária 
da aplicação das penas de advertência e censura 
impostas, desde que o infrator
(A) sèja primário e, dentro do prazo de 120 dias, 
passe a freqüentar e conclua curso, simpósio, 
seminário, ou atividade equivalente, sobre ética 
profissional do advogado, realizados por entidade 
de notória idoneidade.
(B) assine termo de compromisso para a prestação 
de serviços comunitários voltados ao atendimento 
das demandas judiciais da população de baixa 
renda, mesmo não sendo primário.
(c) seja primário e sofra de doença incurável ou 
contagiosa.
|D) seja primário e, dentro do prazo de 120 dias, 
passe a freqüentar e conclua curso de formação 
em civismo constitucionalista.
Art. 59 do CEO. .V. oiueqeg
(OAB/Exame unificado-2007.3) No que se refere ao exer­
cicio da atividade profissional do advogado, assinale 
a opção incorreta.
(A) O advogado sempre deve atuar com honestidade 
e boa-fé, sendo-lhe vedado expor fatos em juízo 
falseando deliberadamente a verdade.
(B) O advogado deve estimular a conciliação entre 
os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a 
instauração de litígios.
(c) O advogado sempre deve informar o cliente dos 
eventuais riscos de sua pretensão e aconselhá-lo 
a não ingressar em aventura judicial.
(d) O advogado deve defender com zelo e dedica­
ção os interesses de seu cliente, tendo o dever 
de recorrer de todas as decisões em que seus 
representados sejam sucumbentes.
A: art. 6“ do CED; B: art. 2‘ , VI, do CED; C: art. 8° do CED; D: art. 46 
do CED - não existe o dever de recorrer de todas as decisões, mas 
o dever de agir com zelo. ,.o„ ojijeqeg
(OAB/Exame unincado-2007.3.sp) Considere-se que deter­
minado advogado tenha sido representado perante
uma das turmas disciplinares por não ter prestado 
a um cliente seu contas de quantia recebida ao tér­
mino da causa deste. Nessa situação, após o devido 
processo legal, o advogado poderá
(A) ser suspenso, indefinidamente, até que satisfaça, 
integralmente, a dívida, inclusive, com correção 
monetária.
(B) não ser punido, desde que alegue situação de 
penúria, devidamente comprovada nos autos.
(C) sofrer pena de censura, desde que restitua, de 
pronto, ao cliente a quantia indevidamente rece­
bida.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO t. ÉTICA PROFISSIONAL
(D) ser suspenso pelo prazo m áxim o de 12 meses, 
além de ter de quitar seu débito para com o cliente.
Art. 37, § 2”. da Lei 8.906/94. .v.. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) O advogado Paulo de 
Sousa é casado com conhecida e renom ada psicó­
loga de C uritiba, que se dedica a terap ia de casais 
em crise. M ensalm ente, a referida psicóloga realiza 
sessões de análise em grupo em um hotel-fazenda 
da região. O advogado Paulo sempre participa de tais 
eventos, m inistrando, ao final das sessões, palestras 
sobre questões relativas ao dire ito de fam ilia , para 
os casais que não obtiveram êxito na terap ia, e se 
vale de tal oportun idade para d istribu ir cartões com 
o endereço de seu escritório . C onsiderando essa 
situação hipotética, é correto afirmar, à luz do Esta­
tuto da O AB, que
(A) a conduta do advogado não configura infração 
disciplinar, pois angariar ou captar causas só é 
passível de censura ou advertência quando tais 
p rocedim entos são ve icu lados pela m idia.
(B) o advogado em questão incorreu na conduta típica 
prevista, no Estatuto da OAB, com o instigação ao 
litígio, por isso deve ser exclu ído da Ordem .
(C) a conduta do advogado constitui infração d iscip li­
nar visto que objetiva angariar ou captar causas 
com ou sem a intervenção de terceiros.
(d) a conduta do advogado é to ta lm ente adequada 
e conform e com o que dispõe o Estatuto, visto 
que as infrações por este arroladas não abarcam 
a captação de causas e, sim, a cooptação de 
clientes.
Art. 34, IV, da Lei 8.906/94. „0. ojueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.2) Em re lação às in frações 
d isc ip lina res ap licá ve is aos advogados, ass ina le 
a opçã o c o rre ta d e a co rd o com o E s ta tu to do 
Advogado.
(a ) A vio lação ao C ódigo de Ética e D iscip lina do 
Advogado é punível com suspensão do exercício 
da advocacia por, no m ínim o, 15
dias.
(B) A detu rpação de transcrição de d ispositivo de 
lei ou de citação doutrinária em petição é falta 
punível, em regra, com censura.
(c) A prescrição de aplicação de penalidade de cen­
sura ocorre em um ano, a partir da data da ciência 
do fa to pela OAB.
(D) O e xerc ic io assíduo e profic ien te de m andato 
na OAB é cláusula excludente de aplicação de 
penalidade.
A: art. 37, § 1", da Lei 8.906/94: B: art. 34, XIV, c/c art. 36,1, ambos 
da Lei 8.906/94; C: art. 43 da Lei 8.906/94; D: incorreta; pois se trata 
de atenuante e não excludente. conforme consta do art. 40. III. da 
Lei 8.906/94. ..9. ojunqeg
(OAB/Exame unificado - 2006.3) E m re lação às infrações 
e sanções d iscip linares, assinale a opção correta.
(A) Salvo os casos específicos, a v iolação a algum 
preceito do C E D -O A B constitu i infração discip li­
nar punível com censura.
(B) Prescreve em dez anos a pretensão punitiva 
contra advogado pela prática de infração punível 
com exclusão da advocacia.
(C) O estagiário não se submete às penalidades do 
estatuto do advogado, devendo a pena recair 
exclusivamente sobre o advogado responsável 
por seu treinamento.
(D) A pena de censura pode ser convertida em adver­
tência, que ficará registrada nos assentamentos 
funcionais do advogado.
A: art. 36, II, da Lei 8.906/94; B: art. 43 da Lei 8.906/94; C: art. 34, 
XXIX da Lei 8.906/94 e art. 65 do CED; 0: art. 36, p. único, da Lei 
8.906/94. -V. oiueqoo
(OAB/Exame unificado - 2006.2) Acerca das infrações e 
sanções disciplinares, assinale a opção correta.
(A) Pedro, bacharel em direito, como não é inscrito 
nos quadros da OAB, fez uma petição inicial e 
pediu que Marcos, advogado, a assinasse. Nessa 
situação. Marcos não cometeu infração disciplinar.
(B) Joaquina é advogada e fez falsa prova do seu 
diploma de bacharel em direito. Nessa situação, 
a inscrição de Joaquina nos quadros da OAB 
pode ser anulada, mas ela não pode ser punida 
-por infração disciplinar, nos termos do estatuto, já 
que a falsificação se deu antes de sua inscrição, 
quando ainda não era advogada.
(C) A penalidade de censura não deve ser publicada. 
(O) A advertência pode ser convertida em censura,
em ofício reservado, sem registro nos assenta­
mentos do inscrito, quando presente circunstân­
cia atenuante.
A: art. 34,1, da Lei 8.906/94; B: art. 34. XXVI, da Lei 8.906/94; C: 
art. 35, p. único, da Lei 8.906/94; D: é o contrário (art. 36, p. único, 
da Lei 8.906/94). .0 . oiyeqBO
(OAB/Exame Unificado - 2006.1) No que se refere às 
infrações e sanções disciplinares previstas na Lei 
n° 8.906/1994 e sua interpretação nos tribunais 
superiores, assinale a opção correta.
(A) A censura se aplica na hipótese de deixar o advo­
gado de pagar as contribuições, multas e preços 
de serviços devidos à OAB, depois de regular­
mente notificado, e na hipótese de prática, pelo 
estagiário, de ato excedente de sua habilitação.
(B) O recebimento de valores, da parte contrária ou 
de terceiro, relacionados com o objeto do man­
dato, sem expressa autorização do constituinte, 
é causa para aplicação da sanção de exclusão 
dos quadros da Ordem.
(C) A exclusão é aplicáypl nos casos de aplicação, 
por três vezes, da penalidade de suspensão, após 
manifestação favorável de 2/3 dos membros do 
Conselho Seccional competente.
|D) A prescrição da pretensão punitiva ocorre em 
cinco anos, a contar da prática do ato infracional.
A: art. 37,1, c/c art. 34, XXIII, ambos da Lei 8.906/94; B: art. 37,1. 
c/c art. 34, XIX, ambos da Lei 8.906/94; C: arl 38,1 e p. único, da 
Lei 8.906/94; D: art. 43 da Lei 8.906/94. .0. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame unificado - 2oo4.ES) Na situação em que um
advogado venha a ser condenado pelo Tribunal de 
Ética e Disciplina da OAB/ES pela prática de infração 
d iscip linar punivel com suspensão, o fa to de o advo­
gado ser conselheiro suplente da OAB/ES:
(A) deve ser considerado circunstância a tenuante da 
sanção a ser aplicada.
(8) deve ser considerado circunstância agravante da 
sanção a ser aplicada.
(C) n ã o d e v e influenciar n a fixação d a s a n ç ã o , sob 
p e n a d e n u lidade do p ro cesso .
|D) tornará nula a condenação, pois o ju lgam ento 
desse processo d iscip linar seria de com petência 
do C onselho Federal da OAB.
Art. 40, IV, da Lei 8.906/94. -v. oiucquo
10. OAB e eleições
(OAB/Exame Unificado-2oio.i) Ao conselho da subseção 
com pete
(A) representar a OAB no Conselho de Segurança do 
M ERCO SUL.
(B) fisca lizar as funções e atribuições do conselho 
seccional. ~
(C) instaurar e instruir processos d iscip linares, para 
ju lgam ento pelo Conselho Federal.
(D) receber pedido de inscrição nos quadros de advo­
gado e estagiário, instruindo e em itindo parecer 
prévio, para decisão do conselho seccional.
A: Opção incorreta. Não existe tal competência para o conselho da 
subseção; B: Opção incorreta. Ao conselho da subseção compete 
exercer as funções e atribuições do conselho seccional; C: Opção 
incorreta. Ao conselho da subseção compete instaurar e instruir 
processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e 
Disciplina; D: Opção correta. Compete ao conselho da subseção 
receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, 
instruindo e emitindo parecer prévio, para decisão do Conselho 
Seccional, .o. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) Assinale a opção COtTeta 
acerca das ca ixas de assistência dos advogados.
(A) A s ca ixa s de ass is tênc ia dos advogados, no 
âm bito dos estados, têm personalidade ju rid ica 
p róp ria , não podendo so fre r in te rve n çã o dos 
respectivos conselhos seccionais.
(B) O esta tu to da Caixa de Assistência dos A dvoga­
dos deve se r aprovado pela d iretoria dessa enti­
dade e registrado pelo presidente na secretaria 
estadua l da fazenda.
(C) A coordenação nacional das caixas de assistência 
é o órgão de assessoram ento do C onselho Fede­
ral da O AB para a politica nacional de assistência 
e seguridade dos advogados.
<D) A C aixa de Assistência dos Advogados tem cará­
te r nacional e é adm inistrada pelo presidente do 
C onselho Federal da OAB.
A: art. 62, § 7", da Lei 8.906/94; B: art. 62, § 1°, da Lei 8.906/94; C: 
art. 126 do Regulamento Geral; D: a Caixa de Assistência tem caráter 
regional, sendo criada e administrada pelos Conselhos Seccionais 
(art. 62 da Lei 8.906/94). -O. oiueqao
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) No que se refere ás elei­
ções na OAB, assinale a opção correta.
(A) São permitidas candidaturas isoladas ou que 
integrem mais de uma chapa
(B) Estagiários inscritos na OAB poderão integrar cha­
pas que tenham em seus programas a Comissão 
OAB Jovem.
(C) Os advogados que compõem a comissão eleitoral 
poderão integrar as chapas concorrentes, estando 
apenas o presidente da comissão impedido de 
integrá-las.
(o) Para integrar uma chapa, o advogado deverá 
exercer efetivamente advocacia há mais de cinco 
anos, excluído o período de estagiário.
A: art. 131 do Regulamento Geral; B: só advogado pode participar 
da chapa (art 131, § 2°, do Regulamento Geral; C: art 129, caput. 
do Regulamento Geral; D: art. 131, § 2o, T , do Regulamento Geral.
„0. oipeqe©
(OAB/Exame Unificado - 2009 3) Compete ao presidente do 
Conselho Federal da OAB
(A) aplicar penas disciplinares, no caso de infração 
cometida no âmbito do Conselho Federal.
(B) alienar ou onerar bens móveis.
(C) presidir o Órgão Especial, com direito a voto de 
qualidade, no caso de empate.
(O) definir os critérios para despesas com transporte 
e hospedagem dos conselheiros, membros das 
comissões e convidados.
Alt. 100, V, do Regulamento Geral. -V,. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.3) Acerca da CNA, assinale 
a opção correta á luz do Regulamento Geral e do
Estatuto da Advocacia e da OAB.
(A) Os advogados inscritos na CNA, sâo considera­
dos seus membros efetivos, com direito a voto.
(B) A CNA é órgão consultivo máximo do Conselho 
Federal da OAB, tendo por objetivo a eleição do 
presidente e da diretoria desse Conselho.
(C) A comissão organizadora da CNA é designada 
pelo secretário-geral da OAB e integrada por pro­
fessores renomados no cenário jurídico nacional
(D) As conclusões da CNA são compiladas em atos 
normativos de cumprimento obrigatório pelos 
conselhos seccionais da OAB.
A: de fato, os advogados inscritos na Conferência Nacional dos 
Advogados - CNA são considerados membros efetivos, com 
direito a voto (art. 146.1. do Regulamento Geral); 8; art. 145 do 
Regulamento Geral; C: art. 147 do Regulamento Geral; D: art. 145, 
§ 3o, do Regulamento Geral (são recomendações). ..v. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) O advogado Jairo, 
com o objetivo de oferecer serviços jurídicos para 
captar causas ou clientes, criou um sítio profissional 
na Internet, no qual incluiu dados com referências a 
valores dos serviços profissionais, tabelas e formas 
de pagamento. Em seguida, contratou uma empresa 
de publicidade para confeccionar adesivos com os 
dizeres “sem advogado não se faz justiça" e a indi­
cação de seu número de telefone Jairo, que advoga
COMO PASSAR NA OAB - 7" EDIÇÃO 1. ÉTICA PROf ISSIONAL
há 40 anos, é profissional renomado na área de 
direitos humanos. Em março de 2008, recebeu de 
um conselho seccional da OAB a comenda Medalha 
Rui Barbosa. O presidente desse conselho também o 
homenageou, atribuindo ao novo prédio da sede do 
conselho o nome de Jairo. Considerando a situação 
hipotética apresentada, assinale a opção correta no 
que se refere à legislação da OAB.
(A) A Medalha Rui Barbosa é a comenda máxima 
conferida às grandes personalidades da advo­
cacia brasileira pelo Conselho Federal da OAB e 
não pelos conselhos seccionais.
(B) Os prédios, salas e dependências dos órgãos da 
OAB poderão receber nomes de pessoas vivas.
(C) As formas de pagamento e os valores dos serviços 
profissionais deverão estar claros no anúncio dos 
serviços oferecidos pelos advogados, de maneira 
a não caracterizar concorrência desleal.
(o) Como a Internet é um veiculo de comunicação 
universal, o conteúdo disponível no sitio do advo­
gado não está na esfera de controle da OAB.
A: art. 152 do Regulamento Geral; B: art. 151, p. único, do 
Regulamento Geral; C: art. 31, § 1°, do CED; D: não há essa limitação 
nos arts. 28 e seguintes do CED. -V. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.3.SP) Assinale a opção cor­
reta a respeito dos fins e da organização da OAB.
(A) A competência para processar e julgar ações do 
interesse ativo ou passivo da OAB é da justiça 
federal.
(B) O Instituto dos Advogados Brasileiros inspirou a 
criação da OAB, que se consolidou a partir da CF.
<c) Os conselhos seccionais da OAB são autarquias 
especializadas vinculadas aos respectivos 
estados-membros em que estiverem sediadas.
(D) A criação das subseções da OAB requer autoriza­
ção do presidente nacional da OAB, que definirá 
a abrangência de atuação em um ou mais muni­
cípios.
A: de tato, a competência é da justiça federal (vide. p. ex„ o CC 44 304/ 
SP, DJ 26/03/07, do STJ); 8:0 Instituto dos Advogados Brasileiros foi 
criado em 1843 com o objetivo de "organizar a Ordem dos advogados, 
em proveito geral da ciência e da jurisprudência"; no entanto, a Ordem 
se consolidou muito antes da CF de 1988; só para se ler idéia, o antigo 
estatuto da advocacia é de 1963 (Lei 4.215/63); sobre a história da 
OAB vide o seguinte link: http://www oab.org.br/tiist_.oah/index_menu 
htm; C: os conselhos seccionais são órgãos da OAB (art. 45, II, da Lei 
8.906/94), não tendo vinculação alguma com os estados-membros 
em que estiverem sediados; para fins operacionais, esses conselhos 
têm personalidade jurídica (art. 45. § 2”, da Lei 8.906/94); D: arts. 58.
II, e 60, ambos da Lei 8.906/94. .v. nnjnqeg
f
(OAB/Exame unificado - 2008 3.sp) Assinale a opção correta 
relativamente ao Regulamento Geral do Estatuto
da OAB.
(A) Presidente de conselho seccional da OAB tem 
direito a voto nas sessões das câmaras do Con­
selho Federal da OAB.
(B) Suponha que Bernardo tenha sido agraciado 
com a medalha Rui Barbosa em agosto de 2005.
Nessa situação, a partir dessa d a ta , Bernardo 
poderá participar das sessões do C onse lho Pleno, 
com dire ito a voz.
(C) Presidente do Instituto dos A dvogados Brasileiros 
tem dire ito a voto nas sessões das câm aras e do 
C onselho P leno do Conselho Federa l da OAB.
(D) As com issões permanentes do C onse lho Federal 
serão integradas exclusivamente por conselheiros 
federais.
A: art. 62, § 2’ , do Regulamento Geral; B: art. 63 do Regulamento 
Geral; C: art. 63 do Regulamento Geral; D: art. 64, p. único, do 
Regulamento Geral. .a. oiueqeo
(OAB/Exame unmcado-2008.3.SP) Com re lação às subse- 
ções da OAB, assinale a opção correta.
(A) C onflitos de com petência entre d u a s ou mais 
subseções serão dirim idos pelo conse lho seccio­
nal, com recurso ao Tribunal de É tica e Disciplina 
da OAB.
(B) S ubseção com 300 advogados e fe tiva m en te 
domiciliados na sua base territorial poderá instituir 
conselho, cujo núm ero de m em bros e cuja com­
petência serão fixados pelo conse lho seccional.
(c) A área te rr ito r ia l das subseções não poderá 
abranger mais de 5 municípios e deverá contar 
com o núm ero m ín im o de 20 advogados nela 
profissionalm ente domiciliados.
(D) Dada a característica da autonom ia adm inistra­
tiva, os conse lhos secciona is ja m a is poderão 49 
intervir nas subseções.
A: art. 119 do Regulamento Geral; B: art. 60, § 3“ e 4“, da Lei 
8.906/94; C: art. 60, § 1°, da Lei 8.906/94; 0; art. 60, § 6“, da Lei 
8 906/94. -a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008 2} No que se re fere à CNA, 
assinale a opção correta.
(A) A CNA é dirigida por uma com issão organizadora, 
designada pelo presidente do C onselho Federal, 
por ele presid ida e integrada pelos m em bros da 
diretoria e por outros convidados.
(B) Cabe ao Conselho Federal defin ir a d istribuição 
do ternário, os nomes dos exposito res, a pro­
gram ação dos trabalhos, os serv iços de apoio e 
infra-estrutura e o regimento interno da CNA.
(C) As sessões da CNA são d irig idas por um pre­
sidente e um relator, escolhidos pe lo Conselho 
Federal.
(D) Durante o funcionamento da conferência, a com is­
são organizadora é Representada pelo relator, 
que tem poderes para cum prir a program ação 
estabelecida e decidir as questões ocorrentes e 
os casos omissos.
A: a Conferência Nacional dos Advogados é órgão consultivo 
máximo do Conselho Federal da OAB e, de fato, tem a 
característica apontada na alternativa (art. 147 do Regulamento 
Geral), B: art. 147, § 2o. do Regulamento Geral; C: art. 149, § 1”, do 
Regulamento Geral; D: art. 148 do Regulamento Geral. ..v.. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame Unificado - 2008.2) Com relação 30 C onselho
Federal da OAB, assinale a opção correta.
(A) As delegações de cada unidade federativa são 
compostas por seis conselheiros federais e dois 
suplentes.
