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CO M O P A S S A R WANDER GARCÍA Um dos maiores especialistas em Exame de Ordem do País OAB UNIFICADO 3.500 FGV 2.000 Q U ESTÕ ES Q U E S T Õ E S C O M E N T A D A S 1 .5 0 0 q u e s t õ e s $ C ontém todas as d isc ip linas do Novo Exam e de O rdem , inclusive Direitos Hum anos e Formação Fundam ental ‘ o Contém todas as questões do Exame Unificado da OAB, m ais bateria de questões extras o Questões com entadas a lternativa por alternativa o Questões classificadas ao m áxim o, por disciplinas, tem as e subtem as o C om entários na m esm a página da questão, facilitando 0 m anuseio do livro fWWlfikMAIJÓk A obra atualizável pelo site www.editorafoco.com.br GARCIA v---------------------------— ---------------- > maiores especialistas em Exame de Ordem do País. No seu currículo consta passagens ais cursos preparatórios e a publicação de obras de referência: :e Coordenador do IEDI, preparatório online para Exame de Ordem e Concursos Públicos Ü.com.br. Wo Complexo DAMÁSIO. nos Corsos Preparatórios para Concursos. Nessa instituição, além ;or, foi Diretor Acadêmico de todos os cursos preparatórios. da Rede LFG, nos Cursos Preparatórios e na Pós-Graduação. Nessa instituição, além sor, foi Coordenador de Cursos de Pós-Graduação, do Êxito/Proordem. Mestre pela PUC/SP. nais de 20 obras de referência na preparação para Concursos Públicos e OAB. ©Procurador do Município de São Paulo. KIWiMiÃMCIA IHJliVMO E'AUA » 6 XAM! UMIt K AUO te livro traz solução completa em matéria de prepa.ração para o Exame da OAB por meio de questões. Primeiro pocque traz todas as questões do Exame Unificado, num total de lo porque traz 1.500 questões elaboradas pela organizadora do exame, a FGV. examinando estuda pelo estilo de questões do Exame de Ordem e também pelo estilo a FGV: os dois estilos é muito importante, pois cada tipo de exame (no caso, o Exame de Ordem] examinadora [no caso, a FGV] tem características próprias em relação aos seguintes laneira de apresentar as perguntas, b) técnicas utilizadas para dificultar a resolução das ses jurídicas preferidas, dl tipo de doutrina utilizada e e) .temas preferidos, recorrentes e s importantes. entidade é bem acentuada em se tratando das questões típicas de exame de Exame de ■tilo de questões da Fundação Getúlio Vargas/FGV. 0 que a presente obra é indispensável para você que deseja ser aprovado no Novo em. A pa rtir da resolução de todas as questões presentes nu livro, você entrará em jeito, as técnicas, as teses jurídicas, a doutrina e os temas preferidos e recorrentes írdem e da nova examinadora', o que, certamente, será decisivo para a sua aprovação. «9 iW ínAÚWA «IAM ncia diz que aquele que quer ser aprovado deve cum prir três objetivos: a) entender a le tra da lei, e c] treinar. A teoria é vista em cursos e livros à disposição do candidato no iblema é que éste, normalmente, pára nessa providência. A leitura da lei e o treinamento deixados de lado. E é nesse ponto que está o grande erro. Em média, mais de 90% das espondidas a partir do texto da lei. Além disso, as questões de prova se repetem muito. 1 que é fundamental o candidato contar com a presente obra. Com ela você poderá ler treinar. Cada questão vem comentada com o dispositivo legal em que você encontrará reta. Com isso você terá acesso aos principais dispositivos legais que aparecem no :m , de uma maneira lúdica e desafiadora. Além disso, você começará a perceber as aminadores, as pegadinhas típicas de prova e todas as demais características da Banca le modo a ganhar bastante segurança para o momento decisivo, que é o dia da sua prova, nte ressaltar que essa obra é única no mercado, pois somente ela traz tamanho número ) Exame de Ordem e da FGV, questões estas que estão classificadas e comentadas, m entário é feito para cada alternativa de cada questão. i que podemos a firm ar com uma exclamacão que esta obra vai demonstrar a você NA OAB! ______________ 1 - E D I C A O Coordenador WANDER GARCIA Autores Wander Garoa Arthur Trigueiros Robinson Barreirinhas Teresa Melo Eduardo Dompien Ana Paula Garcia Hermes Cramacon Tiago Q. de Oliveira Renan Flumian >s no Twitter: 1* FASE ;RN 97B 85-6?1fi8 3.1 B OfKUt SOBRE 0 COORDENADOR WANDER GARCIA • E um dos maiores especialistas em Exame de Ordem. No seu currículo consta passagens pe los principais cursos preparatórios, bem como a publicação de obras de referência na preparação para esses exames: • Professor e Coordenador do IEDI, preparatório online para Exame de Ordem e Concursos Públi cos - www.iedi.com.br. • Professor do Complexo DAMÁSIO, nos Cursos Preparatórios para Concursos. Nessa instituição, a lém de professor, foi D iretor Acadêmico de to dos os cursos preparatórios e da Faculdade de Direito Professor Damásio de Jesus. • Professor da Rede LFG, nos Cursos Preparató rios e na Pós-Graduação. Nessa instituição, além de professor, foi Coordenador de Cursos de Pós- -Graduação. • Professor do Êxito/Proordem. • Doutor e Mestre pela PUC/SP • Autor de mais de 20 obras de referência na pre paração para Concursos Públicos, em editoras como SARAIVA, FORENSE e EDITORA FOCO. • Advogado e Procurador do Município de São Paulo. tw itte r.co m /w and er_garc ia SOBRE OS AUTORES • W ander Garcia, Procurador do Município de São Paulo, Professor do IEDI, Doutor e Mestre em D ireito pela PUC/SP. • Arthur Trigueiros. Procurador do Estado de São Paulo, Professor do Complexo DAMÁSIO e do PRO- ORDEM, autor de diversas obras de preparação para o Exame de Ordem e Pós-Graduado em Direito. • Robinson Sakiyama Barreirinhas, Procurador do Município de São Paulo. Assessor de M inistro do STJ e Professor. • Teresa Melo, Procuradora Federal e Assessora de M inistro do STJ. • Eduardo Dompieri, Professor e Pós-graduado em Direito. • Ana Paula Garcia, Procuradora do Estado de São Paulo, Professora e Pós-Graduada em Direito. • Hèrmes Cramacon, Advogado, Professor do Com plexo Damásio de Jesus e Pós-Graduado em Direito. • Tiago Queiroz de Oliveira. D iretor de Cartório Ju d ic ia l e Pós-Graduado em Direito. • Renan Flumian, Professor de Cursos Preparatóri os para Exame de Ordem e Concursos Públicos no IEDI. o o ( ) Um dos maiores especia listas em Exame de Ordem do País W A N Ü tR GARCIA NA 0t < ( 0 ( 0 < j F l E X A M E F C S V g g g | u n i f i c a d o 1 U * w 1â FASE 2 .0 0 0 Q U E S T Õ E S 1 .5 0 0 Q U E S T Õ E S 2011 © W ander Garcia Coordenador: W ander Garcia Autores: W ander Garcia, Arthur Trigueiros, Robinson Barreirinhas, Teresa Melo, Eduardo Dompieri, Ana Pau la Garcia, Hermes Cramacon, T iago Q. de O liveira, Renan Flum ian Editor: M árcio Dom pieri Capa, projeto gráfico e diagramação: R2 Criações Ficha Catalográfica elaborada pelo Sistema de Bibliotecas da UNICAMP / Diretoria de Tratamento da Informação Bibliotecário : Helena Joana Flipsen - CRB-8* / 5283 G 165c Garcia, Wander. C om o passar na OAB / W ander Garcia - 7. ed. - Indaiatuba : Editora foco Jurid ico, 2011. 784p. 1. O rdem dos Advogados do Brasil. 2. Direito. 3. Exam es - Questões. I. Título. CDD - 340 -371 .261 ISBN 978-85-62168-33-8 índices para Catálogo Sistemático: 1. Ordem dos Advogados do Brasil 340 2. Direito 340 3. Exames - Questões 371.261 2011 Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. Todos os d ire itos reservados à Editora Foco Ltda Al. José Am sta lden 491 - Cj. 52 C EP 13331-100 - Indaiatuba - SP E-mail: contato@ editorafoco.com .br www.editorafoco.com.br APRESENTACAO » COMO PASSAR NA OAB? A experiência diz que aquele que quer ser aprovado deve cumprir três objetivos: a) entender a teoria; b) ler a letra da lei, e c) treinar. A teoria é vista em cursos e livros á disposição do candidato no mercado. O problema é que este, normalmente, pára nessa providência. A leitura da lei e o treinamento acabam sendo deixados de lado. E é nesse ponto que está o grande erro. Em média, mais de 90% das questões são respondidas a partir do texto da lei. Além disso, as questões de prova se repetem muito. É por isso que é fundamental o candidato contar com a presente obra. Com ela você poderá ler a letra da lei e treinar. Cada questão vem comentada com o dispositivo legal em que você encontrará a resposta correta. Com isso você terá acesso aos principais dispositivos legais que aparecem no Exame de Ordem, de uma maneira lúdica e desafiadora. Além disso, você começa rá a perceber as técnicas dos examinadores, as ‘pegadinhas’ tipicas de prova e todas as demais características da Banca Examinadora, de modo a ganhar bastante segurança para o momento decisivo, que é o dia da sua prova. É importante ressaltar que essa obra é única no mercado, pois somente ela traz tamanho número de questões do Exame de Ordem e da FGV, questões estas que estão classificadas e comentadas, sendo que o comentário é feito para cada alternativa de cada questão. É por isso que podemos afirmar com uma exclamação que esta obra vai demonstrar a você COMO PASSAR NA OABI COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÀO SUMÁRIO SUMÁRIO 1. ATIVIDADE DE ADVOCACIA E MANDATO..................... ................... ................................................................................19 2. DIREITOS DO ADVOGADO................................................................................................................................................. 22 3. INSCRIÇÃO NA OAB.............................................................................................................................................................28 4. SOCIEDADE DE ADVOGADOS................ ...........................................................................................................................32 5. ADVOGADO EMPREGADO................................................................................................................................................. 35 J_ 6. HONORÁRIOS........................................................................................................................................................................36 7. INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS.......................................................................................................................38 8. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR................................................................................................................. 40 9. DEVERES DOS ADVOGADOS, INFRAÇÕES E SANÇÕES.............................................................................................42 10. OAB E ELEIÇÕES................................................................................................................................................................. 48 11. ÉTICA DO ADVOGADO........................................................................................................................................................54 12. QUESTÕES DE CONTEÚDO VARIADO.............................................................................................................................59 1. PODER CONSTITUINTE.......................................................................................................................................................61 2. TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS....................................................................................... 62 3. HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL E EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS............................................ 67 4. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE.......................................................................................................................69 4.1. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE EM GERAL.....................................................................................69 4.2. CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE..............................................................................................75 4.3. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.....................................................................................................76 4.4. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO.......................... t ...........................................77 4.5. AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE......................................................................................... 77 4.6. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL ............................................................. 78 5. DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS......................................................................................................79 5.1 DIREITOS E DEVERES EM ESPÉCIE......................................................................................................................79 5.2. REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS................................................................................................................................. 87 5.3. TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS............................................................................................. — 91 6. DIREITOS SOCIAIS...............................................................................................................................................................93 7. NACIONALIDADE..................................................................................................................................................................... 93 8. DIREITOS POLITICOS..........................................................................................................................................................95 9. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO.............................................................................................................................................. 98 9.1. ORGANIZAÇÃO POLiTICO-ADMINISTRATIVA. UNIÃO. ESTADOS. DF. MUNICÍPIOS E TERRITÓRIOS....... 98 9.2. INTERVENÇÃO................................................................................................................................................................... 105 9.3. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA................................................................................................................................... 106 10 PODER LEGISLATIVO........................................................................................................................................................109 10.1. ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIAS DO CONGRESSO NACIONAL................................................................ 109 10.2. PRERROGATIVAS E IMUNIDADES PARLAMENTARES..................................................................................... 112 10.3. COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO -CPI................................................................................... 113 10.4. PROCESSO LEGISLATIVO......................................................................................................................................114 10 5. FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA. TRIBUNAIS DE CONTAS........................... 118 11. PODER EXECUTIVO..................................................................................................................................•>.......................119 12. PODER JUDICIÁRIO...........................................................................................................................................................122 13. CONSELHOS NACIONAIS DE JUSTIÇA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO.......................................................................129 14. FUNÇÕES ESSENCIAIS A JUSTIÇA.................................................................................................................................131 15. DEFESA DO ESTADO.........................................................................................................................................................132 16. TRIBUTAÇÃO.......................................... ........................................................................................................................... 134 17. ORÇAMENTO.......................................................................................................................................................................137 18. ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA............................................................................................................................. 138 19. ORDEM SOCIAL............................................................................................................................................ ..................... 140 WANDER GARCIA - COORDENADOR 1. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO - TEORIA GERAL...............................................................................................143 2. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO - TEORIA GERAL..............................................................................................144 3. ESTADO, SOBERANIA, TERRITÓRIO...................................................................................................................... ....... 147 4. RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS............................................................................................................................................. 149 5. NACIONALIDADE, NATURALIZAÇÃO E CIDADANIA..................................................................................................... 150 6. VISTOS, EXTRADIÇÃO, EXPULSÃO, DEPORTAÇÃO...................................................................................................152 7. COMPETÊNCIA JURISDICIONALE SENTENÇA ESTRANGEIRA................................................................................ 155 8. TRATADOS-TEORIA GERAL...........................................................................................................................................158 9. TRATADOS ESPECÍFICOS................................................................................................................................................ 161 10. ART. 5o DA CF.......................................................................................................................................................................164 11. DIREITO ECONÔMICO INTERNACIONAL.......................................................................................................................165 12. DIREITO COMUNITÁRIO................................................................................................................................................... 166 13. RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL........................ .................. ............................................................................. 169 14. ESTATUTO DE ROMA - TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL..................................................................................... 169 15. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONOAIS............................................................................................................................ 170 ■ r e i 1. TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL................................................................................................................ 173 1.1. EMPRESA, EMPRESÁRIO, CARACTERIZAÇÃO E CAPACIDADE...................................................................... 173 1.2. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA....................................................................................175 1.3. NOME EMPRESARIAL.............................................................................................................................................176 1.4. INSCRIÇÃO, REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E LIVROS.................................................................................... 177 COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 1.5. LOCAÇÃO..................................................................................................................................................................178 1.6. ESTABELECIMENTO................................................................................................................................................178 2. SOCIEDADES.......................................................................................................................................................................180 2.1. SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESÁRIA. E TEMAIS GERAIS.......................................................................... 180 2.2. SOCIEDADES EM COMUM, EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO, EM NOME COLETIVO E EM COMANDITA..... 183 2.3. DISSOLUÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DAS SOCIEDADES EM GERAL............................................................186 2.4. SOCIEDADE LIMITADA.............................................................................................................................................187 2.5. SOCIEDADE ANÔNIMA........................................................................................................................................... 191 2.6. SOCIEDADE COOPERATIVA...................................................................................................................................198 2.7. QUESTÕES COMBINADAS DE SOCIEDADE E OUTROS TEMAS..................................................................... 198 3. TÍTULOS DE CRÉDITO........................................................................................................................................................201 3.1. TEORIA GERAL......................................................................................................................................................... 201 3.2. TlTULOS EM ESPÉCIE.............................................................................................................................................206 4. FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL....................................................... 208 4.1. FALÊNCIA...................................................................................................................................................................208 4.2. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL................................................................................................... 214 4.3. INTERVENÇÃO E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL............................................................................................... 218 5. CONTRATOS EMPRESARIAIS...................................... ;...................................................................................................218 6. PROPRIEDADE INDUSTRIAL.............................................................................................................................................222 7. QUESTÕES COMBINADAS E OUTRAS MATÉRIAS........................................................................................................224 5. DIREITO DO CONSUMIDOR 1 CONCEITO DE CONSUMIDOR. RELAÇÃO DE CONSUMO..........................................................................................227 2. PRINCÍPIOS E DIREITOS BÁSICOS............................................... .................................................................................228 3. RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR...........v..........................................................................................................229 4 PRÁTICAS COMERCIAIS...................................................................................................................................................231 5. PROTEÇÃO CONTRATUAL................................................................................................................................................232 6. DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO............................................................................................................................235 7. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA..........................................................................................................................237 8. RESPONSABILIDADE CRIMINAL...................................................................................................................................... 238 9. SNDC E CONVENÇÃO COLETIVA....................................................................................................................................238 1. LICC.......................................................................................................................................................................................241 2. GERAL.................................................................................................................................................................................. 243 2.1. PESSOAS NATURAIS...............................................................................................................................................243 2.2. PESSOAS JURÍDICAS............................................................................................................................................. 245 2.3 BENS..........................................................................................................................................................................247 2.4. FATOS JURÍDICOS...................................................................................................... ............................................ 248 2.4.1. ESPÉCIES, FORMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E TEMAS GERAIS.......................................................... 248 2.4.2. CONDIÇÃO, TERMO E ENCARGO...........................................................................................................250 2.4.3. DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO....................................................................................................... 250 2.4.4. VALIDADE E INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO............................................................................ 253 2.5. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA..............................................................................................................................254 2.6. PROVAS.....................................................................................................................................................................257 WANDER GARCIA - COORDENADOR 3. OBRIGAÇÕES..................................................................................................................................................................... 257 3.1. INTRODUÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES.......................................................257 3.2. TRANSMISSÃO, ADIMPLEMENTOS E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES........................................................... 260 3.3. INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES ............................................................. ................................................263 3.4. ATOS UNILATERAIS, PREFERÊNCIAS E PRIVILÉGIOS CREDITÓRIOS......................................................... 264 4 CONTRATOS........................................................................................................................................................................264 4.1 TEORIA GERAL DOS CONTRATOS....................................................................................................................... 264 4.2. COMPRA E VENDA...................................................................................................................................................268 4.3. DOAÇÃO...... ............................................................................ ............................................................................... 269 4.4. DEPÓSITO. MÚTUO E COMODATO...................................................................................................................... 270 4.5. MANDATO......................... ....................................................................................................................................... 271 4.6. TRANSPORTE........................................................................................................................................................... 271 4.7. FIANÇA........................... ...........................................................................................................................................271 4 8. DEMAIS CONTRATOS EM ESPÉCIE E CONTRATOS COMBINADOS.............................................................. 272 5. RESPONSABILIDADE CIVIL........................................................................................................................................ .274 5.1. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR........................................ .........................................................................................274 5.2. DANO...................... ........................................................................... ....................................................................... 278 6. COISAS........................................................................................................................................ ......................... .............. 279 6.1. POSSE........ ...............................................................................................................................................................279 6.2. PROPRIEDADE......................................................................................................................................................... 281 6.3. DIREITO DE VIZINHANÇA........................ .............................................................................................................. 283 6.4 CONDOMlNIO........................................................................................................................................................... 284 6.5. DIREITOS REAIS DE FRUIÇÃO..............................................................................................................................285 6.6. DIREITOS REAIS EM GARANTIA.................................... ....................................................................................... 286 7. FAMlLIA.................... .................. ..........................................................................................................................................287 7.1. CASAMENTO................................................................................................ ............................................................287 7.2. UNIÃO ESTÁVEL...................................................................................................................................................... 290 7.3. FILIAÇÃO E PATERNIDADE........................................................................................................ ...........................292 7.4. ALIMENTOS...............................................................................................................................................................292 7.5. TEMAS COMBINADOS E OUTROS TEMAS DE DIREITO DE FAMlLIA............................................................. 