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WANDER GARCÍA
Um dos maiores especialistas em
Exame de Ordem do País
OAB
UNIFICADO 3.500 FGV
2.000 Q U ESTÕ ES Q U E S T Õ E S C O M E N T A D A S 1 .5 0 0 q u e s t õ e s
$ C ontém todas as d isc ip linas do Novo Exam e de O rdem ,
inclusive Direitos Hum anos e Formação Fundam ental
‘ o Contém todas as questões do Exame Unificado da OAB,
m ais bateria de questões extras
o Questões com entadas a lternativa por alternativa
o Questões classificadas ao m áxim o, por disciplinas, tem as e
subtem as
o C om entários na m esm a página da questão, facilitando 0
m anuseio do livro
fWWlfikMAIJÓk A obra atualizável pelo site
www.editorafoco.com.br
GARCIA v---------------------------— ---------------- >
maiores especialistas em Exame de Ordem do País. No seu currículo consta passagens
ais cursos preparatórios e a publicação de obras de referência:
:e Coordenador do IEDI, preparatório online para Exame de Ordem e Concursos Públicos
Ü.com.br.
Wo Complexo DAMÁSIO. nos Corsos Preparatórios para Concursos. Nessa instituição, além
;or, foi Diretor Acadêmico de todos os cursos preparatórios.
da Rede LFG, nos Cursos Preparatórios e na Pós-Graduação. Nessa instituição, além
sor, foi Coordenador de Cursos de Pós-Graduação,
do Êxito/Proordem.
Mestre pela PUC/SP.
nais de 20 obras de referência na preparação para Concursos Públicos e OAB.
©Procurador do Município de São Paulo.
KIWiMiÃMCIA IHJliVMO E'AUA » 6 XAM! UMIt K AUO
te livro traz solução completa em matéria de prepa.ração para o Exame da OAB por meio
de questões. Primeiro pocque traz todas as questões do Exame Unificado, num total de
lo porque traz 1.500 questões elaboradas pela organizadora do exame, a FGV.
examinando estuda pelo estilo de questões do Exame de Ordem e também pelo estilo
a FGV:
os dois estilos é muito importante, pois cada tipo de exame (no caso, o Exame de Ordem]
examinadora [no caso, a FGV] tem características próprias em relação aos seguintes
laneira de apresentar as perguntas, b) técnicas utilizadas para dificultar a resolução das
ses jurídicas preferidas, dl tipo de doutrina utilizada e e) .temas preferidos, recorrentes e
s importantes.
entidade é bem acentuada em se tratando das questões típicas de exame de Exame de
■tilo de questões da Fundação Getúlio Vargas/FGV.
0 que a presente obra é indispensável para você que deseja ser aprovado no Novo
em. A pa rtir da resolução de todas as questões presentes nu livro, você entrará em
jeito, as técnicas, as teses jurídicas, a doutrina e os temas preferidos e recorrentes
írdem e da nova examinadora', o que, certamente, será decisivo para a sua aprovação.
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ncia diz que aquele que quer ser aprovado deve cum prir três objetivos: a) entender a
le tra da lei, e c] treinar. A teoria é vista em cursos e livros à disposição do candidato no
iblema é que éste, normalmente, pára nessa providência. A leitura da lei e o treinamento
deixados de lado. E é nesse ponto que está o grande erro. Em média, mais de 90% das
espondidas a partir do texto da lei. Além disso, as questões de prova se repetem muito.
1 que é fundamental o candidato contar com a presente obra. Com ela você poderá ler
treinar. Cada questão vem comentada com o dispositivo legal em que você encontrará
reta. Com isso você terá acesso aos principais dispositivos legais que aparecem no
:m , de uma maneira lúdica e desafiadora. Além disso, você começará a perceber as
aminadores, as pegadinhas típicas de prova e todas as demais características da Banca
le modo a ganhar bastante segurança para o momento decisivo, que é o dia da sua prova,
nte ressaltar que essa obra é única no mercado, pois somente ela traz tamanho número
) Exame de Ordem e da FGV, questões estas que estão classificadas e comentadas,
m entário é feito para cada alternativa de cada questão.
i que podemos a firm ar com uma exclamacão que esta obra vai demonstrar a você
NA OAB! ______________
1 - E D I C A O
Coordenador
WANDER GARCIA
Autores
Wander Garoa
Arthur Trigueiros
Robinson Barreirinhas
Teresa Melo
Eduardo Dompien
Ana Paula Garcia
Hermes Cramacon
Tiago Q. de Oliveira
Renan Flumian
>s no Twitter:
1* FASE
;RN 97B 85-6?1fi8 3.1 B
OfKUt
SOBRE 0 COORDENADOR
WANDER GARCIA
• E um dos maiores especialistas em Exame de
Ordem. No seu currículo consta passagens pe
los principais cursos preparatórios, bem como a
publicação de obras de referência na preparação
para esses exames:
• Professor e Coordenador do IEDI, preparatório
online para Exame de Ordem e Concursos Públi
cos - www.iedi.com.br.
• Professor do Complexo DAMÁSIO, nos Cursos
Preparatórios para Concursos. Nessa instituição,
a lém de professor, foi D iretor Acadêmico de to
dos os cursos preparatórios e da Faculdade de
Direito Professor Damásio de Jesus.
• Professor da Rede LFG, nos Cursos Preparató
rios e na Pós-Graduação. Nessa instituição, além
de professor, foi Coordenador de Cursos de Pós-
-Graduação.
• Professor do Êxito/Proordem.
• Doutor e Mestre pela PUC/SP
• Autor de mais de 20 obras de referência na pre
paração para Concursos Públicos, em editoras
como SARAIVA, FORENSE e EDITORA FOCO.
• Advogado e Procurador do Município de São Paulo.
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SOBRE OS AUTORES
• W ander Garcia, Procurador do Município de São
Paulo, Professor do IEDI, Doutor e Mestre em
D ireito pela PUC/SP.
• Arthur Trigueiros. Procurador do Estado de São
Paulo, Professor do Complexo DAMÁSIO e do PRO-
ORDEM, autor de diversas obras de preparação para
o Exame de Ordem e Pós-Graduado em Direito.
• Robinson Sakiyama Barreirinhas, Procurador do
Município de São Paulo. Assessor de M inistro do
STJ e Professor.
• Teresa Melo, Procuradora Federal e Assessora de
M inistro do STJ.
• Eduardo Dompieri, Professor e Pós-graduado em
Direito.
• Ana Paula Garcia, Procuradora do Estado de São
Paulo, Professora e Pós-Graduada em Direito.
• Hèrmes Cramacon, Advogado, Professor do Com
plexo Damásio de Jesus e Pós-Graduado em Direito.
• Tiago Queiroz de Oliveira. D iretor de Cartório Ju
d ic ia l e Pós-Graduado em Direito.
• Renan Flumian, Professor de Cursos Preparatóri
os para Exame de Ordem e Concursos Públicos
no IEDI.
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Um dos maiores especia listas em
Exame de Ordem do País
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1â FASE
2 .0 0 0 Q U E S T Õ E S 1 .5 0 0 Q U E S T Õ E S
2011 © W ander Garcia
Coordenador: W ander Garcia
Autores: W ander Garcia, Arthur Trigueiros, Robinson Barreirinhas, Teresa Melo, Eduardo Dompieri, Ana
Pau la Garcia, Hermes Cramacon, T iago Q. de O liveira, Renan Flum ian
Editor: M árcio Dom pieri
Capa, projeto gráfico e diagramação: R2 Criações
Ficha Catalográfica elaborada pelo
Sistema de Bibliotecas da UNICAMP / Diretoria de Tratamento da Informação
Bibliotecário : Helena Joana Flipsen - CRB-8* / 5283
G 165c Garcia, Wander.
C om o passar na OAB / W ander Garcia - 7. ed. -
Indaiatuba : Editora foco Jurid ico, 2011.
784p.
1. O rdem dos Advogados do Brasil. 2. Direito.
3. Exam es - Questões. I. Título.
CDD - 340
-371 .261
ISBN 978-85-62168-33-8
índices para Catálogo Sistemático:
1. Ordem dos Advogados do Brasil 340
2. Direito 340
3. Exames - Questões 371.261
2011
Proibida a reprodução total ou parcial.
Os infratores serão processados na forma da lei.
Todos os d ire itos reservados à
Editora Foco Ltda
Al. José Am sta lden 491 - Cj. 52
C EP 13331-100 - Indaiatuba - SP
E-mail: contato@ editorafoco.com .br
www.editorafoco.com.br
APRESENTACAO
»
COMO PASSAR NA OAB? A experiência diz que aquele que quer ser
aprovado deve
cumprir três objetivos: a) entender a teoria; b) ler a letra da lei, e c) treinar. A teoria é vista em
cursos e livros á disposição do candidato no mercado. O problema é que este, normalmente,
pára nessa providência. A leitura da lei e o treinamento acabam sendo deixados de lado. E é
nesse ponto que está o grande erro. Em média, mais de 90% das questões são respondidas a
partir do texto da lei. Além disso, as questões de prova se repetem muito.
É por isso que é fundamental o candidato contar com a presente obra. Com ela você poderá
ler a letra da lei e treinar. Cada questão vem comentada com o dispositivo legal em que você
encontrará a resposta correta. Com isso você terá acesso aos principais dispositivos legais que
aparecem no Exame de Ordem, de uma maneira lúdica e desafiadora. Além disso, você começa
rá a perceber as técnicas dos examinadores, as ‘pegadinhas’ tipicas de prova e todas as demais
características da Banca Examinadora, de modo a ganhar bastante segurança para o momento
decisivo, que é o dia da sua prova.
É importante ressaltar que essa obra é única no mercado, pois somente ela traz tamanho
número de questões do Exame de Ordem e da FGV, questões estas que estão classificadas e
comentadas, sendo que o comentário é feito para cada alternativa de cada questão.
É por isso que podemos afirmar com uma exclamação que esta obra vai demonstrar a
você COMO PASSAR NA OABI
COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÀO SUMÁRIO
SUMÁRIO
1. ATIVIDADE DE ADVOCACIA E MANDATO..................... ................... ................................................................................19
2. DIREITOS DO ADVOGADO................................................................................................................................................. 22
3. INSCRIÇÃO NA OAB.............................................................................................................................................................28
4. SOCIEDADE DE ADVOGADOS................ ...........................................................................................................................32
5. ADVOGADO EMPREGADO................................................................................................................................................. 35 J_
6. HONORÁRIOS........................................................................................................................................................................36
7. INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS.......................................................................................................................38
8. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR................................................................................................................. 40
9. DEVERES DOS ADVOGADOS, INFRAÇÕES E SANÇÕES.............................................................................................42
10. OAB E ELEIÇÕES................................................................................................................................................................. 48
11. ÉTICA DO ADVOGADO........................................................................................................................................................54
12. QUESTÕES DE CONTEÚDO VARIADO.............................................................................................................................59
1. PODER CONSTITUINTE.......................................................................................................................................................61
2. TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS....................................................................................... 62
3. HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL E EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS............................................ 67
4. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE.......................................................................................................................69
4.1. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE EM GERAL.....................................................................................69
4.2. CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE..............................................................................................75
4.3. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.....................................................................................................76
4.4. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO.......................... t ...........................................77
4.5. AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE......................................................................................... 77
4.6. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL ............................................................. 78
5. DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS......................................................................................................79
5.1 DIREITOS E DEVERES EM ESPÉCIE......................................................................................................................79
5.2. REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS................................................................................................................................. 87
5.3. TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS............................................................................................. — 91
6. DIREITOS SOCIAIS...............................................................................................................................................................93
7. NACIONALIDADE..................................................................................................................................................................... 93
8. DIREITOS POLITICOS..........................................................................................................................................................95
9. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO.............................................................................................................................................. 98
9.1. ORGANIZAÇÃO POLiTICO-ADMINISTRATIVA. UNIÃO. ESTADOS. DF. MUNICÍPIOS E TERRITÓRIOS....... 98
9.2. INTERVENÇÃO................................................................................................................................................................... 105
9.3. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA................................................................................................................................... 106
10 PODER LEGISLATIVO........................................................................................................................................................109
10.1. ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIAS DO CONGRESSO NACIONAL................................................................ 109
10.2. PRERROGATIVAS E IMUNIDADES PARLAMENTARES..................................................................................... 112
10.3. COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO -CPI................................................................................... 113
10.4. PROCESSO LEGISLATIVO......................................................................................................................................114
10 5. FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA. TRIBUNAIS DE CONTAS........................... 118
11. PODER EXECUTIVO..................................................................................................................................•>.......................119
12. PODER JUDICIÁRIO...........................................................................................................................................................122
13. CONSELHOS NACIONAIS DE JUSTIÇA
E DO MINISTÉRIO PÚBLICO.......................................................................129
14. FUNÇÕES ESSENCIAIS A JUSTIÇA.................................................................................................................................131
15. DEFESA DO ESTADO.........................................................................................................................................................132
16. TRIBUTAÇÃO.......................................... ........................................................................................................................... 134
17. ORÇAMENTO.......................................................................................................................................................................137
18. ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA............................................................................................................................. 138
19. ORDEM SOCIAL............................................................................................................................................ ..................... 140
WANDER GARCIA - COORDENADOR
1. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO - TEORIA GERAL...............................................................................................143
2. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO - TEORIA GERAL..............................................................................................144
3. ESTADO, SOBERANIA, TERRITÓRIO...................................................................................................................... ....... 147
4. RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS............................................................................................................................................. 149
5. NACIONALIDADE, NATURALIZAÇÃO E CIDADANIA..................................................................................................... 150
6. VISTOS, EXTRADIÇÃO, EXPULSÃO, DEPORTAÇÃO...................................................................................................152
7. COMPETÊNCIA JURISDICIONALE SENTENÇA ESTRANGEIRA................................................................................ 155
8. TRATADOS-TEORIA GERAL...........................................................................................................................................158
9. TRATADOS ESPECÍFICOS................................................................................................................................................ 161
10. ART. 5o DA CF.......................................................................................................................................................................164
11. DIREITO ECONÔMICO INTERNACIONAL.......................................................................................................................165
12. DIREITO COMUNITÁRIO................................................................................................................................................... 166
13. RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL........................ .................. ............................................................................. 169
14. ESTATUTO DE ROMA - TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL..................................................................................... 169
15. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONOAIS............................................................................................................................ 170
■ r e i
1. TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL................................................................................................................ 173
1.1. EMPRESA, EMPRESÁRIO, CARACTERIZAÇÃO E CAPACIDADE...................................................................... 173
1.2. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA....................................................................................175
1.3. NOME EMPRESARIAL.............................................................................................................................................176
1.4. INSCRIÇÃO, REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E LIVROS.................................................................................... 177
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO
1.5. LOCAÇÃO..................................................................................................................................................................178
1.6. ESTABELECIMENTO................................................................................................................................................178
2. SOCIEDADES.......................................................................................................................................................................180
2.1. SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESÁRIA. E TEMAIS GERAIS.......................................................................... 180
2.2. SOCIEDADES EM COMUM, EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO, EM NOME COLETIVO E EM COMANDITA..... 183
2.3. DISSOLUÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DAS SOCIEDADES EM GERAL............................................................186
2.4. SOCIEDADE LIMITADA.............................................................................................................................................187
2.5. SOCIEDADE ANÔNIMA........................................................................................................................................... 191
2.6. SOCIEDADE COOPERATIVA...................................................................................................................................198
2.7. QUESTÕES COMBINADAS DE SOCIEDADE E OUTROS TEMAS..................................................................... 198
3. TÍTULOS DE CRÉDITO........................................................................................................................................................201
3.1. TEORIA GERAL......................................................................................................................................................... 201
3.2. TlTULOS EM ESPÉCIE.............................................................................................................................................206
4. FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL....................................................... 208
4.1. FALÊNCIA...................................................................................................................................................................208
4.2. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL................................................................................................... 214
4.3. INTERVENÇÃO E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL............................................................................................... 218
5. CONTRATOS EMPRESARIAIS...................................... ;...................................................................................................218
6. PROPRIEDADE INDUSTRIAL.............................................................................................................................................222
7. QUESTÕES COMBINADAS E OUTRAS MATÉRIAS........................................................................................................224
5. DIREITO DO CONSUMIDOR
1 CONCEITO DE CONSUMIDOR. RELAÇÃO DE CONSUMO..........................................................................................227
2. PRINCÍPIOS E DIREITOS BÁSICOS............................................... .................................................................................228
3. RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR...........v..........................................................................................................229
4 PRÁTICAS COMERCIAIS...................................................................................................................................................231
5. PROTEÇÃO CONTRATUAL................................................................................................................................................232
6. DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO............................................................................................................................235
7. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA..........................................................................................................................237
8. RESPONSABILIDADE CRIMINAL...................................................................................................................................... 238
9. SNDC E CONVENÇÃO COLETIVA....................................................................................................................................238
1. LICC.......................................................................................................................................................................................241
2. GERAL.................................................................................................................................................................................. 243
2.1. PESSOAS NATURAIS...............................................................................................................................................243
2.2. PESSOAS JURÍDICAS............................................................................................................................................. 245
2.3 BENS..........................................................................................................................................................................247
2.4. FATOS JURÍDICOS...................................................................................................... ............................................ 248
2.4.1. ESPÉCIES, FORMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E TEMAS GERAIS.......................................................... 248
2.4.2. CONDIÇÃO, TERMO E ENCARGO...........................................................................................................250
2.4.3. DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO....................................................................................................... 250
2.4.4. VALIDADE E INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO............................................................................ 253
2.5. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA..............................................................................................................................254
2.6. PROVAS.....................................................................................................................................................................257
WANDER GARCIA - COORDENADOR
3. OBRIGAÇÕES..................................................................................................................................................................... 257
3.1. INTRODUÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES.......................................................257
3.2. TRANSMISSÃO, ADIMPLEMENTOS E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES........................................................... 260
3.3. INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES ............................................................. ................................................263
3.4. ATOS UNILATERAIS, PREFERÊNCIAS E PRIVILÉGIOS CREDITÓRIOS......................................................... 264
4 CONTRATOS........................................................................................................................................................................264
4.1 TEORIA GERAL DOS CONTRATOS....................................................................................................................... 264
4.2. COMPRA E VENDA...................................................................................................................................................268
4.3. DOAÇÃO...... ............................................................................ ............................................................................... 269
4.4. DEPÓSITO. MÚTUO E COMODATO...................................................................................................................... 270
4.5. MANDATO......................... ....................................................................................................................................... 271
4.6. TRANSPORTE........................................................................................................................................................... 271
4.7. FIANÇA........................... ...........................................................................................................................................271
4 8. DEMAIS CONTRATOS EM ESPÉCIE E CONTRATOS COMBINADOS.............................................................. 272
5. RESPONSABILIDADE CIVIL........................................................................................................................................ .274
5.1. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR........................................ .........................................................................................274
5.2. DANO...................... ........................................................................... ....................................................................... 278
6. COISAS........................................................................................................................................ ......................... .............. 279
6.1. POSSE........ ...............................................................................................................................................................279
6.2. PROPRIEDADE......................................................................................................................................................... 281
6.3. DIREITO DE VIZINHANÇA........................ .............................................................................................................. 283
6.4 CONDOMlNIO........................................................................................................................................................... 284
6.5. DIREITOS REAIS DE FRUIÇÃO..............................................................................................................................285
6.6. DIREITOS REAIS EM GARANTIA.................................... ....................................................................................... 286
7. FAMlLIA.................... .................. ..........................................................................................................................................287
7.1. CASAMENTO................................................................................................ ............................................................287
7.2. UNIÃO ESTÁVEL...................................................................................................................................................... 290
7.3. FILIAÇÃO E PATERNIDADE........................................................................................................ ...........................292
7.4. ALIMENTOS...............................................................................................................................................................292
7.5. TEMAS COMBINADOS E OUTROS TEMAS DE DIREITO DE FAMlLIA............................................................. 293
8. SUCESSÕES........................................................................................................................................................................294
8.1. SUCESSÃO EM GERAL E SUCESSÃO LEGÍTIMA...............................................................................................294
8.2. SUCESSÃO TESTAMENTARIA...............................................................................................................................297
9. DIREITO DE EMPRESA E TÍTULOS DE CRÉDITO.........................................................................................................299
10. TEMAS COMBINADOS.......................................................................................................................................................301
1. PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL..................................................................................................................................303
2. PARTES, PROCURADORES, MINISTÉRIO PÚBLICO E JUIZ........................................................................................305
3; SUCUMBÊNCIA.................................................................................................................................................................... 307
4. PRAZOS PROCESSUAIS. ATOS PROCESSUAIS...........................................................................................................308
5. LITISCONSÔRCIO, ASSISTÊNCIA E INTERVENÇÃO DE TERCEIROS..................................................................... .309
6. JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA........................................................................................................................................ 312
7. PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS E CONDIÇÕES DA AÇÃO.......................................................................................316
6. FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO. NULIDADES.................................................................... 317
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÀO SUMÁRIO
9. TUTELA ANTECIPADA E LIMINAR EM CAUTELAR........................................................................................................ 320
10. PROCESSO DE CONHECIMENTO RITOS SUMÁRIO E ORDINÁRIO.........................................................................321
10.1. PETIÇÃO INICIAL..................................................................................................................................................... 321
10.2. DEFESA..................................................................................................................................................................... 322
10.3. PROVA E INSTRUÇÃO PROBATÓRIA................................................................................................................... 325
10.4 RITOS SUMÁRIO E ORDINÁRIO............................................................................................................................ 327
11. SENTENÇA E COISA JULGADA........................................................................................................................................328
12. AÇÕES ANULATÔRIA E RESCISÓRIA..............................................................................................................................331
13. RECURSOS.......................................................... .............................................................................................................. 332
13.1. TEORIA GERAL DOS RECURSOS......................................................................................................................... 332
13.2. AGRAVO ................................................... .1.............................................................................................................333
13.3. APELAÇÃO........................................... ......................................................................... - .........................................334
13.4. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO............................................................................... - ...........................................335
13.5. RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO E OUTROS RECURSOS EXTREMOS................................... 335
13.6. OUTROS RECURSOS E TEMAS COMBINADOS.................................................................................................336
14. EXECUÇÃO.......................................1 ...................... ........................................................................................................339
14.1. EXECUÇÃO EM GERAL E ESPÉCIES DE EXECUÇÃO......................................................................................339
14.2. PENHORA, AVALIAÇÃO E EXPROPRIAÇÃO DE BENS....................................................................... .............. 341
14.3. EMBARGOS DO DEVEDOR....................................................................................................................................342
14 4 CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA..............................343
14.5. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA....................................................................................................... 344
15. CAUTELAR......................................................................................................................................................................... .345 )1
16. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS.........................................................................................................................................347
161. POSSESSÔRIAS...................................................................................................................................................... 347
V
16.2. MONITÔRIA.............................................................................................................................................................. .348
16.3. SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO..................................................................................................................................... .349
16.4. CURATELA DOS INTERDITOS............................................................................................................................... 349
16.5. ALIMENTOS..... ........................................................................................................................................................350
16.6. OUTRAS AÇÕES DE RITO ESPECIAL...................................................................................................................351
17. JUIZADO ESPECIAL CIVIL E DA FAZENDA PÚBLICA.................................................................................................... 352
18 MANDADO DE SEGURANÇA............................................................................................................................................353
19. AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR......................................................................................................................355
20. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.............................................................................................................356
21. EXECUÇÃO FISCAL............................................................................................................................................................356
22. TEMAS VARIADOS E COMBINADOS............................................................................................................................... 357
1
1. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS..................................................................................................................................... 361
2. PODERES ADMINISTRATIVOS.........................................................................................................................................365
3. ATO ADMINISTRATIVO......................................................................................................................................................
368
3.1. CONCEITOS, REQUISITOS E ATRIBUTOS.......................................................................................................... 368
3.2. CLASSIFICAÇÃO E ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO...............................................................................373
3.3. DISCRICIONARIEDADE E VINCULAÇÁO............................................................................................................. 377
3.4. EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO.................................................................................................................379
WANDER GARCIA - COORDENADOR
4. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA............................................................................................................386
4.1. CONCEITOS BÁSICOS EM MATÉRIA DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA.................................................386
4.2. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA - PESSOAS JURlDICAS DE DIREITO PÚBLICO...............................................392
4.3. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA- PESSOAS JURlDICAS DE DIREITO PRIVADO ESTATAIS........................... 394
4.4. TERCEIRO SETOR...................................................................................................................................................395
4.5. CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL.............................................................................................395
5. SERVIDORES PÚBLICOS..................................................................................................................................................396
5.1. ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS.................................................................................................................... 396
5.2. ESPÉCIES DE VlNCULOS (CARGO, EMPREGO EM FUNÇÃO)........... .V................ .........................................397
5.3. PROVIMENTO.......................................................................................................................................................... 398
5.4. VACÂNCIA.................. .............................................................................................................................................. 398
5.5. ACESSIBILIDADE E CONCURSO PÚBLICO. ..................................................................................... !............ 398
5.6. GREVE E SINDICALIZAÇÂO...................................................................................................................................400
5.7. ACUMULAÇÃO REMUNERADA..............................................................................................................................400
5.8. ESTÃGIO PROBATÓRIO E ESTABILIDADE..........................................................................................................401
5.9. RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR................................................................................................................... 402
5.10. DIREITOS, VANTAGENS E SISTEMA REMUNERATÔRIO...................................................................................403
5.11. SISTEMA PREVIDENCIÁRIO................................................................................................................................... 406
5.12. INFRAÇÃO DISCIPLINAR E PROCESSO ADMINISTRATIVO...................... ...................................................... 406
5.13. OUTROS TEMAS DE AGENTES PÚBLICOS E TEMAS COMBINADOS............................................................409
6. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.......................... .......................................................................................................... 411
7. INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE E NO DOMÍNIO ECONÔMICO.............................................................................416
12 7.1. DESAPROPRIAÇÃO................................................................................................................................................. 416
7.2. SERVIDÃO ADMINISTRATIVA..................................................................................................................................421
7.3. REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA.............................................................................................................................422
7.4. TOMBAMENTO............................................................................................í .......................................................... 423
7.5. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA.................................................................................................................................424
8. BENS PÚBLICOS................................................................................................................................................................. 424
8.1. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS.... ................................................................................424
8.2. REGIME JURÍDICOS DOS BENS PÚBLICOS (CARACTERÍSTICAS DOS BENS PÚBLICOS)....................... 426
8.3. BENS PÚBLICOS EM ESPÉCIE................................... .......................................................................................... 427
9. RESPONSABILIDADE DO ESTADO...................................................................................................................................428
10. LICITAÇÕES E CONTRATOS............................................................................................................................................. 434
10.1. LICITAÇÃO................................ ................................................................................................................................ 434
10.1.1 PRINCÍPIOS................................................................................................................................................. 434
10.1.2. CONTRATAÇÃO OIRETA............................................................................................................................436
10.1.3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO................................................................................................................ 439
10.1.4. FASES DA LICITAÇÃO................................................................................................................................442
10.1.5. TIPOS DE LICITAÇÃO................................................................................................................................442
10 1.6. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS................................................................................................................. 443
10.1.7. ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO DA LICITAÇÃO..........................................................................................443
10.2. CONTFÍATO ADMINISTRATIVO...............................................................................................................................444
10.2.1. CLÁUSULAS EXORBITANTES E TEMAS GERAIS.................................................................................444
10.2.2. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO............................................................................................... 445
10.2.3. FORMALIZAÇÃO E CLÁUSULAS NECESSÁRIAS................................................................................. 446
COMO PASSAR NA OAB - 7‘ EDIÇÃO SUMÁRIO
10.2.4. ALTERAÇÕES CONTRATUAIS................................................................................................................. 447
10.2.5. EXTINÇÃO DO CONTRATO.......................................................................................................................448
10.2.6. OUTROS TEMAS E TEMAS COMBINADOS DE CONTRATOS............................................................. 449
11 SERVIÇO PÚBLICO,
CONCESSÃO E PPP...................................................................................................................... 450
11.1. SERVIÇO PÚBLICO..................................................................................................................................................450
11.2. CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO.................................................... - ........................................................... 451
11.3. PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP)................................................................................................................... 456
12. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................................457
13. PROCESSO ADMINISTRATIVO................................................................................................ ..................... ...................460
14. TEMAS COMBINADOS.......................................................................................................................................................463
9. DIREITO TR IBU TÁR IO ________________________465^
1. PRINCÍPIOS E LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR......................................................... 465
2 COMPETÊNCIA E CAPACIDADE TRIBUTÁRIAS...........................................................................................................
3. TRIBUTOS EM ESPÉCIE.................................................................................................................................................. 480
4. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕESFEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS................................................................ 484
5. VIGÊNCIA, APLICAÇÃO. INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA............................. 496
6. OBRIGAÇÃO, RESPONSABILIDADE E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA...................................................................... 506
7. CRÉDITO TRIBUTÁRIO. CONSTITUIÇÃO. SUSPENSÃO, EXTINÇÃO E EXCLUSÃO............................................. 5?0
8. ISENÇÃO E IMUNIDADE............................................................................................................................. ......... ..........
9. GARANTIAS E PRMLÉGIOS TRIBUTÁRIOS; ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E RESTITUIÇÕES. SUPERSIMPLES ....538
10. AÇÕES TRIBUTÁRIAS...................................................................................................................................................... 549
11. DIREITO FINANCEIRO E REPARTIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS.................................................................... 551
12. TEMAS COMBINADOS..................................................................................................................................................... 555
r 10. DIREITO DO TR A B A LH O 559Í
1. FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO..................................................................................... ............ 559
2. CONTRATO DE TRABALHO.............................................................................................................................................. 560
3. SUJEITOS DA RELAÇÃO DE TRABALHO - MODALIDADES ESPECIAIS DE TRABALHADORES......................... 562
4. REMUNERAÇÃO E SALÁRIO............................................................................................................................... ............ 564
5. JORNADA DE TRABALHO - DURAÇÃO DO TRABALHO............................................................................................. 570
6. ALTERAÇÃO, SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - FÉRIAS........................ ............ 574
7. TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO....................................................................................................... ............ 577
8 ESTABILIDADE.................................................................................................................................................................... 583
9. NORMAS DE PROTEÇÃO DO TRABALHO TRABALHO DO MENOR - TRABALHO DA MULHER........................ 584
10. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO...............................................................................................................................587
11 . TEMAS COMBINADOS...................................................................................................................................................... 589
11. DIREITO PR O C ESSUA L DO TR A B A LH O 5911
1
/>
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS....................... ....................................................................................................... ............ 591
2. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.............................................. ...................................................................591
3. ATOS. TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS..................................................................................................................... 593
4 PARTES E PROCURADORES...........................................................................................................................................595
5. AÇÃO TRABALHISTA..........................................................................................................................................................597
6. PROCEDIMENTO SUMARlSSIMO............................................................................................................................. ......601
7. RECURSOS......................................................................................................................................................................... 603
WANDER GARCIA - COORDENADOR
8. EXECUÇÃO..........................................................................................................................................................................611
9. AÇÓES ESPECIAIS............................................................................................................................................................. 612
10. TEMAS COMBINADOS.......................................................................................................................................................614
1. INTRODUÇÃO E PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL..............................................................................................617
2. DIREITO AMBIENTAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL................................................................................................... 619
3. MEIO AMBIENTE CULTURAL............................................................................................................................................ 620
4 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL......................................................................................................................621
5. SISNAMA E PNMA........................................................ .......................................................................................................622
6. INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DO MEIO AMBIENTE................................................................... 623
7. LICENCIAMENTO AMBIENTAL E EIA/RIMA.....................................................................................................................625
8. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO....................................................................................................................................... 628
9. PROTEÇÃO DA FLORA. CÓDIGO FLORESTAL. MATA ATLÂNTICA............................................................................... 629
10 RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL........................................................................................................................ 631
11. RESPONSABILIDADE
ADMINISTRATIVA AMBIENTAL................................................................................................... 635
12. RESPONSABILIDADE PENAL AMBIENTAL.....................................................................................................................637
13. ESTATUTO DA CIDADE...................................................................................................................................................... 639
14. AGRÃRIO...................................................................... ........................................................................................................640
1. CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS.............................................................................................................................641
2. DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITO A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA............................................. 641
3. PREVENÇÃO........................................................................................................................................................................643
4. MEDIDAS DE PROTEÇÃO..................................................................................................................................................644
5. ATO INFRACIONAL- DIREITO MATERIAL...................................................................................................................... 644
6. ATO INFRACIONAL - DIREITO PROCESSUAL...............................................................................................................646
7. CONSELHO TUTELAR........................................................................................................................................................ 648
8. CONSELHO MUNICIPAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE..................................................................................... 649
9. ACESSO Á JUSTIÇA.................................................................................... !......................................................................649
10. INFRAÇÕES ADMINISTFtATIVAS E CRIMES................................................................................................................... 650
MmMamssÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊKÊÊÊÊÊÊmÊÊKÊÊÊÊÊÊÊÊÊiÊÊÊm
1. CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL...........................................................................................651
2. APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO....................................................................................................................................... 653
3. APLICAÇÃO DA LEI NO ESPAÇO .................................................................................................................................... 654
4 CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES........................................................................................................................................ 656
5. FATO TÍPICO E TIPO PENAL............................................................................................................................................. 657
6. CRIMES DOLOSOS. CULPOSOS E PRETERDOLOSOS; ERRO DE TIPO, DE PROIBIÇÃO E DEMAIS ERROS 659
7. TENTATIVA, CONSUMAÇÃO E CRIME IMPOSSÍVEL.................................................................................................... 662
8 ANTIJURIDICIDADE E CAUSAS EXCLUDENTES...........................................................................................................665
9 AUTORIA E CONCURSO DE PESSOAS.......................................................................................................................... 667
10. CULPABILIDADE E CAUSAS EXCLUDENTES................................................................................................................668
11. PENAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA............................................................................................................................ 669
12. CONCURSO DE CRIMES ..................................................................................................................................................673
13. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - PRESCRIÇÃO.............................................................................................................674
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO SUMÁRIO
14. CRIMES CONTRA A PESSOA............................................................................................................................................ 676
14.1. CRIMES CONTRA A VIDA........................................................................................................................................ 676
14.2. CRIMES CONTRA A HONRA...................................................................................................................................678
14.3. OUTROS CRIMES CONTRA A PESSOA................................................................................................................680
15. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO...................................................................................................................................681
16. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL................... .................................................................................................. 685
17. CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA..................................................................................................................................... 686
18. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................................... 687
19. CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS..................................................................................................................691
20. OUTROS CRIMES DO CÔDIGO PENAL.......................................................................................................................... 692
21. CRIMES RELATIVOS A DROGAS...................................................................................................................................... 692
22.
23.
24.
25.
LEI MARIA DA PENHA.............................................................................
CRIMES DE TRÂNSITO..............................................................................................................................
CRIMES DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA .........................................................................................
...................... 694
.......................695
.......................696
CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO...................................................................................................... .......................697
26. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA.............................................................................................. ............. 697
27. CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE............................................................ ............. 698
28. CRIMES HEDIONDOS................................................................................................................................ ............. 699
29. OUTROS CRIMES DA LEGISLAÇÃO FXTRAVANTÉ............................................... ...................... 700
30. CRIMES COMBINADOS.............................................................................................................................. ....................... 703
I 15. D IREITO P R O C E S S U A L P EN AL ............... 705
1. FONTES. PRINCÍPIOS GERAIS E INTERPRETAÇÃO............................................................................ ....................... 705
2. INQUÉRITO POLICIAL................................................................................................................................ ....................... 708
3. AÇÃO PENAL, SUSPENSÃO
CONDICIONAL DO PROCESSO E AÇÃO CIVIL................................... ....................... 712
4. JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA; CONEXÃO E CONTINÊNCIA...................................................................................... 715
5. QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES............................................................................................. ....................... 718
6. ....................... 721
7. PRISÃO E LIBERDADE PROVISÓRIA..................................................................................................... ....................... 725
8. SUJEITOS PROCESSUAIS. CITAÇÃO. INTIMAÇÃO E PRAZOS.......................................................... ....................... 731
9. PROCESSOS E PROCEDIMENTOS; SENTENÇA. PRECLUSÃO E COISA JULGADA...................... ....................... 733
10. PROCESSO DOS CRIMES DA COMPETÊNCIA DO JÚRI..................................................................... ....................... 737
11. NULIDADES................................................................................................................................................. ....................... 738
12. RECURSOS.................................................................................................................................................. ....................... 739
13. HABEAS CORPUS, MANDADO DE SEGURANÇA E REVISÃO CRIMINAL......................................... ....................... 743
14. EXECUÇÃO PENAL................................................................................................................................... ..............745
15. LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE E TEMAS COMBINADOS.................................................................. ....................... 747
r 16. DIREITOS H UM AN O S 753]
1.
*
TEORIA GERAL................................................................................... ..............753
2. ARTIGO 5o DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL......................................................................................................................757
3. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM........................................................................................... 760
4 CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA)................. 762
5. PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS E PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS
ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS........................................................................................................ ................ 767
6. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL............................................................................................................................... 768
WANDER GARCIA - COORDENADOR
7. REGRAS MÍNIMAS PARA O TRATAMENTO DOS PRESOS E CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E
OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS. DESUMANOS OU DEGRADANTES.............................................. 769
8. CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL............................ 771
9. CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA....................................................................................................... 771
10. CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER..........771
16
18. SO C IO LO G IA G E R A L E JU R ÍD IC A
19. F ILO S O FIA G E R A L E JU R ÍD IC A
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO COMO USAR O LIVRO?
COMO USAR 0 LIVRO?
p
I ara que você consiga um ótimo aproveitamento deste livro, atente para as seguintes
orientações:
1o Tenha em mãos um vademecum ou um computador no qual você possa acessar os
textos de lei citados.
2° Se você estiver estudando a teoria (fazendo um curso preparatório ou lendo resumos,
livros ou apostilas), faça as questões correspondentes deste livro na medida em que for avan
çando no estudo da parte teórica.
3° Se você já avançou bem no estudo da teoria, leia cada capítulo deste livro até o final, e
só passe para o novo capítulo quando acabar o anterior; vai mais uma dica: alterne capítulos de
acordo com suas preferências; leia um capítulo de uma disciplina que você gosta e, depois, de
uma que você não gosta ou não sabe muito, e assim sucessivamente.
4° Iniciada a resolução das questões, tome o cuidado de ler cada uma delas sem olhar
para o gabarito e para os comentários; se a curiosidade for muito grande e você não conse
guir controlar os olhos, tampe os comentários e os gabaritos com uma régua ou um papel; na
primeira tentativa, é fundamental que resolva a questão sozinho; só assim você vai identificar
suas deficiências e “pegar o jeito” de resolver as questões; marque com um lápis a resposta que
entender correta, e só depois olhe o gabarito e os comentários.
5° Leia com multa atenção o enunciado das questões. Ele deve ser lido, no mínimo,
duas vezes. Da segunda leitura em diante, começam a aparecer os detalhes, os pontos que não
percebemos na primeira leitura.
6o Grife as palavras-chave, as afirmações e a pergunta formulada. Ao grifar as palavras
importantes e as afirmações você fixará mais os pontos-chave e não se perderá no enunciado
como um todo. Tenha atenção especial com as palavras “correto", “incorreto”, “certo”, “errado",
“prescindível” e “imprescindível” . 9
7o Leia os comentários e também leia também cada dispositivo legal neles mencio
nados; não tenha preguiça; abra o vademecum e leia os textos de leis citados, tanto os que
explicam as alternativas corretas, como os que explicam o porquê de ser incorreta dada al
ternativa; você tem que conhecer bem a letra da lei, já que mais de 90% das respostas estão
nela; mesmo que você já tenha entendido determinada questão, reforce sua memória e leia o
texto legal indicado nos comentários.
WANDER GARCIA - COORDENADOR
8o Leia também os textos legais que estão em volta do dispositivo; por exemplo, se apare
cer, em Direito Penal, uma questão cujo comentário remete ao dispositivo que trata da falsidade
ideológica, aproveite para ler também os dispositivos que tratam dos outros crimes de falsidade;
outro exemplo: se aparecer uma questão, em Direito Constitucional, que trate da composição do
Conselho Nacional de Justiça, leia também as outras regras que regulamentam esse conselho.
9o Depois de resolver sozinho a questão e de ler cada comentário, você deve fazer uma
anotação ao lado da questão, deixando claro o motivo de eventual erro que você tenha come
tido; conheça os motivos mais comuns de erros na resolução das questões:
DL - “desconhecimento da lei"; quando a questão puder ser resolvida apenas com o conhe
cimento do texto de lei;
DD - “desconhecimento da doutrina"; quando a questão só puder ser resolvida com o co
nhecimento da doutrina;
DJ - “desconhecimento da jurisprudência”; quando a questão só puder ser resolvida com o
conhecimento da jurisprudência;
FA - “falta de atenção” ; quando você tiver errado a questão por não ter lido com cuidado o
enunciado e as alternativas;
NUT - “não uso das técnicas”; quando você tiver se esquecido de usar as técnicas de
resolução de questões objetivas, tais como as da repetição de elementos (“quanto mais ele
mentos repetidos existirem, maior a chance de a alternativa ser correta”), das afirmações ge-
neralizantes (“afirmações generalizantes tendem a ser incorretas” - reconhece-se afirmações
generalizantes pelas palavras sempre, nunca, qualquer, absolutamente, apenas, só, somente
exclusivamente etc.), dos conceitos compridos (“os conceitos de maior extensão tendem a ser
corretos"), entre outras.
Obs: se você tiver interesse em fazer o Curso de “Técnicas de Resolução de Questões
Objetivas”, entre no site www.iedi.com.br.
10a Confie no bom-senso. Normalmente, a resposta correta é a que tem mais a ver com o
bom-senso e com a ética. Não ache
que todas as perguntas contêm uma pegadinha. Se aparecer
um instituto que você não conhece, repare bem no seu nome e tente imaginar o seu significado.
11a Faça um levantamento do percentual de acertos de cada disciplina e dos principais
motivos que levaram aos erros cometidos; de posse da primeira informação, verifique quais
disciplinas merecem um reforço no estudo; e de posse da segunda informação, fique atento aos
erros que você mais comete, para que eles não se repitam.
12a Uma semana antes da prova, faça uma leitura dinâmica de todas as anotações que
você fez e leia de novo os dispositivos legais (e seu entorno) das questões em que você marcar
‘‘DL”, ou seja, desconhecimento da lei.
13a Para que você consiga ler o livro inteiro, faça um bom planejamento. Por exemplo, se
você tiver 30 dias para ler a obra, divida o número de páginas do livro pelo número de dias que
você tem, e cumpra, diariamente, o número de páginas necessárias para chegar até o fim. Se
tiver sono ou preguiça, levante um pouco, beba água, masque chiclete ou leia em voz alta por
algum tempo.
14a Desejo a você, também, muita energia, disposição, foco, organização, disciplina,
perseverança, amor e ética!
Wander Garcia
Coordenador
F
1 . E t ic a P r o f is s io n a l
A rth u r da M otta Trigue iros N eto1
1. Atividade de advocacia e mandato
(OAB/Exame Unificado - 2010.1 ) Em obediência ao que dis
põe o Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado
que, por motivos pessoais, não mais deseje continuar
patrocinando determ inada causa deve
(A) renunciar ao m andato e continuar representando
seu cliente por trin ta dias, salvo se este constitu ir
novo advogado antes do térm ino do prazo.
(B) fazer um substabe lec im en to sem reservas de
poderes para outro advogado e depois comunicar
o fato ao cliente.
(C) com unicar ao cliente a renúncia ao mandato e
funcionar no processo nos dez dias subsequentes,
caso outro advogado não se habilite antes.
(O) com unicar ao cliente a desistência do mandato e
indicar outro advogado para a causa, o qual deve
ser, obrigatoriam ente, contratado pelo cliente.
A: Opção incorreta. 0 prazo é de dez dias após a ciência ao cliente
(Lei 8.906/1994, art. 5.”, § 3."); B: Opção incorreta. 0 advogado pode
lazer substabelecimento sem reservas ao advogado que o cliente
indicar. Nunca o contrário (Lei 8.906/1994, art. 5.“, § 3.“); C: Opção
correta. Depois da ciência do cliente, o advogado responde por até
dez dias, mas, se outro advogado ingressar no processo antes, o
anterior se desobriga (Lei 8.906/1994, art. 5.“, § 3 °); D: Opção
incorreta. 0 advogado pode até indicar outro profissional, mas deve,
primeiro, comunicar o cliente, sendo a decisão sempre do cliente
(Lei 8.906/1994, art. 5 § 3.°). .0. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 201 o . i) P rescinde-se de constituí-
ção de advogado regularm ente inscrito na OAB para
o aju izamento de ação na 1 ,a instância da justiça do
trabalho, ação, no va lor de até vinte salários mínimos,
no ju izado especia l cível,
(A) e habeas corpus.
(B) habeas corpus e ação popular.
(C) habeas corpus e m andado de segurança.
(O) e m andado de segurança
A: Opção correta. Não se exige a capacidade postulatória para atuar
nesses casos (art. 1.', I, § 1.'. da Lei 8.908/1994. c/c ADI 1.127,
excluiu juizados especais e justiça trabalho); 8: Opção incorreta.
Qualquer cidadão pode ser autor de ação popular, porém deve
constituir advogado para ingressarem juízo (Lei 8.906/1994, art. 1.',
I); C: Opção incorTeta. 0 mandado de segurança é ajuizado por quem
tem capacidade postulatória, ou seja, advogado (Lei 8.906/1994,
art. 1.°, I, § 1."); D; Opção incorreta. Vide justificativa apresentada
na opção C. ,,V. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) Assinale a OpçâO COITeta
de acordo com o R egulam ento Geral do Estatuto da
Advocacia e da OAB.