(B) Os presidentes dos Conselhos Seccionais parti­
cipam do plenário do Conselho Federal, podendo 
votar em desacordo com os respectivos con­
selheiros federais quando abordadas questões 
referentes às garantias do exercicio da advocacia.
(C) O C onselho Federal com põe-se dos conselheiros 
federa is , integrantes das de legações de cada 
unidade federativa, e dos seus ex-presidentes, 
na qualidade de m em bros honorários vita lícios.
(D) o Conselho Federal atua por meio da diretoria, 
da presidência, do plenário, de quatro câmaras 
técnicas e do órgão especial recursal.
A: art. 51, § 1", da Lei 8.906/94;
8: art. 51, § 2°, da Lei 8.906/94;
C: art. 51,1 e II, da Lei 8.906/94; D: art. 64 do Regulamento Geral.
„0.. oiuéqeg
(OAB/Exame unificado- 2008.2) Entre as competências do
Conselho Federal, inclui-se a de
(A) autorizar a criação, o reconhecimento e(ou) cre­
denciamento dos cursos jurídicos no Brasil.
(B) instaurar, de oficio, processo de cassação dos 
presidentes vitalícios acusados de enriquecimento 
ilícito.
<c) autorizar, por maioria simples das delegações, a 
oneração ou alienação de seus bens imóveis por 
meio de seu presidente.
(D) dispor sobre a identificação dos inscritos na OAB 
e sobre os respectivos símbolos privativos.
A: art. 54, XV, da Lei 8.906/94; 8: não existe essa competência; C: art.
54, XVI, da Lei 8.906/94; 0: art. 54, X, da Lei 8.906/94. .0 . oiuBqeg
(OAB/Exame unificado - 2008.2) As competências do órgão
especial do Conselho Pleno incluem a deliberação
sobre
I. recurso contra decisões das câmaras, apenas 
quando não tenham sido unânimes ou contrariem 
o estatuto, o regulamento geral, o código de ética 
e disciplina e os provimentos.
II. recurso contra decisões do presidente da Repú­
blica ou do ministro-chefe da Casa Civil.
III. consultas escritas, formuladas em tese, relati­
vas às matérias de competência das câmaras 
especializadas ou à interpretação do estatuto, do 
regulamento geral, do código de ética e disciplina 
e dos provimentos, devendo todos os conselhos 
seccionais ser cientificados do conteúdo das 
respostas.
IV. conflitos ou divergências entre órgãos da OAB.
V. determinação ao conselho seccional competente 
para instaurar processo, quando, em autos ou 
peças submetidos ao conhecimento do Conselho 
Federal, encontrar fato que constitua infração 
disciplinar.
Estão certos apenas os itens
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
<C) II, IV e V.
(D) III, IV e V.
Art. 85 do Regulamento Geral. ,.a. oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2008.2) Acerca da composição e 
do funcionamento dos tribunais de ética e disciplina 
da OAB, assinale a opção correta.
(A) Compete privativamente a cada conselho seccio­
nal definir a composição e o funcionamento dos 
tribunais de ética e disciplina, bem como a escolha 
dos membros desses tribunais.
(B) Os membros dos tribunais de ética e disciplina 
são eleitos a cada triénio, por votação direta, 
excluindo-se desta os estagiários.
(C) A composição desses tribunais depende de pare­
cer expedido pela plenária do Conselho Federal.
(D) o presidente do tribunal de ética e disciplina é 
escolhido pelo colegiado do Conselho Federal, 
em votação secreta.
A: art. 58, XIII, da Lei 8.906/94; B ã D: art. 114 do Regulamento 
Geral. ,,v. oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2008.2.sp) Assinale a opção correta 
em relação ao Estatuto da Advocacia e da OAB.
(A) A tabela de honorários advocaticios é fixada pelo 
Conselho Seccional e tem validade em todo o 
território do respectivo estado da Federação
(B) o julgamento dos recursos interpostos em face de 
questões decididas pelo presidente do Conselho 
Seccional da OAB de São Paulo é da competência 
privativa do Conselho Federal da OAB.
(C) É da competência do presidente de cada Conse­
lho Seccional a eleição de lista de advogados para 
preenchimento dos cargos de desembargadores 
estaduais, a ser encaminhada ao tribunal de 
justiça do estado, para preenchimento de vaga 
reservada pelo quinto constitucional.
(D) Os conselheiros seccionais têm prioridade perante 
os demais advogados inscritos na Seccional para 
figurar nas listas de composição de escolha de 
desembargador estadual, para preenchimento 
de vaga reservada pelo quinto constitucional.
A: art. 58, V, da Lei 8.906/94; B: art. 76 da Lei 8.906/94; C e D: art. 
58, XIV, Lei 8.906/94. -V. oiueqeg
{OAB/Exame unificado-2008.2.SP) Assinale a opção correta 
acerca do Conselho Federal da OAB.
(A) O Órgão Especial do Conselho Pleno do Con­
selho Federal da OAB é presidido pelo seu vice- 
presidente.
(B) O Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB 
é composto pelos conselheiros federais mais 
antigos de cada delegação.
(C) O Órgão Especial do Conselho Pleno do Conselho 
Federal é composto por três conselheiros federais 
de cada unidade da Federação.
COMO PASSAR NA OAB - 71 EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
|D) O conselheiro federal de cada delegação que 
participar do Órgão Especial do Conselho Pleno 
não poderá integrar o Conselho Pleno.
Art. 84 do Regulamento Geral. -v.. oiueqBQ
(OAB/Exame Unificado - 2008.2.SP) Assinale a OpçãO COr-
reta acerca das disposições do Conselho Federal,
previstas no Regulamento Geral da OAB.
(A) As câmaras do Conselho Federal têm a mesma 
competência para julgamento e são presididas 
pelos conselheiros federais mais antigos do Órgão 
Especial do Conselho Pleno.
(B) A Primeira Câmara compete decidir o recurso de 
advogado impedido do exercicio da advocacia.
(C) Os recursos dos advogados que respondem a 
processo disciplinar serão julgados pela vice- 
presidência do Conselho Federal.
(D) Compete à Segunda Câmara do Conselho 
Federal decidir os recursos relativos ao processo 
eleitoral da OAB.
A: arts. 87 a 89 do Regulamento Geral; B: art. 88, I, c, do
Regulamento Geral; C; art. 89,1, do Regulamento Geral; D: art. 90,
I, do Regulamento Geral. .a. oiueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2oo8.2.sp) Assinale a opção correta
com relação às subseções da OAB.
(A) Conflito de competência entre subseções do 
estado de São Paulo deverá ser decidido pelo 
Conselho Federal da OAB.
(B) As áreas territoriais das subseções deverão 
abranger, no máximo, um município.
(C) As subseções são órgãos da OAB vinculados ao 
respectivo Conselho Seccional, que fixa a sua 
competência territorial.
(D) As subseções não têm autonomia administrativa.
A: art. 119 do Regulamento Geral; B; art. 60, § 1°, Lei 8.906/94; C: art.
60, caput, Lei 8.906/94; 0; art. 60. caput. Lei 8.906/94. .0. oipeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.2.SP) No que diz respeito às
eleições na OAB, assinale a opção correta.
(A) É obrigatório o comparecimento de todos os advo­
gados inscritos e licenciados da OAB às eleições 
dos conselhos seccionais.
(B) Advogado com inscrição suplementar deverá votar 
obrigatoriamente na sede da inscrição principal.
<c) Para concorrerem às eleições, os atuais ocu­
pantes de cargos de diretoria, presidência e 
vice-presidência deverão se licenciar dos seus 
mandatos três meses antes das eleições;
(D) Advogado inscrito na OAB e com três anos de 
exercício de advocacia não pode integrar chapa 
para concorrer a cargo eletivo no Conselho Sec­
cional.
A; art. 63, § 1”, da Lei 8.906/94; 8; art. 134, § 4o, do Regulamento 
Geral; C; art. 131, § 7", do Regulamento Geral; D: art. 131, § 2", f, 
do Regulamento Geral. .0 . oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.2.SP) Assinale a opção cor- 
reta acerca da com petência do Tribunal d e Ética e 
D isciplina da OAB.
(A) Cabe ao Tribunal de Ética e D iscip lina a promo­
ção, jun to aos cursos de direito, de d iscussões 
relativas à ética profissional, com o ob je tivo de 
form ação da consciência dos futuros profissionais. 
(8) A instauração de processo acerca d e infração a 
norma de ética profissional se inicia co m o reque­
rim ento de interessados, não cabendo ao Tribunal 
de Ética e D iscip lina da OAB fazê-lo d e ofício.
(C) Não compete ao Tribunal de Ética e D isciplina 
da OAB responder a consultas re la tivas à ética 
profissional.
(D) M ediação e conciliação não são a p licáve is às 
questões re lativas à dissolução de sociedade de 
advogados.
A: art. 50, II, do CED; B; art. 72 da Lei 8.906/94; C: art. 49 do CEO; 0: 
art. 50, IV, c, do CED. .V. oiueqeo
(OAB/Exame unificado-2008.1 sp) Acerca da com petência 
do Conselho Seccional e das Subseções, assinale 
a opção correta.
(A) As Subseções dos C onselhos S e cc iona is têm 
com petência
para aju izar ação d ire ta de incons- 
titucionalidade de lei estadual em fa ce da Cons­
titu ição Estadual perante o tribunal d e jus tiça do 
estado.
(B) Um Conselho S eccional da OAB p od e a ju izar 
m andado de segurança coletivo em defesa de 
seus inscritos, independentemente de autorização 
pessoal dos interessados.
(C) Um Conselho Seccional da OAB pode ajuizar ação 
direta de incohstitucionalidade de le i federa l em 
face da Constitu ição Federal perante o STF.
(D) O p res iden te do Institu to dos A d v o g a d o s de 
cada unidade da federação te rá d ire ito a voto 
nas sessões dos C onse lhos S e c c io n a is que 
deliberarem sobre o ajuizamento de ação direta 
de inconstitucionalidade de lei es tadua l em face 
da Constitu ição Federal,
A; art. 105, V, a, Regulamento Geral; B: art. 105, V, c, Regulamento 
Geral; C: art, 105, V, a, Regulamento Geral; D: não existe essa 
previsão .a, Oiyeqeg
(OAB/Exame unificado-2008.1 s p ) C onsiderando o Regu­
lam ento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, 
assina le a opção correta.
(A) A participação de Conselho Seccional da OAB em 
evento internacional de interesse d a advocacia 
depende de expressa aftitorização d o presidente 
da respectiva Seccional.
(B) O Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB é 
integrado pelos conselheiros federais das delega­
ções e conselheiros seccionais de cada unidade 
da Federação.
(C) O ped ido de c riação de um c u rs o de d ire ito 
depende de parecer opinativo da C om issão de 
Ensino Juríd ico do Conselho Federa l da OAB.
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(O) O conselheiro federal que integrar o Órgão 
Especial do Conselho Pleno não terá assento nas 
sessões do Conselho Pleno.
A: art. 80 do Regulamento Geral: B: art. 74 do Regulamento Geral: 
C: art. 83 do Regulamento Geral; D: art. 84, caput, do Regulamento 
Geral. .0. o iw e o
(OAB/Exame Unificado-2006.1 .sp) Assinale a opção correta 
em relação ao Estatuto da OAB.
(A) Cidadão norte-americano que seja graduado em 
direito por universidade nos Estados Unidos da 
América pode inscrever-se diretamente como 
advogado na OAB/SP, independentemente de 
aprovação no exame de ordem.
(B) Um ex-presidente do Conselho Federal da OAB 
tem direito a voz nas sessões do Conselho Federal,
(C) Presidente de Conselho Seccional de estado da 
Federação tem lugar reservado nas sessões do 
Conselho Federal, juntamente com a delegação 
de seu estado e com direito a voto.
(D) As Seccionais da OAB têm imunidade tributária 
para o IPTU, mas devem declarar e pagar anual­
mente o imposto de renda.---------- '•» _____ ___________ ___
A: art. 8", IV. da Lei 8.906/94; B: art. S t, § 2°, da Lei 8.906/94 e art. 
62, § 1o, do Regulamento Geral; C: art. 52 da Lei 8.906/94; D: art. 
45, § 5°, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.1) Em relação à organização 
dos Conselhos Seccionais e das Subseções, assinale 
a opção correta.
(A) o Conselho Seccional, por voto da maioria 
absoluta de seus membros, pode intervir nas 
Subseções.
(b) O Conselho Seccional comunica aos seus advo­
gados inscritos a tabela de honorários estipulada 
pelo Conselho Federal.
(C) Os Conselhos Seccionais elegem a lista sêxtupla 
para o provimento de cargos de desembargador, 
exceto o Conselho do Distrito Federal, em razão 
de essa unidade da Federação não ter Poder 
Judiciário próprio.
<t>) A área territorial da Subseção pode abranger 
um ou mais municípios, ou parte de município, 
desde que haja pelo menos quinze advogados 
profissionalmente domiciliados.
A: art. 60, § 6o, da Lei 8.906/94; B: art 58, V. da Lei 8.906/94; C: o 
DF tem Poder Judiciário próprio, por óbvio; 0: art. 60, § 1“, da Lei 
8,906/94. -a. oiueqec,
(OAB/Exame Unificado-2007.3) Em relação á organização 
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), assinale 
a opção correta.
(A) Somente é possível a criação de Caixa de Assis­
tência dos Advogados quando a seccional contar 
com mais de 1.500 inscritos.
(b) A OAB está ligada ao Ministério da Justiça para 
fins de dotação orçamentária.
(C) O presidente de Seccional pode, a critério do 
Pleno, receber remuneração pelo exercicio do 
cargo.
(D) O C onse lho S ecc iona l é ó rg ã o do C onse lho 
Federal.
A: art. 45, § 4°, da Lei 8.906/94; B: não existe essa ligação; C: não 
existe essa previsão; D: é órgão da OAB (art. 45, II, da Lei 8.906/94).
,,V. oiuequg
(OAB/Exame unificado - 2007.3.SP) Assinale a opção correta 
de acordo com o Estatuto da OAB.
(A) O pagam ento da anuidade da OAB não isenta os 
advogados de recolherem contribu ição sindical.
(B) A anuidade da OAB é fixada pelo conselho federal 
da entidade.
(C) Débito relativo à contribuição dos advogados para 
a OAB constitu i titu lo executivo extrajudicial.
(D) A prescrição para pretensão de cobrança das 
contribuições é de cinco anos, a contar da exig i­
bilidade.
A: art. 47 da Lei 8.906/94; B: art. 55, § 1“, do Regulamento Geral; 
C: art. 46, p. único, da Lei 8.906/94; D: art. 43 da Lei 8.906/94. 
.0 . oiijeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) Assinale a opção correta 
em relação ao Estatuto da OAB.
(A) Juntam ente com a ele ição do C onselho Seccional 
e da Subseção, os advogados e legem d ire ta ­
mente o Conselho Federal da OAB.
(B) Uma subseção pode abranger um ou mais m uni­
cíp ios e, ainda, partes de município.
(C) Uma seccional pode abranger um ou mais estados 
da Federação.
(D) Uma Caixa de Assistência aos Advogados não 
tem p e rso n a lid a d e p róp ria , m a s o C on se lho 
Seccional a que ela se vincula, sim.
A; art 63 e ss da Lei 8.906/94; B; art. 60. § 1o, da Lei 8.906/94; C: 
art. 45, § 2", da Lei 8.906/94; D: art. 62, caput, da Lei 8.906/94.
.9- oiuequo
(OAB/Examo Unificado - 2007.3.PR) Assina le a OpçãO COr- 
reta no que se refere à estrutura e funcionam ento do 
Conselho Federal da OAB.
(A) As ind icações e propostas são oferecidas oral­
m ente, devendo o pres idente des ignar re lator 
para apresentar relatório e vo to escrito na sessão 
segu in te , acom panhado, obriga to riam ente , da 
em enta do acórdão.
(B) Todas as propostas, ainda que previstas no orça­
mento, devem ser apreciadas apenas depois de 
ouvido o dire tor-tesoureiro quanto às d isponibili­
dades financeiras para a sua execução.
(C) O conse lho p leno pode decid ir sobre todas as 
matérias privativas de seu órgão especial, quando
o presidente atribu ir-lhes caráter de urgência e 
grande relevância.
(O) Ao conselho pleno com pete deliberar, em caráter 
nacional, sobre propostas e indicações relacio­
nadas às finalidades institucionais da OAB bem 
com o instituir, m edian te resolução, com issões 
perm anentes para assessorar o Conselho Federal 
e a d iretoria; e leger o sucessor dos m em bros da
COMO PASSAR NA OAB - 7< EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
diretoria do Conselho Federal, em caso de vacân­
cia por morte e regular, mediante provimento, 
matérias de sua competência que não exijam 
edição de resolução normativa.
A: art. 76 do Regulamento Geral; B: art. 76, § 2“, do Regulamento 
Geral; C; art. 75, p. único, do Regulamento Geral; D: art. 75 do 
Regulamento Geral. -o. oiueqag
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) AOS Conselhos SeCCÍO-
nais da OAB incumbe atualizar o cadastro dos advo­
gados inscritos e organizar a lista correspondente. A 
esse respeito, assinale a opção correta.
(A) Os dados cadastrais são sigilosos, sendo per­
mitido o acesso a eles apenas por deliberação 
expressa de conselheiro federal mediante habeas 
data impetrado exclusivamente pelo procurador- 
geral da República, pelo ministro da Justiça ou 
pelo presidente do STF.
(B) O cadastro e a lista correspondente são indexados 
à Receita Federal e permitem o rastreamento da 
movimentação bancária dos advogados suspei­
tos
de envolvimento com lavagem de dinheiro e 
evasão de divisas.
(c) Esse cadastro deve ser feito até 31 de dezembro 
de cada ano e deve conter o nome completo de 
cada advogado, o número da inscrição (principal 
e suplementar), os endereços e telefones profis­
sionais e o nome da sociedade de advogados de 
que faça parte, se for o caso.
(O) Os registros constantes no cadastro devem ter 
ampla publicidade, sendo permitido a qualquer 
cidadão acessar os dados pessoais dos advoga­
dos inscritos na OAB
Arts. 24 e 103 do Regulamento Geral. .0 . oiueqea
{OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) Acerca do Conselho 
Federal da OAB, com sede na capital da República, 
assinale a opção correta.
(A| No exercício de seu mandato, o conselheiro 
federal atua no interesse de seus representan­
tes diretos, cabendo ao presidente do Conselho 
Federal atuar no interesse da advocacia nacional.
(B) O Conselho Federal da OAB compõe-se de um 
presidente, dos conselheiros federais integrantes 
das delegações de cada unidade federativa e de 
seus ex-presidentes, tendo estes direito a voz nas 
sessões do Conselho.
(C) Ao presidente do Conselho Seccional é reservado 
lugar junto á delegação respectiva, não tendo ele, 
porém, direito a voz nas sessões do Conselho 
Federal e de suas câmaras. t
(O) o presidente nacional da OAB e o presidente do 
Conselho Federal reúnem-se, mensalmente, em 
sessão plenária para deliberarem em conjunto 
sobre os assuntos relativos ao desempenho de 
suas atividades.
A: art. 65 do Regulamento Geral; B: art 51 da Lei 8.906/94; C: art. 52 da 
Lei 8.906/94; D: art 55. § 1o, da Lei 8.906/94. .8. ojueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.2) Em relação á organiza­
ção e ao funcionamento da OAB, assinale a opção 
correta, de acordo com o Estatuto dos Advogados.
(A) Em razão da personalidade jurídica própria da 
Caixa de Assistência dos Advogados, contra ato 
de sua diretoria não cabe recurso ao respectivo 
conselho seccional.
(B) Uma subseção da OAB tem diretoria eleita, mas 
não pode ter conselho de subseção.
(C) O conselho federal é competente para a criação 
de subseções com mais de 5 mil advogados.
(O) Os conselheiros federais de São Paulo, quando 
presentes às sessões de seu respectivo conselho 
seccional, têm direito a voz, mas nâo podem votar 
nessas sessões.
A: art. 76 da Lei 8.906/94 B; art. 60, § 3“, da Lei 8.906/94; C: art.
60 da Lei 8.906/94; 0: art. 56, § 3o, da Lei 8.906/94. .0 . oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.2) Em relação ao Conselho 
Federal da OAB, assinale a opção correta de acordo 
com o Regulamento Geral da OAB.
(A) Na hipótese de renúncia de conselheiro federal 
de um estado da Federação, cabe ao Conselho 
Federal, na inexistência de suplente, eleger outro 
que o substitua.
(B) o voto da delegação de conselheiros federais de
um estado da Federação é o de sua maioria. 53
(C) Os ex-presidentes do Conselho Federal não têm 
direito a voto nas sessões desse conselho.