293 8. SUCESSÕES........................................................................................................................................................................294 8.1. SUCESSÃO EM GERAL E SUCESSÃO LEGÍTIMA...............................................................................................294 8.2. SUCESSÃO TESTAMENTARIA...............................................................................................................................297 9. DIREITO DE EMPRESA E TÍTULOS DE CRÉDITO.........................................................................................................299 10. TEMAS COMBINADOS.......................................................................................................................................................301 1. PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL..................................................................................................................................303 2. PARTES, PROCURADORES, MINISTÉRIO PÚBLICO E JUIZ........................................................................................305 3; SUCUMBÊNCIA.................................................................................................................................................................... 307 4. PRAZOS PROCESSUAIS. ATOS PROCESSUAIS...........................................................................................................308 5. LITISCONSÔRCIO, ASSISTÊNCIA E INTERVENÇÃO DE TERCEIROS..................................................................... .309 6. JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA........................................................................................................................................ 312 7. PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS E CONDIÇÕES DA AÇÃO.......................................................................................316 6. FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO. NULIDADES.................................................................... 317 COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÀO SUMÁRIO 9. TUTELA ANTECIPADA E LIMINAR EM CAUTELAR........................................................................................................ 320 10. PROCESSO DE CONHECIMENTO RITOS SUMÁRIO E ORDINÁRIO.........................................................................321 10.1. PETIÇÃO INICIAL..................................................................................................................................................... 321 10.2. DEFESA..................................................................................................................................................................... 322 10.3. PROVA E INSTRUÇÃO PROBATÓRIA................................................................................................................... 325 10.4 RITOS SUMÁRIO E ORDINÁRIO............................................................................................................................ 327 11. SENTENÇA E COISA JULGADA........................................................................................................................................328 12. AÇÕES ANULATÔRIA E RESCISÓRIA..............................................................................................................................331 13. RECURSOS.......................................................... .............................................................................................................. 332 13.1. TEORIA GERAL DOS RECURSOS......................................................................................................................... 332 13.2. AGRAVO ................................................... .1.............................................................................................................333 13.3. APELAÇÃO........................................... ......................................................................... - .........................................334 13.4. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO............................................................................... - ...........................................335 13.5. RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO E OUTROS RECURSOS EXTREMOS................................... 335 13.6. OUTROS RECURSOS E TEMAS COMBINADOS.................................................................................................336 14. EXECUÇÃO.......................................1 ...................... ........................................................................................................339 14.1. EXECUÇÃO EM GERAL E ESPÉCIES DE EXECUÇÃO......................................................................................339 14.2. PENHORA, AVALIAÇÃO E EXPROPRIAÇÃO DE BENS....................................................................... .............. 341 14.3. EMBARGOS DO DEVEDOR....................................................................................................................................342 14 4 CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA..............................343 14.5. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA....................................................................................................... 344 15. CAUTELAR......................................................................................................................................................................... .345 )1 16. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS.........................................................................................................................................347 161. POSSESSÔRIAS...................................................................................................................................................... 347 V 16.2. MONITÔRIA.............................................................................................................................................................. .348 16.3. SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO..................................................................................................................................... .349 16.4. CURATELA DOS INTERDITOS............................................................................................................................... 349 16.5. ALIMENTOS..... ........................................................................................................................................................350 16.6. OUTRAS AÇÕES DE RITO ESPECIAL...................................................................................................................351 17. JUIZADO ESPECIAL CIVIL E DA FAZENDA PÚBLICA.................................................................................................... 352 18 MANDADO DE SEGURANÇA............................................................................................................................................353 19. AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR......................................................................................................................355 20. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.............................................................................................................356 21. EXECUÇÃO FISCAL............................................................................................................................................................356 22. TEMAS VARIADOS E COMBINADOS............................................................................................................................... 357 1 1. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS..................................................................................................................................... 361 2. PODERES ADMINISTRATIVOS.........................................................................................................................................365 3. ATO ADMINISTRATIVO...................................................................................................................................................... 368 3.1. CONCEITOS, REQUISITOS E ATRIBUTOS.......................................................................................................... 368 3.2. CLASSIFICAÇÃO E ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO...............................................................................373 3.3. DISCRICIONARIEDADE E VINCULAÇÁO............................................................................................................. 377 3.4. EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO.................................................................................................................379 WANDER GARCIA - COORDENADOR 4. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA............................................................................................................386 4.1. CONCEITOS BÁSICOS EM MATÉRIA DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA.................................................386 4.2. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA - PESSOAS JURlDICAS DE DIREITO PÚBLICO...............................................392 4.3. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA- PESSOAS JURlDICAS DE DIREITO PRIVADO ESTATAIS........................... 394 4.4. TERCEIRO SETOR...................................................................................................................................................395 4.5. CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL.............................................................................................395 5. SERVIDORES PÚBLICOS..................................................................................................................................................396 5.1. ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS.................................................................................................................... 396 5.2. ESPÉCIES DE VlNCULOS (CARGO, EMPREGO EM FUNÇÃO)........... .V................ .........................................397 5.3. PROVIMENTO.......................................................................................................................................................... 398 5.4. VACÂNCIA.................. .............................................................................................................................................. 398 5.5. ACESSIBILIDADE E CONCURSO PÚBLICO. ..................................................................................... !............ 398 5.6. GREVE E SINDICALIZAÇÂO...................................................................................................................................400 5.7. ACUMULAÇÃO REMUNERADA..............................................................................................................................400 5.8. ESTÃGIO PROBATÓRIO E ESTABILIDADE..........................................................................................................401 5.9. RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR................................................................................................................... 402 5.10. DIREITOS, VANTAGENS E SISTEMA REMUNERATÔRIO...................................................................................403 5.11. SISTEMA PREVIDENCIÁRIO................................................................................................................................... 406 5.12. INFRAÇÃO DISCIPLINAR E PROCESSO ADMINISTRATIVO...................... ...................................................... 406 5.13. OUTROS TEMAS DE AGENTES PÚBLICOS E TEMAS COMBINADOS............................................................409 6. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.......................... .......................................................................................................... 411 7. INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE E NO DOMÍNIO ECONÔMICO.............................................................................416 12 7.1. DESAPROPRIAÇÃO................................................................................................................................................. 416 7.2. SERVIDÃO ADMINISTRATIVA..................................................................................................................................421 7.3. REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA.............................................................................................................................422 7.4. TOMBAMENTO............................................................................................í .......................................................... 423 7.5. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA.................................................................................................................................424 8. BENS PÚBLICOS................................................................................................................................................................. 424 8.1. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS.... ................................................................................424 8.2. REGIME JURÍDICOS DOS BENS PÚBLICOS (CARACTERÍSTICAS DOS BENS PÚBLICOS)....................... 426 8.3. BENS PÚBLICOS EM ESPÉCIE................................... .......................................................................................... 427 9. RESPONSABILIDADE DO ESTADO...................................................................................................................................428 10. LICITAÇÕES E CONTRATOS............................................................................................................................................. 434 10.1. LICITAÇÃO................................ ................................................................................................................................ 434 10.1.1 PRINCÍPIOS................................................................................................................................................. 434 10.1.2. CONTRATAÇÃO OIRETA............................................................................................................................436 10.1.3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO................................................................................................................ 439 10.1.4. FASES DA LICITAÇÃO................................................................................................................................442 10.1.5. TIPOS DE LICITAÇÃO................................................................................................................................442 10 1.6. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS................................................................................................................. 443 10.1.7. ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO DA LICITAÇÃO..........................................................................................443 10.2. CONTFÍATO ADMINISTRATIVO...............................................................................................................................444 10.2.1. CLÁUSULAS EXORBITANTES E TEMAS GERAIS.................................................................................444 10.2.2. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO............................................................................................... 445 10.2.3. FORMALIZAÇÃO E CLÁUSULAS NECESSÁRIAS................................................................................. 446 COMO PASSAR NA OAB - 7‘ EDIÇÃO SUMÁRIO 10.2.4. ALTERAÇÕES CONTRATUAIS................................................................................................................. 447 10.2.5. EXTINÇÃO DO CONTRATO.......................................................................................................................448 10.2.6. OUTROS TEMAS E TEMAS COMBINADOS DE CONTRATOS............................................................. 449 11 SERVIÇO PÚBLICO, CONCESSÃO E PPP...................................................................................................................... 450 11.1. SERVIÇO PÚBLICO..................................................................................................................................................450 11.2. CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO.................................................... - ........................................................... 451 11.3. PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP)................................................................................................................... 456 12. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................................457 13. PROCESSO ADMINISTRATIVO................................................................................................ ..................... ...................460 14. TEMAS COMBINADOS.......................................................................................................................................................463 9. DIREITO TR IBU TÁR IO ________________________465^ 1. PRINCÍPIOS E LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR......................................................... 465 2 COMPETÊNCIA E CAPACIDADE TRIBUTÁRIAS........................................................................................................... 3. TRIBUTOS EM ESPÉCIE.................................................................................................................................................. 480 4. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕESFEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS................................................................ 484 5. VIGÊNCIA, APLICAÇÃO. INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA............................. 496 6. OBRIGAÇÃO, RESPONSABILIDADE E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA...................................................................... 506 7. CRÉDITO TRIBUTÁRIO. CONSTITUIÇÃO. SUSPENSÃO, EXTINÇÃO E EXCLUSÃO............................................. 5?0 8. ISENÇÃO E IMUNIDADE............................................................................................................................. ......... .......... 9. GARANTIAS E PRMLÉGIOS TRIBUTÁRIOS; ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E RESTITUIÇÕES. SUPERSIMPLES ....538 10. AÇÕES TRIBUTÁRIAS...................................................................................................................................................... 549 11. DIREITO FINANCEIRO E REPARTIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS.................................................................... 551 12. TEMAS COMBINADOS..................................................................................................................................................... 555 r 10. DIREITO DO TR A B A LH O 559Í 1. FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO..................................................................................... ............ 559 2. CONTRATO DE TRABALHO.............................................................................................................................................. 560 3. SUJEITOS DA RELAÇÃO DE TRABALHO - MODALIDADES ESPECIAIS DE TRABALHADORES......................... 562 4. REMUNERAÇÃO E SALÁRIO............................................................................................................................... ............ 564 5. JORNADA DE TRABALHO - DURAÇÃO DO TRABALHO............................................................................................. 570 6. ALTERAÇÃO, SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - FÉRIAS........................ ............ 574 7. TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO....................................................................................................... ............ 577 8 ESTABILIDADE.................................................................................................................................................................... 583 9. NORMAS DE PROTEÇÃO DO TRABALHO TRABALHO DO MENOR - TRABALHO DA MULHER........................ 584 10. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO...............................................................................................................................587 11 . TEMAS COMBINADOS...................................................................................................................................................... 589 11. DIREITO PR O C ESSUA L DO TR A B A LH O 5911 1 /> PRINCÍPIOS PROCESSUAIS....................... ....................................................................................................... ............ 591 2. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.............................................. ...................................................................591 3. ATOS. TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS..................................................................................................................... 593 4 PARTES E PROCURADORES...........................................................................................................................................595 5. AÇÃO TRABALHISTA..........................................................................................................................................................597 6. PROCEDIMENTO SUMARlSSIMO............................................................................................................................. ......601 7. RECURSOS......................................................................................................................................................................... 603 WANDER GARCIA - COORDENADOR 8. EXECUÇÃO..........................................................................................................................................................................611 9. AÇÓES ESPECIAIS............................................................................................................................................................. 612 10. TEMAS COMBINADOS.......................................................................................................................................................614 1. INTRODUÇÃO E PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL..............................................................................................617 2. DIREITO AMBIENTAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL................................................................................................... 619 3. MEIO AMBIENTE CULTURAL............................................................................................................................................ 620 4 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL......................................................................................................................621 5. SISNAMA E PNMA........................................................ .......................................................................................................622 6. INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DO MEIO AMBIENTE................................................................... 623 7. LICENCIAMENTO AMBIENTAL E EIA/RIMA.....................................................................................................................625 8. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO....................................................................................................................................... 628 9. PROTEÇÃO DA FLORA. CÓDIGO FLORESTAL. MATA ATLÂNTICA............................................................................... 629 10 RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL........................................................................................................................ 631 11. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA AMBIENTAL................................................................................................... 635 12. RESPONSABILIDADE PENAL AMBIENTAL.....................................................................................................................637 13. ESTATUTO DA CIDADE...................................................................................................................................................... 639 14. AGRÃRIO...................................................................... ........................................................................................................640 1. CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS.............................................................................................................................641 2. DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITO A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA............................................. 641 3. PREVENÇÃO........................................................................................................................................................................643 4. MEDIDAS DE PROTEÇÃO..................................................................................................................................................644 5. ATO INFRACIONAL- DIREITO MATERIAL...................................................................................................................... 644 6. ATO INFRACIONAL - DIREITO PROCESSUAL...............................................................................................................646 7. CONSELHO TUTELAR........................................................................................................................................................ 648 8. CONSELHO MUNICIPAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE..................................................................................... 649 9. ACESSO Á JUSTIÇA.................................................................................... !......................................................................649 10. INFRAÇÕES ADMINISTFtATIVAS E CRIMES................................................................................................................... 650 MmMamssÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊKÊÊÊÊÊÊmÊÊKÊÊÊÊÊÊÊÊÊiÊÊÊm 1. CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL...........................................................................................651 2. APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO....................................................................................................................................... 653 3. APLICAÇÃO DA LEI NO ESPAÇO .................................................................................................................................... 654 4 CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES........................................................................................................................................ 656 5. FATO TÍPICO E TIPO PENAL............................................................................................................................................. 657 6. CRIMES DOLOSOS. CULPOSOS E PRETERDOLOSOS; ERRO DE TIPO, DE PROIBIÇÃO E DEMAIS ERROS 659 7. TENTATIVA, CONSUMAÇÃO E CRIME IMPOSSÍVEL.................................................................................................... 662 8 ANTIJURIDICIDADE E CAUSAS EXCLUDENTES...........................................................................................................665 9 AUTORIA E CONCURSO DE PESSOAS.......................................................................................................................... 667 10. CULPABILIDADE E CAUSAS EXCLUDENTES................................................................................................................668 11. PENAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA............................................................................................................................ 669 12. CONCURSO DE CRIMES ..................................................................................................................................................673 13. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - PRESCRIÇÃO.............................................................................................................674 COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO SUMÁRIO 14. CRIMES CONTRA A PESSOA............................................................................................................................................ 676 14.1. CRIMES CONTRA A VIDA........................................................................................................................................ 676 14.2. CRIMES CONTRA A HONRA...................................................................................................................................678 14.3. OUTROS CRIMES CONTRA A PESSOA................................................................................................................680 15. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO...................................................................................................................................681 16. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL................... .................................................................................................. 685 17. CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA..................................................................................................................................... 686 18. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................................... 687 19. CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS..................................................................................................................691 20. OUTROS CRIMES DO CÔDIGO PENAL.......................................................................................................................... 692 21. CRIMES RELATIVOS A DROGAS...................................................................................................................................... 692 22. 23. 24. 25. LEI MARIA DA PENHA............................................................................. CRIMES DE TRÂNSITO.............................................................................................................................. CRIMES DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ......................................................................................... ...................... 694 .......................695 .......................696 CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO...................................................................................................... .......................697 26. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA.............................................................................................. ............. 697 27. CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE............................................................ ............. 698 28. CRIMES HEDIONDOS................................................................................................................................ ............. 699 29. OUTROS CRIMES DA LEGISLAÇÃO FXTRAVANTÉ............................................... ...................... 