(A) As funções de d ire toria e de gerência juríd icas
em qualquer em presa pública, p rivada ou para-
estatal, inclusive em instituições financeiras, são
privativas de advogado, perm itindo-se, entretanto,
seu exercício por quem não esteja inscrito regu
larmente na OAB.
(B) Consídera-se efetivo exercício da a tiv idade de
advocacia a participação anual m ín im a em cinco
atos privativos da profissão de advogado , em
causas ou questões distintas.
(C) P ro cu ra d o r d e E s tado está d e s o b r ig a d o de
inscrever-se na OAB, v isto que sua capacidade
postulatória já deriva da própria assunção desse
cargo público.
(o) Os honorários de sucum bência a que o advogado
em pregado faça jus, com o regra, devem integrar
o salário ou rèm uneração e, por isso, devem ser
considerados para efe itos trabalh istas ou previ-
denciários.
A: art. 7° do Regulamento Geral; B; art. 5” do Regulamento Geral; C: art.
9“do Regulamento Geral: D: art. 14 do Regulamento Geral. ..9. oiueqen
(OAB/Exame Unificado -2009.2) No que concerne à Capa-
cidade postulatória do advogado, ass ina le a opção
correta.
(A) O advogado que renunc iar à p rocu ração que
lhe foi outorgada fica obrigado a representar o
outorgante pelo prazo de dez dias, a contar da
notificação da renúncia,'^inda que outro advogado
o substitua.
(B) A procuração para o foro confere, em geral, pode
res especiais ao advogado.
(C) Em caso de urgência, pode o advogado postu lar
em juízo sem procuração, devendo apresentá-la
no prazo de quinze dias.
1. Os comentários das questões do Exame Unificado 2010.1 foram feitos pela própria organizadora da prova
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(D) C aso o advogado não jun te procuração, o ju iz
mandará intim á-lo para que a apresente im edia
tam ente, sob pena de indeferim ento da petição
inicial.
A: art. 5“, § 3', da Lei 8.906/94; B: art. 5”, § 2°, da Lei 8.906/94; C:
art. 5". § 1o, da Lei 8.906/94; D: art. 37 do CPC. -O. onieqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) Acerca do exercício da
advocacia, assinale a opção correta.
<A) A única petição que o estag iário pode assinar
soz inho é a d e so lic itação de p re fe rênc ia no
ju lgam ento do processo.
(b ) Com a instituição das defensorias públicas nos
estados e no DF, regidas por lei específica, os
defensores públicos não podem exercer atividade
de advocacia e, por isso, não se suje itam à Lei n°
8.906/1994.
(C) Os procuradores da fazenda nacional, por serem
funcionários públicos, não se suje itam à Lei n°
8.906/1994.
(D) Ao es tag iá rio devidam ente inscrito na O A B é
perm itido p raticar os atos privativos de advogado,
desde que em conjunto com o advogado e sob sua
responsabilidade, podendo assinar isoladam ente
petição de jun tada de docum entos.
A e D: art. 3°, § 2“ , da Lei 8.906/94 e art. 29 do Regulamento Geral;
B e C: art. 3°, § 1o. da Lei 8.906/94. .0. oii-reqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3) Acerca das disposições
re lativas a m andato jud ic ia l previstas no C ódigo de
Ética e D iscip lina da OAB, ju lgue os itens subse
quentes.
I . A revogação do m andato jud ic ia l por vontade do
clien te desobriga -o do pagam ento das verbas
honorá rias contra tadas, sendo, em razão disso,
re tirado do advogado o d ire ito de receber even
tua is honorá rios de sucum bência.
II. Tanto o m a nda to ju d ic ia l q uan to o e x tra ju d i
c ia l devem se r ou to rgados co le tivam ente aos
advogados que in tegrem a sociedade de que
façam parte e exerc idos no in teresse do cliente,
respe itada a liberdade de defesa.
III. Os m andatos jud ic ia l e extra judicia l não se extin
guem pelo decurso de tem po, desde que perm a
neça a confiança recíproca entre o outorgante e
o seu patrono no interesse da causa.
A ssina le a opção correta.
(A) Apenas o item I está certo.
(B) A penas o item III está certo.
(c) A penas os itens
I e III estão certos.
(D) A penas os itens II e III estão certos.
I: incorreto (art. 14 do CEO); II: incorreto (art. 15 do CEO); III: correto
(art. 16 do CED). .a. osueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.2.SP) Em cada um a das
opções a seguir, é apresentada um a situação h ipo
té tica re lacionada à Lei n° 8 .906/1994 — Estatuto
d a Advocacia e da O rdem dos A dvogados do Brasil
(O AB) — , seguida de um a assertiva a ser julgada.
Assina le a opção que apresenta a assertiva correta.
(A) Adela ide constitu iu um a associação e pretende
levar o ato de constitu ição a órgão competente.
Nessa situação, para que o ato seja registrado,
e le terá, obrigatoriam ente, de estar assinado por
advogado.
(B> Ronaldo, bacharel em dire ito não inscrito na OAB,
fo i preso, em operação da Polícia Federal, em
m arço de 2008, por determ inação de ju iz fede
ral. Nessa situação, Ronaldo não pode im petrar
habeas corpus perante o TRF, por não exercer a
profissão de advogado.
(C) Eduardo foi funcionário de uma empresa de segu
ros por m ais de 25 anos e, em março de 2008,
recebeu a com unicação de sua dem issão. Irre-
signado, e le pretende ingressar com reclam ação
trabalh ista perante a justiça do trabalho. Nessa
situação, para ingressar com a ação na justiça,
E duardo deverá, obrigatoriam ente, contratar um
advogado.
(d) Carlos é bacharel em d ire ito e, tendo s ido apro
vado no exam e de ordem , fo i inscrito na OAB.
N essa situação, e le não pode ingressar com ação
de inden ização nos ju izados especia is, pois o
acesso aos ju izados é restrito ao cidadão comum.
A: art 1°, § 2", da Lei 8.906/94; B: art. 1“. § 1", da Lei 8.906/94; C:
art. 791 da CLT; D: art. 9“ da Lei 9.099/95. -v. oiueqeo
(OAB/Exame unificado-2008Í.SP) Assinale a opção coneta
acerca da atividade da advocacia prevista no Estatuto
da Advocacia e da OAB.
IA) Um estag iário de advocacia regularm ente ins
crito na O AB/SP está apto a assinar sozinho as
contestações e reconvenções dos processos do
escritório em que atua.
<B) A legação final apresen tada em aud iência por
advogado suspenso do exercício profissional é
considerada ato nulo.
(C) A procuração, instrum ento ind ispensável para
o exercíc io profissional da advocacia, habilita o
advogado para a prática de todos os atos jud ic ia is
em prol do seu cliente, sendo sua imediata apre
sentação exig ida até nos casos de urgência.
(D) Ao renunciar ao m andato de cliente, já no dia
seguinte, o advogado estará sem a representa
ção do referido cliente, exim indo-se de qualquer
responsabilidade sobre a causa.
A: art. 29 do Regulamento Geral; B: art. 4°, p. único, da Lei 8.906/94:
C: art. 5o, § 1°, da Lei 8.906/94; D: art. 5”, § 3“, da Lei 8.906/94.
,.a„ ojueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.1) João, adm in istrador de
e m presas desem pregado, e Júlio, m ecânico, por
não d isporem dos recursos financeiros necessários
à constitu ição de advogado, resolveram ingressar em
ju ízo pessoalm ente. João im petrou habeas corpus
em favor de seu irm ão Jânio, e Júlio ingressou com
ação no ju izado especia l civil.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
Tendo com o re fe rência essa s ituação h ipo té tica ,
assinale a opção correta.
(A) A p e na s na im p e tra ç ã o de habeas corpus é
p o ss íve l in g re s s a r em ju iz o p e s s o a lm e n te ,
prescind indo-se da constitu ição de advogado.
(B) Em am bas as c ircuns tânc ias descritas , seria
im possíve l ing re ssa r em ju iz o sem co ns titu ir
advogado.
(C) Para ingressar com ação no ju izado especia l civil
sem constitu ir advogado, é necessário que se
com prove form ação universitária.
(D) Tanto na im petração de habeas corpus quanto
no ju izado especial c iv il, em causas cu jo va lor
seja inferior a v inte sa lários m ínimos, é possível
ingressar em ju ízo pessoalmente, prescindindo-se
da constitu ição de advogado.
Art. 1“, § 1o, da Lei 8 906/94 e art. 9° da Lei 9.099/95. ..a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.1 ,sp) Alberto, estag iário de
renomado escritório de advocacia da capital paulista,
está inscrito na O AB/SP desde m arço de 2008 e
acom panha os processos do escritório, sob a res
ponsabilidade de um advogado, perante as varas
eiveis da prim eira instância da capita l, bem como
no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP). C onsi
derando essa situação hipotética, assinale a opção
correta de acordo com a norm a em vigor.
(A) A lberto pode assinar petição de juntada de docu
mento em processo em curso perante qualquer
vara c lvel da capital, sem a assinatura conjunta
do advogado por e le responsável.
(B) M esm o com autorização do advogado responsá
vel, A lberto não pode retirar autos em cartório.
(C) Por esta r regu larm ente inscrito na O AB com o
estagiário, A lberto pode participar, sem a pre
sença do advogado responsável, das audiências
do escritório que este jam em curso nas varas
cíve is de prim eira instância.
(0) A lberto pode assinar isoladam ente apenas as
contra-razões de apelação perante o TJ/SP, não
lhe sendo perm itido fazer qualquer sustentação
oral nos julgam entos.
A: art. 29, § 1o, III. do Regulamento Geral; B: art 29, § 1*, I, do
Regulamento Geral; C; o art. 29 do Regulamento Geral não traz
essa possibilidade; D: o art. 29 do Regulamento Geral não permite
a um estagiário a assinatura isolada de contra-razões de apelação.
„V.. ojijeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) Dra. Cristina, advogada,
recebeu p rocu ração de sua c lien te para p ropor
ação de separação jud ic ia l, o que foi fe ito , após
prolongada fase probatória, audiências e recurso a
instância superior. Após o trânsito em julgado, com
as expedições e registros de m andado de averbação
com petente e formal de partilha de bens, os autos
foram arquivados. Após 15 m eses, Dra. C ristina foi
procurada por essa m esm a cliente, que lhe solicitou
a propositura de ação de d ivórcio, entendendo esta
que a contratação anterior se estenderia tam bém a
essa causa, apesar de nada constar na procuração e
no contrato de honorários, restritos á separação jud i
cial. Considerando essa situação h ipotética, assinale
a opção correta de acordo com a norm a em vigor.
(A) Por se tra ta r de dire ito de fam ilia , o acessório
(d ivórcio) acom panha o principal, a separação,
sem necessidade de nova procuração.
(B) Não é necessária nova procuração, mas devem
ser cobrados novos honorários.
ic) Uma vez concluída a causa ou arqu ivado o pro
cesso, presumem-se o cumprimento e a cessação
do mandato, sendo necessários nova procuração
para o pedido de d ivórcio e novo contra to de
honorários.
(D) Não é necessária nova procuração desde que se
proponha conversão da separação em divórcio,
de form a consensual.
Art. 10 do Código de Ética e Disciplina - CEO. .o. oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2007.2) Em relação â a tiv idade do
advogado, assinale a opção correta d e acordo corn
o Regulam ento Geral da OAB.
(A| A diretoria de empresa privada de advocacia pode
ser exercida por quem não se encontre regular
mente inscrito na OAB.
(B) BO advogado da C aixa E conôm ica Federa l é
considerado advogado público pelo R egulam ento
Geral da OAB.
(C) Os integrantes da advocacia pública são elegiveis
e podem integrar qualquer órgão da OAB.
(D) A prática de a tos privativos de a d vo g a do por 21
terceiros não inscritos na OAB é perm itida desde
que autorizada por dois terços dos in tegrantes do
Conselho Federal da OAB.
A não existe essa possibilidade no Regulamento Geral; B: art. 9^ do
Regulamento Geral (a CEF não é autarquia, nem fundação pública); C; ait
9“, p. único, do ento Geral; D: art. 4’ do Regulamento Geral. .o. oiueqeo
(OAB/Exame
Unificado - 2007.1) Em 5/2/2007, José Silva,
advogado, notificou pessoalm ente seu c lien te da
renúncia ao m andato outorgado nos autos de açâo
cível, pelo rito ordinário, ajuizada pela União. O Diário
de Justiça de 8/2/2007 publicou a intim ação para que
as partes especificassem provas que dese javam
produzir. Considerando a situação h ipotética acima
e o que dispõe o Estatuto da Advocacia, assinale a
opção correta.
(A) José Silva deverá apresentar petição de especi
ficação de provas na hipótese de seu cliente não
ter constitu ído novo advogado nos autos.
(B) José Silva deverá comunicar ao seu clien te da
publicação da intim açàq para que e le providencie
outro advogado para cumpri-la.
(C) O ju iz deve reabrir o prazo para especificação
de provas porque uma das partes estava sem
advogado nos autos.
(D) O cliente pode se dirigir diretamente ao ju iz e infor
mar as provas que pretende produzir, jun tando aos
autos a notificação de renúncia de seu advogado.
Art. 5", § 3o, da Lei 8.906/94. -V. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame Unificado - 2006.3) Um advogado fo i COn-
tratado por um cliente para atuar, em substitu ição
a outro advogado, em um processo que tram ita na
primeira vara cível de um a capita l há 10 anos, dos
quais há dois anos está concluso para sentença.
C onsiderando-se a s ituação h ipo té tica ac im a e o
que dispõe o Código de Ética e D iscip lina da Ordem
dos Advogados do Brasil (C E D -O A B ), o advogado
contratado deverá
(A) jun ta r aos autos novo instrum ento de procuração
e requerer que ás fu tu ras intim ações sejam fe i
tas em seu nome, assim com o pedir ao ju iz que
intim e o afastam ento do advogado que atuava
anteriorm ente no processo.
(B) requerer ao ju iz da causa que declare a extinção
do mandato do advogado que atuava no processo.
(c) orientar o cliente para revogar a procuração outor
gada ao outro advogado m ediante ação jud icia l
prevista no Livro de Procedim entos Especia is do
C ódigo de Processo Civil.
(O) entrar em contato com o advogado que já atua no
caso e solicitar-lhe substabelecim ento ou renúncia
ao mandato.
Art. 11 do CED. -O. oiueqes
(OAB/Exame Uniricado - 2006.2) Acerca do que consta no
Regim ento Geral da OAB, assina le a opção correta.
(A) Em so c ie d a de de e con o m ia m is ta , a função
de d iretoria ou gerência ju ríd icas é privativa de
advogado inscrito regularm ente na OAB.
(B) O s advogados púb licos su je itam -se exc lus iva
m ente ao regime do Estatuto, do Regulam ento
Geral e do C ódigo de É tica e D iscip lina da OAB e
não à leg is lação aplicada aos dem ais servidores
públicos.
(c) É perm itido que advogado de pessoa ju ríd ica
figure, nos m esm os processos jud ic ia is , com o
preposto, se houver poderes especiais.
(D) Ero regra, os honorários de sucum bência fixados
em favor dos advogados em pregados pertencem
aos seus em pregadores, pois integram a rem u
neração dos advogados.
A: art. T do Regulamento Geral; B: suieítam-se, também, à legislação
local; C: art. 3" do Regulamento Geral; D: art. 14 do Regulamento
Geral. .v.. oiyeqeo
2. Direitos do advogado
4OAB/Exame Unificado - 2010.3) O m agistrado Mévio, de
larga e xpe riênc ia fo rense, buscando o rgan iza r o
serviço do seu cartório , edita Portaria d iscip linando
o horário de a tendim ento das partes e dos advo
gados não co incidente com o horário forense. Os
processos passam a ser distribuídos, por numeração,
com a responsabilização individual de determ inados
servidores. Estabeleceu-se que os autos de final 0 a
3 te riam a tendim ento ao público, a i inc lu idos advo
gados. das 11 h às 13h, e daí sucessivam ente. Com
tal organização, obteve o cum prim ento de todas as
metas estabelecidas pela Corregedoria do Tribunal.
À luz da legislação estatutária, assinale a alternativa
correta quanto a essa atitude.
(A) A Adm inistração dos órgãos do Poder Judiciário
é autônoma, podendo ocorrer ato do magistrado
im pondo restrições ao advogado.
(B) O ato normativo do magistrado colide frontalmente
com o d ire ito dos advogados de serem atendidos
a qualquer momento pelo Magistrado e servidores
públicos.
(C) As metas de produção determinadas pelos órgãos
de controle do Poder Judic iário justificam a res
trição dos d ire itos dos advogados de acesso aos
autos e aos agentes públicos.
(o) O princíp io da eficiência sobrepõe-se aos inte
resses das partes e dos advogados, seguindo
moderna tendência da Adm in istração Pública.
A: incorreta, visto que a Portaria baixada pelo magistrado Mévio,
disciplinadora do horário de atendimento das partes e dos advogados
pelo seu cartório judicial, conílita diretamente com o disposto no art.
T, VI, alíneas “b" e V , e VIII. todos do Estatuto da OAB (EAOAB - Lei
8.906/94); B: correta, pois, tal como visto na alternativa anterior,
o ato normativo editado pelo magistrado colioe com direitos do
advogado expressamente previstos no já citado art. 7° do EAOAB,
quais sejam, o de ingressar livremente nas salas e dependências de
audiências, cartórios, ofícios de justiça, sem prévio agendamento,
bem como de dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e
gabinetes de trabalho, Independentemente de horário previamente
marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada (art.
7o, VI, "b" e "c" e VIII, do EAOAB); C: incorreta, visto que, á luz do
regramento legal, nenhuma meta de produção do Judiciário pode
justificar a restrição de prerrogativas legalmente estabelecidas aos
advogados; 0; incorreta, na medida em que o principio constitucional
da eficiência da Administração Pública não pode ser tomado em
sua acepção leiga como razão para o cerceamento dos direitos dos
advogados, -.a- oiueqeo.
(OAB/Exame unificado - 2010.3) O advogado A dem ar é
surpreendido por m andado de busca e apreensão
dos docum entos guardados no seu escritório, de
form a ind iscrim inada. A pós pesquisa, verifica que
existe processo investigando um dos seus clientes e
a e le mesmo. Apesar disso, os documentos de Ioda a
sua clientela foram apreendidos. Diante do narrado,
é correto afirm ar que
(A) a proteção ao escritório do advogado não se inclui
na h ipótese versada.
(b ) houve excesso na apreensão de todos os docu
m entos da cliente la do advogado.
(C) a inv io lab ilidade do escritó rio de advocacia é
absoluta.
(D) a prática é correta, em função de a investigação
ating ir o advogado.
A: incorreta, pois a busca e apreensão nos escritórios de advocacia
vêm disciplinada no art. 7", II e §§ 6“ e 7°, do Estatuto da OAB (EAOAB
- Lei 8.906/94), que lhes garante não apenas a inviolabilidade do
escritório, excetuadas as hipóteses autorizado/as previstas nos
dispositivos citados, mas também dos instrumentos de trabalho; B;
correta, pois. para que referida diligência (busca e apreensão) seja
efetivada, mister a observância da regra-matriz que rege o tema, qual
seja, a de ser garantida a inviolabilidade do escritório ou local de
trabalho do advogado, bem como de seus instmmentos dc trabalho,
COMO PASSAR NA OAB - 7" EOIÇÂO 1. ÉTICA PROFISSIONAI
de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática,
desde que relativas ao exercício da advocacia (art. 7°. II, do EAOAB),
admitindo-se, no entanto, a “quebra da inviolabilidade" desde que
presentes os requisitos constantes dos §§ 6° e 7” do EAOAB; C:
incorreta, pois, como visto nos comentários à alternativa anterior, a
Inviolabilidade do escritório não é absoluta, sendo admitida, repita-
se, desde que preenchidos os requisitos legais (art. 7°, II e §§ 6o e
7", do EAOAB); 0: incorreta, visto que a mera existência de inves
tigação contra o advogado não é fundamento suficiente à "quebra'
da inviolabilidade de
seu escritório e a apreensão indiscriminada de
documentos, ferindo, por evidente, o direito à intimidade dos clientes
(art. 7', II, e §§ 6° e 7” , EAOAB). .8. oiyeqeg.
(OAB/ExameUnificado-2010.3)Tertúlio, advogado, teste
m unha a ocorrência de um acidente de trânsito sem
vítim as, envo lvendo quatro ve ícu los autom otores.
Seus dados e sua qua lificação profissional constam
nos registros do evento. Posteriorm ente; em açâo
de responsab ilidade civ il, o advogado Tertú lio é
arrolado com o testem unha por um a das partes. No
dia designado para o seu depoim ento, alega que
estaria im possibilitado de rea lizar o ato porque uma
das pessoas envo lv idas poderia contra tá-lo como
profissional, em bora, naquele m om ento, nenhuma
delas tivesse m anifestado qua lquer intenção nesse
sentido. A respeito do tem a, é correto d izer que
(A) o depoimento do advogado, no caso, é facultativo.
(B) som ente pode ria p re s ta i d ep o im en to após a
intervenção de todas as partes no processo.
(C) o advogado é suspeito para prestar depoim ento
no caso em tela.
(D) a possib ilidade decorre da ausência de efetiva
atuação profissional.
A: incorreta, pois constitui direito do advogado o de recusar-se a depor
como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar,
ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado
(art. T, XIX, do EAOAB - Lei 8.906/94), devendo, assim, resguardar
o sigilo profissional sobre o que saiba em razão de seu oficio (art. 26
do CEO - Código de Ética e Disciplina), inexistindo facultatividade no
cumprimento do dever em comento; B: incorreta, pelas mesmas razões
expostas na alternativa anterior; C: incorreta, visto inexistir qualquer
previsão legal no sentido de tornar o advogado suspeito de depor
como testemunha em processo no qual não patrocine a causa para
qualquer das partes; D: correta, pois, como visto na alternativa "A”, o
advogado tem o dever de recusar a prestar depoimento, na qualidade
de testemunha, sobre fatos que conheça em razão de seu oficio (art.
7“, XIX, do EAOAB e art. 26 do CED). ..a. oiueqco
(OAB/Exame Unificado - 2010.2) Renato, advogado em
início de carreira , é contactado para de fender os
interesses de Rodrigo que está detido em cadeia
pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido
e busca inform ações sobre sua situação, recebendo
como resposta do serv idor público que estava de
plantão que os autos do inquérito estariam conclusos
com a autoridade policial e, por isso, indisponíveis
para consulta e que deveria o advogado retornar
quando a autoridade tivesse liberado os autos para
realização de diligências.
À luz das norm as aplicáveis,
(A) o advogado, d ian te do seu dever de urbanidade,
deve aguardar os a tos cabíve is da autoridade
policial.
(B) o acesso aos autos, no caso, depende de procura
ção e de prévia autorização da autoridade policial,
(c) no caso de réu preso, somente co m autorização
do ju iz pode o advogado acessar os autos do
inquérito policial.
(O) o acesso aos autos de inquérito policia l é dire ito do
advogado, mesmo sem procuração ou conclusos
á autoridade policial.
0 art. T , XIV. da Lei 8.906/94 dispóe que é direito do advogado
"examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procura
ção, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento,
ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar
apontamentos” . Assim, está correta a alternativa "d". oiueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2010.2) Joel é expe rien te advo
gado, inscrito há m uitos anos nos quadros da OAB.
Em atividade profissional, com parece à sessão de
tribunal com o fito de sustentar, o ra lm ente , recurso
apresentado em prol de determinado cliente. Iniciada
a sessão de ju lgam ento, após a le itu ra do relatório,
pelo magistrado designado para tal fu n çã o no pro
cesso, dirige-se à tribuna e. regularmente, apresenta
sua defesa oral. No curso do ju lgam ento há m enção,
pelo Relator de data e fls. constantes dos autos pro
cessuais que se revelam incorretas. N b concernente
ao tem a. á luz das normas estatutárias, o advogado
(A) deve aguardar o final do ju lgam ento, com a pro
clam ação do resultado, para apresen ta r questão
de ordem.
(B) poderá u s a ra palavra, pela ordem , para esclare
cer questão de fato, que influencie o ju lgam ento.
(C) não possui instrumento hábil para interrom per o
ju lgam ento.
(O) após o final do julgamento deverá, m ediante nova
sustentação oral, indicar os erros com etidos.
0 art. V, X, da Lei 8.906/94 dispõe que é direito do advogado “usar
da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante
intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida
em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no
julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe
forem feitas" (g.n.). Assim, está correta a alternativa “b". ..a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2oio.2) João V íto r e Ana Beatriz,
am bos advogados, contraem núpcias, m antendo o
estado de casados por longos anos. Paralelam ente,
também mantêm sociedade em escritório de advoca
cia. Por motivos vários, passam a te r seguidas alter
cações, com acusações mútuas de descum prim ento
dos deveres conjugais. Ana Beatriz, revoltada com as
acusações desfechadas por João V ítor, requer que
a OAB prom ova sessão de desagravo, um a vez que
sua honra foi atingida por seu marido, em discussões
conjugais. A luz das normas estatutárias,
(A) nenhum ato poderá ser rea lizad o pe la OAB,
tendo em vista que as ofensas não ocorreram no
exercício da profissão de advogado
(B) o ato de desagravo depende som ente da quali
dade de advogado do ofendido.
(C) sendo o ofensor advogado, o desagravo é perm i
tido pelo estatuto.
(■>) o desagravo poderá ocorrer privadam ente.
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
A: correta, pois, segundo o art. 7” . § 5o, da Lei 8.906/94, o desagravo
só pode ser promovido em caso de olensa a inscrito na OAB, no
exercido da profissão ou de cargo ou função de órgão da OAB; B:
incorreta, pois ofendido deve se tratar de inscrito na OAB, podendo
ter sido ofendido no exercício da profissão de advogado ou no
exercício de um cargo ou função na OAB; ademais, deve ter ocorrido
uma ofensa; C; incorreta, pois o estatuto não traz essa previsão; D:
incorreta, pois o desagravo é público (art. T , § 5", da Lei 8.906/94
e art. 18 do Regulamento da OAB). ..v. oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2010.2) F rancisco , advogado,
d irige-se, com seu cliente, para participar de audiên
cia em questão civel, designada para a colheita de
provas e depoim ento pessoal. O ato fo ra designado
para in ic ia rá s 13 horas.
Com o é de praxe, adentraram o recinto forense com
meia hora de antecedência, sendo com unicados pelo
O ficia l de Justiça que a pauta de audiências continha
dez eventos e que a prim eira havia iniciado às dez
horas, já caracterizado um atraso de uma hora, desde
a audiência inaugural.
A autoridade jud ic ia l encontrava-se presente no foro
desde as nove horas da m anhã, para despachos em
geral, tendo in iciado a prim e ira audiência no horário
aprazado. A pós duas horas de atraso, Francisco
inform ou, por escrito, ao C hefe do Cartório Judicial,
que, d ian te do ocorrido, e le e seu cliente estariam
se re tirando do recinto.
D iante do narrado, à luz das norm as estatutárias
(A) qua lquer atraso superio r a uma hora justifica a
re tirada do recinto, pelo advogado.
(B) o advogado deveria , no caso narrado, peticionar
ao M agistrado e re tirar-se do recinto.
(C ) o a traso que jus tifica a retirada do advogado está
cond ic ionado á ausência da autoridade judicia l
no evento. •
(D ) m eros a trasos da autoridade jud ic ia l não perm
i
tem a retirada do advogado do recinto.
A; incorreta; segundo o art. 7”, XX, da Lei 8.906/94, é direito do advo
gado "retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para
ato judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda
não tenha comparecido a autoridade que deva presidira ele. mediante
comunicação protocolizada em juízo” (g.n.); assim, não é qualquer
atraso que justifica a retirada do recinto, pelo advogado; deve-se
tratar de atraso de mais de 30 minutos, concernente à situação de não
comparecimento do juiz, e não de atraso nas audiíncias; B: incorreta,
pois, como se viu, o advogado não deveria ter se retirado; C: correta,
pois somente à ausência do juiz autoriza a retirada do advogado, após
o prazo mencionado e mediante a comunicação protocolada em jufzo;
D: incorreta, pois caso o atraso do juiz seja superior a 30 minutos,
concernente à situação de não comparecimento do juiz, cabe a retirada
do advogado do recinto. „0 . oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) No que se refere aos direi
tos e deveres do advogado, assinale a opção correta.
(A) O advogado devidam ente inscrito na OAB só pode
advogar no estado onde tenha hom ologado sua
inscrição.
(B) O advogado pode te r vista, m esm o sem procu
ração, de qua lquer processo, adm inistrativo ou
jud ic ia l, que não esteja su je ito a sigilo, podendo
copiá-lo e ano ta r o que bem entender.
|C) A o ta lar em juízo, durante uma audiência, o advo
gado deve perm anecer de pé.
(D) o advogado que desejar fa la r com magistrado
deve agendar previam ente um horário, devendo
esta r p resente à aud iência com , pelo menos,
quinze m inutos de antecedência.
A: art. 7o, I, da Lei 8,906/94; B; art. 7” , XIII, da Lei 8.906/94; C: art.
r , VII, da Lei 8.906/94; 0; art. 7”, VIII, da Lei 8.906/94 ,.a. omeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.1) M anuel fo i constitu ído
advogado para patroc inar os interesses de Lúcio
em um a ação de d ivórcio litig ioso. Durante o trâm ite
processual, surgiu a acusação de que Lúcio seria
bígam o, te ndo s ido Instaurada ação penal para
apurar o re ferido crim e. Considerando a situação
hipotética apresentada, assinale a opção correta de
acordo com o Estatuto da OAB.
(A) Não existe óbice para que M anuel seja testem u
nha na ação penal, v isto que som ente é advogado
de Lúcio na ação cível, vigorando o dever de sigilo
profissional apenas nesta ação.
(B) M anuel não pode recusar-se a depor, caso seja
arrolado com o testem unha de acusação na ação
penal e Lúcio consinta com o seu depoimento.
(C) C aso seja arro lado com o testem unha, Manuel
deve testem unhar na ação penal, independen
tem ente de autorização de Lúcio, v isto que não
pode exim ír-se da obrigação de depor.
(D) Manuel tem o direito de recusar-se a depor como
testem unha, caso tenha tom ado ciência dos fatos
em razão do exercício profissional.
Art. 7o, XIX, da Lei 8.906/94. .a. ojueqeo
(OAB/Exame unificado-2009.1) De acordo com o Estatuto
da Advocacia e da OAB, o advogado deve apresentar
procuração para
(A) com unicar-se com seus clientes, pessoal e reser
vadam ente, quando estes se acharem presos,
detidos ou recolhidos em estabelecim entos civis
ou m ilitares.
(8) exam inar, em órgão dos Poderes Judic iá rio e
Legislativo ou da adm inistração pública, autos de
processos em andamento.
(C) retirar autos de processos findos, no prazo pre
visto em lei.
(D) ingressar livrem ente em qua lquer assem bléia ou
reunião de que participe o seu cliente.
A: art. T, III, da Lei 8.906/94; B: art. 7’ , XIII, da Lei 8.906/94; C: art.
r , XVI, da Lei 8.906/94; 0: art. 7o, VI, d. da Lei 8.906/94, ..a. oi|ieqe0
(OAB/Exame Unificado - 2009.1) Acerca dOS d ire itos do
advogado previstos no Estatuto da OAB, ju lgue os
seguintes itens.
I. O advogado pode retirar-se, após trin ta m inutos
do horá rio designado , independentem ente de
qua lquer com unicação form al, do recinto onde
este ja aguardando pregão para ato jud ic ia l e ao
qua l a inda não tenha com parecido a autoridade
que deva pres id ir a sessão.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO I . ÉTICA PROFISSIONAL
II. O advogado preso em flagran te delito de crim e
inafiançável tem o d ire ito à presença de repre
sentante da OAB para lavratura do respectivo
auto, sob pena de a prisão se r considerada nula.
III. É d ire ito do advogado ve r respe itada a inv io lab i
lidade de seu escritório e residência, bem com o
de seus arquivos, co rrespondência e com un i
cações, sa lvo em caso de busca e apreensão
determ inadas por m agistrado e acom panhadas
de representante da OAB.
A quantidade de itens certos é igual a
(A) 0.
(B) 1.
(C) 2.
(0) 3.
I: incorreta (art. 7°, XX, da Lei 8.906/94); II: incorreta (art. 7“, IV, da
Lei 8 906/94 - "por motivo ligado à advocacia"); III: incorreta (art
7”. II, da Lei 8.906/94). -V.. oiueqBO
(OAB/Exame Unificado - 2008.31 De acordo COm O Estatuto
da Advocacia e da OAB, ao advogado que exerça,
em Brasília, a advocacia crim inal perante o TJDFT,
o STJ e o STF é assegurado
(A) ingressar livrem ente nas delegacias de po lic ia no
horário de expediente, desde que na presença do
delegado responsável.
(B) adentrar as salas de audiências de primeiro grau,
desde que lhe seja dada autorização dó magistrado
que estiver respondendo pela respectiva vara.
(C) ingressar livremente na sala de sessões desses
tribunais até mesmo além dos cancelos que divi
dem a parte reservada aos desembargadores e
ministros.
(D) dirig ir-se aos ju izes crim ina is de prim eiro grau em
seus gabinetes de trabalho sem pre em horário
previam ente agendado ou em outra condição que
os tribunais determ inarem .
A: art. 7o, VI, b, da Lei 8.906/94; B: art. 7“, VI. b, da Lei 8.906,'94:
C: art. 7", VI, a, da Lei 8.906/94; D: art. 7”. VIII, da Lei 8,906/94.
,.0, oiueqeo t
(OAB/Exame Unificado - 2008.3) M árcio , advogado em
Brasília, pretende exam inar, sem procuração, um
processo adm inistrativo, em curso na C âm ara dos
Deputados, que não está su je ito a s ig ilo . N essa
situação hipotética, à luz do Estatuto da OAB, Márcio
(a ) poderá exam inar os autos do processo adm inis
trativo, tom ar apontam entos e obter cópia deles.
(B) está legalm ente im pedido de exam inar os autos
do processo adm inistrativo v isto que não dispõe
de procuração da parte interessada. .
(C) poderá exam inar os a u tos do p rocesso , mas
não obter cópia deles, v isto que não dispõe de
procuração.
(0) está legalmente impedido de exam inar os autos do
referido processo visto que, sem procuração, só
é perm itido exam inar autos de processo perante
os órgãos do Poder Judiciário.
Art. 7“, XIII, da Lei 8.90&94. ..v.. oiuoqog
(OAB/Exame unificado-2008.3.sp) Assinale a opção correta
de acordo com o Regulamento Geral da OAB.
(A| O desagravo público depende da concordância
do ofendido.
(B| Advogado inscrito na Seccional do DF e que tenha
até três ações na justiça em São Pau lo deverá,
obrigatoriam ente, fazer a inscrição suplem entar
na OAB/SP.
(C) D elegado da polícia federal é leg itim ad o para
requerer desagravo público, a s e r p rom o v id o
pelo conselho seccional, em favor de advogado,
inscrito na OAB, que tenha sido ofendido em razão
do exercício profissional.
|D) O com prom isso p e ra n te o conse lho secciona l
da OAB para fins de requerim ento da inscrição
principal no quadro de advogados poderá se r fe ito
por procuração.
A: art. T, § 5°, da Lei 8.906/94 e art. 18, § 7” , do Regulamento Geral;
B: art. 10, § 2°, da Lei 8.906/94; C: art. 18, caput, do Regulamento
Geral; D: art. 20, § 1°, do Regulamento Geral. ..o. oiueqno
(OAB/Exame Unificado - 2003.2) No que d iz respeito aos
dire itos e prerrogativas
dos advogados, ju lgue os
seguintes itens.
I. A s a u to ridades , os se rv ido res p ú b lic o s e os
se rven tuá rios da jus tiça devem d isp e n sa r ao
advogado, no exercíc io da profissão, tra tam ento
com pa tíve l com a d ign idade d a a dvo ca c ia e
condições adequadas ao seu desem penho.
II. Não há hierarquia nem subord inação entre advo
gados, m agistrados e m em bros do M in is té rio
Público (MP).
III. C o m p e te e x c lu s iv a m e n te a o p re s id e n te do
C onselho Federal conhecer de fa to que possa
causar ou tenha causado v io lação de d ire itos ou
prerrogativas do advogado.
IV São d ire itos dos advogados, e n tre outros, o de
exercer, com liberdade, a p ro fissão em todo o
território nacional, bem com o o d e com unicar-se
com seus clientes, pessoal e reservadam ente ,
m esm o sem procuração, sa lvo qua n d o estes
fo rem considerados incom unicáveis.
A quantidade de itens certos é igual a
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D| 4.
I: art. 6'. p. único, da Lei 8.906/94 (certa); II: art. 6" da Lei 8.906/94
(certa); III: art. 15 do Regulamento Geral (errada); IV: art. 7°, I e III,
da Lei 8.906/94 (errada), .a. oiuuqeo
d
(OAB/Exame unificado-2008.2)Otaviano, advogado regu
larmente inscrito na OAB/GO, aguardava pregão para
ato jud icia l. Após três horas do horário designado,
certificou-se de que a autoridade q ue deveria pre
sidir o ato não havia comparecido. N essa situação
hipotética, O taviano estaria autorizado a
|A) retirar-se do recinto m ediante com unicação pro
tocolizada em juízo.
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(B) re tirar-se do recinto m ediante representação do
presidente da seccional.
(C) e m b a rg a r o re ferido a to m ed ian te m oção de
repúdio do presidente da seccional.
(0) requerer a suspensão do re ferido ato m ediante
representação ao tribunal de justiça.
Alt. V, XX, da Lei 8.906/94. .V. oiueqco
(OAB/Exame unificado - 2008.1 ) A cerca do desag ravo
público e das disposições do R egu lam ento Geral
do Esta tu to da Advocacia e da OAB, ju lgue os itens
subseqüentes.
I. O inscrito na OAB, quando ofendido com prova-
dam ente em razão do exerc ic io profissional ou de
cargo ou função da OAB, tem direito ao desagravo
público prom ovido pelo conselho com petente, de
o fic io , a seu pedido ou de qua lquer pessoa.
II. Na sessão de desagravo, o p res idente lê a nota
a se r pub licada na im prensa, encam inhada ao
o fensor e às autoridades e registrada nos assen
tam en tos do inscrito, bem com o no livro-tom bo
do C onse lho Nacional de Im prensa.
III. O d e s a g ra v o p ú b lico , co m o in s tru m e n to de
defesa dos dire itos e prerrogativas da advocacia,
não depende de concordância do o fendido, que
não pode d ispensá-lo , devendo se r prom ovido
a c rité rio do conselho.
IV. O re la to r não pode p ropor o a rqu ivam ento do
ped ido , a inda que a o fensa se ja em inentem ente
p e sso a l, v is to que a o p in iã o p úb lica poderá
re lac ioná-la com o exerc ic io profiss ional ou com
as prerroga tivas gera is do advogado. O arqu i
vam en to só é poss ive l quando fo r configurada
critica de caráter doutrinário , político ou religioso.
A ssina le a opção correta.
(A) A penas o item III está certo.
(B) A penas os itens I e III estão certos.
<c> A penas os itens II e IV estão certos.
(D) Todos os itens estão certos.
I: art. 18 do Regulamento Geral; II: art. 18, § 5°, do Regulamento
Geral; III: art. 18, § T, do Regulamento Geral; IV: art. 18, § T, do
Regulamento Geral. .8. oiueqeo
(OAB/E«ame unificado - 2007.3) A ssina le a única opção
que não representa d ire ito dos advogados.
(A) O livre ingresso nas sa las de sessões, mesmo
a lém dos cancelos que separam a parte reservada
aos m agistrados.
(B) A com un icação com clientes presos, m esm o sem
procuração.
(C) A possib ilidade de realização de sustentação oral
por no m ínim o quinze m inutos em recursos após
o vo to do relator.
(D) D eixar de realizar audiência judicia l na hipótese de
o ju iz se atrasar por mais de 30 m inutos, m ediante
com unicação protocolizada em ju izo .
A: art. 7o, VI, a, da Lei 8.906/94; B: art. 7”, III, da Lei 8.906/94; C: o
art. 7” , IX. da Lei 8.906/94 foi suspenso na ADIN 1.105 (vide também
ADIN 1.127-8); hoje, a Lei 8.906/94 estabelece apenas o direito
previsto no art. 7°, X; 0: Art. 1°, XX, da Lei 8.906/94. .0. otueqea
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) Dr. C láudio, advogado,
com pareceu com seu cliente para a audiência desig
nada pelo ju izo , a primeira do dia, no horário correto,
às 13 h. Ficou aguardando, pacientem ente, por mais
de 30 min, tendo tido a noticia de que o magistrado
sequer havia chegado ao fórum . Nessa situação, o
advogado, de acordo com o Estatuto da Advocacia,
em espec ia l, no que se re fe re às p re rro g a tivas
profissionais, teria o dire ito de retirar-se, desde que
com unicasse,
(A) verbalm ente, o responsável pelo pregão de que
iria em bora com seu cliente.
(B) verbalm ente, à escrivã, na sala de audiências,
que iria em bora em virtude da ausência do juiz.
(C) por escrito, a razão de sua retirada, entregando
o docum ento, em mãos, à escrivã, na sala de
audiência.
(D) por escrito, a razão de sua retirada, protocolando
o docum ento no setor com petente.
Art. 7", XX, da Lei 8.906/94. .0 . oiueqe0
(OAB/Exame unificado - 2007.3.SP) Considere-se que João,
procurador m unicipal, concursado, tenha recebido
determinação de seu superior hierárquico para adotar
determinada tese juridica da qual ele, João, discordasse
por atentar contra a legislação vigente e jurisprudência
consolidada, inclusive, tendo João em itido sua opinião,
anteriormente, em processos e artigos doutrinários de
sua lavra, sobre o mesmo tema Nessa situação, João
poderia ter recusado tal determinação?
(A) Sim, lastreado em sua liberdade e independência
e, tam bém, porque a adoção da mencionada tese
ju rid ica afrontaria posicionam ento anterior seu.
(B) Não, porque, sendo detentor de cargo público, e le
teria o dever de atender aos interesses maiores
da adm inistração pública.
(C) Não. pois o conceito de liberdade e independên
cia é exclusivo aos advogados particulares, que
podem, ou não, aceitar uma causa.
(D) Sim, v isto que inexiste hierarquia entre procura
dores m unicipais concursados.
Arts.7°, 1.18 e 31. § 1”, da Lei 8.906/94 e art. 4“ do CED. .v. oiueqeo
(OAB/Exame unificado- 2007.3.SP) Advogado especializado
foi contratado para defender interesses de cliente
que estava sendo investigado por supostos delitos.
Decorridos alguns m eses, o porteiro do prédio onde
eslava situado o escritório do advogado o avisou, ás
6 horas da m anhã, de que a polícia havia ingressado
no local em busca de docum entos. Considerando a
situação h ipotética acim a, assinale a opção correta
de acordo com a Lei federal 8.906/1994 — Estatuto
da Advocacia e da OAB.
(A) A inv io lab ilidade do escritó rio é sagrada, não
podendo a polic ia ter agido com o o fez.
(B) A p o lic ia poderia te r invad ido o esc ritó rio de
advocacia desde que o advogado estivesse sendo
investigado juntam ente com seu cliente.
COMO PASSAR NA OAB - V EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
(C) A p o lic ia poderia te r ing ressado no escritó rio
desd e que p o r o rde m ju d ic ia l e xp re ssa em
m andado de busca e apreensão e respeitados
docum entos e dados cobertos com tutela de sigilo
profissional.
(D) A polic ia , desde que m unida de ordem jud ic ia l
expressa em m andado de busca e apreensão,
poderia ter ingressado no escritório do advogado
e revistado o local sem quaisquer restrições.
Art T , II, da Lei 8.906/94. Repare
que, depois da realização da
prova (2007.3), a Lei 11.767/08 mudou a redação do dispositivo.
.O . oilieqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.1) C om relação ao entend i
mento do Suprem o Tribunal Federal (STF) quanto
ao Estatuto da Advocacia, assinale a opção correta.
(A) É d ire ito do advogado não ser recolh ido preso,
antes de sentença transitada em julgado, senão
em sala de Estado M aior, com ins ta lações e
com od idades cond ignas, ass im reconhecidas
pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e,
na fa lta dessas, ser aplicada prisão domiciliar.
(8) É d ire ito do advogado susten ta r oralm ente, após
o voto do relator, em ju lgam entos de recursos nos
tribunais superiores, pelo prazo de até 15 minutos.
(C) É dire ito do advogado te r respeitada a invio lab i
lidade de seu escritório ou local de trabalho, de
seus arquivos e dados e sua correspondência e
de suas com unicações, salvo caso de busca e
apreensão determ inada por magistrado e acom
panhada de representante da OAB.
(o) É prescindível a presença de representante da
OAB quando um advogado é preso por m otivo
ligado ao exercício da advocacia, bem assim, nos
casos de crim e comum, a com unicação à OAB.