(O) Para a edição de provimentos, exige-se o quorum 
de maioria absoluta dos conselheiros federais.
A: art. 54, § 3", do Regulamento Geral: B: art. 77 do Regulamento 
Geral; C: art. 62, § 1', do Regulamento Geral; D: art. 78 do Regula­
mento Geral. .a. oiijeqeg
(OAB/Exame unificado - 2007.2) De acordo com o Regula­
mento Geral da Advocacia, assinale a opção correta 
em relação à organização e atuação dos conselhos 
seccionais da OAB.
(A) O ajuizamento de açâo civil pública pela OAB 
pode ser decidido pela diretoria da seccional.
(B) O cargo de conselheiro seccional não tem suplen­
tes eleitos, uma vez que a suplência somente está 
prevista para membros do Conselho Federal.
(C) Os conselhos seccionais são integrados por um 
número mínimo de 30 mertlbros.
(D) Não cabe intervenção do conselho seccional 
nas suas subseções, visto que os Integrantes 
das subseções são eleitos pelo voto direto dos 
advogados que as integram.
A: art. 105, V, 6, do Regulamento Geral; B: art. 106, § 2", do 
Regulamento Geral; C: art. 106,1, do Regulamento Geral; D: arl.
113 do Regulamento Geral. .v. oiunqoo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame Unificado - 2007.1) Em relação ao Conselho 
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, assinale 
a opção correta.
(A) o Conselho Federal é o órgão competente para 
autorizar a instalação de cursos jurídicos no 
Brasil, inclusive promovendo a recomendação 
das instituições com melhor aproveitamento nos 
exames de ordem.
(B) Compete ao Conselho Federal elaborar a lista 
sêxtupla para indicação dos advogados que con­
correrão à' vaga de desembargador do Tribunal 
de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios 
porque é a União que organiza e mantém o Poder 
Judiciário daquela unidade da Federação.
(C) O presidente do Conselho Federal tem direito 
apenas a voz nas deliberações do conselho.
(D) O voto nas deliberações do Conselho Federal é 
tomado por cada delegação estadual.
A: art. 54, XV, da Lei 8.906/94; B: não existe essa previsão: C: 
art. 53, § 1», da Lei 8.906/94; D: art. 53, § 2°, da Lei 8.906/94.
..a. oiuecteQ
(OAB/Exame Unificado -2007.1) No que se refere à organi­
zação da OAB, assinale a opção correta.
(A) As caixas de assistência dos advogados têm por 
objetivo organizar os seguros de saúde dos ins­
critos na OAB e seus familiares, mas não podem 
promover sua seguridade social complementar.
(b) A área da subseção do conselho seccional limita- 
se à do município em que estiver situada.
(C) O presidente do Conselho Federal não precisa 
ser conselheiro federal eleito.
(O) O presidente do instituto dos advogados estadual 
é membro honorário e tem direito a voz e voto nas 
reuniões da seccional, pois o instituto é órgão da 
OAB.
Ã: art. 62, § 2”, da Lei 8.906/94; B: art. 60, § 1“, da Lei 8.906/94; C: 
não há essa previsão; D: art. 56, § 2°, da Lei 8.906/94. .0. oweqeo
(OAB/Exame unificado - 2006 3) Em relação á administra­
ção da OAB, assinale a opção correta.
(A) A terceira câmara do conselho federal da OAB 
é presidida por seu tesoureiro e tem, entre suas 
atribuições, a de apreciar os relatórios anuais 
e deliberar acerca do balanço e das contas da 
diretoria do conselho federal e dos conselhos 
seccionais.
|B) Compete à primeira câmara do conselho federal 
da OAB decidir quanto aos recursos acerca da 
ética do advogado.
(C) A OAB é autarquia da administração pública e tem 
seus servidores nomeados, após a aprovação em 
concurso público, pelo ministro da Justiça.
(D) O ajuizamento de ação direta de inconstituciona­
lidade pelo conselho federal é decisão exclusiva 
do seu presidente.
A: arts. 87. III, e 90, lil, do Regulamento Geral; B: art. 88 do 
Regulamento Geral: C: a OAB é um “serviço público" (art. 44, capute 
§ 1o, da Lei 8.906/94); 0: art. 82 do Regulamento Geral. .v. oineqeo
(OAB/Exam. unificado - 2006.2) A respeito da organização 
da OAB, assinale a opção correta.
(A) Nos termos da Lei n° 8.906/1994, as caixas de 
assistência dos advogados são órgãos da OAB 
e não possuem personalidade juridica própria.
(B) Um membro do Conselho Federal ou de qualquer 
órgão da OAB pode ter o seu nome incluído nas 
listas constitucionais para preenchimento de 
cargos nos tribunais.
(C) O tesoureiro não compõe o Conselho Federal.
(D) A condenação disciplinar é hipótese expressa­
mente prevista de extinção automática do man­
dato perante a ordem.
A: art. 62, caput, da Lei 8.906/94; B: art. 54. XIII, da Lei 8.906/94; 
C: arts. 55, 98 e 104 do Regulamento Geral; D: art. 66, II, da Lei 
8 906/94. -a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.1) Quanto á organização e 
aos fins da OAB, assinale a opção correta.
(A) A OAB tem personalidade jurídica de autarquia 
especial; portanto, as demandas em que figurar a 
OAB como parte devem ser julgadas pela justiça 
federal.
(B) A certidão passada pela diretoria do conselho 
competente, relativa a crédito
inscrito pela OAB, 
é título executivo extrajudicial e deve ser cobrada 
por meio de ação executiva fiscal, prevista na Lei 
n° 6.830/1980.
(C) A Caixa de Assistência dos Advogados tem per­
sonalidade jurídica distinta da OAB e, por isso, as 
demandas em que ela figurar como parte são de 
competência da justiça estadual.
(D) O exercício dos cargos de conselheiro ou de mem­
bro da diretoria de órgão da OAB é remunerado.
A: de tato, è isso que ocorre (vide o EREsp 503252, DJ 18/10/04); 
B: a OAB deve usar a execução comum, e não a execução fiscal 
(vide também o EREsp 503252, DJ 18/10/04); C: a competência é 
da justiça federal; D: não são remunerados, .v. ojucqeo
11. Ética do advogado
(OAB/Exame unificado-2010.3) O advogado Caio resolve 
implementar mudanças administrativas no seu escri­
tório, ao passar a compor o grupo de profissionais 
escolhido para gerenciá-lo. Uma das atividades 
consiste na elaboração de um boletim de notícias 
comunicando aos clientes, parceiros e advogados, 
a mudança na legislação e os julgamentos de maior 
repercussão. Para ampliar a divulgação, contrata 
jovens de ambos os sexos para distribuição gratuita, 
nos cruzamentos das mais importantes capitais do 
País. Diante do narrado, é correto afirmar que
(A) é admissível a distribuição do boletim mediante 
pagamento de anuidade.
(B) a distribuição indiscriminada, se for gratuita, é 
permitida.
(C) se trata de publicidade moderada.
(D) o boletim de notícias é meio adequado de publi­
cidade quando o público-alvo são clientes do 
escritório.
COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
A: incorreta, pois. de acordo com o Código de Ética e Disciplina 
(CED), a publicidade do advogado deve pautar-se pela discrição 
e moderação, o que, evidentemente, não ocorreria se houvesse 
a distribuição de boletim informativo, gerado pelo escritório do 
advogado Caio, mediante pagamento de anuidade (art. 28 do CED); 
B: incorreta, pois, como visto na alternativa anterior, a distribuição 
indiscriminada de boletim informativo, mediante atividade análoga
i “panfletagem", afigura-se imoderada, o que colide com as regras 
deontológicas (art. 28 do CED) e, de maneira geral, com a regulamen­
tação acerca da publicidade na advocacia (art. 6°, "c”, do Provimento 
94/00 do Conselho Federal da OAB); C: incorreta, visto que o envio 
de boletim informativo, embora, a principio, possa ocorrer, será 
considerado imoderado se realizado da forma prevista no enunciado 
da questão, especialmente mediante a contratação de jovens para 
sua distribuição em cruzamentos de vias das mais importantes 
capitais do pais (art. 28 do CED e art. 6”, “c", do Provimento 94/00); 
D: correta, pois, de acordo com o gabarito da OAB 2010.3, o uso 
do boletim de notícias é meio adequado de publicidade. Embora o 
gabarito tenha sido nesse sentido, ousamos discordar. Isto pelo 
fato de o art. 29. §3° do CED estabelecer que boletins informativos 
e comentários sobre legislação podem ser fornecidos a colegas, 
clientes ou pessoas que os solicitem ou os autorizem previamente. O 
enunciado da questão não deixa clara a situação indicada pelo CED, 
o que conduz à possibilidade de anulação da questão por inexistir 
alternativa correta. ..a» oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2010.2) Mauro, advogado com 
larga experiência profissional, resolve contratar com 
emissora de televisão, um novo programa, incluído 
na grade normal de horários da empresa, cujo titulo 
é “o Advogado na TV", com o fito de proporcionar 
informações sobre a carreira, os seus percalços, suas 
angústias, a legrias e com provar a possibilidade de 
sucesso profissional. No curso do programa, inclui 
referência às causas ganhas, bem como àquelas 
ainda em curso e que podem ter repercussão no meio 
jurídico, todas essas vinculadas ao seu escritório de 
advocacia.
Consoante as normas aplicáveis, é correto afirmar que:
(A) a pa rtic ipação em p rogram a te lev is ivo está 
vedada aos advogados.
(B) a publicidade, com o narrada, é com patível com 
as normas do Código de Ética.
lC ) o advogado, no caso, deveria se lim ita r ao 
aspecto educaciona l e instrutivo da atividade 
profissional.
(D) program as te lev is ivos são franqueados aos 
advogados, inclusive para realizar propaganda 
dos seus escritórios.
A: incorreta, pois os advogados podem eventualmente participar 
de programa de televisão ou de rádio, de entrevista na imprensa, 
de reportagem televisionada ou de qualquer outro meio, para 
manifestação profissional, devendo visar a objetivos exclusivamente 
ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção 
pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos 
de trabalho usados por seus colegas de profissão (art. 32 do CED); 
8: incorreta, pois quando convidado para manifestação pública, 
por qualquer modo e forma, visando ao esclarecimento de tema 
jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar insinuações 
e promoção pessoal ou profissional (art. 32, p. ún„ do CED); C: 
correta, pois, nos termos do citado art. 32, o advogado deve se 
limitar aos aspecto ilustrativo, educacional e instrutivo da atividade 
profissional; D: incorreta, nos termos do já citado art. 32. caput e 
p. ún, do C E D . oiueqea
(OAB/Exame Unificado-2010.1| Júlio e Lauro constituíram 
o mesmo advogado para, juntos, a ju iza rem ação 
de interesse comum. No curso do processo, sobre­
vieram conflitos de interesse entre os constituintes, 
tendo Júlio deixado de concordar com Lauro com 
re lação aos pedidos. Nessa s ituação h ipotética, 
deve o advogado
(A) optar, com prudência e discernimento, por um dos 
mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o 
sigilo profissional.
(B) manter com os constituintes contrato de presta­
ção de serviços jurídicos no interesse da causa, 
resguardando o sigilo profissional.
(c) assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o 
patrocínio de ambos, em ações individuais.
(D| designar, com prudência e cautela, por substa­
belecimento com reservas, um advogado de sua 
confiança.
A: Opção correta. Vide art. 18 do CED da OAB; B: Opção incorreta;
C: Opção incorreta; 0: Opção incorreta, .v.. oweqos
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) Considerando O disposto 
no Estatuto da Advocacia e da OAB e no C ódigo de 
Ética e Disciplina da OÀB, assinale a opção correta.
(A) A lei prevê, expressamente, o te rm o prescricional 
para a ação de prestação de contas pelas quan­
tias que o advogado recebe de seu cliente ou de 
terceiros por conta deste.
(B) De acordo com o Código de Ética, o advogado 55 
deve recusar-se a depor como testem unha em 
processo no qual tenha atuado, salvo quando 
autorizado pelo cliente.
(C) Os prazos recursa is no p rocesso d isc ip lin a r 
seguem as disposições do CPP.
íoi Em nenhuma hipótese, o Código d e Ética permite 
a participação de advogado em bens particulares 
de clientes com provadam ente se m condições 
pecuniárias.
A: art. 25-A da Lei 8.906/94; B: art. 26 do CED; C: art. 69 da Lei 
8.906/94; D: art. 38, p. único, do CED. .v. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) O Código d e Ética e Disci­
plina da OAB não admite que o advogado
(A) renuncie ao mandato no curso de um processo, 
ainda que comunique ao client8, via carta com 
AR, essa decisão.
(B) cobre honorários por valores acim a dos fixados 
pela tabela de honorários da OAB.
(c) inclua, em anúncio dê1 sua atividade, qualificação 
de mestre em direito privado e m em bro efetivo de 
instituto de advogados.
(D) condicione, ao término da causa, a devolução dos 
documentos do cliente mediante o pagamento dos 
honorários devidos.
A: art. 45 do CPC e art 5“, § 3", da Lei 8.906/94; B: art. 41 do CED; 
C: art. 29 do CED; D: art. 9" do CED. .a. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exam* Unificado - 2008.3) Acerca do qU6 dispõe O
Código de Ética e Disciplina da
OAB a respeito das
relações do advogado com seus clientes, julgue os
itens a seguir.
I. Sobrevindo conflitos de interesse entre constituin­
tes e não estando acordes os interessados, deve 
o advogado, com a devida prudência e discerni­
mento, optar por um dos mandatos, renunciando 
aos demais, resguardado o sigilo profissional.
II. O advogado, ao postular, judicial e extrajudicial- 
mente, em nome de terceiros, contra ex-cliente 
ou ex-empregador, deve resguardar o segredo 
profissional e as informações reservadas ou 
privilegiadas que lhe tenham sido confiadas.
III. Os advogados integrantes da mesma sociedade 
profissional ou reunidos em caráter permanente 
para cooperação reciproca podem representar 
em juizo clientes com interesses opostos quando 
houver compatibilidade de interesses.
IV. O advogado deve abster-se de patrocinar causa 
contrária à ética, à moral e aos bons costumes, 
bem como atuar em demandas coletivas que 
questionem as autoridades constituídas ou a 
validade de ato jurídico em que tenha colabo­
rado, orientado ou conhecido em consulta; da 
mesma forma, deve declinar seu impedimento 
ético quando tenha sido convidado pela outra 
parte, se esta ihe houver revelado segredos ou 
obtido seu parecer.
Estão certos apenas os itens
(A) I e II.
(B) B I e IV.
(C) C II e III.
(D) D III e IV.
I; correto (art. 18 do CED); II; correto (art. 19 do CED); III; incorreto 
(art. 17 do CED); IV; incorreto (art. 20 do CED). ..v„ oiMeqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.3) Mário, advogado regu­
larmente inscrito na OAB - GO, foi constituído pela 
professora municipal Maria da Penha para atuar no 
processo de separação litigiosa contra Caio Tício, 
abastado fazendeiro. Ao perceber o desequilíbrio 
financeiro entre as partes e o efeito nefando do 
poder econômico de Caio, Mário resolveu revelar ao 
juízo, sem a autorização prévia de Maria da Penha, 
confidências feitas por ela a respeito da vida privada 
de Caio. Considerando a situação hipotética apresen­
tada e o que dispõe o Código de Ética e Disciplina 
da OAB, assinale a opção correta.
(A) Mário deve pedir, preliminarmente, que sua cons­
tituinte e Caio se retirem da sala e deve informar, 
oralmente, o juiz acerca dos motivos que o leva­
ram a divulgar as informações comprometedoras, 
e, durante a audiência de instrução e julgamento, 
será conferido a Caio o direito de resposta.
(B) As confidências feitas a Mário por Maria da Penha 
poderiam ser utilizadas, nos limites da necessi­
dade da defesa, desde que mediante autorização 
da constituinte.
(C) Mário só poderia comunicar tais informações ao 
juiz, de modo sigiloso e sem conhecimento das 
partes.
(D) Mário deve garantir que as informações a respeito 
da vida particular de Caio cheguem, de forma 
anônima, ao conhecimento do juizo, sem que 
nenhum dos envolvidos possa saber de onde 
partiu a denúncia.
Art. 27 do CED. .9.
(OABíExame unificado - 2008.2 ) Paulo, advogado regu­
larmente inscrito na OAB/PR, descobriu que seu 
potencial cliente João omitira-lhe o fato de já ter cons­
tituído o advogado Anderson para a mesma causa. 
Na situação apresentada, supondo-se que não se 
trate de medida judicial urgente e inadiável nem haja 
motivo justo que desabone Anderson, Paulo deve
(A) denunciar João ao Conselho Federal por litigância 
de má-fé.
(B) notificar Anderson por intermédio da Comissão 
de Ética e Disciplina da OAB para que este se 
manifeste no prazo de quinze dias oorridos e, caso 
Anderson não se manifeste, continuar defendendo 
os interesses de João em consonância com os 
preceitos éticos da advocacia.
(C) denunciar Anderson ao Tribunal de Ética da OAB 
por omissão culposa, estando este sujeito a cen­
sura.
(D) recusar o mandato, de acordo com imposições 
éticas, haja vista a existência de outro advogado 
já constituído.
Art. 11 do CED. .a. raiJeqBo
(OAB/Exame uniflcado-20081) Antônio, advogado inscrito 
na OAB, participa semanalmente de um programa 
de televisão, esclarecendo dúvidas dos telespecta­
dores a respeito de relações de consumo. Nessas 
oportunidades, além de divulgar os telefones de 
um instituto de defesa do consumidor que oferece 
assistência juridica aos seus associados a preços 
módicos, fundado e dirigido por ele mesmo, Antônio 
aconselha os telespectadores a comparecer ao 
referido instituto. Considerando a situação hipotética 
apresentada, assinale a opção correta com base no 
Código de Ética e Disciplina da OAB.
(A) Antônio deve deixar de participar do programa de 
televisão, visto que o Código de Ética e Disciplina 
da OAB proíbe essa participação aos advogados 
regularmente inscritos na Ordem, salvo em noti­
ciários e, exclusivamente, para fins informativos, 
sendo vedados pronunciamentos ilustrativos, 
educacionais ou Instrutivos.
(B) Antônio deve continuar a divulgar os telefones 
do referido instituto de defesa do consumidor, 
pois o Código de Ética e Disciplina da OAB 
impõe ao advogado o dever da transparência, de 
acordo com o princípio da publicidade e da livre 
expressão, sendo, portanto, permitidas todas as 
formas de manifestação pública do profissional 
regularmente inscrito na Ordem.
COMO PASSAR NA OAB - 7‘ EDIÇÃO I. ÉTICA PROFISSiON.
(C) Antônio deve abster-se de responder com habi- 
tua lidade consulta sobre m atéria ju ríd ica , nos 
meios de comunicação social, com o intuito de 
promover-se profissionalmente.
(D) Antônio deve, tão-somente, abster-se de debates 
sensacionalistas.
Arts. 32 e 33 do CED. .0. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.1) Viola o Código de Ética e 
Disciplina da OAB o advogado que
I. divida seus honorários em parce las m ensais e 
induza o cliente a assinar notas prom issórias, 
com os respectivos va lo res e vencim entos.
II. receba, a título de patrocínio pela ação reivindica- 
tória de um imóvel, autom óvel de cliente que não 
disponha de dinheiro para efetuar o pagamento 
dos honorários.
III. d is tribua lívre to com m ensagens b íb lica s às 
fam ílias das vítimas de um acidente aéreo, tendo 
o cuidado de inserir seu cartão profissional entre 
as páginas do lívreto, de maneira que o cartão só 
possa ser percebido por quem fo lhe ie o livreto.
Assinale a opção correta.
(A) Apenas o item II está certo.
(B) Apenas os itens I e II estão certos.
(C) Apenas os itens I e III estão certos.
(D) Todos os itens estão certos.
I: não é possível a emissão de título de crédito (art. 42 do CED); II; 
art. 38, p. único, do CED; III: art. 7o do CED. ,0 . oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.1 .sp) No que se refere ao 
sigilo profissional e às relações com o cliente previs­
tos no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale 
a opção correta.
(A) Considere que o advogado A assine contrato de 
honorários advocaticios com seu cliente. Nessa 
situação, caso este indique o advogado B para tra­
balhar no mesmo processo, deverá o advogado A 
aceitar a indicação, conforme previsão do Código 
de Ética.
(B) Prolatada a sentença, presume-se a cessação do 
mandato constituído ao advogado.
(C) C aso um advogado receba um m andado de 
intimação para prestar depoimento em processo 
jud icia l no qual tenha atuado como procurador, 
e le poderá recusar-se a depor, dado o dever de 
guardar sigilo sobre fatos re lativos ao seu ofício.