700 30. CRIMES COMBINADOS.............................................................................................................................. ....................... 703 I 15. D IREITO P R O C E S S U A L P EN AL ............... 705 1. FONTES. PRINCÍPIOS GERAIS E INTERPRETAÇÃO............................................................................ ....................... 705 2. INQUÉRITO POLICIAL................................................................................................................................ ....................... 708 3. AÇÃO PENAL, SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO E AÇÃO CIVIL................................... ....................... 712 4. JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA; CONEXÃO E CONTINÊNCIA...................................................................................... 715 5. QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES............................................................................................. ....................... 718 6. ....................... 721 7. PRISÃO E LIBERDADE PROVISÓRIA..................................................................................................... ....................... 725 8. SUJEITOS PROCESSUAIS. CITAÇÃO. INTIMAÇÃO E PRAZOS.......................................................... ....................... 731 9. PROCESSOS E PROCEDIMENTOS; SENTENÇA. PRECLUSÃO E COISA JULGADA...................... ....................... 733 10. PROCESSO DOS CRIMES DA COMPETÊNCIA DO JÚRI..................................................................... ....................... 737 11. NULIDADES................................................................................................................................................. ....................... 738 12. RECURSOS.................................................................................................................................................. ....................... 739 13. HABEAS CORPUS, MANDADO DE SEGURANÇA E REVISÃO CRIMINAL......................................... ....................... 743 14. EXECUÇÃO PENAL................................................................................................................................... ..............745 15. LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE E TEMAS COMBINADOS.................................................................. ....................... 747 r 16. DIREITOS H UM AN O S 753] 1. * TEORIA GERAL................................................................................... ..............753 2. ARTIGO 5o DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL......................................................................................................................757 3. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM........................................................................................... 760 4 CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA)................. 762 5. PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS E PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS........................................................................................................ ................ 767 6. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL............................................................................................................................... 768 WANDER GARCIA - COORDENADOR 7. REGRAS MÍNIMAS PARA O TRATAMENTO DOS PRESOS E CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS. DESUMANOS OU DEGRADANTES.............................................. 769 8. CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL............................ 771 9. CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA....................................................................................................... 771 10. CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER..........771 16 18. SO C IO LO G IA G E R A L E JU R ÍD IC A 19. F ILO S O FIA G E R A L E JU R ÍD IC A COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO COMO USAR O LIVRO? COMO USAR 0 LIVRO? p I ara que você consiga um ótimo aproveitamento deste livro, atente para as seguintes orientações: 1o Tenha em mãos um vademecum ou um computador no qual você possa acessar os textos de lei citados. 2° Se você estiver estudando a teoria (fazendo um curso preparatório ou lendo resumos, livros ou apostilas), faça as questões correspondentes deste livro na medida em que for avan çando no estudo da parte teórica. 3° Se você já avançou bem no estudo da teoria, leia cada capítulo deste livro até o final, e só passe para o novo capítulo quando acabar o anterior; vai mais uma dica: alterne capítulos de acordo com suas preferências; leia um capítulo de uma disciplina que você gosta e, depois, de uma que você não gosta ou não sabe muito, e assim sucessivamente. 4° Iniciada a resolução das questões, tome o cuidado de ler cada uma delas sem olhar para o gabarito e para os comentários; se a curiosidade for muito grande e você não conse guir controlar os olhos, tampe os comentários e os gabaritos com uma régua ou um papel; na primeira tentativa, é fundamental que resolva a questão sozinho; só assim você vai identificar suas deficiências e “pegar o jeito” de resolver as questões; marque com um lápis a resposta que entender correta, e só depois olhe o gabarito e os comentários. 5° Leia com multa atenção o enunciado das questões. Ele deve ser lido, no mínimo, duas vezes. Da segunda leitura em diante, começam a aparecer os detalhes, os pontos que não percebemos na primeira leitura. 6o Grife as palavras-chave, as afirmações e a pergunta formulada. Ao grifar as palavras importantes e as afirmações você fixará mais os pontos-chave e não se perderá no enunciado como um todo. Tenha atenção especial com as palavras “correto", “incorreto”, “certo”, “errado", “prescindível” e “imprescindível” . 9 7o Leia os comentários e também leia também cada dispositivo legal neles mencio nados; não tenha preguiça; abra o vademecum e leia os textos de leis citados, tanto os que explicam as alternativas corretas, como os que explicam o porquê de ser incorreta dada al ternativa; você tem que conhecer bem a letra da lei, já que mais de 90% das respostas estão nela; mesmo que você já tenha entendido determinada questão, reforce sua memória e leia o texto legal indicado nos comentários. WANDER GARCIA - COORDENADOR 8o Leia também os textos legais que estão em volta do dispositivo; por exemplo, se apare cer, em Direito Penal, uma questão cujo comentário remete ao dispositivo que trata da falsidade ideológica, aproveite para ler também os dispositivos que tratam dos outros crimes de falsidade; outro exemplo: se aparecer uma questão, em Direito Constitucional, que trate da composição do Conselho Nacional de Justiça, leia também as outras regras que regulamentam esse conselho. 9o Depois de resolver sozinho a questão e de ler cada comentário, você deve fazer uma anotação ao lado da questão, deixando claro o motivo de eventual erro que você tenha come tido; conheça os motivos mais comuns de erros na resolução das questões: DL - “desconhecimento da lei"; quando a questão puder ser resolvida apenas com o conhe cimento do texto de lei; DD - “desconhecimento da doutrina"; quando a questão só puder ser resolvida com o co nhecimento da doutrina; DJ - “desconhecimento da jurisprudência”; quando a questão só puder ser resolvida com o conhecimento da jurisprudência; FA - “falta de atenção” ; quando você tiver errado a questão por não ter lido com cuidado o enunciado e as alternativas; NUT - “não uso das técnicas”; quando você tiver se esquecido de usar as técnicas de resolução de questões objetivas, tais como as da repetição de elementos (“quanto mais ele mentos repetidos existirem, maior a chance de a alternativa ser correta”), das afirmações ge- neralizantes (“afirmações generalizantes tendem a ser incorretas” - reconhece-se afirmações generalizantes pelas palavras sempre, nunca, qualquer, absolutamente, apenas, só, somente exclusivamente etc.), dos conceitos compridos (“os conceitos de maior extensão tendem a ser corretos"), entre outras. Obs: se você tiver interesse em fazer o Curso de “Técnicas de Resolução de Questões Objetivas”, entre no site www.iedi.com.br. 10a Confie no bom-senso. Normalmente, a resposta correta é a que tem mais a ver com o bom-senso e com a ética. Não ache que todas as perguntas contêm uma pegadinha. Se aparecer um instituto que você não conhece, repare bem no seu nome e tente imaginar o seu significado. 11a Faça um levantamento do percentual de acertos de cada disciplina e dos principais motivos que levaram aos erros cometidos; de posse da primeira informação, verifique quais disciplinas merecem um reforço no estudo; e de posse da segunda informação, fique atento aos erros que você mais comete, para que eles não se repitam. 12a Uma semana antes da prova, faça uma leitura dinâmica de todas as anotações que você fez e leia de novo os dispositivos legais (e seu entorno) das questões em que você marcar ‘‘DL”, ou seja, desconhecimento da lei. 13a Para que você consiga ler o livro inteiro, faça um bom planejamento. Por exemplo, se você tiver 30 dias para ler a obra, divida o número de páginas do livro pelo número de dias que você tem, e cumpra, diariamente, o número de páginas necessárias para chegar até o fim. Se tiver sono ou preguiça, levante um pouco, beba água, masque chiclete ou leia em voz alta por algum tempo. 14a Desejo a você, também, muita energia, disposição, foco, organização, disciplina, perseverança, amor e ética! Wander Garcia Coordenador F 1 . E t ic a P r o f is s io n a l A rth u r da M otta Trigue iros N eto1 1. Atividade de advocacia e mandato (OAB/Exame Unificado - 2010.1 ) Em obediência ao que dis põe o Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado que, por motivos pessoais, não mais deseje continuar patrocinando determ inada causa deve (A) renunciar ao m andato e continuar representando seu cliente por trin ta dias, salvo se este constitu ir novo advogado antes do térm ino do prazo. (B) fazer um substabe lec im en to sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar o fato ao cliente. (C) com unicar ao cliente a renúncia ao mandato e funcionar no processo nos dez dias subsequentes, caso outro advogado não se habilite antes. (O) com unicar ao cliente a desistência do mandato e indicar outro advogado para a causa, o qual deve ser, obrigatoriam ente, contratado pelo cliente. A: Opção incorreta. 0 prazo é de dez dias após a ciência ao cliente (Lei 8.906/1994, art. 5.”, § 3."); B: Opção incorreta. 0 advogado pode lazer substabelecimento sem reservas ao advogado que o cliente indicar. Nunca o contrário (Lei 8.906/1994, art. 5.“, § 3.“); C: Opção correta. Depois da ciência do cliente, o advogado responde por até dez dias, mas, se outro advogado ingressar no processo antes, o anterior se desobriga (Lei 8.906/1994, art. 5.“, § 3 °); D: Opção incorreta. 0 advogado pode até indicar outro profissional, mas deve, primeiro, comunicar o cliente, sendo a decisão sempre do cliente (Lei 8.906/1994, art. 5 § 3.°). .0. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 201 o . i) P rescinde-se de constituí- ção de advogado regularm ente inscrito na OAB para o aju izamento de ação na 1 ,a instância da justiça do trabalho, ação, no va lor de até vinte salários mínimos, no ju izado especia l cível, (A) e habeas corpus. (B) habeas corpus e ação popular. (C) habeas corpus e m andado de segurança. (O) e m andado de segurança A: Opção correta. Não se exige a capacidade postulatória para atuar nesses casos (art. 1.', I, § 1.'. da Lei 8.908/1994. c/c ADI 1.127, excluiu juizados especais e justiça trabalho); 8: Opção incorreta. Qualquer cidadão pode ser autor de ação popular, porém deve constituir advogado para ingressarem juízo (Lei 8.906/1994, art. 1.', I); C: Opção incorTeta. 0 mandado de segurança é ajuizado por quem tem capacidade postulatória, ou seja, advogado (Lei 8.906/1994, art. 1.°, I, § 1."); D; Opção incorreta. Vide justificativa apresentada na opção C. ,,V. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2009.3) Assinale a OpçâO COITeta de acordo com o R egulam ento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB. (A) As funções de d ire toria e de gerência juríd icas em qualquer em presa pública, p rivada ou para- estatal, inclusive em instituições financeiras, são privativas de advogado, perm itindo-se, entretanto, seu exercício por quem não esteja inscrito regu larmente na OAB. (B) Consídera-se efetivo exercício da a tiv idade de advocacia a participação anual m ín im a em cinco atos privativos da profissão de advogado , em causas ou questões distintas. (C) P ro cu ra d o r d e E s tado está d e s o b r ig a d o de inscrever-se na OAB, v isto que sua capacidade postulatória já deriva da própria assunção desse cargo público. (o) Os honorários de sucum bência a que o advogado em pregado faça jus, com o regra, devem integrar o salário ou rèm uneração e, por isso, devem ser considerados para efe itos trabalh istas ou previ- denciários. A: art. 7° do Regulamento Geral; B; art. 5” do Regulamento Geral; C: art. 9“do Regulamento Geral: D: art. 14 do Regulamento Geral. ..9. oiueqen (OAB/Exame Unificado -2009.2) No que concerne à Capa- cidade postulatória do advogado, ass ina le a opção correta. (A) O advogado que renunc iar à p rocu ração que lhe foi outorgada fica obrigado a representar o outorgante pelo prazo de dez dias, a contar da notificação da renúncia,'^inda que outro advogado o substitua. (B) A procuração para o foro confere, em geral, pode res especiais ao advogado. (C) Em caso de urgência, pode o advogado postu lar em juízo sem procuração, devendo apresentá-la no prazo de quinze dias. 1. Os comentários das questões do Exame Unificado 2010.1 foram feitos pela própria organizadora da prova ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (D) C aso o advogado não jun te procuração, o ju iz mandará intim á-lo para que a apresente im edia tam ente, sob pena de indeferim ento da petição inicial. A: art. 5“, § 3', da Lei 8.906/94; B: art. 5”, § 2°, da Lei 8.906/94; C: art. 5". § 1o, da Lei 8.906/94; D: art. 37 do CPC. -O. onieqeo (OAB/Exame unificado - 2009.2) Acerca do exercício da advocacia, assinale a opção correta. <A) A única petição que o estag iário pode assinar soz inho é a d e so lic itação de p re fe rênc ia no ju lgam ento do processo. (b ) Com a instituição das defensorias públicas nos estados e no DF, regidas por lei específica, os defensores públicos não podem exercer atividade de advocacia e, por isso, não se suje itam à Lei n° 8.906/1994. (C) Os procuradores da fazenda nacional, por serem funcionários públicos, não se suje itam à Lei n° 8.906/1994. (D) Ao es tag iá rio devidam ente inscrito na O A B é perm itido p raticar os atos privativos de advogado, desde que em conjunto com o advogado e sob sua responsabilidade, podendo assinar isoladam ente petição de jun tada de docum entos. A e D: art. 3°, § 2“ , da Lei 8.906/94 e art. 29 do Regulamento Geral; B e C: art. 3°, § 1o. da Lei 8.906/94. .0. oii-reqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.3) Acerca das disposições re lativas a m andato jud ic ia l previstas no C ódigo de Ética e D iscip lina da OAB, ju lgue os itens subse quentes. I . A revogação do m andato jud ic ia l por vontade do clien te desobriga -o do pagam ento das verbas honorá rias contra tadas, sendo, em razão disso, re tirado do advogado o d ire ito de receber even tua is honorá rios de sucum bência. II. Tanto o m a nda to ju d ic ia l q uan to o e x tra ju d i c ia l devem se r ou to rgados co le tivam ente aos advogados que in tegrem a sociedade de que façam parte e exerc idos no in teresse do cliente, respe itada a liberdade de defesa. III. Os m andatos jud ic ia l e extra judicia l não se extin guem pelo decurso de tem po, desde que perm a neça a confiança recíproca entre o outorgante e o seu patrono no interesse da causa. A ssina le a opção correta. (A) Apenas o item I está certo. (B) A penas o item III está certo. (c) A penas os itens I e III estão certos. (D) A penas os itens II e III estão certos. I: incorreto (art. 14 do CEO); II: incorreto (art. 15 do CEO); III: correto (art. 16 do CED). .a. osueqeo (OAB/Exame unificado - 2008.2.SP) Em cada um a das opções a seguir, é apresentada um a situação h ipo té tica re lacionada à Lei n° 8 .906/1994 — Estatuto d a Advocacia e da O rdem dos A dvogados do Brasil (O AB) — , seguida de um a assertiva a ser julgada. Assina le a opção que apresenta a assertiva correta. (A) Adela ide constitu iu um a associação e pretende levar o ato de constitu ição a órgão competente. Nessa situação, para que o ato seja registrado, e le terá, obrigatoriam ente, de estar assinado por advogado. (B> Ronaldo, bacharel em dire ito não inscrito na OAB, fo i preso, em operação da Polícia Federal, em m arço de 2008, por determ inação de ju iz fede ral. Nessa situação, Ronaldo não pode im petrar habeas corpus perante o TRF, por não exercer a profissão de advogado. (C) Eduardo foi funcionário de uma empresa de segu ros por m ais de 25 anos e, em março de 2008, recebeu a com unicação de sua dem issão. Irre- signado, e le pretende ingressar com reclam ação trabalh ista perante a justiça do trabalho. Nessa situação, para ingressar com a ação na justiça, E duardo deverá, obrigatoriam ente, contratar um advogado. (d) Carlos é bacharel em d ire ito e, tendo s ido apro vado no exam e de ordem , fo i inscrito na OAB. N essa situação, e le não pode ingressar com ação de inden ização nos ju izados especia is, pois o acesso aos ju izados é restrito ao cidadão comum. A: art 1°, § 2", da Lei 8.906/94; B: art. 1“. § 1", da Lei 8.906/94; C: art. 791 da CLT; D: art. 9“ da Lei 9.099/95. -v. oiueqeo (OAB/Exame unificado-2008Í.SP) Assinale a opção coneta acerca da atividade da advocacia prevista no Estatuto da Advocacia e da OAB. IA) Um estag iário de advocacia regularm ente ins crito na O AB/SP está apto a assinar sozinho as contestações e reconvenções dos processos do escritório em que atua. <B) A legação final apresen tada em aud iência por advogado suspenso do exercício profissional é considerada ato nulo. (C) A procuração, instrum ento ind ispensável para o exercíc io profissional da advocacia, habilita o advogado para a prática de todos os atos jud ic ia is em prol do seu cliente, sendo sua imediata apre sentação exig ida até nos casos de urgência. (D) Ao renunciar ao m andato de cliente, já no dia seguinte, o advogado estará sem a representa ção do referido cliente, exim indo-se de qualquer responsabilidade sobre a causa. A: art. 29 do Regulamento Geral; B: art. 4°, p. único, da Lei 8.906/94: C: art. 5o, § 1°, da Lei 8.906/94; D: art. 5”, § 3“, da Lei 8.906/94. ,.a„ ojueqeo (OAB/Exame unificado - 2008.1) João, adm in istrador de e m presas desem pregado, e Júlio, m ecânico, por não d isporem dos recursos financeiros necessários à constitu ição de advogado, resolveram ingressar em ju ízo pessoalm ente. João im petrou habeas corpus em favor de seu irm ão Jânio, e Júlio ingressou com ação no ju izado especia l civil. COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISSIONAL Tendo com o re fe rência essa s ituação h ipo té tica , assinale a opção correta. (A) A p e na s na im p e tra ç ã o de habeas corpus é p o ss íve l in g re s s a r em ju iz o p e s s o a lm e n te , prescind indo-se da constitu ição de advogado. (B) Em am bas as c ircuns tânc ias descritas , seria im possíve l ing re ssa r em ju iz o sem co ns titu ir advogado. (C) Para ingressar com ação no ju izado especia l civil sem constitu ir advogado, é necessário que se com prove form ação universitária. (D) Tanto na im petração de habeas corpus quanto no ju izado especial c iv il, em causas cu jo va lor seja inferior a v inte sa lários m ínimos, é possível ingressar em ju ízo pessoalmente, prescindindo-se da constitu ição de advogado. Art. 1“, § 1o, da Lei 8 906/94 e art. 9° da Lei 9.099/95. ..a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2008.1 ,sp) Alberto, estag iário de renomado escritório de advocacia da capital paulista, está inscrito na O AB/SP desde m arço de 2008 e acom panha os processos do escritório, sob a res ponsabilidade de um advogado, perante as varas eiveis da prim eira instância da capita l, bem como no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP). C onsi derando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a norm a em vigor. (A) A lberto pode assinar petição de juntada de docu mento em processo em curso perante qualquer vara c lvel da capital, sem a assinatura conjunta do advogado por e le responsável. (B) M esm o com autorização do advogado responsá vel, A lberto não pode retirar autos em cartório. (C) Por esta r regu larm ente inscrito na O AB com o estagiário, A lberto pode participar, sem a pre sença do advogado responsável, das audiências do escritório que este jam em curso nas varas cíve is de prim eira instância. (0) A lberto pode assinar isoladam ente apenas as contra-razões de apelação perante o TJ/SP, não lhe sendo perm itido fazer qualquer sustentação oral nos julgam entos. A: art. 29, § 1o, III. do Regulamento Geral; B: art 29, § 1*, I, do Regulamento Geral; C; o art. 29 do Regulamento Geral não traz essa possibilidade; D: o art. 29 do Regulamento Geral não permite a um estagiário a assinatura isolada de contra-razões de apelação. „V.. ojijeqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) Dra. Cristina, advogada, recebeu p rocu ração de sua c lien te para p ropor ação de separação jud ic ia l, o que foi fe ito , após prolongada fase probatória, audiências e recurso a instância superior. Após o trânsito em julgado, com as expedições e registros de m andado de averbação com petente e formal de partilha de bens, os autos foram arquivados. Após 15 m eses, Dra. C ristina foi procurada por essa m esm a cliente, que lhe solicitou a propositura de ação de d ivórcio, entendendo esta que a contratação anterior se estenderia tam bém a essa causa, apesar de nada constar na procuração e no contrato de honorários, restritos á separação jud i cial. Considerando essa situação h ipotética, assinale a opção correta de acordo com a norm a em vigor. (A) Por se tra ta r de dire ito de fam ilia , o acessório (d ivórcio) acom panha o principal, a separação, sem necessidade de nova procuração. (B) Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos honorários. ic) Uma vez concluída a causa ou arqu ivado o pro cesso, presumem-se o cumprimento e a cessação do mandato, sendo necessários nova procuração para o pedido de d ivórcio e novo contra to de honorários. (D) Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão da separação em divórcio, de form a consensual. Art. 10 do Código de Ética e Disciplina - CEO. .o. oiueqeg (OAB/Exame unificado - 2007.2) Em relação â a tiv idade do advogado, assinale a opção correta d e acordo corn o Regulam ento Geral da OAB. (A| A diretoria de empresa privada de advocacia pode ser exercida por quem não se encontre regular mente inscrito na OAB. (B) BO advogado da C aixa E conôm ica Federa l é considerado advogado público pelo R egulam ento Geral da OAB. (C) Os integrantes da advocacia pública são elegiveis e podem integrar qualquer órgão da OAB. (D) A prática de a tos privativos de a d vo g a do por 21 terceiros não inscritos na OAB é perm itida desde que autorizada por dois terços dos in tegrantes do Conselho Federal da OAB. A não existe essa possibilidade no Regulamento Geral; B: art. 9^ do Regulamento Geral (a CEF não é autarquia, nem fundação pública); C; ait 9“, p. único, do ento Geral; D: art. 4’ do Regulamento Geral. .o. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.1) Em 5/2/2007, José Silva, advogado, notificou pessoalm ente seu c lien te da renúncia ao m andato outorgado nos autos de açâo cível, pelo rito ordinário, ajuizada pela União. O Diário de Justiça de 8/2/2007 publicou a intim ação para que as partes especificassem provas que dese javam produzir. Considerando a situação h ipotética acima e o que dispõe o Estatuto da Advocacia, assinale a opção correta. (A) José Silva deverá apresentar petição de especi ficação de provas na hipótese de seu cliente não ter constitu ído novo advogado nos autos. (B) José Silva deverá comunicar ao seu clien te da publicação da intim açàq para que e le providencie outro advogado para cumpri-la. (C) O ju iz deve reabrir o prazo para especificação de provas porque uma das partes estava sem advogado nos autos. (D) O cliente pode se dirigir diretamente ao ju iz e infor mar as provas que pretende produzir, jun tando aos autos a notificação de renúncia de seu advogado. Art. 5", § 3o, da Lei 8.906/94. -V. oiueqeo ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (OAB/Exame Unificado - 2006.3) Um advogado fo i COn- tratado por um cliente para atuar, em substitu ição a outro advogado, em um processo que tram ita na primeira vara cível de um a capita l há 10 anos, dos quais há dois anos está concluso para sentença. C onsiderando-se a s ituação h ipo té tica ac im a e o que dispõe o Código de Ética e D iscip lina da Ordem dos Advogados do Brasil (C E D -O A B ), o advogado contratado deverá (A) jun ta r aos autos novo instrum ento de procuração e requerer que ás fu tu ras intim ações sejam fe i tas em seu nome, assim com o pedir ao ju iz que intim e o afastam ento do advogado que atuava anteriorm ente no processo. (B) requerer ao ju iz da causa que declare a extinção do mandato do advogado que atuava no processo. (c) orientar o cliente para revogar a procuração outor gada ao outro advogado m ediante ação jud icia l prevista no Livro de Procedim entos Especia is do C ódigo de Processo Civil. (O) entrar em contato com o advogado que já atua no caso e solicitar-lhe substabelecim ento ou renúncia ao mandato. Art. 11 do CED. -O. oiueqes (OAB/Exame Uniricado - 2006.2) Acerca do que consta no Regim ento Geral da OAB, assina le a opção correta. (A) Em so c ie d a de de e con o m ia m is ta , a função de d iretoria ou gerência ju ríd icas é privativa de advogado inscrito regularm ente na OAB. (B) O s advogados púb licos su je itam -se exc lus iva m ente ao regime do Estatuto, do Regulam ento Geral e do C ódigo de É tica e D iscip lina da OAB e não à leg is lação aplicada aos dem ais servidores públicos. (c) É perm itido que advogado de pessoa ju ríd ica figure, nos m esm os processos jud ic ia is , com o preposto, se houver poderes especiais. (D) Ero regra, os honorários de sucum bência fixados em favor dos advogados em pregados pertencem aos seus em pregadores, pois integram a rem u neração dos advogados. A: art. T do Regulamento Geral; B: suieítam-se, também, à legislação local; C: art. 3" do Regulamento Geral; D: art. 14 do Regulamento Geral. .v.. oiyeqeo 2. Direitos do advogado 4OAB/Exame Unificado - 2010.3) O m agistrado Mévio, de larga e xpe riênc ia fo rense, buscando o rgan iza r o serviço do seu cartório , edita Portaria d iscip linando o horário de a tendim ento das partes e dos advo gados não co incidente com o horário forense. Os processos passam a ser distribuídos, por numeração, com a responsabilização individual de determ inados servidores. Estabeleceu-se que os autos de final 0 a 3 te riam a tendim ento ao público, a i inc lu idos advo gados. das 11 h às 13h, e daí sucessivam ente. Com tal organização, obteve o cum prim ento de todas as metas estabelecidas pela Corregedoria do Tribunal. À luz da legislação estatutária, assinale a alternativa correta quanto a essa atitude. (A) A Adm inistração dos órgãos do Poder Judiciário é autônoma, podendo ocorrer ato do magistrado im pondo restrições ao advogado. (B) O ato normativo do magistrado colide frontalmente com o d ire ito dos advogados de serem atendidos a qualquer momento pelo Magistrado e servidores públicos. (C) As metas de produção determinadas pelos órgãos de controle do Poder Judic iário justificam a res trição dos d ire itos dos advogados de acesso aos autos e aos agentes públicos. (o) O princíp io da eficiência sobrepõe-se aos inte resses das partes e dos advogados, seguindo moderna tendência da Adm in istração Pública. A: incorreta, visto que a Portaria baixada pelo magistrado Mévio, disciplinadora do horário de atendimento das partes e dos advogados pelo seu cartório judicial, conílita diretamente com o disposto no art. T, VI, alíneas “b" e V , e VIII. todos do Estatuto da OAB (EAOAB - Lei 8.906/94); B: correta, pois, tal como visto na alternativa anterior, o ato normativo editado pelo magistrado colioe com direitos do advogado expressamente previstos no já citado art. 7° do EAOAB, quais sejam, o de ingressar livremente nas salas e dependências de audiências, cartórios, ofícios de justiça, sem prévio agendamento, bem como de dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, Independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada (art. 7o, VI, "b" e "c" e VIII, do EAOAB); C: incorreta, visto que, á luz do regramento legal, nenhuma meta de produção do Judiciário pode justificar a restrição de prerrogativas legalmente estabelecidas aos advogados; 0; incorreta, na medida em que o principio constitucional da eficiência da Administração Pública não pode ser tomado em sua acepção leiga como razão para o cerceamento dos direitos dos advogados, -.a- oiueqeo. (OAB/Exame unificado - 2010.3) O advogado A dem ar é surpreendido por m andado de busca e apreensão dos docum entos guardados no seu escritório, de form a ind iscrim inada. A pós pesquisa, verifica que existe processo investigando um dos seus clientes e a e le mesmo. Apesar disso, os documentos de Ioda a sua clientela foram apreendidos. Diante do narrado, é correto afirm ar que (A) a proteção ao escritório do advogado não se inclui na h ipótese versada. (b ) houve excesso na apreensão de todos os docu m entos da cliente la do advogado. (C) a inv io lab ilidade do escritó rio de advocacia é absoluta. (D) a prática é correta, em função de a investigação ating ir o advogado. A: incorreta, pois a busca e apreensão nos escritórios de advocacia vêm disciplinada no art. 7", II e §§ 6“ e 7°, do Estatuto da OAB (EAOAB - Lei 8.906/94), que lhes garante não apenas a inviolabilidade do escritório, excetuadas as hipóteses autorizado/as previstas nos dispositivos citados, mas também dos instrumentos de trabalho; B; correta, pois. para que referida diligência (busca e apreensão) seja efetivada, mister a observância da regra-matriz que rege o tema, qual seja, a de ser garantida a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho do advogado, bem como de seus instmmentos dc trabalho, COMO PASSAR NA OAB - 7" EOIÇÂO 1. ÉTICA PROFISSIONAI de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia (art. 7°. II, do EAOAB), admitindo-se, no entanto, a “quebra da inviolabilidade" desde que presentes os requisitos constantes dos §§ 6° e 7” do EAOAB; C: incorreta, pois, como visto nos comentários à alternativa anterior, a Inviolabilidade do escritório não é absoluta, sendo admitida, repita- se, desde que preenchidos os requisitos legais (art. 7°, II e §§ 6o e 7", do EAOAB); 0: incorreta, visto que a mera existência de inves tigação contra o advogado não é fundamento suficiente à "quebra' da inviolabilidade de seu escritório e a apreensão indiscriminada de documentos, ferindo, por evidente, o direito à intimidade dos clientes (art. 7', II, e §§ 6° e 7” , EAOAB). .8. oiyeqeg. (OAB/ExameUnificado-2010.3)Tertúlio, advogado, teste m unha a ocorrência de um acidente de trânsito sem vítim as, envo lvendo quatro ve ícu los autom otores. Seus dados e sua qua lificação profissional constam nos registros do evento. Posteriorm ente; em açâo de responsab ilidade civ il, o advogado Tertú lio é arrolado com o testem unha por um a das partes. No dia designado para o seu depoim ento, alega que estaria im possibilitado de rea lizar o ato porque uma das pessoas envo lv idas poderia contra tá-lo como profissional, em bora, naquele m om ento, nenhuma delas tivesse m anifestado qua lquer intenção nesse sentido. A respeito do tem a, é correto d izer que (A) o depoimento do advogado, no caso, é facultativo. (B) som ente pode ria p re s ta i d ep o im en to após a intervenção de todas as partes no processo. (C) o advogado é suspeito para prestar depoim ento no caso em tela. (D) a possib ilidade decorre da ausência de efetiva atuação profissional. A: incorreta, pois constitui direito do advogado o de recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado (art. T, XIX, do EAOAB - Lei 8.906/94), devendo, assim, resguardar o sigilo profissional sobre o que saiba em razão de seu oficio (art. 26 do CEO - Código de Ética e Disciplina), inexistindo facultatividade no cumprimento do dever em comento; B: incorreta, pelas mesmas razões expostas na alternativa anterior; C: incorreta, visto inexistir qualquer previsão legal no sentido de tornar o advogado suspeito de depor como testemunha em processo no qual não patrocine a causa para qualquer das partes; D: correta, pois, como visto na alternativa "A”, o advogado tem o dever de recusar a prestar depoimento, na qualidade de testemunha, sobre fatos que conheça em razão de seu oficio (art. 7“, XIX, do EAOAB e art. 26 do CED). ..a. oiueqco (OAB/Exame Unificado - 2010.2) Renato, advogado em início de carreira , é contactado para de fender os interesses de Rodrigo que está detido em cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca inform ações sobre sua situação, recebendo como resposta do serv idor público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade policial e, por isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade tivesse liberado os autos para realização de diligências. À luz das norm as aplicáveis, (A) o advogado, d ian te do seu dever de urbanidade, deve aguardar os a tos cabíve is da autoridade policial. (B) o acesso aos autos, no caso, depende de procura ção e de prévia autorização da autoridade policial, (c) no caso de réu preso, somente co m autorização do ju iz pode o advogado acessar os autos do inquérito policial. (O) o acesso aos autos de inquérito policia l é dire ito do advogado, mesmo sem procuração ou conclusos á autoridade policial. 