A: art. 7o, V, da Lei 8.906/94; B: o art. 7°, IX, da Lei 8.906/94 íoi
suspenso na ADIN1.105 (vide também ADIN1.127-8); C: vide nova
redação do art. 7o, II, da Lei 8.906/94 e do § 6” do mesmo dispositivo;
D: é imprescindível! (art. 7” . IV, da Lei 8.906/94). .0 . °lM<rçeo
(OAB/Exame unificado - 2oo7.i) C om relação aos direitos
dos advogados, assinale a opção correta de acordo
com o Estatuto dos A dvogados e a interpretação
do STF.
(A) A im un ida d e p ro fiss io n a l do advogado pelas
m anifestações em ju ízo não alcança o crim e de
calúnia.
(B) O advogado não pode recusar-se a depor com o
testem unha em processo em que tenha atuado,
na m edida em que e le sem pre presta serviço
público e exerce função social na adm inistração
da justiça.
(C) É facultada aos advogados a consulta de autos
de processos findos em cartório, mas a retirada
para a extração de cópias ou estudo no escritório
é condicionada à existência de procuração para
o advogado que for retirá-los.
(O) O advogado som ente pode postu la r em ju ízo
m ediante a apresentação de procuração outor
gada pelo cliente.
A: arL 7», § 2». da Lei 8.906/94; B: art. 7” , XIX, da Lei 8 906/94. C: arL 7°.
XIII eXVI, da Lei 8.906/94; D; art. 5”, § 1”, da Lei 8.906/94. ,.v„ oiueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2006.3) Considerando as prerroga-
tivas do advogado, assinale a opção co rreta
(A) O s advogados da União são em pregados e, por
tanto, espécie do gênero advogado em pregado,
tendo seu regim e juríd ico regido exclusivam ente
pelo estatuto da advocacia, Lei n° 8.906/1994.
(B) A vista dos autos de processos jud ic ia is em car
tório som ente pode ser deferida aos advogados
que possuem procuração.
(C) O advogado não tem imunidade profiss ional em
razão de m anifestação nos autos jud ic ia is em
nom e de seu cliente.
(D) O desagravo público é instrum ento de defesa
dos dire itos e prerrogativas da advocacia e sua
concessão não depende da conco rd â nc ia do
advogado ofendido nem pode ser por este dispen
sado, devendo ser efetuado a exc lus ivo critério
do conselho.
A: os advogados públicos (o que inclui os advogados da União) estão
sujeitos às leis do ente a que pertencerem e também à Lei 8.906/94;
é importante destacar que o art. 4" da Lei 9.527/97 dispõe que os t.
advogados públicos não se sujeitam ao capítulo da Lei 8.906/94
que trata do "Advogado Empregado", apesar dos questionamentos
que a norma vem recebendo; B: art. 7°, XV, e art. 5°, § 1“, ambos
da Lei 8.906/94; C: art. 7“, § 2", da Lei 8.906/94; D: art. 7", § 5o, da
Lei 8.906/94 e art. 18, § 7“, do Regulamento Geral. .a . oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.2) A respeito d os dire itos dos
advogados, conform e a Lei n °8 .906 /1994 e o enten
dimento do STF, assinale a opção correta.
(A) Considere que Pedro, advogado, no exercício
da profissão, d irija palavras g rosse iras e des
respeitosas a um ju iz, em uma a titude de total
desprezo pelo magistrado. Nessa situação, Pedro
não responderá por crime, pois a sua im unidade
material profissional abrange o desacato
(B) Considere que a policia requeira, perante a autori
dade jud ic iá ria competente, a busca e apreensão
de docum entação de Antônio no escritório de seu
advogado, que, em razão desse requerim ento,
a a u to rid a d e ju d ic iá r ia c o m p e te n te in tim e a
OAB, em caráter confidencial e com as cautelas
próprias, a indicar um representante para acom
panhar a diligência e que a OAB s e mantenha
inerte. Nesse caso, a prova produzida a partir da
diligência será considerada lícita.
(C) É d ire ito do advogado sustentar, o ra lm ente e no
prazo de quinze minutos, as razões de qualquer
recurso ou processo, nafe sessões de julgamento,
após o voto do relator, em instância jud ic ia l ou
adm inistrativa.
(D) O advogado pode ser preso em flagran te , por
m otivo de e xerc íc io da profissão, m esm o em
casos de crim e afiançável.
A; art. 7». § 2o, da Lei 8 906/94, B: art. 7", II e §§ 6° e 7”, da Lei
8 906/94 (repare que houve mudança na redação do dispositivo - Lei
11.767/08); C: o art. 7“, IX, da Lei 8.906/94 toi suspenso na ADIN
1.105; 0; art. 7o, IV, da Lei 8.906/94. .8. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame unificado - 2006.1 ) No que se refere á imu
n idade m ateria l do advogado, prev is ta na Lei n°
8 .906/1994, assinale a opção correta.
(A) A im un idade m ateria l do advogado a lcança a
difam ação, a injúria e a calúnia.
<b ) A imunidade m aterial do advogado a lcança a difa
m ação e a injúria apenas quando a m anifestação
se der em ju izo.
(C) A im unidade m aterial não exclu i a responsabili
dade civil ou penal, quando a m anifestação do
advogado caracterizar calúnia.
(O) Por causa de sua im unidade material, o advogado
não pode ser responsável adm in istra tivam ente
perante a Ordem dos Advogados do B rasil (OAB)
pelos excessos que cometer, se fo r absolvido nas
esferas penal ou civil.
Alt. 7o, § 2°, da Lei 8.906/94. ,,0„ otireqeo
(OAB/Examo Unificado - 2006.1 ) É dire ito do advogado, nos
term os da Lei n° 8.906/1994,
(A) em nome da liberdade de defesa e do sigilo profis
sional, ter respeitado o seu sigilo telefônico e fiscal.
(B) te r v is ta dos a u tos d e p rocessos ju d ic ia is ou
adm inistrativos de qualquer natureza, em cartório
ou na repartição com petente, ou re lirá-los, pelos
prazos legais.
(C) não ser preso em flagrante por crime de desacato.
(D) usar da palavra, pela ordem , em qua lquer juízo
ou tribunal, m ediante intervenção sum ária, para
esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação
a fatos, docum entos ou afirm ações que influam
no ju lgam ento.________________________________
A: art. 7” , II e § 6o, da Lei 8.906/94 (numa interpretação sistemática
chega-se à conclusão de que. mediante ordem judicial, é possível
quebra de sigilos); 8; art. 7°. XV, da Lei 8.906/94; C: Art. T . § 2“ , da
Lei 8.906/94; 0: art. 7*. X, da Lei 8 906/94. »0 , oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) Se um advogado, em
determ inado estado da Federação, tiver suas prer
rogativas profissionais desrespeitadas por um ju iz de
dire ito daque le estado,
(A) o respectivo conselho seccional da OAB poderá pro
mover, de oficio, desagravo público do advogado.
(B) será d ispensável a realização de sessão pública
de desagravo, desde que o conselho seccional
pertinente prom ova a publicação de um a m ensa
gem de desagravo público em jom a l de grande
circulação no estado.
(C) dado que o dire ito ao contraditório é constitucio
nalm ente
garantido apenas no âm bito dos proces
sos judicia is, seria perm itido que a OAB realizasse
desagravo público sem conceder, previam ente,
a oportun idade ao referido ju iz de m anifestar-se
acerca dos fa tos motivadores do desagravo.
(o) caso o advogado dispense a realização do desa
gravo público, o respectivo conselho seccional
da O AB deverá convertê-lo em privado, enviando
mensagem reservada de desagravo ao referido juiz.
Art. 7°, § 5“ , da le i 8.906/94 e art. 18 do Regulamento Geral.
-V. otuaqeg
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) O advogado W ilon COm-
pareceu a uma vara civel e, m esm o não tendo procu
ração nos autos, pediu para exam inar um processo
em que figurava com o autor um tio seu A propósito
dessa situação h ipotética, assinale a opção correta.
(A) Um m otivo su fic ien te para o indeferim ento do
pedido de W ilon seria o fato de o referido processo
já te r sido encerrado e arquivado.
(B) o pedido de W ilon deve se r deferido, desde que
o referido processo não esteja subm etido a sigilo.
(c) A ausência de procuração nos autos seria motivo
su fic ien te para o inde fe rim en to do ped ido de
W ilon, exceto se e le provasse, documentalmente,
seu parentesco com o autor da ação.
(D) A solicitação de W ilon deve ser negada, pois advo
gados som ente têm direito de exam inar processos
jud ic ia is em que atuem com o procuradores.
Art. T, XIII, da Lei 8.906/94. ,.a. oiueqeo
( fg v - 2008) É correto afirm ar que o advogado:
(A) tem im un idade p ro fiss io n a l, não constitu indo
desacato pun ive l qua lquer m anifestação de sua
parte, no exercíc io de sua atividade.
(B) pode ser preso em flagrante, por m otivo de exer
cício da profissão, em caso de crim e grave contra
a honra.
(c) pode. no caso de infração, suje itar-se ás sanções
de advertência, censura, m ulta, suspensão ou
exclusão.
(D) está suje ito â sanção de exclusão no caso de ter
sofrido, por duas vezes, a aplicação de suspen
são.
(E) não tem dire ito a v ista de processo jud icia l que
tram ite sob regim e de segredo de justiça.
A: incorreta, pois o STF, ao julgar a ADIN 1.127-8, declarou a
inconstitucionalidade da expressão “ou desacato”, contida no § 2°
do artigo T da Lei 8.906/94; B: incorreta, pois art. 7”, § 3°, da Lei
8.906/94, só admite a prisão em flagrante do advogado, por motivo
ligado ao exercício da profissão, em caso de crime inafiançável,
que não é o caso de crimes contra a honra, ainda que graves; C:
incorreta, pois a censura não é sanção disciplinar prevista na Lei
8.906/94 (art. 35); 0: incorreta, pois a exclusão, nesse caso, só é
aplicável caso a suspensão tenha sido aplicada três vezes (art. 38.
I. da Lei 8 906/94); E: correta, nos termos do art. 7” , XV e XVI. c/c
art. 7", § 1o, “1", da Lei 8.906/94. .3. oiueqeo
3. Inscrição na OAB
(OAB/Exame Unificado-2 0 1 o.2) Fábio, advogado com mais
de dez anos de efetiva atividade, obtém a indicação
da OAB para concorrer pelo quinto constitucional à
vaga reservada no âm bito de Tribunal de Justiça.
No curso do processo tam bém obtém a indicação
do Tribunal e vem a ser nom eado pelo Governador
do Estado, ingressando nos quadros do Poder Judi
ciário. D iante disso, â luz das normas estatutárias
ocorrerá:
|A) o cancelam ento da inscrição como advogado.
(B) a suspensão até que cesse a incom patibilidade,
(c) o licenciam ento do profissional.
(D) a p a s s a g e m para a re se rva do quadro d e a d v o
g a d o s.
Nos lermos do art. 12. II, da Lei 8.906/94. licencia-se o profissional
que “passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível
com o exercício da advocacia". No caso, Fábio não ticará afastamento
temporariamente, mas por um bom tempo. Assim, o caso não se
enquadra na hipótese da alternativa "c", que trata do licenciamento
do profissional. No caso, como a advocacia é incompatível com
a condição de membro do Poder Judiciário (art. 28, II, da Lei
8.906/94). e tal condição se dará com caráter duradouro, Fábio
deverá pedir o cancelamento da sua inscrição como advogado, nos
termos do art. 11, IV, da Lei-6.906/94, de modo que a alternativa
“a" é a correta, .v.. oiueqeg
(OAB/Exame Unificado-2010.1) Assinale a OpçãO COITeta
de acordo com as disposições do Regulam ento Geral
do Estatuto da Advocacia e da OAB.
(A) O com prom isso que o requerente á inscrição nos
quadros da OAB deve fazer perante o conselho
seccional, a diretoria ou o conselho da subseção
é índelegável, haja v ista sua natureza so lene e
personalíssim a.
(B) Toda vez que figurar com o indiciado em inquérito
policial, por qualquer espécie de infração, o advo
gado deve ser assistido por um representante da
OAB, sem prejuízo da atuação de seu defensor.
(C) É vedado ao requerente p le itear inscrição nos
quadros da OAB sem ter, regularmente registrado,
dip lom a de bacharel em direito, não suprindo sua
fa lta nenhum outro documento.
(0) O estag iário inscrito na OAB pode praticar, iso
ladam ente, todos os atos próprios de advogado,
desde que sua inscrição esteja regular.
A: Opção correta. É o que se extrai do art. 20, capul e seu § 1°,
do Regulamento Geral; B: Opção incorreta. 0 art. 16 do Regula
mento Geral afirma que tal assistência de representante da OAB
nos inquéritos policiais ou nas ações penais em que o advogado
figurar como indiciado, acusado ou ofendido, só ocorrerá quando
o fato a ele imputado decorrer do exercício da prolissáo ou a este
vincular-se; C: Opção incorreta. 0 requerente à inscrição no quadro
de advogados, na falta de diploma regularmente registrado, pode
apresentar certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia
autenticada do respectivo histórico escolar (art. 23 do Regulamento
Geral); 0: Opção incorreta. Praticamente todos os atos de advocacia,
previstos no art. 1 do Estatuto, podem ser praticados por estagiário
inscrito na OAB. mas devem ser feitos em conjunto com o advogado
ou o defensor público. Apenas alguns poucos atos podem ser.
isoladamente, praticados por estagiários (De acordo com o art. 29,
§ 1 "0 estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os
seguintes atos, sob a responsabilidade do advogado: I - retirar e
devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; II - obter
junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou
autos de processos em curso ou findos; III - asslrfar petições de
juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos')
,.V. oitjeqeo
(OAB/Exame unificada - 2009.3) Célio, advogado regular
mente inscrito na OAB/SC, tem escritório próprio de
advocacia em Florianópolis, onde atua na área traba
lhista e na do direito do consumidor. No ano de 2006,
atuou excepcionalm ente com o advogado em quatro
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO
ações de indenização perante o TJDFT. Em 2007,
a ju izou quinze ações em face da m esm a empresa
perante o TRT, em Brasília - DF, e, e m 2008, atuou
como advogado constituído em mais d e dez causas.
Na situação hipotética apresentada, C é lio , de acordo
com o Regulam ento Geral do Esta tu to da OAB,
(A) com eteu in fração d isc ip lina r p o r te r exercido,
em 2006, a advocacia fora de seu dom icilio de
inscrição.
(B) está obrigado, desde 2007, à inscrição suplemen
ta r na Seccional da OAB/DF.
(C) está dispensado de com unicar à O A B o exercício
da advocacia perante o TRT.
(D) está impedido de requerer a inscrição suplementar
na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC.
Art. 10, § 2°. da Lei 8.906/94. .9, oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.2) Assinale a OpçãO COITeta
acerca da inscrição do advogado nos quadros da OAB
(A) P rom otor de justiça aposen tado pode so lic itar
inscrição nos quadros da OAB com o advogado.
(B) O ficial das Forças Arm adas fo rm ado em curso
de direito e aprovado np exam e d e ordem pode
so lic ita r inscrição nos quadros d a O AB com o
advogado.
(C) Considere que Juan, cubano, bachare l em direito
por facu ldade de seu país de origem , fixe resi
dência no Brasil. Nessa situação h ipotética, Juan
pode requerer inscrição, com o advogado, nos
quadros da OAB, desde que revalide seu d iploma 29
no Brasil.
(D) Considere que Hugo, venezuelano, após revalidar,
no Brasil, dip loma de bacharel em dire ito obtido
no Equador, requeira sua inscrição, com o advo
gado, na OAB, sem te r s ido aprovado no exam e
de ordem, sob o argum ento de que, em seu pais,
inexiste tal exigência. Nesse caso especifico, a
OAB poderá dispensá-lo do exam e.
A: art. 8”, V. da Lei 8 906/94; B: art. 8o, III, da Lei 8.906/94; C e 0:
art. 8o, § 2o, da Lei 8.906/94. ..v„ oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) Em cada um a das opções
a seguir, é apresentada um a s itu açã o h ipo té tica
seguida de um a assertiva a ser ju lgada . Assinale a
opção que apresenta assertiva co rreta com relação
à inscrição do advogado na OAB.
(A) Marcelo, advogado, e Ana, juíza federal substituta,
são casados entre si e residem e m M anaus - AM
Ana fo i transferida para Roraim a, para assum ir a
titu laridade de uma vara naquele estado. Nessa
situação, Marcelo, áb m udar seu dom icílio profis
sional para Roraima, não será obrigado a requerer
a transferência de sua inscrição na O AB para
aquele estado.
(B) André, advogado, fo i convidado a assum ir tempo
rariam ente cargo incom patível com a advocacia.
Nessa situação, caso pretenda ace ita r o convite,
André deverá requerer o cancelam ento de sua
inscrição na OAB.
1. ÉTICA PROFISSIONA
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
|c> José, advogado, tem sua inscrição principal na
OAB/DF e também atua na comarca de Luziânia -
GO, onde advoga para uma em presa, assum indo
m ais de se is causas por ano nessa com arca.
Nessa situação, José deve requerer sua inscrição
suplem entar na OAB/GO.
(o) Paulo, advogado, obteve aprovação em concurso
público e passou a exercer cargo incom patível
com a advocacia. Nessa situação, para que ocorra
o cance lam ento de sua inscrição, som ente Paulo
poderá com unicar o fato à OAB.
A: art. 10, § 3“, da Lei 8.906/94; B: art. 12, II, da Lei 8.906/94;
C; art. 10, § 2", da Lei 8.906/94; D: art 11, § 1“, da Lei 8.906/94.
«O- ojueqeQ
(OAB/Exame Unificado - 2008.3) De acordo com O Estatuto
d a OAB, o docum ento de identidade profissional,
n a form a prevista no Regulam ento Geral, é de uso
(A) facu lta tivo, pois não constitu i prova de identidade
civil para fins legais.
(B) obrigatório no exercício da atividade de advogado
ou de estag iário e constitu i prova de identidade
civil para todos os fins legais. >
(C) obrigatório no exercício da atividade de advogado,
porém facu lta tivo para os estagiários.
(o) obrigatório no exercício da atividade de advogado
ou de estagiário, em bora não constitua prova de
identidade civil para fins legais.
Art. 13 da Lei 8.906/94. „8. oiijeqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.2) Suponha que Laércio ,
advogado regularm ente inscrito na OAB/RJ e dom i
ciliado na cidade do Rio de Janeiro, esteja atuando
em doze causas na cidade de Belo Horizonte. Nessa
situação, Laércio deve
(A) requerer ao P oder Judic iá rio — com a devida
com un icação protocolada jun to às respectivas
secciona is envolv idas — a transferência de foro.
baseando-se no princíp io processual do lex fori
regit actus.
(B) assoc ia r-se a um escritório de advocacia cu ja
sede se s itue na cidade de Belo Horizonte, sob
pena de exclusão dos quadros da OAB.
(C) ped ir a transferência de sua inscrição para a OAB/
MG, sob pena de multa e suspensão.
(D) ped ir sua inscrição suplem entar na OAB/MG, sob
pena de exercíc io ilegal da profissão e sanção
d iscip linar.
Ari. 10. § 2°, da Lei 8.906/94. .CL oineqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.1.SP) Assina le a OpçãO COr-
reta no que se refere à advocacia pública, prevista
no R egu lam ento Gera l do Estatuto da Advocacia e
da O AB
(A) Um consu lto r juríd ico de estado da Federação
regu la rm en te inscrito na respectiva Seccional da
O A B su je ita -se ao regim e do Código de Ética e
D iscip lina da OAB e não pode integrar cargos de
d ire to ria da Seccional.
(B) Os defensores públicos federais não estão obri
gados à inscrição na OAB por não exercerem a
advocacia.
(C) Um procurador de estado exerce a advocacia
pública e está obrigado á inscrição na OAB,
contudo não pode com por qua lque r órgão de
Conselho Seccional em que esteja inscrito, por
incompatibilidade.
(D) Os advogados da União são obrigados à inscrição
na OAB para o exercic io de suas atividades.
A: art. 9“ , p. único, do Regulamento Geral; B: arts. 9“ e10 dã-
Regulamento Geral; C: art. 9". p. único, do Regulamento Geral; D:
arts. 9° e 10 do Regulamento Geral. .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3) Em relação à inscrição
para atuação como advogado e com o estag iário,
assinale a opção correta de acordo com o Estatuto
da OAB.
(A) Compete a cada seccional regulam entar o exame
de ordem m ediante resolução.
(B) O brasileiro graduado em dire ito em universidade
estrangeira não pode obter inscrição de advogado
no Brasil.
(C) O estágio profissional de advocacia com duração
superior a dois anos exim e da realização de prova
para inscrição com o advogado na OAB.
(D) O aluno de direito que exerça cargo de analista
jud ic iário pode freqüentar estágio m inistrado pela
respectiva instituição de ensino superior, para fins
de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB.
A: art. 8°. § 1°. da Lei 8.906/94; B: art. 8‘ . § 2". da Lei 8.906/94: C: art.
8o. IV, da Lei 8.906/94; 0: art. 9°, § 3'. da Lei 8.906/94. -O. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3) Ana, residente e dom ici
liada em Salvador - BA, é um a advogada inscrita
som ente no C onselho Seccional da OAB na Bahia
(OAB/BA). A lém de atuar em o ito causas perante o
Poder Judiciário baiano, Ana atua, também, em treze
processos que correm na justiça estadual de Per
nam buco e em dois processos que correm perante
varas da justiça federal em São Paulo. Considerando
a situação hipotética acima, assinale a opção correta.
(A) Ana deve solicitar a transferência de sua inscrição
para a OAB/PE, pois e la atua em mais processos
na justiça pernam bucana que na justiça baiana.
(B) Ana som ente tem o dever de so licitar inscrição
suplem entar na OAB/PE.
(C) Ana deve so licitar inscrição suplem entar no C on
selho Seccional da O AB/PE e no da OAB/SP.
(o) A situação de Ana é regular, pois a inscrição na
OAB tem caráter nacional, podendo ela advogar
em todo o território brasileiro.
Art. 10, § 2o, da Lei 8.906/94, .8. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3) Rafael, advogado regular
mente inscrito na OAB/DF, tomou posse em cargo
público com issionado, dem iss ive l a d nutum , para
exercer, em Brasília - DF, a função de d iretor juríd ico
de uma autarquia federal. Nessa situação, Rafael
deve, com relação a sua inscrição na OAB.
COMO PASSAR NA OAB - 7“ EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
(A) mantè-la, pois a referida função é atividade priva
tiva de advogado.
<B) ser licenciado de ofício, por ingresso em cargo
público.
(C) so lic itar cancelam ento, por perder um dos requi
s itos necessários para a inscrição.
(D) so lic ita r suspensão por tem po indeterm inado,
devendo essa suspensão se estender pelo perí
odo em que estiver ocupando o referido cargo
Art. 1“. II, da Lei 8.906/94. .V. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.1) Em relação à inscrição
dos advogados na OAB, assina le a opção correta
de acordo com o Estatuto da Advocacia.
(A) Para
a inscrição com o advogado, é necessário
ser brasileiro nato.
(B) A lém da inscrição principa l, o advogado deve
prom over a inscrição suplem entar nos conselhos
seccionais em cujos te rritó rios tenha atuação em
mais de 5 fe itos jud ic ia is por ano.
(C) O exercíc io em ca rá te r de fin itivo de a tiv idade
incom patível com a advocacia no ano de 2002
im plicará o licenciam ento do profissional, restau
rando-se o núm ero da inscrição anterio r após a
cessação da incom patibilidade.
(o) A a provação em co ncu rso de p rocu ra d o r de
m unicípio autoriza a obtenção da inscrição como
advogado sem que o interessado se submeta ao
exam e da ordem .
A: não há esse requisito no art. 8“ da Lei 8.906/94; B: art. 10. § 2°,
da Lei 8.906/94; C: arts. 11, IV, e 12, II, da Lei 8.906/94; D: a lei
não admite essa dispensa (art. 8o da Lei 8.906/94). ..a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.3) Um advogado que atua
exclusivamente em S a lvador - BA, onde tem seu
domicílio profissional e inscrição principal, fo i procu
rado por um cliente para patrocínio de uma ação de
repetição de indébito, pelo rito ordinário, na justiça
federal, em Aracaju - SE. Com base nessa situação
hipotética, assinale a opção correta acerca da atua
ção profissional em outro dom icilio.
(A) O advogado poderá atuar desde que haja prévia
comunicação à OAB/BA, em até cinco dias, a par
tir da sua prim eira atuação nos autos do processo
em Aracaju.
(B) Não será possive l a atuação do advogado sem a
prévia inscrição suplem entar na OAB/SE.
(C) O advogado poderá a tuar na causa sem prévia
inscrição na O AB/SE e sem com unicar o fato à
OAB/BA.
(D) A a tu a ção re g u la r d o a dvo g a do em A ra ca ju
depende de prévia autorização do secretário geral
da OAB/SE.
Art. 10, § 2o, da Lei 8.906/94. .0. oiueqee
(OAB/Exame Unificado - 2006.3) Em relação à inscrição
como advogado e ás anuidades pagas à OAB, assi
nale a opção correta.
(A) O advogado que com pleta 70 anos de idade fica
desobrigado do pagam ento de anuidade.
(B) A inscrição com o estagiário na O A B é fe ita na
seccional do dom icilio do requerente.
(C) O advogado denunciado pela p rá tica de crim e
hediondo tem sua inscrição suspensa n o momento
do recebimento da denúncia.
(O) A inidoneidade moral para inscrição com o advogado
pode ser suscitada por qualquer pessoa e deve
ser declarada por decisão de, no m ín im o, dois
terços dos votos de todos os m em bros do conse
lho competente, em procedimento em que sejam
observados os termos do procedim ento disciplinar.
A; não existe essa regra; B: 9°, § 2°, da Lei 8.906/94; C: não exisie
essa previsão; 0; art. 8o, § 3°. da Lei 8.906/94. ,.a. oiuequa
(OAB/Exsme Unificado - 2006.1 ) Em face do R egu lam ento
Geral do Estatuto da OAB e dos precedentes dos
tribunais superiores, assinale a opção correta.
(A) As anuidades da OAB são fixadas p o r lei federal.
(B) O s a dvogados púb licos são d is p e n s a d o s do
pagamento da anuidade da OAB.
(c) Os advogados públicos devem se r obriga toria
m ente inscritos na OAB.
(D) A s anuidades da OAB têm natureza tributária .
A; art. 55, § 1o, do Regulamento Geral; B: todos os inscritos devem
pagar a anuidade (art. 55, caput, c/c art. 10, ambos do Regulamento
Geral); C: art. 9“ do Regulamento Geral; D: a OAB defende a tese
de que não tem; assim, a anuidade pode ser aumentada sem lei
prévia; por outro lado, não é possível a utilização da execução
fiscal. ..a. owKteg
A V.
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) C onsidere que CelSO,
advogado inscrito na O AB/ES, fo i re cen tem e n te
aprovado em concurso público para prov im en to de
cargo de procurador do estado do E spírito Santo,
sendo que am anhã ele tom ará posse e entrará em
exercício no cargo. Nessa situação, a inscrição de
Celso na OAB/ES
(A) deverá ser suspensa enquanto ele perm anecer
no exercício do referido cargo.
(B) deverá ser cancelada, m as, caso ve nh a a se
reinscrever, ele terá direito a restaurar seu número
orig inal de inscrição.
(C) somente poderá ser mantida caso e le permaneça
licenciado durante o período em que estiver inves
tido no referido cargo, licença essa q u e o tornaria
isento do pagam ento da anuidade à OAB/ES.
(0) deverá ser m antida, pois a advocac ia pública
som ente pode ser exercida por advogados regu
larm ente inscritos na OAB.
Art. r , II, da Lei 8.906/94. .0» oiuequg
(OAB/Exame unificado - 2004.ES) Helena foi aprovada em
exam e de ordem realizado pela O AB/ES, mas, por
motivo de saúde, encontra-se im ped ida de com pa
recer à solenidade em que os bacharé is aprovados
no referido exam e prestarão com prom isso perante a
OAB/ES. Em face dessa situação hipotética, assinale
a opção correta.
(A) H elena será dispensada de p re s ta r o re fe rido
compromisso, desde que com prove devidam ente
a im possibilidade de seu com parecim ento.
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(B) Helena poderá prestar o com prom isso m ediante
procurador constituído por instrum ento público,
desde que o mandatário seja advogado regular
m ente inscrito na OAB.
(C> M esm o sendo im possível o seu com parecim ento
á referida solenidade. Helena som ente poderá
se r inscrita com o advogada depo is de prestar
pessoalm ente com prom isso perante a OAB/ES.
(D) Desde que esteja inscrita como estagiária perante
a OAB/ES, Helena poderá ser inscrita como advo
gada sem prestar o referido com prom isso.
0 importante é que o compromisso seja prestado perante o
Conselho, ainda que posteriormente (art. 8°, VII, da Lei 8.906/94).
,.0 . oitjeqBQ
4. Sociedade de advogados
(OAB/Exame Unificado - 2010-2} Michel, Philippe e Ligia,
bacharéis em Direito recém -form ados e colegas de
bancos universitários, com prom etem -se a em preen
der a atividade advocatícia de form a conjunta logo
após a aprovação no Exam e de Ordem . Para gáudio
dos bacharé is, todos são aprovados no certam e
e obtém sua inscrição no Q uadro de Advogados
da OAB. Assim , a lugam sala com patíve l em local
p róx im o ao préd io do Fórum do m unic íp io onde
pretendem exercer sua nobre função. De inicio, as
causas são individuais, por indicação de am igos e
parentes. Logo, no entanto, d iante do sucesso pro
fissional alcançado, são contactados por sociedades
empresárias ansiosas pela prestação de serviços pro
fissionais advocatlcios de qualidade. Uma exigência,
no entanto, é realizada: a prestação deve ocorrer por
m eio de sociedade de advogados. No concernente
ao tem a, à luz das norm as aplicáveis
(A) a sociedade de advogados é de natureza em pre
sarial
(B) os advogados sócios da sociedade de advogados
respondem lim itadam ente por danos causados
aos clientes.
(C) o registro da sociedade de advogados é realizado
no C onse lho Seccional da OAB onde a mesma
m antive r sede.
(D| não é possível associação com advogados, sem
v incu lo de em prego, para participação nos resul
tados.
A: incorreta, pois o art. 15, caput, da Lei 8.906/94 estabelece que
deve se tratar de sociedade civil, ou. na linguagem do atual Código
Civil, de sociedade simples, e não de sociedade empresária; B:
incorreta, pois, alóm da sociedade, o sócio responde subsidiária
e, ilimitadamente pelos danos causados aos clientes (art. 17 da
Lei 8.906/94); C: correta, pois “a sociedade de advogados adquire
personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos
constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial
tiver sede" (art. 15, § t”, da Lei 8.906/94); D: Incorreta, pois “a
sociedade de advogados pode associar-se com advogados, sem
vinculo de emprego, para participação nos resultados” (g.n.) (art.
39 do Regulamento da OAB). .0 . oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2009.3) Assinale
a opção correta
de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB.
(A) o sócio de soc iedade de advogados que cause
danos a c lien tes deve responder por seu ato
com issivo ou om issivo, sendo ta l responsabili
dade pessoal, não havendo im plicações para a
pessoa ju rid ica .
(b ) Falecendo o advogado durante o curso de um
processo, os honorários de sucum bência serão
integralm ente recebidos pelo profissional que o
suceder na causa.
(C) Na situação em que advogados se reúnam em
sociedade civil, devem as procurações ser outor
gadas individualm ente a cada causídico, com a
indicação da sociedade de que façam parte.
(D) É proibido que a sociedade de advogados ostente,
na razão social, o nom e de sócio fa lecido. Assim,
em caso de fa lecim ento de algum sócio, deve-se,
obriga to riam ente , p rov id e nc ia r a a lte ração do
registro da sociedade.
A: a sociedade também responde (art. 17 da Lei 8.906/94); B: art.
24, § 2°, da Lei 8.906/94; C: art. 15, § 3”, da Lei 8.906/94; D: art.
16, § 1°, da Lei 8,906/94. .6. oipeqeo
(OAB/Exame unificado - 2oo9.2| A respeito das sociedades
de advogado, assina le a opção correta.
(a ) Considere que Rogério e Daniel sejam sócios na
XYZ Advogados, com sede em Belém - PA, e que
André convide Rogério para integrar a equipe de
sua sociedade, a MNP Advocacia, com sede em
Santarém - PA. Nessa situação, não há qualquer
impedim ento ao fa to de Rogério integrar a MNP
Advocacia, um a vez que a sede das referidas
sociedades está situada em cidades diferentes.
(B) A sociedade de advogados só adquire personali
dade jurídica após o registro na seccional da OAB
em cuja base territoria l estiver situada a sede da
sociedade.
(C) As procurações podem se r outorgadas à socie
dade de advogados, bastando que se faça m en
ção ao registro dos advogados que a com põem
(D) A personalidade juríd ica da sociedade de advo
gados é adquirida com o seu registro na jun ta
comercial.
A: art. 15, § 4“. da Lei 8 906/94; B e D: art. 15, § 1o, da Lei 8.906/94:
C: art. 15, § 3°, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeg
(OAB/Exame unificado-2009.1) No que concerne á socie
dade de advogados, assina le a opção correta.
(A) De acordo com o Estatuto da OAB, a sociedade de
advogados adquire personalidade juríd ica quando
do registro dos atos constitu tivos perante a junta
com ercia l em cuja base territoria l tive r sede.
(B) Advogados sócios da m esm a sociedade profis
sional podem representar em ju izo c lien tes de
in teresses opostos, desd e que m antenham o
decoro e a autonom ia funcional.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO t. ÉTICA PROFISSIONAL
(C) Nenhum advogado pode integrar mais de uma
sociedade de advogados, com sede ou filia l na
m esm a área te rritoria l do respectivo C onselho
Seccional.
(O) É possível registrar no Cartório de Registro C ivil
de Pessoas Juríd icas sociedade que inclua, entre
outras finalidades, a atividade de advocacia.
A: art. 15, § 1o, da Lei 8.906/94; B: art. 15, § 6o, da Lei 8.906/94;
C: art. 15, § 4o. da Lei 8 906/94; D; art. 16, § 3o. da Lei 8.906/94.
.0. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.3) No tocante à sociedade
de advogados, assinale a opção correta.
(A) A soc iedade de advogados pode assoc ia r-se
com advogados apenas para partic ipação nos
resultados, sem vínculo de emprego.
(B) Com o fa lecim ento do sócio que dava nom e à
sociedade de advogados, o conselho seccional
deverá notificar de im ediato os dem ais sócios
para a a lteração do ato constitutivo, independen
tem ente de previsão de perm anência do nom e do
sócio falecido.
(C) Os advogados associados não respondem pelos
danos causados dire tam ente ao cliente, sendo
essa responsabilidade exclusiva dos sócios do
escritório.
(D) A inda que condenado jud ic ia lm en te p o r dano
causado a cliente, o advogado não deverá sofrer
qua lquer sanção d iscip linar no âm bito da OAB.
A: art. 39 do Regulamento Geral; B: art. 16, § 1', da Lei 8.906/94;
C: art. 40 do Regulamento Geral; 0: art. 40 do Regulamento Geral.
„V- olMBqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.2.SP) João Braz e Antônio
Geraldo são advogados inscritos na Seccional de São
Paulo. Em janeiro de 2002, e les tom aram -se sócios
de um escritório de advocacia, que foi registrado na
Seccional da OAB de São Paulo com o nome Antônio
Geraldo Advogados Associados. Após seis anos de
trabalho com o sócio de João Braz, Antônio Gera ldo
faleceu. Considerando a situação hipotética apre
sentada, assinale a opção correta no que se refere
à sociedade de advogados.
(A) Obrigatoriamente, a razão social do escritório deve
ria conter, o nom e dos dois sócios, ou seja, João
Braz e Antônio Geraldo Advogados Associados.
(B) Antes da morte de António Geraldo, João Braz
poderia ter integrado outra sociedade de advoga
dos, desde que o escritório tivesse filia l na mesma
área territoria l da Seccional de São Paulo.
(C) O registro de constitu ição do escritório Antônio
Gera ldo Advogados Associados deve se r fe ito no
Conselho Federal da OAB.
(D> Após a morte de Antônio Geraldo, o escritório
pode rá p e rm anecer com o m esm o nom e. se
houver previsão dessa possibilidade no ato cons
titu tivo da sociedade.
(OAB/Exame Unificado-2008.1.SP) Assinale a OpçãO COrreta
quanto à sociedade de advogados.
(A) A sociedade de advogados que in c lu ir no seu
quadro de sócio bacharel em d ire ito sem inscri
ção na O AB não obterá o registro n o C onselho
Secciona l da OAB.
(B) Pessoa juríd ica de direito privado q u e contra tar os
serviços de uma sociedade de advogados outor
gará poderes m ediante procuração em nom e do
sócio m ajoritário, e. não ind ividualm ente, a cada
advogado da sociedade.
(C) Considere que A B, C e D sejam sócios da mesma
so c iedade de advogados e que X e Z sejam
em presas c lien tes da sociedade. N esse caso,
havendo um a dem anda com in teresses opostos,
a soc iedade poderá representar, em ju ízo , os
interesses de ambas as empresas co m a condição
de que os advogados-sócios A e B defendam , em
ju ízo, a em presa X, e os advogados-sócios C e D
defendam a em presa Z.
(D) Quatro advogados podem associar-se em uma
sociedade por cotas de responsabilidade limitada,
tendo com o objeto a atividade d a advocacia e
registrando-a na respectiva junta com ercia l.
A: art. 16. caput, da Lei 8.906/94; B: art. 15, § 3” , da Lei 8.906/94;
C: art. 15, § 6°, da Lei 8.906/94; D: arts. 15, § 1o, e 17, ambos da
Lei 8.906/94. -v. Oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3) A persona lidade juríd ica
de um a sociedade de advogados sediada no Pará
tem início com o registro, aprovado,
(A) de seu contrato socia l na Junta C om erc ia l com
petente.
(B) de seus atos constitutivos na OAB/PA.
(B) de seu contrato social no cadastro unificado do
Conselho Federal da OAB.
(D) de seus estatutos no Registro C iv il de Pessoas
Jurídicas.
Art. 15. § 1". da Lei 8.906/94. .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado-2007.3) Rodrigo ce leb rou contrato
de prestação de serviços advocatíc ios com a socie
dade de advogados Carvalho e Pereira , com posta
por dois advogados, com o objetivo d e que am bos o
representem judicia lm ente em uma a ção indenizató-
ria. Nessa situação hipotética, a p rocuração jud icia l
referente à prestação desse serviço
(A) deve ser outorgada aos advogados, com a indica
ção de que eles fazem parte da referida sociedade.
(B) deve ser outorgada à sociedade, com a expressa
enum eração e qualificação dos advogados que a
com põem . *
(C) deve ser outorgada à sociedade, sendo dispen
sável a indicação expressa dos advogados que a
integram, pois o contrato de prestação de serviços
fo i ce lebrado com a pessoa juríd ica.
(D) pode ser outorgada tanto
à soc iedade quanto
individualm ente aos advogados.
Art. 16, § 1” , da Lei 8.906/94. .a .o iueqes Art. 15, § 3“, da Lei 8 906/94. .v. oiu« ibo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame unificado - 2007.3.PR) C onsiderando que um
advogado integre duas renom adas sociedades de
advogados, ambas sediadas em Curitiba, assinale
a opção correta.
ia ) O advogado em questão não pode integrar mais
de um a sociedade de advogados na cidade de
Curitiba, pois o respectivo conselho seccional não
autoriza ta l atuação na com arca da capital.
(B) Nenhum advogado pode integrar m ais de uma
sociedade de advogados, com sede ou filia l na
m esm a área te rrito ria l do respectivo conselho
seccional.
(C) O advogado em questão pode integrar m ais de
um a sociedade de advogados, desde que não
a tue em causas propostas pelo m esm o cliente
em am bas as sociedades.
(D) E sse advogado pode tom ar parte com o sócio-
fundador na prim eira sociedade em que se inte
grou e a tuar na outra com o sócio benem érito.
Art. 15, § 4o, da Lei 8.906/94. .8. oiueqes
(OAB/Exameunificado-2007.3.PR) C onsidere-se que uma
sociedade de advogados sediada em Curitiba - PR
- pretenda abrir filia l na c idade de Goiânia - GO. A
esse respeito, é correto a firm ar que o ato de
(A) constitu ição da filia l deve ser averbado no regis
tro da soc iedade e arqu ivado jun to ao Conselho
Estadual do local onde for instalada, ficando os
sócios obrigados a inscrição suplementar.
(B) constitu ição da filia l deve ser averbado no Con
se lh o Federa l da O A B e a rqu ivado na Junta
Com ercia l, ficando os sócios obrigados a eleger,
em um prazo m áxim o de noventa dias, novo sócio
com inscrição regular na Seccional do local onde
for instalada.
(C) fundação da filia l deve se r averbado na Junta
C om ercia l e arqu ivado no C onselho Federal da
O A B , fica nd o os sóc ios obrigados a inscrição
suplem entar.
(D) constitu ição deve se r averbado na Junta C om er
cial, registrado no cartório de registro civil de pes
soas ju ríd icas e arqu ivado no C onselho Federal
da OAB, ficando os sócios obrigados a transferir
sua inscrição para a Seccional onde a filia l for
instalada.
Art. 15, § 5“. da Lei 8.906/94. .V. ojueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3.PR) O advogado Pedro Pires
convidou seu antigo co lega de graduação, A ndré
Silva, regularmente inscrito na OAB/PR, para com ele
constitu ir soc iedade de advogados Também foram
convidados a constitu ir tal sociedade o contabilista
O m ar Pascoal, a psicó loga Ana Pereira e a desem
bargadora Laura Benevides. Em reunião preliminar,
os sócios concordaram em atribu ir à referida socie
dade o nom e D ura Lex Advogados A ssociados e
decid iram que a esta prestaria consultoria contábil e
psico lógica aos seus clientes, além dos serviços jurí
d icos propriam ente ditos, sendo estes ofertados ao
público a través do "carnê jus tiça ’ , inovador sistema
de financiam ento dos honorários advocaticios. Em
relação a essa situação hipotética, é correto afirm ar
que a referida sociedade
(A) não deve ser adm itida em registro, mas adm ite
autorização de funcionam ento, pelo Tribunal de
Ética da OAB, com o soc iedade de advocacia
m ista, desde que dev id a m en te reg is trada no
Conselho Federal de Contabilidade e no Conselho
Regional de Psicologia.
|B) pode ser adm itida em registro, mas não poderá
funcionar, em razão da não-inscrição da desem
bargadora na OAB.
(C) nâo deve ser admitida em registro, nem pode fun
cionar, visto que apresenta forma ou característica
m ercantil, adota denom inação de fantasia, tende
a rea lizar atividade estranha á advocacia e inclui
sócio to ta lm ente proibido de advogar.
(D) não deve se r adm itida em reg is tro nem pode
funcionar, pois deveria ter s ido escolh ido para a
sociedade nom e fantasia, obrigatoriam ente, em
lingua portuguesa, sendo vedada a utilização de
expressões estrangeiras.
Art. 16, caput, da Lei 8.906/94. „0.. oiueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) O s advogados João da
Silva e José de Sousa, integrantes da m esm a socie
dade profissional, representam em juízo clientes com
interesses opostos, sem que estes tenham ciência
do fato. C onsiderando a situação hipotética acima,
assinale a opção correta com base no C ódigo de
Ética e D isciplina da OAB.
(A) O s a dvogados em q ue s tão devem lim ita r-se
a inform ar seus respectivos clientes, de form a
clara e inequívoca, dos eventua is riscos da sua
pretensão e das conseqüências que poderão advir
da dem anda por eles patrocinada, um a vez que
integram uma mesma sociedade profissional.
(B) Quando advogados de uma m esm a sociedade
profissional representam em ju ízo c lientes com
interesses opostos, faz-se necessária a presença
de um interventor do conselho de ética da seccio
nal em que essa sociedade encontra-se sediada,
com o objetivo de controlar e fisca lizar a atuação
dos causídicos.
(C) O s advogados integrantes da m esm a sociedade
profissional ou reunidos em caráter perm anente
para cooperação reciproca não podem represen
tar em ju izo clientes com interesses opostos.
(D) A necessidade de resguardar o sigilo profissional
im pede que os advogados em questão inform em
seus respectivos clientes das pretensões de seus
oponentes, todavia não os im pede de representar
em ju izo clientes com interesses opostos, desde
que em preguem todos os m eios lic itos para for
m ular acordo compatível com os interesses de
seus representados.
Art. 17 do CED. . 0 . otueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2007.1) No tOCante às SOCiedadeS
de advogados, assina le a opção correta.
(A) É vedada a perm anência de nom e de sócio fa le
c ido na razão social da sociedade de advogados.
(B) É possive l que um advogado pertença a mais
de uma sociedade de advogados registradas em
uma mesma seccional, desde que os respectivos
escritórios nâo patrocinem clientes de interesses
opostos.
(c) O C ED-O AB não se aplica às sociedades de
advogados porque o dire ito brasileiro não admite
a responsabilização penal da pessoa jurídica.
(0) É vedado às jun ta s co m erc ia is o reg is tro de
sociedade que inclua a a tiv idade de advocacia
entre suas finalidades.
ÃTãit 16. § 1o, da Lei 8.906/94; B: art. 15', §§ 4" e 6', da Lei
8.906/94; C: art. 15, § 2°, da Lei 8.906/94; 0; art. 15”, 1°, da Lei
8.906/94 ..a., oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.3) No que se re fe re às
sociedades de advogados, assinale a opção correta.