(D) As confidências feitas pelo cliente não podem ser 
utilizadas pelo advogado na defesa, v isto que tal 
utilização constitui violação do direito à intimidade 
do cliente.___________
A: art. 22 do CEO; B: art. 10 do CED; C: art. 26 do CED; D: art. 27 
do CED. .3. otueqeo
(OAB/Exame Unificado-2008.1.sp) Assinale a opção correta 
com relação ao Código de Ética e Disciplina da OAB.
(A) Com a criação da Rádio e TV Justiça, os anúncios 
dos serviços profissionais dos advogados passa­
ram a ser veiculados exclusivamente por esses 
canais.
(B) Um ministro aposentado
de tribunal superior pode 
mencionar, em seu anúncio de serviços profissio­
nais de advocacia, para captar clientes, o cargo 
que ocupou, uma vez que não mais exerce função 
pública.
(c) Um advogado que mudar a sede profissional de 
seu escritório para sua residência poderá anunciar 
seus serviços utilizando-se de outdoor.
(D) Um advogado regularmente inscrito na OAB pode 
anunciar seus serviços profissionais indicando, 
juntamente com seu nome e número de inscri­
ção na OA3, os títulos de mestrado e doutorado 
conferidos por instituição de ensino superior 
reconhecida.
A: art. 29 do CED; B: art. 29, § 4o, do CED; C: art. 30 do CED; D: art.
29, § 1o, do CED. ..O. oiueqeo
(OABfêxame Unificado-2007.3.SP) Assinale 3 OpçãO COITeta 
quanto a publicidade na advocacia.
(A) o advogado em entrevista à imprensa pode 
mencionar seus clientes e demandas sob seu 
patrocínio.
(B) É permitida a divulgação de informações sobre as 
dimensões, qualidade ou estrutura do escritório 
de advocacia.
(C) É permitida a ampla divulgação de valores dos 
serviços advocaticios.
(D) é permitido o anúncio em forma de placa de 
identificação do escritório apenas no local onde 
este esteja instalado.
A: arts. 32 e 33 do CED; B e C: art. 31, § 1o, do CED; D: art. 30 do — 
CED. .0. Oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) Quanto á publicidade,
o Código de Ética e Disciplina da OAB permite ao 
advogado
(A) pronunciar-se sobre métodos de trabalho usados 
por seus colegas de profissão em programas de 
televisão, desde que sem insinuações a promo­
ção pessoal ou profissional, ou debate de caráter 
sensacionalista.
(B) anunciar, individual ou coletivamente, os seus ser­
viços profissionais, com discrição e moderação, 
para finalidade exclusivamente informativa.
(C) utilizar sím b olos oficiais e o s q u e se ja m utilizados 
pela OAB a p e n a s em material im p re sso .
(O) veicular na mldia impressa referências a valores 
dos serviços, tabelas, gratuidade ou formas de 
pagamento, desde que não sejam utilizados ter­
mos ou expressões que possam iludir ou confundir 
o público.-------------------- 4--------------------------
A: art. 32 do CED; B: art. 28 do CED; C: art. 31 do CED; D: art. 31,
§ 1o, do CED. .a. oiijeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.2) José da Silva foi denun- 
ciado pela prática de homicídio. Para defendê-lo, foi 
contratado o advogado Antônio Macedo, respeitável 
criminalista da cidade e, por coincidência, inimigo 
do de cujus. O denunciado confessou o crime no 
escritório de seu patrono, ocasião em que estavam
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
presentes a esposa e os pais do réu. Durante o jul­
gamento, porém, o réu, ao ser interrogado perante o 
juiz e os jurados, afirmou ter sido o advogado Antônio 
Macedo o verdadeiro autor do crime. Diante dos fatos 
acima narrados, assinale a opção correta de acordo 
com o Código de Ética e Disciplina dos Advogados. 
(a) O advogado deverá substabelecer o mandato 
outorgado com reservas de iguais poderes a outro 
patrono.
<B> O advogado poderá revelar as confidências feitas 
em seu escritório desde que autorizado pelo réu.
(C) O sigilo profissional impede o advogado de revelar 
a confissão do cliente, cabendo à esposa e aos 
pais do réu desmentir a acusação ocorrida no 
interrogatório.
(D) O advogado, nesse caso, pode revelar o segredo 
a ele confiado, visto que ele, vendo-se afrontado 
pelo próprio cliente, tem de agir em defesa própria.
Art. 25 do CED. ,,a, oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.1) O advogado JÚIÍO César 
anunciou seus serviços profissionais em outdoors 
na cidade em que exercia suas atividades. Ao lado 
de sua fotografia de paletó e gravata, eram apresen­
tados seu nome, inscrição na OAB. o endereço do 
escritório, os nomes de alguns de seus clientes mais 
famosos na localidade e as frases: A pessoa certa 
para resolver seus problemas judiciais. Agarantia da 
vitória ou seu dinheiro de volta. Aqui c cliente é quem 
manda. Com base no CED-OAB, assinale a opção 
correta a propósito da situação hipotética acima.
(A) É possível o anúncio dos serviços profissionais de 
advogados em outdoors, desde que o advogado o 
faça com discrição quanto ao conteúdo e a forma.
(B) Não há problema na mera divulgação dos nomes 
dos clientes na publicidade de Júlio César, já 
que esta é uma forma de atrair pessoas com os 
mesmos tipos de problemas jurídicos.
(C) A seccional da OAB em que está inscrito Júlio 
César poderá abrir processo disciplinar contra 
ele, desde que haja representação de um de seus 
clientes arrolados no anúncio.
(D) O anúncio em outdoors é tipificado como imode­
rado e vedado pelo CED-OAB.
Art. 30 do CED. .a. oiiieqeo
(OAB/Exame Unificado - 2006.3) Advogados assediam 
parentes de vitimas de acidente. Há advogados que 
comparecem a enterros de vítimas de acidentes ocor­
ridos na prestação de serviço público praticado por 
empresas aéreas, para oferecer aos familiares seus 
serviços na proposição de ações judiciais, prome­
tendo indenizações milionárias contra as empresas 
envolvidas no acidente. Advogados estrangeiros 
também têm vindo ao Brasil com o mesmo objetivo. 
lntemet:<www;//conjur. estadao.com.br> (com adap­
tações). Tendo como referência inicial o texto acima e 
com relação ao CED-OAB, assinale a opção correta.
(A) Em atenção ao principio da publicidade, durante 
a tramitação do processo administrativo disci­
plinar movido contra advogados que assediam 
familiares de vitimas de acidentes, haverá livre 
acesso a todos os que desejarem manusear os 
autos, desde que estes não sejam retirados das 
dependências da OAB.
(B) O CED-OAB permite que o advogado anuncie 
seus serviços profissionais, individual ou cole­
tivamente, com discrição e moderação, para 
finalidade exclusivamente informativa, vedada a 
divulgação conjunta com outra atividade.
(C) Na publicidade permitida pelo CED-OAB, pode o 
advogado divulgar a lista de seus clientes, desde 
que não indique as demandas em que eles este­
jam incluídos.
(O) O CED-OAB permite que o advogado debata 
causa sob seu patrocínio em qualquer veiculo de 
comunicação, sem declarar o nome de qualquer 
um dos envolvidos, a titulo de esclarecimento da 
população, desde que essa atividade não propor­
cione a autopromoção do profissional. ____
A: art. 72, § 2", da Lei 8.90&94; B: art. 28 do CED; C: art 33, IV, do 
CED; D: art. 33, II, do CED. .8. oiueqeo
{OAB/Exame Unificado - 2006.2) De acordo com o Código 
de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção que 
não constituir dever do advogado.
(A) Velar pela sua reputação pessoal e profissional.
(B) Abster-se de utilizar influência indevida em seu 
beneficio ou de seu cliente.
(C) Cumprir todas as ordens de seu patrão, quando 
vinculado ao cliente ou constituinte por relação 
de emprego.
(O) Não vincular seu nome a empreendimento de 
cunho manifestamente duvidoso.
A: art. 2°, p. único, III, do CED; B: art. 2“, p. único, VIII, a, do CED: 
C: art. 4 ' do CED; D: art. 2°, p. único. VIII, c, do CED. .0 . oiueqvo
(OAB/Exame Unificado - 2006.2) Ainda considerando o 
Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a 
opção correta.
(A) É permitido o oferecimento de serviços advoca- 
tícios que importem, mesmo que indiretamente, 
em inculcação de clientela, desde que realizada 
discretamente.
(B) Considere que um advogado tenha colaborado, 
orientado ou conhecido em consulta ato juridico antes 
da outorga de poderes pelo novo cliente. Nesse caso, 
é desnecessário que ele se abstenha de patrocinar 
causa que vise á impugnação da validade desse ato.
(C) O substabelecimento de mandato com reservas 
de poderes exige o prévio e inequivoco conheci­
mento do cliente.
(O) É legitimo que o advogado recuse o patrocínio de 
pretensão concernente a lei ou direito que tam­
bém lhe seja aplicável, ou que contrarie expressa 
orientação
sua, manifestada anteriormente.
A; art. 7o do CED; B: art. 20 do CED; C: art. 24, § 1’ , do CED; D: art. 
4o, p. único, do CED. „Q. olueqeg
(OAB/Exameuniticaòo- 2<x>6.2) De acordo como Código 
de Ética da OAB e com a Lei n° 8.906/1994, assinale 
a opção correta.
(A) O anúncio dos serviços do advogado pode ser 
feito utilizando-se apenas o apelido pelo qual ele 
é conhecido, não sendo exigido que se mencione 
o nome completo.
|B> O anúncio dos serviços do advogado pode ser 
feito por meio de publicidade ou propaganda 
em televisão ou rádio, desde que realizado com 
discrição e de forma moderada.
(C) Presumem-se confidenciais as comunicações 
epistolares entre advogado e cliente, que não 
podem, portanto, ser reveladas a terceiros.
(D) A celebração de convênio para prestação de 
serviços jurídicos com redução dos valores 
estabelecidos na tabela de honorários não cor­
responde a captação de clientes ou causa, salvo 
se as condições peculiares da necessidade e dos 
carentes o exigirem, e não há necessidade de 
prévia demonstração perante o Tribunal de Ética 
e Disciplina.
A 8 B: art. 29, caput, do CED; Cr-art. 27, p. único, do CED; D: art. 
39 do CED. „0. o&Jeqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.1) Quanto ao Código de Ética 
do Advogado, assinale a opção correta.
(A) É lícito ao advogado a p e n a s v isar a su a prom oção 
p e sso a l em m an ife staçõ es públicas.
18) A vedação de captação de clientela impede que 
o advogado anuncie os seus serviços.
(C) A indicação expressa do nome de advogado ou 
de seu escritório na parte externa de veículo não 
é considerada imoderada e, portanto, permitida.
(D) É lícito ao advogado empregado recusar o 
patrocínio de causa que contrarie sua expressa 
manifestação anterior.
A: art. 32 do CED; B; art. 28 do CEO; C; art, 31, § 2o. do CED; D: art. 4o, p. 
único, doCED. .a.o)Meq*3
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) De acordo Com O CED- 
OAB, ao advogado é permitido
(A) apresentar-se, em publicidade veiculada em um 
sítio da Internet, como especialista em habeas 
corpus e anulação de multas de trânsito.
|B) fixar, na frente de seu escritório, placa em que se 
identifique como ex-desembargador do TJES.
(C) publicar, em jornal, anúncio publicitário discreto e 
moderado, com finalidade exclusivamente infor­
mativa.
(O) utilizar-se de outdoor publicitário, ainda que este 
seja discreto tanto no conteúdo como na forma
A; art. 29, § T, do CED; B: art. 29, § 4o, do CED; C: art. 28 do CEO; 
D: art. 30 do CED. .0.
COMO PASSAR NA OAB V EDIÇÃO
12. Questões de conteúdo variado
(OAB/Exame unificado - 2009.1) Acerca da advocacia, 
assinale a opção incorreta.
(A) O advogado é indispensável à adm in is tração 
da justiça, razão pela qual qualquer postulação 
perante órgãos do Poder Judiciário é atividade 
privativa de advogado, sem exceção.
(B) No processo judicial, ao postular decisão favorável 
ao seu constituinte, o advogado contribui para o 
convencimento do julgador, constituindo seus atos 
munus público.
(C) O advogado estrangeiro somente poderá exercer 
atividade de advocacia no território brasileiro se 
estiver inscrito na OAB.
(O) Para a inscrição como advogado, é necessário, 
entre ou tros requ is itos, prestar com prom isso 
perante o Conselho.
A: incorreta, pois há uma série de exceções a essa regra; por 
exemplo, o Ministério Público tem capacidade'postulatória, assim 
como qualquer pessoa, em se tratando de habeas corpus, e o 
interessado, na reclamação trabalhista e no juizado especial cível;
B: correta (art. 2“, § 2”, da Lei 8.906/94); C: correta (art. 3o da Lei 
8-906/94); D: correta (art. 8“, VII, da Lei 8.906/94). .v. «neqea
(OAB/Exame unificado - 2009.1) Acerca do exercic io da 
advocacia, assinale a opção correta.
(A) O advogado que passar a sofrer de doença mental 
incurável deve licenciar-se por p razo indetermi-
nad0 59
|B) O advogado que passar a exercer, em caráter defi- _
nitivo, atividade incompatível com a advocacia terá
sua inscrição suspensa até desincompatibilizar-se.
(C) Todos os m em bros dos Poderes Legislativo e 
Judiciário exercem atividade incom patível com a 
advocacia.
(D) O advogado é responsáve l p e lo s a tos que, 
no exercício profissional, praticar com dolo ou 
culpa, respondendo ilim itadamente pelos danos 
causados aos clientes em decorrência da ação 
ou omissão.
A; art. 12, III, da Lei 8.906/94 (“curável"); B: art. 11, IV. da Lei 8.90&94 
(“cancela-se"); C: a alternativa não é adequada para todos os membros 
do Poder Legislativo (art. 28,1, da Lei 8.906/94); D: art. 32 da Lei 
8.906/94; a responsabilidade pessoal do advogado é ilimitada inclusive 
quando este atua por meio de pessoa jurídica, hipótese em que o 
património da pessoa jurídica deve ser esgotado em primeiro lugar 
(art. 17 da Lei 8.906/94 e art. 40 do Regulamento Geral), .a. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) Ministro aposentado do 
STJ propôs, na qualidade de parte e advogado, ação 
de cobrança contra Maria das Graças. Em 19/9/2008,
Maria das Graças, p roc ifadora do estado do Rio de 
Janeiro, fo i citada por intermédio de o ficia l de justiça 
para apresentar contestação. O advogado de Maria 
das Graças, João das Neves, é defensor público 
aposentado e pretende candidatar-se ao cargo de 
presidente de seccional da OAB. Considerando a 
situação hipotética apresentada, assinale a opção 
correta referente á legislação da OAB.
1. ÉTICA PROFISSIONAL
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(A) Defensores públicos estão sujeitos à inscrição na 
OAB para o exercicio de suas funções, entretanto 
estão dispensados do pagamento das anuidades 
fixadas.
(B) Defensores públicos da União exercem a advoca­
cia pública, mas não os procuradores de estado, 
que podem advogar em causas particulares.
(C) João das Neves, como ex-integrante da advocacia 
pública, é elegível e pode integrar qualquer órgão 
da OAB.
(D) Ministro aposentado do STJ pode advogar nas 
primeiras e segundas instâncias das justiças 
estadual e federal, mas é impedido de exercer a 
advocacia no TST.
A: art. 3“, § 1", da Lei 8.906/94. bem como arts. 55, caput, e 10, 
ambos do Regulamento Geral; B: os procuradores do estado 
também exercem advocacia pública; há estados que admitem que 
seus procuradores também exerçam advocacia privada; C: de fato. 
o art. 131, § 2”, do Regulamento Geral não traz restrições para a 
elegibilidade de ex-integrante da advocacia pública; D: n5o há esse 
tipo de limitação; a CF somente impede que o juiz exerça a advocacia 
no juízo ou no tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três 
anos do afastamento do cargo (art 95, p. único. V). ..o. otueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.2) Assinale a opção correta 
acerca da interpretação e da aplicação da Lei n° 
8.906/1994, segundo o entendimento do Supremo 
Tribunal Federal (STF).
(A) A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não 
integra a administração pública.
(B) Os advogados não estão isentos do pagamento 
da contribuição sindical.
(c) A presença de advogado no juizado especial 
criminal federal é facultativa nas causas de até 
20 salários mínimos.
IO) O direito a prisão especial, em favor do advo­
gado, não gera direito ao recolhimento em prisão 
domiciliar, na hipótese de inexistência de sala de 
Estado-Maior.
A; art. 44, § 1", da Lei 8.906/94; B: art. 47 da Lei 8.906/94; C: no 
juizado criminal não existe essa regra; D: art. 7°, V, da Lei 8.906/94.
.V. oiueqeo
2 . D ireito C o n s t it u c io n a l
Teresa Melo e Eduardo Dompieri'
1. Poder constituinte
(OAB/Exam* Unfflcado - 2007 .2 ) O poder constituinte refor­
m ador manifestado por meio de em endas
(A) perm ite que a m atéria constante de proposta 
de emenda rejeitada ou havida por prejudicada 
seja objeto de nova proposta na mesma sessão 
legislativa, desde que por iniciativa da maioria
absoluta dos membros do Congresso Nacional.
(B) tem por características ser inicial, ilim itado, autô­
nomo e incondiclonado.
(c) pode ser in idado por meio das mesas das assem­
bléias legislativas.
(D) exige, no âm bito federal, que a proposta seja 
discutida e votada em cada casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, considerando-se apro­
vada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos 
dos respectivos membros.
A: art. 60, § 5°, da CF; B: são características atribuídas ao poder 
constituinte originário', C: art. 60, III, da CF; D: art. 60, § 2°, da CF.
,0„ oiueqeo
( f g v - 2008)'Acerca do poder constituinte instituído, é 
correto afirm ar que, a partir da vigente Constituição 
da República, e le poderá ser exercido no âmbito;
(A) da União, exclusivamente.
(B) da União, dos Estados e do D istrito Federal, 
exclusivamente.
(c) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios.
(D) dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
exclusivamente.
(E) dos Municípios, exclusivamente.
A, B, C, D, E: Ao contrário do Poder Constituinte Originário (que é 
inicial, autônomo, ilimitado e incondicionado), o Poder Constituinte 
Derivado é secundário, subordinado, limitado, e exercido pelos 
representantes do povo. Dal resulta a conclusão de que o poder 
constituinte derivado encontra limites nas regras previstas pelo
constituinte originário. Poder constituinte instituído (ou constituído, 
ou secundário) é sinônimo de Poder Constituinte Derivado. 
Como defendido em doutrina, o poder constituinte derivado pode 
ser exercido através da reforma da Constituição Federal ou da 
Constituição Estadual (poder constituinte derivado reformador), 
pela revisão da Constituição Federal (poder constituinte derivado 
revisor, art: 3° do ADCT) ou por intermédio da elaboração das 
Constituições estaduais e da lei orgânica do Distrito Federal (poder 
constituinte derivado decorrente). Apesar de o tema ser controvertido 
em doutrina, a banca considera que os municípios também exercem 
o poder constituinte derivado decorrente, quando na elaboração de 
suas leis orgânicas, .o. oiueqeo
(fg v - 2008) O Poder Constituinte O rig inário tem por 
características ser:
(A) incondicionado e irrestrito.
(B) permanente e limitado.
(C) primário e condicionado.
(D) autônomo e restrito.
(E) ilim itado e transitório.
A, B, C. D, E: 0 Poder Constituinte Originário (PCO) é inicial porque 
inaugura uma nova ordem juridtca: ilimitado porque não se submete 
aos limites impostos pela ordem jurídica anterior; autônomo porque 
exercido livremente por seu tilular (o povo) e incondicionado 
por não se submeter a nenhuma forma preestabelecida para sua 
manifestação. -V. ouieqeo
( f g v - 2008) A respeito do poder constitu in te derivado, 
assinale a afirmativa incorreta.
(A) O procedimento que deve ser ado tado para a 
reforma do texto constitucional está necessaria­
mente previsto na própria Constituição.
|B) A aprovação de uma em enda co n s titu c io n a l 
depende dos votos favoráveis de 3/5 dos mem­
bros de cada Casa do C on g re sso N acional, 
obtidos em dois tumos de votação em cada uma 
delas.
(C) As chamadas cláusulas pétreas d a Constituição 
estabelecem limitações materiais a o poder cons­
tituinte derivado.
1. As questões dos Exames Unificados 2010.2/2010.3 e as demais organizadas pela FGV foram comentadas por Teresa 
Melo. As outras questões do capítulo foram comentadas por Eduardo Dompieri.