0 art. T , XIV. da Lei 8.906/94 dispóe que é direito do advogado "examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procura ção, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos” . Assim, está correta a alternativa "d". oiueqeg (OAB/Exame Unificado - 2010.2) Joel é expe rien te advo gado, inscrito há m uitos anos nos quadros da OAB. Em atividade profissional, com parece à sessão de tribunal com o fito de sustentar, o ra lm ente , recurso apresentado em prol de determinado cliente. Iniciada a sessão de ju lgam ento, após a le itu ra do relatório, pelo magistrado designado para tal fu n çã o no pro cesso, dirige-se à tribuna e. regularmente, apresenta sua defesa oral. No curso do ju lgam ento há m enção, pelo Relator de data e fls. constantes dos autos pro cessuais que se revelam incorretas. N b concernente ao tem a. á luz das normas estatutárias, o advogado (A) deve aguardar o final do ju lgam ento, com a pro clam ação do resultado, para apresen ta r questão de ordem. (B) poderá u s a ra palavra, pela ordem , para esclare cer questão de fato, que influencie o ju lgam ento. (C) não possui instrumento hábil para interrom per o ju lgam ento. (O) após o final do julgamento deverá, m ediante nova sustentação oral, indicar os erros com etidos. 0 art. V, X, da Lei 8.906/94 dispõe que é direito do advogado “usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas" (g.n.). Assim, está correta a alternativa “b". ..a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2oio.2) João V íto r e Ana Beatriz, am bos advogados, contraem núpcias, m antendo o estado de casados por longos anos. Paralelam ente, também mantêm sociedade em escritório de advoca cia. Por motivos vários, passam a te r seguidas alter cações, com acusações mútuas de descum prim ento dos deveres conjugais. Ana Beatriz, revoltada com as acusações desfechadas por João V ítor, requer que a OAB prom ova sessão de desagravo, um a vez que sua honra foi atingida por seu marido, em discussões conjugais. A luz das normas estatutárias, (A) nenhum ato poderá ser rea lizad o pe la OAB, tendo em vista que as ofensas não ocorreram no exercício da profissão de advogado (B) o ato de desagravo depende som ente da quali dade de advogado do ofendido. (C) sendo o ofensor advogado, o desagravo é perm i tido pelo estatuto. (■>) o desagravo poderá ocorrer privadam ente. ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO A: correta, pois, segundo o art. 7” . § 5o, da Lei 8.906/94, o desagravo só pode ser promovido em caso de olensa a inscrito na OAB, no exercido da profissão ou de cargo ou função de órgão da OAB; B: incorreta, pois ofendido deve se tratar de inscrito na OAB, podendo ter sido ofendido no exercício da profissão de advogado ou no exercício de um cargo ou função na OAB; ademais, deve ter ocorrido uma ofensa; C; incorreta, pois o estatuto não traz essa previsão; D: incorreta, pois o desagravo é público (art. T , § 5", da Lei 8.906/94 e art. 18 do Regulamento da OAB). ..v. oiueqeg (OAB/Exame unificado - 2010.2) F rancisco , advogado, d irige-se, com seu cliente, para participar de audiên cia em questão civel, designada para a colheita de provas e depoim ento pessoal. O ato fo ra designado para in ic ia rá s 13 horas. Com o é de praxe, adentraram o recinto forense com meia hora de antecedência, sendo com unicados pelo O ficia l de Justiça que a pauta de audiências continha dez eventos e que a prim eira havia iniciado às dez horas, já caracterizado um atraso de uma hora, desde a audiência inaugural. A autoridade jud ic ia l encontrava-se presente no foro desde as nove horas da m anhã, para despachos em geral, tendo in iciado a prim e ira audiência no horário aprazado. A pós duas horas de atraso, Francisco inform ou, por escrito, ao C hefe do Cartório Judicial, que, d ian te do ocorrido, e le e seu cliente estariam se re tirando do recinto. D iante do narrado, à luz das norm as estatutárias (A) qua lquer atraso superio r a uma hora justifica a re tirada do recinto, pelo advogado. (B) o advogado deveria , no caso narrado, peticionar ao M agistrado e re tirar-se do recinto. (C ) o a traso que jus tifica a retirada do advogado está cond ic ionado á ausência da autoridade judicia l no evento. • (D ) m eros a trasos da autoridade jud ic ia l não perm i tem a retirada do advogado do recinto. A; incorreta; segundo o art. 7”, XX, da Lei 8.906/94, é direito do advo gado "retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidira ele. mediante comunicação protocolizada em juízo” (g.n.); assim, não é qualquer atraso que justifica a retirada do recinto, pelo advogado; deve-se tratar de atraso de mais de 30 minutos, concernente à situação de não comparecimento do juiz, e não de atraso nas audiíncias; B: incorreta, pois, como se viu, o advogado não deveria ter se retirado; C: correta, pois somente à ausência do juiz autoriza a retirada do advogado, após o prazo mencionado e mediante a comunicação protocolada em jufzo; D: incorreta, pois caso o atraso do juiz seja superior a 30 minutos, concernente à situação de não comparecimento do juiz, cabe a retirada do advogado do recinto. „0 . oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2009.2) No que se refere aos direi tos e deveres do advogado, assinale a opção correta. (A) O advogado devidam ente inscrito na OAB só pode advogar no estado onde tenha hom ologado sua inscrição. (B) O advogado pode te r vista, m esm o sem procu ração, de qua lquer processo, adm inistrativo ou jud ic ia l, que não esteja su je ito a sigilo, podendo copiá-lo e ano ta r o que bem entender. |C) A o ta lar em juízo, durante uma audiência, o advo gado deve perm anecer de pé. (D) o advogado que desejar fa la r com magistrado deve agendar previam ente um horário, devendo esta r p resente à aud iência com , pelo menos, quinze m inutos de antecedência. A: art. 7o, I, da Lei 8,906/94; B; art. 7” , XIII, da Lei 8.906/94; C: art. r , VII, da Lei 8.906/94; 0; art. 7”, VIII, da Lei 8.906/94 ,.a. omeqeo (OAB/Exame Unificado - 2009.1) M anuel fo i constitu ído advogado para patroc inar os interesses de Lúcio em um a ação de d ivórcio litig ioso. Durante o trâm ite processual, surgiu a acusação de que Lúcio seria bígam o, te ndo s ido Instaurada ação penal para apurar o re ferido crim e. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta de acordo com o Estatuto da OAB. (A) Não existe óbice para que M anuel seja testem u nha na ação penal, v isto que som ente é advogado de Lúcio na ação cível, vigorando o dever de sigilo profissional apenas nesta ação. (B) M anuel não pode recusar-se a depor, caso seja arrolado com o testem unha de acusação na ação penal e Lúcio consinta com o seu depoimento. (C) C aso seja arro lado com o testem unha, Manuel deve testem unhar na ação penal, independen tem ente de autorização de Lúcio, v isto que não pode exim ír-se da obrigação de depor. (D) Manuel tem o direito de recusar-se a depor como testem unha, caso tenha tom ado ciência dos fatos em razão do exercício profissional. Art. 7o, XIX, da Lei 8.906/94. .a. ojueqeo (OAB/Exame unificado-2009.1) De acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado deve apresentar procuração para (A) com unicar-se com seus clientes, pessoal e reser vadam ente, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecim entos civis ou m ilitares. (8) exam inar, em órgão dos Poderes Judic iá rio e Legislativo ou da adm inistração pública, autos de processos em andamento. (C) retirar autos de processos findos, no prazo pre visto em lei. (D) ingressar livrem ente em qua lquer assem bléia ou reunião de que participe o seu cliente. A: art. T, III, da Lei 8.906/94; B: art. 7’ , XIII, da Lei 8.906/94; C: art. r , XVI, da Lei 8.906/94; 0: art. 7o, VI, d. da Lei 8.906/94, ..a. oi|ieqe0 (OAB/Exame Unificado - 2009.1) Acerca dOS d ire itos do advogado previstos no Estatuto da OAB, ju lgue os seguintes itens. I. O advogado pode retirar-se, após trin ta m inutos do horá rio designado , independentem ente de qua lquer com unicação form al, do recinto onde este ja aguardando pregão para ato jud ic ia l e ao qua l a inda não tenha com parecido a autoridade que deva pres id ir a sessão. COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO I . ÉTICA PROFISSIONAL II. O advogado preso em flagran te delito de crim e inafiançável tem o d ire ito à presença de repre sentante da OAB para lavratura do respectivo auto, sob pena de a prisão se r considerada nula. III. É d ire ito do advogado ve r respe itada a inv io lab i lidade de seu escritório e residência, bem com o de seus arquivos, co rrespondência e com un i cações, sa lvo em caso de busca e apreensão determ inadas por m agistrado e acom panhadas de representante da OAB. A quantidade de itens certos é igual a (A) 0. (B) 1. (C) 2. (0) 3. I: incorreta (art. 7°, XX, da Lei 8.906/94); II: incorreta (art. 7“, IV, da Lei 8 906/94 - "por motivo ligado à advocacia"); III: incorreta (art 7”. II, da Lei 8.906/94). -V.. oiueqBO (OAB/Exame Unificado - 2008.31 De acordo COm O Estatuto da Advocacia e da OAB, ao advogado que exerça, em Brasília, a advocacia crim inal perante o TJDFT, o STJ e o STF é assegurado (A) ingressar livrem ente nas delegacias de po lic ia no horário de expediente, desde que na presença do delegado responsável. (B) adentrar as salas de audiências de primeiro grau, desde que lhe seja dada autorização dó magistrado que estiver respondendo pela respectiva vara. (C) ingressar livremente na sala de sessões desses tribunais até mesmo além dos cancelos que divi dem a parte reservada aos desembargadores e ministros. (D) dirig ir-se aos ju izes crim ina is de prim eiro grau em seus gabinetes de trabalho sem pre em horário previam ente agendado ou em outra condição que os tribunais determ inarem . A: art. 7o, VI, b, da Lei 8.906/94; B: art. 7“, VI. b, da Lei 8.906,'94: C: art. 7", VI, a, da Lei 8.906/94; D: art. 7”. VIII, da Lei 8,906/94. ,.0, oiueqeo t (OAB/Exame Unificado - 2008.3) M árcio , advogado em Brasília, pretende exam inar, sem procuração, um processo adm inistrativo, em curso na C âm ara dos Deputados, que não está su je ito a s ig ilo . N essa situação hipotética, à luz do Estatuto da OAB, Márcio (a ) poderá exam inar os autos do processo adm inis trativo, tom ar apontam entos e obter cópia deles. (B) está legalm ente im pedido de exam inar os autos do processo adm inistrativo v isto que não dispõe de procuração da parte interessada. . (C) poderá exam inar os a u tos do p rocesso , mas não obter cópia deles, v isto que não dispõe de procuração. (0) está legalmente impedido de exam inar os autos do referido processo visto que, sem procuração, só é perm itido exam inar autos de processo perante os órgãos do Poder Judiciário. Art. 7“, XIII, da Lei 8.90&94. ..v.. oiuoqog (OAB/Exame unificado-2008.3.sp) Assinale a opção correta de acordo com o Regulamento Geral da OAB. (A| O desagravo público depende da concordância do ofendido. (B| Advogado inscrito na Seccional do DF e que tenha até três ações na justiça em São Pau lo deverá, obrigatoriam ente, fazer a inscrição suplem entar na OAB/SP. (C) D elegado da polícia federal é leg itim ad o para requerer desagravo público, a s e r p rom o v id o pelo conselho seccional, em favor de advogado, inscrito na OAB, que tenha sido ofendido em razão do exercício profissional. |D) O com prom isso p e ra n te o conse lho secciona l da OAB para fins de requerim ento da inscrição principal no quadro de advogados poderá se r fe ito por procuração. A: art. T, § 5°, da Lei 8.906/94 e art. 18, § 7” , do Regulamento Geral; B: art. 10, § 2°, da Lei 8.906/94; C: art. 18, caput, do Regulamento Geral; D: art. 20, § 1°, do Regulamento Geral. ..o. oiueqno (OAB/Exame Unificado - 2003.2) No que d iz respeito aos dire itos e prerrogativas dos advogados, ju lgue os seguintes itens. I. A s a u to ridades , os se rv ido res p ú b lic o s e os se rven tuá rios da jus tiça devem d isp e n sa r ao advogado, no exercíc io da profissão, tra tam ento com pa tíve l com a d ign idade d a a dvo ca c ia e condições adequadas ao seu desem penho. II. Não há hierarquia nem subord inação entre advo gados, m agistrados e m em bros do M in is té rio Público (MP). III. C o m p e te e x c lu s iv a m e n te a o p re s id e n te do C onselho Federal conhecer de fa to que possa causar ou tenha causado v io lação de d ire itos ou prerrogativas do advogado. IV São d ire itos dos advogados, e n tre outros, o de exercer, com liberdade, a p ro fissão em todo o território nacional, bem com o o d e com unicar-se com seus clientes, pessoal e reservadam ente , m esm o sem procuração, sa lvo qua n d o estes fo rem considerados incom unicáveis. A quantidade de itens certos é igual a (A) 1. (B) 2. (C) 3. (D| 4. I: art. 6'. p. único, da Lei 8.906/94 (certa); II: art. 6" da Lei 8.906/94 (certa); III: art. 15 do Regulamento Geral (errada); IV: art. 7°, I e III, da Lei 8.906/94 (errada), .a. oiuuqeo d (OAB/Exame unificado-2008.2)Otaviano, advogado regu larmente inscrito na OAB/GO, aguardava pregão para ato jud icia l. Após três horas do horário designado, certificou-se de que a autoridade q ue deveria pre sidir o ato não havia comparecido. N essa situação hipotética, O taviano estaria autorizado a |A) retirar-se do recinto m ediante com unicação pro tocolizada em juízo. ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (B) re tirar-se do recinto m ediante representação do presidente da seccional. (C) e m b a rg a r o re ferido a to m ed ian te m oção de repúdio do presidente da seccional. (0) requerer a suspensão do re ferido ato m ediante representação ao tribunal de justiça. Alt. V, XX, da Lei 8.906/94. .V. oiueqco (OAB/Exame unificado - 2008.1 ) A cerca do desag ravo público e das disposições do R egu lam ento Geral do Esta tu to da Advocacia e da OAB, ju lgue os itens subseqüentes. I. O inscrito na OAB, quando ofendido com prova- dam ente em razão do exerc ic io profissional ou de cargo ou função da OAB, tem direito ao desagravo público prom ovido pelo conselho com petente, de o fic io , a seu pedido ou de qua lquer pessoa. II. Na sessão de desagravo, o p res idente lê a nota a se r pub licada na im prensa, encam inhada ao o fensor e às autoridades e registrada nos assen tam en tos do inscrito, bem com o no livro-tom bo do C onse lho Nacional de Im prensa. III. O d e s a g ra v o p ú b lico , co m o in s tru m e n to de defesa dos dire itos e prerrogativas da advocacia, não depende de concordância do o fendido, que não pode d ispensá-lo , devendo se r prom ovido a c rité rio do conselho. IV. O re la to r não pode p ropor o a rqu ivam ento do ped ido , a inda que a o fensa se ja em inentem ente p e sso a l, v is to que a o p in iã o p úb lica poderá re lac ioná-la com o exerc ic io profiss ional ou com as prerroga tivas gera is do advogado. O arqu i vam en to só é poss ive l quando fo r configurada critica de caráter doutrinário , político ou religioso. A ssina le a opção correta. (A) A penas o item III está certo. (B) A penas os itens I e III estão certos. <c> A penas os itens II e IV estão certos. (D) Todos os itens estão certos. I: art. 18 do Regulamento Geral; II: art. 18, § 5°, do Regulamento Geral; III: art. 18, § T, do Regulamento Geral; IV: art. 18, § T, do Regulamento Geral. .8. oiueqeo (OAB/E«ame unificado - 2007.3) A ssina le a única opção que não representa d ire ito dos advogados. (A) O livre ingresso nas sa las de sessões, mesmo a lém dos cancelos que separam a parte reservada aos m agistrados. (B) A com un icação com clientes presos, m esm o sem procuração. (C) A possib ilidade de realização de sustentação oral por no m ínim o quinze m inutos em recursos após o vo to do relator. (D) D eixar de realizar audiência judicia l na hipótese de o ju iz se atrasar por mais de 30 m inutos, m ediante com unicação protocolizada em ju izo . A: art. 7o, VI, a, da Lei 8.906/94; B: art. 7”, III, da Lei 8.906/94; C: o art. 7” , IX. da Lei 8.906/94 foi suspenso na ADIN 1.105 (vide também ADIN 1.127-8); hoje, a Lei 8.906/94 estabelece apenas o direito previsto no art. 7°, X; 0: Art. 1°, XX, da Lei 8.906/94. .0. otueqea (OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) Dr. C láudio, advogado, com pareceu com seu cliente para a audiência desig nada pelo ju izo , a primeira do dia, no horário correto, às 13 h. Ficou aguardando, pacientem ente, por mais de 30 min, tendo tido a noticia de que o magistrado sequer havia chegado ao fórum . Nessa situação, o advogado, de acordo com o Estatuto da Advocacia, em espec ia l, no que se re fe re às p re rro g a tivas profissionais, teria o dire ito de retirar-se, desde que com unicasse, (A) verbalm ente, o responsável pelo pregão de que iria em bora com seu cliente. (B) verbalm ente, à escrivã, na sala de audiências, que iria em bora em virtude da ausência do juiz. (C) por escrito, a razão de sua retirada, entregando o docum ento, em mãos, à escrivã, na sala de audiência. (D) por escrito, a razão de sua retirada, protocolando o docum ento no setor com petente. Art. 7", XX, da Lei 8.906/94. .0 . oiueqe0 (OAB/Exame unificado - 2007.3.SP) Considere-se que João, procurador m unicipal, concursado, tenha recebido determinação de seu superior hierárquico para adotar determinada tese juridica da qual ele, João, discordasse por atentar contra a legislação vigente e jurisprudência consolidada, inclusive, tendo João em itido sua opinião, anteriormente, em processos e artigos doutrinários de sua lavra, sobre o mesmo tema Nessa situação, João poderia ter recusado tal determinação? (A) Sim, lastreado em sua liberdade e independência e, tam bém, porque a adoção da mencionada tese ju rid ica afrontaria posicionam ento anterior seu. (B) Não, porque, sendo detentor de cargo público, e le teria o dever de atender aos interesses maiores da adm inistração pública. (C) Não. pois o conceito de liberdade e independên cia é exclusivo aos advogados particulares, que podem, ou não, aceitar uma causa. (D) Sim, v isto que inexiste hierarquia entre procura dores m unicipais concursados. Arts.7°, 1.18 e 31. § 1”, da Lei 8.906/94 e art. 4“ do CED. .v. oiueqeo (OAB/Exame unificado- 2007.3.SP) Advogado especializado foi contratado para defender interesses de cliente que estava sendo investigado por supostos delitos. Decorridos alguns m eses, o porteiro do prédio onde eslava situado o escritório do advogado o avisou, ás 6 horas da m anhã, de que a polícia havia ingressado no local em busca de docum entos. Considerando a situação h ipotética acim a, assinale a opção correta de acordo com a Lei federal 8.906/1994 — Estatuto da Advocacia e da OAB. (A) A inv io lab ilidade do escritó rio é sagrada, não podendo a polic ia ter agido com o o fez. (B) A p o lic ia poderia te r invad ido o esc ritó rio de advocacia desde que o advogado estivesse sendo investigado juntam ente com seu cliente. COMO PASSAR NA OAB - V EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL (C) A p o lic ia poderia te r ing ressado no escritó rio desd e que p o r o rde m ju d ic ia l e xp re ssa em m andado de busca e apreensão e respeitados docum entos e dados cobertos com tutela de sigilo profissional. (D) A polic ia , desde que m unida de ordem jud ic ia l expressa em m andado de busca e apreensão, poderia ter ingressado no escritório do advogado e revistado o local sem quaisquer restrições. Art T , II, da Lei 8.906/94. Repare que, depois da realização da prova (2007.3), a Lei 11.767/08 mudou a redação do dispositivo. .O . oilieqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.1) C om relação ao entend i mento do Suprem o Tribunal Federal (STF) quanto ao Estatuto da Advocacia, assinale a opção correta. (A) É d ire ito do advogado não ser recolh ido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado M aior, com ins ta lações e com od idades cond ignas, ass im reconhecidas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e, na fa lta dessas, ser aplicada prisão domiciliar. (8) É d ire ito do advogado susten ta r oralm ente, após o voto do relator, em ju lgam entos de recursos nos tribunais superiores, pelo prazo de até 15 minutos. (C) É dire ito do advogado te r respeitada a invio lab i lidade de seu escritório ou local de trabalho, de seus arquivos e dados e sua correspondência e de suas com unicações, salvo caso de busca e apreensão determ inada por magistrado e acom panhada de representante da OAB. (o) É prescindível a presença de representante da OAB quando um advogado é preso por m otivo ligado ao exercício da advocacia, bem assim, nos casos de crim e comum, a com unicação à OAB. A: art. 7o, V, da Lei 8.906/94; B: o art. 7°, IX, da Lei 8.906/94 íoi suspenso na ADIN1.105 (vide também ADIN1.127-8); C: vide nova redação do art. 7o, II, da Lei 8.906/94 e do § 6” do mesmo dispositivo; D: é imprescindível! (art. 7” . IV, da Lei 8.906/94). .0 . °lM<rçeo (OAB/Exame unificado - 2oo7.i) C om relação aos direitos dos advogados, assinale a opção correta de acordo com o Estatuto dos A dvogados e a interpretação do STF. (A) A im un ida d e p ro fiss io n a l do advogado pelas m anifestações em ju ízo não alcança o crim e de calúnia. (B) O advogado não pode recusar-se a depor com o testem unha em processo em que tenha atuado, na m edida em que e le sem pre presta serviço público e exerce função social na adm inistração da justiça. (C) É facultada aos advogados a consulta de autos de processos findos em cartório, mas a retirada para a extração de cópias ou estudo no escritório é condicionada à existência de procuração para o advogado que for retirá-los. (O) O advogado som ente pode postu la r em ju ízo m ediante a apresentação de procuração outor gada pelo cliente. A: arL 7», § 2». da Lei 8.906/94; B: art. 7” , XIX, da Lei 8 906/94. C: arL 7°. XIII eXVI, da Lei 8.906/94; D; art. 5”, § 1”, da Lei 8.906/94. ,.v„ oiueqeg (OAB/Exame Unificado - 2006.3) Considerando as prerroga- tivas do advogado, assinale a opção co rreta (A) O s advogados da União são em pregados e, por tanto, espécie do gênero advogado em pregado, tendo seu regim e juríd ico regido exclusivam ente pelo estatuto da advocacia, Lei n° 8.906/1994. (B) A vista dos autos de processos jud ic ia is em car tório som ente pode ser deferida aos advogados que possuem procuração. (C) O advogado não tem imunidade profiss ional em razão de m anifestação nos autos jud ic ia is em nom e de seu cliente. (D) O desagravo público é instrum ento de defesa dos dire itos e prerrogativas da advocacia e sua concessão não depende da conco rd â nc ia do advogado ofendido nem pode ser por este dispen sado, devendo ser efetuado a exc lus ivo critério do conselho. A: os advogados públicos (o que inclui os advogados da União) estão sujeitos às leis do ente a que pertencerem e também à Lei 8.906/94; é importante destacar que o art. 4" da Lei 9.527/97 dispõe que os t. advogados públicos não se sujeitam ao capítulo da Lei 8.906/94 que trata do "Advogado Empregado", apesar dos questionamentos que a norma vem recebendo; B: art. 7°, XV, e art. 5°, § 1“, ambos da Lei 8.906/94; C: art. 7“, § 2", da Lei 8.906/94; D: art. 7", § 5o, da Lei 8.906/94 e art. 18, § 7“, do Regulamento Geral. .a . oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2006.2) A respeito d os dire itos dos advogados, conform e a Lei n °8 .906 /1994 e o enten dimento do STF, assinale a opção correta. (A) Considere que Pedro, advogado, no exercício da profissão, d irija palavras g rosse iras e des respeitosas a um ju iz, em uma a titude de total desprezo pelo magistrado. Nessa situação, Pedro não responderá por crime, pois a sua im unidade material profissional abrange o desacato (B) Considere que a policia requeira, perante a autori dade jud ic iá ria competente, a busca e apreensão de docum entação de Antônio no escritório de seu advogado, que, em razão desse requerim ento, a a u to rid a d e ju d ic iá r ia c o m p e te n te in tim e a OAB, em caráter confidencial e com as cautelas próprias, a indicar um representante para acom panhar a diligência e que a OAB s e mantenha inerte. Nesse caso, a prova produzida a partir da diligência será considerada lícita. (C) É d ire ito do advogado sustentar, o ra lm ente e no prazo de quinze minutos, as razões de qualquer recurso ou processo, nafe sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância jud ic ia l ou adm inistrativa. (D) O advogado pode ser preso em flagran te , por m otivo de e xerc íc io da profissão, m esm o em casos de crim e afiançável. A; art. 7». § 2o, da Lei 8 906/94, B: art. 7", II e §§ 6° e 7”, da Lei 8 906/94 (repare que houve mudança na redação do dispositivo - Lei 11.767/08); C: o art. 7“, IX, da Lei 8.906/94 toi suspenso na ADIN 1.105; 0; art. 7o, IV, da Lei 8.906/94. .8. oiueqeo ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (OAB/Exame unificado - 2006.1 ) No que se refere á imu n idade m ateria l do advogado, prev is ta na Lei n° 8 .906/1994, assinale a opção correta. (A) A im un idade m ateria l do advogado a lcança a difam ação, a injúria e a calúnia. <b ) A imunidade m aterial do advogado a lcança a difa m ação e a injúria apenas quando a m anifestação se der em ju izo. (C) A im unidade m aterial não exclu i a responsabili dade civil ou penal, quando a m anifestação do advogado caracterizar calúnia. (O) Por causa de sua im unidade material, o advogado não pode ser responsável adm in istra tivam ente perante a Ordem dos Advogados do B rasil (OAB) pelos excessos que cometer, se fo r absolvido nas esferas penal ou civil. Alt. 7o, § 2°, da Lei 8.906/94. ,,0„ otireqeo (OAB/Examo Unificado - 2006.1 ) É dire ito do advogado, nos term os da Lei n° 8.906/1994, (A) em nome da liberdade de defesa e do sigilo profis sional, ter respeitado o seu sigilo telefônico e fiscal. (B) te r v is ta dos a u tos d e p rocessos ju d ic ia is ou adm inistrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição com petente, ou re lirá-los, pelos prazos legais. (C) não ser preso em flagrante por crime de desacato. (D) usar da palavra, pela ordem , em qua lquer juízo ou tribunal, m ediante intervenção sum ária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, docum entos ou afirm ações que influam no ju lgam ento.________________________________ A: art. 7” , II e § 6o, da Lei 8.906/94 (numa interpretação sistemática chega-se à conclusão de que. mediante ordem judicial, é possível quebra de sigilos); 8; art. 7°. XV, da Lei 8.906/94; C: Art. T . § 2“ , da Lei 8.906/94; 0: art. 7*. X, da Lei 8 906/94. »0 , oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2004.ES) Se um advogado, em determ inado estado da Federação, tiver suas prer rogativas profissionais desrespeitadas por um ju iz de dire ito daque le estado, (A) o respectivo conselho seccional da OAB poderá pro mover, de oficio, desagravo público do advogado. (B) será d ispensável a realização de sessão pública de desagravo, desde que o conselho seccional pertinente prom ova a publicação de um a m ensa gem de desagravo público em jom a l de grande circulação no estado. (C) dado que o dire ito ao contraditório é constitucio nalm ente garantido apenas no âm bito dos proces sos judicia is, seria perm itido que a OAB realizasse desagravo público sem conceder, previam ente, a oportun idade ao referido ju iz de m anifestar-se acerca dos fa tos motivadores do desagravo. (o) caso o advogado dispense a realização do desa gravo público, o respectivo conselho seccional da O AB deverá convertê-lo em privado, enviando mensagem reservada de desagravo ao referido juiz. Art. 7°, § 5“ , da le i 8.906/94 e art. 18 do Regulamento Geral. -V. otuaqeg (OAB/Exame Unificado - 2004.ES) O advogado W ilon COm- pareceu a uma vara civel e, m esm o não tendo procu ração nos autos, pediu para exam inar um processo em que figurava com o autor um tio seu A propósito dessa situação h ipotética, assinale a opção correta. (A) Um m otivo su fic ien te para o indeferim ento do pedido de W ilon seria o fato de o referido processo já te r sido encerrado e arquivado. (B) o pedido de W ilon deve se r deferido, desde que o referido processo não esteja subm etido a sigilo. (c) A ausência de procuração nos autos seria motivo su fic ien te para o inde fe rim en to do ped ido de W ilon, exceto se e le provasse, documentalmente, seu parentesco com o autor da ação. (D) A solicitação de W ilon deve ser negada, pois advo gados som ente têm direito de exam inar processos jud ic ia is em que atuem com o procuradores. Art. T, XIII, da Lei 8.906/94. ,.a. oiueqeo ( fg v - 2008) É correto afirm ar que o advogado: (A) tem im un idade p ro fiss io n a l, não constitu indo desacato pun ive l qua lquer m anifestação de sua parte, no exercíc io de sua atividade. (B) pode ser preso em flagrante, por m otivo de exer cício da profissão, em caso de crim e grave contra a honra. (c) pode. no caso de infração, suje itar-se ás sanções de advertência, censura, m ulta, suspensão ou exclusão. (D) está suje ito â sanção de exclusão no caso de ter sofrido, por duas vezes, a aplicação de suspen são. (E) não tem dire ito a v ista de processo jud icia l que tram ite sob regim e de segredo de justiça. A: incorreta, pois o STF, ao julgar a ADIN 1.127-8, declarou a inconstitucionalidade da expressão “ou desacato”, contida no § 2° do artigo T da Lei 8.906/94; B: incorreta, pois art. 7”, § 3°, da Lei 8.906/94, só admite a prisão em flagrante do advogado, por motivo ligado ao exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, que não é o caso de crimes contra a honra, ainda que graves; C: incorreta, pois a censura não é sanção disciplinar prevista na Lei 8.906/94 (art. 35); 0: incorreta, pois a exclusão, nesse caso, só é aplicável caso a suspensão tenha sido aplicada três vezes (art. 38. I. da Lei 8 906/94); E: correta, nos termos do art. 7” , XV e XVI. c/c art. 7", § 1o, “1", da Lei 8.906/94. .3. oiueqeo 3. Inscrição na OAB (OAB/Exame Unificado-2 0 1 o.2) Fábio, advogado com mais de dez anos de efetiva atividade, obtém a indicação da OAB para concorrer pelo quinto constitucional à vaga reservada no âm bito de Tribunal de Justiça. No curso do processo tam bém obtém a indicação do Tribunal e vem a ser nom eado pelo Governador do Estado, ingressando nos quadros do Poder Judi ciário. D iante disso, â luz das normas estatutárias ocorrerá: |A) o cancelam ento da inscrição como advogado. (B) a suspensão até que cesse a incom patibilidade, (c) o licenciam ento do profissional. (D) a p a s s a g e m para a re se rva do quadro d e a d v o g a d o s. Nos lermos do art. 12. II, da Lei 8.906/94. licencia-se o profissional que “passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia". No caso, Fábio não ticará afastamento temporariamente, mas por um bom tempo. Assim, o caso não se enquadra na hipótese da alternativa "c", que trata do licenciamento do profissional. No caso, como a advocacia é incompatível com a condição de membro do Poder Judiciário (art. 28, II, da Lei 8.906/94). e tal condição se dará com caráter duradouro, Fábio deverá pedir o cancelamento da sua inscrição como advogado, nos termos do art. 11, IV, da Lei-6.906/94, de modo que a alternativa “a" é a correta, .v.. oiueqeg (OAB/Exame Unificado-2010.1) Assinale a OpçãO COITeta de acordo com as disposições do Regulam ento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB. (A) O com prom isso que o requerente á inscrição nos quadros da OAB deve fazer perante o conselho seccional, a diretoria ou o conselho da subseção é índelegável, haja v ista sua natureza so lene e personalíssim a. (B) Toda vez que figurar com o indiciado em inquérito policial, por qualquer espécie de infração, o advo gado deve ser assistido por um representante da OAB, sem prejuízo da atuação de seu defensor. (C) É vedado ao requerente p le itear inscrição nos quadros da OAB sem ter, regularmente registrado, dip lom a de bacharel em direito, não suprindo sua fa lta nenhum outro documento. (0) O estag iário inscrito na OAB pode praticar, iso ladam ente, todos os atos próprios de advogado, desde que sua inscrição esteja regular. A: Opção correta. É o que se extrai do art. 20, capul e seu § 1°, do Regulamento Geral; B: Opção incorreta. 