(A) A razão social de um a sociedade de advogados
deve, obrigatoriam ente, conter o nom e de pelo
menos um advogado responsável pela sociedade,
podendo perm anecer o de sócio falecido, desde
que ta l possib ilidade este ja prevista no ato cons
titutivo.
(B) As sociedades de advogados são registradas nos
cartórios de registro de pessoas juríd icas do local
de sua sede.
(C) O advogado som ente poderá in tegrar m ais de
uma sociedade de advogados m ediante expressa
autorização do conselho seccional e se houver
previsão no contrato socia l das sociedades.
(D) O licenciamento de sócio para o exercício temporá
rio de atividade incompatível com a advocacia não
precisa ser averbado no registro da sociedade.
A: art. 16, § 1°, da Lei 8.906/94; B. art. 15, § 1°. da Lei 8.906/94;
C: art. 15. § 4”. da Lei 8.906/94; 0; art. 16, § 2°, da Lei 8.906/94.
.V. oiyeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) Após ter OUVÍdO elogios
ao trabalho de Maria, que integra a Maciel Advoga
dos, sociedade de advogados sediada no estado
do Esp irito Santo, Zózim o decid iu contra tar essa
em presa para representá-lo em uma ação judicia l.
Em face dessa situação hipotética, assina le a opção
correta.
(A) A M aciel A dvogados, por se r pessoa ju
ríd ica ,
encontra-se fora da incidência do C ódigo de Ética
e D iscip lina da O AB (CED-O AB), já que esse
diploma norm ativo estabelece dire itos e deveres
apenas para pessoas físicas.
(B> O fato de M aria in tegrar a re ferida sociedade
im pede que ela se ja sóc ia de qua lquer outra
sociedade de advogados com sede no estado do
Espírito Santo.
(C) A Maciel Advogados pode adotar tanto a form a de
sociedade lim itada quanto a form a de sociedade
anônima.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO
(D) Por ter e fetuado contrato com a M ac ie l Advoga
dos, Zózim o deve outorgar p rocuração a d jud ic ia
à própria sociedade, sendo desnecessário , no
instrum ento de mandato, nomear ind iv idua lm ente
os advogados que com põem a sociedade .
A: art. 15, §2". da Lei 8.906/94; B: art. 15, § 4", da Lei 8.906/94; C:
a sociedade não pode ter torma mercantil, por isso não pode ser
uma sociedade anônima (art. 16, caput, da Lei 8.906/94); 0: art. 15,
§ 3°, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeg
5. Advogado empregado
(OAB/Exame unificado - 2010.1 ) Assinale a opção correta
acerca da situação do advogado com o em pregado,
de acordo com as disposições do E sta tu to da Advo
cacia e da OAB.
(A) o advogado em pregado não e s tá o b rigado à
prestação de serviços p rofissionais de interesse
pessoal, fora da relação de em prego.
(B) Nas causas em que fo r parte e m p re g a d o r de
d ire ito privado, os honorários d e sucum bência
serão dev idos a e le , em pregador, e não, aos
advogados em pregados.
(C) C onsidera-se jornada de traba lho o periodo em
que o advogado esteja à d isposição do em prega
dor, aguardando ou executando o rdens no âmbito
do escritório, não sendo consideradas as horas
trabalhadas em atividades externas.
(O) A relação de emprego, no que se re fere ao advo
gado, não retira a isenção técnica I nerente à advo- 35
cacia, m as reduz a independência profissional,
v isto que o advogado deve a tuar de acordo com
as orientações de seus superio res hierárquicos.
A: Opção correta. Assim dispõe 0 art. 18, parágrafo único, do EOAB;
B: Opção incorreta Em tal situação, os honorários serio devidos aos
advogados empregados (EOAB, art. 21, caput); C: Opção incorreta.
0 conceito de jornada de trabalho deve englobar tanto 0 periodo em
que 0 advogado empregado esteja à disposição do empregador no
âmbito do escritório quanto aquele em que esteja realizando ativi
dades externas (EOAB, art. 20, § 1.“); D: Opção incorreta. A relação
advocatícla de empregado não implica redução da independência
profissional (EOAB, art. 18)...v. ciutrqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) Com re lação ao advogado
em pregado, assinale a opção correta
(A) C onsidere que Fabiana, advogada da em presa
SW, tenha ganhado processo pa ra seu em pre
gador. Nessa situação, caso ha ja honorários de
sucum bência, estes devem s e r repassados à
empresa, haja vista que Fabiana já é rem unerada
para defender os interesses da e m presa SW.
(B) C ons ide re que D ^ iie l, a d vo g a do em pregado
do banco Z, tenha s ido c h a m a d o à sa la do
diretor-presidente e lá recebido o rdem para fazer
contestação do processo de se pa ra çã o desse
dire tor-presidente. Nessa s ituação , D anie l não
está obrigado a prestar seus se rv iços profissio
nais, v isto que a causa é de in te resse pessoal do
diretor-presidente, sem relação com o contrato de
trabalho.
1. ÉTICA PROFISSIONAL
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(C) C ons idere que M arcos, advogado em pregado
do banco X, tenha recebido ordem para elaborar
parecer favorável em um contrato manifestamente
ilegal. N esse caso, por se r em pregado do banco,
ele não possui independência profissional para
fazer, por convicção, parecer contrário ao referido
contrato.
(D) O advogado empregado, no exercício da profissão,
não pode te r regime de trabalho superior a trinta
horas sem anais, independentem ente de acordo
coletivo ou de contrato de dedicação exclusiva.
Art. 18, p. único, 20 e 21 da Lei 8.906/94. .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2004.ES) C onsiderando que Dou
glas seja advogado empregado na consultoria juridica
d e uma grande em presa, assinale a opção correta.
(A) Será nula d isposição contratual que defina regime
de ded icação exclusiva para Douglas.
(B) Por ser D ouglas advogado em pregado, somente
fará ju s a receber honorários de sucum bência
caso esse d ire ito esteja expressam ente previsto
em seu contra to de trabalho.
<c) O s hono rá rios de sucum bência receb idos por
Douglas devem integrar a base de cálculo de sua
gratificação natalina.
(o) C a so v e n h a a d e s lig a r -s e fu tu ra m e n te da
empresa, a Douglas será vedado patrocinar causa
voltada à anulação de ato em cuja elaboração ele
tenha participado.
A: art. 20, caput, da Lei 8.906/94; B: a regra geral é outra (art. 21
da Lei 8.906/94); C; art 14 do Regulamento Geral; D: art. 20 do
CEO. -O. OilJeqeo
6. Honorários
(OAB/Exame Unificado - 2010.3) Hom ero, advogado espe-
c ia lizad o em D ire ito P úb lico , após longos anos,
obtém sentença favorável contra a Fazenda Pública
Estadual. R equer a execução especial e apresenta,
após o decurso norm al do processo, requerimento
d e expedição de precatório, estabelecendo a sepa
ração do principa l, d irecionado ao seu cliente, dos
honorários de sucum bência e postulando o desconto
no principal de v in te por cento a titu lo de honorários
contratuais, cu jo contrato anexa aos autos. O pedido
é deferido pe lo Juiz, m as há recurso do M inistério
P úblico, que não concorda com ta l desconto. De
acordo com as norm as es ta tu tá rias ap licáveis, é
co rreto a firm ar que
(A) seja o contrato escrito ou verbal, pode o advogado
requerer o pagam ento dos seus honorários contra
tuais m ediante desconto no valor da condenação
(B) é possíve l o pagam ento de honorários advoca-
tlc ios con tra tu a is no p rocesso em que houve
condenação, havendo precatório, desde que o
contrato se ja escrito.
(c) os honorá rios d ev idos no processo jud ic ia l se
resum em aos sucum bencia is, vedado o desconto
de qua isquer outros va lo res a esse titulo.
(O) os honorários advocaticios, que gozam de autono
mia, quer sucumbenciais, quer contratuais, devem
ser cobrados em via própria diretamente ao cliente.
A: incorreta, pois, conforme preconiza o art. 22, §4°, do Estatuto
da OAB (EAOAB - Lei 8.906/94), “se o advogado fizer juntar aos
autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado
de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe
sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida
pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou." (g.n.).
Assim, se o contrato tor verbal, inviável a aplicação do dispositivo
legal transcrito; B: correta, pois, de acordo com o já citado art. 22.
§4”, do EAOAB, é perfeitamente possível que o advogado Homero
pleiteie em juízo a reserva do montante capaz de quitar os honorários
contratualmente avençados, expedindo-se, inclusive, precatório ou
requisição de pequeno valor da verba em questão; C: incorreta, pois,
no bojo de um processo judicial, como visto, poderá o advogado
receber os honorários contratuais, mediante juntada do contrato
escrito aos autos (art. 22 do EAOAB), bem assim os honorários
sucumbenciais, que devem ser pagos pelo vencido ao advogado
do vencedor (art. 23 do EAOAB); D: incorreta, pois os honorários
sucumbenciais podem ser cobrados nos próprios autos em que
forem fixados, sendo desnecessário o ajuizamento de ação autônoma
para que o advogado os receba (art. 23 do EAOAB). .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2010.2) Eduardo, advogado, é
contra tado para defender os in teresses de O távio,
p róspero fazendeiro,
em d iversas ações, de natu
reza civil, em presaria l, crim inal, bem com o em pro
cessos adm in istra tivos que tram itam em num erosos
ó rgãos públicos.
A n tes de rea lizar os a tos p róp rios da profissão,
apresenta ao cliente os term os de contrato de hono
rários, que divide em va lores fixos, acrescidos dos
decorrentes da eventual sucum bência existente nos
processos judicia is. À luz das norm as aplicáveis,
(A) os honorários sucumbenciais e os contratados são
naturalmente excludentes, devendo o profissional
optar por um deles.
(B) os honorários contratuais devem se r sem pre em
va lor fixo.
(C) os honorários de sucum bência podem , ao alve
drio das partes, so fre r desconto dos honorários
pactuados contratualm ente.
(O) os honorá rios su cum benc ia is a c resc id o s dos
honorários contratuais podem superar o beneficio
econôm ico obtido pelo cliente.
A: incorreta, pois, segundo o art. 22, caput, da Lei 8.906/94, a prestação
do serviço assegura ao advogado direito aos honorários convencio
nados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência;
ademais, os honorários fixados em sentença pertencem ao advogado,
que pode executá-los autonomamente (art. 23 da Lei 8.906/94); aliás,
segundo o CEO, “os honorários da sucumbência nio excluem os
contratados, porém devem ser levados em conta no acerto final com
o cliente ou constituinte, tendo sempre presente o que loi ajustado na
aceitação da causa" (art. 35, § 1°); assim, é possível que o contrato de
honorários determine que o advogado fique com os dois honorários
(contratual e de sucumbência) ou que se combine algum tipo de
compensação; B: incorreta, pois não existe, nos arts. 35 a 43 do CED,
obrigação nesse sentido: C: correta, nos termos do já citado art. 35. §
1“, do CED; 0: incorreta, pois, segundo o art. 38 do CED, “na hipótese
da adoção de cláusula quota litis, os honorários devem ser neces
sariamente representados por pecúnia e, quando acrescidos dos de
honorários da sucumbência, não podem ser superiores às vantagens
advindas em lavor do constituinte ou do cliente" (g.n.). .0 . oiueqeo
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
(OAB/Exame unificado - 2010 .1 ) R e fe re n te m e n te à
cobrança de honorá rios advoca líc ios , ass ina le a
opçâo correta.
(A) A ação de cobrança de honorários prescreve em
cinco anos, sendo o prazo contado, necessaria
mente, a partir do vencim ento do contrato, cuja
jun tada é im prescindível.
(B) O prazo prescricional da ação de cobrança de
honorários depende do tipo de trabalho profissio
nal contratado e é contado a partir do trânsito em
ju lgado da decisão que os fixar.
(C) O advogado su bs ta be lec id o com re serva de
poderes pode cobra r honorários proporcionais
ao trabalho realizado, sem a intervenção daquele
que lhe conferiu o substabelecim ento.
(D) A decisão jud ic ia l que a rbitrar honorários e o con
trato escrito que o estipu lar são titu los executivos
e constituem crédito priv ileg iado na fa lência e na
liquidação extra judicia l, entre outras situações.
A: Opção incorreta. Além do vencimento do contrato, pode haver
outros marcos iniciais (art. 25 do Estatuto); B: Opção incorreta. 0
prazoé de 5 anos e tem outros marcos iniciais ( art.25 do Estatuto);
C: Opção incorreta. Tal cobrança não pode ser feita sem a referida
intervenção ( art.26 do Estatuto); D: Opção correta. É o que estabe
lece o art. 24 do Estatuto...a.. oiueqea
(OAB/Exame unificado - 2009.1) Assina le a opção correta
com relação aos honorários advocatic ios.
(A) Nos hono rá rios sucum benc ia is , im postos por
decisão jud icia l, estão incluídos os contratuais,
salvo se estipulado o contrário no contrato entre
advogado e cliente.
(B) De acordo com o Estatuto da OAB, é imprescritível
a ação de cobrança de honorários contratuais,
a inda que o contrato preveja prazo certo para
tanto.
(C) O s honorários sucum bencia is são devidos ao
advogado pela parte perdedora da ação, podendo
o causídico, inclusive, prom over a execução ou
cum prim ento da sentença, conform e o caso, nos
próprios autos da causa em que atuou.
(D) Na execução contra a fazenda pública, é vedado
ao advogado p le itear ao ju ízo a expedição de
precatório de crédito de honorários contratuais
de form a separada do va lor devido ao cliente.
A: art. 22 , caput, da Lei 8.906/94 (repare na partícula "e"); B: art.
25 da Lei 8 .906/94: C: arts. 2 3 e 24 , § 1°, da Lei 8.906/94 ; D: art.
23 da Lei 8 .906/94 . -O. oiueqea
(OAB/Exame unificado - 2008.3) A cerca dos honorários
profissionais previstos no Código de Ética e Disciplina
da OAB, assinale a opção correta.
(A) O trabalho do a d v o g a d o e o tem po n e c e s sá rio ao
se rviço profissional sã o elem en tos q u e devem se r
ate n d id o s p ara a fix ação d o s honorários a d v o ca -
tlcios.
(B) Os honorários advocatic ios são tabelados nacio
nalm ente e obedecem ao critério de fixação de
preços com base no va lo r da causa, não tendo
relevância a condição econôm ica do cliente.
(C) Os honorários advocaticios para a s causas de
fam ília e do d ire ito do trabalho podem se r prev is
tos em contrato escrito ou verbal.
(D) A cobrança jud icia l dos honorários advoca tic ios
deve ser feita pelo próprio profissional contratado.
A; art. 36, II. do CED; B; arts. 36, IV, do CEO e 58. V, da Lei 8.906/94:
C: art. 35, caput, do CED; D: arL 43 do CED. .v. omeqeo
(OAB/Exame unificado - 2ooa.zsp) Segundo a s disposições
do C ódigo de Ética e D isciplina da O A B , o advogado
inscrito na OAB há vinte anos, ao fixa r seus honorá
rios advocatic ios, deve observar
(A) a form a de contrato oral prevista para o s advoga
dos inscritos há mais de dez anos na OAB.
(B) o im pedim ento da adoção da cláusu la quota litis
para honorários representados p o r pecúnia.
(C) a possibilidade de participação em bens particula
res do cliente m ediante contrato ve rba l ou escrito.
(D) sua com petência profissional e seu renom e.
A: art. 35 do CED; B: art. 38 do CED; C: art. 38, p. ún., do CED; D:
Art. 36, VII, do CED. .a. oiweqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.3) A co ns tru to ra M ura lha
Ltda. contratou Souza e Silva Advogados Associados
S/S para ò aju izam ento de ação para condenação
da União ao pagam ento de crédito de R $ 300.000,00
decorrente de contrato administrativo d e prestação de
serviços já devidam ente realizados. F icou pactuado,
no caso de êxito, o pagam ento de 20% do proveito
econôm ico decorrente da decisão jud ic ia l. O pedido
foi ju lgado procedente e houve a condenação da
Fazenda tam bém em honorários a d vo ca tic ios de
10% do va lo r da condenação. Antes do trânsito em
julgado, a em presa faliu. C onsiderando a situação
acim a exposta, assinale a opção correta de acordo
com o Estatuto da OAB.
(A) A sociedade de advogados tem leg itim idade para
executar autonomamente os honorários de sucum
bência, inclusive nos mesmos autos judiciais.
(B) Na hipótese de a União não pagar o s honorários
de sucum bência, a sociedade poderá exig ir do
cliente o adim plem ento desta obrigação.
(C) O C onselho Federal da O rdem d o s Advogados
do B ras il en tende que apenas o s hono rá rios
contratuais são dire ito do advogado e que os de
sucum bência pertencem ao cliente.
(O) o crédito decorrente do contrato d e honorários é
quirografário no processo de fa lência .
Arts. 23 e 24, § 1’ , da Lei 8.906/94. ..v. oiueqtfQ
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) No q u e S6 re fe re 3
honorários advocaticio^? assinale a opçã o correta.
(A) No sistem a de quota litis, não é possíve l a cum u
lação desta com os honorários de sucum bência.
(B) Inexistindo contrato escrito de honorários, está
im
plícito que o advogado receberá, apenas, os
honorários de sucumbência.
(C) O advogado substabelecido com reserva pode
cobrar os honorários d iretam ente do cliente, sem
intervenção daquele que lhe substabeleceu.
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(O) A ação de cobrança de hono rá rios prescreve
em cinco anos, a contar do trânsito em julgado
da decisão que o fixar, entre outras hipóteses
previstas no Estatuto da Advocacia.
A: art. 38 do CEO; B: art. 22, § 2", da Lei 8.906/94; C; art. 26 da Lei
8.906/94; D: art. 25, II, da Lei 8.906/94. .a . oiueqeo
(OAB/Exame unificado -2007.2) Em relação aos honorários
advocatic ios tra tados no C ódigo de Ética e Disciplina
dos Advogados, assina le a opção correta.
(A) o recebim ento de honorários de sucum bência
exclu i o pagam ento dos honorários contratuais.
(B) o advogado não pode levar em consideração a
condição econôm ica do clien te para fixação dos
honorários advocaticios.
(C) Na h ipótese de adoção de cláusu la quota litis, os
honorários devem ser necessariam ente represen
tados por pecúnia.
(D) Há expressa vedação a que o advogado tenha
participação no patrim ônio particu la r de clientes
comprovada mente sem condições pecuniárias de
pagá-to.
A: art. 35, § 1°, do CED; B: art. 36, IV, do CED; C: art. 38 do CED; D:
art. 38, p. único, do CED. A . a p w
(OAB/Exame Unificado - 2006.2} Q uan to à ap licação do
Estatuto da O AB e à sua interpretação petos tribunais
superiores, assina le a opção correta.
(A) Os honorários advoca tic ios devem se r com pen
sados quando houver sucum bência reciproca,
assegurando-se o dire ito autônom o do advogado
à execução do saldo sem exclusão da legitimidade
da própria parte.
(B) Os honorários de sucum bência fixados em sen
tença jud icia l transitada em ju lgado contra a União
acim a do lim ite previsto na C onstitu ição Federal,
para crédito de pequeno valor, não podem ser
executados p or m eio de precatório alimentar, já
que não são enquadráve is nesse conceito.
(c) M esm o que haja ind icação peto ju iz, o advogado
não é obrigado a aceita r o patrocín io de causa de
jurid icam ente necessitado, no caso de impossibili
dade da defensoria pública no local da prestação
de serviço, já que, nesse caso, não há com o se
fixarem os honorários advoca tic ios em seu favor.
(D) A execução dos honorários deve ser promovida
em ação executiva autônom a.
A: Súmula 306 do STJ; B: o STF reconheceu que são alimentares (RE
n” 470407/DF, DJ de 13/10/2006, Rei. Min. Marco Aurélio); C: art. 22,
§ r . da Lei 8.906/94; D: art. 24, § 1” . da Lei 8.906/94. ..v. oüjeqeg
7. Incompatibilidadeseimpedimentos
(OAB/Exame Unificado - 2oio.3) Xisto, advogado, é con-
vidado a ocupar o prestig iado ca rgo de Procurador-
G era l de um m u n ic ip io , ca rgo de c o n fia n ça do
Prefeito M unicipal passive l de exoneração ad nutum.
O cargo é p riva tivo de advogado. No entanto, ao
assum ir o re ferido cargo, ocorrerá o (a)
(A) cancelam ento da sua inscrição.
(B) suspensão do exercic io da atividade advocaticia.
<c) anotação de im pedim ento.
(D) exercício lim itado da advocacia.
A: incorreta, pois as hipóteses de cancelamento da inscrição do
advogado vêm previstas no art. 11 do Estatuto da OAB (EAOAB -
Lei 8 906/94). dentre elas a de o advogado passar a exercer tunção
incompatível em caráter definitivo, o que não é o caso de Xisto; B:
incorreta, visto que Xisto, na qualidade de Procurador-Geral do
Município, deverá obrigatoriamente estar inscrito nos quadros da
OAB, tratando-se de advogado público, nos termos do art. 3“, §1“,
do EAOAB e art. 9“ do Regulamento Geral; C: incorreta, vçsto que
o exercício da advocacia pública, composta pelos integrantes da
Advocacia-GeraI da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional.
da Detensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas
entidades de administração indireta e fundacional. por evidente, não
enseja o reconhecimento de qualquer das hipóteses de impedimento
descritas no art. 28 do EAOAB; 0: correta, pois, de acordo com o art.
29 do EAOAB, “os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defenso
res Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública
direta, indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para o
exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o
período da investidura." (g.n.). Não se trata aqui de incompatibilidade
(proibição total para advogar - art. 28. EAOAB) ou de impedimento
(proibição parcial para advogar - art. 30, EAOAB), mas de exercício
limitado da advocacia. ..a. «lueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) Considere que Salvador,
advogado regularm ente inscrito na OAB, tenha sido
eleito deputado estadual e tomado posse. Considere,
ainda, que, durante o m andato parlamentar, Salvador
tenha sido constitu ído por M anoel e ingressado em
ju ízo com um a ação trabalhista contra a empresa
privada XYZ. N essa s ituação , de acordo com o
Estatuto da Advocacia e da OAB, o ato processual
praticado por Salvador é considerado
(A) anulável, pois qualquer parlamentar está impedido
de advogar.
(B) nulo, v isto que o advogado está no exercíc io de
atividade incom patível com a advocacia.
(C) anulável, devendo o advogado ser punido pela
OAB.
(D) p lenam ente válido.
0 art. 4°, § 1o, da Lei 8.906/94 estabelece que são nulos os atos
praticados por advogado impedido, suspenso, licenciado ou que
exerça atividade incompatível com a advocacia. Porém, os deputados
estaduais não estão impedidos ou em situação de incompatibilidade
com a advocacia. Apenas os membros da Mesa do Poder Legislativo
estão em situação de incompatibilidade (art. 28.1. da Lei 8.906/94).
■d. otueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) Q uanto à incom patib i
lidade e ao im pedim ento do advogado, assinale a
opção correta.
(a ) A uditor fiscal de secretaria estadual da fazenda
que desem penhe função de lançam ento, arreca
dação ou fisca lização de tributos está impedido
de exercer a advocacia contra a União.
(B) Bacharel em d ire ito que exerce as funções de
assessor de gab ine te de desem bargador está
em situação de im pedim ento para o exercic io da
advocacia.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
(C) Servidor da justiça do trabalho não possui capa
cidade postulatória, por exercer função incompa
tível com a advocacia.
(0) Militares, de qualquer natureza, que estejam na
reserva são impedidos do exercício da advocacia.
A: trata-se de incompatibilidade (art. 28, VII, da Lei 8.906/94); 8:
trata-se de incompatibilidade (art. 28, IV. da Lei 8.906/94); C: de
fato, trata-se de incompatibilidade (art. 28, IV, da Lei 8.906/94); D:
a incompatibilidade não existe para quem esteja em reserva, mas
só para os que estão na atividade (art. 28, VI, da Lei 8.906/94).
.0.. ojueqeQ
(OAB/Examo Unificado - 2007.3.SP) Advogados que venham
a ocupar, em nível estadual ou municipal, cargo de
presidente ou de diretores no Sistema Nacional de
Defesa do Consumidor (PROCON), quanto ao exer
cício concomitante da advocacia, estão
(A) impedidos de advogar contra a fazenda pública,
órgão que os remunera.
(8) incompatibilizados para o exercício da advocacia.
(C) incompatibilizados para o exercício da advocacia,
podendo, entretanto, patrocinar os interesses do
PROCON ao qual estejam subordinados.
(o) impedidos de advogar contra a União, estados e
municípios.
Art. 28, III, da Lei 8.906/94. „s. oiukirq
(OAB/Exame unificado - 2006.3) Quanto às incompatibili
dades e impedimentos dos advogados, assinale a
opção correta.
(A) O impedimento implica proibição total para o exer
cício da advocacia, como é o caso dos membros
do Poder Judiciário.
(B)
Os militares da Marinha, por integrarem a admi
nistração federal direta, são impedidos de advogar
contra a União, mas não, contra as entidades da
administração federal indireta.
(C) Os professores de direito nas universidades
públicas federais não são impedidos de advogar
contra a União.
(O) Os tabeliães podem exercer a advocacia, exceto
no território em que se encontra localizado o seu
cartório.
A: proibição parcial (art. 27 da Lei 8.906/94); B: art. 28. VI, da Lei
8.906/94; C: art. 30,1 e p. único, da Lei 8.906/94; D: art. 28, IV, da
Lei 8.906/94. .D„ oiubobo
(OAB/Exame Unificado - 2006.2) Com relação a impedimen
tos e suspeições constantes na Lei n° 8.906/1994,
assinale a opção correta.
(A) Para o servidor efetivo ocupante de cargo de
técnico-administrativo no âmbito do Ministério
Público Federal, o exercício desse cargo é incom
patível com o exercício amplo da advocacia.
(B) Caso um advogado ocupe cargo eletivo de vere
ador, nessa situação, há incompatibilidade com o
exercício da advocacia e também impedimento,
mesmo que a demanda não seja contra o muni
cípio que o remunera como parlamentar
(C) O ocupante de cargo efetivo de professor un iver
sitário está im pedido de advogar, inc lus ive contra
a União.
(D) O exercício do cargo de diretor em uma concessio
nária de serviço público é atividade incom patíve l
com o exercício da advocacia.
A: art. 30, I, da Lei 8.906/94; B: impedimento (art. 30, II, da Lei
8.906/94); C; impedido de advogar só contra o ente que o remunera,
a não ser que se trate de professor de curso jurídico, que não terá
sequer esse impedimento (art. 30,1 e p. único, da Lei 8.906/94); D:
art. 28, III, da Lei 8.906/94. ..a. oiueqes
(OAB/Exame Unificado - 2006.1) No q u e se re fe re á
incom patibilidade e ao im pedim ento do advogado,
constantes na Lei n° 8.906/1994. e com base nos
p recedentes dos tribuna is superiores, a ss ina le a
opção correta.
(A) A incom patibilidade determ ina a pro ib ição parcial
e o im pedim ento, a proib ição total do exerc ic io da
advocacia.
(B) A incompatibilidade do exercício da advocacia com
o exercício da função jurisdicional nâo alcança os
advogados m em bros da justiça eleitoral.
(c) Professores de cursos juríd icos de un iversidades
públicas, investidos em cargo efetivo, são impe
didos de advogarem , já que são integrantes da
adm inistração indireta.
(D) Um deputado federal, que seja tam bém advo
gado, não está im pedido de advogar contra uma
concessionária de serviço público federal.
A: é o contrário (art. 27 da Lei 8.906/94); B: de fato, na ADIN 1.127-8
toi feita essa ressalva ao art. 28, II, da Lei 8.906/94; C; art. 30,1 e p.
único, da Lei 8.906/94; 0: art. 30, II, da Lei 8.906/94. ..a. oiueqeo
(fg v - 2006) Entre as hipóteses abaixo, qualifica-se
como de impedim ento o exercicio da advocacia;
(A) por m ilitares de qualquer natureza, na ativa.
(B) por ocupantes de cargos ou funções de direção
em órgãos da Adm in istração Pública.
(C) por ocupantes de cargos ou funções que tenham
com petência para a fiscalização de tributos.
(D) pelos m em bros do Poder Legislativo, contra ou a
favor das pessoas juríd icas de d ire ito público.
(E| pelos m em bros do M inistério Público e dos Con
selhos de Contas.
A: incorreta, pois os militares na ativa têm incompatibilidade (art.
28, VI, da Lei 8.906/94), e não impedimento, B: incorreta, pois
tais agentes públicos têm incompatibilidade (art. 28, III, da Lei
8.906/94), e não impedimento', C: incorreta, pois os fiscais de
tributos têm incompatibilidade (áh. 28, VII, da Lei 8.906/94), e não
impedimento; 0: coneta, pois os membros do Poder Legislativo
não têm incompatibilidade, que importa na total impossibilidade de
exercer a advocacia, mas sim impedimento, que, no caso, impede
que advoguem apenas contra ou favor das pessoas jurídicas de
direito público e das demais pessoas mencionadas no art. 30,
II, da Lei 8.906/94; E: incorreta, pois tais agentes públicos têm
incompatibilidade (art. 28, II, da Lei 8.906/94), e não impedimento.
.0 . oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
8. Processo administrativo disciplinar
(OAB/Exame Unificado - 201 o.3) O advogado Rodrigo é sur
preendido com notificação do Conselho de Ética da
OAB para esclarecer determinados fatos que foram
comunicados ao órgão mediante denúncia anônima.
Apresenta sua defesa e, desde logo, postula a extin
ção do processo, que não poderia ser instaurado por
ter sido a denúncia anônima. Em tal hipótese, à luz
das normas do Código de Ética, é correto afirmar que
(A) é in stau rad o e x c lu siv a m e n te p or re p re sentação
do in te re ssad o .
(B) há necessidade de identificação do representante,
(c) não pode ocorrer a instauração, de oficio, do
processo disciplinar.
(D) s e a d m ite a in sta u ra çã o do p ro c e s so discip linar
___ p o r d e nú n c ia a n ô n im a . __
A: incorreta, pois, de acordo com o art 72 do Estatuto da OAB
(EAOAB - Lei 8.906/94), o processo disciplinar Instaura-se de
ofício ou mediante representação de qualquer autoridade ou pes
soa Interessada; B: correta, pois, conforme determina o Código
de Ética e Disciplina da OAB (CED), especificamente em seu art.
51, é vedada expressamente a representação anônima (também
chamada de apócrifa); C: incorreta, na medida em que, como
visto na alternativa "A” , o processo disciplinar inicia-se de ofício
ou mediante representação (art. 72 do EAOAB e 51 do CED); 0:
incorreta; pelas mesmas razões referidas na alternativa “B" (art.
51 do CEO). .9. Oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2010.1) De acordo COm O Esta-
tuto da Advocacia e da OAB, tem efeito suspensivo
recurso contra
(A) decisão não unânime proferida por conselho
seccional.
(B) decisão que trate de eleições de membros dos
órgãos da OAB.
(C) suspensão preventiva decidida pelo Tribunal de
Ética e Disciplina.
(0) cancelamento da inscrição obtida com falsa prova.
A: Opção correta. Todos os recursos têm efeito suspensivo, exceto
quando tratam de eleições, suspensão preventiva do TED e cance
lamento de inscrição obtida com falsa prova (art. 77 do Estatuto);
B: Opção incorreta. Vide justificativa apresentada na opção A; C:
Opção incorreta. Vide justificativa apresentada na opção A; 0: Opção
incorreta. Vide justificativa apresentada na opção A. .v.. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) A p u n içã o d iscip lin ar dOS
a d v o g a d o s compete a o
(a) conselho seccional do estado onde a infração for
cometida, ainda que não seja o local onde o advo
gado tenha a inscrição principal ou suplementar,
desde que a infração não seja praticada perante
o Conselho Federal.
(B) conselho seccional do estado onde o advogado
tenha inscrição principal ou onde tenha inscrição
suplementar, indistintamente.
(c) conselho seccional do estado onde o advogado
tenha sua inscrição principal.
(O) conselho seccional do estado onde se tome,
primeiramente, conhecimento da infração.
Art. 70 da Lei 8.906/94. .V. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.3) Assinale a opção correta
acerca do processo d iscip linar a que se sujeitam os
advogados inscritos na OAB.
(A) No processo disciplinar, a pena de suspensão só
pode ser imposta após decisão irrecorrivel, não se
m ostrando lícita qualquer espécie de suspensão
preventiva.
(b ) De acordo com o Estatuto da OAB, o processo
d isc ip lin a r contra advogado deve tram ita r, de
regra, com a publicidade devida a qua lquer feito.
(C) É possível a revisão do processo d iscip linar caso
haja erro de ju lgam ento ou condenação baseada
em fa lsa prova.
(o) A penas o Conselho Federal pode punir d iscip li
narm ente o advogado inscrito na OAB.
A: art. 70, § 3°, da Lei 8.906/94; B: art. 72, § 2”, da Lei 8 906/94; C:
art. 73. § 5“, da Lei 8.906/94;
D: art. 70 da Lei 8.906/94. .o. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.1) Acerca do processo diSCÍ-
plinar regulam entado no C ódigo de Ética e D isciplina
da OAB, assinale a opção correta.
(A) Ao re la to r do processo com pete de te rm inar a
notificação do representado para a defesa prévia,
no prazo de 10 dias, devendo ser designada a
defensoria pública em caso de revelia ou quando
o representado hão for encontrado.
(B) O interessado e o representado deverão incum bir-
se do com parecim ento das respectivas testem u
nhas, a não ser que prefiram intimações pessoais,
o que deverá ser requerido na representação e
na defesa prévia.
(C) Apresentadas as razões finais, o relator profere
parecer prelim inar e o voto, a ser subm etido ao tri
bunal, a cujo presidente cabe, após o recebimento
do processo instruído, inserir o processo na pauta
de julgamento.
(D) Caracteriza-se a litigância de m á-fé caso se com
prove que os interessados no processo tenham
nele intervindo de m odo temerário, com intu ito de
em ulação ou procrastinação.
A: art. 52, caput, do CED (“ 15 dias’ ); B: art 52, § 2°, do CED; C: art.
53, caput e § 1“. do CED; 0: art. 58 do CED ("falta de ética", e não
“litigância de má-fé”). .8.. oiueqeo
{OAB/Exame Unificado - 2008.3) Acerca dos procedim en-
tos re la tivos ao processo disciplinar, prev is tos no
C ódigo de Ética e D iscip lina da OAB. ass ina le a
opção correta.
(A) No processo disciplinar, a representação contra
advogados poderá ser anônim a a fim de se evitar
qualquer perseguição.
(B) o processo d iscip linar deverá ser arquivado pelo
presidente do conselho seccional caso o repre
sentado seja revel ou seja impossivel encontrá-lo.
(C) A representação contra presidente de conselho
seccional é processada e ju lgada pelo C onselho
Federal da OAB.
(D) O a rq u iv a m e n to d a s re p re s e n ta ç õ e s fe ita s
perante os conselhos seccionais deverá se r pre
cedido de autorização do presidente do C onselho
Federal da OAB.
A; art. 51. caput, do CED; B: art. 52, § 1“. do CED; C; art. 51, § 3°,
do CED; D: art. 51, § 2”, do CED. ..O.. oiueqR0
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISStONV
(OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) A ss in a le a OpçãO
correta em relação ao processo d iscip linar na OAB.
(A) Na om issão do Regulamento Geral e do Código de
Ética e D isciplina, o Estatuto da O AB determ ina a
aplicação subsidiária das regras do dire ito proces
sual civil nas hipóteses de processo disciplinar.
(B) O s prazos ficam suspensos durante os recessos
do C onselho, re in ic iando-se sua contagem no
prim eiro d ia útil seguinte ao seu térm ino.
(C) N o tificado o advogado para m an ifes tação , a
contagem do prazo se in ic iará 48 horas após a
juntada do aviso de recebim ento dos correios.
(D) O s p razos do E sta tu to são u n ifica d os e, em
qua lquer caso, são de 15 dias, seja para defesa,
razões fina is , recursos, se ja p a ra jun tada do
orig inal das peças interpostas via fac-sim ile.
A: art. 68 da Lei 8.906/94; 6: art. 139, § 3°, do Regulamento Geral;
C; art. 69, § 2". da Lei 8 906/94; D; os prazos para manifestações e
recursos, de fato, são de 15 dias (art. 69 da Lei 8.906/94); todavia,
quando o recurso é interposto via fac-simile ou similar, o original
deve ser entregue até 10 (dezl) dias da data da Interposição. Vide
também o art. 139, § 1°, do Regulamento Geral. ..fl„ oiueqeo
(OAB/Exame unmcado - 2008.3.SP) Ainda no que tange ao
processo disciplinar, assinale a opção correta.
(A) Uma vez aplicada sanção no âm bito da OAB,
exclu i-se qualquer com unicação às autoridades
com petentes caso o fa to constitua crime.
(B) Todos os processos disciplinares dos advogados
inscritos na OAB em todo o território nacional serão
recebidos no conselho seccional em cuja base
territorial tenha ocorrido a infração e encaminhados
ao Conselho Federal para imediato julgamento.
(C) O prazo para defesa prévia é im prorrogável.
(D) O processo d iscip linar na O AB tram ita em sigilo
até o seu térm ino, contudo terão acesso às infor
m ações dos autos as partes, seus defensores e
a autoridade jud ic iária competente.
A: art.71 da Lei 8.906/94; B: art. 70 da Lei 8.906/94; C: art. 73, §
3". da Lei 8.906/94; D: art. 72, § 2", da Lei 8.906/94. ,.a. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.2) Ainda com re lação ao
tribuna l de ética e d iscip lina da OAB, assina le a
opção correta.
(A) Cabe ao tribunal de ética e d iscip lina da OAB
suspender preventivam ente o advogado que, por
m ais de três anos consecutivos, não regularizar
suas pendências com a Receita Federal.
(B) O processo discip linar instaura-se som ente por
representação do ofendido, não sendo possivel
fazê-lo de oficio.
(c) Quando, a lém da infração disciplinar, configurar
com o crim e ou contravenção o fa to de que o
advogado seja acusado, o ju lgam ento do infrator
na justiça com um dependerá de com unicação de
tal fa to pelo tribunal de ética e d iscip lina da OAB.
(D) O processo d isc ip lina r perante a O AB tram ita
em sigilo até que se encerre, só tendo acesso ás
suas inform ações as partes, seus defensores e
a autoridade jud ic iária com petente
A: não existe essa previsão (art. 70, § 3“, da Lei 8.906/94); B: art.
72 da Lei 8.906/94; C: art. 71 da Lei 8.906/94; 0: art. 72, § 2°, da
Lei 8.906/94. „a., o)ueqeo
(OAB/Exame unificado-20o8.i)Com relação ao trâmite do
processo disciplinar previsto no Estatuto da Advoca
cia e da OAB, assinale a opção correta.
(A) o processo somente pode se r instaurado
mediante representação da pessoa interessada.
(B) O processo tramita em sigilo até o seu término,
tendo acesso às suas informações apenas as
partes, seus defensores e a autoridade judiciária
competente.
(C) Apenas o relator tem acesso às informações do
processo.
I») O prazo para a defesa prévia no processo é
improrrogável.
A: art. 72 da Lei 8.906/94; B e C: art. 72. § 2o. da Lei 8.906/94; D: art.
73, § 3o, da Lei 8.906/94. .8. Olueqeo
(OAB/Exame Unificado-2008.1.SP) Assinale a OpçãO COITeta
no tocante ao Código de Ética e Disciplina da OAB.
(A) o processo disciplinar perante aos conselhos sec
cionais pode ser instaurado de oficio por qualquer
de seus conselhéiros ou mediante representação
anônima dos clientes que se sintam prejudicados
por seus advogados constituídos.
(B) Ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB compete
julgar os processos disciplinares dos advogados
inscritos nas Seccionais. As consultas, em tese,
sobre ética profissional devem ser processadas 41
e respondidas pelo presidente da Seccional.
(C) Representação contra presidente de Conselho
Seccional deve ser processada e julgada pelo
Conselho Federal da OAB e, não, pelo plenário
do tribunal de Ética e Disciplina da sede local.
(o) A representação em face de conselheiro federal
deve ser processada e julgada pelo Pleno do
Conselho Seccional em que esteja inscrito o
conselheiro.
A: art. 73, caput da Lei 8,906/94 e art. 51 do CED; B; art. 56 do
CED; C: art. 51, § 3“, do CED; D: art. 51. § 3“ , do CED. .0 . oiueqeo
(OAB/Examo Unificado-2008.1.SP) Assinale a OpçãO COITeta
de acordo com a norma e m vigor.
(A) A punição disciplinar dos inscritos na OAB
compete exclusivamente ao Tribunal de Ética e
Disciplina do Conselho Federal da OAB.
(B) Os processos disciplinares contra advogados
inscritos na OAB são públicos e não tramitam em
sigilo, em respeito ao principio da publicidade.
(C) As decisões do Tribuftal de Ética e Disciplina são
soberanas, não estando sujeitas a revisão.
(O) Recebido o processo disciplinar, o Tribunal de
Ética e Disciplina deve determinar a notificação do
advogado representado para apresentar defesa
prévia no prazo de 15 dias.
A: art. 70, § 1“.
da Lei 8.906/94 e art 51, § 3", do CED; B: art. 72, §
2o, da Lei 8.906/94; C: art. 73, § 5", e arts. 76 e 75 da Lei 8.906/94;
D: art. 52 do CEO. .a. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) À luz do CÓdigO de
Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), assinale a opçào correta quanto aos
procedimentos do processo disciplinar.
(A) A representação contra membros do Conselho
Federal e presidentes dos Conselhos Seccionais
é processada e julgada pelo Supremo Tribunal
Federal (STF).
(B) Extinto o prazo das razões finais, o relator profere
sentença cominatória, a ser submetida ao tribunal.
(C) Em respeito aos direitos e garantias individuais
consagrados na CF, os processos disciplinares,
instaurados mediante representação dos interes
sados, devem preservá-los no anonimato. Em tais
casos, recebida a representação, o presidente
do Conselho Seccional designa como relator
um membro da sociedade civil organizada para
presidir a instrução processual.
(O) O relator pode propor ao presidente do Conselho
Seccional ou da subseção o arquivamento da
representação, quando esta estiver desconstitu-
Ida dos pressupostos de admissibilidade.
A: art 51, § 3°, do CED; B: art. 52, § 5o, do CED; C: art. 51 Mo CED:
D: art. 51. § 2°, do CED. ..a, oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 20C7.2) Uma empresa brasileira
de ônibus, com sede em São Paulo, transportava,
da cidade de Campinas - SP para Buenos Aires, na
Argentina, passageiros de nacionalidade argentina.
Em território brasileiro, houve acidente em que
faleceram todos os passageiros e o motorista. João
da Silva, advogado inscrito na OAB/SP, colocou
anúncios nos principais jornais argentinos, ofere
cendo seus serviços para o.ajuizamento de ação
de indenização perante a justiça estadual de São
Paulo, com a afirmação de que garantia o êxito da
demanda. Para alguns dos familiares dos falecidos,
houve, inclusive, o envio de carta com o,mesmo
teor da propaganda. Em relação à situação acima
descrita, assinale a opção correta, de acordo com o
Estatuto da OAB.
(a) Ao tomar conhecimento do fato, o tribunal de
ética e disciplina da seccional de São Paulo pode
suspender o advogado preventivamente, desde
que respeitado o contraditório prévio.
<b) A Ordem dos Advogados da Argentina pode
instaurar processo ético-disciplinar contra o
advogado.
(C) o Conselho Federal é originariamente competente
para dar inicio ao processo disciplinar contra
o advogado, visto que a infração de ostensiva
propaganda com garantia de êxito na atuação
em juízo ocorTeu fora do território nacional.
(D) A OAB não poderá aplicar penalidade ao advo
gado em razão de a publicidade ter ocorrido fora
do território nacional,
A: Art. 70, § 3*. da Lei 8.906/94. ,v„ oiueqea
(OAB/Exame unificado - 2006.3) Em caso de repercussão
prejudicia l à d ignidade da advocacia, o advogado
pode ser suspenso preventivam ente
(A) som ente após o ju lgam ento do recurso de ofício
pelo conselho pleno da seccional onde tive r a
inscrição principal, com o resultado obtido por
maioria simples.
(B) pelo presidente da seccional onde tiver a inscrição
principal, que recorrerá de o fic io ao tribunal de
ética e disciplina.
(Cl somente em procedim ento originário no Conselho
Federal da Ordem dos Advogados, por m aioria de
dois terços de seus membros.
(O) pelo tribunal de ética e d isc ip lina do conselho
seccional onde tenha inscrição principal, depois
de ouvido em sessão para a qua l deverá ser
notificado a comparecer.
A: Art. 70. § 3°, da Lei 8.906/94. „0. o||jeqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.1) No que se re fe re ao
processo adm inistrativo d iscip linar perante a OAB,
de que trata a Lei n° 8.906/1994, assinale a opção
incorreta.
(A) Salvo disposição em contrário, aplica-se subsi
d iariam ente ao processo d iscip linar a legislação
processual penal comum.
(B) Em regra, os prazos necessários á m anifestação
de advogados, estagiários e terceiros, em proces
sos discip linares da OAB, são de 15 dias.
(C) A com petência do Conselho Seccional para punir
discip linarm ente os inscritos na OAB firm a-se, em
regra, pelo lugar da infração.
(D) o processo d isc ip lina r instaura-se apenas por
meio de representação de um a autoridade ou por
solicitação da pessoa interessada.