Os comentários das questões do Exame Unificado 2010.1 foram feitos pela própria organizadora da prova. As 
questões dos Exames Unificados 2010.2 e 2010.3 foram organizadas pela FGV.
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
(D) É vedada a aprovação de emenda constitucional 
que altere o regime constitucional da previdência 
social, ta l como instituído no art. 201 e seguintes 
da Constituição de 1988.
(E) Norma aprovada pelo poder constituinte derivado 
está sujeita ao controle judicia l de constitucionali- 
dade.
A: Sim. e constitui um limite implícito ao poder de reforma da 
Constituição, justamente porque o Poder Constituinte Derivado 
não pode se sobrepor à vontade do Poder Constituinte Originário; 
B: Art. 60. § 2°, da CF; C: Art. 60, § 4", da CF; D: 0 regime cons­
titucional da Previdência Social não constitui cláusula pétrea, 
tendo sido objeto de várias reformas ao longo dos anos (EC 
20/1998; EC 41/2003; EC 47/2005); E: É pacífico o entendimento 
de que cabe controle de norma constitucional oriunda de emenda 
à Constituição (já que constitui manifestação do Poder Consti­
tuinte Derivado). Só não podem ser objeto de controle de cons- 
titucionalídade as normas constitucionais originárias, porque 
fruto do Poder Constituinte Originário. .0 . oiyeqeo
2. Teoria da constituição e princípios 
fundamentais
(OAB/Exame Unificado-2009.3) De acordo COm a ClaSSifi- 
cação das constituições, denomina-se dogmática a 
constituição que
(A) é elaborada, necessariamente, por um órgão com 
atribuições constituintes e, som ente existindo na 
form a escrita, sistematiza as ideias fundamentais 
contemporâneas da teoria política e do direito.
(B) somente pode ser alterada mediante decisão 
do poder constituinte derivado, sendo também 
conhecida como histórica.
(c> contém uma parte rígida e outra flexível e siste­
matiza os dogmas aceitos pelo direito positivo 
internacional.
(D) sistematiza os dogmas sedimentados pelos 
costumes sociais e, também conhecida como 
costumeira, é modificável por normas de hierar­
quia infraconstitucional. dada a rápida evolução 
da sociedade.
Dogmática é a Constituição elaborada por um órgão constituinte, 
que sistematiza os valores políticos e ideológicos dominantes 
em uma determinada época histórica. É necessariamente escrita.
.V. oiuequo
(OAB/Exame unificado - 2009 j ) Com relação ao preâmbulo 
da CF e às disposições constitucionais transitórias, 
assinale a opção correta.
(a) Por traçar as diretrizes políticas, filosóficas e ide­
ológicas da CF, o preâmbulo constitucional impõe 
limitações de ordem material ao poder reformador 
do Congresso Nacional, podendo servir de para­
digma para a declaração de inconstitucionalidade.
(B) Considerando-se que o conteúdo do Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias é de 
direito intertemporal, não é possível afirmar que 
suas normas ostentam o mesmo grau de eficácia 
e de autoridade jurídica em relação aos preceitos 
constantes do texto constitucional.
(C) A doutrina constitucional majoritária e a jurispru­
dência do STF consideram que o preâmbulo cons­
titucional não tem força cogente, não valendo, 
pois, como norma jurídica. Nesse sentido, seus 
princípios não prevalecem diante de eventual 
conflito com o textó expresso da CF.
(D) As disposições constitucionais transitórias são 
normas aplicáveis a situações certas e passagei­
ras; complementares, portanto, à obra do poder 
constituinte originário e, situando-se fora da CF, 
não podem ser consideradas parte integrante 
desta.
A e C: o preâmbulo serve tão-somente como critério Interpretativo 
das normas constitucionais, não tendo, portanto, o condão de gerar 
direitos e obrigações. Dessa forma, não poderá ser empregado como 
paradigma para declaração de inconstitucionalidade; B e 0: o ADCT 
tem, sim, natureza de norma constitucional. Além disso, as normas 
do ADCT Integram a Constituição Federal. ,0 . oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3) Assinale a opção correta 
no que se refere à aplicação do principio da dignidade 
da pessoa humana. ~
(A) O uso de algemas não requer prévio juízo de 
ponderação da necessidade, como em casos de 
resistência e de fundado receio de fuga ou de 
perigo â integridade física própria ou alheia, por 
parte do preso ou de terceiros, pois, como a fuga é 
ato extremamente provável no momento da prisão, 
as algemas podem ser utilizadas como regra.
(B)
A referência, na CF, à dignidade da pessoa 
humana, aos direitos da pessoa humana, ao livre 
exercicio dos direitos individuais e aos direitos e 
garantias individuais está relacionada aos direitos 
e garantias do indivíduo dotado de personalidade 
jurídica ou não. Desse modo, a aplicação do prin­
cípio da dignidade humana exige a proteção dos 
embriões humanos obtidos por fertilização in vitro 
e congelados, devendo-se evitar sua utilização em 
pesquisas científicas e terapias.
(C) A aplicação do princípio da Insignificância, 
embora seja consequência do princípio da dig­
nidade da pessoa humana, não é aplicável aos 
crimes militares, haja vista a dignidade do bem 
jurídico protegido pelos tipos penais que têm por 
objeto de proteção os interesses da administra­
ção militar.
(D) A ausência de indicação da conduta individuali­
zada dos acusados de crimes societários, além 
de implicar a inobservância aos princípios do 
devido processo legal, da ampla defesa e do 
contraditório, fere o princípio da dignidade da 
pessoa humana.
A; Súmula Vinculante n. 11, STF; B; a esse respeito, vide art 5“ 
da Lei 11.105/05 e ADI 3510/0F, rei. Min. Carlos Brito, 28 e 
29.5.2008; C; o principio da insignificância tem incidência nos 
crimes militares; D: a falta de Individuação da conduta dos 
acusados de crimes societários de fato inviabiliza a ampla defesa 
e o contraditório (art, 5°, LV, da CF), violando o devido processo 
legal (art. 5“, LIV, da CF) e a dignidade da pessoa humana (art. 
1", III, da CF). .O.oiueqes
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
(OAB/Exame unmcado - 2007.3) Quanto ao processo de 
mudança, a Constituição Federal de 1988 pode ser 
classificada como
(A) flexível, por adm itir alteração por iniciativa não 
só dos m em bros do Congresso Nacional, como 
também do presidente da República.
(B) sem i-rigida, por adm itir alteração de seu conte­
údo, exceto com relação às cláusulas pétreas.
(c) transitoriam ente rígida, por não adm itir a a ltera­
ção dos A tos das D isposições C onstitucionais 
Transitórias.
(D) rígida, por adm itir a alteração de seu conteúdo 
por meio de processo mais rigoroso e com plexo 
que o processo de elaboração das leis comuns.
CF. arts. 47 e 60.0 primeiro cuida do processo de elaboração da lei 
comum; o segundo, do processo para criação de emenda à Cons­
tituição. Oe outro lado, na constituição flexível, verifica-se que o 
processo legislativo de alteração da norma constitucional é idêntico 
ao processo de alteração das normas infraconstitucionais. Não há, 
pois, ao se falar em constituição flexível, hierarquia entre norma 
constitucional e lei intraconstitucional. Semi-rígida, por fim, é a 
constituição que é tanto rígida quanto flexível. Contém matérias que 
exigem processo de alteração mais formal, mais dificultoso; outras 
dispensam essa formalidade, impondo o processo legislativo de 
alteração destinado às leis infraconstitucionais. -d. oujeqcg
(OAB«xame unificado - 2007.1) Acerca da teoria geral 
da Constituição Federal, assinale a opção correta.
(A) O constitucionalism o, que pode ser conceituado 
como o m ovim ento político-social que pretende 
lim itar o poder e estabelecer o rol de dire itos e 
garantias fundam entais, está diretam ente rela­
cionado com a ideologia socialista do início da 
primeira metade do século XX.
(B) O poder constituinte derivado decorrente é carac­
terizado essencialm ente pela sua ausência de 
vinculação a qualquer regra anterior, pela sua 
autonomia e pela sua incondicionalidade.
(C) o poder de reforma está limitado às cham adas 
c láusu las pétreas, entre as qua is se inclu i a 
p ro ib ição de m udança do voto m ajoritá rio ou 
proporcional pelo voto distrital misto.
(d) O valor social do trabalho e da livre iniciativa é um 
dos fundamentos da República Federativa do Brasil.
A: não é correta a afirmação de que o constitucionalismo estaria 
diretamente relacionado com a ideologia socialista do início da 
primeira metade do século XX; B: criado e instituído pelo poder 
constituinte originário, o poder constituinte derivado decorrente é 
limitado e condicionado a ele; C: art. 60, § 4 “. da CF; D: art. 1°. IV, 
da CF. „a.oiueqeo
(OABíExame unificado- 2006.1) Acerca da história consti­
tucional do Brasil, assinale a opção correta.
(A) A Constituição de 1824 introduziu no país a orga­
nização federativa.
|B) A Constituição de 1891 introduziu no país o voto 
secreto e universal, inclusive o voto das mulheres.
(C) Inspirando-se na organização dos Estados Unidos 
da América, a Constituição de 1934 introduziu no 
Brasil o sistema presidencialista de governo.
(O) Aordem constitucional instaurada pela Constituição 
de 1946 foi rompida pelo golpe militar de 1964.
A a Constituição Imperial de 1824 foi marcada pela presença do Poder 
Moderador; a organização federativa foi introduzida pela Constituição 
de 1891; B; a Constituição Republicana de 1891, por sua vez, consa­
gra o chamado controle difuso de constitucionalidade. presente na 
atual Carta; a constituição de 1891 apenas introduziu no país o voto 
universal, o qual significava o fim do voto censitário; já os votos secreto 
e das mulheies foram introduzidos pela constituição de 1934; C: a 
Constituição de 1934 não só manteve o sistema de controle difuso, 
introduzido pela Carta anterior, como também implementou a ação 
interventiva; 0; Jango cai no dia 1o de abril de 1964.0 poder, a partir 
de então, passa a ser dominado pelo Comando Militar Revolucionário. 
Começam as perseguições e prisões polfticas. É o regime dos Atos 
Institucionais; 0 sistema de governo presidencialista foi adotado no 
Brasil desde a promulgação da constituição de 1981. .a. «IJsqes
(OAB/Exame Unificado - 2006.1 ) De acordo com a dog­
mática constitucional contemporânea, as normas 
definidoras de direitos fundamentais têm hierarquia 
maior que os dispositivos que definem a organização 
do Estado, exceto quando as primeiras tiverem o 
caráter de normas programáticas . A afirmação acima 
é equivocada porque
(A) a dogmática constitucional contemporânea não 
admite a distinção hierárquica entre normas 
constitucionais.
(B) a única diferença hierárquica admitida pela dog­
mática constitucional é a existente entre regras e 
princípios constitucionais, sendo que os princípios 
têm status hierárquico superior ao das regras.
(C) somente as normas definidoras de direitos 
individuais têm hierarquia superior aos demais 
dispositivos constitucionais.
|D) as normas definidoras de direitos fundamentais 
são sempre normas programáticas.
Todas as normas contidas na Constituição (formal), inclusiva as 
cláusulas pétreas, encontram-se no mesmo nível hierárquico. Não 
há, pois, que se falar em hierarquia entre normas constitucionais. 
„V.. oiueqeo
(OABíExame Unificado - 2006.1) No textO da Constituição 
da República, encontra-se explicitamente o princípio
(A) da proporcionalidade, no tocante à ponderação 
de valores constitucionais.
<B) do duplo grau de jurisdição, no que concerne ao 
processo civil.
(C) da e fic iê n c ia , com re lação à a dm in is tra çã o 
pública.
(O) de proteção à boa-fé, no tocante às relações 
jurídicas contratuais.
Art. 37, caput, da CF. .0,. oiueqeo
(OAB/Examo unificado - 2004.es) Com relação ao direito 
constitucional, assinale a opção correta.
(A) A Constituição da República de 1988, seguindo 
a tradição constitucionalista brasileira, foi pro­
mulgada por uma assembléia constituinte eleita 
exclusivamente para o fim de elaborá-la.
(B) No atual sistema constitucional, a convocação 
de uma assembléia nacional constituinte para 
elaborar uma nova constituição federal deve ser 
feita mediante emenda â atual Constituição da 
República.
1FRE5A MELO E FCXJARDO DOMPIERI
(C) No sistema constitucional brasileiro, a União tem 
prevalência hierárquica
sobre o estado do Espirito 
Santo.
(O) Nos quadros da dogmática jurídica contemporâ­
nea, os princípios constitucionais que definem 
direitos fundamentais ocupam o mesmo patamar 
hierárquico das normas constitucionais que regem
o processo legislativo.
A: a Assembléia Nacional Constituinte foi formada pelos membros 
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que foram con­
clamados a se reunir por melo da EC n. 26. Não houve, portanto, 
eleição para essa finalidade: B: a convocação de uma assembléia 
nacional constituinte implicaria inaugurar uma nova ordem cons­
titucional, rompendo por completo com a ordem precedente, até 
então vigente; C: arts. 1°, caput, e 18. caput, da CF (Estado Fede­
ral); D: inexiste hierarquia entre princípios e normas constitucio­
nais. .a. oiueqBO
(OAB/Exame unifiodo- 2004.ES) A Constituição da Repú­
blica è rigida porque
(A) contém cláusulas pétreas.
(B) a elaboração de emendas á Constituição envolve 
procedimentos e requisitos específicos que tor­
nam a modificação do texto constitucional mais 
difícil que a alteração da legislação ordinária ou 
complementar.
(C) é necessário maioria qualificada para realizar 
alteração do texto constitucional.
(O) o exercicio do poder constituinte decorrente restou 
limitado ao periodo de revisão constitucional.
CF, arts. 47 e 60. .8. Ollieqeo
(FGV-2011) As constituições imutáveis são aquelas que 
não comportam modificação de nenhuma espécie, 
enquanto as rígidas exigem um processo de alte­
ração mais rigoroso do que aquele previsto para a 
legislação infraconstitucional. A Constituição de 1988 
é considerada super-rígida, isto é, ela possui uma 
parte imutável e uma parte rigida. Para que se altere a 
CRFB de 1988 na sua parte rígida, é necessário que
(A) haja proposta de emenda por, no mínimo, metade 
dos membros da Câmara dos Deputados ou do 
Senado Federal.
(B) a proposta de emenda seja discutida e votada 
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois 
turnos.
(C) a proposta de emenda seja aprovada se obtiver, 
em pelo menos uma das casas, três quintos dos
votos.
(D) a emenda seja promulgada pelo Senado Federal, 
que detém competência privativa para tanto.
(6) a proposta de emenda tenha iniciativa do Pre­
sidente da República ou dos Governadores dos 
Estados ou do Distrito Federal.
A e E: De acordo com o art. 60 da CF: "A Constituição poderá ser 
emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos 
membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do 
Presidente da República; III - de mais da melade das Assembléias 
Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma 
delas, pela maioria relativa de seus membros"; B: Art. 60, § 2“ , da
CF; C: O quórum de aprovação deve ser observado pelas duas casas
- art. 60, § 2°, da CF; 0: As emendas i Constituição, por serem 
exercício do Poder Constituinte Derivado, são promulgadas pelas 
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (art. 60, §
3°, da CF). .8. oiueqeo
(fg v - 2011) A Constituição brasileira apresenta como 
seus fundamentos
(a) o respeito à liberdade de qualquer cidadão de ser 
candidato a cargo politico.
(B) a defesa da cidadania, soberania e dignidade da 
pessoa humana.
(C) a existência de partidos políticos que possam 
disputar eleições pelo critério majoritário.
(D) a construção de uma sociedade que valorize o 
capital intelectual do ser humano.
(E) a construção de uma sociedade que seja uniforme 
no que díz respeito à composição de sua popula­
ção.
A, B. C. D, E: Art. 1o, I a V, da CF. .8. oiueqeo
( fg v - 2010) Considerando os critérios de classificação 
das constituições quanto à sua origem, estabilidade 
e extensão, é correto afirm ar que a Constitu ição 
Federal de 1988 é:
(A) promulgada, rig ida e sintética.
(B) outorgada, sem i-rigida e analítica.
(c) promulgada, rígida e analítica.
(D) outorgada, semi-rígida e sintética.
<E) promulgada, flexível e analítica.
A, B, C, D, E: A Constituição de 1988 pode ser assim classificada: a) 
quanto à origem: promulgada (nâo foi imposta, mas fruto do trabalho 
de uma Assembléia Nacional Constituinte); b) quanto à forma: escrita 
(normas reunidas em um único texto solene e codificado): c) quanto 
à extensão: analítica (trata de todos os temas que os representantes 
do povo entenderam importantes e, por isso, é extensa e detalhista);
d) quanto ao modo de elaboração: dogmática - ou sistemática -, 
porque traduz os dogmas, planos e sistemas preconcebidos; d) 
quanto à estabilidade ou alterabilldade: rígida. |á que prevê, para a 
alteração das normas constitucionais, um mecanismo mais difícil 
que aquele estabelecido para as normas não-constitucionais (arl. 
60 da CF). .0. Ofljeqes
(fg v - 2008) O Brasil é uma república, a ind icar o 
governo como:
(A) sistema.
1 (b) forma.
(C) regime
(D) paradigma.
(E) modelo.
A, B. C, D, E: São formas de Estado: Unitário e Federal; Formas 
de Governo: República ou Monarquia; Sistemas de Governo: 
Presidencialista ou Parlamentarista; Regimes políticos: Aristrocracia, 
Oligarquia ou Democracia. Outros falam simplesmente em 
Democracia ou Ditadura. 0 Brasil é um Estado Federal. Republicano, 
Presidencialista e Democrático (art. 1* da CF), .a. oiueqGo
(fg v - 2008) A Constituição da República, em seu art
1o, determina que a República Federativa do Brasil, 
formada pela união indissolúvel dos Estados, Municí­
pios e do D istrito Federal, tem como fundamento(s):
COMO PASSAR NA OAB - 7” EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
(A) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. 
(B| a garantia do desenvolvimento nacional.
(ci a erradicação da pobreza e da marginalização e 
a redução das desigualdades sociais e regionais.
(D) a prevalência dos direitos humanos.
(E) a promoção do bem de todos, sem preconceitos 
de origem, raça, sexo ou qualquer outra forma de 
discriminação.____________________________
A: art. 1“, IV. da CF; B, C e E: constituem objetivos da República 
Federativa do Brasil (art. 3°. II, III e IV. da CF); 0: é principio que rege 
as relações internacionais do Brasil (art. 4', II, da CF). -V. oiueqeo
(F G V -2008| É conseqüência da rigidez constitucional;
(A) o principio do Estado Democrático de Direito.
(B) o princípio da Supremacia da Constituição.
<c) a inalterabilidade do texto constitucional.
(D) o controle concentrado da constituição.
(E) a presença, em seu texto, de normas fundamentais.
A, B, C. D. E: São rígidas as constituições em que o mecanismo de 
alteração das normas constitucionais é mais dilícil que o previsto 
para a modificação de normas infraconstitucionais A CF/88 é rígida, 
pois estabelece em seu texto um procedimento mais qualificado para 
aprovação de emendas constitucionais que o do alteração das leis 
em geral (art. 60 da CF). A rigidez, portanto; tem como conseqüência 
a supremacia da Constituição sobre as demais normas jurídicas, 
pois nenhuma lei ou ato normativo pode contrariar o disposto na 
CF. Se não existisse um procedimento mais difícil para a alteração 
das normas constitucionais, qualquer norma infraconstrtucional 
posterior à Constituição e com ela incompatível iria revogar o 
comando da CF. .a, oiueqeo
(FGV - 2008) M utação constitucional é :
(A) o mesmo que reforma da constituição
(B) o mesmo que emenda da constituição.
(C) o processo não-formal de mudança de constitui­
ção flexível.
(D) o processo não-formal de mudança de constitui­
ção rígida.
(E) o processo formal de alteração do texto constitu­
cional.
A, B, C, 0, E; A alteração da Constituição pode ocorrer pela via formal 
(emendas à Constituição) ou pela via informal (mutação 
constitucional). A mutação permite que o sentido e o alcance da 
norma constitucional sejam alterados sem que haja qualquer 
modificação no texto do dispositivo da Constituição. É feita pelos 
órgãos estatais ou pelos costumes sociais.
A . oiueqeo
( fg v - 2008) Assinale a afirmativa incorreta.