0 art. 16 do Regula mento Geral afirma que tal assistência de representante da OAB nos inquéritos policiais ou nas ações penais em que o advogado figurar como indiciado, acusado ou ofendido, só ocorrerá quando o fato a ele imputado decorrer do exercício da prolissáo ou a este vincular-se; C: Opção incorreta. 0 requerente à inscrição no quadro de advogados, na falta de diploma regularmente registrado, pode apresentar certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia autenticada do respectivo histórico escolar (art. 23 do Regulamento Geral); 0: Opção incorreta. Praticamente todos os atos de advocacia, previstos no art. 1 do Estatuto, podem ser praticados por estagiário inscrito na OAB. mas devem ser feitos em conjunto com o advogado ou o defensor público. Apenas alguns poucos atos podem ser. isoladamente, praticados por estagiários (De acordo com o art. 29, § 1 "0 estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a responsabilidade do advogado: I - retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; II - obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; III - asslrfar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos') ,.V. oitjeqeo (OAB/Exame unificada - 2009.3) Célio, advogado regular mente inscrito na OAB/SC, tem escritório próprio de advocacia em Florianópolis, onde atua na área traba lhista e na do direito do consumidor. No ano de 2006, atuou excepcionalm ente com o advogado em quatro COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO ações de indenização perante o TJDFT. Em 2007, a ju izou quinze ações em face da m esm a empresa perante o TRT, em Brasília - DF, e, e m 2008, atuou como advogado constituído em mais d e dez causas. Na situação hipotética apresentada, C é lio , de acordo com o Regulam ento Geral do Esta tu to da OAB, (A) com eteu in fração d isc ip lina r p o r te r exercido, em 2006, a advocacia fora de seu dom icilio de inscrição. (B) está obrigado, desde 2007, à inscrição suplemen ta r na Seccional da OAB/DF. (C) está dispensado de com unicar à O A B o exercício da advocacia perante o TRT. (D) está impedido de requerer a inscrição suplementar na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC. Art. 10, § 2°. da Lei 8.906/94. .9, oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2009.2) Assinale a OpçãO COITeta acerca da inscrição do advogado nos quadros da OAB (A) P rom otor de justiça aposen tado pode so lic itar inscrição nos quadros da OAB com o advogado. (B) O ficial das Forças Arm adas fo rm ado em curso de direito e aprovado np exam e d e ordem pode so lic ita r inscrição nos quadros d a O AB com o advogado. (C) Considere que Juan, cubano, bachare l em direito por facu ldade de seu país de origem , fixe resi dência no Brasil. Nessa situação h ipotética, Juan pode requerer inscrição, com o advogado, nos quadros da OAB, desde que revalide seu d iploma 29 no Brasil. (D) Considere que Hugo, venezuelano, após revalidar, no Brasil, dip loma de bacharel em dire ito obtido no Equador, requeira sua inscrição, com o advo gado, na OAB, sem te r s ido aprovado no exam e de ordem, sob o argum ento de que, em seu pais, inexiste tal exigência. Nesse caso especifico, a OAB poderá dispensá-lo do exam e. A: art. 8”, V. da Lei 8 906/94; B: art. 8o, III, da Lei 8.906/94; C e 0: art. 8o, § 2o, da Lei 8.906/94. ..v„ oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2009.2) Em cada um a das opções a seguir, é apresentada um a s itu açã o h ipo té tica seguida de um a assertiva a ser ju lgada . Assinale a opção que apresenta assertiva co rreta com relação à inscrição do advogado na OAB. (A) Marcelo, advogado, e Ana, juíza federal substituta, são casados entre si e residem e m M anaus - AM Ana fo i transferida para Roraim a, para assum ir a titu laridade de uma vara naquele estado. Nessa situação, Marcelo, áb m udar seu dom icílio profis sional para Roraima, não será obrigado a requerer a transferência de sua inscrição na O AB para aquele estado. (B) André, advogado, fo i convidado a assum ir tempo rariam ente cargo incom patível com a advocacia. Nessa situação, caso pretenda ace ita r o convite, André deverá requerer o cancelam ento de sua inscrição na OAB. 1. ÉTICA PROFISSIONA ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO |c> José, advogado, tem sua inscrição principal na OAB/DF e também atua na comarca de Luziânia - GO, onde advoga para uma em presa, assum indo m ais de se is causas por ano nessa com arca. Nessa situação, José deve requerer sua inscrição suplem entar na OAB/GO. (o) Paulo, advogado, obteve aprovação em concurso público e passou a exercer cargo incom patível com a advocacia. Nessa situação, para que ocorra o cance lam ento de sua inscrição, som ente Paulo poderá com unicar o fato à OAB. A: art. 10, § 3“, da Lei 8.906/94; B: art. 12, II, da Lei 8.906/94; C; art. 10, § 2", da Lei 8.906/94; D: art 11, § 1“, da Lei 8.906/94. «O- ojueqeQ (OAB/Exame Unificado - 2008.3) De acordo com O Estatuto d a OAB, o docum ento de identidade profissional, n a form a prevista no Regulam ento Geral, é de uso (A) facu lta tivo, pois não constitu i prova de identidade civil para fins legais. (B) obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estag iário e constitu i prova de identidade civil para todos os fins legais. > (C) obrigatório no exercício da atividade de advogado, porém facu lta tivo para os estagiários. (o) obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário, em bora não constitua prova de identidade civil para fins legais. Art. 13 da Lei 8.906/94. „8. oiijeqeo (OAB/Exame unificado - 2008.2) Suponha que Laércio , advogado regularm ente inscrito na OAB/RJ e dom i ciliado na cidade do Rio de Janeiro, esteja atuando em doze causas na cidade de Belo Horizonte. Nessa situação, Laércio deve (A) requerer ao P oder Judic iá rio — com a devida com un icação protocolada jun to às respectivas secciona is envolv idas — a transferência de foro. baseando-se no princíp io processual do lex fori regit actus. (B) assoc ia r-se a um escritório de advocacia cu ja sede se s itue na cidade de Belo Horizonte, sob pena de exclusão dos quadros da OAB. (C) ped ir a transferência de sua inscrição para a OAB/ MG, sob pena de multa e suspensão. (D) ped ir sua inscrição suplem entar na OAB/MG, sob pena de exercíc io ilegal da profissão e sanção d iscip linar. Ari. 10. § 2°, da Lei 8.906/94. .CL oineqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.1.SP) Assina le a OpçãO COr- reta no que se refere à advocacia pública, prevista no R egu lam ento Gera l do Estatuto da Advocacia e da O AB (A) Um consu lto r juríd ico de estado da Federação regu la rm en te inscrito na respectiva Seccional da O A B su je ita -se ao regim e do Código de Ética e D iscip lina da OAB e não pode integrar cargos de d ire to ria da Seccional. (B) Os defensores públicos federais não estão obri gados à inscrição na OAB por não exercerem a advocacia. (C) Um procurador de estado exerce a advocacia pública e está obrigado á inscrição na OAB, contudo não pode com por qua lque r órgão de Conselho Seccional em que esteja inscrito, por incompatibilidade. (D) Os advogados da União são obrigados à inscrição na OAB para o exercic io de suas atividades. A: art. 9“ , p. único, do Regulamento Geral; B: arts. 9“ e10 dã- Regulamento Geral; C: art. 9". p. único, do Regulamento Geral; D: arts. 9° e 10 do Regulamento Geral. .a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2007.3) Em relação à inscrição para atuação como advogado e com o estag iário, assinale a opção correta de acordo com o Estatuto da OAB. (A) Compete a cada seccional regulam entar o exame de ordem m ediante resolução. (B) O brasileiro graduado em dire ito em universidade estrangeira não pode obter inscrição de advogado no Brasil. (C) O estágio profissional de advocacia com duração superior a dois anos exim e da realização de prova para inscrição com o advogado na OAB. (D) O aluno de direito que exerça cargo de analista jud ic iário pode freqüentar estágio m inistrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB. A: art. 8°. § 1°. da Lei 8.906/94; B: art. 8‘ . § 2". da Lei 8.906/94: C: art. 8o. IV, da Lei 8.906/94; 0: art. 9°, § 3'. da Lei 8.906/94. -O. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2007.3) Ana, residente e dom ici liada em Salvador - BA, é um a advogada inscrita som ente no C onselho Seccional da OAB na Bahia (OAB/BA). A lém de atuar em o ito causas perante o Poder Judiciário baiano, Ana atua, também, em treze processos que correm na justiça estadual de Per nam buco e em dois processos que correm perante varas da justiça federal em São Paulo. Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta. (A) Ana deve solicitar a transferência de sua inscrição para a OAB/PE, pois e la atua em mais processos na justiça pernam bucana que na justiça baiana. (B) Ana som ente tem o dever de so licitar inscrição suplem entar na OAB/PE. (C) Ana deve so licitar inscrição suplem entar no C on selho Seccional da O AB/PE e no da OAB/SP. (o) A situação de Ana é regular, pois a inscrição na OAB tem caráter nacional, podendo ela advogar em todo o território brasileiro. Art. 10, § 2o, da Lei 8.906/94, .8. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2007.3) Rafael, advogado regular mente inscrito na OAB/DF, tomou posse em cargo público com issionado, dem iss ive l a d nutum , para exercer, em Brasília - DF, a função de d iretor juríd ico de uma autarquia federal. Nessa situação, Rafael deve, com relação a sua inscrição na OAB. COMO PASSAR NA OAB - 7“ EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL (A) mantè-la, pois a referida função é atividade priva tiva de advogado. <B) ser licenciado de ofício, por ingresso em cargo público. (C) so lic itar cancelam ento, por perder um dos requi s itos necessários para a inscrição. (D) so lic ita r suspensão por tem po indeterm inado, devendo essa suspensão se estender pelo perí odo em que estiver ocupando o referido cargo Art. 1“. II, da Lei 8.906/94. .V. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2007.1) Em relação à inscrição dos advogados na OAB, assina le a opção correta de acordo com o Estatuto da Advocacia. (A) Para a inscrição com o advogado, é necessário ser brasileiro nato. (B) A lém da inscrição principa l, o advogado deve prom over a inscrição suplem entar nos conselhos seccionais em cujos te rritó rios tenha atuação em mais de 5 fe itos jud ic ia is por ano. (C) O exercíc io em ca rá te r de fin itivo de a tiv idade incom patível com a advocacia no ano de 2002 im plicará o licenciam ento do profissional, restau rando-se o núm ero da inscrição anterio r após a cessação da incom patibilidade. (o) A a provação em co ncu rso de p rocu ra d o r de m unicípio autoriza a obtenção da inscrição como advogado sem que o interessado se submeta ao exam e da ordem . A: não há esse requisito no art. 8“ da Lei 8.906/94; B: art. 10. § 2°, da Lei 8.906/94; C: arts. 11, IV, e 12, II, da Lei 8.906/94; D: a lei não admite essa dispensa (art. 8o da Lei 8.906/94). ..a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2006.3) Um advogado que atua exclusivamente em S a lvador - BA, onde tem seu domicílio profissional e inscrição principal, fo i procu rado por um cliente para patrocínio de uma ação de repetição de indébito, pelo rito ordinário, na justiça federal, em Aracaju - SE. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca da atua ção profissional em outro dom icilio. (A) O advogado poderá atuar desde que haja prévia comunicação à OAB/BA, em até cinco dias, a par tir da sua prim eira atuação nos autos do processo em Aracaju. (B) Não será possive l a atuação do advogado sem a prévia inscrição suplem entar na OAB/SE. (C) O advogado poderá a tuar na causa sem prévia inscrição na O AB/SE e sem com unicar o fato à OAB/BA. (D) A a tu a ção re g u la r d o a dvo g a do em A ra ca ju depende de prévia autorização do secretário geral da OAB/SE. Art. 10, § 2o, da Lei 8.906/94. .0. oiueqee (OAB/Exame Unificado - 2006.3) Em relação à inscrição como advogado e ás anuidades pagas à OAB, assi nale a opção correta. (A) O advogado que com pleta 70 anos de idade fica desobrigado do pagam ento de anuidade. (B) A inscrição com o estagiário na O A B é fe ita na seccional do dom icilio do requerente. (C) O advogado denunciado pela p rá tica de crim e hediondo tem sua inscrição suspensa n o momento do recebimento da denúncia. (O) A inidoneidade moral para inscrição com o advogado pode ser suscitada por qualquer pessoa e deve ser declarada por decisão de, no m ín im o, dois terços dos votos de todos os m em bros do conse lho competente, em procedimento em que sejam observados os termos do procedim ento disciplinar. A; não existe essa regra; B: 9°, § 2°, da Lei 8.906/94; C: não exisie essa previsão; 0; art. 8o, § 3°. da Lei 8.906/94. ,.a. oiuequa (OAB/Exsme Unificado - 2006.1 ) Em face do R egu lam ento Geral do Estatuto da OAB e dos precedentes dos tribunais superiores, assinale a opção correta. (A) As anuidades da OAB são fixadas p o r lei federal. (B) O s a dvogados púb licos são d is p e n s a d o s do pagamento da anuidade da OAB. (c) Os advogados públicos devem se r obriga toria m ente inscritos na OAB. (D) A s anuidades da OAB têm natureza tributária . A; art. 55, § 1o, do Regulamento Geral; B: todos os inscritos devem pagar a anuidade (art. 55, caput, c/c art. 10, ambos do Regulamento Geral); C: art. 9“ do Regulamento Geral; D: a OAB defende a tese de que não tem; assim, a anuidade pode ser aumentada sem lei prévia; por outro lado, não é possível a utilização da execução fiscal. ..a. owKteg A V. (OAB/Exame Unificado - 2004.ES) C onsidere que CelSO, advogado inscrito na O AB/ES, fo i re cen tem e n te aprovado em concurso público para prov im en to de cargo de procurador do estado do E spírito Santo, sendo que am anhã ele tom ará posse e entrará em exercício no cargo. Nessa situação, a inscrição de Celso na OAB/ES (A) deverá ser suspensa enquanto ele perm anecer no exercício do referido cargo. (B) deverá ser cancelada, m as, caso ve nh a a se reinscrever, ele terá direito a restaurar seu número orig inal de inscrição. (C) somente poderá ser mantida caso e le permaneça licenciado durante o período em que estiver inves tido no referido cargo, licença essa q u e o tornaria isento do pagam ento da anuidade à OAB/ES. (0) deverá ser m antida, pois a advocac ia pública som ente pode ser exercida por advogados regu larm ente inscritos na OAB. Art. r , II, da Lei 8.906/94. .0» oiuequg (OAB/Exame unificado - 2004.ES) Helena foi aprovada em exam e de ordem realizado pela O AB/ES, mas, por motivo de saúde, encontra-se im ped ida de com pa recer à solenidade em que os bacharé is aprovados no referido exam e prestarão com prom isso perante a OAB/ES. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta. (A) H elena será dispensada de p re s ta r o re fe rido compromisso, desde que com prove devidam ente a im possibilidade de seu com parecim ento. ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (B) Helena poderá prestar o com prom isso m ediante procurador constituído por instrum ento público, desde que o mandatário seja advogado regular m ente inscrito na OAB. (C> M esm o sendo im possível o seu com parecim ento á referida solenidade. Helena som ente poderá se r inscrita com o advogada depo is de prestar pessoalm ente com prom isso perante a OAB/ES. (D) Desde que esteja inscrita como estagiária perante a OAB/ES, Helena poderá ser inscrita como advo gada sem prestar o referido com prom isso. 0 importante é que o compromisso seja prestado perante o Conselho, ainda que posteriormente (art. 8°, VII, da Lei 8.906/94). ,.0 . oitjeqBQ 4. Sociedade de advogados (OAB/Exame Unificado - 2010-2} Michel, Philippe e Ligia, bacharéis em Direito recém -form ados e colegas de bancos universitários, com prom etem -se a em preen der a atividade advocatícia de form a conjunta logo após a aprovação no Exam e de Ordem . Para gáudio dos bacharé is, todos são aprovados no certam e e obtém sua inscrição no Q uadro de Advogados da OAB. Assim , a lugam sala com patíve l em local p róx im o ao préd io do Fórum do m unic íp io onde pretendem exercer sua nobre função. De inicio, as causas são individuais, por indicação de am igos e parentes. Logo, no entanto, d iante do sucesso pro fissional alcançado, são contactados por sociedades empresárias ansiosas pela prestação de serviços pro fissionais advocatlcios de qualidade. Uma exigência, no entanto, é realizada: a prestação deve ocorrer por m eio de sociedade de advogados. No concernente ao tem a, à luz das norm as aplicáveis (A) a sociedade de advogados é de natureza em pre sarial (B) os advogados sócios da sociedade de advogados respondem lim itadam ente por danos causados aos clientes. (C) o registro da sociedade de advogados é realizado no C onse lho Seccional da OAB onde a mesma m antive r sede. (D| não é possível associação com advogados, sem v incu lo de em prego, para participação nos resul tados. A: incorreta, pois o art. 15, caput, da Lei 8.906/94 estabelece que deve se tratar de sociedade civil, ou. na linguagem do atual Código Civil, de sociedade simples, e não de sociedade empresária; B: incorreta, pois, alóm da sociedade, o sócio responde subsidiária e, ilimitadamente pelos danos causados aos clientes (art. 17 da Lei 8.906/94); C: correta, pois “a sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede" (art. 15, § t”, da Lei 8.906/94); D: Incorreta, pois “a sociedade de advogados pode associar-se com advogados, sem vinculo de emprego, para participação nos resultados” (g.n.) (art. 39 do Regulamento da OAB). .0 . oiueqeg (OAB/Exame unificado - 2009.3) Assinale a opção correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB. (A) o sócio de soc iedade de advogados que cause danos a c lien tes deve responder por seu ato com issivo ou om issivo, sendo ta l responsabili dade pessoal, não havendo im plicações para a pessoa ju rid ica . (b ) Falecendo o advogado durante o curso de um processo, os honorários de sucum bência serão integralm ente recebidos pelo profissional que o suceder na causa. (C) Na situação em que advogados se reúnam em sociedade civil, devem as procurações ser outor gadas individualm ente a cada causídico, com a indicação da sociedade de que façam parte. (D) É proibido que a sociedade de advogados ostente, na razão social, o nom e de sócio fa lecido. Assim, em caso de fa lecim ento de algum sócio, deve-se, obriga to riam ente , p rov id e nc ia r a a lte ração do registro da sociedade. A: a sociedade também responde (art. 17 da Lei 8.906/94); B: art. 24, § 2°, da Lei 8.906/94; C: art. 15, § 3”, da Lei 8.906/94; D: art. 16, § 1°, da Lei 8,906/94. .6. oipeqeo (OAB/Exame unificado - 2oo9.2| A respeito das sociedades de advogado, assina le a opção correta. (a ) Considere que Rogério e Daniel sejam sócios na XYZ Advogados, com sede em Belém - PA, e que André convide Rogério para integrar a equipe de sua sociedade, a MNP Advocacia, com sede em Santarém - PA. Nessa situação, não há qualquer impedim ento ao fa to de Rogério integrar a MNP Advocacia, um a vez que a sede das referidas sociedades está situada em cidades diferentes. (B) A sociedade de advogados só adquire personali dade jurídica após o registro na seccional da OAB em cuja base territoria l estiver situada a sede da sociedade. (C) As procurações podem se r outorgadas à socie dade de advogados, bastando que se faça m en ção ao registro dos advogados que a com põem (D) A personalidade juríd ica da sociedade de advo gados é adquirida com o seu registro na jun ta comercial. A: art. 15, § 4“. da Lei 8 906/94; B e D: art. 15, § 1o, da Lei 8.906/94: C: art. 15, § 3°, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeg (OAB/Exame unificado-2009.1) No que concerne á socie dade de advogados, assina le a opção correta. (A) De acordo com o Estatuto da OAB, a sociedade de advogados adquire personalidade juríd ica quando do registro dos atos constitu tivos perante a junta com ercia l em cuja base territoria l tive r sede. (B) Advogados sócios da m esm a sociedade profis sional podem representar em ju izo c lien tes de in teresses opostos, desd e que m antenham o decoro e a autonom ia funcional. COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO t. ÉTICA PROFISSIONAL (C) Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filia l na m esm a área te rritoria l do respectivo C onselho Seccional. (O) É possível registrar no Cartório de Registro C ivil de Pessoas Juríd icas sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia. A: art. 15, § 1o, da Lei 8.906/94; B: art. 15, § 6o, da Lei 8.906/94; C: art. 15, § 4o. da Lei 8 906/94; D; art. 16, § 3o. da Lei 8.906/94. .0. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2008.3) No tocante à sociedade de advogados, assinale a opção correta. (A) A soc iedade de advogados pode assoc ia r-se com advogados apenas para partic ipação nos resultados, sem vínculo de emprego. (B) Com o fa lecim ento do sócio que dava nom e à sociedade de advogados, o conselho seccional deverá notificar de im ediato os dem ais sócios para a a lteração do ato constitutivo, independen tem ente de previsão de perm anência do nom e do sócio falecido. (C) Os advogados associados não respondem pelos danos causados dire tam ente ao cliente, sendo essa responsabilidade exclusiva dos sócios do escritório. (D) A inda que condenado jud ic ia lm en te p o r dano causado a cliente, o advogado não deverá sofrer qua lquer sanção d iscip linar no âm bito da OAB. A: art. 39 do Regulamento Geral; B: art. 16, § 1', da Lei 8.906/94; C: art. 40 do Regulamento Geral; 0: art. 40 do Regulamento Geral. „V- olMBqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.2.SP) João Braz e Antônio Geraldo são advogados inscritos na Seccional de São Paulo. Em janeiro de 2002, e les tom aram -se sócios de um escritório de advocacia, que foi registrado na Seccional da OAB de São Paulo com o nome Antônio Geraldo Advogados Associados. Após seis anos de trabalho com o sócio de João Braz, Antônio Gera ldo faleceu. Considerando a situação hipotética apre sentada, assinale a opção correta no que se refere à sociedade de advogados. (A) Obrigatoriamente, a razão social do escritório deve ria conter, o nom e dos dois sócios, ou seja, João Braz e Antônio Geraldo Advogados Associados. (B) Antes da morte de António Geraldo, João Braz poderia ter integrado outra sociedade de advoga dos, desde que o escritório tivesse filia l na mesma área territoria l da Seccional de São Paulo. (C) O registro de constitu ição do escritório Antônio Gera ldo Advogados Associados deve se r fe ito no Conselho Federal da OAB. (D> Após a morte de Antônio Geraldo, o escritório pode rá p e rm anecer com o m esm o nom e. se houver previsão dessa possibilidade no ato cons titu tivo da sociedade. (OAB/Exame Unificado-2008.1.SP) Assinale a OpçãO COrreta quanto à sociedade de advogados. (A) A sociedade de advogados que in c lu ir no seu quadro de sócio bacharel em d ire ito sem inscri ção na O AB não obterá o registro n o C onselho Secciona l da OAB. (B) Pessoa juríd ica de direito privado q u e contra tar os serviços de uma sociedade de advogados outor gará poderes m ediante procuração em nom e do sócio m ajoritário, e. não ind ividualm ente, a cada advogado da sociedade. (C) Considere que A B, C e D sejam sócios da mesma so c iedade de advogados e que X e Z sejam em presas c lien tes da sociedade. N esse caso, havendo um a dem anda com in teresses opostos, a soc iedade poderá representar, em ju ízo , os interesses de ambas as empresas co m a condição de que os advogados-sócios A e B defendam , em ju ízo, a em presa X, e os advogados-sócios C e D defendam a em presa Z. (D) Quatro advogados podem associar-se em uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, tendo com o objeto a atividade d a advocacia e registrando-a na respectiva junta com ercia l. A: art. 16. caput, da Lei 8.906/94; B: art. 15, § 3” , da Lei 8.906/94; C: art. 15, § 6°, da Lei 8.906/94; D: arts. 15, § 1o, e 17, ambos da Lei 8.906/94. -v. Oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2007.3) A persona lidade juríd ica de um a sociedade de advogados sediada no Pará tem início com o registro, aprovado, (A) de seu contrato socia l na Junta C om erc ia l com petente. (B) de seus atos constitutivos na OAB/PA. (B) de seu contrato social no cadastro unificado do Conselho Federal da OAB. (D) de seus estatutos no Registro C iv il de Pessoas Jurídicas. Art. 15. § 1". da Lei 8.906/94. .a. oiueqeo (OAB/Exame unificado-2007.3) Rodrigo ce leb rou contrato de prestação de serviços advocatíc ios com a socie dade de advogados Carvalho e Pereira , com posta por dois advogados, com o objetivo d e que am bos o representem judicia lm ente em uma a ção indenizató- ria. Nessa situação hipotética, a p rocuração jud icia l referente à prestação desse serviço (A) deve ser outorgada aos advogados, com a indica ção de que eles fazem parte da referida sociedade. (B) deve ser outorgada à sociedade, com a expressa enum eração e qualificação dos advogados que a com põem . * (C) deve ser outorgada à sociedade, sendo dispen sável a indicação expressa dos advogados que a integram, pois o contrato de prestação de serviços fo i ce lebrado com a pessoa juríd ica. (D) pode ser outorgada tanto à soc iedade quanto individualm ente aos advogados. Art. 16, § 1” , da Lei 8.906/94. .a .o iueqes Art. 15, § 3“, da Lei 8 906/94. .v. oiu« ibo ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (OAB/Exame unificado - 2007.3.PR) C onsiderando que um advogado integre duas renom adas sociedades de advogados, ambas sediadas em Curitiba, assinale a opção correta. ia ) O advogado em questão não pode integrar mais de um a sociedade de advogados na cidade de Curitiba, pois o respectivo conselho seccional não autoriza ta l atuação na com arca da capital. (B) Nenhum advogado pode integrar m ais de uma sociedade de advogados, com sede ou filia l na m esm a área te rrito ria l do respectivo conselho seccional. (C) O advogado em questão pode integrar m ais de um a sociedade de advogados, desde que não a tue em causas propostas pelo m esm o cliente em am bas as sociedades. (D) E sse advogado pode tom ar parte com o sócio- fundador na prim eira sociedade em que se inte grou e a tuar na outra com o sócio benem érito. Art. 15, § 4o, da Lei 8.906/94. .8. oiueqes (OAB/Exameunificado-2007.3.PR) C onsidere-se que uma sociedade de advogados sediada em Curitiba - PR - pretenda abrir filia l na c idade de Goiânia - GO. A esse respeito, é correto a firm ar que o ato de (A) constitu ição da filia l deve ser averbado no regis tro da soc iedade e arqu ivado jun to ao Conselho Estadual do local onde for instalada, ficando os sócios obrigados a inscrição suplementar. (B) constitu ição da filia l deve ser averbado no Con se lh o Federa l da O A B e a rqu ivado na Junta Com ercia l, ficando os sócios obrigados a eleger, em um prazo m áxim o de noventa dias, novo sócio com inscrição regular na Seccional do local onde for instalada. (C) fundação da filia l deve se r averbado na Junta C om ercia l e arqu ivado no C onselho Federal da O A B , fica nd o os sóc ios obrigados a inscrição suplem entar. (D) constitu ição deve se r averbado na Junta C om er cial, registrado no cartório de registro civil de pes soas ju ríd icas e arqu ivado no C onselho Federal da OAB, ficando os sócios obrigados a transferir sua inscrição para a Seccional onde a filia l for instalada. Art. 15, § 5“. da Lei 8.906/94. .V. ojueqeo (OAB/Exame unificado - 2007.3.PR) O advogado Pedro Pires convidou seu antigo co lega de graduação, A ndré Silva, regularmente inscrito na OAB/PR, para com ele constitu ir soc iedade de advogados Também foram convidados a constitu ir tal sociedade o contabilista O m ar Pascoal, a psicó loga Ana Pereira e a desem bargadora Laura Benevides. Em reunião preliminar, os sócios concordaram em atribu ir à referida socie dade o nom e D ura Lex Advogados A ssociados e decid iram que a esta prestaria consultoria contábil e psico lógica aos seus clientes, além dos serviços jurí d icos propriam ente ditos, sendo estes ofertados ao público a través do "carnê jus tiça ’ , inovador sistema de financiam ento dos honorários advocaticios. Em relação a essa situação hipotética, é correto afirm ar que a referida sociedade (A) não deve ser adm itida em registro, mas adm ite autorização de funcionam ento, pelo Tribunal de Ética da OAB, com o soc iedade de advocacia m ista, desde que dev id a m en te reg is trada no Conselho Federal de Contabilidade e no Conselho Regional de Psicologia. |B) pode ser adm itida em registro, mas não poderá funcionar, em razão da não-inscrição da desem bargadora na OAB. (C) nâo deve ser admitida em registro, nem pode fun cionar, visto que apresenta forma ou característica m ercantil, adota denom inação de fantasia, tende a rea lizar atividade estranha á advocacia e inclui sócio to ta lm ente proibido de advogar. (D) não deve se r adm itida em reg is tro nem pode funcionar, pois deveria ter s ido escolh ido para a sociedade nom e fantasia, obrigatoriam ente, em lingua portuguesa, sendo vedada a utilização de expressões estrangeiras. Art. 16, caput, da Lei 8.906/94. „0.. oiueqeg (OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) O s advogados João da Silva e José de Sousa, integrantes da m esm a socie dade profissional, representam em juízo clientes com interesses opostos, sem que estes tenham ciência do fato. C onsiderando a situação hipotética acima, assinale a opção correta com base no C ódigo de Ética e D isciplina da OAB. (A) O s a dvogados em q ue s tão devem lim ita r-se a inform ar seus respectivos clientes, de form a clara e inequívoca, dos eventua is riscos da sua pretensão e das conseqüências que poderão advir da dem anda por eles patrocinada, um a vez que integram uma mesma sociedade profissional. (B) Quando advogados de uma m esm a sociedade profissional representam em ju ízo c lientes com interesses opostos, faz-se necessária a presença de um interventor do conselho de ética da seccio nal em que essa sociedade encontra-se sediada, com o objetivo de controlar e fisca lizar a atuação dos causídicos. (C) O s advogados integrantes da m esm a sociedade profissional ou reunidos em caráter perm anente para cooperação reciproca não podem represen tar em ju izo clientes com interesses opostos. (D) A necessidade de resguardar o sigilo profissional im pede que os advogados em questão inform em seus respectivos clientes das pretensões de seus oponentes, todavia não os im pede de representar em ju izo clientes com interesses opostos, desde que em preguem todos os m eios lic itos para for m ular acordo compatível com os interesses de seus representados. Art. 17 do CED. . 