A: art. 68 da Lei 8.906/94; B: art. 69 da Lei 8.906/94; C; art. 70, caput,
da Lei 8.906/94; D: art. 72, caput, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeg
9. Deveres dos advogados, infrações
e sanções
(OAB/Exame unificado - 2010,3) Heitor, advogado regu
larm ente inscrito na O AB, é su rpreendido com a
notícia de que seu ex adverso havia s ido suspenso
em processo d iscip linar regular, m as que não havia
devolvido os docum entos ofic ia is nem com unicado
a punição ao ju iz d irigente do processo. Em relação
à atuação de profissional suspenso das atividades,
à luz do Estatuto, é correto a firm ar que
(A) gera a exclusão da OAB.
(B) viola o sig ilo profissional.
(C) caracteriza infração disciplinar.
(O) constitu i mera irregularidade.
A: incorreta, visto que as hipóteses de exclusão do advogado estão
expressamente previstas no art. 34, XXVI a XXVIII, do Estatuto da
OAB (EAOAB- Lei 8.906/94); B: incorreta, pois o tato de um advo
gado suspenso em processo disciplinar prosseguir no exercício da
advocacia não significa que esteia violando sigilo profissional; C:
correta, pois, ao profissional suspenso de suas atividades aplicar se-á
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
o disposto no art. 42 do Estatuto da OAB (EAOAB - Lei 8.906/94),
vale dizer, ficará impedido de exercer o mandato, o que. em caso de
descumprimento, ensejará o reconhecimento da infração disciplinar
tipificada no art. 34,1, do EAOAB, D: incorreta, pois. como visto na
alternativa anterior, o prosseguimento, pelo advogado, do exercicio
do mandato, mesmo após ter sido suspenso ou excluído da OAB,
mais do que irregularidade, constitui intração disciplinar, punível,
diga-se de passagem, com a pena de censura, consoante determina
o art. 36,1, do EAOAB. -O. °iueqes>.
(OAB/Exame unificado-201 o.3)Terência, jovem advogada,
conhecida pela energia com que defende os seus
clientes, obtém sucesso em ação indenizatória,
com proveito econômico correspondente a R$
3.000.000,00 (três milhões de reais). Buscando ade
quação dos seus honorários, marca reunião com seu
cliente, e este exige detalhada prestação de contas,
o que é negado pela advogada. Nesse momento, há
amplo desentendimento. O valor da indenização fora
levantado pela advogada e depositado em caderneta
de poupança, no aguardo do desfecho da discussão
sobre os valores que deveriam ser repassados.
Terência não apresentou as contas ao cliente nem
direta, nem judicialmente. Analisando-se a solução
para o caso concreto acima, é correto afirmar que
(A) enquanto o cliente não apresentar postulação
judicial, a prestação de contas é inexigível.
(B) o advogado, exercendo mandato, não necessita
prestar contas.
(C) a prestação de contas é un1 dos deveres do
advogado.
(D) essa questão é dirimida pelo juiz da causa em
que ocorreu a condenação
A: incorreta, pois, em simples palavras, é dever do advogado
prestar ao cliente as contas das quantias recebidas em nome dele.
conforme estabelece o art. SP do Código de Ética e Disciplina (CED),
o que poderá ser solicitado a qualquer tempo, independentemente
de postulação judicial; B: incorreto, pois, como visto na alternativa
anterior, é direito do cliente e dever do advogado prestar contas ao
cliente, tão logo seja solicitado (art. 9° do CED), sob pena de testar
configurada infração disciplinar (art. 34. XXI. da Lei 8.906/94 -
EAOAB): C: correta, pois. como já visto nas alternativas anteriores,
a conclusão ou desistência da
causa, com ou sem a extinção do
mandato, obriga o advogado i devolução de bens. valores e docu
mentos recebidos no exercicio do mandato, e i pormenorizada
prestação de contas, não excluindo outras prestações solicitadas,
pelo cliente, a qualquer momento (art. 9" do CED). Outrossim, como
já ressaltado anteriormente, configura infração disciplinar a recusa
injustificada de prestação de contas ao cliente pelo advogado (art.
34, XXI, do EAOAB); D: incorreta, pois a prestação de contas não
cabe ao magistrado sentenciante, mas, como afirmado diversas
vezes, pelo advogado da parte (art. 9°, CED e art. 34, XXI, do
EAOAB). .0. oiusqes
(OAB/Exame unificado-2010.3) Marcelo promove ação de
procedimento ordinário em face de Paus e Cupins
Ltda. com o fito de compelir a ré à prestação de deter
minado fato, diante de contrato anteriormente esta
belecido pelas partes e descumprido pela ré. Houve
regular citação, com a apresentação de defesa, tendo
o processo permanecido paralisado por oito anos por
inércia das partes. Dez anos após a paralisação, o
réu ingressa no processo requerendo a declaração de
prescrição intercorrente, que é declarada, não tendo
havido recurso do autor. Após consultas processu
ais, o autor descobre a real situação d o processo e
apresenta representação disciplinar á O A B contra o
seu advogado. N os term os da legislação estatutária
e do Código de Ética, é correto afirm ar que
(A) está perfe itam ente caracterizado o abandono da
causa.
(B) os atos referidos se esgotam no processo judicial.
(C) a inércia d a s p a rtes não pode atingir o s a d v o g a
dos, co m o no en u n ciad o .
(D) o advogado não pode ser sancionado pela demora
do processo, m esm o que tenha s ido inerte.
A; correta, visto que, de acordo com o Código de Ética e Disciplina
(CED). não pode o advogado deixar ao abandono ou ao desamparo
os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência do constituinte
(art. 12 do CED). Ora, se o processo ficou paralisado por mais de
dez anos, tudo indica que o advogado do autor deixou de dar o
regular andamento ao feito, abandonando a causa, o que ensejou
o reconhecimento da prescrição intercorrente alegada pelo réu e
reconhecida pelo juízo. Embora tenha sido nesse sentido o gabarito
fornecido pela OAB, é certo que o enunciado da questão é incom
pleto, deixando margem para dúvidas sobre de quem foi a inércia
(se das partes ou do advogado); B: incorreta, pois o abandono da
causa configura intração disciplinar, passível de punição com a pena
de censura (arts. 34, XII e 36,1, ambos do EAOAB - Lei 8.906/94);
C: incorreta, visto que, pelo entendimento da OAB, a Inércia foi
do advogado, caracterizando abandono da causa. Contudo, como
dito, o enunciado não deixa claro se a inércia foi das partes, assim
consideradas em sua acepção técnica (autor e réu) ou se das
partes representadas por seus advogados, que são os que detêm
capacidade postulatória; D: incorreta, pois a inércia do advogado,
como dito, pode caracterizar abandono da causa (art. 12 do CEO e
arts. 34, XII e 36.1. do EAOAB). .v. onieqeg
(OAB/Exame Unificado - 2010.2) CaÍ0, advogado, ilSCrítO
na OAB-SP, após aprovação em concorrido Exame
de Ordem, atua em diversos ramos d o Direito. Um
dos seus clientes possui causa em curso perante
a Com arca de Tom bos/M G, tendo o p ro fiss iona l
com parecido à sede do Ju izo para p ra tica r ato em
prol do seu constitu inte. Estando no loca l, fo i surpre
endido por designação do Juiz T itu lar da C om arca
para representar Tício, pessoa de parcos recursos
financeiros, d iante da ausência de D efensor Público
designado para prestar serviços no local, por falta
de e fetivo su fic ien te de pro fiss iona is . N ão tendo
argum entos para recusar o encargo, C a io partici|x>u
do ato. D iante desse quadro
(A) o ato deveria te r sido adiado d ian te da exclusiv i
dade da atuação da Defensoria Pública.
(B) o advogado deveria ter recusado o encargo,
m esm o sem justificativa plausível.
(C ) a recusa n e s s e s ^ a s o s poderá ocorrer, com
justo motivo.
(D) a recusa poderia ocorrer diante d a ausência de
sanção disciplinar,
Nos termos do art. 34, XII, da Lei 8.906/94, constitui infração disci
plinar "recusar-se a prestar, tem justo motivo, assistência jurídica,
quando nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria
Pública" (g.n.). Assim, se houver justo motivo, é possível a recusa,
nos termos da alternativa “c”, que está correta, portanto. „0. oiueqog
ARTHUR OA MOTTA TRIGUEIROS NETO
{OAB/Exame unificado - 2010.2) Dentre as sanções cabí
ve is no processo d isc ip lin a r rea lizado pela OAB
no concernente aos advogados estão a censura,
a suspensão , a e xc lu sã o e a m u lta . D en tre as
circunstâncias atenuantes para a aplicação do ato
sancionatório, encontra-se, consoante o Estatuto,
|A| exercic io assiduo e proficiente em m andato rea
lizado na OAB.
<B) ser reincidente em fa ltas da m esm a natureza.
(C) prestação de serviços á advocacia, m esm o irre
levantes.
(D) te r sido o ato com etido contra outro integrante de
carreira jurídica.
A: correta, pois o “exercício assíduo e proficiente de mandato ou
cargo em qualquer órgão da OAB" é circunstância atenuante (art.
40, III, da Lei 8.906/94); B; incorreta, pois a reincidência em faltas é
circunstância não prevista como atenuante no art 40 da Lei 8.906/94:
C: incorreta, pois somente a prestação de serviços relevantes à
advocacia ou â causa pública é circunstância atenuante (art. 40. IV,
da Lei 8.906/94); 0: incorreta, pois o cometimento de ato contra
outro integrante da carreira jurídica é circunstância não prevista
como atenuante no art 40 da Lei 8.906/94. ..v.. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2010.1 ) Acerca das infrações e
sanções discip linares, assinale a opção correta.
(A) C onsidere que um a advogada inscrita na OAB
receba, adiantadamente, honorários contratuais de
seu cliente, mas não preste o serviço juríd ico con
tratado. Nessa situação hipotética, a advogada tem
direito à quantia recebida, visto que sua conduta
não configura locupletam ento à custa do cliente.
(B) C om eterá in fração d isc ip lina r o advogado que
receber d inhe iro de clien te para pagar parce las
de financiam ento e proceder, sem autorização,
á com pensação com honorá rios que ele a legue
devidos.
<c) Considere que um advogado, após ser notificado
pelo ju iz para devolver os autos que retenha além
do prazo, não atenda ao m andado, tam pouco ao
de busca e apreensão. Nessa situação hipotética,
em bora não incida em nenhum a infração d iscip li
nar perante a OAB, deverá o advogado arcar com
o ônus processual de sua conduta.
(D) o advogado que este ja em débito com plurais
contribu ições e m u ltas perante a OAB e que,
m esm o regu la rm e n te in tim ado , m an te nh a -se
ina d im p le n te , d eve rá re sp o n d e r p o r in fraçã o
discip linar e pelo crim e de charlatanism o.
A: Opção incorreta. 0 Conselho Federal da OAB, inclusive, já repro
duziu ementa esclarecedora da questão: ‘Advogado que recebe
honorários advocaticios contratados adiantadamente, mas não
presta serviços jurídicos a que se obrigou e nem devolve a quantia
recebida para a prestação daqueles serviços, comete a infração
prevista no art. 34, inciso XX. do Estatuto da Advocacia da OAB. Tal
atitude configura locupletamento às custas do cliente" (Recurso n.°
2007.08.05780-05/3 * Turma-SCA); B: Opção correta. lÀfeart. 35, §
2 “. do CEO. enquadrando-se a tipificação da sanção no art. 36, inciso
II, ou, até mesmo, no inciso XX do art. 34. ambos do Estatuto; C:
Opção incorreta. 0 advogado comete a infração tipificada no inciso
XXII do art. 34 da Lei 8.906/94; D: Opção incorreta. Nesse caso. o
advogado deve responder, tão só, pela infração
tipificada no inciso
XXIII do art. 34 da Lei 8.906/94. .9. oi|jeqeg
(OAB/Exame Unificado-2010.1) Mário, advogado regular
mente inscrito na OAB, fo i condenado pela prática de
crim e hediondo e, após a sentença penal transitada
em ju lgado, respondeu a processo disciplinar, tendo
sofrido, com o consequência, penalidade de exclu
são da Ordem . Considerando a situação hipotética
apresentada e o Estatuto da Advocacia e da OAB,
assinale a opção correta.
(A) A inda que se reabilite crim inalm ente, Mário não
poderá m ais se inscrever na OAB, visto que não
preenche o requisito de idoneidade moral.
(B) Serão considerados inexistentes os atos priva
tivos de advogado praticados por M ário após a
exclusão, dado o im pedim ento do exercic io do
m andato em razão da sanção disciplinar aplicada
(C) A penalidade de exclusão som ente poderia ter
s ido ap licada caso M ário tivesse recebido três
suspensões.
(D) S upondo-se que o p rocesso d isc ip lina r tenha
ficado para lisado por m ais de três anos, aguar
dando o ju lgam ento , a pretensão à punibilidade
de M ário estaria prescrita e ele não poderia sãr
exclu ído da Ordem.
A: Opção incorreta. Após um ano de bom comportamento, o
advogado poderá requerer a reabilitação, que, nesse caso, depende
também da reabilitação criminal (arts.11, § 3o, e 41 do Estatuto);
B: Opção incorreta. São nulos os atos praticados (arts. 4* e 42 do
Estatuto); C: Opção incorreta Independentemente da suspensão,
com a condenação por crime infamante, o advogado já poderia
ser excluído (art. 38, II, do Estatuto); D: Opção correta. E o que
estabelece o art. 43 do Estatuto. -Q. oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2009.2) Antônio, advogado que
nunca fo ra pun ido d isc ip linarm ente , está respon
dendo, na O AB, a processo d iscip linar sob a acusa
ção de violação de sigilo profissional. Nessa situação
h ipotética, se fo r condenado, A ntôn io deverá ser
punido com a pena de
(A) exclusão.
|B> suspensão.
(c) censura.
(O) multa. >
Art. 36,1, c/c art. 34, VII. da Lei 8.906/94. .0. o*i«qeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) C om relação a infrações
com etidas por advogados e às sanções disciplinares
a e les aplicadas, assina le a opção correta.
(A) O Tribunal de Ética e Disciplina não pode instaurar,
de ofício, processo sobre ato considerado passível
de configurar, em tese, infração a principio ou a
norma de ética profissional
|B) É possível a instauração, perante o Tribunal de
Ética e Disciplina, de processo disciplinar, mediante
representação apócrifa, contra advogado
|C) Não constitu i in fração discip linar a recusa, sem
justo m otivo, do advogado a prestar assistência
ju ríd ica , quando nom eado por decisão jud ic ia l
d iante da im possibilidade da defensoria pública,
v isto que n inguém pode ser compelido a trabalhar
sem rem uneração.
COMO PASSAR NA OAB - 7« EOIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
(D) São consideradas condutas incompatíveis com a
advocacia a prática reiterada de jogo de azar não
autorizado por lei e a embriaguez habitual sem
justo motivo.
AelTart. 72 da Lei 8.906/94; C: art. 34, XII, da Lei 8.906/94; D: art.
34, p. único, a, da Lei 8.906/94. ,,a„ oiM«qeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.1) Mário, advogado, foi
contratado por Túlio para patrocinar sua defesa em
uma ação trabalhista. O pagamento dos honorários
advocaticios ocorreu na data da assinatura do con
trato de prestação de serviços. No dia da audiência,
Mário não compareceu nem justificou sua ausência
e, desde então, recusa-se a atender e retomar as
ligações de Túlio. Com relação a essa situação
hipotética, assinale a opção correta.
(A) A conduta de Mário caracteriza infração disciplinar
punível com suspensão, o que acarreta ao infrator
a interdição do exercício profissional em todo o
território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze
meses.
(8) A conduta de Mário caracteriza infração disciplinar
de locupletamento à custa do cliente, cuja sanção
legal é a suspensão até que a quantia seja devol
vida ao cliente lesado.
(c) Mário, que descumpriu compromisso profissional,
manteve conduta incompatível com a advocacia,
desprestigiando toda a ordem de advogados,
razão pela qual pode receber a sanção de adver
tência.
(D) Mário abandonou a causa trabalhista sem motivo
justo, conduta que caracteriza infração discipli
nar grave, iniciando-se o processo disciplinar,
necessariamente, com a representação do juiz
da causa, que deve certificar o abandono.
Art. 37, I, c/c art. 34, XXV; ver também o art. 37, § 1", da Lei
8.906/94. .V. cuueqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.1) Acerca das infrações e
sanções disciplinares, segundo o Estatuto da OAB,
assinale a opção correta.
(A) A sanção disciplinar de suspensão não impede
o exercício do mandato profissional, mas veda a
participação nas eleições da OAB.
(B) O pedido de reabilitação de sanção disciplinar
resultante da prática de crime independe da
reabilitação criminal, visto que a instância admi
nistrativa independe da penal.
(C) A multa, variável entra o mínimo correspondente
ao valor de uma anuidade e o máximo de seu
décuplo, é aplicável cumulativamente com a
censura ou suspensão, em caso de circunstâncias
agravantes.
(D) A pretensão à punibilidade das infrações discipli
nares prescreve em cinco anos, contados da data
de ocorrência dos fatos.
A: art. 37. § 1”. da Lei 8.906/94; B: art. 41. p. ún„ da Lei 8.906/94;
C; art. 39 da Lei 8.906/94; 0; art. 43 da Lei 8.906/94 ..o. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3.sp) Assinale a opção correta
relativam ente ao Estatuto da Advocacia e da OAB.
(A) A aplicação da sanção disciplinar de exclusão a
um advogado necessita da manifestação favo
rável de dois terços dos membros do conselho
seccional competente.
(B) Os advogados aos quais forem aplicadas as san
ções disciplinares de exclusão poderão exercer
a advocacia em outros estados da Federação,
desde que façam a inscrição suplementar e que
obtenham autorização condicional do presidente
do respectivo conselho seccional.
(C) A multa a um advogado é aplicável exclusiva
mente nos casos de sanções disciplinares mais
graves, como a exclusão.
(o) Em nenhum caso de aplicação da sanção disci
plinar de censura ocorrerá registro nos assenta
mentos do advogado inscrito na OAB.
A; art. 38, p. único, da Lei 8.906/94; B: art. 42 da Lei 8.906/94; C:
art. 39 da Lei 8.906/94; D: art. 35. p. único, da Lei 8.906/94 (repare
que o registro no assentamento existirá; o que não acontecerá é a
publicidade disso). -V„ oiueqeg
<OAB/Exame Unificado - 2008.1) Um advogado regular
mente inscrito na OAB percebeu que os conflitos exis
tentes entre uma cliente que representa e o esposo
dela devem-se á dificuldade deste em expressar a
ela o seu afeto. Tendo profunda convicção religiosa
quanto à indissolubilidade dos laços conjugais, o
causídico resolveu, por livre e espontânea vontade,
intervir no conflito do casal, convidando o esposo
de sua cliente para tomar uma cerveja em sua com
panhia, ocasião em que estabeleceu entendimento,
em relação à causa, com este, sem que sua cliente
o tivesse autorizado a fazê-lo. Na situação acima
descrita, a conduta do referido advogado
(A) constituiu infração disciplinar tão-somente pelo
fato de o advogado utilizar-se de meio impró
prio — a ingestão de bebida alcoólica — para a
obtenção do entendimento com a parte adversa.
(B) foi perfeitamente regular, pois fundamenta-se na
utilização de métodos alternativos para a resolu
ção de conflitos.
(C) não constituiu infração disciplinar, posto que o
advogado agiu em defesa dos interesses de sua
cliente.
(O) constituiu infração disciplinar, visto que o advo
gado estabeleceu entendimento com a parte
adversa sem autorização de sua cliente.
Art. 34, VIII, da Lei 8.906/94. .0 .
otueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008^1) João, advogado, dotado
de reconhecida inteligência e fluente oratória, ao
substituir um colega de escritório acometido por
mal súbito, teve apenas alguns minutos antes da
audiência para tomar ciência do pleito. Lançando
mão de informações colhidas no corredor do fórum
acerca das preferências doutrinárias do juiz da causa,
resolveu improvisar sua defesa, fantasiando sobre
determinado manuscrito que teria sido elaborado
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
por Hans Kelsen em seu leito de morte, em que este
teria defendido tese inédita sobre a aplicabilidade da
norm a em questão, conseguindo, com isso, impres
sionar o referido magistrado e in tim idar o adversário
com a profundidade de seus conhecim entos jurídico-
filosóficos. Na situação hipotética apresentada, de
acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, João
(A) não incorreu em infração d iscip linar, v is to que
não deturpou o teor de nenhum dispositivo legal
ou docum ento, tendo, apenas, inventado uma
estória fantasiosa sobre Kelsen.
(B| incorreu em infração disciplinar, posto que o Esta
tuto da OAB proíbe o uso do argum ento pacta non
sunt servanda.
(c) incorreu em infração disciplinar, v isto que detur
pou o teor de citação doutrinária para confundir
o adversário e (ou) ilud ir o ju iz da causa.
(D) não incorreu em infração d iscip linar, pois agiu
am parado pelo princípio da am pla defesa.
Art. 34, XIV, da Lei 8.906/94. .0. oiuequo
(OAB/Exame Unificada - 2008.1) C onsidere que um a advo-
gada regularmente inscrita na OAB e que tem como
cliente um a vidente recolh ida ã prisão em função da
prática reiterada do crim e de estelionato, acreditando
no dom prem onitório de sua cliente, tenha solicitado
e recebido desta considerável quantia em dinheiro
para que pudesse apostar no jo g o do bicho, cujo
resultado havia sido supostam ente antecipado pela
v idente. Quanto à conduta da advogada em questão,
assina le a opção correta.
(A) A advogada não Incorreu em infração disciplinar,
pois o jogo em questão consiste em contravenção
que vem sendo h is toricam ente to lerada pelas
autoridades constituídas.
<b | C om o o Esta tu to da A dvocacia e da OAB só
prevê punição para o advogado que freqüentar
cassinos clandestinos, onde. a lém da prática da
contravenção, há, com freqüência, o concurso
de crim es, ta is com o a exploração do lenocínio e
o trá fico de drogas, a advogada não incorreu em
infração disciplinar.
(C) A advogada incorreu em infração disciplinar, pois
feriu d ispositivo do Estatuto da Advocacia e da
O AB, que proíbe ao advogado o recebim ento
de qua lquer im portância de seu constitu ído sem
e m itir recibo e inform ar à Seccional sobre o valor
recebido.
(D) P or te r solicitado e recebido de sua cliente impor
tância para aplicação ilícita ou desonesta, já que o
cham ado jogo do bicho é uma contravenção penal,
a advogada incorreu em infração disciplinar.
Art. 34, XVIII, da Lei 8.906/94. „0 , oiijoqeg
{OAB/Exame Unificado - 2008.1) C onsidere que um advo
gado que nunca tenha sido punido d iscip linarm ente
se ja processado pela OAB, sob a acusação de viola
ção de sigilo profissional, e venha a ser condenado.
N essa situação, deve-se aplicar pena de
(A) censura.
(B) exclusão, com retenção de honorários.
(C) suspensão.
(D) multa progressiva._______________________
Art 36,1, c/c art. 34, VII, ambos da Lei 8.906/94. -V.. oiueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2008.1) O Tribunal de Ética e
Disciplina da O AB prevê, considerada a natureza
da infração ética cometida, a suspensão temporária
da aplicação das penas de advertência e censura
impostas, desde que o infrator
(A) sèja primário e, dentro do prazo de 120 dias,
passe a freqüentar e conclua curso, simpósio,
seminário, ou atividade equivalente, sobre ética
profissional do advogado, realizados por entidade
de notória idoneidade.
(B) assine termo de compromisso para a prestação
de serviços comunitários voltados ao atendimento
das demandas judiciais da população de baixa
renda, mesmo não sendo primário.
(c) seja primário e sofra de doença incurável ou
contagiosa.
|D) seja primário e, dentro do prazo de 120 dias,
passe a freqüentar e conclua curso de formação
em civismo constitucionalista.
Art. 59 do CEO. .V. oiueqeg
(OAB/Exame unificado-2007.3) No que se refere ao exer
cicio da atividade profissional do advogado, assinale
a opção incorreta.
(A) O advogado sempre deve atuar com honestidade
e boa-fé, sendo-lhe vedado expor fatos em juízo
falseando deliberadamente a verdade.
(B) O advogado deve estimular a conciliação entre
os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a
instauração de litígios.
(c) O advogado sempre deve informar o cliente dos
eventuais riscos de sua pretensão e aconselhá-lo
a não ingressar em aventura judicial.
(d) O advogado deve defender com zelo e dedica
ção os interesses de seu cliente, tendo o dever
de recorrer de todas as decisões em que seus
representados sejam sucumbentes.
A: art. 6“ do CED; B: art. 2‘ , VI, do CED; C: art. 8° do CED; D: art. 46
do CED - não existe o dever de recorrer de todas as decisões, mas
o dever de agir com zelo. ,.o„ ojijeqeg
(OAB/Exame unincado-2007.3.sp) Considere-se que deter
minado advogado tenha sido representado perante
uma das turmas disciplinares por não ter prestado
a um cliente seu contas de quantia recebida ao tér
mino da causa deste. Nessa situação, após o devido
processo legal, o advogado poderá
(A) ser suspenso, indefinidamente, até que satisfaça,
integralmente, a dívida, inclusive, com correção
monetária.
(B) não ser punido, desde que alegue situação de
penúria, devidamente comprovada nos autos.
(C) sofrer pena de censura, desde que restitua, de
pronto, ao cliente a quantia indevidamente rece
bida.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO t. ÉTICA PROFISSIONAL
(D) ser suspenso pelo prazo m áxim o de 12 meses,
além de ter de quitar seu débito para com o cliente.
Art. 37, § 2”. da Lei 8.906/94. .v.. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) O advogado Paulo de
Sousa é casado com conhecida e renom ada psicó
loga de C uritiba, que se dedica a terap ia de casais
em crise. M ensalm ente, a referida psicóloga realiza
sessões de análise em grupo em um hotel-fazenda
da região. O advogado Paulo sempre participa de tais
eventos, m inistrando, ao final das sessões, palestras
sobre questões relativas ao dire ito de fam ilia , para
os casais que não obtiveram êxito na terap ia, e se
vale de tal oportun idade para d istribu ir cartões com
o endereço de seu escritório . C onsiderando essa
situação hipotética, é correto afirmar, à luz do Esta
tuto da O AB, que
(A) a conduta do advogado não configura infração
disciplinar, pois angariar ou captar causas só é
passível de censura ou advertência quando tais
p rocedim entos são ve icu lados pela m idia.
(B) o advogado em questão incorreu na conduta típica
prevista, no Estatuto da OAB, com o instigação ao
litígio, por isso deve ser exclu ído da Ordem .
(C) a conduta do advogado constitui infração d iscip li
nar visto que objetiva angariar ou captar causas
com ou sem a intervenção de terceiros.
(d) a conduta do advogado é to ta lm ente adequada
e conform e com o que dispõe o Estatuto, visto
que as infrações por este arroladas não abarcam
a captação de causas e, sim, a cooptação de
clientes.
Art. 34, IV, da Lei 8.906/94. „0. ojueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.2) Em re lação às in frações
d isc ip lina res ap licá ve is aos advogados, ass ina le
a opçã o c o rre ta d e a co rd o com o E s ta tu to do
Advogado.
(a ) A vio lação ao C ódigo de Ética e D iscip lina do
Advogado é punível com suspensão do exercício
da advocacia por, no m ínim o, 15
dias.
(B) A detu rpação de transcrição de d ispositivo de
lei ou de citação doutrinária em petição é falta
punível, em regra, com censura.
(c) A prescrição de aplicação de penalidade de cen
sura ocorre em um ano, a partir da data da ciência
do fa to pela OAB.
(D) O e xerc ic io assíduo e profic ien te de m andato
na OAB é cláusula excludente de aplicação de
penalidade.
A: art. 37, § 1", da Lei 8.906/94: B: art. 34, XIV, c/c art. 36,1, ambos
da Lei 8.906/94; C: art. 43 da Lei 8.906/94; D: incorreta; pois se trata
de atenuante e não excludente. conforme consta do art. 40. III. da
Lei 8.906/94. ..9. ojunqeg
(OAB/Exame unificado - 2006.3) E m re lação às infrações
e sanções d iscip linares, assinale a opção correta.
(A) Salvo os casos específicos, a v iolação a algum
preceito do C E D -O A B constitu i infração discip li
nar punível com censura.
(B) Prescreve em dez anos a pretensão punitiva
contra advogado pela prática de infração punível
com exclusão da advocacia.
(C) O estagiário não se submete às penalidades do
estatuto do advogado, devendo a pena recair
exclusivamente sobre o advogado responsável
por seu treinamento.
(D) A pena de censura pode ser convertida em adver
tência, que ficará registrada nos assentamentos
funcionais do advogado.
A: art. 36, II, da Lei 8.906/94; B: art. 43 da Lei 8.906/94; C: art. 34,
XXIX da Lei 8.906/94 e art. 65 do CED; 0: art. 36, p. único, da Lei
8.906/94. -V. oiueqoo
(OAB/Exame unificado - 2006.2) Acerca das infrações e
sanções disciplinares, assinale a opção correta.
(A) Pedro, bacharel em direito, como não é inscrito
nos quadros da OAB, fez uma petição inicial e
pediu que Marcos, advogado, a assinasse. Nessa
situação. Marcos não cometeu infração disciplinar.
(B) Joaquina é advogada e fez falsa prova do seu
diploma de bacharel em direito. Nessa situação,
a inscrição de Joaquina nos quadros da OAB
pode ser anulada, mas ela não pode ser punida
-por infração disciplinar, nos termos do estatuto, já
que a falsificação se deu antes de sua inscrição,
quando ainda não era advogada.
(C) A penalidade de censura não deve ser publicada.
(O) A advertência pode ser convertida em censura,
em ofício reservado, sem registro nos assenta
mentos do inscrito, quando presente circunstân
cia atenuante.
A: art. 34,1, da Lei 8.906/94; B: art. 34. XXVI, da Lei 8.906/94; C:
art. 35, p. único, da Lei 8.906/94; D: é o contrário (art. 36, p. único,
da Lei 8.906/94). .0 . oiyeqBO
(OAB/Exame Unificado - 2006.1) No que se refere às
infrações e sanções disciplinares previstas na Lei
n° 8.906/1994 e sua interpretação nos tribunais
superiores, assinale a opção correta.
(A) A censura se aplica na hipótese de deixar o advo
gado de pagar as contribuições, multas e preços
de serviços devidos à OAB, depois de regular
mente notificado, e na hipótese de prática, pelo
estagiário, de ato excedente de sua habilitação.
(B) O recebimento de valores, da parte contrária ou
de terceiro, relacionados com o objeto do man
dato, sem expressa autorização do constituinte,
é causa para aplicação da sanção de exclusão
dos quadros da Ordem.
(C) A exclusão é aplicáypl nos casos de aplicação,
por três vezes, da penalidade de suspensão, após
manifestação favorável de 2/3 dos membros do
Conselho Seccional competente.
|D) A prescrição da pretensão punitiva ocorre em
cinco anos, a contar da prática do ato infracional.
A: art. 37,1, c/c art. 34, XXIII, ambos da Lei 8.906/94; B: art. 37,1.
c/c art. 34, XIX, ambos da Lei 8.906/94; C: arl 38,1 e p. único, da
Lei 8.906/94; D: art. 43 da Lei 8.906/94. .0. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame unificado - 2oo4.ES) Na situação em que um
advogado venha a ser condenado pelo Tribunal de
Ética e Disciplina da OAB/ES pela prática de infração
d iscip linar punivel com suspensão, o fa to de o advo
gado ser conselheiro suplente da OAB/ES:
(A) deve ser considerado circunstância a tenuante da
sanção a ser aplicada.
(8) deve ser considerado circunstância agravante da
sanção a ser aplicada.
(C) n ã o d e v e influenciar n a fixação d a s a n ç ã o , sob
p e n a d e n u lidade do p ro cesso .
|D) tornará nula a condenação, pois o ju lgam ento
desse processo d iscip linar seria de com petência
do C onselho Federal da OAB.
Art. 40, IV, da Lei 8.906/94. -v. oiucquo
10. OAB e eleições
(OAB/Exame Unificado-2oio.i) Ao conselho da subseção
com pete
(A) representar a OAB no Conselho de Segurança do
M ERCO SUL.
(B) fisca lizar as funções e atribuições do conselho
seccional. ~
(C) instaurar e instruir processos d iscip linares, para
ju lgam ento pelo Conselho Federal.
(D) receber pedido de inscrição nos quadros de advo
gado e estagiário, instruindo e em itindo parecer
prévio, para decisão do conselho seccional.
A: Opção incorreta. Não existe tal competência para o conselho da
subseção; B: Opção incorreta. Ao conselho da subseção compete
exercer as funções e atribuições do conselho seccional; C: Opção
incorreta. Ao conselho da subseção compete instaurar e instruir
processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e
Disciplina; D: Opção correta. Compete ao conselho da subseção
receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário,
instruindo e emitindo parecer prévio, para decisão do Conselho
Seccional, .o. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) Assinale a opção COtTeta
acerca das ca ixas de assistência dos advogados.
(A) A s ca ixa s de ass is tênc ia dos advogados, no
âm bito dos estados, têm personalidade ju rid ica
p róp ria , não podendo so fre r in te rve n çã o dos
respectivos conselhos seccionais.
(B) O esta tu to da Caixa de Assistência dos A dvoga
dos deve se r aprovado pela d iretoria dessa enti
dade e registrado pelo presidente na secretaria
estadua l da fazenda.
(C) A coordenação nacional das caixas de assistência
é o órgão de assessoram ento do C onselho Fede
ral da O AB para a politica nacional de assistência
e seguridade dos advogados.
<D) A C aixa de Assistência dos Advogados tem cará
te r nacional e é adm inistrada pelo presidente do
C onselho Federal da OAB.
A: art. 62, § 7", da Lei 8.906/94; B: art. 62, § 1°, da Lei 8.906/94; C:
art. 126 do Regulamento Geral; D: a Caixa de Assistência tem caráter
regional, sendo criada e administrada pelos Conselhos Seccionais
(art. 62 da Lei 8.906/94). -O. oiueqao
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) No que se refere ás elei
ções na OAB, assinale a opção correta.
(A) São permitidas candidaturas isoladas ou que
integrem mais de uma chapa
(B) Estagiários inscritos na OAB poderão integrar cha
pas que tenham em seus programas a Comissão
OAB Jovem.
(C) Os advogados que compõem a comissão eleitoral
poderão integrar as chapas concorrentes, estando
apenas o presidente da comissão impedido de
integrá-las.
(o) Para integrar uma chapa, o advogado deverá
exercer efetivamente advocacia há mais de cinco
anos, excluído o período de estagiário.
A: art. 131 do Regulamento Geral; B: só advogado pode participar
da chapa (art 131, § 2°, do Regulamento Geral; C: art 129, caput.
do Regulamento Geral; D: art. 131, § 2o, T , do Regulamento Geral.
„0. oipeqe©
(OAB/Exame Unificado - 2009 3) Compete ao presidente do
Conselho Federal da OAB
(A) aplicar penas disciplinares, no caso de infração
cometida no âmbito do Conselho Federal.
(B) alienar ou onerar bens móveis.
(C) presidir o Órgão Especial, com direito a voto de
qualidade, no caso de empate.
(O) definir os critérios para despesas com transporte
e hospedagem dos conselheiros, membros das
comissões e convidados.
Alt. 100, V, do Regulamento Geral. -V,. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.3) Acerca da CNA, assinale
a opção correta á luz do Regulamento Geral e do
Estatuto da Advocacia e da OAB.
(A) Os advogados inscritos na CNA, sâo considera
dos seus membros efetivos, com direito a voto.
(B) A CNA é órgão consultivo máximo do Conselho
Federal da OAB, tendo por objetivo a eleição do
presidente e da diretoria desse Conselho.
(C) A comissão organizadora da CNA é designada
pelo secretário-geral da OAB e integrada por pro
fessores renomados no cenário jurídico nacional
(D) As conclusões da CNA são compiladas em atos
normativos de cumprimento obrigatório pelos
conselhos seccionais da OAB.
A: de fato, os advogados inscritos na Conferência Nacional dos
Advogados - CNA são considerados membros efetivos, com
direito a voto (art. 146.1. do Regulamento Geral); 8; art. 145 do
Regulamento Geral; C: art. 147 do Regulamento Geral; D: art. 145,
§ 3o, do Regulamento Geral (são recomendações). ..v. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) O advogado Jairo,
com o objetivo de oferecer serviços jurídicos para
captar causas ou clientes, criou um sítio profissional
na Internet, no qual incluiu dados com referências a
valores dos serviços profissionais, tabelas e formas
de pagamento. Em seguida, contratou uma empresa
de publicidade para confeccionar adesivos com os
dizeres “sem advogado não se faz justiça" e a indi
cação de seu número de telefone Jairo, que advoga
COMO PASSAR NA OAB - 7" EDIÇÃO 1. ÉTICA PROf ISSIONAL
há 40 anos, é profissional renomado na área de
direitos humanos. Em março de 2008, recebeu de
um conselho seccional da OAB a comenda Medalha
Rui Barbosa. O presidente desse conselho também o
homenageou, atribuindo ao novo prédio da sede do
conselho o nome de Jairo. Considerando a situação
hipotética apresentada, assinale a opção correta no
que se refere à legislação da OAB.
(A) A Medalha Rui Barbosa é a comenda máxima
conferida às grandes personalidades da advo
cacia brasileira pelo Conselho Federal da OAB e
não pelos conselhos seccionais.
(B) Os prédios, salas e dependências dos órgãos da
OAB poderão receber nomes de pessoas vivas.
(C) As formas de pagamento e os valores dos serviços
profissionais deverão estar claros no anúncio dos
serviços oferecidos pelos advogados, de maneira
a não caracterizar concorrência desleal.
(o) Como a Internet é um veiculo de comunicação
universal, o conteúdo disponível no sitio do advo
gado não está na esfera de controle da OAB.
A: art. 152 do Regulamento Geral; B: art. 151, p. único, do
Regulamento Geral; C: art. 31, § 1°, do CED; D: não há essa limitação
nos arts. 28 e seguintes do CED. -V. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.3.SP) Assinale a opção cor
reta a respeito dos fins e da organização da OAB.
(A) A competência para processar e julgar ações do
interesse ativo ou passivo da OAB é da justiça
federal.
(B) O Instituto dos Advogados Brasileiros inspirou a
criação da OAB, que se consolidou a partir da CF.
<c) Os conselhos seccionais da OAB são autarquias
especializadas vinculadas aos respectivos
estados-membros em que estiverem sediadas.
(D) A criação das subseções da OAB requer autoriza
ção do presidente nacional da OAB, que definirá
a abrangência de atuação em um ou mais muni
cípios.
A: de tato, a competência é da justiça federal (vide. p. ex„ o CC 44 304/
SP, DJ 26/03/07, do STJ); 8:0 Instituto dos Advogados Brasileiros foi
criado em 1843 com o objetivo de "organizar a Ordem dos advogados,
em proveito geral da ciência e da jurisprudência"; no entanto, a Ordem
se consolidou muito antes da CF de 1988; só para se ler idéia, o antigo
estatuto da advocacia é de 1963 (Lei 4.215/63); sobre a história da
OAB vide o seguinte link: http://www oab.org.br/tiist_.oah/index_menu
htm; C: os conselhos seccionais são órgãos da OAB (art. 45, II, da Lei
8.906/94), não tendo vinculação alguma com os estados-membros
em que estiverem sediados; para fins operacionais, esses conselhos
têm personalidade jurídica (art. 45. § 2”, da Lei 8.906/94); D: arts. 58.
II, e 60, ambos da Lei 8.906/94. .v. nnjnqeg
f
(OAB/Exame unificado - 2008 3.sp) Assinale a opção correta
relativamente ao Regulamento Geral do Estatuto
da OAB.
(A) Presidente de conselho seccional da OAB tem
direito a voto nas sessões das câmaras do Con
selho Federal da OAB.
(B) Suponha que Bernardo tenha sido agraciado
com a medalha Rui Barbosa em agosto de 2005.
Nessa situação, a partir dessa d a ta , Bernardo
poderá participar das sessões do C onse lho Pleno,
com dire ito a voz.
(C) Presidente do Instituto dos A dvogados Brasileiros
tem dire ito a voto nas sessões das câm aras e do
C onselho P leno do Conselho Federa l da OAB.
(D) As com issões permanentes do C onse lho Federal
serão integradas exclusivamente por conselheiros
federais.
A: art. 62, § 2’ , do Regulamento Geral; B: art. 63 do Regulamento
Geral; C: art. 63 do Regulamento Geral; D: art. 64, p. único, do
Regulamento Geral. .a. oiueqeo
(OAB/Exame unmcado-2008.3.SP) Com re lação às subse-
ções da OAB, assinale a opção correta.
(A) C onflitos de com petência entre d u a s ou mais
subseções serão dirim idos pelo conse lho seccio
nal, com recurso ao Tribunal de É tica e Disciplina
da OAB.
(B) S ubseção com 300 advogados e fe tiva m en te
domiciliados na sua base territorial poderá instituir
conselho, cujo núm ero de m em bros e cuja com
petência serão fixados pelo conse lho seccional.
(c) A área te rr ito r ia l das subseções não poderá
abranger mais de 5 municípios e deverá contar
com o núm ero m ín im o de 20 advogados nela
profissionalm ente domiciliados.
(D) Dada a característica da autonom ia adm inistra
tiva, os conse lhos secciona is ja m a is poderão 49
intervir nas subseções.
A: art. 119 do Regulamento Geral; B: art. 60, § 3“ e 4“, da Lei
8.906/94; C: art. 60, § 1°, da Lei 8.906/94; 0; art. 60, § 6“, da Lei
8 906/94. -a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008 2} No que se re fere à CNA,
assinale a opção correta.
(A) A CNA é dirigida por uma com issão organizadora,
designada pelo presidente do C onselho Federal,
por ele presid ida e integrada pelos m em bros da
diretoria e por outros convidados.
(B) Cabe ao Conselho Federal defin ir a d istribuição
do ternário, os nomes dos exposito res, a pro
gram ação dos trabalhos, os serv iços de apoio e
infra-estrutura e o regimento interno da CNA.
(C) As sessões da CNA são d irig idas por um pre
sidente e um relator, escolhidos pe lo Conselho
Federal.
(D) Durante o funcionamento da conferência, a com is
são organizadora é Representada pelo relator,
que tem poderes para cum prir a program ação
estabelecida e decidir as questões ocorrentes e
os casos omissos.
A: a Conferência Nacional dos Advogados é órgão consultivo
máximo do Conselho Federal da OAB e, de fato, tem a
característica apontada na alternativa (art. 147 do Regulamento
Geral), B: art. 147, § 2o. do Regulamento Geral; C: art. 149, § 1”, do
Regulamento Geral; D: art. 148 do Regulamento Geral. ..v.. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame Unificado - 2008.2) Com relação 30 C onselho
Federal da OAB, assinale a opção correta.
(A) As delegações de cada unidade federativa são
compostas por seis conselheiros federais e dois
suplentes.
(B) Os presidentes dos Conselhos Seccionais parti
cipam do plenário do Conselho Federal, podendo
votar em desacordo com os respectivos con
selheiros federais quando abordadas questões
referentes às garantias do exercicio da advocacia.
(C) O C onselho Federal com põe-se dos conselheiros
federa is , integrantes das de legações de cada
unidade federativa, e dos seus ex-presidentes,
na qualidade de m em bros honorários vita lícios.
(D) o Conselho Federal atua por meio da diretoria,
da presidência, do plenário, de quatro câmaras
técnicas e do órgão especial recursal.
A: art. 51, § 1", da Lei 8.906/94;
8: art. 51, § 2°, da Lei 8.906/94;
C: art. 51,1 e II, da Lei 8.906/94; D: art. 64 do Regulamento Geral.
„0.. oiuéqeg
(OAB/Exame unificado- 2008.2) Entre as competências do
Conselho Federal, inclui-se a de
(A) autorizar a criação, o reconhecimento e(ou) cre
denciamento dos cursos jurídicos no Brasil.
(B) instaurar, de oficio, processo de cassação dos
presidentes vitalícios acusados de enriquecimento
ilícito.
<c) autorizar, por maioria simples das delegações, a
oneração ou alienação de seus bens imóveis por
meio de seu presidente.
(D) dispor sobre a identificação dos inscritos na OAB
e sobre os respectivos símbolos privativos.
A: art. 54, XV, da Lei 8.906/94; 8: não existe essa competência; C: art.
54, XVI, da Lei 8.906/94; 0: art. 54, X, da Lei 8.906/94. .0 . oiuBqeg
(OAB/Exame unificado - 2008.2) As competências do órgão
especial do Conselho Pleno incluem a deliberação
sobre
I. recurso contra decisões das câmaras, apenas
quando não tenham sido unânimes ou contrariem
o estatuto, o regulamento geral, o código de ética
e disciplina e os provimentos.
II. recurso contra decisões do presidente da Repú
blica ou do ministro-chefe da Casa Civil.
III. consultas escritas, formuladas em tese, relati
vas às matérias de competência das câmaras
especializadas ou à interpretação do estatuto, do
regulamento geral, do código de ética e disciplina
e dos provimentos, devendo todos os conselhos
seccionais ser cientificados do conteúdo das
respostas.
IV. conflitos ou divergências entre órgãos da OAB.
V. determinação ao conselho seccional competente
para instaurar processo, quando, em autos ou
peças submetidos ao conhecimento do Conselho
Federal, encontrar fato que constitua infração
disciplinar.