(A) São características do princípio republicano: elei­
ções periódicas para Chefe de Estado e Chefe de 
Governo, cidadania, soberania, diversas esferas 
de distribuição de poder, observância dos direitos 
fundamentais implícitos e explícitos, observância 
dos princípios sensitivos.
|b> O princípio da indissolubilidade do vlnccilo fede­
rativo no Estado Federal Brasileiro tem como 
finalidades básicas a unidade nacional e a neces­
sidade descentralizadora.
(c) O princípio republicano impede que prevaleça a 
prerrogativa de foro, perante o Supremo Tribunal 
Federal, nas infrações penais comuns, mesmo 
que a prática delituosa tenha ocorrido durante
o período de atividade funcional, se sobrevier 
a cessação da investidura do indiciado, denun­
ciado ou réu, no cargo, função ou mandato, cuja 
titularidade se qualifica como o único fator de 
legitimidade constitucional apto a fazer instaurar 
a competência penal originária do STF.
(D) Como corolário do principio federativo, a União, os 
Estados-membros, o Distrito Federal e os Municí­
pios, no Brasil, são autônomos e possuidores da 
tríplice capacidade de auto-organização e normati- 
zação própria, autogoverno e auto-administração.
(E) A garantia constitucional de imunidade reciproca 
entre União, Estados, Distrito Federal e Municí­
pios é corolária do principio federativo.
A: 0 principio republicano não tem por característica diversas esferas 
de distribuição de poder, pois o Estado pode ser unitário, isto é, 
ter o poder centralizado. É o caso da República Portuguesa; B: Art.
Io da CF; C: Conforme foi estabelecido pelo STF no julgamento do 
Inq. 1 376-AgR, Rei. Min Celso de Mello. Razão do cancelamento 
da Súmula 394/'STF, 0: Os entes federativos são autônomos e, 
segundo a doutrina, a autonomia consiste na capacidade de auto- 
organização (cada um dos entes federativos pode elaborar sua 
própria Constituição), autogoverno (garantia assegurada ao povo 
de escolber seus próprios dirigentes e de. através deles, editar leis) 
e autoadministração (capacidade assegurada aos estados de possuir 
administração própria, faculdade de dar execução is leis vigentes); E: 
Sim, em razão da igualdade político-jurfdica que os entes federados 
possuem na Federação brasileira, .v. mm«!»»
( fg v - 2007) A correspondência entre os valores e 
as aspirações de um povo e o texto constitucional 
confere a este último:
(A) legalidade
(B) adequação
(C) legitimidade
(O) congruência temática
A, B, C, 0: De acordo com Norberto Bobbio, a noção específica de 
legitimidade consiste na presença de um grau de consenso capaz de 
assegurar a obediência (ao texto constitucional) sem a necessidade 
de uso da força. .o. »iireqeo
(FGV-2007)AConstituiçãoda República Federativa do 
Brasil de 1988 deve ser classificada como:
(A) material, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à 
forma; histórica, quanto ao modo de elaboração; 
promulgada, quanto á origem, flexível, quanto à 
estabilidade.
(B) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à 
forma; dogmática, quanto ao modo de elabora­
ção; promulgada, quanto à origem; semiflexivel, 
quanto á estabilidade.
|C) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; 
histórica, quanto ao modo de elaboração; outorgada, 
quanto á origem; rígida, quanto è estabilidade.
(D) material, quanto ao coflteúdo; escrita, quanto à 
forma; dogmática, quanto ao modo de elaboração; 
outorgada, quanto à origem; semiflexivel, quanto 
á estabilidade, haja vista as inúmeras emendas 
constitucionais existentes.
(E) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto â 
forma; dogmática, quanto ao modo de elaboração; 
promulgada, quanto à origem; rígida, quanto à 
estabilidade.
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
A, B, C, D, E: A Constituição de 1988 pode ser assim classificada:
a) quanto à origem: promulgada (não foi imposta, mas fruto do 
trabalho de uma Assembléia Nacional Constituinte); b) quanto à 
forma: escrita (normas reunidas em um único texto solene e 
codificado); c) quanto à extensão: analítica (trata de todos os temas 
que os representantes do povo entenderam importantes e, por isso, 
é extensa e detalhista); d) quanto ao modo de elaboração: dogmática
- ou sistemática -, porque traduz os dogmas, planos e sistemas 
preconcebidos; d) quanto à estabilidade ou alterabilidade: rigida, |á 
que prevé, para a alteração das normas constitucionais, um 
mecanismo mais difícil que aquele estabelecido para as normas 
não-constitucionais (art. 60 da CF). .3. oiijeqeo
( fg v - 2006) A respeito da ‘ mutação constitucional’ , é 
correto afirmar que:
(A) é a alteração da Constituição por meio de emendas. 
|B) é o mesmo que revisão constitucional.
(C) sâo as alterações informais feitas na substância 
da Constituição, especialmente por meio da 
interpretação judicial.
(O) não tem lugar em nosso sistema jurídioo, em razão 
de a Carta Política ser escrita e rígida.
(E) só ocorre por meio do poder constituinte originário.
A, B, C, D, E: A alteração da Constituição pode ocorrer pela via 
formal (emendas à Constituição) ou pela via informal (mutação 
constitucional). A mutação permite que o sentido o o alcance 
da norma constitucional sejam alterados sem que haja qualquer 
modificação no texto do dispositivo da Constituição. É feita pelos 
órgãos estatais ou pelos costumes sociais. .0. oiueqeg
( fg v - 2005) Assinale a alternativa que apresente cor­
retamente os fundamentos da República Federativa 
do Brasil.
(A) soberania, cidadania, direito de resposta, acesso 
à informação e valores sociais do trabalho e da 
livre iniciativa
(B) soberania, cidadania, dignidade da pessoa 
humana, valores sociais do trabalho e da livre 
iniciativa e pluralismo político
|c> soberania, cidadania, prevalência dos direitos 
humanos, acesso à informação e pluralismo 
político
(D) soberania, cidadania, bem-estar social, valores 
sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo 
político
(E) soberania, cidadania, autonomia, independência 
e dignidade da pessoa humana
A, B, C, D, E: Art. 1", I a V, da CF. .a. oiueqeo
( fg v - 2005) Considerando o conceito, a classificação 
e a aplicação da Constituição, assinale a assertiva 
correta.
(A) A Constituição brasileira de 1988 é rígida, porque 
estabelece separação rígida de poderes.
(B) Em nosso sistema jurídico, as leis complementa­
res têm a função de dar plena aplicabilidade às 
leis ordinárias.
(C) Nos Princípios Fundamentais da Constituição 
brasileira, são encontradas as tradicionais normas 
programáticas, que, por definição, são plena e 
imediatamente aplicáveis.
(D) O controle judicial da constitucionalidade é tipico 
das constituições rígidas, pressupondo hierarquia 
formal entre as normas do sistema jurídico.
(E) A modificação do texto da Constituição por 
emendas constitui exercício do Poder Constituinte 
originário.
A: A CF/88 é rígida porque prevé, para a alteração das normas 
constitucionais, um mecanismo mais difícil que aquele estabelecido 
para as normas não-constitucionais (art. 60 da CF); B: As hipóteses 
de edição de leis complementares estão previstas taxativamente na 
CF, ou seja, quando o legislador constituinte quis que determinada 
matéria fosse regulada por lei complementar, assim estabeleceu 
expressamente. As leis ordinárias, ao contrário, podem ser editadas 
sempre que a CF não exigir lei complementar, ou seja, são residuais. 
Outra diferença entre elas é o quorum de aprovação, que é de maioria 
absoluta para as leis complementares e de maioria simples para as 
leis ordinárias; C: As normas programáticas estabelecem diretrizes 
a serem atingidas pelo Estado, bem como a direção que deve tomar 
o legislador ordinário na implementação das políticas de governo. 
Por isso, têm eficácia indireta e aplicabilidade mediata; D: São rígidas 
as constituições
em que o mecanismo de alteração das normas 
constitucionais é mais difícil que o previsto para a modificação de 
normas infraconstitucionaís. A CF/88 é rígida, pois estabelece em 
seu texto um procedimento mais qualificado para aprovação de 
emendas constitucionais que o de alteração das leis em geral (art 
60 da CF). A rigidez, portanto, tem como consequência a supremacia 
da Constituição sobre as demais normas jurídicas, pois nenhuma 
lei ou ato normativo pode contrariar o disposto na CF. Caso isso 
aconteça, caberá o exame da compatibilidade entre a lei e a 
Constituição, ou seja, controle de constitucionalidade; E: Exercicio 
do Poder Constituinte Derivado Reformador. ..a. oiueqeo
( fg v - 2005) Quanto á democracia, soberania e cida­
dania, é correto afirmar que, no Brasil:
(A) o poder do povo pode ser exercido pelo plebiscito 
ou por referendo autorizado pelo Chefe do Exe­
cutivo da União.
(B) a iniciativa popular, prevista na Constituição Fede­
ral, permite que os eleitores promovam moção de 
censura para remover autoridade administrativa.
(C) os Deputados Federais e Senadores podem ser 
processados criminalmente, independente de 
licença prévia da Casa a que pertencem.
(D) é necessário estar filiado a partido político e ser 
brasileiro nato para eleger-se Governador de 
Estado.
(E) não pode ser Presidente da República um indiví­
duo que tenha nascido no Canadá.
A: É competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar 
referendo e convocar plebiscito (art. 49, XV, da CF); B: Essa 
hipótese não está prevista pela CF; C: A exigência de prévia licença 
foi suprimida pela EC 35/2001, que alterou o texto do art. 53 da CF; 
0: A filiação partidária é condição de elegibilidade, ou seja, o direito 
brasileiro não permite "candidaturas avulsas’ (art. 14, § 3”, V, da 
CF). Entretanto, o cargo de governador de Estado não é privativo 
de brasileiro nato, pois o rol do art. 12, § 3°, da CF é taxativo; E: 0 
cargo de Presidente da República é privativo de brasileiro nato (art. 
12, § 3°, I, da CF), mas o simples fato de o indivíduo ter nascido no 
Canadá não exclui a nacionalidade brasileira nata. Se observadas 
as regras do art. 12, I. “b" ou “c”, da CF, ele será considerado 
brasileiro nato e. assim, poderá concorrer ao cargo de Presidente 
da República. .3. oiueqao
COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
3. Hermenêutica constitucional e efi­
cácia das normas constitucionais
(OABíExame unincado - 2007.1) No que concerne à her­
menêutica e á aplicação das normas constitucionais, 
assinale a opção correta.
IA) Denomina-se mutação constitucional o processo 
formal de alteração da Constituição por meio das 
técnicas de revisão e reforma constitucional.
(B) Quando uma norma infraconstitucional contar 
com mais de uma interpretação possível, uma, no 
minimo, pela constitucionalidade e outra ou outras 
pela inconstitucionalidade, adota-se a técnica da 
interpretação conforme para, sem redução do 
texto, escolher aquela ou aquelas que melhor 
se conforme(m) à Constituição, afastando-se, 
conseqüentemente, as demais.
(C) Ao contrário da norma de eficácia plena, a norma 
constitucional de eficácia contida é aquela que já 
contém todos os elementos necessários para a 
sua aplicação imediata, não admitindo qualquer 
normatividade ulterior, seja para aumentar a sua 
eficácia, seja para restringi-la.
(0) A norma constitucional que preceitua como 
objetivos da República Federativa do Brasil erra­
dicar a pobreza e a marginalização e reduzir as 
desigualdades sociais e regionais é epquadrada 
como norma constitucional de eficácia plena.
A: mutação constitucional não é o processo formal de alteração da 
Constituição, mas, sim, alteração no significado interpretativo da 
norma constitucional; B: é o chamado princípio da interpretação 
conforme a Constituição. Consiste no mecanismo por meio do qual 
o intérprete, diante de normas de caráter polissêmico ou plurissig- 
nificatrvo, deve dar prioridade à interpretação que melhor atenda ao 
texto constitucional; C: as normas de eficácia contida de fato têm 
aplicabilidade imediata, mas podem ter o seu alcance reduzido, 
contido pela atividade do legislador infraconstitucional (chamadas 
também de normas de eficácia redutível ou restringivel)', 0; trata-se 
de norma de eficácia limitada de princípio programático, na medida 
em que estabelece um programa a ser implementado por meio de 
legislação integrativa da vontade constituinte, a.
(OAB/Exame Unificado-2006.3) Com relação á interpretação 
e à aplicação da Constituição, assinale a opção correta. 
|A) No sistema constitucional brasileiro, não se admite 
a declaração de inconstitucionalidade de lei sem 
redução de texto.
(B) No sistema brasileiro, a existência de hierarquia 
entre normas da própria Constituição permite 
a declaração da inconstitucionalidade de uma 
norma da Constituição por violação a outra nela 
também prevista.
(C) Na hipótese de o Estado não produzir os atos 
legislativos e administrativos necessários à efeti­
vação de direitos constitucionais, é possível exigir 
a sua ação positiva com fundamento no princípio 
da supremacia da Constituição.
<°) No sistema brasileiro, não se admite a declaração 
de inconstitucionalidade de proposta de emenda
constitucional que tenha por objeto a abolição de 
normas e princípios nela previstos, qualquer que 
seja a matéria.
A: verificar-se-á a chamada declaração de inconstitucionalidade 
sem redução de texto sempre que o STF conferir a uma norma um 
determinado sentido interpretativo que a faça adequar-se ao texto 
constitucional. Esse expediente só é possível diante das normas piu- 
rívocas, B: não há se falar em hierarquia entre normas da Constituição; 
C: art. 103, § 2o, da CF. Trata-se da chamada inconstitucionalidade por 
omissão, em que o exercicio de determinado direito está condicionado 
à edição de uma lei ou à tomada de uma providência administrativa; 0: 
art. 60, § 4’ , da CF (são as chamadas cláusulas pétreas). .0. aiuequc,
(OAB/Exame unificado - 2006.2) O parágrafo único do art. 
4o da Constituição da República estabelece que "A 
República Federativa do Brasil buscará a integração 
econômica, política, social e cuttural dos povos da 
América Latina, visando á formação de uma comuni­
dade latino-americana de nações’ . Esse dispositivo 
constitucional constitui umIA)
(A) regra de eficácia limitada, uma vez que a sua 
aplicabilidade depende da edição de normas de 
caráter infraconstitucional.
(B) princípio de eficácia contida, porque os comandos 
constitucionais somente se concretizam mediante 
a própria edição das normas infraconstitucionais 
a que se referem.
(C) norma programática, que estabelece para o 
Estado o dever de envidar esforços para concre­
tizar os seus preceitos.
(D| dispositivo normativo auto-aplicável, por força da 
regra constitucional que atribui e f icá c ia im ediata 
a todos o s princípios constitucionais.
Modelo de classificação desenvolvido pelo Prof. José Afonso da Silva 
que constitui, juntamente com as normas de princípio institutivo, 
espécie do gênero normas de eficácia limitada. .3- owneo
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) A disposição COnStitU- 
cional que determina que “o Brasil propugnará pela 
formação de um tribunal internacional dos direitos 
hum anos" é uma
(A) norma de eficácia contida, pois até hoje perma­
nece sem regulamentação
(B) norma de eficácia limitada, porque a criação do 
referido tribunal não depende apenas de decisão 
do legislador brasileiro.
(C) norma programática.
(0) quase-norma, pois inexistem sanções aplicáveis 
em razão do seu descumprimento.
Classificação criada pelo Prof José Afonso da Silva. Trata-se de normas 
que veiculam programas a serem implementados pelo Estado, com o 
objetivo do realizar tins sociais. É, íio lado das normas de principio 
institutivo,
espécie do gênero norma de eficácia limitada. .0. oiunqeo
( fg v - 2010) A respeito da interpretação das normas 
constitucionais, assinale a afirmativa INCORRETA.
(A) O principio da eficácia integradora concretiza uma 
importante função de produzir e manter a coesão 
sociopolítica, pelo que o intérprete da Constituição 
deve dar preferência aos direitos coletivos em face 
dos individuais.
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
(B| Pelo princíp io da unidade da C onstitu ição, as 
normas constitucionais devem ser observadas não 
como normas isoladas, mas oomo preceitos integra­
dos, de modo que em nenhuma hipótese deve-se 
separá-las do conjunto em que se integram.
(C) De acordo com o princípio da concordância prá­
tica, nas s ituações de concorrência entre bens 
que são constitucionalmente protegidos, adota-se 
a solução que otim ize a realização de todos eles, 
sem acarretar a negação de nenhum.
(D) Segundo o princípio da interpretação conforme a 
Constituição, entre diversas exegeses igualmente 
constitucionais, deve-se optar por aquela que se 
orienta para a Constituição ou pela que melhor 
corresponde às decisões do constituinte.
(E) Infere-se do princípio da correção funcional que 
os intérpretes e os aplícadores da Constituição 
não podem chegar a resultados que maculem o 
sistema organizatório-funcional nela estabelecido, 
a exemplo da separação de poderes.
A: De acordo com o princípio do efeito integrador (Canotilho), 
na resolução dos problemas jurídico-constitucionaís deve 
ser dada prima2ia aos critérios favorecedores da integração 
política e social, bem como ao reforço da unidade política; B: 
Além disso, dele decorre também a afirmação de que não há 
hierarquia formal entre normas constitucionais, mas hierarquia 
axiológica; C; Também chamado de harmonização. Ou seja, diante 
da inexistência de hierarquia entre os princípios constitucionais, 
deve-se buscar a redução proporcional do alcance de cada 
um dos bens em conflito, de modo que seus núcleos não 
sejam atingidos, evitando o sacrifício total de um bem em 
beneficio do outro; D: A interpretação conforme a Constituição 
é, ao mesmo tempo, princípio de interpretação e técnica de 
controle de constitucionalidade, tendo aplicação diante de 
normas jurídicas pturissignificativas. Vale dizer, a interpretação 
conforme a Constituição somente será possível quando a norma 
infraconstltucional apresentar vários significados ou puder ser 
interpretada de várias formas, umas compatíveis com as normas 
constitucionais e outras não. devendo-se excluir a interpretação 
contra o texto constitucional e optar pela interpretação que 
encontra guarida na CF, ou seja, pela interpretação conforme a 
Constituição, Entretanto, não legitima o Intérprete a atuar como 
legislador positivo; E: Por esse princípio, o intérprete deve fiel 
observância à repartição constitucional de competências e de 
funções entre os poderes estatais, .v. oiueqeg
(f g v - 2008) A respeito do tema da interpretação cons­
titucional, assinale a afirmativa correta.
(A) Pelo princíp io da unidade da Constitu ição, as 
norm as constitucionais devem ser interpretadas 
em conjunto, para evitar possíveis contradições 
com outras norm as da própria Constituição.
(B) O p rincip io da concordância prática estabelece 
que a Constituição, para manter-se atualizada, 
deve sé r interpretada no sentido de tornar sem­
pre atuais os seus preceptivos, os quais devem 
acom panhar as condições reais dominantes numa 
determ inada situação.
(C) O princípio da força normativa da Constituição 
estabelece que os bens jurídicos, constitucional­
m ente protegidos, devem ser coordenados com 
vistas à resolução dos problemas concretos.
(d) o princípio do critério da correção funcional estabe­
lece que, se a Constituição propõe criar e manter 
a unidade política, os pontos de vista, incumbidos 
de interpretar as suas normas, diante dos proble­
mas jurídico-constitucionais, devem promover a 
manutenção de tal unidade.
<£) O p rinc ip io da lega lidade co inc ide com o da 
reserva legal, ambos expostos no art. 5, XXXIX, 
da CRFB/88.
A: Sim, sendo certo que não há hierarquia formal entre normas 
constitucionais, mas hierarquia axiológica; B; Errado. Pelo princípio 
da concordância prática ou harmonização, diante da inexistência 
de hierarquia entre os princípios constitucionais deve-se buscar a 
redução proporcional do alcance de cada um dos bens em conflito, 
de modo que seus núcleos não sejam atingidos, evitando o sacrifício 
total de um bem em benefício do outro; C; A força normativa prioriza 
a interpretação constitucional que possibilita a atualidade normativa 
do texto, garantindo, ao mesmo tempo, sua eficácia e permanência; 
D: 0 princípio da correção funcional prescreve que o intérprete deve 
fiel observância ã repartição constitucional de competências e de 
funções entre os poderes estatais (separação de poderes); E: 0 
princípio da legalidade está expresso no art. 5o, II, da CF. .v. oiueqeg
( fg v - 2008) O princíp io da concordância prática, 
adotado no âmbito da hermenêutica constitucional, 
é avaliado;
(A) a posteriori.
(B) ex nunc.
(c) a príori.
(0) ex tunc.
(E) a fortiori.
A, B, C, D, E; Diante de um conflito, os bens em jogo são previamente 
sopesados, a fim de estabelecer limites e condicionamentos recíprocos 
sem, contudo, sacrificar o núcleo.de cada um deles. .o. oiusqEg
( fg v - 2008) Assinale a afirmativa incorreta.