Estão certos apenas os itens
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
<C) II, IV e V.
(D) III, IV e V.
Art. 85 do Regulamento Geral. ,.a. oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2008.2) Acerca da composição e
do funcionamento dos tribunais de ética e disciplina
da OAB, assinale a opção correta.
(A) Compete privativamente a cada conselho seccio
nal definir a composição e o funcionamento dos
tribunais de ética e disciplina, bem como a escolha
dos membros desses tribunais.
(B) Os membros dos tribunais de ética e disciplina
são eleitos a cada triénio, por votação direta,
excluindo-se desta os estagiários.
(C) A composição desses tribunais depende de pare
cer expedido pela plenária do Conselho Federal.
(D) o presidente do tribunal de ética e disciplina é
escolhido pelo colegiado do Conselho Federal,
em votação secreta.
A: art. 58, XIII, da Lei 8.906/94; B ã D: art. 114 do Regulamento
Geral. ,,v. oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2008.2.sp) Assinale a opção correta
em relação ao Estatuto da Advocacia e da OAB.
(A) A tabela de honorários advocaticios é fixada pelo
Conselho Seccional e tem validade em todo o
território do respectivo estado da Federação
(B) o julgamento dos recursos interpostos em face de
questões decididas pelo presidente do Conselho
Seccional da OAB de São Paulo é da competência
privativa do Conselho Federal da OAB.
(C) É da competência do presidente de cada Conse
lho Seccional a eleição de lista de advogados para
preenchimento dos cargos de desembargadores
estaduais, a ser encaminhada ao tribunal de
justiça do estado, para preenchimento de vaga
reservada pelo quinto constitucional.
(D) Os conselheiros seccionais têm prioridade perante
os demais advogados inscritos na Seccional para
figurar nas listas de composição de escolha de
desembargador estadual, para preenchimento
de vaga reservada pelo quinto constitucional.
A: art. 58, V, da Lei 8.906/94; B: art. 76 da Lei 8.906/94; C e D: art.
58, XIV, Lei 8.906/94. -V. oiueqeg
{OAB/Exame unificado-2008.2.SP) Assinale a opção correta
acerca do Conselho Federal da OAB.
(A) O Órgão Especial do Conselho Pleno do Con
selho Federal da OAB é presidido pelo seu vice-
presidente.
(B) O Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB
é composto pelos conselheiros federais mais
antigos de cada delegação.
(C) O Órgão Especial do Conselho Pleno do Conselho
Federal é composto por três conselheiros federais
de cada unidade da Federação.
COMO PASSAR NA OAB - 71 EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
|D) O conselheiro federal de cada delegação que
participar do Órgão Especial do Conselho Pleno
não poderá integrar o Conselho Pleno.
Art. 84 do Regulamento Geral. -v.. oiueqBQ
(OAB/Exame Unificado - 2008.2.SP) Assinale a OpçãO COr-
reta acerca das disposições do Conselho Federal,
previstas no Regulamento Geral da OAB.
(A) As câmaras do Conselho Federal têm a mesma
competência para julgamento e são presididas
pelos conselheiros federais mais antigos do Órgão
Especial do Conselho Pleno.
(B) A Primeira Câmara compete decidir o recurso de
advogado impedido do exercicio da advocacia.
(C) Os recursos dos advogados que respondem a
processo disciplinar serão julgados pela vice-
presidência do Conselho Federal.
(D) Compete à Segunda Câmara do Conselho
Federal decidir os recursos relativos ao processo
eleitoral da OAB.
A: arts. 87 a 89 do Regulamento Geral; B: art. 88, I, c, do
Regulamento Geral; C; art. 89,1, do Regulamento Geral; D: art. 90,
I, do Regulamento Geral. .a. oiueqeg
(OAB/Exame Unificado - 2oo8.2.sp) Assinale a opção correta
com relação às subseções da OAB.
(A) Conflito de competência entre subseções do
estado de São Paulo deverá ser decidido pelo
Conselho Federal da OAB.
(B) As áreas territoriais das subseções deverão
abranger, no máximo, um município.
(C) As subseções são órgãos da OAB vinculados ao
respectivo Conselho Seccional, que fixa a sua
competência territorial.
(D) As subseções não têm autonomia administrativa.
A: art. 119 do Regulamento Geral; B; art. 60, § 1°, Lei 8.906/94; C: art.
60, caput, Lei 8.906/94; 0; art. 60. caput. Lei 8.906/94. .0. oipeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.2.SP) No que diz respeito às
eleições na OAB, assinale a opção correta.
(A) É obrigatório o comparecimento de todos os advo
gados inscritos e licenciados da OAB às eleições
dos conselhos seccionais.
(B) Advogado com inscrição suplementar deverá votar
obrigatoriamente na sede da inscrição principal.
<c) Para concorrerem às eleições, os atuais ocu
pantes de cargos de diretoria, presidência e
vice-presidência deverão se licenciar dos seus
mandatos três meses antes das eleições;
(D) Advogado inscrito na OAB e com três anos de
exercício de advocacia não pode integrar chapa
para concorrer a cargo eletivo no Conselho Sec
cional.
A; art. 63, § 1”, da Lei 8.906/94; 8; art. 134, § 4o, do Regulamento
Geral; C; art. 131, § 7", do Regulamento Geral; D: art. 131, § 2", f,
do Regulamento Geral. .0 . oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.2.SP) Assinale a opção cor-
reta acerca da com petência do Tribunal d e Ética e
D isciplina da OAB.
(A) Cabe ao Tribunal de Ética e D iscip lina a promo
ção, jun to aos cursos de direito, de d iscussões
relativas à ética profissional, com o ob je tivo de
form ação da consciência dos futuros profissionais.
(8) A instauração de processo acerca d e infração a
norma de ética profissional se inicia co m o reque
rim ento de interessados, não cabendo ao Tribunal
de Ética e D iscip lina da OAB fazê-lo d e ofício.
(C) Não compete ao Tribunal de Ética e D isciplina
da OAB responder a consultas re la tivas à ética
profissional.
(D) M ediação e conciliação não são a p licáve is às
questões re lativas à dissolução de sociedade de
advogados.
A: art. 50, II, do CED; B; art. 72 da Lei 8.906/94; C: art. 49 do CEO; 0:
art. 50, IV, c, do CED. .V. oiueqeo
(OAB/Exame unificado-2008.1 sp) Acerca da com petência
do Conselho Seccional e das Subseções, assinale
a opção correta.
(A) As Subseções dos C onselhos S e cc iona is têm
com petência
para aju izar ação d ire ta de incons-
titucionalidade de lei estadual em fa ce da Cons
titu ição Estadual perante o tribunal d e jus tiça do
estado.
(B) Um Conselho S eccional da OAB p od e a ju izar
m andado de segurança coletivo em defesa de
seus inscritos, independentemente de autorização
pessoal dos interessados.
(C) Um Conselho Seccional da OAB pode ajuizar ação
direta de incohstitucionalidade de le i federa l em
face da Constitu ição Federal perante o STF.
(D) O p res iden te do Institu to dos A d v o g a d o s de
cada unidade da federação te rá d ire ito a voto
nas sessões dos C onse lhos S e c c io n a is que
deliberarem sobre o ajuizamento de ação direta
de inconstitucionalidade de lei es tadua l em face
da Constitu ição Federal,
A; art. 105, V, a, Regulamento Geral; B: art. 105, V, c, Regulamento
Geral; C: art, 105, V, a, Regulamento Geral; D: não existe essa
previsão .a, Oiyeqeg
(OAB/Exame unificado-2008.1 s p ) C onsiderando o Regu
lam ento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB,
assina le a opção correta.
(A) A participação de Conselho Seccional da OAB em
evento internacional de interesse d a advocacia
depende de expressa aftitorização d o presidente
da respectiva Seccional.
(B) O Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB é
integrado pelos conselheiros federais das delega
ções e conselheiros seccionais de cada unidade
da Federação.
(C) O ped ido de c riação de um c u rs o de d ire ito
depende de parecer opinativo da C om issão de
Ensino Juríd ico do Conselho Federa l da OAB.
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(O) O conselheiro federal que integrar o Órgão
Especial do Conselho Pleno não terá assento nas
sessões do Conselho Pleno.
A: art. 80 do Regulamento Geral: B: art. 74 do Regulamento Geral:
C: art. 83 do Regulamento Geral; D: art. 84, caput, do Regulamento
Geral. .0. o iw e o
(OAB/Exame Unificado-2006.1 .sp) Assinale a opção correta
em relação ao Estatuto da OAB.
(A) Cidadão norte-americano que seja graduado em
direito por universidade nos Estados Unidos da
América pode inscrever-se diretamente como
advogado na OAB/SP, independentemente de
aprovação no exame de ordem.
(B) Um ex-presidente do Conselho Federal da OAB
tem direito a voz nas sessões do Conselho Federal,
(C) Presidente de Conselho Seccional de estado da
Federação tem lugar reservado nas sessões do
Conselho Federal, juntamente com a delegação
de seu estado e com direito a voto.
(D) As Seccionais da OAB têm imunidade tributária
para o IPTU, mas devem declarar e pagar anual
mente o imposto de renda.---------- '•» _____ ___________ ___
A: art. 8", IV. da Lei 8.906/94; B: art. S t, § 2°, da Lei 8.906/94 e art.
62, § 1o, do Regulamento Geral; C: art. 52 da Lei 8.906/94; D: art.
45, § 5°, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.1) Em relação à organização
dos Conselhos Seccionais e das Subseções, assinale
a opção correta.
(A) o Conselho Seccional, por voto da maioria
absoluta de seus membros, pode intervir nas
Subseções.
(b) O Conselho Seccional comunica aos seus advo
gados inscritos a tabela de honorários estipulada
pelo Conselho Federal.
(C) Os Conselhos Seccionais elegem a lista sêxtupla
para o provimento de cargos de desembargador,
exceto o Conselho do Distrito Federal, em razão
de essa unidade da Federação não ter Poder
Judiciário próprio.
<t>) A área territorial da Subseção pode abranger
um ou mais municípios, ou parte de município,
desde que haja pelo menos quinze advogados
profissionalmente domiciliados.
A: art. 60, § 6o, da Lei 8.906/94; B: art 58, V. da Lei 8.906/94; C: o
DF tem Poder Judiciário próprio, por óbvio; 0: art. 60, § 1“, da Lei
8,906/94. -a. oiueqec,
(OAB/Exame Unificado-2007.3) Em relação á organização
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), assinale
a opção correta.
(A) Somente é possível a criação de Caixa de Assis
tência dos Advogados quando a seccional contar
com mais de 1.500 inscritos.
(b) A OAB está ligada ao Ministério da Justiça para
fins de dotação orçamentária.
(C) O presidente de Seccional pode, a critério do
Pleno, receber remuneração pelo exercicio do
cargo.
(D) O C onse lho S ecc iona l é ó rg ã o do C onse lho
Federal.
A: art. 45, § 4°, da Lei 8.906/94; B: não existe essa ligação; C: não
existe essa previsão; D: é órgão da OAB (art. 45, II, da Lei 8.906/94).
,,V. oiuequg
(OAB/Exame unificado - 2007.3.SP) Assinale a opção correta
de acordo com o Estatuto da OAB.
(A) O pagam ento da anuidade da OAB não isenta os
advogados de recolherem contribu ição sindical.
(B) A anuidade da OAB é fixada pelo conselho federal
da entidade.
(C) Débito relativo à contribuição dos advogados para
a OAB constitu i titu lo executivo extrajudicial.
(D) A prescrição para pretensão de cobrança das
contribuições é de cinco anos, a contar da exig i
bilidade.
A: art. 47 da Lei 8.906/94; B: art. 55, § 1“, do Regulamento Geral;
C: art. 46, p. único, da Lei 8.906/94; D: art. 43 da Lei 8.906/94.
.0 . oiijeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) Assinale a opção correta
em relação ao Estatuto da OAB.
(A) Juntam ente com a ele ição do C onselho Seccional
e da Subseção, os advogados e legem d ire ta
mente o Conselho Federal da OAB.
(B) Uma subseção pode abranger um ou mais m uni
cíp ios e, ainda, partes de município.
(C) Uma seccional pode abranger um ou mais estados
da Federação.
(D) Uma Caixa de Assistência aos Advogados não
tem p e rso n a lid a d e p róp ria , m a s o C on se lho
Seccional a que ela se vincula, sim.
A; art 63 e ss da Lei 8.906/94; B; art. 60. § 1o, da Lei 8.906/94; C:
art. 45, § 2", da Lei 8.906/94; D: art. 62, caput, da Lei 8.906/94.
.9- oiuequo
(OAB/Examo Unificado - 2007.3.PR) Assina le a OpçãO COr-
reta no que se refere à estrutura e funcionam ento do
Conselho Federal da OAB.
(A) As ind icações e propostas são oferecidas oral
m ente, devendo o pres idente des ignar re lator
para apresentar relatório e vo to escrito na sessão
segu in te , acom panhado, obriga to riam ente , da
em enta do acórdão.
(B) Todas as propostas, ainda que previstas no orça
mento, devem ser apreciadas apenas depois de
ouvido o dire tor-tesoureiro quanto às d isponibili
dades financeiras para a sua execução.
(C) O conse lho p leno pode decid ir sobre todas as
matérias privativas de seu órgão especial, quando
o presidente atribu ir-lhes caráter de urgência e
grande relevância.
(O) Ao conselho pleno com pete deliberar, em caráter
nacional, sobre propostas e indicações relacio
nadas às finalidades institucionais da OAB bem
com o instituir, m edian te resolução, com issões
perm anentes para assessorar o Conselho Federal
e a d iretoria; e leger o sucessor dos m em bros da
COMO PASSAR NA OAB - 7< EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
diretoria do Conselho Federal, em caso de vacân
cia por morte e regular, mediante provimento,
matérias de sua competência que não exijam
edição de resolução normativa.
A: art. 76 do Regulamento Geral; B: art. 76, § 2“, do Regulamento
Geral; C; art. 75, p. único, do Regulamento Geral; D: art. 75 do
Regulamento Geral. -o. oiueqag
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) AOS Conselhos SeCCÍO-
nais da OAB incumbe atualizar o cadastro dos advo
gados inscritos e organizar a lista correspondente. A
esse respeito, assinale a opção correta.
(A) Os dados cadastrais são sigilosos, sendo per
mitido o acesso a eles apenas por deliberação
expressa de conselheiro federal mediante habeas
data impetrado exclusivamente pelo procurador-
geral da República, pelo ministro da Justiça ou
pelo presidente do STF.
(B) O cadastro e a lista correspondente são indexados
à Receita Federal e permitem o rastreamento da
movimentação bancária dos advogados suspei
tos
de envolvimento com lavagem de dinheiro e
evasão de divisas.
(c) Esse cadastro deve ser feito até 31 de dezembro
de cada ano e deve conter o nome completo de
cada advogado, o número da inscrição (principal
e suplementar), os endereços e telefones profis
sionais e o nome da sociedade de advogados de
que faça parte, se for o caso.
(O) Os registros constantes no cadastro devem ter
ampla publicidade, sendo permitido a qualquer
cidadão acessar os dados pessoais dos advoga
dos inscritos na OAB
Arts. 24 e 103 do Regulamento Geral. .0 . oiueqea
{OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) Acerca do Conselho
Federal da OAB, com sede na capital da República,
assinale a opção correta.
(A| No exercício de seu mandato, o conselheiro
federal atua no interesse de seus representan
tes diretos, cabendo ao presidente do Conselho
Federal atuar no interesse da advocacia nacional.
(B) O Conselho Federal da OAB compõe-se de um
presidente, dos conselheiros federais integrantes
das delegações de cada unidade federativa e de
seus ex-presidentes, tendo estes direito a voz nas
sessões do Conselho.
(C) Ao presidente do Conselho Seccional é reservado
lugar junto á delegação respectiva, não tendo ele,
porém, direito a voz nas sessões do Conselho
Federal e de suas câmaras. t
(O) o presidente nacional da OAB e o presidente do
Conselho Federal reúnem-se, mensalmente, em
sessão plenária para deliberarem em conjunto
sobre os assuntos relativos ao desempenho de
suas atividades.
A: art. 65 do Regulamento Geral; B: art 51 da Lei 8.906/94; C: art. 52 da
Lei 8.906/94; D: art 55. § 1o, da Lei 8.906/94. .8. ojueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.2) Em relação á organiza
ção e ao funcionamento da OAB, assinale a opção
correta, de acordo com o Estatuto dos Advogados.
(A) Em razão da personalidade jurídica própria da
Caixa de Assistência dos Advogados, contra ato
de sua diretoria não cabe recurso ao respectivo
conselho seccional.
(B) Uma subseção da OAB tem diretoria eleita, mas
não pode ter conselho de subseção.
(C) O conselho federal é competente para a criação
de subseções com mais de 5 mil advogados.
(O) Os conselheiros federais de São Paulo, quando
presentes às sessões de seu respectivo conselho
seccional, têm direito a voz, mas nâo podem votar
nessas sessões.
A: art. 76 da Lei 8.906/94 B; art. 60, § 3“, da Lei 8.906/94; C: art.
60 da Lei 8.906/94; 0: art. 56, § 3o, da Lei 8.906/94. .0 . oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2007.2) Em relação ao Conselho
Federal da OAB, assinale a opção correta de acordo
com o Regulamento Geral da OAB.
(A) Na hipótese de renúncia de conselheiro federal
de um estado da Federação, cabe ao Conselho
Federal, na inexistência de suplente, eleger outro
que o substitua.
(B) o voto da delegação de conselheiros federais de
um estado da Federação é o de sua maioria. 53
(C) Os ex-presidentes do Conselho Federal não têm
direito a voto nas sessões desse conselho.
(O) Para a edição de provimentos, exige-se o quorum
de maioria absoluta dos conselheiros federais.
A: art. 54, § 3", do Regulamento Geral: B: art. 77 do Regulamento
Geral; C: art. 62, § 1', do Regulamento Geral; D: art. 78 do Regula
mento Geral. .a. oiijeqeg
(OAB/Exame unificado - 2007.2) De acordo com o Regula
mento Geral da Advocacia, assinale a opção correta
em relação à organização e atuação dos conselhos
seccionais da OAB.
(A) O ajuizamento de açâo civil pública pela OAB
pode ser decidido pela diretoria da seccional.
(B) O cargo de conselheiro seccional não tem suplen
tes eleitos, uma vez que a suplência somente está
prevista para membros do Conselho Federal.
(C) Os conselhos seccionais são integrados por um
número mínimo de 30 mertlbros.
(D) Não cabe intervenção do conselho seccional
nas suas subseções, visto que os Integrantes
das subseções são eleitos pelo voto direto dos
advogados que as integram.
A: art. 105, V, 6, do Regulamento Geral; B: art. 106, § 2", do
Regulamento Geral; C: art. 106,1, do Regulamento Geral; D: arl.
113 do Regulamento Geral. .v. oiunqoo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exame Unificado - 2007.1) Em relação ao Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, assinale
a opção correta.
(A) o Conselho Federal é o órgão competente para
autorizar a instalação de cursos jurídicos no
Brasil, inclusive promovendo a recomendação
das instituições com melhor aproveitamento nos
exames de ordem.
(B) Compete ao Conselho Federal elaborar a lista
sêxtupla para indicação dos advogados que con
correrão à' vaga de desembargador do Tribunal
de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
porque é a União que organiza e mantém o Poder
Judiciário daquela unidade da Federação.
(C) O presidente do Conselho Federal tem direito
apenas a voz nas deliberações do conselho.
(D) O voto nas deliberações do Conselho Federal é
tomado por cada delegação estadual.
A: art. 54, XV, da Lei 8.906/94; B: não existe essa previsão: C:
art. 53, § 1», da Lei 8.906/94; D: art. 53, § 2°, da Lei 8.906/94.
..a. oiuecteQ
(OAB/Exame Unificado -2007.1) No que se refere à organi
zação da OAB, assinale a opção correta.
(A) As caixas de assistência dos advogados têm por
objetivo organizar os seguros de saúde dos ins
critos na OAB e seus familiares, mas não podem
promover sua seguridade social complementar.
(b) A área da subseção do conselho seccional limita-
se à do município em que estiver situada.
(C) O presidente do Conselho Federal não precisa
ser conselheiro federal eleito.
(O) O presidente do instituto dos advogados estadual
é membro honorário e tem direito a voz e voto nas
reuniões da seccional, pois o instituto é órgão da
OAB.
Ã: art. 62, § 2”, da Lei 8.906/94; B: art. 60, § 1“, da Lei 8.906/94; C:
não há essa previsão; D: art. 56, § 2°, da Lei 8.906/94. .0. oweqeo
(OAB/Exame unificado - 2006 3) Em relação á administra
ção da OAB, assinale a opção correta.
(A) A terceira câmara do conselho federal da OAB
é presidida por seu tesoureiro e tem, entre suas
atribuições, a de apreciar os relatórios anuais
e deliberar acerca do balanço e das contas da
diretoria do conselho federal e dos conselhos
seccionais.
|B) Compete à primeira câmara do conselho federal
da OAB decidir quanto aos recursos acerca da
ética do advogado.
(C) A OAB é autarquia da administração pública e tem
seus servidores nomeados, após a aprovação em
concurso público, pelo ministro da Justiça.
(D) O ajuizamento de ação direta de inconstituciona
lidade pelo conselho federal é decisão exclusiva
do seu presidente.
A: arts. 87. III, e 90, lil, do Regulamento Geral; B: art. 88 do
Regulamento Geral: C: a OAB é um “serviço público" (art. 44, capute
§ 1o, da Lei 8.906/94); 0: art. 82 do Regulamento Geral. .v. oineqeo
(OAB/Exam. unificado - 2006.2) A respeito da organização
da OAB, assinale a opção correta.
(A) Nos termos da Lei n° 8.906/1994, as caixas de
assistência dos advogados são órgãos da OAB
e não possuem personalidade juridica própria.
(B) Um membro do Conselho Federal ou de qualquer
órgão da OAB pode ter o seu nome incluído nas
listas constitucionais para preenchimento de
cargos nos tribunais.
(C) O tesoureiro não compõe o Conselho Federal.
(D) A condenação disciplinar é hipótese expressa
mente prevista de extinção automática do man
dato perante a ordem.
A: art. 62, caput, da Lei 8.906/94; B: art. 54. XIII, da Lei 8.906/94;
C: arts. 55, 98 e 104 do Regulamento Geral; D: art. 66, II, da Lei
8 906/94. -a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.1) Quanto á organização e
aos fins da OAB, assinale a opção correta.
(A) A OAB tem personalidade jurídica de autarquia
especial; portanto, as demandas em que figurar a
OAB como parte devem ser julgadas pela justiça
federal.
(B) A certidão passada pela diretoria do conselho
competente, relativa a crédito
inscrito pela OAB,
é título executivo extrajudicial e deve ser cobrada
por meio de ação executiva fiscal, prevista na Lei
n° 6.830/1980.
(C) A Caixa de Assistência dos Advogados tem per
sonalidade jurídica distinta da OAB e, por isso, as
demandas em que ela figurar como parte são de
competência da justiça estadual.
(D) O exercício dos cargos de conselheiro ou de mem
bro da diretoria de órgão da OAB é remunerado.
A: de tato, è isso que ocorre (vide o EREsp 503252, DJ 18/10/04);
B: a OAB deve usar a execução comum, e não a execução fiscal
(vide também o EREsp 503252, DJ 18/10/04); C: a competência é
da justiça federal; D: não são remunerados, .v. ojucqeo
11. Ética do advogado
(OAB/Exame unificado-2010.3) O advogado Caio resolve
implementar mudanças administrativas no seu escri
tório, ao passar a compor o grupo de profissionais
escolhido para gerenciá-lo. Uma das atividades
consiste na elaboração de um boletim de notícias
comunicando aos clientes, parceiros e advogados,
a mudança na legislação e os julgamentos de maior
repercussão. Para ampliar a divulgação, contrata
jovens de ambos os sexos para distribuição gratuita,
nos cruzamentos das mais importantes capitais do
País. Diante do narrado, é correto afirmar que
(A) é admissível a distribuição do boletim mediante
pagamento de anuidade.
(B) a distribuição indiscriminada, se for gratuita, é
permitida.
(C) se trata de publicidade moderada.
(D) o boletim de notícias é meio adequado de publi
cidade quando o público-alvo são clientes do
escritório.
COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL
A: incorreta, pois. de acordo com o Código de Ética e Disciplina
(CED), a publicidade do advogado deve pautar-se pela discrição
e moderação, o que, evidentemente, não ocorreria se houvesse
a distribuição de boletim informativo, gerado pelo escritório do
advogado Caio, mediante pagamento de anuidade (art. 28 do CED);
B: incorreta, pois, como visto na alternativa anterior, a distribuição
indiscriminada de boletim informativo, mediante atividade análoga
i “panfletagem", afigura-se imoderada, o que colide com as regras
deontológicas (art. 28 do CED) e, de maneira geral, com a regulamen
tação acerca da publicidade na advocacia (art. 6°, "c”, do Provimento
94/00 do Conselho Federal da OAB); C: incorreta, visto que o envio
de boletim informativo, embora, a principio, possa ocorrer, será
considerado imoderado se realizado da forma prevista no enunciado
da questão, especialmente mediante a contratação de jovens para
sua distribuição em cruzamentos de vias das mais importantes
capitais do pais (art. 28 do CED e art. 6”, “c", do Provimento 94/00);
D: correta, pois, de acordo com o gabarito da OAB 2010.3, o uso
do boletim de notícias é meio adequado de publicidade. Embora o
gabarito tenha sido nesse sentido, ousamos discordar. Isto pelo
fato de o art. 29. §3° do CED estabelecer que boletins informativos
e comentários sobre legislação podem ser fornecidos a colegas,
clientes ou pessoas que os solicitem ou os autorizem previamente. O
enunciado da questão não deixa clara a situação indicada pelo CED,
o que conduz à possibilidade de anulação da questão por inexistir
alternativa correta. ..a» oiueqeg
(OAB/Exame unificado - 2010.2) Mauro, advogado com
larga experiência profissional, resolve contratar com
emissora de televisão, um novo programa, incluído
na grade normal de horários da empresa, cujo titulo
é “o Advogado na TV", com o fito de proporcionar
informações sobre a carreira, os seus percalços, suas
angústias, a legrias e com provar a possibilidade de
sucesso profissional. No curso do programa, inclui
referência às causas ganhas, bem como àquelas
ainda em curso e que podem ter repercussão no meio
jurídico, todas essas vinculadas ao seu escritório de
advocacia.
Consoante as normas aplicáveis, é correto afirmar que:
(A) a pa rtic ipação em p rogram a te lev is ivo está
vedada aos advogados.
(B) a publicidade, com o narrada, é com patível com
as normas do Código de Ética.
lC ) o advogado, no caso, deveria se lim ita r ao
aspecto educaciona l e instrutivo da atividade
profissional.
(D) program as te lev is ivos são franqueados aos
advogados, inclusive para realizar propaganda
dos seus escritórios.
A: incorreta, pois os advogados podem eventualmente participar
de programa de televisão ou de rádio, de entrevista na imprensa,
de reportagem televisionada ou de qualquer outro meio, para
manifestação profissional, devendo visar a objetivos exclusivamente
ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção
pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos
de trabalho usados por seus colegas de profissão (art. 32 do CED);
8: incorreta, pois quando convidado para manifestação pública,
por qualquer modo e forma, visando ao esclarecimento de tema
jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar insinuações
e promoção pessoal ou profissional (art. 32, p. ún„ do CED); C:
correta, pois, nos termos do citado art. 32, o advogado deve se
limitar aos aspecto ilustrativo, educacional e instrutivo da atividade
profissional; D: incorreta, nos termos do já citado art. 32. caput e
p. ún, do C E D . oiueqea
(OAB/Exame Unificado-2010.1| Júlio e Lauro constituíram
o mesmo advogado para, juntos, a ju iza rem ação
de interesse comum. No curso do processo, sobre
vieram conflitos de interesse entre os constituintes,
tendo Júlio deixado de concordar com Lauro com
re lação aos pedidos. Nessa s ituação h ipotética,
deve o advogado
(A) optar, com prudência e discernimento, por um dos
mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o
sigilo profissional.
(B) manter com os constituintes contrato de presta
ção de serviços jurídicos no interesse da causa,
resguardando o sigilo profissional.
(c) assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o
patrocínio de ambos, em ações individuais.
(D| designar, com prudência e cautela, por substa
belecimento com reservas, um advogado de sua
confiança.
A: Opção correta. Vide art. 18 do CED da OAB; B: Opção incorreta;
C: Opção incorreta; 0: Opção incorreta, .v.. oweqos
(OAB/Exame Unificado - 2009.3) Considerando O disposto
no Estatuto da Advocacia e da OAB e no C ódigo de
Ética e Disciplina da OÀB, assinale a opção correta.
(A) A lei prevê, expressamente, o te rm o prescricional
para a ação de prestação de contas pelas quan
tias que o advogado recebe de seu cliente ou de
terceiros por conta deste.
(B) De acordo com o Código de Ética, o advogado 55
deve recusar-se a depor como testem unha em
processo no qual tenha atuado, salvo quando
autorizado pelo cliente.
(C) Os prazos recursa is no p rocesso d isc ip lin a r
seguem as disposições do CPP.
íoi Em nenhuma hipótese, o Código d e Ética permite
a participação de advogado em bens particulares
de clientes com provadam ente se m condições
pecuniárias.
A: art. 25-A da Lei 8.906/94; B: art. 26 do CED; C: art. 69 da Lei
8.906/94; D: art. 38, p. único, do CED. .v. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2009.2) O Código d e Ética e Disci
plina da OAB não admite que o advogado
(A) renuncie ao mandato no curso de um processo,
ainda que comunique ao client8, via carta com
AR, essa decisão.
(B) cobre honorários por valores acim a dos fixados
pela tabela de honorários da OAB.
(c) inclua, em anúncio dê1 sua atividade, qualificação
de mestre em direito privado e m em bro efetivo de
instituto de advogados.
(D) condicione, ao término da causa, a devolução dos
documentos do cliente mediante o pagamento dos
honorários devidos.
A: art. 45 do CPC e art 5“, § 3", da Lei 8.906/94; B: art. 41 do CED;
C: art. 29 do CED; D: art. 9" do CED. .a. oiueqeo
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(OAB/Exam* Unificado - 2008.3) Acerca do qU6 dispõe O
Código de Ética e Disciplina da
OAB a respeito das
relações do advogado com seus clientes, julgue os
itens a seguir.
I. Sobrevindo conflitos de interesse entre constituin
tes e não estando acordes os interessados, deve
o advogado, com a devida prudência e discerni
mento, optar por um dos mandatos, renunciando
aos demais, resguardado o sigilo profissional.
II. O advogado, ao postular, judicial e extrajudicial-
mente, em nome de terceiros, contra ex-cliente
ou ex-empregador, deve resguardar o segredo
profissional e as informações reservadas ou
privilegiadas que lhe tenham sido confiadas.
III. Os advogados integrantes da mesma sociedade
profissional ou reunidos em caráter permanente
para cooperação reciproca podem representar
em juizo clientes com interesses opostos quando
houver compatibilidade de interesses.
IV. O advogado deve abster-se de patrocinar causa
contrária à ética, à moral e aos bons costumes,
bem como atuar em demandas coletivas que
questionem as autoridades constituídas ou a
validade de ato jurídico em que tenha colabo
rado, orientado ou conhecido em consulta; da
mesma forma, deve declinar seu impedimento
ético quando tenha sido convidado pela outra
parte, se esta ihe houver revelado segredos ou
obtido seu parecer.
Estão certos apenas os itens
(A) I e II.
(B) B I e IV.
(C) C II e III.
(D) D III e IV.
I; correto (art. 18 do CED); II; correto (art. 19 do CED); III; incorreto
(art. 17 do CED); IV; incorreto (art. 20 do CED). ..v„ oiMeqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.3) Mário, advogado regu
larmente inscrito na OAB - GO, foi constituído pela
professora municipal Maria da Penha para atuar no
processo de separação litigiosa contra Caio Tício,
abastado fazendeiro. Ao perceber o desequilíbrio
financeiro entre as partes e o efeito nefando do
poder econômico de Caio, Mário resolveu revelar ao
juízo, sem a autorização prévia de Maria da Penha,
confidências feitas por ela a respeito da vida privada
de Caio. Considerando a situação hipotética apresen
tada e o que dispõe o Código de Ética e Disciplina
da OAB, assinale a opção correta.
(A) Mário deve pedir, preliminarmente, que sua cons
tituinte e Caio se retirem da sala e deve informar,
oralmente, o juiz acerca dos motivos que o leva
ram a divulgar as informações comprometedoras,
e, durante a audiência de instrução e julgamento,
será conferido a Caio o direito de resposta.
(B) As confidências feitas a Mário por Maria da Penha
poderiam ser utilizadas, nos limites da necessi
dade da defesa, desde que mediante autorização
da constituinte.
(C) Mário só poderia comunicar tais informações ao
juiz, de modo sigiloso e sem conhecimento das
partes.
(D) Mário deve garantir que as informações a respeito
da vida particular de Caio cheguem, de forma
anônima, ao conhecimento do juizo, sem que
nenhum dos envolvidos possa saber de onde
partiu a denúncia.
Art. 27 do CED. .9.
(OABíExame unificado - 2008.2 ) Paulo, advogado regu
larmente inscrito na OAB/PR, descobriu que seu
potencial cliente João omitira-lhe o fato de já ter cons
tituído o advogado Anderson para a mesma causa.
Na situação apresentada, supondo-se que não se
trate de medida judicial urgente e inadiável nem haja
motivo justo que desabone Anderson, Paulo deve
(A) denunciar João ao Conselho Federal por litigância
de má-fé.
(B) notificar Anderson por intermédio da Comissão
de Ética e Disciplina da OAB para que este se
manifeste no prazo de quinze dias oorridos e, caso
Anderson não se manifeste, continuar defendendo
os interesses de João em consonância com os
preceitos éticos da advocacia.
(C) denunciar Anderson ao Tribunal de Ética da OAB
por omissão culposa, estando este sujeito a cen
sura.
(D) recusar o mandato, de acordo com imposições
éticas, haja vista a existência de outro advogado
já constituído.
Art. 11 do CED. .a. raiJeqBo
(OAB/Exame uniflcado-20081) Antônio, advogado inscrito
na OAB, participa semanalmente de um programa
de televisão, esclarecendo dúvidas dos telespecta
dores a respeito de relações de consumo. Nessas
oportunidades, além de divulgar os telefones de
um instituto de defesa do consumidor que oferece
assistência juridica aos seus associados a preços
módicos, fundado e dirigido por ele mesmo, Antônio
aconselha os telespectadores a comparecer ao
referido instituto. Considerando a situação hipotética
apresentada, assinale a opção correta com base no
Código de Ética e Disciplina da OAB.
(A) Antônio deve deixar de participar do programa de
televisão, visto que o Código de Ética e Disciplina
da OAB proíbe essa participação aos advogados
regularmente inscritos na Ordem, salvo em noti
ciários e, exclusivamente, para fins informativos,
sendo vedados pronunciamentos ilustrativos,
educacionais ou Instrutivos.
(B) Antônio deve continuar a divulgar os telefones
do referido instituto de defesa do consumidor,
pois o Código de Ética e Disciplina da OAB
impõe ao advogado o dever da transparência, de
acordo com o princípio da publicidade e da livre
expressão, sendo, portanto, permitidas todas as
formas de manifestação pública do profissional
regularmente inscrito na Ordem.
COMO PASSAR NA OAB - 7‘ EDIÇÃO I. ÉTICA PROFISSiON.
(C) Antônio deve abster-se de responder com habi-
tua lidade consulta sobre m atéria ju ríd ica , nos
meios de comunicação social, com o intuito de
promover-se profissionalmente.
(D) Antônio deve, tão-somente, abster-se de debates
sensacionalistas.
Arts. 32 e 33 do CED. .0. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.1) Viola o Código de Ética e
Disciplina da OAB o advogado que
I. divida seus honorários em parce las m ensais e
induza o cliente a assinar notas prom issórias,
com os respectivos va lo res e vencim entos.
II. receba, a título de patrocínio pela ação reivindica-
tória de um imóvel, autom óvel de cliente que não
disponha de dinheiro para efetuar o pagamento
dos honorários.
III. d is tribua lívre to com m ensagens b íb lica s às
fam ílias das vítimas de um acidente aéreo, tendo
o cuidado de inserir seu cartão profissional entre
as páginas do lívreto, de maneira que o cartão só
possa ser percebido por quem fo lhe ie o livreto.
Assinale a opção correta.
(A) Apenas o item II está certo.
(B) Apenas os itens I e II estão certos.
(C) Apenas os itens I e III estão certos.
(D) Todos os itens estão certos.
I: não é possível a emissão de título de crédito (art. 42 do CED); II;
art. 38, p. único, do CED; III: art. 7o do CED. ,0 . oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.1 .sp) No que se refere ao
sigilo profissional e às relações com o cliente previs
tos no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale
a opção correta.
(A) Considere que o advogado A assine contrato de
honorários advocaticios com seu cliente. Nessa
situação, caso este indique o advogado B para tra
balhar no mesmo processo, deverá o advogado A
aceitar a indicação, conforme previsão do Código
de Ética.
(B) Prolatada a sentença, presume-se a cessação do
mandato constituído ao advogado.
(C) C aso um advogado receba um m andado de
intimação para prestar depoimento em processo
jud icia l no qual tenha atuado como procurador,
e le poderá recusar-se a depor, dado o dever de
guardar sigilo sobre fatos re lativos ao seu ofício.
(D) As confidências feitas pelo cliente não podem ser
utilizadas pelo advogado na defesa, v isto que tal
utilização constitui violação do direito à intimidade
do cliente.___________
A: art. 22 do CEO; B: art. 10 do CED; C: art. 26 do CED; D: art. 27
do CED. .3. otueqeo
(OAB/Exame Unificado-2008.1.sp) Assinale a opção correta
com relação ao Código de Ética e Disciplina da OAB.
(A) Com a criação da Rádio e TV Justiça, os anúncios
dos serviços profissionais dos advogados passa
ram a ser veiculados exclusivamente por esses
canais.
(B) Um ministro aposentado
de tribunal superior pode
mencionar, em seu anúncio de serviços profissio
nais de advocacia, para captar clientes, o cargo
que ocupou, uma vez que não mais exerce função
pública.
(c) Um advogado que mudar a sede profissional de
seu escritório para sua residência poderá anunciar
seus serviços utilizando-se de outdoor.
(D) Um advogado regularmente inscrito na OAB pode
anunciar seus serviços profissionais indicando,
juntamente com seu nome e número de inscri
ção na OA3, os títulos de mestrado e doutorado
conferidos por instituição de ensino superior
reconhecida.
A: art. 29 do CED; B: art. 29, § 4o, do CED; C: art. 30 do CED; D: art.
29, § 1o, do CED. ..O. oiueqeo
(OABfêxame Unificado-2007.3.SP) Assinale 3 OpçãO COITeta
quanto a publicidade na advocacia.
(A) o advogado em entrevista à imprensa pode
mencionar seus clientes e demandas sob seu
patrocínio.
(B) É permitida a divulgação de informações sobre as
dimensões, qualidade ou estrutura do escritório
de advocacia.
(C) É permitida a ampla divulgação de valores dos
serviços advocaticios.
(D) é permitido o anúncio em forma de placa de
identificação do escritório apenas no local onde
este esteja instalado.
A: arts. 32 e 33 do CED; B e C: art. 31, § 1o, do CED; D: art. 30 do —
CED. .0. Oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) Quanto á publicidade,
o Código de Ética e Disciplina da OAB permite ao
advogado
(A) pronunciar-se sobre métodos de trabalho usados
por seus colegas de profissão em programas de
televisão, desde que sem insinuações a promo
ção pessoal ou profissional, ou debate de caráter
sensacionalista.
(B) anunciar, individual ou coletivamente, os seus ser
viços profissionais, com discrição e moderação,
para finalidade exclusivamente informativa.
(C) utilizar sím b olos oficiais e o s q u e se ja m utilizados
pela OAB a p e n a s em material im p re sso .
(O) veicular na mldia impressa referências a valores
dos serviços, tabelas, gratuidade ou formas de
pagamento, desde que não sejam utilizados ter
mos ou expressões que possam iludir ou confundir
o público.-------------------- 4--------------------------
A: art. 32 do CED; B: art. 28 do CED; C: art. 31 do CED; D: art. 31,
§ 1o, do CED. .a. oiijeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.2) José da Silva foi denun-
ciado pela prática de homicídio. Para defendê-lo, foi
contratado o advogado Antônio Macedo, respeitável
criminalista da cidade e, por coincidência, inimigo
do de cujus. O denunciado confessou o crime no
escritório de seu patrono, ocasião em que estavam
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
presentes a esposa e os pais do réu. Durante o jul
gamento, porém, o réu, ao ser interrogado perante o
juiz e os jurados, afirmou ter sido o advogado Antônio
Macedo o verdadeiro autor do crime. Diante dos fatos
acima narrados, assinale a opção correta de acordo
com o Código de Ética e Disciplina dos Advogados.
(a) O advogado deverá substabelecer o mandato
outorgado com reservas de iguais poderes a outro
patrono.
<B> O advogado poderá revelar as confidências feitas
em seu escritório desde que autorizado pelo réu.
(C) O sigilo profissional impede o advogado de revelar
a confissão do cliente, cabendo à esposa e aos
pais do réu desmentir a acusação ocorrida no
interrogatório.
(D) O advogado, nesse caso, pode revelar o segredo
a ele confiado, visto que ele, vendo-se afrontado
pelo próprio cliente, tem de agir em defesa própria.
Art. 25 do CED. ,,a, oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.1) O advogado JÚIÍO César
anunciou seus serviços profissionais em outdoors
na cidade em que exercia suas atividades. Ao lado
de sua fotografia de paletó e gravata, eram apresen
tados seu nome, inscrição na OAB. o endereço do
escritório, os nomes de alguns de seus clientes mais
famosos na localidade e as frases: A pessoa certa
para resolver seus problemas judiciais. Agarantia da
vitória ou seu dinheiro de volta. Aqui c cliente é quem
manda. Com base no CED-OAB, assinale a opção
correta a propósito da situação hipotética acima.
(A) É possível o anúncio dos serviços profissionais de
advogados em outdoors, desde que o advogado o
faça com discrição quanto ao conteúdo e a forma.
(B) Não há problema na mera divulgação dos nomes
dos clientes na publicidade de Júlio César, já
que esta é uma forma de atrair pessoas com os
mesmos tipos de problemas jurídicos.
(C) A seccional da OAB em que está inscrito Júlio
César poderá abrir processo disciplinar contra
ele, desde que haja representação de um de seus
clientes arrolados no anúncio.
(D) O anúncio em outdoors é tipificado como imode
rado e vedado pelo CED-OAB.
Art. 30 do CED. .a. oiiieqeo
(OAB/Exame Unificado - 2006.3) Advogados assediam
parentes de vitimas de acidente. Há advogados que
comparecem a enterros de vítimas de acidentes ocor
ridos na prestação de serviço público praticado por
empresas aéreas, para oferecer aos familiares seus
serviços na proposição de ações judiciais, prome
tendo indenizações milionárias contra as empresas
envolvidas no acidente. Advogados estrangeiros
também têm vindo ao Brasil com o mesmo objetivo.
lntemet:<www;//conjur. estadao.com.br> (com adap
tações). Tendo como referência inicial o texto acima e
com relação ao CED-OAB, assinale a opção correta.
(A) Em atenção ao principio da publicidade, durante
a tramitação do processo administrativo disci
plinar movido contra advogados que assediam
familiares de vitimas de acidentes, haverá livre
acesso a todos os que desejarem manusear os
autos, desde que estes não sejam retirados das
dependências da OAB.
(B) O CED-OAB permite que o advogado anuncie
seus serviços profissionais, individual ou cole
tivamente, com discrição e moderação, para
finalidade exclusivamente informativa, vedada a
divulgação conjunta com outra atividade.
(C) Na publicidade permitida pelo CED-OAB, pode o
advogado divulgar a lista de seus clientes, desde
que não indique as demandas em que eles este
jam incluídos.
(O) O CED-OAB permite que o advogado debata
causa sob seu patrocínio em qualquer veiculo de
comunicação, sem declarar o nome de qualquer
um dos envolvidos, a titulo de esclarecimento da
população, desde que essa atividade não propor
cione a autopromoção do profissional. ____
A: art. 72, § 2", da Lei 8.90&94; B: art. 28 do CED; C: art 33, IV, do
CED; D: art. 33, II, do CED. .8. oiueqeo
{OAB/Exame Unificado - 2006.2) De acordo com o Código
de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção que
não constituir dever do advogado.
(A) Velar pela sua reputação pessoal e profissional.
(B) Abster-se de utilizar influência indevida em seu
beneficio ou de seu cliente.
(C) Cumprir todas as ordens de seu patrão, quando
vinculado ao cliente ou constituinte por relação
de emprego.
(O) Não vincular seu nome a empreendimento de
cunho manifestamente duvidoso.
A: art. 2°, p. único, III, do CED; B: art. 2“, p. único, VIII, a, do CED:
C: art. 4 ' do CED; D: art. 2°, p. único. VIII, c, do CED. .0 . oiueqvo
(OAB/Exame Unificado - 2006.2) Ainda considerando o
Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a
opção correta.
(A) É permitido o oferecimento de serviços advoca-
tícios que importem, mesmo que indiretamente,
em inculcação de clientela, desde que realizada
discretamente.
(B) Considere que um advogado tenha colaborado,
orientado ou conhecido em consulta ato juridico antes
da outorga de poderes pelo novo cliente. Nesse caso,
é desnecessário que ele se abstenha de patrocinar
causa que vise á impugnação da validade desse ato.
(C) O substabelecimento de mandato com reservas
de poderes exige o prévio e inequivoco conheci
mento do cliente.
(O) É legitimo que o advogado recuse o patrocínio de
pretensão concernente a lei ou direito que tam
bém lhe seja aplicável, ou que contrarie expressa
orientação
sua, manifestada anteriormente.
A; art. 7o do CED; B: art. 20 do CED; C: art. 24, § 1’ , do CED; D: art.
4o, p. único, do CED. „Q. olueqeg
(OAB/Exameuniticaòo- 2<x>6.2) De acordo como Código
de Ética da OAB e com a Lei n° 8.906/1994, assinale
a opção correta.
(A) O anúncio dos serviços do advogado pode ser
feito utilizando-se apenas o apelido pelo qual ele
é conhecido, não sendo exigido que se mencione
o nome completo.
|B> O anúncio dos serviços do advogado pode ser
feito por meio de publicidade ou propaganda
em televisão ou rádio, desde que realizado com
discrição e de forma moderada.
(C) Presumem-se confidenciais as comunicações
epistolares entre advogado e cliente, que não
podem, portanto, ser reveladas a terceiros.
(D) A celebração de convênio para prestação de
serviços jurídicos com redução dos valores
estabelecidos na tabela de honorários não cor
responde a captação de clientes ou causa, salvo
se as condições peculiares da necessidade e dos
carentes o exigirem, e não há necessidade de
prévia demonstração perante o Tribunal de Ética
e Disciplina.
A 8 B: art. 29, caput, do CED; Cr-art. 27, p. único, do CED; D: art.
39 do CED. „0. o&Jeqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.1) Quanto ao Código de Ética
do Advogado, assinale a opção correta.
(A) É lícito ao advogado a p e n a s v isar a su a prom oção
p e sso a l em m an ife staçõ es públicas.
18) A vedação de captação de clientela impede que
o advogado anuncie os seus serviços.
(C) A indicação expressa do nome de advogado ou
de seu escritório na parte externa de veículo não
é considerada imoderada e, portanto, permitida.
(D) É lícito ao advogado empregado recusar o
patrocínio de causa que contrarie sua expressa
manifestação anterior.
A: art. 32 do CED; B; art. 28 do CEO; C; art, 31, § 2o. do CED; D: art. 4o, p.
único, doCED. .a.o)Meq*3
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) De acordo Com O CED-
OAB, ao advogado é permitido
(A) apresentar-se, em publicidade veiculada em um
sítio da Internet, como especialista em habeas
corpus e anulação de multas de trânsito.
|B) fixar, na frente de seu escritório, placa em que se
identifique como ex-desembargador do TJES.
(C) publicar, em jornal, anúncio publicitário discreto e
moderado, com finalidade exclusivamente infor
mativa.
(O) utilizar-se de outdoor publicitário, ainda que este
seja discreto tanto no conteúdo como na forma
A; art. 29, § T, do CED; B: art. 29, § 4o, do CED; C: art. 28 do CEO;
D: art. 30 do CED. .0.
COMO PASSAR NA OAB V EDIÇÃO
12. Questões de conteúdo variado
(OAB/Exame unificado - 2009.1) Acerca da advocacia,
assinale a opção incorreta.
(A) O advogado é indispensável à adm in is tração
da justiça, razão pela qual qualquer postulação
perante órgãos do Poder Judiciário é atividade
privativa de advogado, sem exceção.
(B) No processo judicial, ao postular decisão favorável
ao seu constituinte, o advogado contribui para o
convencimento do julgador, constituindo seus atos
munus público.
(C) O advogado estrangeiro somente poderá exercer
atividade de advocacia no território brasileiro se
estiver inscrito na OAB.
(O) Para a inscrição como advogado, é necessário,
entre ou tros requ is itos, prestar com prom isso
perante o Conselho.
A: incorreta, pois há uma série de exceções a essa regra; por
exemplo, o Ministério Público tem capacidade'postulatória, assim
como qualquer pessoa, em se tratando de habeas corpus, e o
interessado, na reclamação trabalhista e no juizado especial cível;
B: correta (art. 2“, § 2”, da Lei 8.906/94); C: correta (art. 3o da Lei
8-906/94); D: correta (art. 8“, VII, da Lei 8.906/94). .v. «neqea
(OAB/Exame unificado - 2009.1) Acerca do exercic io da
advocacia, assinale a opção correta.
(A) O advogado que passar a sofrer de doença mental
incurável deve licenciar-se por p razo indetermi-
nad0 59
|B) O advogado que passar a exercer, em caráter defi- _
nitivo, atividade incompatível com a advocacia terá
sua inscrição suspensa até desincompatibilizar-se.
(C) Todos os m em bros dos Poderes Legislativo e
Judiciário exercem atividade incom patível com a
advocacia.
(D) O advogado é responsáve l p e lo s a tos que,
no exercício profissional, praticar com dolo ou
culpa, respondendo ilim itadamente pelos danos
causados aos clientes em decorrência da ação
ou omissão.
A; art. 12, III, da Lei 8.906/94 (“curável"); B: art. 11, IV. da Lei 8.90&94
(“cancela-se"); C: a alternativa não é adequada para todos os membros
do Poder Legislativo (art. 28,1, da Lei 8.906/94); D: art. 32 da Lei
8.906/94; a responsabilidade pessoal do advogado é ilimitada inclusive
quando este atua por meio de pessoa jurídica, hipótese em que o
património da pessoa jurídica deve ser esgotado em primeiro lugar
(art. 17 da Lei 8.906/94 e art. 40 do Regulamento Geral), .a. oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) Ministro aposentado do
STJ propôs, na qualidade de parte e advogado, ação
de cobrança contra Maria das Graças. Em 19/9/2008,
Maria das Graças, p roc ifadora do estado do Rio de
Janeiro, fo i citada por intermédio de o ficia l de justiça
para apresentar contestação. O advogado de Maria
das Graças, João das Neves, é defensor público
aposentado e pretende candidatar-se ao cargo de
presidente de seccional da OAB. Considerando a
situação hipotética apresentada, assinale a opção
correta referente á legislação da OAB.
1. ÉTICA PROFISSIONAL
ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO
(A) Defensores públicos estão sujeitos à inscrição na
OAB para o exercicio de suas funções, entretanto
estão dispensados do pagamento das anuidades
fixadas.
(B) Defensores públicos da União exercem a advoca
cia pública, mas não os procuradores de estado,
que podem advogar em causas particulares.
(C) João das Neves, como ex-integrante da advocacia
pública, é elegível e pode integrar qualquer órgão
da OAB.
(D) Ministro aposentado do STJ pode advogar nas
primeiras e segundas instâncias das justiças
estadual e federal, mas é impedido de exercer a
advocacia no TST.
A: art. 3“, § 1", da Lei 8.906/94. bem como arts. 55, caput, e 10,
ambos do Regulamento Geral; B: os procuradores do estado
também exercem advocacia pública; há estados que admitem que
seus procuradores também exerçam advocacia privada; C: de fato.
o art. 131, § 2”, do Regulamento Geral não traz restrições para a
elegibilidade de ex-integrante da advocacia pública; D: n5o há esse
tipo de limitação; a CF somente impede que o juiz exerça a advocacia
no juízo ou no tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três
anos do afastamento do cargo (art 95, p. único. V). ..o. otueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.2) Assinale a opção correta
acerca da interpretação e da aplicação da Lei n°
8.906/1994, segundo o entendimento do Supremo
Tribunal Federal (STF).
(A) A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não
integra a administração pública.
(B) Os advogados não estão isentos do pagamento
da contribuição sindical.
(c) A presença de advogado no juizado especial
criminal federal é facultativa nas causas de até
20 salários mínimos.
IO) O direito a prisão especial, em favor do advo
gado, não gera direito ao recolhimento em prisão
domiciliar, na hipótese de inexistência de sala de
Estado-Maior.
A; art. 44, § 1", da Lei 8.906/94; B: art. 47 da Lei 8.906/94; C: no
juizado criminal não existe essa regra; D: art. 7°, V, da Lei 8.906/94.
.V. oiueqeo
2 . D ireito C o n s t it u c io n a l
Teresa Melo e Eduardo Dompieri'
1. Poder constituinte
(OAB/Exam* Unfflcado - 2007 .2 ) O poder constituinte refor
m ador manifestado por meio de em endas
(A) perm ite que a m atéria constante de proposta
de emenda rejeitada ou havida por prejudicada
seja objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa, desde que por iniciativa da maioria
absoluta dos membros do Congresso Nacional.
(B) tem por características ser inicial, ilim itado, autô
nomo e incondiclonado.
(c) pode ser in idado por meio das mesas das assem
bléias legislativas.
(D) exige, no âm bito federal, que a proposta seja
discutida e votada em cada casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, considerando-se apro
vada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos
dos respectivos membros.
A: art. 60, § 5°, da CF; B: são características atribuídas ao poder
constituinte originário', C: art. 60, III, da CF; D: art. 60, § 2°, da CF.
,0„ oiueqeo
( f g v - 2008)'Acerca do poder constituinte instituído, é
correto afirm ar que, a partir da vigente Constituição
da República, e le poderá ser exercido no âmbito;
(A) da União, exclusivamente.
(B) da União, dos Estados e do D istrito Federal,
exclusivamente.
(c) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
(D) dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
exclusivamente.
(E) dos Municípios, exclusivamente.
A, B, C, D, E: Ao contrário do Poder Constituinte Originário (que é
inicial, autônomo, ilimitado e incondicionado), o Poder Constituinte
Derivado é secundário, subordinado, limitado, e exercido pelos
representantes do povo. Dal resulta a conclusão de que o poder
constituinte derivado encontra limites nas regras previstas pelo
constituinte originário. Poder constituinte instituído (ou constituído,
ou secundário) é sinônimo de Poder Constituinte Derivado.
Como defendido em doutrina, o poder constituinte derivado pode
ser exercido através da reforma da Constituição Federal ou da
Constituição Estadual (poder constituinte derivado reformador),
pela revisão da Constituição Federal (poder constituinte derivado
revisor, art: 3° do ADCT) ou por intermédio da elaboração das
Constituições estaduais e da lei orgânica do Distrito Federal (poder
constituinte derivado decorrente). Apesar de o tema ser controvertido
em doutrina, a banca considera que os municípios também exercem
o poder constituinte derivado decorrente, quando na elaboração de
suas leis orgânicas, .o. oiueqeo
(fg v - 2008) O Poder Constituinte O rig inário tem por
características ser:
(A) incondicionado e irrestrito.
(B) permanente e limitado.
(C) primário e condicionado.
(D) autônomo e restrito.
(E) ilim itado e transitório.
A, B, C. D, E: 0 Poder Constituinte Originário (PCO) é inicial porque
inaugura uma nova ordem juridtca: ilimitado porque não se submete
aos limites impostos pela ordem jurídica anterior; autônomo porque
exercido livremente por seu tilular (o povo) e incondicionado
por não se submeter a nenhuma forma preestabelecida para sua
manifestação. -V. ouieqeo
( f g v - 2008) A respeito do poder constitu in te derivado,
assinale a afirmativa incorreta.
(A) O procedimento que deve ser ado tado para a
reforma do texto constitucional está necessaria
mente previsto na própria Constituição.
|B) A aprovação de uma em enda co n s titu c io n a l
depende dos votos favoráveis de 3/5 dos mem
bros de cada Casa do C on g re sso N acional,
obtidos em dois tumos de votação em cada uma
delas.
(C) As chamadas cláusulas pétreas d a Constituição
estabelecem limitações materiais a o poder cons
tituinte derivado.
1. As questões dos Exames Unificados 2010.2/2010.3 e as demais organizadas pela FGV foram comentadas por Teresa
Melo. As outras questões do capítulo foram comentadas por Eduardo Dompieri.
Os comentários das questões do Exame Unificado 2010.1 foram feitos pela própria organizadora da prova. As
questões dos Exames Unificados 2010.2 e 2010.3 foram organizadas pela FGV.
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
(D) É vedada a aprovação de emenda constitucional
que altere o regime constitucional da previdência
social, ta l como instituído no art. 201 e seguintes
da Constituição de 1988.
(E) Norma aprovada pelo poder constituinte derivado
está sujeita ao controle judicia l de constitucionali-
dade.
A: Sim. e constitui um limite implícito ao poder de reforma da
Constituição, justamente porque o Poder Constituinte Derivado
não pode se sobrepor à vontade do Poder Constituinte Originário;
B: Art. 60. § 2°, da CF; C: Art. 60, § 4", da CF; D: 0 regime cons
titucional da Previdência Social não constitui cláusula pétrea,
tendo sido objeto de várias reformas ao longo dos anos (EC
20/1998; EC 41/2003; EC 47/2005); E: É pacífico o entendimento
de que cabe controle de norma constitucional oriunda de emenda
à Constituição (já que constitui manifestação do Poder Consti
tuinte Derivado). Só não podem ser objeto de controle de cons-
titucionalídade as normas constitucionais originárias, porque
fruto do Poder Constituinte Originário. .0 . oiyeqeo
2. Teoria da constituição e princípios
fundamentais
(OAB/Exame Unificado-2009.3) De acordo COm a ClaSSifi-
cação das constituições, denomina-se dogmática a
constituição que
(A) é elaborada, necessariamente, por um órgão com
atribuições constituintes e, som ente existindo na
form a escrita, sistematiza as ideias fundamentais
contemporâneas da teoria política e do direito.
(B) somente pode ser alterada mediante decisão
do poder constituinte derivado, sendo também
conhecida como histórica.
(c> contém uma parte rígida e outra flexível e siste
matiza os dogmas aceitos pelo direito positivo
internacional.
(D) sistematiza os dogmas sedimentados pelos
costumes sociais e, também conhecida como
costumeira, é modificável por normas de hierar
quia infraconstitucional. dada a rápida evolução
da sociedade.
Dogmática é a Constituição elaborada por um órgão constituinte,
que sistematiza os valores políticos e ideológicos dominantes
em uma determinada época histórica. É necessariamente escrita.
.V. oiuequo
(OAB/Exame unificado - 2009 j ) Com relação ao preâmbulo
da CF e às disposições constitucionais transitórias,
assinale a opção correta.
(a) Por traçar as diretrizes políticas, filosóficas e ide
ológicas da CF, o preâmbulo constitucional impõe
limitações de ordem material ao poder reformador
do Congresso Nacional, podendo servir de para
digma para a declaração de inconstitucionalidade.
(B) Considerando-se que o conteúdo do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias é de
direito intertemporal, não é possível afirmar que
suas normas ostentam o mesmo grau de eficácia
e de autoridade jurídica em relação aos preceitos
constantes do texto constitucional.
(C) A doutrina constitucional majoritária e a jurispru
dência do STF consideram que o preâmbulo cons
titucional não tem força cogente, não valendo,
pois, como norma jurídica. Nesse sentido, seus
princípios não prevalecem diante de eventual
conflito com o textó expresso da CF.
(D) As disposições constitucionais transitórias são
normas aplicáveis a situações certas e passagei
ras; complementares, portanto, à obra do poder
constituinte originário e, situando-se fora da CF,
não podem ser consideradas parte integrante
desta.
A e C: o preâmbulo serve tão-somente como critério Interpretativo
das normas constitucionais, não tendo, portanto, o condão de gerar
direitos e obrigações. Dessa forma, não poderá ser empregado como
paradigma para declaração de inconstitucionalidade; B e 0: o ADCT
tem, sim, natureza de norma constitucional. Além disso, as normas
do ADCT Integram a Constituição Federal. ,0 . oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.3) Assinale a opção correta
no que se refere à aplicação do principio da dignidade
da pessoa humana. ~
(A) O uso de algemas não requer prévio juízo de
ponderação da necessidade, como em casos de
resistência e de fundado receio de fuga ou de
perigo â integridade física própria ou alheia, por
parte do preso ou de terceiros, pois, como a fuga é
ato extremamente provável no momento da prisão,
as algemas podem ser utilizadas como regra.
(B)
A referência, na CF, à dignidade da pessoa
humana, aos direitos da pessoa humana, ao livre
exercicio dos direitos individuais e aos direitos e
garantias individuais está relacionada aos direitos
e garantias do indivíduo dotado de personalidade
jurídica ou não. Desse modo, a aplicação do prin
cípio da dignidade humana exige a proteção dos
embriões humanos obtidos por fertilização in vitro
e congelados, devendo-se evitar sua utilização em
pesquisas científicas e terapias.
(C) A aplicação do princípio da Insignificância,
embora seja consequência do princípio da dig
nidade da pessoa humana, não é aplicável aos
crimes militares, haja vista a dignidade do bem
jurídico protegido pelos tipos penais que têm por
objeto de proteção os interesses da administra
ção militar.
(D) A ausência de indicação da conduta individuali
zada dos acusados de crimes societários, além
de implicar a inobservância aos princípios do
devido processo legal, da ampla defesa e do
contraditório, fere o princípio da dignidade da
pessoa humana.
A; Súmula Vinculante n. 11, STF; B; a esse respeito, vide art 5“
da Lei 11.105/05 e ADI 3510/0F, rei. Min. Carlos Brito, 28 e
29.5.2008; C; o principio da insignificância tem incidência nos
crimes militares; D: a falta de Individuação da conduta dos
acusados de crimes societários de fato inviabiliza a ampla defesa
e o contraditório (art, 5°, LV, da CF), violando o devido processo
legal (art. 5“, LIV, da CF) e a dignidade da pessoa humana (art.
1", III, da CF). .O.oiueqes
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
(OAB/Exame unmcado - 2007.3) Quanto ao processo de
mudança, a Constituição Federal de 1988 pode ser
classificada como
(A) flexível, por adm itir alteração por iniciativa não
só dos m em bros do Congresso Nacional, como
também do presidente da República.
(B) sem i-rigida, por adm itir alteração de seu conte
údo, exceto com relação às cláusulas pétreas.
(c) transitoriam ente rígida, por não adm itir a a ltera
ção dos A tos das D isposições C onstitucionais
Transitórias.
(D) rígida, por adm itir a alteração de seu conteúdo
por meio de processo mais rigoroso e com plexo
que o processo de elaboração das leis comuns.
CF. arts. 47 e 60.0 primeiro cuida do processo de elaboração da lei
comum; o segundo, do processo para criação de emenda à Cons
tituição. Oe outro lado, na constituição flexível, verifica-se que o
processo legislativo de alteração da norma constitucional é idêntico
ao processo de alteração das normas infraconstitucionais. Não há,
pois, ao se falar em constituição flexível, hierarquia entre norma
constitucional e lei intraconstitucional. Semi-rígida, por fim, é a
constituição que é tanto rígida quanto flexível. Contém matérias que
exigem processo de alteração mais formal, mais dificultoso; outras
dispensam essa formalidade, impondo o processo legislativo de
alteração destinado às leis infraconstitucionais. -d. oujeqcg
(OAB«xame unificado - 2007.1) Acerca da teoria geral
da Constituição Federal, assinale a opção correta.
(A) O constitucionalism o, que pode ser conceituado
como o m ovim ento político-social que pretende
lim itar o poder e estabelecer o rol de dire itos e
garantias fundam entais, está diretam ente rela
cionado com a ideologia socialista do início da
primeira metade do século XX.
(B) O poder constituinte derivado decorrente é carac
terizado essencialm ente pela sua ausência de
vinculação a qualquer regra anterior, pela sua
autonomia e pela sua incondicionalidade.
(C) o poder de reforma está limitado às cham adas
c láusu las pétreas, entre as qua is se inclu i a
p ro ib ição de m udança do voto m ajoritá rio ou
proporcional pelo voto distrital misto.
(d) O valor social do trabalho e da livre iniciativa é um
dos fundamentos da República Federativa do Brasil.
A: não é correta a afirmação de que o constitucionalismo estaria
diretamente relacionado com a ideologia socialista do início da
primeira metade do século XX; B: criado e instituído pelo poder
constituinte originário, o poder constituinte derivado decorrente é
limitado e condicionado a ele; C: art. 60, § 4 “. da CF; D: art. 1°. IV,
da CF. „a.oiueqeo
(OABíExame unificado- 2006.1) Acerca da história consti
tucional do Brasil, assinale a opção correta.
(A) A Constituição de 1824 introduziu no país a orga
nização federativa.
|B) A Constituição de 1891 introduziu no país o voto
secreto e universal, inclusive o voto das mulheres.
(C) Inspirando-se na organização dos Estados Unidos
da América, a Constituição de 1934 introduziu no
Brasil o sistema presidencialista de governo.
(O) Aordem constitucional instaurada pela Constituição
de 1946 foi rompida pelo golpe militar de 1964.
A a Constituição Imperial de 1824 foi marcada pela presença do Poder
Moderador; a organização federativa foi introduzida pela Constituição
de 1891; B; a Constituição Republicana de 1891, por sua vez, consa
gra o chamado controle difuso de constitucionalidade. presente na
atual Carta; a constituição de 1891 apenas introduziu no país o voto
universal, o qual significava o fim do voto censitário; já os votos secreto
e das mulheies foram introduzidos pela constituição de 1934; C: a
Constituição de 1934 não só manteve o sistema de controle difuso,
introduzido pela Carta anterior, como também implementou a ação
interventiva; 0; Jango cai no dia 1o de abril de 1964.0 poder, a partir
de então, passa a ser dominado pelo Comando Militar Revolucionário.
Começam as perseguições e prisões polfticas. É o regime dos Atos
Institucionais; 0 sistema de governo presidencialista foi adotado no
Brasil desde a promulgação da constituição de 1981. .a. «IJsqes
(OAB/Exame Unificado - 2006.1 ) De acordo com a dog
mática constitucional contemporânea, as normas
definidoras de direitos fundamentais têm hierarquia
maior que os dispositivos que definem a organização
do Estado, exceto quando as primeiras tiverem o
caráter de normas programáticas . A afirmação acima
é equivocada porque
(A) a dogmática constitucional contemporânea não
admite a distinção hierárquica entre normas
constitucionais.
(B) a única diferença hierárquica admitida pela dog
mática constitucional é a existente entre regras e
princípios constitucionais, sendo que os princípios
têm status hierárquico superior ao das regras.
(C) somente as normas definidoras de direitos
individuais têm hierarquia superior aos demais
dispositivos constitucionais.
|D) as normas definidoras de direitos fundamentais
são sempre normas programáticas.
Todas as normas contidas na Constituição (formal), inclusiva as
cláusulas pétreas, encontram-se no mesmo nível hierárquico. Não
há, pois, que se falar em hierarquia entre normas constitucionais.
„V.. oiueqeo
(OABíExame Unificado - 2006.1) No textO da Constituição
da República, encontra-se explicitamente o princípio
(A) da proporcionalidade, no tocante à ponderação
de valores constitucionais.
<B) do duplo grau de jurisdição, no que concerne ao
processo civil.
(C) da e fic iê n c ia , com re lação à a dm in is tra çã o
pública.
(O) de proteção à boa-fé, no tocante às relações
jurídicas contratuais.
Art. 37, caput, da CF. .0,. oiueqeo
(OAB/Examo unificado - 2004.es) Com relação ao direito
constitucional, assinale a opção correta.
(A) A Constituição da República de 1988, seguindo
a tradição constitucionalista brasileira, foi pro
mulgada por uma assembléia constituinte eleita
exclusivamente para o fim de elaborá-la.
(B) No atual sistema constitucional, a convocação
de uma assembléia nacional constituinte para
elaborar uma nova constituição federal deve ser
feita mediante emenda â atual Constituição da
República.
1FRE5A MELO E FCXJARDO DOMPIERI
(C) No sistema constitucional brasileiro, a União tem
prevalência hierárquica
sobre o estado do Espirito
Santo.
(O) Nos quadros da dogmática jurídica contemporâ
nea, os princípios constitucionais que definem
direitos fundamentais ocupam o mesmo patamar
hierárquico das normas constitucionais que regem
o processo legislativo.
A: a Assembléia Nacional Constituinte foi formada pelos membros
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que foram con
clamados a se reunir por melo da EC n. 26. Não houve, portanto,
eleição para essa finalidade: B: a convocação de uma assembléia
nacional constituinte implicaria inaugurar uma nova ordem cons
titucional, rompendo por completo com a ordem precedente, até
então vigente; C: arts. 1°, caput, e 18. caput, da CF (Estado Fede
ral); D: inexiste hierarquia entre princípios e normas constitucio
nais. .a. oiueqBO
(OAB/Exame unifiodo- 2004.ES) A Constituição da Repú
blica è rigida porque
(A) contém cláusulas pétreas.
(B) a elaboração de emendas á Constituição envolve
procedimentos e requisitos específicos que tor
nam a modificação do texto constitucional mais
difícil que a alteração da legislação ordinária ou
complementar.
(C) é necessário maioria qualificada para realizar
alteração do texto constitucional.
(O) o exercicio do poder constituinte decorrente restou
limitado ao periodo de revisão constitucional.
CF, arts. 47 e 60. .8. Ollieqeo
(FGV-2011) As constituições imutáveis são aquelas que
não comportam modificação de nenhuma espécie,
enquanto as rígidas exigem um processo de alte
ração mais rigoroso do que aquele previsto para a
legislação infraconstitucional. A Constituição de 1988
é considerada super-rígida, isto é, ela possui uma
parte imutável e uma parte rigida. Para que se altere a
CRFB de 1988 na sua parte rígida, é necessário que
(A) haja proposta de emenda por, no mínimo, metade
dos membros da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal.
(B) a proposta de emenda seja discutida e votada
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois
turnos.
(C) a proposta de emenda seja aprovada se obtiver,
em pelo menos uma das casas, três quintos dos
votos.
(D) a emenda seja promulgada pelo Senado Federal,
que detém competência privativa para tanto.
(6) a proposta de emenda tenha iniciativa do Pre
sidente da República ou dos Governadores dos
Estados ou do Distrito Federal.
A e E: De acordo com o art. 60 da CF: "A Constituição poderá ser
emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos
membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do
Presidente da República; III - de mais da melade das Assembléias
Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma
delas, pela maioria relativa de seus membros"; B: Art. 60, § 2“ , da
CF; C: O quórum de aprovação deve ser observado pelas duas casas
- art. 60, § 2°, da CF; 0: As emendas i Constituição, por serem
exercício do Poder Constituinte Derivado, são promulgadas pelas
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (art. 60, §
3°, da CF). .8. oiueqeo
(fg v - 2011) A Constituição brasileira apresenta como
seus fundamentos
(a) o respeito à liberdade de qualquer cidadão de ser
candidato a cargo politico.
(B) a defesa da cidadania, soberania e dignidade da
pessoa humana.
(C) a existência de partidos políticos que possam
disputar eleições pelo critério majoritário.
(D) a construção de uma sociedade que valorize o
capital intelectual do ser humano.
(E) a construção de uma sociedade que seja uniforme
no que díz respeito à composição de sua popula
ção.
A, B. C. D, E: Art. 1o, I a V, da CF. .8. oiueqeo
( fg v - 2010) Considerando os critérios de classificação
das constituições quanto à sua origem, estabilidade
e extensão, é correto afirm ar que a Constitu ição
Federal de 1988 é:
(A) promulgada, rig ida e sintética.
(B) outorgada, sem i-rigida e analítica.
(c) promulgada, rígida e analítica.
(D) outorgada, semi-rígida e sintética.
<E) promulgada, flexível e analítica.
A, B, C, D, E: A Constituição de 1988 pode ser assim classificada: a)
quanto à origem: promulgada (nâo foi imposta, mas fruto do trabalho
de uma Assembléia Nacional Constituinte); b) quanto à forma: escrita
(normas reunidas em um único texto solene e codificado): c) quanto
à extensão: analítica (trata de todos os temas que os representantes
do povo entenderam importantes e, por isso, é extensa e detalhista);
d) quanto ao modo de elaboração: dogmática - ou sistemática -,
porque traduz os dogmas, planos e sistemas preconcebidos; d)
quanto à estabilidade ou alterabilldade: rígida. |á que prevê, para a
alteração das normas constitucionais, um mecanismo mais difícil
que aquele estabelecido para as normas não-constitucionais (arl.
60 da CF). .0. Ofljeqes
(fg v - 2008) O Brasil é uma república, a ind icar o
governo como:
(A) sistema.
1 (b) forma.
(C) regime
(D) paradigma.
(E) modelo.
A, B. C, D, E: São formas de Estado: Unitário e Federal; Formas
de Governo: República ou Monarquia; Sistemas de Governo:
Presidencialista ou Parlamentarista; Regimes políticos: Aristrocracia,
Oligarquia ou Democracia. Outros falam simplesmente em
Democracia ou Ditadura. 0 Brasil é um Estado Federal. Republicano,
Presidencialista e Democrático (art. 1* da CF), .a. oiueqGo
(fg v - 2008) A Constituição da República, em seu art
1o, determina que a República Federativa do Brasil,
formada pela união indissolúvel dos Estados, Municí
pios e do D istrito Federal, tem como fundamento(s):
COMO PASSAR NA OAB - 7” EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
(A) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.
(B| a garantia do desenvolvimento nacional.
(ci a erradicação da pobreza e da marginalização e
a redução das desigualdades sociais e regionais.
(D) a prevalência dos direitos humanos.
(E) a promoção do bem de todos, sem preconceitos
de origem, raça, sexo ou qualquer outra forma de
discriminação.____________________________
A: art. 1“, IV. da CF; B, C e E: constituem objetivos da República
Federativa do Brasil (art. 3°. II, III e IV. da CF); 0: é principio que rege
as relações internacionais do Brasil (art. 4', II, da CF). -V. oiueqeo
(F G V -2008| É conseqüência da rigidez constitucional;
(A) o principio do Estado Democrático de Direito.
(B) o princípio da Supremacia da Constituição.
<c) a inalterabilidade do texto constitucional.
(D) o controle concentrado da constituição.
(E) a presença, em seu texto, de normas fundamentais.
A, B, C. D. E: São rígidas as constituições em que o mecanismo de
alteração das normas constitucionais é mais dilícil que o previsto
para a modificação de normas infraconstitucionais A CF/88 é rígida,
pois estabelece em seu texto um procedimento mais qualificado para
aprovação de emendas constitucionais que o do alteração das leis
em geral (art. 60 da CF). A rigidez, portanto; tem como conseqüência
a supremacia da Constituição sobre as demais normas jurídicas,
pois nenhuma lei ou ato normativo pode contrariar o disposto na
CF. Se não existisse um procedimento mais difícil para a alteração
das normas constitucionais, qualquer norma infraconstrtucional
posterior à Constituição e com ela incompatível iria revogar o
comando da CF. .a, oiueqeo
(FGV - 2008) M utação constitucional é :
(A) o mesmo que reforma da constituição
(B) o mesmo que emenda da constituição.
(C) o processo não-formal de mudança de constitui
ção flexível.
(D) o processo não-formal de mudança de constitui
ção rígida.
(E) o processo formal de alteração do texto constitu
cional.
A, B, C, 0, E; A alteração da Constituição pode ocorrer pela via formal
(emendas à Constituição) ou pela via informal (mutação
constitucional). A mutação permite que o sentido e o alcance da
norma constitucional sejam alterados sem que haja qualquer
modificação no texto do dispositivo da Constituição. É feita pelos
órgãos estatais ou pelos costumes sociais.
A . oiueqeo
( fg v - 2008) Assinale a afirmativa incorreta.
(A) São características do princípio republicano: elei
ções periódicas para Chefe de Estado e Chefe de
Governo, cidadania, soberania, diversas esferas
de distribuição de poder, observância dos direitos
fundamentais implícitos e explícitos, observância
dos princípios sensitivos.
|b> O princípio da indissolubilidade do vlnccilo fede
rativo no Estado Federal Brasileiro tem como
finalidades básicas a unidade nacional e a neces
sidade descentralizadora.
(c) O princípio republicano impede que prevaleça a
prerrogativa de foro, perante o Supremo Tribunal
Federal, nas infrações penais comuns, mesmo
que a prática delituosa tenha ocorrido durante
o período de atividade funcional, se sobrevier
a cessação da investidura do indiciado, denun
ciado ou réu, no cargo, função ou mandato, cuja
titularidade se qualifica como o único fator de
legitimidade constitucional apto a fazer instaurar
a competência penal originária do STF.
(D) Como corolário do principio federativo, a União, os
Estados-membros, o Distrito Federal e os Municí
pios, no Brasil, são autônomos e possuidores da
tríplice capacidade de auto-organização e normati-
zação própria, autogoverno e auto-administração.
(E) A garantia constitucional de imunidade reciproca
entre União, Estados, Distrito Federal e Municí
pios é corolária do principio federativo.
A: 0 principio republicano não tem por característica diversas esferas
de distribuição de poder, pois o Estado pode ser unitário, isto é,
ter o poder centralizado. É o caso da República Portuguesa; B: Art.
Io da CF; C: Conforme foi estabelecido pelo STF no julgamento do
Inq. 1 376-AgR, Rei. Min Celso de Mello. Razão do cancelamento
da Súmula 394/'STF, 0: Os entes federativos são autônomos e,
segundo a doutrina, a autonomia consiste na capacidade de auto-
organização (cada um dos entes federativos pode elaborar sua
própria Constituição), autogoverno (garantia assegurada ao povo
de escolber seus próprios dirigentes e de. através deles, editar leis)
e autoadministração (capacidade assegurada aos estados de possuir
administração própria, faculdade de dar execução is leis vigentes); E:
Sim, em razão da igualdade político-jurfdica que os entes federados
possuem na Federação brasileira, .v. mm«!»»
( fg v - 2007) A correspondência entre os valores e
as aspirações de um povo e o texto constitucional
confere a este último:
(A) legalidade
(B) adequação
(C) legitimidade
(O) congruência temática
A, B, C, 0: De acordo com Norberto Bobbio, a noção específica de
legitimidade consiste na presença de um grau de consenso capaz de
assegurar a obediência (ao texto constitucional) sem a necessidade
de uso da força. .o. »iireqeo
(FGV-2007)AConstituiçãoda República Federativa do
Brasil de 1988 deve ser classificada como:
(A) material, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à
forma; histórica, quanto ao modo de elaboração;
promulgada, quanto á origem, flexível, quanto à
estabilidade.
(B) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à
forma; dogmática, quanto ao modo de elabora
ção; promulgada, quanto à origem; semiflexivel,
quanto á estabilidade.
|C) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma;
histórica, quanto ao modo de elaboração; outorgada,
quanto á origem; rígida, quanto è estabilidade.
(D) material, quanto ao coflteúdo; escrita, quanto à
forma; dogmática, quanto ao modo de elaboração;
outorgada, quanto à origem; semiflexivel, quanto
á estabilidade, haja vista as inúmeras emendas
constitucionais existentes.
(E) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto â
forma; dogmática, quanto ao modo de elaboração;
promulgada, quanto à origem; rígida, quanto à
estabilidade.
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
A, B, C, D, E: A Constituição de 1988 pode ser assim classificada:
a) quanto à origem: promulgada (não foi imposta, mas fruto do
trabalho de uma Assembléia Nacional Constituinte); b) quanto à
forma: escrita (normas reunidas em um único texto solene e
codificado); c) quanto à extensão: analítica (trata de todos os temas
que os representantes do povo entenderam importantes e, por isso,
é extensa e detalhista); d) quanto ao modo de elaboração: dogmática
- ou sistemática -, porque traduz os dogmas, planos e sistemas
preconcebidos; d) quanto à estabilidade ou alterabilidade: rigida, |á
que prevé, para a alteração das normas constitucionais, um
mecanismo mais difícil que aquele estabelecido para as normas
não-constitucionais (art. 60 da CF). .3. oiijeqeo
( fg v - 2006) A respeito da ‘ mutação constitucional’ , é
correto afirmar que:
(A) é a alteração da Constituição por meio de emendas.
|B) é o mesmo que revisão constitucional.
(C) sâo as alterações informais feitas na substância
da Constituição, especialmente por meio da
interpretação judicial.
(O) não tem lugar em nosso sistema jurídioo, em razão
de a Carta Política ser escrita e rígida.
(E) só ocorre por meio do poder constituinte originário.
A, B, C, D, E: A alteração da Constituição pode ocorrer pela via
formal (emendas à Constituição) ou pela via informal (mutação
constitucional). A mutação permite que o sentido o o alcance
da norma constitucional sejam alterados sem que haja qualquer
modificação no texto do dispositivo da Constituição. É feita pelos
órgãos estatais ou pelos costumes sociais. .0. oiueqeg
( fg v - 2005) Assinale a alternativa que apresente cor
retamente os fundamentos da República Federativa
do Brasil.
(A) soberania, cidadania, direito de resposta, acesso
à informação e valores sociais do trabalho e da
livre iniciativa
(B) soberania, cidadania, dignidade da pessoa
humana, valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa e pluralismo político
|c> soberania, cidadania, prevalência dos direitos
humanos, acesso à informação e pluralismo
político
(D) soberania, cidadania, bem-estar social, valores
sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo
político
(E) soberania, cidadania, autonomia, independência
e dignidade da pessoa humana
A, B, C, D, E: Art. 1", I a V, da CF. .a. oiueqeo
( fg v - 2005) Considerando o conceito, a classificação
e a aplicação da Constituição, assinale a assertiva
correta.
(A) A Constituição brasileira de 1988 é rígida, porque
estabelece separação rígida de poderes.
(B) Em nosso sistema jurídico, as leis complementa
res têm a função de dar plena aplicabilidade às
leis ordinárias.
(C) Nos Princípios Fundamentais da Constituição
brasileira, são encontradas as tradicionais normas
programáticas, que, por definição, são plena e
imediatamente aplicáveis.
(D) O controle judicial da constitucionalidade é tipico
das constituições rígidas, pressupondo hierarquia
formal entre as normas do sistema jurídico.
(E) A modificação do texto da Constituição por
emendas constitui exercício do Poder Constituinte
originário.
A: A CF/88 é rígida porque prevé, para a alteração das normas
constitucionais, um mecanismo mais difícil que aquele estabelecido
para as normas não-constitucionais (art. 60 da CF); B: As hipóteses
de edição de leis complementares estão previstas taxativamente na
CF, ou seja, quando o legislador constituinte quis que determinada
matéria fosse regulada por lei complementar, assim estabeleceu
expressamente. As leis ordinárias, ao contrário, podem ser editadas
sempre que a CF não exigir lei complementar, ou seja, são residuais.
Outra diferença entre elas é o quorum de aprovação, que é de maioria
absoluta para as leis complementares e de maioria simples para as
leis ordinárias; C: As normas programáticas estabelecem diretrizes
a serem atingidas pelo Estado, bem como a direção que deve tomar
o legislador ordinário na implementação das políticas de governo.
Por isso, têm eficácia indireta e aplicabilidade mediata; D: São rígidas
as constituições
em que o mecanismo de alteração das normas
constitucionais é mais difícil que o previsto para a modificação de
normas infraconstitucionaís. A CF/88 é rígida, pois estabelece em
seu texto um procedimento mais qualificado para aprovação de
emendas constitucionais que o de alteração das leis em geral (art
60 da CF). A rigidez, portanto, tem como consequência a supremacia
da Constituição sobre as demais normas jurídicas, pois nenhuma
lei ou ato normativo pode contrariar o disposto na CF. Caso isso
aconteça, caberá o exame da compatibilidade entre a lei e a
Constituição, ou seja, controle de constitucionalidade; E: Exercicio
do Poder Constituinte Derivado Reformador. ..a. oiueqeo
( fg v - 2005) Quanto á democracia, soberania e cida
dania, é correto afirmar que, no Brasil:
(A) o poder do povo pode ser exercido pelo plebiscito
ou por referendo autorizado pelo Chefe do Exe
cutivo da União.
(B) a iniciativa popular, prevista na Constituição Fede
ral, permite que os eleitores promovam moção de
censura para remover autoridade administrativa.
(C) os Deputados Federais e Senadores podem ser
processados criminalmente, independente de
licença prévia da Casa a que pertencem.
(D) é necessário estar filiado a partido político e ser
brasileiro nato para eleger-se Governador de
Estado.
(E) não pode ser Presidente da República um indiví
duo que tenha nascido no Canadá.
A: É competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar
referendo e convocar plebiscito (art. 49, XV, da CF); B: Essa
hipótese não está prevista pela CF; C: A exigência de prévia licença
foi suprimida pela EC 35/2001, que alterou o texto do art. 53 da CF;
0: A filiação partidária é condição de elegibilidade, ou seja, o direito
brasileiro não permite "candidaturas avulsas’ (art. 14, § 3”, V, da
CF). Entretanto, o cargo de governador de Estado não é privativo
de brasileiro nato, pois o rol do art. 12, § 3°, da CF é taxativo; E: 0
cargo de Presidente da República é privativo de brasileiro nato (art.
12, § 3°, I, da CF), mas o simples fato de o indivíduo ter nascido no
Canadá não exclui a nacionalidade brasileira nata. Se observadas
as regras do art. 12, I. “b" ou “c”, da CF, ele será considerado
brasileiro nato e. assim, poderá concorrer ao cargo de Presidente
da República. .3. oiueqao
COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
3. Hermenêutica constitucional e efi
cácia das normas constitucionais
(OABíExame unincado - 2007.1) No que concerne à her
menêutica e á aplicação das normas constitucionais,
assinale a opção correta.
IA) Denomina-se mutação constitucional o processo
formal de alteração da Constituição por meio das
técnicas de revisão e reforma constitucional.
(B) Quando uma norma infraconstitucional contar
com mais de uma interpretação possível, uma, no
minimo, pela constitucionalidade e outra ou outras
pela inconstitucionalidade, adota-se a técnica da
interpretação conforme para, sem redução do
texto, escolher aquela ou aquelas que melhor
se conforme(m) à Constituição, afastando-se,
conseqüentemente, as demais.
(C) Ao contrário da norma de eficácia plena, a norma
constitucional de eficácia contida é aquela que já
contém todos os elementos necessários para a
sua aplicação imediata, não admitindo qualquer
normatividade ulterior, seja para aumentar a sua
eficácia, seja para restringi-la.
(0) A norma constitucional que preceitua como
objetivos da República Federativa do Brasil erra
dicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais é epquadrada
como norma constitucional de eficácia plena.
A: mutação constitucional não é o processo formal de alteração da
Constituição, mas, sim, alteração no significado interpretativo da
norma constitucional; B: é o chamado princípio da interpretação
conforme a Constituição. Consiste no mecanismo por meio do qual
o intérprete, diante de normas de caráter polissêmico ou plurissig-
nificatrvo, deve dar prioridade à interpretação que melhor atenda ao
texto constitucional; C: as normas de eficácia contida de fato têm
aplicabilidade imediata, mas podem ter o seu alcance reduzido,
contido pela atividade do legislador infraconstitucional (chamadas
também de normas de eficácia redutível ou restringivel)', 0; trata-se
de norma de eficácia limitada de princípio programático, na medida
em que estabelece um programa a ser implementado por meio de
legislação integrativa da vontade constituinte, a.
(OAB/Exame Unificado-2006.3) Com relação á interpretação
e à aplicação da Constituição, assinale a opção correta.
|A) No sistema constitucional brasileiro, não se admite
a declaração de inconstitucionalidade de lei sem
redução de texto.
(B) No sistema brasileiro, a existência de hierarquia
entre normas da própria Constituição permite
a declaração da inconstitucionalidade de uma
norma da Constituição por violação a outra nela
também prevista.
(C) Na hipótese de o Estado não produzir os atos
legislativos e administrativos necessários à efeti
vação de direitos constitucionais, é possível exigir
a sua ação positiva com fundamento no princípio
da supremacia da Constituição.
<°) No sistema brasileiro, não se admite a declaração
de inconstitucionalidade de proposta de emenda
constitucional que tenha por objeto a abolição de
normas e princípios nela previstos, qualquer que
seja a matéria.
A: verificar-se-á a chamada declaração de inconstitucionalidade
sem redução de texto sempre que o STF conferir a uma norma um
determinado sentido interpretativo que a faça adequar-se ao texto
constitucional. Esse expediente só é possível diante das normas piu-
rívocas, B: não há se falar em hierarquia entre normas da Constituição;
C: art. 103, § 2o, da CF. Trata-se da chamada inconstitucionalidade por
omissão, em que o exercicio de determinado direito está condicionado
à edição de uma lei ou à tomada de uma providência administrativa; 0:
art. 60, § 4’ , da CF (são as chamadas cláusulas pétreas). .0. aiuequc,
(OAB/Exame unificado - 2006.2) O parágrafo único do art.
4o da Constituição da República estabelece que "A
República Federativa do Brasil buscará a integração
econômica, política, social e cuttural dos povos da
América Latina, visando á formação de uma comuni
dade latino-americana de nações’ . Esse dispositivo
constitucional constitui umIA)
(A) regra de eficácia limitada, uma vez que a sua
aplicabilidade depende da edição de normas de
caráter infraconstitucional.
(B) princípio de eficácia contida, porque os comandos
constitucionais somente se concretizam mediante
a própria edição das normas infraconstitucionais
a que se referem.
(C) norma programática, que estabelece para o
Estado o dever de envidar esforços para concre
tizar os seus preceitos.
(D| dispositivo normativo auto-aplicável, por força da
regra constitucional que atribui e f icá c ia im ediata
a todos o s princípios constitucionais.