(A) As normas constitucionais definidoras dos direitos 
e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
(B) As norm as constitucionais podem te r e ficácia 
plena, contida e limitada.
(C) As normas constitucionais de eficácia plena são 
aquelas que desde a entrada em vigor da Constitui­
ção produzem, ou podem produzir, todos os efeitos 
essenciais, relativos aos interesses, comportamen­
tos e situações, que o legislador constitucional, 
direta e normativamente, quis regular.
(D) As norm as constitucionais de e ficácia contida 
são aquelas que apresentam aplicação indireta, 
mediata e reduzida, porque somente incidem total­
mente sobre os interesses, após uma normativi- 
dade ulterior que lhes desenvolva a aplicabilidade.
(E) As normas constitucionais program áticas são de 
aplicação diferida e não de aplicação ou execução 
imediata.
A, B, C, D, E: As normas constitucionais de eficácia contida (ou 
redutível ou restringível) correspondem àquelas que, muito embora 
tenham eficácia direta e aplicabilidade imediata quando da promul­
gação da CF. podem vir a ser restringidas pelo legislador infracons­
tltucional no futuro. Vale dizer, ainda que autoaplicável, autoriza a 
posterior restrição pelo legislador. Normas constitucionais de efi­
cácia limitada são as que possuem aplicabilidade indireta e eficácia 
mediata, pois dependem da intermediação do legislador infracons-
COMO PASSAR NA OAB - T EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
titucional para que possam produzir seus efeitos jurídicos próprios. 
De acordo com a doutrina, as normas constitucionais de eficácia 
limitada podem ser: a) de princípio institutivo (ou organizativo) ou
b) de princípio programático. Serão de princípio institutivo se 
contiverem regras de estruturação de instituição, órgãos ou entida­
des. como a norma do art. 18, § 2o, da CF. As normas constitucionais 
de eficácia limitada e de princípio programático veiculam programas 
a serem implementados pelo Estado (arts. 196.205 e 215. da CF). 
Ou seja, as normas programáticas estabelecem diretrizes a serem 
atingidas pelo Estado, bem como a direção que deve tomar o 
legislador ordinário na implementação das políticas de governo. Por 
fim, as normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que 
desde a promulgação do texto constitucional estão aptas a produ­
zirem seus efeitos jurídicos próprios, por terem eficácia direta e 
aplicabilidade imediata.
..a. oiueqo©
(fg v - 2004) A disposição do artigo 2o da Constituição 
Federal, segundo a qual “são poderes da União, inde­
pendentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Exe­
cutivo e o Judiciário", caracteriza norma de eficácia:
(A) p len a
(B) relativa
(C) absoluta
(D) lim itada
(E) contida
A, B, C. D, E: As normas constitucionais de eficácia contida (ou 
redutível ou restríngível) correspondem àquelas que, muito embora 
tenham eficácia direta e aplicabilidade imediata quando da promul­
gação da CF, podem vir a ser restringidas pelo legislador infracons­
titucional no futuro. Vale dizer, ainda que autoaplicável, autoriza 
a posterior restrição pelo legislador. Normas constitucionais de 
eficácia limitada sào as que possuem aplicabilidade indireta e eficácia 
mediata, pois dependem da intermediação do legislador infraconsti­
tucional para que possam produzir seus efeitos jurídicos próprios. 
De acordo com a doutrina, as normas constitucionais de eficácia 
limitada podem ser: a) de princípio institutivo (ou organizativo) ou
b) de princípio programático. Serão de princípio institutivo se con­
tiverem regras de estruturação de instituição, órgãos ou entidades, 
como a norma do art. 18, § 2°, da CF. As normas constitucionais de 
eficácia limitada e de principio programático veiculam programas 
a serem implementados pelo Estado (arts. 196,205 e 215, da CF). 
Ou seja, as normas programáticas estabelecem diretrizes a serem 
atingidas pelo Estado, bem como a direção que deve tomar o legis­
lador ordinário na implementação das políticas de governo. Por fim, 
as normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que desde a 
promulgação do texto constitucional estão aptas a produzirem seus 
efeitos jurídicos próprios, por terem eficácia direta e aplicabilidade 
imediata. Observe-se que a questão adotou a classificação de Maria 
Helena Diniz: normas constitucionais de eficácia absoluta são aquelas 
que têm incidência imediata e não podem sofrer emendas, ou seja, 
as que encerram cláusulas pétreas (art. 60, § 4o, da CF). .D. o^eqao
U . Controle de constitucionalidade
4.1. Controle de constitucionalidade em 
geral
(OAB/Exame unificado - 2010.3) O G overnador de um 
Estado m em bro da Federação pretende se insurgir 
contra lei de seu Estado editada em 1984 que vincula 
a remuneração de servidores públicos estaduais ao 
salário mínimo. Os fundamentos de índole material a 
serem invocados sâo a ofensa ao principio federativo
e a vedação constitucional de vínculação do salário 
mínimo para qualquer fim . A ação constitucional a 
ser ajuizada pelo Governador do Estado perante o 
Supremo Tribunal Federal, cuja decisão terá eficácia 
contra todos e efeito vinculante relativam ente aos 
demais órgãos do Poder Público, é a(o) 
ia ) ação direta de inconstitucionalidade.
|B) mandado de segurança coletivo.
(C) mandado de injunção.
(°) arguição de descumprimento de preceito funda­
mental.
A, B. C, D - Se o ato normativo é anterior à Constituição de 1988 e 
a questão exige o ajuizamento de medida de controle concentrado 
(diretamente no STF), só pode se tratar de argüiçâo de descumpri­
mento de preceito fundamental - ADPF (art. 102, § 1o, da CF e art.
1o, parágrafo único. I. da Lei 9.882/1999). .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2oio.2) A obriga to riedade ou 
necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no 
sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, 
significa que:
(A) somente pelo voto da maioria absoluta de seus 
membros ou dos membros do respectivo órgão 
especial poderão os tribunais declarar a incons­
titucionalidade de lei ou ato norm ativo do Poder 
Público.
(B) a parte legitimamente interessada pode recorrer 
ao respectivo Tribunal Pleno das decisões dos 
órgãos fracionários dos Tribunais Federa is ou 
Estaduais que, em decisão defin itiva , tenha-, 
declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo.
(C) somente nas sessões plenárias de ju lgam ento 
dos Tribunais Superiores é que a m atéria relativa 
a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato 
normativo pode ser decidida.
(D) a com petência do Suprem o T ribuna l Federa l 
para processar e ju lga r toda e qualquer ação que 
pretenda invalidar lei ou ato norm ativo do Poder 
Público pode ser delegada a qua lquer tribunal, 
condicionada a delegação a que a decisão seja 
proferida por este órgão jurisdicional delegado em 
sessão plenária.
Princípio da reserva de plenário, previsto no art. 97 da CF. Sobre o 
tema. v., tt>„ arts. 480 e 481 do CPC. .v.omeqeg
(OAB/Exame unificado - 2010.1) Assinale a opção correta a 
respeito da medida cautelar em sede de ação direta 
de inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe 
a Lei n.o 9.868/1999.
(A) Tal medida não poderá sâr apreciada em período 
de recesso ou férias, visto que é im perioso que 
seja concedida por decisão da m aioria absoluta 
dos m em bros do STF, após a aud iênc ia dos 
órgãos ou autoridades dos quais em anou a lei 
ou ato normativo impugnado.
(B) Essa medida cautelar só poderá ser concedida se 
ouvidos, previamente, o advogado-geral da União 
e o procurador-geral da República.
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
(C) A decisão proferida em sede de cautelar, seja ela 
concessiva ou não, será dotada de eficácia contra 
todos, com efeito exnunc, salvo se o STF enten­
der que deva conceder-lhe eficácia retroativa.
(D) O relator, em face da relevância da matéria e de 
seu especial significado para a ordem social e a 
segurança jurid ica, poderá, após a prestação das 
informações e a manifestação do advogado-geral 
da União e do procurador-geral da República, 
sucessivam ente, subm eter o processo d ire ta ­
m ente ao STF, que terá a faculdade de ju lgar 
definitivam ente a ação.
A: Opção incorreta. Poderá ser concedida, no período de recesso, 
aó referendum do plenário (Lei 9.868/1999). Da Medida Cautelar 
em Ação Direta de Inconstitucionalidade Art. 10. Salvo no período 
de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por 
decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado 
o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades 
dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão 
pronunciar-se no prazo de cinco dias. § 1." 0 relator, julgando 
indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o Procurador- 
Geral da República, no prazo de três dias. § 2.° No julgamento do 
pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos 
representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos 
responsáveis pela expedição do ato, na forma estabelecida no 
Regimento do Tribunal. § 3.° Em caso de excepcional urgência, o 
Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos 
ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo 
impugnado; B: Opção incorreta. Somente serão ouvidos o advogado- 
geral da União e o procurador-geral da República se assim entender 
como indispensável o Relator (Lei 9.868/1999, arl. 10, já transcrito); 
C: Opção incorreta. Somente as decisões que concedem a medida 
cautelar terão eficácia erga omnes e efeitos vinculantes (Lei 
9.868/1999, art. 11). § 1.” A medida cautelar. dotada de eficácia 
contra todos, será concedida com efeito exnunc, salvo se o Tribu­
nal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. § 2.' A 
concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior 
acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. 
EMENTA: Agravo Regimental. Decisão que negou seguimento à 
reclamação. §§ 10 e 2.° do arl 4.” do CPP, com a redação dada pela 
Lei n.° 10.628/2002. Alegada violação aos pronunciamentos do 
Supremo Tribunal Federal Na ADI 2.797-MC E NA RCL 2.381-AGR. 
1. No julgamento da Rcl 2.381-AgR. o STF determinou a aplicação 
dos 1.” e 2.' do art. 4 do CPP (redação dada pela Lei n.° 1 D.628/02, 
até que sobreviesse
o julgamento final da ADI 2.797. Julgamento 
em que declarou a inconstitucionalidade dos 1.“ e 2 ° do art. 4 do 
CPP. Logo, as decisões que o reclamante aponta como desrespei­
tadas não mais fazem pane do mundo jurídico. 2. Esta colenda Corte 
indeferiu a medida liminar postulada na ADI 2.797, sendo certo que 
somente as decisões concessivas das liminares em ADIs e ADCs é 
que se dotam de efeito vinculante. Não as denegatórias. 3. Ante a 
natureza subjetiva do processo, as decisões proferidas em reclama­
ção não têm eficácia erga omnes (contra todos). 4. Agravo regimen­
tal a que se nega provimento. (Rcl 3424 AgR, Relator(A): min 
Carlos Britto. Tribunal Pleno, julgado em 11/10/2007, DJe-142 
DIVULG 31-07-2008 PUBLIC 01-08-2008 EMENT VOl-02326-02 
PP-00329); D: Opção correta. Lei 9.868/99, art. 12: “Havendo pedido 
de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de 
seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica,
poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias. e 
a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador- Geral 
da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o 
processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar 
definitivamente a ação.".o, otueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.1) Acerca do controle con­
centrado de constitucionalidade exercido pelo STF, 
assinale a opção correta.
(A) É possível a declaração de inconstitucionalidade 
de normas constitucionais originárias.
(B) É cabivel o ajuizamento de ação direta de inconsti­
tucionalidade cujo objeto seja lei ou ato normativo 
distrital decorrente do exercício de competência 
estadual e municipal.
(C) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão 
admite pedido de medida liminar.
(D) Declarada a constitucionalidade de lei ou de ato 
normativo federal, em sede de ação declaratória de 
constitucionalidade, não se revela possível a reali­
zação de nova análise contestatória da matéria sob 
a alegação de que novos argumentos conduziriam 
a uma decisão pela inconstitucionalidade.
A: não há que se falar em controle de constitucionalidade de normas 
constitucionais produto do poder constituinte originário, uma vez 
que tais normas serão sempre consideradas constitucionais; B: reza 
o art. 32, § 1', da CF que o Distrito Federal exerce as competências 
legislativas reservadas aos Estados e aos Municípios. Dessa forma, 
o controle concentrado a ser levado a efeito pelo STF ficará condi­
cionado à natureza da norma constitucional elaborada pelo Distrito 
Federal. Se se tratar de lei ou ato normativo distrital decorrente do 
exercício de competência estadual, é cabível o ajuizamento de ação 
direta perante o STF; em se tratando de lei ou ato normativo distri­
tal de natureza municipal, nâo é possível o controle concentrado por 
meio de ação direta. 0 controle, nesse caso, será o difuso; C. a ação 
direta de inconstitucionalidade por omissão não comporta pedido 
de medida liminar, conforme já entendeu o STF (ADIn 361-5, RT 
668/212); D: introduzida no ordenamento jurídico pela E.C. n. 3/93, 
a ação declaratória de constitucionalidade se presta a transformar 
uma presunção relativa de constitucionalidade em absoluta. Tal 
decisão, portanto, tem o condão de vincular os órgãos do Poder 
Judiciário e a Administração Pública, .a. osieqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008 3) Acerca do contro le de 
constitucionalidade, assinale a opção correta.
(A) Tanto na ação d ireta de inconstitucionalidade 
como na ação declaratória de constitucionalidade, 
as decisões do STF possuem força vinculante em 
relação aos demais tribunais e à administração 
pública federal, independentemente de a decisão 
ter sido sumulada.
(B) Os tribunais de justiça nos estados podem desem­
penhar o controle abstrato e concentrado de leis 
estaduais e municipais diretamente em face da CF.
(C) O STF é o único órgão competente para desempe­
nhar o controle incidental de constitucionalidade 
no Brasil.
(o) Na ação direta de inconstitucionalidade, quando o 
relator indefere, sob qualquer fundamento, pedido 
de liminar, é admissível a utilização da reclamação 
contra essa decisão.
COMO PASSAR NA OAB - V EDIÇÀO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
A: art. 102. § 2°, da CF; B: em consonância com o disposto no art. 
125, § 2", da CF, os TJs nos estados estão credenciados a exercer 
o controle abstrato e concentrado de leis estaduais e municipais em 
lace tão-somente da Constituição Estadual; C: no controle incidental 
(incidenter tantum), a avaliação da constitucionalidade constitui 
uma questão prejudicial em relação ao mérito, ou seja, a alegação 
de inconstitucionalidade representa a causa de pedir processual. 
É o chamado controle difuso, a ser exercido por qualquer juizo 
ou tribunal do Poder Judiciário, ao contrário do que ocorre com o 
controle concentrado, reservado ao órgão de cúpula, o STF; D: art.
10 da Lei 9.868/99. ..v„ oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.2) Acerca do controle de cons­
titucionalidade concentrado, julgue os itens a seguir, 
i. A adm in istração pública indireta, assim com o 
a direta, nas esferas federal, estadual e muni­
cipal, fica vinculada às decisões defin itivas de 
mérito proferidas pelo STF nas ações diretas de 
inconstitucionalidade e nas ações declaratõrias 
de constitucionalidade. 
li. Em razão do p rinc ip io da subsid iariedade , a 
ação dire ta de inconstitucionalidade por omissão 
somente será cabível se ficar provada a inexistên­
cia de qualquer m eio eficaz para afastar a lesão 
no âmbito judicial, 
ui. É possível contro le de constitucionalidade do 
direito estadual e do direito municipal no processo 
de argüiçâo de descumprimento de preceito fun­
damentai.
iv. São leg itim ad o s para p ropor ação d ire ta de 
inconstituc iona lidade interventiva os m esm os 
que têm legitimação para propor ação direta de 
inconstitucionalidade genérica.
Estão certos apenas os itens
(A) I e II 
<b> | e III.
(C) II e IV.
<0 ) III e IV.
Item I: art. 102, § 2", da CF; item II: não é requisito da ação direta por 
omissão; item III: art. 102, § 1°, da CF, e art. 1o, parágrafo único, I, da 
Lei n. 9.882/1999; item IV: está legitimado para a propositura da ação 
direta interventiva federal o procurador-geral da República (arts. 34, 
VII, e 36, III, da CF). ..a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.1) Com relação ao controle 
de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale 
a opção incorreta.
IA) Pode ser objeto da ação direta de inconstitucio­
nalidade o decreto legislativo aprovado pelo Con­
gresso Nacional com o escopo de sus(ar os atos 
normativos do Poder Executivo que exorbitem do 
pioder regulam entar ou dos lim ites de delegação 
legislativa.
(B| o governador de um estado ou a assem bléia 
legislativa que impugna ato normativo de outro 
estado não tem necessidade de dem onstrar a 
relação de pertinência da pretendida declaração 
de inconstitucionalidade da lei.
(c> A jurisprudència do STF entende que, nas ações 
diretas de inconstitucionalidade, o advogado-geral 
da União não está obrigado a fa ze r defesa do ato 
questionado, especialmente se o STF já tiver se 
manifestado pela Inconstitucionalidade.
(D) A ação declaratória de constitucionalidade só é 
cabível quando ficar demonstrada a existência de 
controvérsia judicia l relevante sobre a aplicação 
da disposição objeto da ação.
A: art. 102,1, a, da CF; B: - o STF classifica os legitimados do art.103 
da CF em universais ou genéricos - Presidente da República. Mesa do 
Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Procurador-Geral 
da República. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil 
e partido político com representação no Congresso Nacional - e em 
temáticos ou específicos - confederações sindicais e as entidades 
de classe de âmbito nacional, a mesa da Assembléia Legislativa ou
da Câmara Distrital do DF e o Governador de Estado ou do DF (vide 
ADI n.1096). Estes devem demonstrar que a pretensão deduzida 
guarda relação de pertinência com os objetivos institucionais. É 
o que o Supremo convencionou chamar de vinculo de pertinência 
temática; C: a despeito do comando contido no art. 103, § 3°. da 
CF, de fato o STF vem entendendo que o advogado-geral da União 
não está obrigado a íazer a defesa do ato questionado, sobretudo 
quando o Supremo já houver se manifestado pela inconstitucio­
nalidade. A esse respeito: ADI 2.101 /MS, D: art. 14, III, da Lei n. 
9.868/1999. .8, oiueqm
(OAB/Exame Unificado - 2oo8.i| A concessão de medida 
cautelar pelo STF, nas ações d iretas de incónstitu- 
cionalidade,
(A) tem o mesmo efeito da revogação da lei ou ato 
normativo impugnado.
|B) tom a aplicável a legislação anterio r acaso exis­
tente, salvo expressa m anifestação em sentido 
contrário.
(C) é sempre dotada de efeito ex tunc.
(D) será dotada de eficácia erga om nes se houver 
expressa manifestação do Tribunal nesse sentido.
A: presentes os requisitos comuns a todas as cautslares (periculum 
in mora e lumus boni iuris), a medida será concedida para o fim de 
suspender a eficácia da lei ou do ato normativo (caráter provisório); 
B: art. 11. § 2o, da Lei n" 9.868/1999: C e D: art. 11, § 1“, da Lei n. 
9.868/1999. .9.oi»eqeg
{OAB/Exame Unificado - 2007.3) O controle concentrado da 
constitucionalidade das leis é exercido pelo
|A) presidente da República, quando este veta projeto 
de lei.
|8) Supremo Tribunal Federal (STF), quando este 
julga recurso extraordinário.
(C) tribunal de justiça doestado, quando este julga 
ação direta de inconstitucionalidade.
(D) ju iz singular de primeiro grau, quando este julga 
mandado de segurança coletivo.
A: quando o presidente da República veta um projeto de lei por 
entendê-lo inconstitucional (veto jurídico), fala-se em controle 
preventivo de constitucionalidade, B: o STF, ao julgar recurso 
extraordinário, está exercendo controle difuso de constitucionali­
dade; C: art. 125, §2", da CF; D: não há se (alar, aqui, em controle 
de constitucionalidade. .3- °**sie9
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
(OAB/Exame unificado - 2007.3) No que se refere ao sis­
tem a brasileiro de controle de constitucionalidade, 
assinale a opção incorreta.
(A) A dm ite-se o a ju izam ento de reclam ação para 
garantir a autoridade de decisão do STF proferida, 
em medida cautelar, em ação direta de inconsti­
tucionalidade.
(B) É legitimado para propor ação direta de inconsti­
tucionalidade o presidente da OAB.
(C) Adm ite-se o uso do mandado de segurança por 
parlam entares para g a ra n tir que o p rocesso 
legislativo em curso no Congresso Nacional seja 
conduzido sem vic ios de forma.
(D) É cabível ação d ireta de inconstitucionalidade 
para im pugnar o decreto que incorpora o tratado 
internacional no dire ito brasileiro.
A: art. 102,1, /, da CF; B. art. 103, VII, da CF. 0 dispositivo confere 
legitimidade ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, 
e não ao seu presidente; C; art. 5“, LXIX, da CF; 0; art. 102,1, a, da CF. 