Modelo de classificação desenvolvido pelo Prof. José Afonso da Silva
que constitui, juntamente com as normas de princípio institutivo,
espécie do gênero normas de eficácia limitada. .3- owneo
(OAB/Exame Unificado - 2004.ES) A disposição COnStitU-
cional que determina que “o Brasil propugnará pela
formação de um tribunal internacional dos direitos
hum anos" é uma
(A) norma de eficácia contida, pois até hoje perma
nece sem regulamentação
(B) norma de eficácia limitada, porque a criação do
referido tribunal não depende apenas de decisão
do legislador brasileiro.
(C) norma programática.
(0) quase-norma, pois inexistem sanções aplicáveis
em razão do seu descumprimento.
Classificação criada pelo Prof José Afonso da Silva. Trata-se de normas
que veiculam programas a serem implementados pelo Estado, com o
objetivo do realizar tins sociais. É, íio lado das normas de principio
institutivo,
espécie do gênero norma de eficácia limitada. .0. oiunqeo
( fg v - 2010) A respeito da interpretação das normas
constitucionais, assinale a afirmativa INCORRETA.
(A) O principio da eficácia integradora concretiza uma
importante função de produzir e manter a coesão
sociopolítica, pelo que o intérprete da Constituição
deve dar preferência aos direitos coletivos em face
dos individuais.
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
(B| Pelo princíp io da unidade da C onstitu ição, as
normas constitucionais devem ser observadas não
como normas isoladas, mas oomo preceitos integra
dos, de modo que em nenhuma hipótese deve-se
separá-las do conjunto em que se integram.
(C) De acordo com o princípio da concordância prá
tica, nas s ituações de concorrência entre bens
que são constitucionalmente protegidos, adota-se
a solução que otim ize a realização de todos eles,
sem acarretar a negação de nenhum.
(D) Segundo o princípio da interpretação conforme a
Constituição, entre diversas exegeses igualmente
constitucionais, deve-se optar por aquela que se
orienta para a Constituição ou pela que melhor
corresponde às decisões do constituinte.
(E) Infere-se do princípio da correção funcional que
os intérpretes e os aplícadores da Constituição
não podem chegar a resultados que maculem o
sistema organizatório-funcional nela estabelecido,
a exemplo da separação de poderes.
A: De acordo com o princípio do efeito integrador (Canotilho),
na resolução dos problemas jurídico-constitucionaís deve
ser dada prima2ia aos critérios favorecedores da integração
política e social, bem como ao reforço da unidade política; B:
Além disso, dele decorre também a afirmação de que não há
hierarquia formal entre normas constitucionais, mas hierarquia
axiológica; C; Também chamado de harmonização. Ou seja, diante
da inexistência de hierarquia entre os princípios constitucionais,
deve-se buscar a redução proporcional do alcance de cada
um dos bens em conflito, de modo que seus núcleos não
sejam atingidos, evitando o sacrifício total de um bem em
beneficio do outro; D: A interpretação conforme a Constituição
é, ao mesmo tempo, princípio de interpretação e técnica de
controle de constitucionalidade, tendo aplicação diante de
normas jurídicas pturissignificativas. Vale dizer, a interpretação
conforme a Constituição somente será possível quando a norma
infraconstltucional apresentar vários significados ou puder ser
interpretada de várias formas, umas compatíveis com as normas
constitucionais e outras não. devendo-se excluir a interpretação
contra o texto constitucional e optar pela interpretação que
encontra guarida na CF, ou seja, pela interpretação conforme a
Constituição, Entretanto, não legitima o Intérprete a atuar como
legislador positivo; E: Por esse princípio, o intérprete deve fiel
observância à repartição constitucional de competências e de
funções entre os poderes estatais, .v. oiueqeg
(f g v - 2008) A respeito do tema da interpretação cons
titucional, assinale a afirmativa correta.
(A) Pelo princíp io da unidade da Constitu ição, as
norm as constitucionais devem ser interpretadas
em conjunto, para evitar possíveis contradições
com outras norm as da própria Constituição.
(B) O p rincip io da concordância prática estabelece
que a Constituição, para manter-se atualizada,
deve sé r interpretada no sentido de tornar sem
pre atuais os seus preceptivos, os quais devem
acom panhar as condições reais dominantes numa
determ inada situação.
(C) O princípio da força normativa da Constituição
estabelece que os bens jurídicos, constitucional
m ente protegidos, devem ser coordenados com
vistas à resolução dos problemas concretos.
(d) o princípio do critério da correção funcional estabe
lece que, se a Constituição propõe criar e manter
a unidade política, os pontos de vista, incumbidos
de interpretar as suas normas, diante dos proble
mas jurídico-constitucionais, devem promover a
manutenção de tal unidade.
<£) O p rinc ip io da lega lidade co inc ide com o da
reserva legal, ambos expostos no art. 5, XXXIX,
da CRFB/88.
A: Sim, sendo certo que não há hierarquia formal entre normas
constitucionais, mas hierarquia axiológica; B; Errado. Pelo princípio
da concordância prática ou harmonização, diante da inexistência
de hierarquia entre os princípios constitucionais deve-se buscar a
redução proporcional do alcance de cada um dos bens em conflito,
de modo que seus núcleos não sejam atingidos, evitando o sacrifício
total de um bem em benefício do outro; C; A força normativa prioriza
a interpretação constitucional que possibilita a atualidade normativa
do texto, garantindo, ao mesmo tempo, sua eficácia e permanência;
D: 0 princípio da correção funcional prescreve que o intérprete deve
fiel observância ã repartição constitucional de competências e de
funções entre os poderes estatais (separação de poderes); E: 0
princípio da legalidade está expresso no art. 5o, II, da CF. .v. oiueqeg
( fg v - 2008) O princíp io da concordância prática,
adotado no âmbito da hermenêutica constitucional,
é avaliado;
(A) a posteriori.
(B) ex nunc.
(c) a príori.
(0) ex tunc.
(E) a fortiori.
A, B, C, D, E; Diante de um conflito, os bens em jogo são previamente
sopesados, a fim de estabelecer limites e condicionamentos recíprocos
sem, contudo, sacrificar o núcleo.de cada um deles. .o. oiusqEg
( fg v - 2008) Assinale a afirmativa incorreta.
(A) As normas constitucionais definidoras dos direitos
e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
(B) As norm as constitucionais podem te r e ficácia
plena, contida e limitada.
(C) As normas constitucionais de eficácia plena são
aquelas que desde a entrada em vigor da Constitui
ção produzem, ou podem produzir, todos os efeitos
essenciais, relativos aos interesses, comportamen
tos e situações, que o legislador constitucional,
direta e normativamente, quis regular.
(D) As norm as constitucionais de e ficácia contida
são aquelas que apresentam aplicação indireta,
mediata e reduzida, porque somente incidem total
mente sobre os interesses, após uma normativi-
dade ulterior que lhes desenvolva a aplicabilidade.
(E) As normas constitucionais program áticas são de
aplicação diferida e não de aplicação ou execução
imediata.
A, B, C, D, E: As normas constitucionais de eficácia contida (ou
redutível ou restringível) correspondem àquelas que, muito embora
tenham eficácia direta e aplicabilidade imediata quando da promul
gação da CF. podem vir a ser restringidas pelo legislador infracons
tltucional no futuro. Vale dizer, ainda que autoaplicável, autoriza a
posterior restrição pelo legislador. Normas constitucionais de efi
cácia limitada são as que possuem aplicabilidade indireta e eficácia
mediata, pois dependem da intermediação do legislador infracons-
COMO PASSAR NA OAB - T EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
titucional para que possam produzir seus efeitos jurídicos próprios.
De acordo com a doutrina, as normas constitucionais de eficácia
limitada podem ser: a) de princípio institutivo (ou organizativo) ou
b) de princípio programático. Serão de princípio institutivo se
contiverem regras de estruturação de instituição, órgãos ou entida
des. como a norma do art. 18, § 2o, da CF. As normas constitucionais
de eficácia limitada e de princípio programático veiculam programas
a serem implementados pelo Estado (arts. 196.205 e 215. da CF).
Ou seja, as normas programáticas estabelecem diretrizes a serem
atingidas pelo Estado, bem como a direção que deve tomar o
legislador ordinário na implementação das políticas de governo. Por
fim, as normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que
desde a promulgação do texto constitucional estão aptas a produ
zirem seus efeitos jurídicos próprios, por terem eficácia direta e
aplicabilidade imediata.
..a. oiueqo©
(fg v - 2004) A disposição do artigo 2o da Constituição
Federal, segundo a qual “são poderes da União, inde
pendentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Exe
cutivo e o Judiciário", caracteriza norma de eficácia:
(A) p len a
(B) relativa
(C) absoluta
(D) lim itada
(E) contida
A, B, C. D, E: As normas constitucionais de eficácia contida (ou
redutível ou restríngível) correspondem àquelas que, muito embora
tenham eficácia direta e aplicabilidade imediata quando da promul
gação da CF, podem vir a ser restringidas pelo legislador infracons
titucional no futuro. Vale dizer, ainda que autoaplicável, autoriza
a posterior restrição pelo legislador. Normas constitucionais de
eficácia limitada sào as que possuem aplicabilidade indireta e eficácia
mediata, pois dependem da intermediação do legislador infraconsti
tucional para que possam produzir seus efeitos jurídicos próprios.
De acordo com a doutrina, as normas constitucionais de eficácia
limitada podem ser: a) de princípio institutivo (ou organizativo) ou
b) de princípio programático. Serão de princípio institutivo se con
tiverem regras de estruturação de instituição, órgãos ou entidades,
como a norma do art. 18, § 2°, da CF. As normas constitucionais de
eficácia limitada e de principio programático veiculam programas
a serem implementados pelo Estado (arts. 196,205 e 215, da CF).
Ou seja, as normas programáticas estabelecem diretrizes a serem
atingidas pelo Estado, bem como a direção que deve tomar o legis
lador ordinário na implementação das políticas de governo. Por fim,
as normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que desde a
promulgação do texto constitucional estão aptas a produzirem seus
efeitos jurídicos próprios, por terem eficácia direta e aplicabilidade
imediata. Observe-se que a questão adotou a classificação de Maria
Helena Diniz: normas constitucionais de eficácia absoluta são aquelas
que têm incidência imediata e não podem sofrer emendas, ou seja,
as que encerram cláusulas pétreas (art. 60, § 4o, da CF). .D. o^eqao
U . Controle de constitucionalidade
4.1. Controle de constitucionalidade em
geral
(OAB/Exame unificado - 2010.3) O G overnador de um
Estado m em bro da Federação pretende se insurgir
contra lei de seu Estado editada em 1984 que vincula
a remuneração de servidores públicos estaduais ao
salário mínimo. Os fundamentos de índole material a
serem invocados sâo a ofensa ao principio federativo
e a vedação constitucional de vínculação do salário
mínimo para qualquer fim . A ação constitucional a
ser ajuizada pelo Governador do Estado perante o
Supremo Tribunal Federal, cuja decisão terá eficácia
contra todos e efeito vinculante relativam ente aos
demais órgãos do Poder Público, é a(o)
ia ) ação direta de inconstitucionalidade.
|B) mandado de segurança coletivo.
(C) mandado de injunção.
(°) arguição de descumprimento de preceito funda
mental.
A, B. C, D - Se o ato normativo é anterior à Constituição de 1988 e
a questão exige o ajuizamento de medida de controle concentrado
(diretamente no STF), só pode se tratar de argüiçâo de descumpri
mento de preceito fundamental - ADPF (art. 102, § 1o, da CF e art.
1o, parágrafo único. I. da Lei 9.882/1999). .a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2oio.2) A obriga to riedade ou
necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no
sistema de controle de constitucionalidade brasileiro,
significa que:
(A) somente pelo voto da maioria absoluta de seus
membros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os tribunais declarar a incons
titucionalidade de lei ou ato norm ativo do Poder
Público.
(B) a parte legitimamente interessada pode recorrer
ao respectivo Tribunal Pleno das decisões dos
órgãos fracionários dos Tribunais Federa is ou
Estaduais que, em decisão defin itiva , tenha-,
declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo.
(C) somente nas sessões plenárias de ju lgam ento
dos Tribunais Superiores é que a m atéria relativa
a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato
normativo pode ser decidida.
(D) a com petência do Suprem o T ribuna l Federa l
para processar e ju lga r toda e qualquer ação que
pretenda invalidar lei ou ato norm ativo do Poder
Público pode ser delegada a qua lquer tribunal,
condicionada a delegação a que a decisão seja
proferida por este órgão jurisdicional delegado em
sessão plenária.
Princípio da reserva de plenário, previsto no art. 97 da CF. Sobre o
tema. v., tt>„ arts. 480 e 481 do CPC. .v.omeqeg
(OAB/Exame unificado - 2010.1) Assinale a opção correta a
respeito da medida cautelar em sede de ação direta
de inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe
a Lei n.o 9.868/1999.
(A) Tal medida não poderá sâr apreciada em período
de recesso ou férias, visto que é im perioso que
seja concedida por decisão da m aioria absoluta
dos m em bros do STF, após a aud iênc ia dos
órgãos ou autoridades dos quais em anou a lei
ou ato normativo impugnado.
(B) Essa medida cautelar só poderá ser concedida se
ouvidos, previamente, o advogado-geral da União
e o procurador-geral da República.
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
(C) A decisão proferida em sede de cautelar, seja ela
concessiva ou não, será dotada de eficácia contra
todos, com efeito exnunc, salvo se o STF enten
der que deva conceder-lhe eficácia retroativa.
(D) O relator, em face da relevância da matéria e de
seu especial significado para a ordem social e a
segurança jurid ica, poderá, após a prestação das
informações e a manifestação do advogado-geral
da União e do procurador-geral da República,
sucessivam ente, subm eter o processo d ire ta
m ente ao STF, que terá a faculdade de ju lgar
definitivam ente a ação.
A: Opção incorreta. Poderá ser concedida, no período de recesso,
aó referendum do plenário (Lei 9.868/1999). Da Medida Cautelar
em Ação Direta de Inconstitucionalidade Art. 10. Salvo no período
de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por
decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado
o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades
dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão
pronunciar-se no prazo de cinco dias. § 1." 0 relator, julgando
indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o Procurador-
Geral da República, no prazo de três dias. § 2.° No julgamento do
pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos
representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos
responsáveis pela expedição do ato, na forma estabelecida no
Regimento do Tribunal. § 3.° Em caso de excepcional urgência, o
Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos
ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo
impugnado; B: Opção incorreta. Somente serão ouvidos o advogado-
geral da União e o procurador-geral da República se assim entender
como indispensável o Relator (Lei 9.868/1999, arl. 10, já transcrito);
C: Opção incorreta. Somente as decisões que concedem a medida
cautelar terão eficácia erga omnes e efeitos vinculantes (Lei
9.868/1999, art. 11). § 1.” A medida cautelar. dotada de eficácia
contra todos, será concedida com efeito exnunc, salvo se o Tribu
nal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. § 2.' A
concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior
acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.
EMENTA: Agravo Regimental. Decisão que negou seguimento à
reclamação. §§ 10 e 2.° do arl 4.” do CPP, com a redação dada pela
Lei n.° 10.628/2002. Alegada violação aos pronunciamentos do
Supremo Tribunal Federal Na ADI 2.797-MC E NA RCL 2.381-AGR.
1. No julgamento da Rcl 2.381-AgR. o STF determinou a aplicação
dos 1.” e 2.' do art. 4 do CPP (redação dada pela Lei n.° 1 D.628/02,
até que sobreviesse
o julgamento final da ADI 2.797. Julgamento
em que declarou a inconstitucionalidade dos 1.“ e 2 ° do art. 4 do
CPP. Logo, as decisões que o reclamante aponta como desrespei
tadas não mais fazem pane do mundo jurídico. 2. Esta colenda Corte
indeferiu a medida liminar postulada na ADI 2.797, sendo certo que
somente as decisões concessivas das liminares em ADIs e ADCs é
que se dotam de efeito vinculante. Não as denegatórias. 3. Ante a
natureza subjetiva do processo, as decisões proferidas em reclama
ção não têm eficácia erga omnes (contra todos). 4. Agravo regimen
tal a que se nega provimento. (Rcl 3424 AgR, Relator(A): min
Carlos Britto. Tribunal Pleno, julgado em 11/10/2007, DJe-142
DIVULG 31-07-2008 PUBLIC 01-08-2008 EMENT VOl-02326-02
PP-00329); D: Opção correta. Lei 9.868/99, art. 12: “Havendo pedido
de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de
seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica,
poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias. e
a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador- Geral
da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o
processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar
definitivamente a ação.".o, otueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2009.1) Acerca do controle con
centrado de constitucionalidade exercido pelo STF,
assinale a opção correta.
(A) É possível a declaração de inconstitucionalidade
de normas constitucionais originárias.
(B) É cabivel o ajuizamento de ação direta de inconsti
tucionalidade cujo objeto seja lei ou ato normativo
distrital decorrente do exercício de competência
estadual e municipal.
(C) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão
admite pedido de medida liminar.
(D) Declarada a constitucionalidade de lei ou de ato
normativo federal, em sede de ação declaratória de
constitucionalidade, não se revela possível a reali
zação de nova análise contestatória da matéria sob
a alegação de que novos argumentos conduziriam
a uma decisão pela inconstitucionalidade.
A: não há que se falar em controle de constitucionalidade de normas
constitucionais produto do poder constituinte originário, uma vez
que tais normas serão sempre consideradas constitucionais; B: reza
o art. 32, § 1', da CF que o Distrito Federal exerce as competências
legislativas reservadas aos Estados e aos Municípios. Dessa forma,
o controle concentrado a ser levado a efeito pelo STF ficará condi
cionado à natureza da norma constitucional elaborada pelo Distrito
Federal. Se se tratar de lei ou ato normativo distrital decorrente do
exercício de competência estadual, é cabível o ajuizamento de ação
direta perante o STF; em se tratando de lei ou ato normativo distri
tal de natureza municipal, nâo é possível o controle concentrado por
meio de ação direta. 0 controle, nesse caso, será o difuso; C. a ação
direta de inconstitucionalidade por omissão não comporta pedido
de medida liminar, conforme já entendeu o STF (ADIn 361-5, RT
668/212); D: introduzida no ordenamento jurídico pela E.C. n. 3/93,
a ação declaratória de constitucionalidade se presta a transformar
uma presunção relativa de constitucionalidade em absoluta. Tal
decisão, portanto, tem o condão de vincular os órgãos do Poder
Judiciário e a Administração Pública, .a. osieqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008 3) Acerca do contro le de
constitucionalidade, assinale a opção correta.
(A) Tanto na ação d ireta de inconstitucionalidade
como na ação declaratória de constitucionalidade,
as decisões do STF possuem força vinculante em
relação aos demais tribunais e à administração
pública federal, independentemente de a decisão
ter sido sumulada.
(B) Os tribunais de justiça nos estados podem desem
penhar o controle abstrato e concentrado de leis
estaduais e municipais diretamente em face da CF.
(C) O STF é o único órgão competente para desempe
nhar o controle incidental de constitucionalidade
no Brasil.
(o) Na ação direta de inconstitucionalidade, quando o
relator indefere, sob qualquer fundamento, pedido
de liminar, é admissível a utilização da reclamação
contra essa decisão.
COMO PASSAR NA OAB - V EDIÇÀO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
A: art. 102. § 2°, da CF; B: em consonância com o disposto no art.
125, § 2", da CF, os TJs nos estados estão credenciados a exercer
o controle abstrato e concentrado de leis estaduais e municipais em
lace tão-somente da Constituição Estadual; C: no controle incidental
(incidenter tantum), a avaliação da constitucionalidade constitui
uma questão prejudicial em relação ao mérito, ou seja, a alegação
de inconstitucionalidade representa a causa de pedir processual.
É o chamado controle difuso, a ser exercido por qualquer juizo
ou tribunal do Poder Judiciário, ao contrário do que ocorre com o
controle concentrado, reservado ao órgão de cúpula, o STF; D: art.
10 da Lei 9.868/99. ..v„ oiueqeo
(OAB/Exame Unificado - 2008.2) Acerca do controle de cons
titucionalidade concentrado, julgue os itens a seguir,
i. A adm in istração pública indireta, assim com o
a direta, nas esferas federal, estadual e muni
cipal, fica vinculada às decisões defin itivas de
mérito proferidas pelo STF nas ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações declaratõrias
de constitucionalidade.
li. Em razão do p rinc ip io da subsid iariedade , a
ação dire ta de inconstitucionalidade por omissão
somente será cabível se ficar provada a inexistên
cia de qualquer m eio eficaz para afastar a lesão
no âmbito judicial,
ui. É possível contro le de constitucionalidade do
direito estadual e do direito municipal no processo
de argüiçâo de descumprimento de preceito fun
damentai.
iv. São leg itim ad o s para p ropor ação d ire ta de
inconstituc iona lidade interventiva os m esm os
que têm legitimação para propor ação direta de
inconstitucionalidade genérica.
Estão certos apenas os itens
(A) I e II
<b> | e III.
(C) II e IV.
<0 ) III e IV.
Item I: art. 102, § 2", da CF; item II: não é requisito da ação direta por
omissão; item III: art. 102, § 1°, da CF, e art. 1o, parágrafo único, I, da
Lei n. 9.882/1999; item IV: está legitimado para a propositura da ação
direta interventiva federal o procurador-geral da República (arts. 34,
VII, e 36, III, da CF). ..a. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2008.1) Com relação ao controle
de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale
a opção incorreta.
IA) Pode ser objeto da ação direta de inconstitucio
nalidade o decreto legislativo aprovado pelo Con
gresso Nacional com o escopo de sus(ar os atos
normativos do Poder Executivo que exorbitem do
pioder regulam entar ou dos lim ites de delegação
legislativa.
(B| o governador de um estado ou a assem bléia
legislativa que impugna ato normativo de outro
estado não tem necessidade de dem onstrar a
relação de pertinência da pretendida declaração
de inconstitucionalidade da lei.
(c> A jurisprudència do STF entende que, nas ações
diretas de inconstitucionalidade, o advogado-geral
da União não está obrigado a fa ze r defesa do ato
questionado, especialmente se o STF já tiver se
manifestado pela Inconstitucionalidade.
(D) A ação declaratória de constitucionalidade só é
cabível quando ficar demonstrada a existência de
controvérsia judicia l relevante sobre a aplicação
da disposição objeto da ação.
A: art. 102,1, a, da CF; B: - o STF classifica os legitimados do art.103
da CF em universais ou genéricos - Presidente da República. Mesa do
Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Procurador-Geral
da República. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
e partido político com representação no Congresso Nacional - e em
temáticos ou específicos - confederações sindicais e as entidades
de classe de âmbito nacional, a mesa da Assembléia Legislativa ou
da Câmara Distrital do DF e o Governador de Estado ou do DF (vide
ADI n.1096). Estes devem demonstrar que a pretensão deduzida
guarda relação de pertinência com os objetivos institucionais. É
o que o Supremo convencionou chamar de vinculo de pertinência
temática; C: a despeito do comando contido no art. 103, § 3°. da
CF, de fato o STF vem entendendo que o advogado-geral da União
não está obrigado a íazer a defesa do ato questionado, sobretudo
quando o Supremo já houver se manifestado pela inconstitucio
nalidade. A esse respeito: ADI 2.101 /MS, D: art. 14, III, da Lei n.
9.868/1999. .8, oiueqm
(OAB/Exame Unificado - 2oo8.i| A concessão de medida
cautelar pelo STF, nas ações d iretas de incónstitu-
cionalidade,
(A) tem o mesmo efeito da revogação da lei ou ato
normativo impugnado.
|B) tom a aplicável a legislação anterio r acaso exis
tente, salvo expressa m anifestação em sentido
contrário.
(C) é sempre dotada de efeito ex tunc.
(D) será dotada de eficácia erga om nes se houver
expressa manifestação do Tribunal nesse sentido.
A: presentes os requisitos comuns a todas as cautslares (periculum
in mora e lumus boni iuris), a medida será concedida para o fim de
suspender a eficácia da lei ou do ato normativo (caráter provisório);
B: art. 11. § 2o, da Lei n" 9.868/1999: C e D: art. 11, § 1“, da Lei n.
9.868/1999. .9.oi»eqeg
{OAB/Exame Unificado - 2007.3) O controle concentrado da
constitucionalidade das leis é exercido pelo
|A) presidente da República, quando este veta projeto
de lei.
|8) Supremo Tribunal Federal (STF), quando este
julga recurso extraordinário.
(C) tribunal de justiça doestado, quando este julga
ação direta de inconstitucionalidade.
(D) ju iz singular de primeiro grau, quando este julga
mandado de segurança coletivo.
A: quando o presidente da República veta um projeto de lei por
entendê-lo inconstitucional (veto jurídico), fala-se em controle
preventivo de constitucionalidade, B: o STF, ao julgar recurso
extraordinário, está exercendo controle difuso de constitucionali
dade; C: art. 125, §2", da CF; D: não há se (alar, aqui, em controle
de constitucionalidade. .3- °**sie9
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
(OAB/Exame unificado - 2007.3) No que se refere ao sis
tem a brasileiro de controle de constitucionalidade,
assinale a opção incorreta.
(A) A dm ite-se o a ju izam ento de reclam ação para
garantir a autoridade de decisão do STF proferida,
em medida cautelar, em ação direta de inconsti
tucionalidade.
(B) É legitimado para propor ação direta de inconsti
tucionalidade o presidente da OAB.
(C) Adm ite-se o uso do mandado de segurança por
parlam entares para g a ra n tir que o p rocesso
legislativo em curso no Congresso Nacional seja
conduzido sem vic ios de forma.
(D) É cabível ação d ireta de inconstitucionalidade
para im pugnar o decreto que incorpora o tratado
internacional no dire ito brasileiro.
A: art. 102,1, /, da CF; B. art. 103, VII, da CF. 0 dispositivo confere
legitimidade ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil,
e não ao seu presidente; C; art. 5“, LXIX, da CF; 0; art. 102,1, a, da CF.
Independente da natureza dos tratados e convenções internacionais,
sempre poderão ser objeto de ação direta, .a, oiueqco
(OAB/Exame unificado - 2007.2) Em relação ao controle
de constitucionalidade das leis no direito brasileiro,
assinale a opção correta.
(A) O autor de ação declaratória de constitucionalidade
deve demonstrar existência de controvérsia judicial
na aplicação da norma pelos tribunais ao questionar
a norma perariteo SupremoTribunal Federal (STF).
(B) Não se exige de governador de estado dem ons
tração de pertinência temática para propositura
de ação direta de inconstitucionalidade.
(C) Resolução do Senado Federal é o instrumento
adequado para dar eficácia erga omnes a decisão
de ação direta de inconstitucionalidade.
(o) A decisão na ação direta de inconstitucionalidade
não tem eficácia vinculante.
A: a controvérsia sobre a constitucionalidade da lei ou do ato nor
mativo é pressuposto desta ação. cuja verificação está vinculada à
existência de um número razoável de ações em que seja discutida
a mesma questão constitucional (art. 14, III, da Lei n. 9.868/1999);
B: o governador de estado é legitimado temático ou especifico, a
quem, por conta disso, incumbe demonstrar o vinculo de pertinência
temática, o interesse de agir, segundo entendimento do STF; C: a
resolução do Senado Federal (art. 52, X, CF) suspenderá a execução
de lei declarada inconstitucional pelo STF em sede de controle difuso
de constitucionalidade, 0: art. 102, § 2o, da CF. .v. oujeqeo
(OAB/Exame Unificado - 2007.2) Acerca do contro le de
constitucionalidade, assinale a opção correta.
(A) É cabível a argüição de descumprimento a pre
ceito fundam ental mesmo quando houver outra
medida eficaz para sanar a lesividade.
|B) No recurso extraordinário, o recorrente deverá
demonstrar, em preliminar, a repercussão geral
das questões constitucionais discutidas no caso,
nos termos da lei, a fim de que o tribunal examine
a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo
pela manifestação de dois terços de seus membros.
(C) Os partidos políticos têm legitim idade para instau
rar o controle concentrado de constitucionalidade
(D) É obrigatória a oitiva do advogado-geral da União
nas ações diretas de inconstitucionalidade por
omissão.
A; art. 4o, § 1“, da Lei n. 9.882/1999; B: art. 102, § 3', da CF; C:
apenas os partidos políticos com representação no Congresso
Nacional têm legitimidade; D: nâo há, nas ações diretas de
inconstitucionalidade por omissão, ato ou texto impugnado a ser
defendido, razão pela qual não há por que o advogado-geral da
União ser ouvido. .9. oiueqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.3) Com relação ao STF e ao
controle de constitucionalidade das leis, assinale a
opção correta.
(A) No sistema constitucional brasileiro, não cabe ao
ju iz a declaração de inconstitucionalidade de lei,
que é da com petência exclusiva dos tribunais.
|B) Ao julgar apelação interposta com fundamento na
inconstitucionalidade de lei, a turma do tribunal
pode decla ra r a inconstituc iona lidade desta e
afastar a sua incidência no caso concreto.
(C) O controle incidental é a prerrogativa do STF de
declarar, em abstrato e com efeito erga omnes,
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo.
(O) O STF poderá, após reiteradas decisões sobre
m atéria constitucional, aprovar súm ula que, a
partir de sua publicação na imprensa oficial, terá
efeito vinculante em relação aos dem ais órgãos
do Poder Judiciário e à adm inistração pública.
A: adotamos, quanto ao controle de constitucionalidade, o sistema
jurisdicional misto, já que realizado na forma concentrada (pelo órgão
de cúpula do Poder Judiciário) e na lorma difusa (por qualquer juiz
ou tribunal); B: art. 97 da CF e Súmula vinculante n. 10 do STF (cláu
sula de reserva de plenário); C: o controle incidental (incidenter tantum)
corresponde ao controle difuso; D: art. 103-A, CF. .0 . oiuoqeo
(OAB/Exame unificado - 2006.1) Considere que uma asso
ciação de moradores, constituída há mais de cinco
anos na cidade de Salvador - BA, ingressou com
ação civil pública perante a justiça estadual baiana
postulando a declaração de inconstitucionalidade de
uma lei municipal, por ela v iolar direitos fundam en
tais previstos na Constitu ição da República. Nessa
situação, o ju iz da causa deve
(A) indeferir a petição inicial, por ilegitim idade proces
sual ativa, na medida em que a ação civil pública é
um instrumento processual exclusivo do Ministério
Público.
(B) indeferir a petição inicial, pois o pedido é incom
patível com a via processual escolhida.
(C) indeferir a petição inicial, pois ju izes estaduais nâo
podem exercer controle de constitucionalidade.
(O) declarar-se incom petente para o julgam ento da
causa, pois a incom patibilidade entre leis munici
pais e a Constituição da República somente pode
ser apreciada pela justiça federal.
Segundo entendimento do STF, a ação civil pública somente
poderá ser utilizada como instrumento idôneo para questionar a
constitucionalidade de lei ou alo do Poder Público quando a questão
constitucional identificar-se como prejudicial, incidental. No caso
acima, a controvérsia constitucional revela-se como objeto único
da demanda. .B. oiyeqeg
COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
( fg v - 2011) O controle concentrado de constitucio
nalidade pode ser exercido por meio de diversos
instrumentos elencados na Constituição Nesse
sentido, é correto afirmar que
(A) são legitimados para a propositura de ação
direta de inconstitucionalidade, entre outros, o
Presidente da República, o Procurador-Geral da
República, o Presidente do Senado e o Conselho
Federal da OAB.
(B) a concessão de medida cautelar em sede de
ação direta de inconstitucionalidade não toma
aplicável a legislação anterior acaso existente,
em virtude da impossibilidade de repristinação
no ordenamento jurídico brasileiro.
(C) o Advogado-Geral da União funciona como uma
espécie de curador da presunção de constitucio
nalidade dos atos emanados do Poder Público;
entretanto, ele não está obrigado a defender tese
juridica se sobre ela o STF já fixou entendimento
pela sua inconstitucionalidade.
(0) a decisão do STF em sede de ADI e ADC somente
admite agravo de instrumento e embargos de
declaração interpostos pelos requerentes ou
requeridos, sendo vedado o beneficio ao amicus
curiae.
(E) a sentença de inconstitucionalidade tem natu
reza declaratória e, em consequência disso,
possui, sempre, eficácia ex tunc, ceifando o ato
no momento de sua entrada no ordenamento
jurídico e assim colhendo todos os efeitos por ele
produzidos á pecha de nulidade.
A: 0 Presidente do Senado não se encontra no rol do art. 103,1 a
IX, da CF; 8 :0 art. 11, § 2o, da Lei 9.868/1999 garante a aplicação
da legislação anterior, salvo expressa manifestação em contrário;
C: Sim. 0 AGU funciona como curador da constitucionalidade das
leis (art. 103, § 3“, da CF). Entretanto, é importante registrar que o
STF entendeu "ser necessário fazer uma interpretação sistemática,
no sentido de que o § 3°do art. 103 da CF concede à AGU o direito
de manifestação, haja vista que exigir dela defesa em lavor do ato
impugnado em casos como o presente, em que o interesse da União
coincide com o interesse do autor, implicaria retirar-lhe sua função
primordial que é a defender os interesses da União (CF, art. 131).
Além disso, a despeito de reconhecer que nos outros casos a AGU
devesse exercer esse papel de contraditora no processo objetivo,
constatou-se um problema de ordem prática, qual seja, a falta de
competência da Corte para impor-lhe qualquer sanção quando assim
não procedesse, em razão da inexistência de previsão constitucional
para tanto" (AOIn 4309/T0, Rei. Min. Cezar Peluso). V. Informativo
STF 562/2009; 0: As decisões são irrecorriveis. salvo possibilidade
de embargos de declaração (art. 26 da Lei 9.868/1999): E: No
controle por via principal, a regra é a produção de efeitos erga omnes,
vinculantes (art. 102, § 2", da CF) e ex tunc, embora seja possível a
modulação de efeitos temporais, na forma do art. 27 da Lei
9.868/1999 (cuja aplicação o STF também tem admitido para o
controle por via incidental). .0 . «ueqeg
(fgv-2010) Relativamente ao controle de constitucio
nalidade, assinale a afirmativa correta.
(A) As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo
Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações dedaratórias
de constitucionalidade produzirão eficácia con
tra todos e efeito vinculante, relativamente aos
demais órgãos do Poder Judiciário, mas não à
administração pública direta e indireta, nas esfe
ras federal, estadual e municipal.
(B) Podem propor a ação direta de inconstitucionali
dade e a ação declaratória de constitucionalidade,
dentre outros, Governador de Estado, o Procura
dor-Geral da República, o Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil, dois terços dos
membros do Senado Federal ou da Câmara dos
Deputados.
(C) A súmula vinculante terá por objetivo a validade,
a interpretação e a eficácia de normas determi
nadas, acerca das quais haja controvérsia atual
entre órgãos judiciários ou entre esses e a admi
nistração pública que acanrete grave insegurança
jurídica e relevante multiplicação de processos
sobre questão idêntica,
(D) A matéria constante de proposta de súmula vin
culante rejeitada ou havida por prejudicada não
pode ser objeto de nova proposta enquanto não
for modificada a composição do Supremo Tribunal
Federal.
(E) Compete ao Supremo Tribunal Federal proces
sar e julgar, originariamente, a ação direta de
inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal,
estadual ou municipal em face da Constituição
Federal ou das Constituições Estaduais.
A: Não reflete o disposto no art. 102, § 2°, da CF; 6: Não reflete o
disposto no art. 103 da CF; C: Art. 103-A, § 1o, da CF e art. 2o, § 1',
da Lei 11.417/2006; 0: Não existe previsão constitucional ou legal
nesse sentido; E: Sõ cabe ADIn de lei federal ou estadual e sò cabe
ADC de lei federal (art. 102,1, “a" da CF). .0. oiusqeo
(FGV - 2008) A respeito do sistema de controle de
constitucionalidade das leis previsto na Constituição
de 198S, analise as afirmativas a seguir:
i- O controle incidental de constitucionalidade das
leis, no Brasil, é exercido exclusivamente pelo
Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso
extraordinário,
li- Podem propor ação direta de inconstitucionalidade
perante o Supremo Tribunal Federal, dentre
outros legitimados, o Presidente da República, os
Governadores de Estado ou do Distrito Federal, e
o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil.
ui Adedsão do Supremo Tribunal Federal que declarar
a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de
lei em sede de controle concentrado tem efeito
vinculante em relação aos órgãos do Poder
Judiciário e à Administração Pública federal,
estadual e municipal,
iv. É pressuposto de admissibilidade da ação
declaratória de constitucionalidade a existência de
controvérsia judicial relevante sobre a aplicação
do dispositivo legal cuja constitucionalidade se
discute.
TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI
Assinale:
(A) se somente a afirmativa II estiver correta
(B) se somente a afirmativa III estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se som ente as afirm ativas II, III e IV estiverem
corretas.
<E) se todas as afirm ativas estiverem corretas.
I: Errado. 0 Brasil adota o sistema misto de constitucionalidade, vale
dizer, convivem em nosso país o controle abstrato (ou concentrado)
e o controle difuso (ou concreto). Dessa forma, qualquer juiz ou
tribunal (inclusive o STF), ao analisar um caso concreto, pode
verificar a compatibilidade de lei ou ato normativo diante da
Constituição Federal (controle difuso). Ao mesmo tempo, apenas
ao STF cabe o controle concentrado (ou abstrato ou por via de ação)
de lei ou ato normativo federal ou estadual diante da Constituição
Federal (e aos TJs locais o controle concentrado em face da
Constituição estadual). Assim, o STF realiza as duas espécies de
controle: o difuso, em exercicio de competência recursal (art. 102,
III, da CF), ao analisar um recurso extraordinário: e o concentrado,
em competência originária, au julgar ADIn, ADC e ADPF (art. 102,
I, "a" e § 1”, da CF); II: Art. 103,1, V e VII, da CF; III: Art. 102, § 2“,
da CF; IV: Art. 14, III, da Lei 9.868/1999. .a. oiiieqeg
( fg v - 2008) Assinale a alternativa correta.
(A) O controle concentrado de constitucionalidade,
no Brasil, é fe ito privativam ente pelo Supremo
Tribunal Federal.
(B| A cláusula de reserva de plenário, prevista na
Constituição Federal, é condição de eficácia jurí
dica, com o regra, da declaração jurisdicional de
inconstitucionalidade dos atos do Poder Público,
e deve ser observada por todos os Tribunais no
controle difuso.
(C) No Brasil, o controle de constitucionalidade pre
ventivo de projeto de lei é feito exclusivamente
pelo Chefe do Poder Executivo, por intermédio
do veto jurídico.
(D) No sistem a brasileiro, o controle repressivo de
constitucionalidade é exercido exclusivam ente
pelo Poder Judiciário.
(E> A resolução do Senado Federal que suspende
a execução da lei ou ato norm ativo declarado
inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal,
terá efeitos erga om nes e ex tunc.
A: 0 STF e os TJ's locais realizam controle concentrado de
constitucionalidade, cuja diferença está no parâmetro de controle.
Apenas ao STF cabe o controle concentrado (ou abstrato ou por
via de açâo) de lei ou ato normativo federal ou estadual diante da
Constituição Federal (arl. 102, I, “a", da CF), mas os TJ's locais
também exercem o controle concentrado de constitucionalidade,
ao julgar as representações de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais e municipais em face da Constituição Estadual
(art. 125, § 2o, da CF). Assim, o TJ não realiza controle concentrado
de lei federal, nem o controle de lei estadual ou municipal em face
da Constituição Federal, B: Sim e encontra-se prevista no art. 97
da CF; C e D: Quanto ao momento de seu exercicio, o controle de
constitucionalidade será preventivo (antes da edição da lei ou ato
normativo) ou repressivo (apõs a edição da lei ou ato normativo).
Em regra o controle de constitucionalidade é realizado pelo Poder
Judiciário, após a aprovação da lei (controle judicial repressivo).
Entretanto, o Poder Legislativo também pode exercer o controle de
constitucionalidade, seja preventivo ou repressivo. 0 controle político
preventivo ocorre, por exemplo, no caso de rejeição de projeto de lei
pela Comissão de Constituição e Justiça por inconstitucionalidade.
Já o controle político repressivo na hipótese de nâo-aprovação, pelo
Congresso Nacional, de Medida Provisória por inconstitucionalidade
ou pela sustação congressual de ato do Executivo que exorbite dos
limites de delegação legislativa (arl 49, V, da CF). Por fim, é importante
relembrar que o Poder Legislativo não pode editar uma lei para declarar
outra lei inconstitucional; E: No controle por via incidental (ou difuso),
a produção de efeitos ocorre entre as parles que participaram do
processo principal (inter partes) e para elas tem eleitos temporais,
em regra, ex tunc, podendo ser aplicada a regra do art. 27 da Lei
9.868/1999 por analogia. Entretanto, nos casos em que o Senado
Federal exerce a competência prevista no art. 52, X. da CF. a publicação
da resolução suspende a execução da lei inconstitucional para todos,
ou seja, produz eficácia erga omnes. Ocorre que a produção de efeitos
contra terceiros tem eficácia temporal ex nunc, ou seja, a suspensão
da execução da lei Inconstitucional se dá a partir da publicação da
resolução, sem retroação. ..s.
( fg v - 2007) A idéia de não caber ao Judiciário anular
uma lei quando puder preservá-la num dos sentidos
que ela comporte, e que esteja em consonância com
a Constituição, importa naquilo que se denomina:
(A) controle de constitucionalidade com redução de
texto
(B) interpretação conform e à Constituição
(C) contro le concentrado da Constituição
(D) aplicabilidade imediata da norma
A, B. C, D. E: Para Gilmar Mendes (Jurisdição Constitucional, 19%,
p. 196 a 197), a declaração parcial de inconstitucionalidade sem
redução de texto ‘ refere-se, normalmente, a casos não mencionados
no texto, que, por estar formulado de torma ampla ou geral, contém,
em verdade, um complexo de normas". A declaração de inconstitu
cionalidade é parcial porque atinge apenas uma (ou algumas) dessas
normas, mantendo-se Integro o texto, já que é possível declarar a
inconstitucionalidade de certos entendimentos de um ato normativo
sem, contudo, declarar Inválido o próprio ato normativo, aplicando
ao caso as técnicas da interpretação conforme a Constituição e
da declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto. A
interpretação conforme a Constituição é. ao mesmo tempo, principio
de interpretação e técnica de controle de constitucionalidade, tendo
aplicação diante de normas jurídicas plurisslgnificativas. Vale dizer, a
interpretação conforme a Constituição somente será possível quando
a norma infraconstitucional apresentar vários significados ou puder
ser interpretada de várias formas, umas compatíveis com as normas
constitucionais e outras não, devendo-se excluir a interpretação contra
o texto constitucional e optar pela interpretação que encontra guarida
na CF, ou seja, pela interpretação conforme a Constituição. Entretanto,
não legitima ointérpreteaatuarcomo legislador positivo. .8. oiueqoo
( fg v - 2005) Assinale a opção falsa.
(A) Há três sistem as de controle de constitucionali
dade: o político, o jurisdicional e o misto.
(B) Os sistem as constitucionais conhecem dois crité
rios de controle da constitucionalidade: o difuso e
o concentrado.
(C) O controle de constitucionalidade pelo critério
difuso é da exclusiva competência do Supremo
Tribunal Federal.
(D) Som ente pelo voto da maioria absoluta de seus
m em bros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os tribunais declarar a incons
titucionalidade de lei ou ato normativo do Poder
Público.
COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL
(E) O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil é um dos legitim ados para o ajuizamento
da ação direta de inconstitucionalidade.
A: Quanto à natureza do órgão que o exerce, o controle de
constitucionalidade pode ser político (exercido por órgãos lora
do Poder Judiciário, ou seja, pelo Poder Executivo - e.g., ao vetar
projeto de lei por inconstitucionalidade ou pelo Legislativo - e.g.,
ao não converter uma MP em lei por inconstitucionalidade ou ao
sustar os atos do Executivo que exorbitem do poder de delegação
legislativa, ex vi Ao art. 49, V, da CF); ou judicial, também conhecido
por jurisdicionat, se exercido por órgãos do Poder Judiciário. Os
sistemas que permitem o controle de constitucionalidade por todos
os órgãos, como o brasileiro, é chamado de misto\ B e C: Quanto ao
órgão judicial que o exerce, o controle de constitucionalidade é difuso
(realizado por qualquer juiz ou tribunal - no último caso, observada
a regra do art. 97 da CF) ou concentrado (no STF ou no TJ). 0 STF
realiza, ao mesmo tempo, controle difuso (por meio de recursos
extraordinários - art. 102, III, da CF) e controle concentrado (art.
102,1, "a", da CF); D: Art. 97 da CF, conhecido como principio (ou
regra) da reserva de plenário; E: Art. 103, VII, da CF. -0„ oiuBqeo
L2. Controle difuso de constitucionalidade
(OAB/Exame unificado - 2010.2) Declarando o Supremo
Tribuna! Federal, incidentalm ente, a inconstitucio
nalidade de lei ou ato normativo federal em face da
Constituição do Brasil, caberá
(A) ao Procurador-Geral da República, como chefe
do Ministério Público da União, expedir atos para
o cumprimento da decisão pelos m em bros do
Ministério Público Federal e dos Estados.
(B) ao Presidente da República editar decreto para
tornar inválida a lei no âmbito da adm inistração
pública.
(C) ao Senado Federal suspender a execução da lei,
total ou parcialmente, conforme o caso, desde
que a decisão do Suprem o Tribunal Federal seja
definitiva.
(D) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso
cabível