Independente da natureza dos tratados e convenções internacionais, 
sempre poderão ser objeto de ação direta, .a, oiueqco
(OAB/Exame unificado - 2007.2) Em relação ao controle 
de constitucionalidade das leis no direito brasileiro, 
assinale a opção correta.
(A) O autor de ação declaratória de constitucionalidade 
deve demonstrar existência de controvérsia judicial 
na aplicação da norma pelos tribunais ao questionar 
a norma perariteo SupremoTribunal Federal (STF).
(B) Não se exige de governador de estado dem ons­
tração de pertinência temática para propositura 
de ação direta de inconstitucionalidade.
(C) Resolução do Senado Federal é o instrumento 
adequado para dar eficácia erga omnes a decisão 
de ação direta de inconstitucionalidade.
(o) A decisão na ação direta de inconstitucionalidade 
não tem eficácia vinculante.
A: a controvérsia sobre a constitucionalidade da lei ou do ato nor­
mativo é pressuposto desta ação. cuja verificação está vinculada à 
existência de um número razoável de ações em que seja discutida 
a mesma questão constitucional (art. 14, III, da Lei n. 9.868/1999); 
B: o governador de estado é legitimado temático ou especifico, a 
quem, por conta disso, incumbe demonstrar o vinculo de pertinência 
temática, o interesse de agir, segundo entendimento do STF; C: a 
resolução do Senado Federal (art. 52, X, CF) suspenderá a execução 
de lei declarada inconstitucional pelo STF em sede de controle difuso 
de constitucionalidade, 0: art. 102, § 2o, da CF. .v. oujeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.2) Acerca do contro le de 
constitucionalidade, assinale a opção correta.
(A) É cabível a argüição de descumprimento a pre­
ceito fundam ental mesmo quando houver outra 
medida eficaz para sanar a lesividade.
|B) No recurso extraordinário, o recorrente deverá 
demonstrar, em preliminar, a repercussão geral 
das questões constitucionais discutidas no caso, 
nos termos da lei, a fim de que o tribunal examine 
a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo 
pela manifestação de dois terços de seus membros.
(C) Os partidos políticos têm legitim idade para instau­
rar o controle concentrado de constitucionalidade
(D) É obrigatória a oitiva do advogado-geral da União 
nas ações diretas de inconstitucionalidade por 
omissão.
A; art. 4o, § 1“, da Lei n. 9.882/1999; B: art. 102, § 3', da CF; C: 
apenas os partidos políticos com representação no Congresso 
Nacional têm legitimidade; D: nâo há, nas ações diretas de 
inconstitucionalidade por omissão, ato ou texto impugnado a ser 
defendido, razão pela qual não há por que o advogado-geral da 
União ser ouvido. .9. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.3) Com relação ao STF e ao 
controle de constitucionalidade das leis, assinale a 
opção correta.
(A) No sistema constitucional brasileiro, não cabe ao 
ju iz a declaração de inconstitucionalidade de lei, 
que é da com petência exclusiva dos tribunais.
|B) Ao julgar apelação interposta com fundamento na 
inconstitucionalidade de lei, a turma do tribunal 
pode decla ra r a inconstituc iona lidade desta e 
afastar a sua incidência no caso concreto.
(C) O controle incidental é a prerrogativa do STF de 
declarar, em abstrato e com efeito erga omnes, 
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. 
(O) O STF poderá, após reiteradas decisões sobre 
m atéria constitucional, aprovar súm ula que, a 
partir de sua publicação na imprensa oficial, terá 
efeito vinculante em relação aos dem ais órgãos 
do Poder Judiciário e à adm inistração pública.
A: adotamos, quanto ao controle de constitucionalidade, o sistema 
jurisdicional misto, já que realizado na forma concentrada (pelo órgão 
de cúpula do Poder Judiciário) e na lorma difusa (por qualquer juiz 
ou tribunal); B: art. 97 da CF e Súmula vinculante n. 10 do STF (cláu­
sula de reserva de plenário); C: o controle incidental (incidenter tantum) 
corresponde ao controle difuso; D: art. 103-A, CF. .0 . oiuoqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.1) Considere que uma asso­
ciação de moradores, constituída há mais de cinco 
anos na cidade de Salvador - BA, ingressou com 
ação civil pública perante a justiça estadual baiana 
postulando a declaração de inconstitucionalidade de 
uma lei municipal, por ela v iolar direitos fundam en­
tais previstos na Constitu ição da República. Nessa 
situação, o ju iz da causa deve
(A) indeferir a petição inicial, por ilegitim idade proces­
sual ativa, na medida em que a ação civil pública é 
um instrumento processual exclusivo do Ministério 
Público.
(B) indeferir a petição inicial, pois o pedido é incom­
patível com a via processual escolhida.
(C) indeferir a petição inicial, pois ju izes estaduais nâo 
podem exercer controle de constitucionalidade.
(O) declarar-se incom petente para o julgam ento da 
causa, pois a incom patibilidade entre leis munici­
pais e a Constituição da República somente pode 
ser apreciada pela justiça federal.
Segundo entendimento do STF, a ação civil pública somente 
poderá ser utilizada como instrumento idôneo para questionar a 
constitucionalidade de lei ou alo do Poder Público quando a questão 
constitucional identificar-se como prejudicial, incidental. No caso 
acima, a controvérsia constitucional revela-se como objeto único 
da demanda. .B. oiyeqeg
COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
( fg v - 2011) O controle concentrado de constitucio­
nalidade pode ser exercido por meio de diversos 
instrumentos elencados na Constituição Nesse 
sentido, é correto afirmar que
(A) são legitimados para a propositura de ação 
direta de inconstitucionalidade, entre outros, o 
Presidente da República, o Procurador-Geral da 
República, o Presidente do Senado e o Conselho 
Federal da OAB.
(B) a concessão de medida cautelar em sede de 
ação direta de inconstitucionalidade não toma 
aplicável a legislação anterior acaso existente, 
em virtude da impossibilidade de repristinação 
no ordenamento jurídico brasileiro.
(C) o Advogado-Geral da União funciona como uma 
espécie de curador da presunção de constitucio­
nalidade dos atos emanados do Poder Público; 
entretanto, ele não está obrigado a defender tese 
juridica se sobre ela o STF já fixou entendimento 
pela sua inconstitucionalidade.
(0) a decisão do STF em sede de ADI e ADC somente 
admite agravo de instrumento e embargos de 
declaração interpostos pelos requerentes ou 
requeridos, sendo vedado o beneficio ao amicus 
curiae.
(E) a sentença de inconstitucionalidade tem natu­
reza declaratória e, em consequência disso, 
possui, sempre, eficácia ex tunc, ceifando o ato 
no momento de sua entrada no ordenamento 
jurídico e assim colhendo todos os efeitos por ele 
produzidos á pecha de nulidade.
A: 0 Presidente do Senado não se encontra no rol do art. 103,1 a 
IX, da CF; 8 :0 art. 11, § 2o, da Lei 9.868/1999 garante a aplicação 
da legislação anterior, salvo expressa manifestação em contrário; 
C: Sim. 0 AGU funciona como curador da constitucionalidade das 
leis (art. 103, § 3“, da CF). Entretanto, é importante registrar que o 
STF entendeu "ser necessário fazer uma interpretação sistemática, 
no sentido de que o § 3°do art. 103 da CF concede à AGU o direito 
de manifestação, haja vista que exigir dela defesa em lavor do ato 
impugnado em casos como o presente, em que o interesse da União 
coincide com o interesse do autor, implicaria retirar-lhe sua função 
primordial que é a defender os interesses da União (CF, art. 131). 
Além disso, a despeito de reconhecer que nos outros casos a AGU 
devesse exercer esse papel de contraditora no processo objetivo, 
constatou-se um problema de ordem prática, qual seja, a falta de 
competência da Corte para impor-lhe qualquer sanção quando assim 
não procedesse, em razão da inexistência de previsão constitucional 
para tanto" (AOIn 4309/T0, Rei. Min. Cezar Peluso). V. Informativo 
STF 562/2009; 0: As decisões são irrecorriveis. salvo possibilidade 
de embargos de declaração (art. 26 da Lei 9.868/1999): E: No 
controle por via principal, a regra é a produção de efeitos erga omnes, 
vinculantes (art. 102, § 2", da CF) e ex tunc, embora seja possível a 
modulação de efeitos temporais, na forma do art. 27 da Lei 
9.868/1999 (cuja aplicação o STF também tem admitido para o 
controle por via incidental). .0 . «ueqeg
(fgv-2010) Relativamente ao controle de constitucio­
nalidade, assinale a afirmativa correta.
(A) As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo 
Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de 
inconstitucionalidade e nas ações dedaratórias 
de constitucionalidade produzirão eficácia con­
tra todos e efeito vinculante, relativamente aos 
demais órgãos do Poder Judiciário, mas não à 
administração pública direta e indireta, nas esfe­
ras federal, estadual e municipal.
(B) Podem propor a ação direta de inconstitucionali­
dade e a ação declaratória de constitucionalidade, 
dentre outros, Governador de Estado, o Procura­
dor-Geral da República, o Conselho Federal da 
Ordem dos Advogados do Brasil, dois terços dos 
membros do Senado Federal ou da Câmara dos 
Deputados.
(C) A súmula vinculante terá por objetivo a validade, 
a interpretação e a eficácia de normas determi­
nadas, acerca das quais haja controvérsia atual 
entre órgãos judiciários ou entre esses e a admi­
nistração pública que acanrete grave insegurança 
jurídica e relevante multiplicação de processos 
sobre questão idêntica,
(D) A matéria constante de proposta de súmula vin­
culante rejeitada ou havida por prejudicada não 
pode ser objeto de nova proposta enquanto não 
for modificada a composição do Supremo Tribunal 
Federal.
(E) Compete ao Supremo Tribunal Federal proces­
sar e julgar, originariamente, a ação direta de 
inconstitucionalidade e a ação declaratória de 
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, 
estadual ou municipal em face da Constituição 
Federal ou das Constituições Estaduais.
A: Não reflete o disposto no art. 102, § 2°, da CF; 6: Não reflete o 
disposto no art. 103 da CF; C: Art. 103-A, § 1o, da CF e art. 2o, § 1', 
da Lei 11.417/2006; 0: Não existe previsão constitucional ou legal 
nesse sentido; E: Sõ cabe ADIn de lei federal ou estadual e sò cabe 
ADC de lei federal (art. 102,1, “a" da CF). .0. oiusqeo
(FGV - 2008) A respeito do sistema de controle de 
constitucionalidade das leis previsto na Constituição 
de 198S, analise as afirmativas a seguir:
i- O controle incidental de constitucionalidade das 
leis, no Brasil, é exercido exclusivamente pelo 
Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso 
extraordinário, 
li- Podem propor ação direta de inconstitucionalidade 
perante o Supremo Tribunal Federal, dentre 
outros legitimados, o Presidente da República, os 
Governadores de Estado ou do Distrito Federal, e 
o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do 
Brasil.
ui Adedsão do Supremo Tribunal Federal que declarar 
a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de 
lei em sede de controle concentrado tem efeito 
vinculante em relação aos órgãos do Poder 
Judiciário e à Administração Pública federal, 
estadual e municipal, 
iv. É pressuposto de admissibilidade da ação 
declaratória de constitucionalidade a existência de 
controvérsia judicial relevante sobre a aplicação 
do dispositivo legal cuja constitucionalidade se 
discute.
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
Assinale:
(A) se somente a afirmativa II estiver correta
(B) se somente a afirmativa III estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se som ente as afirm ativas II, III e IV estiverem 
corretas.
<E) se todas as afirm ativas estiverem corretas.
I: Errado. 0 Brasil adota o sistema misto de constitucionalidade, vale 
dizer, convivem em nosso país o controle abstrato (ou concentrado) 
e o controle difuso (ou concreto). Dessa forma, qualquer juiz ou 
tribunal (inclusive o STF), ao analisar um caso concreto, pode 
verificar a compatibilidade de lei ou ato normativo diante da 
Constituição Federal (controle difuso). Ao mesmo tempo, apenas 
ao STF cabe o controle concentrado (ou abstrato ou por via de ação) 
de lei ou ato normativo federal ou estadual diante da Constituição 
Federal (e aos TJs locais o controle concentrado em face da 
Constituição estadual). Assim, o STF realiza as duas espécies de 
controle: o difuso, em exercicio de competência recursal (art. 102, 
III, da CF), ao analisar um recurso extraordinário: e o concentrado, 
em competência originária, au julgar ADIn, ADC e ADPF (art. 102,
I, "a" e § 1”, da CF); II: Art. 103,1, V e VII, da CF; III: Art. 102, § 2“, 
da CF; IV: Art. 14, III, da Lei 9.868/1999. .a. oiiieqeg
( fg v - 2008) Assinale a alternativa correta.
(A) O controle concentrado de constitucionalidade, 
no Brasil, é fe ito privativam ente pelo Supremo 
Tribunal Federal.
(B| A cláusula de reserva de plenário, prevista na 
Constituição Federal, é condição de eficácia jurí­
dica, com o regra, da declaração jurisdicional de 
inconstitucionalidade dos atos do Poder Público, 
e deve ser observada por todos os Tribunais no 
controle difuso.
(C) No Brasil, o controle de constitucionalidade pre­
ventivo de projeto de lei é feito exclusivamente 
pelo Chefe do Poder Executivo, por intermédio 
do veto jurídico.
(D) No sistem a brasileiro, o controle repressivo de 
constitucionalidade é exercido exclusivam ente 
pelo Poder Judiciário.
(E> A resolução do Senado Federal que suspende 
a execução da lei ou ato norm ativo declarado 
inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, 
terá efeitos erga om nes e ex tunc.
A: 0 STF e os TJ's locais realizam controle concentrado de 
constitucionalidade, cuja diferença está no parâmetro de controle. 
Apenas ao STF cabe o controle concentrado (ou abstrato ou por 
via de açâo) de lei ou ato normativo federal ou estadual diante da 
Constituição Federal (arl. 102, I, “a", da CF), mas os TJ's locais 
também exercem o controle concentrado de constitucionalidade, 
ao julgar as representações de inconstitucionalidade de leis ou atos 
normativos estaduais e municipais em face da Constituição Estadual 
(art. 125, § 2o, da CF). Assim, o TJ não realiza controle concentrado 
de lei federal, nem o controle de lei estadual ou municipal em face 
da Constituição Federal, B: Sim e encontra-se prevista no art. 97 
da CF; C e D: Quanto ao momento de seu exercicio, o controle de 
constitucionalidade será preventivo (antes da edição da lei ou ato 
normativo) ou repressivo (apõs a edição da lei ou ato normativo). 
Em regra o controle de constitucionalidade é realizado pelo Poder 
Judiciário, após a aprovação da lei (controle judicial repressivo). 
Entretanto, o Poder Legislativo também pode exercer o controle de 
constitucionalidade, seja preventivo ou repressivo. 0 controle político
preventivo ocorre, por exemplo, no caso de rejeição de projeto de lei 
pela Comissão de Constituição e Justiça por inconstitucionalidade. 
Já o controle político repressivo na hipótese de nâo-aprovação, pelo 
Congresso Nacional, de Medida Provisória por inconstitucionalidade 
ou pela sustação congressual de ato do Executivo que exorbite dos 
limites de delegação legislativa (arl 49, V, da CF). Por fim, é importante 
relembrar que o Poder Legislativo não pode editar uma lei para declarar 
outra lei inconstitucional; E: No controle por via incidental (ou difuso), 
a produção de efeitos ocorre entre as parles que participaram do 
processo principal (inter partes) e para elas tem eleitos temporais, 
em regra, ex tunc, podendo ser aplicada a regra do art. 27 da Lei 
9.868/1999 por analogia. Entretanto, nos casos em que o Senado 
Federal exerce a competência prevista no art. 52, X. da CF. a publicação 
da resolução suspende a execução da lei inconstitucional para todos, 
ou seja, produz eficácia erga omnes. Ocorre que a produção de efeitos 
contra terceiros tem eficácia temporal ex nunc, ou seja, a suspensão 
da execução da lei Inconstitucional se dá a partir da publicação da 
resolução, sem retroação. ..s.
( fg v - 2007) A idéia de não caber ao Judiciário anular 
uma lei quando puder preservá-la num dos sentidos 
que ela comporte, e que esteja em consonância com 
a Constituição, importa naquilo que se denomina:
(A) controle de constitucionalidade com redução de 
texto
(B) interpretação conform e à Constituição
(C) contro le concentrado da Constituição
(D) aplicabilidade imediata da norma
A, B. C, D. E: Para Gilmar Mendes (Jurisdição Constitucional, 19%, 
p. 196 a 197), a declaração parcial de inconstitucionalidade sem 
redução de texto ‘ refere-se, normalmente, a casos não mencionados 
no texto, que, por estar formulado de torma ampla ou geral, contém, 
em verdade, um complexo de normas". A declaração de inconstitu­
cionalidade é parcial porque atinge apenas uma (ou algumas) dessas 
normas, mantendo-se Integro o texto, já que é possível declarar a 
inconstitucionalidade de certos entendimentos de um ato normativo 
sem, contudo, declarar Inválido o próprio ato normativo, aplicando 
ao caso as técnicas da interpretação conforme a Constituição e 
da declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto. A 
interpretação conforme a Constituição é. ao mesmo tempo, principio 
de interpretação e técnica de controle de constitucionalidade, tendo 
aplicação diante de normas jurídicas plurisslgnificativas. Vale dizer, a 
interpretação conforme a Constituição somente será possível quando 
a norma infraconstitucional apresentar vários significados ou puder 
ser interpretada de várias formas, umas compatíveis com as normas 
constitucionais e outras não, devendo-se excluir a interpretação contra 
o texto constitucional e optar pela interpretação que encontra guarida 
na CF, ou seja, pela interpretação conforme a Constituição. Entretanto, 
não legitima ointérpreteaatuarcomo legislador positivo. .8. oiueqoo
( fg v - 2005) Assinale a opção falsa.
(A) Há três sistem as de controle de constitucionali­
dade: o político, o jurisdicional e o misto.
(B) Os sistem as constitucionais conhecem dois crité­
rios de controle da constitucionalidade: o difuso e 
o concentrado.
(C) O controle de constitucionalidade pelo critério 
difuso é da exclusiva competência do Supremo 
Tribunal Federal.
(D) Som ente pelo voto da maioria absoluta de seus 
m em bros ou dos membros do respectivo órgão 
especial poderão os tribunais declarar a incons­
titucionalidade de lei ou ato normativo do Poder 
Público.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
(E) O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do 
Brasil é um dos legitim ados para o ajuizamento 
da ação direta de inconstitucionalidade.
A: Quanto à natureza do órgão que o exerce, o controle de 
constitucionalidade pode ser político (exercido por órgãos lora 
do Poder Judiciário, ou seja, pelo Poder Executivo - e.g., ao vetar 
projeto de lei por inconstitucionalidade ou pelo Legislativo - e.g., 
ao não converter uma MP em lei por inconstitucionalidade ou ao 
sustar os atos do Executivo que exorbitem do poder de delegação 
legislativa, ex vi Ao art. 49, V, da CF); ou judicial, também conhecido 
por jurisdicionat, se exercido por órgãos do Poder Judiciário. Os 
sistemas que permitem o controle de constitucionalidade por todos 
os órgãos, como o brasileiro, é chamado de misto\ B e C: Quanto ao 
órgão judicial que o exerce, o controle de constitucionalidade é difuso 
(realizado por qualquer juiz ou tribunal - no último caso, observada 
a regra do art. 97 da CF) ou concentrado (no STF ou no TJ). 0 STF 
realiza, ao mesmo tempo, controle difuso (por meio de recursos 
extraordinários - art. 102, III, da CF) e controle concentrado (art.
102,1, "a", da CF); D: Art. 97 da CF, conhecido como principio (ou 
regra) da reserva de plenário; E: Art. 103, VII, da CF. -0„ oiuBqeo
L2. Controle difuso de constitucionalidade
(OAB/Exame unificado - 2010.2) Declarando o Supremo 
Tribuna! Federal, incidentalm ente, a inconstitucio­
nalidade de lei ou ato normativo federal em face da 
Constituição do Brasil, caberá
(A) ao Procurador-Geral da República, como chefe 
do Ministério Público da União, expedir atos para 
o cumprimento da decisão pelos m em bros do 
Ministério Público Federal e dos Estados.
(B) ao Presidente da República editar decreto para 
tornar inválida a lei no âmbito da adm inistração 
pública.
(C) ao Senado Federal suspender a execução da lei, 
total ou parcialmente, conforme o caso, desde 
que a decisão do Suprem o Tribunal Federal seja 
definitiva.
(D) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso 
cabível

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?