0 . otueqeg (OAB/Exame Unificado - 2007.1) No tOCante às SOCiedadeS de advogados, assina le a opção correta. (A) É vedada a perm anência de nom e de sócio fa le c ido na razão social da sociedade de advogados. (B) É possive l que um advogado pertença a mais de uma sociedade de advogados registradas em uma mesma seccional, desde que os respectivos escritórios nâo patrocinem clientes de interesses opostos. (c) O C ED-O AB não se aplica às sociedades de advogados porque o dire ito brasileiro não admite a responsabilização penal da pessoa jurídica. (0) É vedado às jun ta s co m erc ia is o reg is tro de sociedade que inclua a a tiv idade de advocacia entre suas finalidades. ÃTãit 16. § 1o, da Lei 8.906/94; B: art. 15', §§ 4" e 6', da Lei 8.906/94; C: art. 15, § 2°, da Lei 8.906/94; 0; art. 15”, 1°, da Lei 8.906/94 ..a., oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2006.3) No que se re fe re às sociedades de advogados, assinale a opção correta. (A) A razão social de um a sociedade de advogados deve, obrigatoriam ente, conter o nom e de pelo menos um advogado responsável pela sociedade, podendo perm anecer o de sócio falecido, desde que ta l possib ilidade este ja prevista no ato cons titutivo. (B) As sociedades de advogados são registradas nos cartórios de registro de pessoas juríd icas do local de sua sede. (C) O advogado som ente poderá in tegrar m ais de uma sociedade de advogados m ediante expressa autorização do conselho seccional e se houver previsão no contrato socia l das sociedades. (D) O licenciamento de sócio para o exercício temporá rio de atividade incompatível com a advocacia não precisa ser averbado no registro da sociedade. A: art. 16, § 1°, da Lei 8.906/94; B. art. 15, § 1°. da Lei 8.906/94; C: art. 15. § 4”. da Lei 8.906/94; 0; art. 16, § 2°, da Lei 8.906/94. .V. oiyeqeo (OAB/Exame Unificado - 2004.ES) Após ter OUVÍdO elogios ao trabalho de Maria, que integra a Maciel Advoga dos, sociedade de advogados sediada no estado do Esp irito Santo, Zózim o decid iu contra tar essa em presa para representá-lo em uma ação judicia l. Em face dessa situação hipotética, assina le a opção correta. (A) A M aciel A dvogados, por se r pessoa ju ríd ica , encontra-se fora da incidência do C ódigo de Ética e D iscip lina da O AB (CED-O AB), já que esse diploma norm ativo estabelece dire itos e deveres apenas para pessoas físicas. (B> O fato de M aria in tegrar a re ferida sociedade im pede que ela se ja sóc ia de qua lquer outra sociedade de advogados com sede no estado do Espírito Santo. (C) A Maciel Advogados pode adotar tanto a form a de sociedade lim itada quanto a form a de sociedade anônima. COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO (D) Por ter e fetuado contrato com a M ac ie l Advoga dos, Zózim o deve outorgar p rocuração a d jud ic ia à própria sociedade, sendo desnecessário , no instrum ento de mandato, nomear ind iv idua lm ente os advogados que com põem a sociedade . A: art. 15, §2". da Lei 8.906/94; B: art. 15, § 4", da Lei 8.906/94; C: a sociedade não pode ter torma mercantil, por isso não pode ser uma sociedade anônima (art. 16, caput, da Lei 8.906/94); 0: art. 15, § 3°, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeg 5. Advogado empregado (OAB/Exame unificado - 2010.1 ) Assinale a opção correta acerca da situação do advogado com o em pregado, de acordo com as disposições do E sta tu to da Advo cacia e da OAB. (A) o advogado em pregado não e s tá o b rigado à prestação de serviços p rofissionais de interesse pessoal, fora da relação de em prego. (B) Nas causas em que fo r parte e m p re g a d o r de d ire ito privado, os honorários d e sucum bência serão dev idos a e le , em pregador, e não, aos advogados em pregados. (C) C onsidera-se jornada de traba lho o periodo em que o advogado esteja à d isposição do em prega dor, aguardando ou executando o rdens no âmbito do escritório, não sendo consideradas as horas trabalhadas em atividades externas. (O) A relação de emprego, no que se re fere ao advo gado, não retira a isenção técnica I nerente à advo- 35 cacia, m as reduz a independência profissional, v isto que o advogado deve a tuar de acordo com as orientações de seus superio res hierárquicos. A: Opção correta. Assim dispõe 0 art. 18, parágrafo único, do EOAB; B: Opção incorreta Em tal situação, os honorários serio devidos aos advogados empregados (EOAB, art. 21, caput); C: Opção incorreta. 0 conceito de jornada de trabalho deve englobar tanto 0 periodo em que 0 advogado empregado esteja à disposição do empregador no âmbito do escritório quanto aquele em que esteja realizando ativi dades externas (EOAB, art. 20, § 1.“); D: Opção incorreta. A relação advocatícla de empregado não implica redução da independência profissional (EOAB, art. 18)...v. ciutrqeo (OAB/Exame unificado - 2009.2) Com re lação ao advogado em pregado, assinale a opção correta (A) C onsidere que Fabiana, advogada da em presa SW, tenha ganhado processo pa ra seu em pre gador. Nessa situação, caso ha ja honorários de sucum bência, estes devem s e r repassados à empresa, haja vista que Fabiana já é rem unerada para defender os interesses da e m presa SW. (B) C ons ide re que D ^ iie l, a d vo g a do em pregado do banco Z, tenha s ido c h a m a d o à sa la do diretor-presidente e lá recebido o rdem para fazer contestação do processo de se pa ra çã o desse dire tor-presidente. Nessa s ituação , D anie l não está obrigado a prestar seus se rv iços profissio nais, v isto que a causa é de in te resse pessoal do diretor-presidente, sem relação com o contrato de trabalho. 1. ÉTICA PROFISSIONAL ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (C) C ons idere que M arcos, advogado em pregado do banco X, tenha recebido ordem para elaborar parecer favorável em um contrato manifestamente ilegal. N esse caso, por se r em pregado do banco, ele não possui independência profissional para fazer, por convicção, parecer contrário ao referido contrato. (D) O advogado empregado, no exercício da profissão, não pode te r regime de trabalho superior a trinta horas sem anais, independentem ente de acordo coletivo ou de contrato de dedicação exclusiva. Art. 18, p. único, 20 e 21 da Lei 8.906/94. .a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2004.ES) C onsiderando que Dou glas seja advogado empregado na consultoria juridica d e uma grande em presa, assinale a opção correta. (A) Será nula d isposição contratual que defina regime de ded icação exclusiva para Douglas. (B) Por ser D ouglas advogado em pregado, somente fará ju s a receber honorários de sucum bência caso esse d ire ito esteja expressam ente previsto em seu contra to de trabalho. <c) O s hono rá rios de sucum bência receb idos por Douglas devem integrar a base de cálculo de sua gratificação natalina. (o) C a so v e n h a a d e s lig a r -s e fu tu ra m e n te da empresa, a Douglas será vedado patrocinar causa voltada à anulação de ato em cuja elaboração ele tenha participado. A: art. 20, caput, da Lei 8.906/94; B: a regra geral é outra (art. 21 da Lei 8.906/94); C; art 14 do Regulamento Geral; D: art. 20 do CEO. -O. OilJeqeo 6. Honorários (OAB/Exame Unificado - 2010.3) Hom ero, advogado espe- c ia lizad o em D ire ito P úb lico , após longos anos, obtém sentença favorável contra a Fazenda Pública Estadual. R equer a execução especial e apresenta, após o decurso norm al do processo, requerimento d e expedição de precatório, estabelecendo a sepa ração do principa l, d irecionado ao seu cliente, dos honorários de sucum bência e postulando o desconto no principal de v in te por cento a titu lo de honorários contratuais, cu jo contrato anexa aos autos. O pedido é deferido pe lo Juiz, m as há recurso do M inistério P úblico, que não concorda com ta l desconto. De acordo com as norm as es ta tu tá rias ap licáveis, é co rreto a firm ar que (A) seja o contrato escrito ou verbal, pode o advogado requerer o pagam ento dos seus honorários contra tuais m ediante desconto no valor da condenação (B) é possíve l o pagam ento de honorários advoca- tlc ios con tra tu a is no p rocesso em que houve condenação, havendo precatório, desde que o contrato se ja escrito. (c) os honorá rios d ev idos no processo jud ic ia l se resum em aos sucum bencia is, vedado o desconto de qua isquer outros va lo res a esse titulo. (O) os honorários advocaticios, que gozam de autono mia, quer sucumbenciais, quer contratuais, devem ser cobrados em via própria diretamente ao cliente. A: incorreta, pois, conforme preconiza o art. 22, §4°, do Estatuto da OAB (EAOAB - Lei 8.906/94), “se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou." (g.n.). Assim, se o contrato tor verbal, inviável a aplicação do dispositivo legal transcrito; B: correta, pois, de acordo com o já citado art. 22. §4”, do EAOAB, é perfeitamente possível que o advogado Homero pleiteie em juízo a reserva do montante capaz de quitar os honorários contratualmente avençados, expedindo-se, inclusive, precatório ou requisição de pequeno valor da verba em questão; C: incorreta, pois, no bojo de um processo judicial, como visto, poderá o advogado receber os honorários contratuais, mediante juntada do contrato escrito aos autos (art. 22 do EAOAB), bem assim os honorários sucumbenciais, que devem ser pagos pelo vencido ao advogado do vencedor (art. 23 do EAOAB); D: incorreta, pois os honorários sucumbenciais podem ser cobrados nos próprios autos em que forem fixados, sendo desnecessário o ajuizamento de ação autônoma para que o advogado os receba (art. 23 do EAOAB). .a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2010.2) Eduardo, advogado, é contra tado para defender os in teresses de O távio, p róspero fazendeiro, em d iversas ações, de natu reza civil, em presaria l, crim inal, bem com o em pro cessos adm in istra tivos que tram itam em num erosos ó rgãos públicos. A n tes de rea lizar os a tos p róp rios da profissão, apresenta ao cliente os term os de contrato de hono rários, que divide em va lores fixos, acrescidos dos decorrentes da eventual sucum bência existente nos processos judicia is. À luz das norm as aplicáveis, (A) os honorários sucumbenciais e os contratados são naturalmente excludentes, devendo o profissional optar por um deles. (B) os honorários contratuais devem se r sem pre em va lor fixo. (C) os honorários de sucum bência podem , ao alve drio das partes, so fre r desconto dos honorários pactuados contratualm ente. (O) os honorá rios su cum benc ia is a c resc id o s dos honorários contratuais podem superar o beneficio econôm ico obtido pelo cliente. A: incorreta, pois, segundo o art. 22, caput, da Lei 8.906/94, a prestação do serviço assegura ao advogado direito aos honorários convencio nados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência; ademais, os honorários fixados em sentença pertencem ao advogado, que pode executá-los autonomamente (art. 23 da Lei 8.906/94); aliás, segundo o CEO, “os honorários da sucumbência nio excluem os contratados, porém devem ser levados em conta no acerto final com o cliente ou constituinte, tendo sempre presente o que loi ajustado na aceitação da causa" (art. 35, § 1°); assim, é possível que o contrato de honorários determine que o advogado fique com os dois honorários (contratual e de sucumbência) ou que se combine algum tipo de compensação; B: incorreta, pois não existe, nos arts. 35 a 43 do CED, obrigação nesse sentido: C: correta, nos termos do já citado art. 35. § 1“, do CED; 0: incorreta, pois, segundo o art. 38 do CED, “na hipótese da adoção de cláusula quota litis, os honorários devem ser neces sariamente representados por pecúnia e, quando acrescidos dos de honorários da sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas em lavor do constituinte ou do cliente" (g.n.). .0 . oiueqeo COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL (OAB/Exame unificado - 2010 .1 ) R e fe re n te m e n te à cobrança de honorá rios advoca líc ios , ass ina le a opçâo correta. (A) A ação de cobrança de honorários prescreve em cinco anos, sendo o prazo contado, necessaria mente, a partir do vencim ento do contrato, cuja jun tada é im prescindível. (B) O prazo prescricional da ação de cobrança de honorários depende do tipo de trabalho profissio nal contratado e é contado a partir do trânsito em ju lgado da decisão que os fixar. (C) O advogado su bs ta be lec id o com re serva de poderes pode cobra r honorários proporcionais ao trabalho realizado, sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecim ento. (D) A decisão jud ic ia l que a rbitrar honorários e o con trato escrito que o estipu lar são titu los executivos e constituem crédito priv ileg iado na fa lência e na liquidação extra judicia l, entre outras situações. A: Opção incorreta. Além do vencimento do contrato, pode haver outros marcos iniciais (art. 25 do Estatuto); B: Opção incorreta. 0 prazoé de 5 anos e tem outros marcos iniciais ( art.25 do Estatuto); C: Opção incorreta. Tal cobrança não pode ser feita sem a referida intervenção ( art.26 do Estatuto); D: Opção correta. É o que estabe lece o art. 24 do Estatuto...a.. oiueqea (OAB/Exame unificado - 2009.1) Assina le a opção correta com relação aos honorários advocatic ios. (A) Nos hono rá rios sucum benc ia is , im postos por decisão jud icia l, estão incluídos os contratuais, salvo se estipulado o contrário no contrato entre advogado e cliente. (B) De acordo com o Estatuto da OAB, é imprescritível a ação de cobrança de honorários contratuais, a inda que o contrato preveja prazo certo para tanto. (C) O s honorários sucum bencia is são devidos ao advogado pela parte perdedora da ação, podendo o causídico, inclusive, prom over a execução ou cum prim ento da sentença, conform e o caso, nos próprios autos da causa em que atuou. (D) Na execução contra a fazenda pública, é vedado ao advogado p le itear ao ju ízo a expedição de precatório de crédito de honorários contratuais de form a separada do va lor devido ao cliente. A: art. 22 , caput, da Lei 8.906/94 (repare na partícula "e"); B: art. 25 da Lei 8 .906/94: C: arts. 2 3 e 24 , § 1°, da Lei 8.906/94 ; D: art. 23 da Lei 8 .906/94 . -O. oiueqea (OAB/Exame unificado - 2008.3) A cerca dos honorários profissionais previstos no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. (A) O trabalho do a d v o g a d o e o tem po n e c e s sá rio ao se rviço profissional sã o elem en tos q u e devem se r ate n d id o s p ara a fix ação d o s honorários a d v o ca - tlcios. (B) Os honorários advocatic ios são tabelados nacio nalm ente e obedecem ao critério de fixação de preços com base no va lo r da causa, não tendo relevância a condição econôm ica do cliente. (C) Os honorários advocaticios para a s causas de fam ília e do d ire ito do trabalho podem se r prev is tos em contrato escrito ou verbal. (D) A cobrança jud icia l dos honorários advoca tic ios deve ser feita pelo próprio profissional contratado. A; art. 36, II. do CED; B; arts. 36, IV, do CEO e 58. V, da Lei 8.906/94: C: art. 35, caput, do CED; D: arL 43 do CED. .v. omeqeo (OAB/Exame unificado - 2ooa.zsp) Segundo a s disposições do C ódigo de Ética e D isciplina da O A B , o advogado inscrito na OAB há vinte anos, ao fixa r seus honorá rios advocatic ios, deve observar (A) a form a de contrato oral prevista para o s advoga dos inscritos há mais de dez anos na OAB. (B) o im pedim ento da adoção da cláusu la quota litis para honorários representados p o r pecúnia. (C) a possibilidade de participação em bens particula res do cliente m ediante contrato ve rba l ou escrito. (D) sua com petência profissional e seu renom e. A: art. 35 do CED; B: art. 38 do CED; C: art. 38, p. ún., do CED; D: Art. 36, VII, do CED. .a. oiweqeo (OAB/Exame unificado - 2007.3) A co ns tru to ra M ura lha Ltda. contratou Souza e Silva Advogados Associados S/S para ò aju izam ento de ação para condenação da União ao pagam ento de crédito de R $ 300.000,00 decorrente de contrato administrativo d e prestação de serviços já devidam ente realizados. F icou pactuado, no caso de êxito, o pagam ento de 20% do proveito econôm ico decorrente da decisão jud ic ia l. O pedido foi ju lgado procedente e houve a condenação da Fazenda tam bém em honorários a d vo ca tic ios de 10% do va lo r da condenação. Antes do trânsito em julgado, a em presa faliu. C onsiderando a situação acim a exposta, assinale a opção correta de acordo com o Estatuto da OAB. (A) A sociedade de advogados tem leg itim idade para executar autonomamente os honorários de sucum bência, inclusive nos mesmos autos judiciais. (B) Na hipótese de a União não pagar o s honorários de sucum bência, a sociedade poderá exig ir do cliente o adim plem ento desta obrigação. (C) O C onselho Federal da O rdem d o s Advogados do B ras il en tende que apenas o s hono rá rios contratuais são dire ito do advogado e que os de sucum bência pertencem ao cliente. (O) o crédito decorrente do contrato d e honorários é quirografário no processo de fa lência . Arts. 23 e 24, § 1’ , da Lei 8.906/94. ..v. oiueqtfQ (OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) No q u e S6 re fe re 3 honorários advocaticio^? assinale a opçã o correta. (A) No sistem a de quota litis, não é possíve l a cum u lação desta com os honorários de sucum bência. (B) Inexistindo contrato escrito de honorários, está im plícito que o advogado receberá, apenas, os honorários de sucumbência. (C) O advogado substabelecido com reserva pode cobrar os honorários d iretam ente do cliente, sem intervenção daquele que lhe substabeleceu. ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (O) A ação de cobrança de hono rá rios prescreve em cinco anos, a contar do trânsito em julgado da decisão que o fixar, entre outras hipóteses previstas no Estatuto da Advocacia. A: art. 38 do CEO; B: art. 22, § 2", da Lei 8.906/94; C; art. 26 da Lei 8.906/94; D: art. 25, II, da Lei 8.906/94. .a . oiueqeo (OAB/Exame unificado -2007.2) Em relação aos honorários advocatic ios tra tados no C ódigo de Ética e Disciplina dos Advogados, assina le a opção correta. (A) o recebim ento de honorários de sucum bência exclu i o pagam ento dos honorários contratuais. (B) o advogado não pode levar em consideração a condição econôm ica do clien te para fixação dos honorários advocaticios. (C) Na h ipótese de adoção de cláusu la quota litis, os honorários devem ser necessariam ente represen tados por pecúnia. (D) Há expressa vedação a que o advogado tenha participação no patrim ônio particu la r de clientes comprovada mente sem condições pecuniárias de pagá-to. A: art. 35, § 1°, do CED; B: art. 36, IV, do CED; C: art. 38 do CED; D: art. 38, p. único, do CED. A . a p w (OAB/Exame Unificado - 2006.2} Q uan to à ap licação do Estatuto da O AB e à sua interpretação petos tribunais superiores, assina le a opção correta. (A) Os honorários advoca tic ios devem se r com pen sados quando houver sucum bência reciproca, assegurando-se o dire ito autônom o do advogado à execução do saldo sem exclusão da legitimidade da própria parte. (B) Os honorários de sucum bência fixados em sen tença jud icia l transitada em ju lgado contra a União acim a do lim ite previsto na C onstitu ição Federal, para crédito de pequeno valor, não podem ser executados p or m eio de precatório alimentar, já que não são enquadráve is nesse conceito. (c) M esm o que haja ind icação peto ju iz, o advogado não é obrigado a aceita r o patrocín io de causa de jurid icam ente necessitado, no caso de impossibili dade da defensoria pública no local da prestação de serviço, já que, nesse caso, não há com o se fixarem os honorários advoca tic ios em seu favor. (D) A execução dos honorários deve ser promovida em ação executiva autônom a. A: Súmula 306 do STJ; B: o STF reconheceu que são alimentares (RE n” 470407/DF, DJ de 13/10/2006, Rei. Min. Marco Aurélio); C: art. 22, § r . da Lei 8.906/94; D: art. 24, § 1” . da Lei 8.906/94. ..v. oüjeqeg 7. Incompatibilidadeseimpedimentos (OAB/Exame Unificado - 2oio.3) Xisto, advogado, é con- vidado a ocupar o prestig iado ca rgo de Procurador- G era l de um m u n ic ip io , ca rgo de c o n fia n ça do Prefeito M unicipal passive l de exoneração ad nutum. O cargo é p riva tivo de advogado. No entanto, ao assum ir o re ferido cargo, ocorrerá o (a) (A) cancelam ento da sua inscrição. (B) suspensão do exercic io da atividade advocaticia. <c) anotação de im pedim ento. (D) exercício lim itado da advocacia. A: incorreta, pois as hipóteses de cancelamento da inscrição do advogado vêm previstas no art. 11 do Estatuto da OAB (EAOAB - Lei 8 906/94). dentre elas a de o advogado passar a exercer tunção incompatível em caráter definitivo, o que não é o caso de Xisto; B: incorreta, visto que Xisto, na qualidade de Procurador-Geral do Município, deverá obrigatoriamente estar inscrito nos quadros da OAB, tratando-se de advogado público, nos termos do art. 3“, §1“, do EAOAB e art. 9“ do Regulamento Geral; C: incorreta, vçsto que o exercício da advocacia pública, composta pelos integrantes da Advocacia-GeraI da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional. da Detensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional. por evidente, não enseja o reconhecimento de qualquer das hipóteses de impedimento descritas no art. 28 do EAOAB; 0: correta, pois, de acordo com o art. 29 do EAOAB, “os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defenso res Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública direta, indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para o exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o período da investidura." (g.n.). Não se trata aqui de incompatibilidade (proibição total para advogar - art. 28. EAOAB) ou de impedimento (proibição parcial para advogar - art. 30, EAOAB), mas de exercício limitado da advocacia. ..a. «lueqeg (OAB/Exame Unificado - 2009.3) Considere que Salvador, advogado regularm ente inscrito na OAB, tenha sido eleito deputado estadual e tomado posse. Considere, ainda, que, durante o m andato parlamentar, Salvador tenha sido constitu ído por M anoel e ingressado em ju ízo com um a ação trabalhista contra a empresa privada XYZ. N essa s ituação , de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, o ato processual praticado por Salvador é considerado (A) anulável, pois qualquer parlamentar está impedido de advogar. (B) nulo, v isto que o advogado está no exercíc io de atividade incom patível com a advocacia. (C) anulável, devendo o advogado ser punido pela OAB. (D) p lenam ente válido. 0 art. 4°, § 1o, da Lei 8.906/94 estabelece que são nulos os atos praticados por advogado impedido, suspenso, licenciado ou que exerça atividade incompatível com a advocacia. Porém, os deputados estaduais não estão impedidos ou em situação de incompatibilidade com a advocacia. Apenas os membros da Mesa do Poder Legislativo estão em situação de incompatibilidade (art. 28.1. da Lei 8.906/94). ■d. otueqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) Q uanto à incom patib i lidade e ao im pedim ento do advogado, assinale a opção correta. (a ) A uditor fiscal de secretaria estadual da fazenda que desem penhe função de lançam ento, arreca dação ou fisca lização de tributos está impedido de exercer a advocacia contra a União. (B) Bacharel em d ire ito que exerce as funções de assessor de gab ine te de desem bargador está em situação de im pedim ento para o exercic io da advocacia. COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISSIONAL (C) Servidor da justiça do trabalho não possui capa cidade postulatória, por exercer função incompa tível com a advocacia. (0) Militares, de qualquer natureza, que estejam na reserva são impedidos do exercício da advocacia. A: trata-se de incompatibilidade (art. 28, VII, da Lei 8.906/94); 8: trata-se de incompatibilidade (art. 28, IV. da Lei 8.906/94); C: de fato, trata-se de incompatibilidade (art. 28, IV, da Lei 8.906/94); D: a incompatibilidade não existe para quem esteja em reserva, mas só para os que estão na atividade (art. 28, VI, da Lei 8.906/94). .0.. ojueqeQ (OAB/Examo Unificado - 2007.3.SP) Advogados que venham a ocupar, em nível estadual ou municipal, cargo de presidente ou de diretores no Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (PROCON), quanto ao exer cício concomitante da advocacia, estão (A) impedidos de advogar contra a fazenda pública, órgão que os remunera. (8) incompatibilizados para o exercício da advocacia. (C) incompatibilizados para o exercício da advocacia, podendo, entretanto, patrocinar os interesses do PROCON ao qual estejam subordinados. (o) impedidos de advogar contra a União, estados e municípios. Art. 28, III, da Lei 8.906/94. „s. oiukirq (OAB/Exame unificado - 2006.3) Quanto às incompatibili dades e impedimentos dos advogados, assinale a opção correta. (A) O impedimento implica proibição total para o exer cício da advocacia, como é o caso dos membros do Poder Judiciário. (B) Os militares da Marinha, por integrarem a admi nistração federal direta, são impedidos de advogar contra a União, mas não, contra as entidades da administração federal indireta. (C) Os professores de direito nas universidades públicas federais não são impedidos de advogar contra a União. (O) Os tabeliães podem exercer a advocacia, exceto no território em que se encontra localizado o seu cartório. A: proibição parcial (art. 27 da Lei 8.906/94); B: art. 28. VI, da Lei 8.906/94; C: art. 30,1 e p. único, da Lei 8.906/94; D: art. 28, IV, da Lei 8.906/94. .D„ oiubobo (OAB/Exame Unificado - 2006.2) Com relação a impedimen tos e suspeições constantes na Lei n° 8.906/1994, assinale a opção correta. (A) Para o servidor efetivo ocupante de cargo de técnico-administrativo no âmbito do Ministério Público Federal, o exercício desse cargo é incom patível com o exercício amplo da advocacia. (B) Caso um advogado ocupe cargo eletivo de vere ador, nessa situação, há incompatibilidade com o exercício da advocacia e também impedimento, mesmo que a demanda não seja contra o muni cípio que o remunera como parlamentar (C) O ocupante de cargo efetivo de professor un iver sitário está im pedido de advogar, inc lus ive contra a União. (D) O exercício do cargo de diretor em uma concessio nária de serviço público é atividade incom patíve l com o exercício da advocacia. A: art. 30, I, da Lei 8.906/94; B: impedimento (art. 30, II, da Lei 8.906/94); C; impedido de advogar só contra o ente que o remunera, a não ser que se trate de professor de curso jurídico, que não terá sequer esse impedimento (art. 30,1 e p. único, da Lei 8.906/94); D: art. 28, III, da Lei 8.906/94. ..a. oiueqes (OAB/Exame Unificado - 2006.1) No q u e se re fe re á incom patibilidade e ao im pedim ento do advogado, constantes na Lei n° 8.906/1994. e com base nos p recedentes dos tribuna is superiores, a ss ina le a opção correta. (A) A incom patibilidade determ ina a pro ib ição parcial e o im pedim ento, a proib ição total do exerc ic io da advocacia. (B) A incompatibilidade do exercício da advocacia com o exercício da função jurisdicional nâo alcança os advogados m em bros da justiça eleitoral. (c) Professores de cursos juríd icos de un iversidades públicas, investidos em cargo efetivo, são impe didos de advogarem , já que são integrantes da adm inistração indireta. (D) Um deputado federal, que seja tam bém advo gado, não está im pedido de advogar contra uma concessionária de serviço público federal. A: é o contrário (art. 27 da Lei 8.906/94); B: de fato, na ADIN 1.127-8 toi feita essa ressalva ao art. 28, II, da Lei 8.906/94; C; art. 30,1 e p. único, da Lei 8.906/94; 0: art. 30, II, da Lei 8.906/94. ..a. oiueqeo (fg v - 2006) Entre as hipóteses abaixo, qualifica-se como de impedim ento o exercicio da advocacia; (A) por m ilitares de qualquer natureza, na ativa. (B) por ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Adm in istração Pública. (C) por ocupantes de cargos ou funções que tenham com petência para a fiscalização de tributos. (D) pelos m em bros do Poder Legislativo, contra ou a favor das pessoas juríd icas de d ire ito público. (E| pelos m em bros do M inistério Público e dos Con selhos de Contas. A: incorreta, pois os militares na ativa têm incompatibilidade (art. 28, VI, da Lei 8.906/94), e não impedimento, B: incorreta, pois tais agentes públicos têm incompatibilidade (art. 28, III, da Lei 8.906/94), e não impedimento', C: incorreta, pois os fiscais de tributos têm incompatibilidade (áh. 28, VII, da Lei 8.906/94), e não impedimento; 0: coneta, pois os membros do Poder Legislativo não têm incompatibilidade, que importa na total impossibilidade de exercer a advocacia, mas sim impedimento, que, no caso, impede que advoguem apenas contra ou favor das pessoas jurídicas de direito público e das demais pessoas mencionadas no art. 30, II, da Lei 8.906/94; E: incorreta, pois tais agentes públicos têm incompatibilidade (art. 28, II, da Lei 8.906/94), e não impedimento. .0 . oiueqeo ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO 8. Processo administrativo disciplinar (OAB/Exame Unificado - 201 o.3) O advogado Rodrigo é sur preendido com notificação do Conselho de Ética da OAB para esclarecer determinados fatos que foram comunicados ao órgão mediante denúncia anônima. Apresenta sua defesa e, desde logo, postula a extin ção do processo, que não poderia ser instaurado por ter sido a denúncia anônima. Em tal hipótese, à luz das normas do Código de Ética, é correto afirmar que (A) é in stau rad o e x c lu siv a m e n te p or re p re sentação do in te re ssad o . (B) há necessidade de identificação do representante, (c) não pode ocorrer a instauração, de oficio, do processo disciplinar. (D) s e a d m ite a in sta u ra çã o do p ro c e s so discip linar ___ p o r d e nú n c ia a n ô n im a . __ A: incorreta, pois, de acordo com o art 72 do Estatuto da OAB (EAOAB - Lei 8.906/94), o processo disciplinar Instaura-se de ofício ou mediante representação de qualquer autoridade ou pes soa Interessada; B: correta, pois, conforme determina o Código de Ética e Disciplina da OAB (CED), especificamente em seu art. 51, é vedada expressamente a representação anônima (também chamada de apócrifa); C: incorreta, na medida em que, como visto na alternativa "A” , o processo disciplinar inicia-se de ofício ou mediante representação (art. 72 do EAOAB e 51 do CED); 0: incorreta; pelas mesmas razões referidas na alternativa “B" (art. 51 do CEO). .9. Oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2010.1) De acordo COm O Esta- tuto da Advocacia e da OAB, tem efeito suspensivo recurso contra (A) decisão não unânime proferida por conselho seccional. (B) decisão que trate de eleições de membros dos órgãos da OAB. (C) suspensão preventiva decidida pelo Tribunal de Ética e Disciplina. (0) cancelamento da inscrição obtida com falsa prova. A: Opção correta. Todos os recursos têm efeito suspensivo, exceto quando tratam de eleições, suspensão preventiva do TED e cance lamento de inscrição obtida com falsa prova (art. 77 do Estatuto); B: Opção incorreta. Vide justificativa apresentada na opção A; C: Opção incorreta. Vide justificativa apresentada na opção A; 0: Opção incorreta. Vide justificativa apresentada na opção A. .v.. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2009.3) A p u n içã o d iscip lin ar dOS a d v o g a d o s compete a o (a) conselho seccional do estado onde a infração for cometida, ainda que não seja o local onde o advo gado tenha a inscrição principal ou suplementar, desde que a infração não seja praticada perante o Conselho Federal. (B) conselho seccional do estado onde o advogado tenha inscrição principal ou onde tenha inscrição suplementar, indistintamente. (c) conselho seccional do estado onde o advogado tenha sua inscrição principal. (O) conselho seccional do estado onde se tome, primeiramente, conhecimento da infração. Art. 70 da Lei 8.906/94. .V. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2009.3) Assinale a opção correta acerca do processo d iscip linar a que se sujeitam os advogados inscritos na OAB. (A) No processo disciplinar, a pena de suspensão só pode ser imposta após decisão irrecorrivel, não se m ostrando lícita qualquer espécie de suspensão preventiva. (b ) De acordo com o Estatuto da OAB, o processo d isc ip lin a r contra advogado deve tram ita r, de regra, com a publicidade devida a qua lquer feito. (C) É possível a revisão do processo d iscip linar caso haja erro de ju lgam ento ou condenação baseada em fa lsa prova. (o) A penas o Conselho Federal pode punir d iscip li narm ente o advogado inscrito na OAB. A: art. 70, § 3°, da Lei 8.906/94; B: art. 72, § 2”, da Lei 8 906/94; C: art. 73. § 5“, da Lei 8.906/94; D: art. 70 da Lei 8.906/94. .o. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2009.1) Acerca do processo diSCÍ- plinar regulam entado no C ódigo de Ética e D isciplina da OAB, assinale a opção correta. (A) Ao re la to r do processo com pete de te rm inar a notificação do representado para a defesa prévia, no prazo de 10 dias, devendo ser designada a defensoria pública em caso de revelia ou quando o representado hão for encontrado. (B) O interessado e o representado deverão incum bir- se do com parecim ento das respectivas testem u nhas, a não ser que prefiram intimações pessoais, o que deverá ser requerido na representação e na defesa prévia. (C) Apresentadas as razões finais, o relator profere parecer prelim inar e o voto, a ser subm etido ao tri bunal, a cujo presidente cabe, após o recebimento do processo instruído, inserir o processo na pauta de julgamento. (D) Caracteriza-se a litigância de m á-fé caso se com prove que os interessados no processo tenham nele intervindo de m odo temerário, com intu ito de em ulação ou procrastinação. A: art. 52, caput, do CED (“ 15 dias’ ); B: art 52, § 2°, do CED; C: art. 53, caput e § 1“. do CED; 0: art. 58 do CED ("falta de ética", e não “litigância de má-fé”). .8.. oiueqeo {OAB/Exame Unificado - 2008.3) Acerca dos procedim en- tos re la tivos ao processo disciplinar, prev is tos no C ódigo de Ética e D iscip lina da OAB. ass ina le a opção correta. (A) No processo disciplinar, a representação contra advogados poderá ser anônim a a fim de se evitar qualquer perseguição. (B) o processo d iscip linar deverá ser arquivado pelo presidente do conselho seccional caso o repre sentado seja revel ou seja impossivel encontrá-lo. (C) A representação contra presidente de conselho seccional é processada e ju lgada pelo C onselho Federal da OAB. (D) O a rq u iv a m e n to d a s re p re s e n ta ç õ e s fe ita s perante os conselhos seccionais deverá se r pre cedido de autorização do presidente do C onselho Federal da OAB. A; art. 51. caput, do CED; B: art. 52, § 1“. do CED; C; art. 51, § 3°, do CED; D: art. 51, § 2”, do CED. ..O.. oiueqR0 COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISStONV (OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) A ss in a le a OpçãO correta em relação ao processo d iscip linar na OAB. (A) Na om issão do Regulamento Geral e do Código de Ética e D isciplina, o Estatuto da O AB determ ina a aplicação subsidiária das regras do dire ito proces sual civil nas hipóteses de processo disciplinar. (B) O s prazos ficam suspensos durante os recessos do C onselho, re in ic iando-se sua contagem no prim eiro d ia útil seguinte ao seu térm ino. (C) N o tificado o advogado para m an ifes tação , a contagem do prazo se in ic iará 48 horas após a juntada do aviso de recebim ento dos correios. (D) O s p razos do E sta tu to são u n ifica d os e, em qua lquer caso, são de 15 dias, seja para defesa, razões fina is , recursos, se ja p a ra jun tada do orig inal das peças interpostas via fac-sim ile. A: art. 68 da Lei 8.906/94; 6: art. 139, § 3°, do Regulamento Geral; C; art. 69, § 2". da Lei 8 906/94; D; os prazos para manifestações e recursos, de fato, são de 15 dias (art. 69 da Lei 8.906/94); todavia, quando o recurso é interposto via fac-simile ou similar, o original deve ser entregue até 10 (dezl) dias da data da Interposição. Vide também o art. 139, § 1°, do Regulamento Geral. ..fl„ oiueqeo (OAB/Exame unmcado - 2008.3.SP) Ainda no que tange ao processo disciplinar, assinale a opção correta. (A) Uma vez aplicada sanção no âm bito da OAB, exclu i-se qualquer com unicação às autoridades com petentes caso o fa to constitua crime. (B) Todos os processos disciplinares dos advogados inscritos na OAB em todo o território nacional serão recebidos no conselho seccional em cuja base territorial tenha ocorrido a infração e encaminhados ao Conselho Federal para imediato julgamento. (C) O prazo para defesa prévia é im prorrogável. (D) O processo d iscip linar na O AB tram ita em sigilo até o seu térm ino, contudo terão acesso às infor m ações dos autos as partes, seus defensores e a autoridade jud ic iária competente. A: art.71 da Lei 8.906/94; B: art. 70 da Lei 8.906/94; C: art. 73, § 3". da Lei 8.906/94; D: art. 72, § 2", da Lei 8.906/94. ,.a. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.2) Ainda com re lação ao tribuna l de ética e d iscip lina da OAB, assina le a opção correta. (A) Cabe ao tribunal de ética e d iscip lina da OAB suspender preventivam ente o advogado que, por m ais de três anos consecutivos, não regularizar suas pendências com a Receita Federal. (B) O processo discip linar instaura-se som ente por representação do ofendido, não sendo possivel fazê-lo de oficio. (c) Quando, a lém da infração disciplinar, configurar com o crim e ou contravenção o fa to de que o advogado seja acusado, o ju lgam ento do infrator na justiça com um dependerá de com unicação de tal fa to pelo tribunal de ética e d iscip lina da OAB. (D) O processo d isc ip lina r perante a O AB tram ita em sigilo até que se encerre, só tendo acesso ás suas inform ações as partes, seus defensores e a autoridade jud ic iária com petente A: não existe essa previsão (art. 70, § 3“, da Lei 8.906/94); B: art. 72 da Lei 8.906/94; C: art. 71 da Lei 8.906/94; 0: art. 72, § 2°, da Lei 8.906/94. „a., o)ueqeo (OAB/Exame unificado-20o8.i)Com relação ao trâmite do processo disciplinar previsto no Estatuto da Advoca cia e da OAB, assinale a opção correta. (A) o processo somente pode se r instaurado mediante representação da pessoa interessada. (B) O processo tramita em sigilo até o seu término, tendo acesso às suas informações apenas as partes, seus defensores e a autoridade judiciária competente. (C) Apenas o relator tem acesso às informações do processo. I») O prazo para a defesa prévia no processo é improrrogável. A: art. 72 da Lei 8.906/94; B e C: art. 72. § 2o. da Lei 8.906/94; D: art. 73, § 3o, da Lei 8.906/94. .8. Olueqeo (OAB/Exame Unificado-2008.1.SP) Assinale a OpçãO COITeta no tocante ao Código de Ética e Disciplina da OAB. (A) o processo disciplinar perante aos conselhos sec cionais pode ser instaurado de oficio por qualquer de seus conselhéiros ou mediante representação anônima dos clientes que se sintam prejudicados por seus advogados constituídos. (B) Ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB compete julgar os processos disciplinares dos advogados inscritos nas Seccionais. As consultas, em tese, sobre ética profissional devem ser processadas 41 e respondidas pelo presidente da Seccional. (C) Representação contra presidente de Conselho Seccional deve ser processada e julgada pelo Conselho Federal da OAB e, não, pelo plenário do tribunal de Ética e Disciplina da sede local. (o) A representação em face de conselheiro federal deve ser processada e julgada pelo Pleno do Conselho Seccional em que esteja inscrito o conselheiro. A: art. 73, caput da Lei 8,906/94 e art. 51 do CED; B; art. 56 do CED; C: art. 51, § 3“, do CED; D: art. 51. § 3“ , do CED. .0 . oiueqeo (OAB/Examo Unificado-2008.1.SP) Assinale a OpçãO COITeta de acordo com a norma e m vigor. (A) A punição disciplinar dos inscritos na OAB compete exclusivamente ao Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho Federal da OAB. (B) Os processos disciplinares contra advogados inscritos na OAB são públicos e não tramitam em sigilo, em respeito ao principio da publicidade. (C) As decisões do Tribuftal de Ética e Disciplina são soberanas, não estando sujeitas a revisão. (O) Recebido o processo disciplinar, o Tribunal de Ética e Disciplina deve determinar a notificação do advogado representado para apresentar defesa prévia no prazo de 15 dias. A: art. 70, § 1“. da Lei 8.906/94 e art 51, § 3", do CED; B: art. 72, § 2o, da Lei 8.906/94; C: art. 73, § 5", e arts. 76 e 75 da Lei 8.906/94; D: art. 52 do CEO. .a. oiueqeo ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) À luz do CÓdigO de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), assinale a opçào correta quanto aos procedimentos do processo disciplinar. (A) A representação contra membros do Conselho Federal e presidentes dos Conselhos Seccionais é processada e julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). (B) Extinto o prazo das razões finais, o relator profere sentença cominatória, a ser submetida ao tribunal. (C) Em respeito aos direitos e garantias individuais consagrados na CF, os processos disciplinares, instaurados mediante representação dos interes sados, devem preservá-los no anonimato. Em tais casos, recebida a representação, o presidente do Conselho Seccional designa como relator um membro da sociedade civil organizada para presidir a instrução processual. (O) O relator pode propor ao presidente do Conselho Seccional ou da subseção o arquivamento da representação, quando esta estiver desconstitu- Ida dos pressupostos de admissibilidade. A: art 51, § 3°, do CED; B: art. 52, § 5o, do CED; C: art. 51 Mo CED: D: art. 51. § 2°, do CED. ..a, oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 20C7.2) Uma empresa brasileira de ônibus, com sede em São Paulo, transportava, da cidade de Campinas - SP para Buenos Aires, na Argentina, passageiros de nacionalidade argentina. Em território brasileiro, houve acidente em que faleceram todos os passageiros e o motorista. João da Silva, advogado inscrito na OAB/SP, colocou anúncios nos principais jornais argentinos, ofere cendo seus serviços para o.ajuizamento de ação de indenização perante a justiça estadual de São Paulo, com a afirmação de que garantia o êxito da demanda. Para alguns dos familiares dos falecidos, houve, inclusive, o envio de carta com o,mesmo teor da propaganda. Em relação à situação acima descrita, assinale a opção correta, de acordo com o Estatuto da OAB. (a) Ao tomar conhecimento do fato, o tribunal de ética e disciplina da seccional de São Paulo pode suspender o advogado preventivamente, desde que respeitado o contraditório prévio. <b) A Ordem dos Advogados da Argentina pode instaurar processo ético-disciplinar contra o advogado. (C) o Conselho Federal é originariamente competente para dar inicio ao processo disciplinar contra o advogado, visto que a infração de ostensiva propaganda com garantia de êxito na atuação em juízo ocorTeu fora do território nacional. (D) A OAB não poderá aplicar penalidade ao advo gado em razão de a publicidade ter ocorrido fora do território nacional, A: Art. 70, § 3*. da Lei 8.906/94. ,v„ oiueqea (OAB/Exame unificado - 2006.3) Em caso de repercussão prejudicia l à d ignidade da advocacia, o advogado pode ser suspenso preventivam ente (A) som ente após o ju lgam ento do recurso de ofício pelo conselho pleno da seccional onde tive r a inscrição principal, com o resultado obtido por maioria simples. (B) pelo presidente da seccional onde tiver a inscrição principal, que recorrerá de o fic io ao tribunal de ética e disciplina. (Cl somente em procedim ento originário no Conselho Federal da Ordem dos Advogados, por m aioria de dois terços de seus membros. (O) pelo tribunal de ética e d isc ip lina do conselho seccional onde tenha inscrição principal, depois de ouvido em sessão para a qua l deverá ser notificado a comparecer. A: Art. 70. § 3°, da Lei 8.906/94. „0. o||jeqeo (OAB/Exame unificado - 2006.1) No que se re fe re ao processo adm inistrativo d iscip linar perante a OAB, de que trata a Lei n° 8.906/1994, assinale a opção incorreta. (A) Salvo disposição em contrário, aplica-se subsi d iariam ente ao processo d iscip linar a legislação processual penal comum. (B) Em regra, os prazos necessários á m anifestação de advogados, estagiários e terceiros, em proces sos discip linares da OAB, são de 15 dias. (C) A com petência do Conselho Seccional para punir discip linarm ente os inscritos na OAB firm a-se, em regra, pelo lugar da infração. (D) o processo d isc ip lina r instaura-se apenas por meio de representação de um a autoridade ou por solicitação da pessoa interessada. A: art. 68 da Lei 8.906/94; B: art. 69 da Lei 8.906/94; C; art. 70, caput, da Lei 8.906/94; D: art. 72, caput, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeg 9. Deveres dos advogados, infrações e sanções (OAB/Exame unificado - 2010,3) Heitor, advogado regu larm ente inscrito na O AB, é su rpreendido com a notícia de que seu ex adverso havia s ido suspenso em processo d iscip linar regular, m as que não havia devolvido os docum entos ofic ia is nem com unicado a punição ao ju iz d irigente do processo. Em relação à atuação de profissional suspenso das atividades, à luz do Estatuto, é correto a firm ar que (A) gera a exclusão da OAB. (B) viola o sig ilo profissional. (C) caracteriza infração disciplinar. (O) constitu i mera irregularidade. A: incorreta, visto que as hipóteses de exclusão do advogado estão expressamente previstas no art. 34, XXVI a XXVIII, do Estatuto da OAB (EAOAB- Lei 8.906/94); B: incorreta, pois o tato de um advo gado suspenso em processo disciplinar prosseguir no exercício da advocacia não significa que esteia violando sigilo profissional; C: correta, pois, ao profissional suspenso de suas atividades aplicar se-á COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL o disposto no art. 42 do Estatuto da OAB (EAOAB - Lei 8.906/94), vale dizer, ficará impedido de exercer o mandato, o que. em caso de descumprimento, ensejará o reconhecimento da infração disciplinar tipificada no art. 34,1, do EAOAB, D: incorreta, pois. como visto na alternativa anterior, o prosseguimento, pelo advogado, do exercicio do mandato, mesmo após ter sido suspenso ou excluído da OAB, mais do que irregularidade, constitui intração disciplinar, punível, diga-se de passagem, com a pena de censura, consoante determina o art. 36,1, do EAOAB. -O. °iueqes>. (OAB/Exame unificado-201 o.3)Terência, jovem advogada, conhecida pela energia com que defende os seus clientes, obtém sucesso em ação indenizatória, com proveito econômico correspondente a R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais). Buscando ade quação dos seus honorários, marca reunião com seu cliente, e este exige detalhada prestação de contas, o que é negado pela advogada. Nesse momento, há amplo desentendimento. O valor da indenização fora levantado pela advogada e depositado em caderneta de poupança, no aguardo do desfecho da discussão sobre os valores que deveriam ser repassados. Terência não apresentou as contas ao cliente nem direta, nem judicialmente. Analisando-se a solução para o caso concreto acima, é correto afirmar que (A) enquanto o cliente não apresentar postulação judicial, a prestação de contas é inexigível. (B) o advogado, exercendo mandato, não necessita prestar contas. (C) a prestação de contas é un1 dos deveres do advogado. (D) essa questão é dirimida pelo juiz da causa em que ocorreu a condenação A: incorreta, pois, em simples palavras, é dever do advogado prestar ao cliente as contas das quantias recebidas em nome dele. conforme estabelece o art. SP do Código de Ética e Disciplina (CED), o que poderá ser solicitado a qualquer tempo, independentemente de postulação judicial; B: incorreto, pois, como visto na alternativa anterior, é direito do cliente e dever do advogado prestar contas ao cliente, tão logo seja solicitado (art. 9° do CED), sob pena de testar configurada infração disciplinar (art. 34. XXI. da Lei 8.906/94 - EAOAB): C: correta, pois. como já visto nas alternativas anteriores, a conclusão ou desistência da causa, com ou sem a extinção do mandato, obriga o advogado i devolução de bens. valores e docu mentos recebidos no exercicio do mandato, e i pormenorizada prestação de contas, não excluindo outras prestações solicitadas, pelo cliente, a qualquer momento (art. 9" do CED). Outrossim, como já ressaltado anteriormente, configura infração disciplinar a recusa injustificada de prestação de contas ao cliente pelo advogado (art. 34, XXI, do EAOAB); D: incorreta, pois a prestação de contas não cabe ao magistrado sentenciante, mas, como afirmado diversas vezes, pelo advogado da parte (art. 9°, CED e art. 34, XXI, do EAOAB). .0. oiusqes (OAB/Exame unificado-2010.3) Marcelo promove ação de procedimento ordinário em face de Paus e Cupins Ltda. com o fito de compelir a ré à prestação de deter minado fato, diante de contrato anteriormente esta belecido pelas partes e descumprido pela ré. Houve regular citação, com a apresentação de defesa, tendo o processo permanecido paralisado por oito anos por inércia das partes. Dez anos após a paralisação, o réu ingressa no processo requerendo a declaração de prescrição intercorrente, que é declarada, não tendo havido recurso do autor. Após consultas processu ais, o autor descobre a real situação d o processo e apresenta representação disciplinar á O A B contra o seu advogado. N os term os da legislação estatutária e do Código de Ética, é correto afirm ar que (A) está perfe itam ente caracterizado o abandono da causa. (B) os atos referidos se esgotam no processo judicial. (C) a inércia d a s p a rtes não pode atingir o s a d v o g a dos, co m o no en u n ciad o . (D) o advogado não pode ser sancionado pela demora do processo, m esm o que tenha s ido inerte. A; correta, visto que, de acordo com o Código de Ética e Disciplina (CED). não pode o advogado deixar ao abandono ou ao desamparo os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência do constituinte (art. 12 do CED). Ora, se o processo ficou paralisado por mais de dez anos, tudo indica que o advogado do autor deixou de dar o regular andamento ao feito, abandonando a causa, o que ensejou o reconhecimento da prescrição intercorrente alegada pelo réu e reconhecida pelo juízo. Embora tenha sido nesse sentido o gabarito fornecido pela OAB, é certo que o enunciado da questão é incom pleto, deixando margem para dúvidas sobre de quem foi a inércia (se das partes ou do advogado); B: incorreta, pois o abandono da causa configura intração disciplinar, passível de punição com a pena de censura (arts. 34, XII e 36,1, ambos do EAOAB - Lei 8.906/94); C: incorreta, visto que, pelo entendimento da OAB, a Inércia foi do advogado, caracterizando abandono da causa. Contudo, como dito, o enunciado não deixa claro se a inércia foi das partes, assim consideradas em sua acepção técnica (autor e réu) ou se das partes representadas por seus advogados, que são os que detêm capacidade postulatória; D: incorreta, pois a inércia do advogado, como dito, pode caracterizar abandono da causa (art. 12 do CEO e arts. 34, XII e 36.1. do EAOAB). .v. onieqeg (OAB/Exame Unificado - 2010.2) CaÍ0, advogado, ilSCrítO na OAB-SP, após aprovação em concorrido Exame de Ordem, atua em diversos ramos d o Direito. Um dos seus clientes possui causa em curso perante a Com arca de Tom bos/M G, tendo o p ro fiss iona l com parecido à sede do Ju izo para p ra tica r ato em prol do seu constitu inte. Estando no loca l, fo i surpre endido por designação do Juiz T itu lar da C om arca para representar Tício, pessoa de parcos recursos financeiros, d iante da ausência de D efensor Público designado para prestar serviços no local, por falta de e fetivo su fic ien te de pro fiss iona is . N ão tendo argum entos para recusar o encargo, C a io partici|x>u do ato. D iante desse quadro (A) o ato deveria te r sido adiado d ian te da exclusiv i dade da atuação da Defensoria Pública. (B) o advogado deveria ter recusado o encargo, m esm o sem justificativa plausível. (C ) a recusa n e s s e s ^ a s o s poderá ocorrer, com justo motivo. (D) a recusa poderia ocorrer diante d a ausência de sanção disciplinar, Nos termos do art. 34, XII, da Lei 8.906/94, constitui infração disci plinar "recusar-se a prestar, tem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública" (g.n.). Assim, se houver justo motivo, é possível a recusa, nos termos da alternativa “c”, que está correta, portanto. „0. oiueqog ARTHUR OA MOTTA TRIGUEIROS NETO {OAB/Exame unificado - 2010.2) Dentre as sanções cabí ve is no processo d isc ip lin a r rea lizado pela OAB no concernente aos advogados estão a censura, a suspensão , a e xc lu sã o e a m u lta . D en tre as circunstâncias atenuantes para a aplicação do ato sancionatório, encontra-se, consoante o Estatuto, |A| exercic io assiduo e proficiente em m andato rea lizado na OAB. <B) ser reincidente em fa ltas da m esm a natureza. (C) prestação de serviços á advocacia, m esm o irre levantes. (D) te r sido o ato com etido contra outro integrante de carreira jurídica. A: correta, pois o “exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer órgão da OAB" é circunstância atenuante (art. 40, III, da Lei 8.906/94); B; incorreta, pois a reincidência em faltas é circunstância não prevista como atenuante no art 40 da Lei 8.906/94: C: incorreta, pois somente a prestação de serviços relevantes à advocacia ou â causa pública é circunstância atenuante (art. 40. IV, da Lei 8.906/94); 0: incorreta, pois o cometimento de ato contra outro integrante da carreira jurídica é circunstância não prevista como atenuante no art 40 da Lei 8.906/94. ..v.. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2010.1 ) Acerca das infrações e sanções discip linares, assinale a opção correta. (A) C onsidere que um a advogada inscrita na OAB receba, adiantadamente, honorários contratuais de seu cliente, mas não preste o serviço juríd ico con tratado. Nessa situação hipotética, a advogada tem direito à quantia recebida, visto que sua conduta não configura locupletam ento à custa do cliente. (B) C om eterá in fração d isc ip lina r o advogado que receber d inhe iro de clien te para pagar parce las de financiam ento e proceder, sem autorização, á com pensação com honorá rios que ele a legue devidos. <c) Considere que um advogado, após ser notificado pelo ju iz para devolver os autos que retenha além do prazo, não atenda ao m andado, tam pouco ao de busca e apreensão. Nessa situação hipotética, em bora não incida em nenhum a infração d iscip li nar perante a OAB, deverá o advogado arcar com o ônus processual de sua conduta. (D) o advogado que este ja em débito com plurais contribu ições e m u ltas perante a OAB e que, m esm o regu la rm e n te in tim ado , m an te nh a -se ina d im p le n te , d eve rá re sp o n d e r p o r in fraçã o discip linar e pelo crim e de charlatanism o. A: Opção incorreta. 0 Conselho Federal da OAB, inclusive, já repro duziu ementa esclarecedora da questão: ‘Advogado que recebe honorários advocaticios contratados adiantadamente, mas não presta serviços jurídicos a que se obrigou e nem devolve a quantia recebida para a prestação daqueles serviços, comete a infração prevista no art. 34, inciso XX. do Estatuto da Advocacia da OAB. Tal atitude configura locupletamento às custas do cliente" (Recurso n.° 2007.08.05780-05/3 * Turma-SCA); B: Opção correta. lÀfeart. 35, § 2 “. do CEO. enquadrando-se a tipificação da sanção no art. 36, inciso II, ou, até mesmo, no inciso XX do art. 34. ambos do Estatuto; C: Opção incorreta. 0 advogado comete a infração tipificada no inciso XXII do art. 34 da Lei 8.906/94; D: Opção incorreta. Nesse caso. o advogado deve responder, tão só, pela infração tipificada no inciso XXIII do art. 34 da Lei 8.906/94. .9. oi|jeqeg (OAB/Exame Unificado-2010.1) Mário, advogado regular mente inscrito na OAB, fo i condenado pela prática de crim e hediondo e, após a sentença penal transitada em ju lgado, respondeu a processo disciplinar, tendo sofrido, com o consequência, penalidade de exclu são da Ordem . Considerando a situação hipotética apresentada e o Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a opção correta. (A) A inda que se reabilite crim inalm ente, Mário não poderá m ais se inscrever na OAB, visto que não preenche o requisito de idoneidade moral. (B) Serão considerados inexistentes os atos priva tivos de advogado praticados por M ário após a exclusão, dado o im pedim ento do exercic io do m andato em razão da sanção disciplinar aplicada (C) A penalidade de exclusão som ente poderia ter s ido ap licada caso M ário tivesse recebido três suspensões. (D) S upondo-se que o p rocesso d isc ip lina r tenha ficado para lisado por m ais de três anos, aguar dando o ju lgam ento , a pretensão à punibilidade de M ário estaria prescrita e ele não poderia sãr exclu ído da Ordem. A: Opção incorreta. Após um ano de bom comportamento, o advogado poderá requerer a reabilitação, que, nesse caso, depende também da reabilitação criminal (arts.11, § 3o, e 41 do Estatuto); B: Opção incorreta. São nulos os atos praticados (arts. 4* e 42 do Estatuto); C: Opção incorreta Independentemente da suspensão, com a condenação por crime infamante, o advogado já poderia ser excluído (art. 38, II, do Estatuto); D: Opção correta. E o que estabelece o art. 43 do Estatuto. -Q. oiueqeg (OAB/Exame unificado - 2009.2) Antônio, advogado que nunca fo ra pun ido d isc ip linarm ente , está respon dendo, na O AB, a processo d iscip linar sob a acusa ção de violação de sigilo profissional. Nessa situação h ipotética, se fo r condenado, A ntôn io deverá ser punido com a pena de (A) exclusão. |B> suspensão. (c) censura. (O) multa. > Art. 36,1, c/c art. 34, VII. da Lei 8.906/94. .0. o*i«qeo (OAB/Exame unificado - 2009.2) C om relação a infrações com etidas por advogados e às sanções disciplinares a e les aplicadas, assina le a opção correta. (A) O Tribunal de Ética e Disciplina não pode instaurar, de ofício, processo sobre ato considerado passível de configurar, em tese, infração a principio ou a norma de ética profissional |B) É possível a instauração, perante o Tribunal de Ética e Disciplina, de processo disciplinar, mediante representação apócrifa, contra advogado |C) Não constitu i in fração discip linar a recusa, sem justo m otivo, do advogado a prestar assistência ju ríd ica , quando nom eado por decisão jud ic ia l d iante da im possibilidade da defensoria pública, v isto que n inguém pode ser compelido a trabalhar sem rem uneração. COMO PASSAR NA OAB - 7« EOIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL (D) São consideradas condutas incompatíveis com a advocacia a prática reiterada de jogo de azar não autorizado por lei e a embriaguez habitual sem justo motivo. AelTart. 72 da Lei 8.906/94; C: art. 34, XII, da Lei 8.906/94; D: art. 34, p. único, a, da Lei 8.906/94. ,,a„ oiM«qeo (OAB/Exame Unificado - 2009.1) Mário, advogado, foi contratado por Túlio para patrocinar sua defesa em uma ação trabalhista. O pagamento dos honorários advocaticios ocorreu na data da assinatura do con trato de prestação de serviços. No dia da audiência, Mário não compareceu nem justificou sua ausência e, desde então, recusa-se a atender e retomar as ligações de Túlio. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta. (A) A conduta de Mário caracteriza infração disciplinar punível com suspensão, o que acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional em todo o território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze meses. (8) A conduta de Mário caracteriza infração disciplinar de locupletamento à custa do cliente, cuja sanção legal é a suspensão até que a quantia seja devol vida ao cliente lesado. (c) Mário, que descumpriu compromisso profissional, manteve conduta incompatível com a advocacia, desprestigiando toda a ordem de advogados, razão pela qual pode receber a sanção de adver tência. (D) Mário abandonou a causa trabalhista sem motivo justo, conduta que caracteriza infração discipli nar grave, iniciando-se o processo disciplinar, necessariamente, com a representação do juiz da causa, que deve certificar o abandono. Art. 37, I, c/c art. 34, XXV; ver também o art. 37, § 1", da Lei 8.906/94. .V. cuueqeo (OAB/Exame unificado - 2009.1) Acerca das infrações e sanções disciplinares, segundo o Estatuto da OAB, assinale a opção correta. (A) A sanção disciplinar de suspensão não impede o exercício do mandato profissional, mas veda a participação nas eleições da OAB. (B) O pedido de reabilitação de sanção disciplinar resultante da prática de crime independe da reabilitação criminal, visto que a instância admi nistrativa independe da penal. (C) A multa, variável entra o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o máximo de seu décuplo, é aplicável cumulativamente com a censura ou suspensão, em caso de circunstâncias agravantes. (D) A pretensão à punibilidade das infrações discipli nares prescreve em cinco anos, contados da data de ocorrência dos fatos. A: art. 37. § 1”. da Lei 8.906/94; B: art. 41. p. ún„ da Lei 8.906/94; C; art. 39 da Lei 8.906/94; 0; art. 43 da Lei 8.906/94 ..o. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.3.sp) Assinale a opção correta relativam ente ao Estatuto da Advocacia e da OAB. (A) A aplicação da sanção disciplinar de exclusão a um advogado necessita da manifestação favo rável de dois terços dos membros do conselho seccional competente. (B) Os advogados aos quais forem aplicadas as san ções disciplinares de exclusão poderão exercer a advocacia em outros estados da Federação, desde que façam a inscrição suplementar e que obtenham autorização condicional do presidente do respectivo conselho seccional. (C) A multa a um advogado é aplicável exclusiva mente nos casos de sanções disciplinares mais graves, como a exclusão. (o) Em nenhum caso de aplicação da sanção disci plinar de censura ocorrerá registro nos assenta mentos do advogado inscrito na OAB. A; art. 38, p. único, da Lei 8.906/94; B: art. 42 da Lei 8.906/94; C: art. 39 da Lei 8.906/94; D: art. 35. p. único, da Lei 8.906/94 (repare que o registro no assentamento existirá; o que não acontecerá é a publicidade disso). -V„ oiueqeg <OAB/Exame Unificado - 2008.1) Um advogado regular mente inscrito na OAB percebeu que os conflitos exis tentes entre uma cliente que representa e o esposo dela devem-se á dificuldade deste em expressar a ela o seu afeto. Tendo profunda convicção religiosa quanto à indissolubilidade dos laços conjugais, o causídico resolveu, por livre e espontânea vontade, intervir no conflito do casal, convidando o esposo de sua cliente para tomar uma cerveja em sua com panhia, ocasião em que estabeleceu entendimento, em relação à causa, com este, sem que sua cliente o tivesse autorizado a fazê-lo. Na situação acima descrita, a conduta do referido advogado (A) constituiu infração disciplinar tão-somente pelo fato de o advogado utilizar-se de meio impró prio — a ingestão de bebida alcoólica — para a obtenção do entendimento com a parte adversa. (B) foi perfeitamente regular, pois fundamenta-se na utilização de métodos alternativos para a resolu ção de conflitos. (C) não constituiu infração disciplinar, posto que o advogado agiu em defesa dos interesses de sua cliente. (O) constituiu infração disciplinar, visto que o advo gado estabeleceu entendimento com a parte adversa sem autorização de sua cliente. Art. 34, VIII, da Lei 8.906/94. .0 . otueqeo (OAB/Exame Unificado - 2008^1) João, advogado, dotado de reconhecida inteligência e fluente oratória, ao substituir um colega de escritório acometido por mal súbito, teve apenas alguns minutos antes da audiência para tomar ciência do pleito. Lançando mão de informações colhidas no corredor do fórum acerca das preferências doutrinárias do juiz da causa, resolveu improvisar sua defesa, fantasiando sobre determinado manuscrito que teria sido elaborado ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO por Hans Kelsen em seu leito de morte, em que este teria defendido tese inédita sobre a aplicabilidade da norm a em questão, conseguindo, com isso, impres sionar o referido magistrado e in tim idar o adversário com a profundidade de seus conhecim entos jurídico- filosóficos. Na situação hipotética apresentada, de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, João (A) não incorreu em infração d iscip linar, v is to que não deturpou o teor de nenhum dispositivo legal ou docum ento, tendo, apenas, inventado uma estória fantasiosa sobre Kelsen. (B| incorreu em infração disciplinar, posto que o Esta tuto da OAB proíbe o uso do argum ento pacta non sunt servanda. (c) incorreu em infração disciplinar, v isto que detur pou o teor de citação doutrinária para confundir o adversário e (ou) ilud ir o ju iz da causa. (D) não incorreu em infração d iscip linar, pois agiu am parado pelo princípio da am pla defesa. Art. 34, XIV, da Lei 8.906/94. .0. oiuequo (OAB/Exame Unificada - 2008.1) C onsidere que um a advo- gada regularmente inscrita na OAB e que tem como cliente um a vidente recolh ida ã prisão em função da prática reiterada do crim e de estelionato, acreditando no dom prem onitório de sua cliente, tenha solicitado e recebido desta considerável quantia em dinheiro para que pudesse apostar no jo g o do bicho, cujo resultado havia sido supostam ente antecipado pela v idente. Quanto à conduta da advogada em questão, assina le a opção correta. (A) A advogada não Incorreu em infração disciplinar, pois o jogo em questão consiste em contravenção que vem sendo h is toricam ente to lerada pelas autoridades constituídas. <b | C om o o Esta tu to da A dvocacia e da OAB só prevê punição para o advogado que freqüentar cassinos clandestinos, onde. a lém da prática da contravenção, há, com freqüência, o concurso de crim es, ta is com o a exploração do lenocínio e o trá fico de drogas, a advogada não incorreu em infração disciplinar. (C) A advogada incorreu em infração disciplinar, pois feriu d ispositivo do Estatuto da Advocacia e da O AB, que proíbe ao advogado o recebim ento de qua lquer im portância de seu constitu ído sem e m itir recibo e inform ar à Seccional sobre o valor recebido. (D) P or te r solicitado e recebido de sua cliente impor tância para aplicação ilícita ou desonesta, já que o cham ado jogo do bicho é uma contravenção penal, a advogada incorreu em infração disciplinar. Art. 34, XVIII, da Lei 8.906/94. „0 , oiijoqeg {OAB/Exame Unificado - 2008.1) C onsidere que um advo gado que nunca tenha sido punido d iscip linarm ente se ja processado pela OAB, sob a acusação de viola ção de sigilo profissional, e venha a ser condenado. N essa situação, deve-se aplicar pena de (A) censura. (B) exclusão, com retenção de honorários. (C) suspensão. (D) multa progressiva._______________________ Art 36,1, c/c art. 34, VII, ambos da Lei 8.906/94. -V.. oiueqeg (OAB/Exame Unificado - 2008.1) O Tribunal de Ética e Disciplina da O AB prevê, considerada a natureza da infração ética cometida, a suspensão temporária da aplicação das penas de advertência e censura impostas, desde que o infrator (A) sèja primário e, dentro do prazo de 120 dias, passe a freqüentar e conclua curso, simpósio, seminário, ou atividade equivalente, sobre ética profissional do advogado, realizados por entidade de notória idoneidade. (B) assine termo de compromisso para a prestação de serviços comunitários voltados ao atendimento das demandas judiciais da população de baixa renda, mesmo não sendo primário. (c) seja primário e sofra de doença incurável ou contagiosa. |D) seja primário e, dentro do prazo de 120 dias, passe a freqüentar e conclua curso de formação em civismo constitucionalista. Art. 59 do CEO. .V. oiueqeg (OAB/Exame unificado-2007.3) No que se refere ao exer cicio da atividade profissional do advogado, assinale a opção incorreta. (A) O advogado sempre deve atuar com honestidade e boa-fé, sendo-lhe vedado expor fatos em juízo falseando deliberadamente a verdade. (B) O advogado deve estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios. (c) O advogado sempre deve informar o cliente dos eventuais riscos de sua pretensão e aconselhá-lo a não ingressar em aventura judicial. (d) O advogado deve defender com zelo e dedica ção os interesses de seu cliente, tendo o dever de recorrer de todas as decisões em que seus representados sejam sucumbentes. A: art. 6“ do CED; B: art. 2‘ , VI, do CED; C: art. 8° do CED; D: art. 46 do CED - não existe o dever de recorrer de todas as decisões, mas o dever de agir com zelo. ,.o„ ojijeqeg (OAB/Exame unincado-2007.3.sp) Considere-se que deter minado advogado tenha sido representado perante uma das turmas disciplinares por não ter prestado a um cliente seu contas de quantia recebida ao tér mino da causa deste. Nessa situação, após o devido processo legal, o advogado poderá (A) ser suspenso, indefinidamente, até que satisfaça, integralmente, a dívida, inclusive, com correção monetária. (B) não ser punido, desde que alegue situação de penúria, devidamente comprovada nos autos. (C) sofrer pena de censura, desde que restitua, de pronto, ao cliente a quantia indevidamente rece bida. COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO t. ÉTICA PROFISSIONAL (D) ser suspenso pelo prazo m áxim o de 12 meses, além de ter de quitar seu débito para com o cliente. Art. 37, § 2”. da Lei 8.906/94. .v.. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) O advogado Paulo de Sousa é casado com conhecida e renom ada psicó loga de C uritiba, que se dedica a terap ia de casais em crise. M ensalm ente, a referida psicóloga realiza sessões de análise em grupo em um hotel-fazenda da região. O advogado Paulo sempre participa de tais eventos, m inistrando, ao final das sessões, palestras sobre questões relativas ao dire ito de fam ilia , para os casais que não obtiveram êxito na terap ia, e se vale de tal oportun idade para d istribu ir cartões com o endereço de seu escritório . C onsiderando essa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do Esta tuto da O AB, que (A) a conduta do advogado não configura infração disciplinar, pois angariar ou captar causas só é passível de censura ou advertência quando tais p rocedim entos são ve icu lados pela m idia. (B) o advogado em questão incorreu na conduta típica prevista, no Estatuto da OAB, com o instigação ao litígio, por isso deve ser exclu ído da Ordem . (C) a conduta do advogado constitui infração d iscip li nar visto que objetiva angariar ou captar causas com ou sem a intervenção de terceiros. (d) a conduta do advogado é to ta lm ente adequada e conform e com o que dispõe o Estatuto, visto que as infrações por este arroladas não abarcam a captação de causas e, sim, a cooptação de clientes. Art. 34, IV, da Lei 8.906/94. „0. ojueqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.2) Em re lação às in frações d isc ip lina res ap licá ve is aos advogados, ass ina le a opçã o c o rre ta d e a co rd o com o E s ta tu to do Advogado. (a ) A vio lação ao C ódigo de Ética e D iscip lina do Advogado é punível com suspensão do exercício da advocacia por, no m ínim o, 15 dias. (B) A detu rpação de transcrição de d ispositivo de lei ou de citação doutrinária em petição é falta punível, em regra, com censura. (c) A prescrição de aplicação de penalidade de cen sura ocorre em um ano, a partir da data da ciência do fa to pela OAB. (D) O e xerc ic io assíduo e profic ien te de m andato na OAB é cláusula excludente de aplicação de penalidade. A: art. 37, § 1", da Lei 8.906/94: B: art. 34, XIV, c/c art. 36,1, ambos da Lei 8.906/94; C: art. 43 da Lei 8.906/94; D: incorreta; pois se trata de atenuante e não excludente. conforme consta do art. 40. III. da Lei 8.906/94. ..9. ojunqeg (OAB/Exame unificado - 2006.3) E m re lação às infrações e sanções d iscip linares, assinale a opção correta. (A) Salvo os casos específicos, a v iolação a algum preceito do C E D -O A B constitu i infração discip li nar punível com censura. (B) Prescreve em dez anos a pretensão punitiva contra advogado pela prática de infração punível com exclusão da advocacia. (C) O estagiário não se submete às penalidades do estatuto do advogado, devendo a pena recair exclusivamente sobre o advogado responsável por seu treinamento. (D) A pena de censura pode ser convertida em adver tência, que ficará registrada nos assentamentos funcionais do advogado. A: art. 36, II, da Lei 8.906/94; B: art. 43 da Lei 8.906/94; C: art. 34, XXIX da Lei 8.906/94 e art. 65 do CED; 0: art. 36, p. único, da Lei 8.906/94. -V. oiueqoo (OAB/Exame unificado - 2006.2) Acerca das infrações e sanções disciplinares, assinale a opção correta. (A) Pedro, bacharel em direito, como não é inscrito nos quadros da OAB, fez uma petição inicial e pediu que Marcos, advogado, a assinasse. Nessa situação. Marcos não cometeu infração disciplinar. (B) Joaquina é advogada e fez falsa prova do seu diploma de bacharel em direito. Nessa situação, a inscrição de Joaquina nos quadros da OAB pode ser anulada, mas ela não pode ser punida -por infração disciplinar, nos termos do estatuto, já que a falsificação se deu antes de sua inscrição, quando ainda não era advogada. (C) A penalidade de censura não deve ser publicada. (O) A advertência pode ser convertida em censura, em ofício reservado, sem registro nos assenta mentos do inscrito, quando presente circunstân cia atenuante. A: art. 34,1, da Lei 8.906/94; B: art. 34. XXVI, da Lei 8.906/94; C: art. 35, p. único, da Lei 8.906/94; D: é o contrário (art. 36, p. único, da Lei 8.906/94). .0 . oiyeqBO (OAB/Exame Unificado - 2006.1) No que se refere às infrações e sanções disciplinares previstas na Lei n° 8.906/1994 e sua interpretação nos tribunais superiores, assinale a opção correta. (A) A censura se aplica na hipótese de deixar o advo gado de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de regular mente notificado, e na hipótese de prática, pelo estagiário, de ato excedente de sua habilitação. (B) O recebimento de valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do man dato, sem expressa autorização do constituinte, é causa para aplicação da sanção de exclusão dos quadros da Ordem. (C) A exclusão é aplicáypl nos casos de aplicação, por três vezes, da penalidade de suspensão, após manifestação favorável de 2/3 dos membros do Conselho Seccional competente. |D) A prescrição da pretensão punitiva ocorre em cinco anos, a contar da prática do ato infracional. A: art. 37,1, c/c art. 34, XXIII, ambos da Lei 8.906/94; B: art. 37,1. c/c art. 34, XIX, ambos da Lei 8.906/94; C: arl 38,1 e p. único, da Lei 8.906/94; D: art. 43 da Lei 8.906/94. .0. oiueqeo ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (OAB/Exame unificado - 2oo4.ES) Na situação em que um advogado venha a ser condenado pelo Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/ES pela prática de infração d iscip linar punivel com suspensão, o fa to de o advo gado ser conselheiro suplente da OAB/ES: (A) deve ser considerado circunstância a tenuante da sanção a ser aplicada. (8) deve ser considerado circunstância agravante da sanção a ser aplicada. (C) n ã o d e v e influenciar n a fixação d a s a n ç ã o , sob p e n a d e n u lidade do p ro cesso . |D) tornará nula a condenação, pois o ju lgam ento desse processo d iscip linar seria de com petência do C onselho Federal da OAB. Art. 40, IV, da Lei 8.906/94. -v. oiucquo 10. OAB e eleições (OAB/Exame Unificado-2oio.i) Ao conselho da subseção com pete (A) representar a OAB no Conselho de Segurança do M ERCO SUL. (B) fisca lizar as funções e atribuições do conselho seccional. ~ (C) instaurar e instruir processos d iscip linares, para ju lgam ento pelo Conselho Federal. (D) receber pedido de inscrição nos quadros de advo gado e estagiário, instruindo e em itindo parecer prévio, para decisão do conselho seccional. A: Opção incorreta. Não existe tal competência para o conselho da subseção; B: Opção incorreta. Ao conselho da subseção compete exercer as funções e atribuições do conselho seccional; C: Opção incorreta. Ao conselho da subseção compete instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina; D: Opção correta. Compete ao conselho da subseção receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo parecer prévio, para decisão do Conselho Seccional, .o. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2009.3) Assinale a opção COtTeta acerca das ca ixas de assistência dos advogados. (A) A s ca ixa s de ass is tênc ia dos advogados, no âm bito dos estados, têm personalidade ju rid ica p róp ria , não podendo so fre r in te rve n çã o dos respectivos conselhos seccionais. (B) O esta tu to da Caixa de Assistência dos A dvoga dos deve se r aprovado pela d iretoria dessa enti dade e registrado pelo presidente na secretaria estadua l da fazenda. (C) A coordenação nacional das caixas de assistência é o órgão de assessoram ento do C onselho Fede ral da O AB para a politica nacional de assistência e seguridade dos advogados. <D) A C aixa de Assistência dos Advogados tem cará te r nacional e é adm inistrada pelo presidente do C onselho Federal da OAB. A: art. 62, § 7", da Lei 8.906/94; B: art. 62, § 1°, da Lei 8.906/94; C: art. 126 do Regulamento Geral; D: a Caixa de Assistência tem caráter regional, sendo criada e administrada pelos Conselhos Seccionais (art. 62 da Lei 8.906/94). -O. oiueqao (OAB/Exame Unificado - 2009.3) No que se refere ás elei ções na OAB, assinale a opção correta. (A) São permitidas candidaturas isoladas ou que integrem mais de uma chapa (B) Estagiários inscritos na OAB poderão integrar cha pas que tenham em seus programas a Comissão OAB Jovem. (C) Os advogados que compõem a comissão eleitoral poderão integrar as chapas concorrentes, estando apenas o presidente da comissão impedido de integrá-las. (o) Para integrar uma chapa, o advogado deverá exercer efetivamente advocacia há mais de cinco anos, excluído o período de estagiário. A: art. 131 do Regulamento Geral; B: só advogado pode participar da chapa (art 131, § 2°, do Regulamento Geral; C: art 129, caput. do Regulamento Geral; D: art. 131, § 2o, T , do Regulamento Geral. „0. oipeqe© (OAB/Exame Unificado - 2009 3) Compete ao presidente do Conselho Federal da OAB (A) aplicar penas disciplinares, no caso de infração cometida no âmbito do Conselho Federal. (B) alienar ou onerar bens móveis. (C) presidir o Órgão Especial, com direito a voto de qualidade, no caso de empate. (O) definir os critérios para despesas com transporte e hospedagem dos conselheiros, membros das comissões e convidados. Alt. 100, V, do Regulamento Geral. -V,. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2008.3) Acerca da CNA, assinale a opção correta á luz do Regulamento Geral e do Estatuto da Advocacia e da OAB. (A) Os advogados inscritos na CNA, sâo considera dos seus membros efetivos, com direito a voto. (B) A CNA é órgão consultivo máximo do Conselho Federal da OAB, tendo por objetivo a eleição do presidente e da diretoria desse Conselho. (C) A comissão organizadora da CNA é designada pelo secretário-geral da OAB e integrada por pro fessores renomados no cenário jurídico nacional (D) As conclusões da CNA são compiladas em atos normativos de cumprimento obrigatório pelos conselhos seccionais da OAB. A: de fato, os advogados inscritos na Conferência Nacional dos Advogados - CNA são considerados membros efetivos, com direito a voto (art. 146.1. do Regulamento Geral); 8; art. 145 do Regulamento Geral; C: art. 147 do Regulamento Geral; D: art. 145, § 3o, do Regulamento Geral (são recomendações). ..v. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) O advogado Jairo, com o objetivo de oferecer serviços jurídicos para captar causas ou clientes, criou um sítio profissional na Internet, no qual incluiu dados com referências a valores dos serviços profissionais, tabelas e formas de pagamento. Em seguida, contratou uma empresa de publicidade para confeccionar adesivos com os dizeres “sem advogado não se faz justiça" e a indi cação de seu número de telefone Jairo, que advoga COMO PASSAR NA OAB - 7" EDIÇÃO 1. ÉTICA PROf ISSIONAL há 40 anos, é profissional renomado na área de direitos humanos. Em março de 2008, recebeu de um conselho seccional da OAB a comenda Medalha Rui Barbosa. O presidente desse conselho também o homenageou, atribuindo ao novo prédio da sede do conselho o nome de Jairo. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta no que se refere à legislação da OAB. (A) A Medalha Rui Barbosa é a comenda máxima conferida às grandes personalidades da advo cacia brasileira pelo Conselho Federal da OAB e não pelos conselhos seccionais. (B) Os prédios, salas e dependências dos órgãos da OAB poderão receber nomes de pessoas vivas. (C) As formas de pagamento e os valores dos serviços profissionais deverão estar claros no anúncio dos serviços oferecidos pelos advogados, de maneira a não caracterizar concorrência desleal. (o) Como a Internet é um veiculo de comunicação universal, o conteúdo disponível no sitio do advo gado não está na esfera de controle da OAB. A: art. 152 do Regulamento Geral; B: art. 151, p. único, do Regulamento Geral; C: art. 31, § 1°, do CED; D: não há essa limitação nos arts. 28 e seguintes do CED. -V. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2008.3.SP) Assinale a opção cor reta a respeito dos fins e da organização da OAB. (A) A competência para processar e julgar ações do interesse ativo ou passivo da OAB é da justiça federal. (B) O Instituto dos Advogados Brasileiros inspirou a criação da OAB, que se consolidou a partir da CF. <c) Os conselhos seccionais da OAB são autarquias especializadas vinculadas aos respectivos estados-membros em que estiverem sediadas. (D) A criação das subseções da OAB requer autoriza ção do presidente nacional da OAB, que definirá a abrangência de atuação em um ou mais muni cípios. A: de tato, a competência é da justiça federal (vide. p. ex„ o CC 44 304/ SP, DJ 26/03/07, do STJ); 8:0 Instituto dos Advogados Brasileiros foi criado em 1843 com o objetivo de "organizar a Ordem dos advogados, em proveito geral da ciência e da jurisprudência"; no entanto, a Ordem se consolidou muito antes da CF de 1988; só para se ler idéia, o antigo estatuto da advocacia é de 1963 (Lei 4.215/63); sobre a história da OAB vide o seguinte link: http://www oab.org.br/tiist_.oah/index_menu htm; C: os conselhos seccionais são órgãos da OAB (art. 45, II, da Lei 8.906/94), não tendo vinculação alguma com os estados-membros em que estiverem sediados; para fins operacionais, esses conselhos têm personalidade jurídica (art. 45. § 2”, da Lei 8.906/94); D: arts. 58. II, e 60, ambos da Lei 8.906/94. .v. nnjnqeg f (OAB/Exame unificado - 2008 3.sp) Assinale a opção correta relativamente ao Regulamento Geral do Estatuto da OAB. (A) Presidente de conselho seccional da OAB tem direito a voto nas sessões das câmaras do Con selho Federal da OAB. (B) Suponha que Bernardo tenha sido agraciado com a medalha Rui Barbosa em agosto de 2005. Nessa situação, a partir dessa d a ta , Bernardo poderá participar das sessões do C onse lho Pleno, com dire ito a voz. (C) Presidente do Instituto dos A dvogados Brasileiros tem dire ito a voto nas sessões das câm aras e do C onselho P leno do Conselho Federa l da OAB. (D) As com issões permanentes do C onse lho Federal serão integradas exclusivamente por conselheiros federais. A: art. 62, § 2’ , do Regulamento Geral; B: art. 63 do Regulamento Geral; C: art. 63 do Regulamento Geral; D: art. 64, p. único, do Regulamento Geral. .a. oiueqeo (OAB/Exame unmcado-2008.3.SP) Com re lação às subse- ções da OAB, assinale a opção correta. (A) C onflitos de com petência entre d u a s ou mais subseções serão dirim idos pelo conse lho seccio nal, com recurso ao Tribunal de É tica e Disciplina da OAB. (B) S ubseção com 300 advogados e fe tiva m en te domiciliados na sua base territorial poderá instituir conselho, cujo núm ero de m em bros e cuja com petência serão fixados pelo conse lho seccional. (c) A área te rr ito r ia l das subseções não poderá abranger mais de 5 municípios e deverá contar com o núm ero m ín im o de 20 advogados nela profissionalm ente domiciliados. (D) Dada a característica da autonom ia adm inistra tiva, os conse lhos secciona is ja m a is poderão 49 intervir nas subseções. A: art. 119 do Regulamento Geral; B: art. 60, § 3“ e 4“, da Lei 8.906/94; C: art. 60, § 1°, da Lei 8.906/94; 0; art. 60, § 6“, da Lei 8 906/94. -a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2008 2} No que se re fere à CNA, assinale a opção correta. (A) A CNA é dirigida por uma com issão organizadora, designada pelo presidente do C onselho Federal, por ele presid ida e integrada pelos m em bros da diretoria e por outros convidados. (B) Cabe ao Conselho Federal defin ir a d istribuição do ternário, os nomes dos exposito res, a pro gram ação dos trabalhos, os serv iços de apoio e infra-estrutura e o regimento interno da CNA. (C) As sessões da CNA são d irig idas por um pre sidente e um relator, escolhidos pe lo Conselho Federal. (D) Durante o funcionamento da conferência, a com is são organizadora é Representada pelo relator, que tem poderes para cum prir a program ação estabelecida e decidir as questões ocorrentes e os casos omissos. A: a Conferência Nacional dos Advogados é órgão consultivo máximo do Conselho Federal da OAB e, de fato, tem a característica apontada na alternativa (art. 147 do Regulamento Geral), B: art. 147, § 2o. do Regulamento Geral; C: art. 149, § 1”, do Regulamento Geral; D: art. 148 do Regulamento Geral. ..v.. oiueqeo ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (OAB/Exame Unificado - 2008.2) Com relação 30 C onselho Federal da OAB, assinale a opção correta. (A) As delegações de cada unidade federativa são compostas por seis conselheiros federais e dois suplentes. (B) Os presidentes dos Conselhos Seccionais parti cipam do plenário do Conselho Federal, podendo votar em desacordo com os respectivos con selheiros federais quando abordadas questões referentes às garantias do exercicio da advocacia. (C) O C onselho Federal com põe-se dos conselheiros federa is , integrantes das de legações de cada unidade federativa, e dos seus ex-presidentes, na qualidade de m em bros honorários vita lícios. (D) o Conselho Federal atua por meio da diretoria, da presidência, do plenário, de quatro câmaras técnicas e do órgão especial recursal. A: art. 51, § 1", da Lei 8.906/94; 8: art. 51, § 2°, da Lei 8.906/94; C: art. 51,1 e II, da Lei 8.906/94; D: art. 64 do Regulamento Geral. „0.. oiuéqeg (OAB/Exame unificado- 2008.2) Entre as competências do Conselho Federal, inclui-se a de (A) autorizar a criação, o reconhecimento e(ou) cre denciamento dos cursos jurídicos no Brasil. (B) instaurar, de oficio, processo de cassação dos presidentes vitalícios acusados de enriquecimento ilícito. <c) autorizar, por maioria simples das delegações, a oneração ou alienação de seus bens imóveis por meio de seu presidente. (D) dispor sobre a identificação dos inscritos na OAB e sobre os respectivos símbolos privativos. A: art. 54, XV, da Lei 8.906/94; 8: não existe essa competência; C: art. 54, XVI, da Lei 8.906/94; 0: art. 54, X, da Lei 8.906/94. .0 . oiuBqeg (OAB/Exame unificado - 2008.2) As competências do órgão especial do Conselho Pleno incluem a deliberação sobre I. recurso contra decisões das câmaras, apenas quando não tenham sido unânimes ou contrariem o estatuto, o regulamento geral, o código de ética e disciplina e os provimentos. II. recurso contra decisões do presidente da Repú blica ou do ministro-chefe da Casa Civil. III. consultas escritas, formuladas em tese, relati vas às matérias de competência das câmaras especializadas ou à interpretação do estatuto, do regulamento geral, do código de ética e disciplina e dos provimentos, devendo todos os conselhos seccionais ser cientificados do conteúdo das respostas. IV. conflitos ou divergências entre órgãos da OAB. V. determinação ao conselho seccional competente para instaurar processo, quando, em autos ou peças submetidos ao conhecimento do Conselho Federal, encontrar fato que constitua infração disciplinar. Estão certos apenas os itens (A) I, II e III. (B) I, III e IV. <C) II, IV e V. (D) III, IV e V. Art. 85 do Regulamento Geral. ,.a. oiueqeg (OAB/Exame unificado - 2008.2) Acerca da composição e do funcionamento dos tribunais de ética e disciplina da OAB, assinale a opção correta. (A) Compete privativamente a cada conselho seccio nal definir a composição e o funcionamento dos tribunais de ética e disciplina, bem como a escolha dos membros desses tribunais. (B) Os membros dos tribunais de ética e disciplina são eleitos a cada triénio, por votação direta, excluindo-se desta os estagiários. (C) A composição desses tribunais depende de pare cer expedido pela plenária do Conselho Federal. (D) o presidente do tribunal de ética e disciplina é escolhido pelo colegiado do Conselho Federal, em votação secreta. A: art. 58, XIII, da Lei 8.906/94; B ã D: art. 114 do Regulamento Geral. ,,v. oiueqeg (OAB/Exame unificado - 2008.2.sp) Assinale a opção correta em relação ao Estatuto da Advocacia e da OAB. (A) A tabela de honorários advocaticios é fixada pelo Conselho Seccional e tem validade em todo o território do respectivo estado da Federação (B) o julgamento dos recursos interpostos em face de questões decididas pelo presidente do Conselho Seccional da OAB de São Paulo é da competência privativa do Conselho Federal da OAB. (C) É da competência do presidente de cada Conse lho Seccional a eleição de lista de advogados para preenchimento dos cargos de desembargadores estaduais, a ser encaminhada ao tribunal de justiça do estado, para preenchimento de vaga reservada pelo quinto constitucional. (D) Os conselheiros seccionais têm prioridade perante os demais advogados inscritos na Seccional para figurar nas listas de composição de escolha de desembargador estadual, para preenchimento de vaga reservada pelo quinto constitucional. A: art. 58, V, da Lei 8.906/94; B: art. 76 da Lei 8.906/94; C e D: art. 58, XIV, Lei 8.906/94. -V. oiueqeg {OAB/Exame unificado-2008.2.SP) Assinale a opção correta acerca do Conselho Federal da OAB. (A) O Órgão Especial do Conselho Pleno do Con selho Federal da OAB é presidido pelo seu vice- presidente. (B) O Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB é composto pelos conselheiros federais mais antigos de cada delegação. (C) O Órgão Especial do Conselho Pleno do Conselho Federal é composto por três conselheiros federais de cada unidade da Federação. COMO PASSAR NA OAB - 71 EDIÇÁO 1. ÉTICA PROFISSIONAL |D) O conselheiro federal de cada delegação que participar do Órgão Especial do Conselho Pleno não poderá integrar o Conselho Pleno. Art. 84 do Regulamento Geral. -v.. oiueqBQ (OAB/Exame Unificado - 2008.2.SP) Assinale a OpçãO COr- reta acerca das disposições do Conselho Federal, previstas no Regulamento Geral da OAB. (A) As câmaras do Conselho Federal têm a mesma competência para julgamento e são presididas pelos conselheiros federais mais antigos do Órgão Especial do Conselho Pleno. (B) A Primeira Câmara compete decidir o recurso de advogado impedido do exercicio da advocacia. (C) Os recursos dos advogados que respondem a processo disciplinar serão julgados pela vice- presidência do Conselho Federal. (D) Compete à Segunda Câmara do Conselho Federal decidir os recursos relativos ao processo eleitoral da OAB. A: arts. 87 a 89 do Regulamento Geral; B: art. 88, I, c, do Regulamento Geral; C; art. 89,1, do Regulamento Geral; D: art. 90, I, do Regulamento Geral. .a. oiueqeg (OAB/Exame Unificado - 2oo8.2.sp) Assinale a opção correta com relação às subseções da OAB. (A) Conflito de competência entre subseções do estado de São Paulo deverá ser decidido pelo Conselho Federal da OAB. (B) As áreas territoriais das subseções deverão abranger, no máximo, um município. (C) As subseções são órgãos da OAB vinculados ao respectivo Conselho Seccional, que fixa a sua competência territorial. (D) As subseções não têm autonomia administrativa. A: art. 119 do Regulamento Geral; B; art. 60, § 1°, Lei 8.906/94; C: art. 60, caput, Lei 8.906/94; 0; art. 60. caput. Lei 8.906/94. .0. oipeqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.2.SP) No que diz respeito às eleições na OAB, assinale a opção correta. (A) É obrigatório o comparecimento de todos os advo gados inscritos e licenciados da OAB às eleições dos conselhos seccionais. (B) Advogado com inscrição suplementar deverá votar obrigatoriamente na sede da inscrição principal. <c) Para concorrerem às eleições, os atuais ocu pantes de cargos de diretoria, presidência e vice-presidência deverão se licenciar dos seus mandatos três meses antes das eleições; (D) Advogado inscrito na OAB e com três anos de exercício de advocacia não pode integrar chapa para concorrer a cargo eletivo no Conselho Sec cional. A; art. 63, § 1”, da Lei 8.906/94; 8; art. 134, § 4o, do Regulamento Geral; C; art. 131, § 7", do Regulamento Geral; D: art. 131, § 2", f, do Regulamento Geral. .0 . oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2008.2.SP) Assinale a opção cor- reta acerca da com petência do Tribunal d e Ética e D isciplina da OAB. (A) Cabe ao Tribunal de Ética e D iscip lina a promo ção, jun to aos cursos de direito, de d iscussões relativas à ética profissional, com o ob je tivo de form ação da consciência dos futuros profissionais. (8) A instauração de processo acerca d e infração a norma de ética profissional se inicia co m o reque rim ento de interessados, não cabendo ao Tribunal de Ética e D iscip lina da OAB fazê-lo d e ofício. (C) Não compete ao Tribunal de Ética e D isciplina da OAB responder a consultas re la tivas à ética profissional. (D) M ediação e conciliação não são a p licáve is às questões re lativas à dissolução de sociedade de advogados. A: art. 50, II, do CED; B; art. 72 da Lei 8.906/94; C: art. 49 do CEO; 0: art. 50, IV, c, do CED. .V. oiueqeo (OAB/Exame unificado-2008.1 sp) Acerca da com petência do Conselho Seccional e das Subseções, assinale a opção correta. (A) As Subseções dos C onselhos S e cc iona is têm com petência para aju izar ação d ire ta de incons- titucionalidade de lei estadual em fa ce da Cons titu ição Estadual perante o tribunal d e jus tiça do estado. (B) Um Conselho S eccional da OAB p od e a ju izar m andado de segurança coletivo em defesa de seus inscritos, independentemente de autorização pessoal dos interessados. (C) Um Conselho Seccional da OAB pode ajuizar ação direta de incohstitucionalidade de le i federa l em face da Constitu ição Federal perante o STF. (D) O p res iden te do Institu to dos A d v o g a d o s de cada unidade da federação te rá d ire ito a voto nas sessões dos C onse lhos S e c c io n a is que deliberarem sobre o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade de lei es tadua l em face da Constitu ição Federal, A; art. 105, V, a, Regulamento Geral; B: art. 105, V, c, Regulamento Geral; C: art, 105, V, a, Regulamento Geral; D: não existe essa previsão .a, Oiyeqeg (OAB/Exame unificado-2008.1 s p ) C onsiderando o Regu lam ento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, assina le a opção correta. (A) A participação de Conselho Seccional da OAB em evento internacional de interesse d a advocacia depende de expressa aftitorização d o presidente da respectiva Seccional. (B) O Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB é integrado pelos conselheiros federais das delega ções e conselheiros seccionais de cada unidade da Federação. (C) O ped ido de c riação de um c u rs o de d ire ito depende de parecer opinativo da C om issão de Ensino Juríd ico do Conselho Federa l da OAB. ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (O) O conselheiro federal que integrar o Órgão Especial do Conselho Pleno não terá assento nas sessões do Conselho Pleno. A: art. 80 do Regulamento Geral: B: art. 74 do Regulamento Geral: C: art. 83 do Regulamento Geral; D: art. 84, caput, do Regulamento Geral. .0. o iw e o (OAB/Exame Unificado-2006.1 .sp) Assinale a opção correta em relação ao Estatuto da OAB. (A) Cidadão norte-americano que seja graduado em direito por universidade nos Estados Unidos da América pode inscrever-se diretamente como advogado na OAB/SP, independentemente de aprovação no exame de ordem. (B) Um ex-presidente do Conselho Federal da OAB tem direito a voz nas sessões do Conselho Federal, (C) Presidente de Conselho Seccional de estado da Federação tem lugar reservado nas sessões do Conselho Federal, juntamente com a delegação de seu estado e com direito a voto. (D) As Seccionais da OAB têm imunidade tributária para o IPTU, mas devem declarar e pagar anual mente o imposto de renda.---------- '•» _____ ___________ ___ A: art. 8", IV. da Lei 8.906/94; B: art. S t, § 2°, da Lei 8.906/94 e art. 62, § 1o, do Regulamento Geral; C: art. 52 da Lei 8.906/94; D: art. 45, § 5°, da Lei 8.906/94. .a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2007.1) Em relação à organização dos Conselhos Seccionais e das Subseções, assinale a opção correta. (A) o Conselho Seccional, por voto da maioria absoluta de seus membros, pode intervir nas Subseções. (b) O Conselho Seccional comunica aos seus advo gados inscritos a tabela de honorários estipulada pelo Conselho Federal. (C) Os Conselhos Seccionais elegem a lista sêxtupla para o provimento de cargos de desembargador, exceto o Conselho do Distrito Federal, em razão de essa unidade da Federação não ter Poder Judiciário próprio. <t>) A área territorial da Subseção pode abranger um ou mais municípios, ou parte de município, desde que haja pelo menos quinze advogados profissionalmente domiciliados. A: art. 60, § 6o, da Lei 8.906/94; B: art 58, V. da Lei 8.906/94; C: o DF tem Poder Judiciário próprio, por óbvio; 0: art. 60, § 1“, da Lei 8,906/94. -a. oiueqec, (OAB/Exame Unificado-2007.3) Em relação á organização da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), assinale a opção correta. (A) Somente é possível a criação de Caixa de Assis tência dos Advogados quando a seccional contar com mais de 1.500 inscritos. (b) A OAB está ligada ao Ministério da Justiça para fins de dotação orçamentária. (C) O presidente de Seccional pode, a critério do Pleno, receber remuneração pelo exercicio do cargo. (D) O C onse lho S ecc iona l é ó rg ã o do C onse lho Federal. A: art. 45, § 4°, da Lei 8.906/94; B: não existe essa ligação; C: não existe essa previsão; D: é órgão da OAB (art. 45, II, da Lei 8.906/94). ,,V. oiuequg (OAB/Exame unificado - 2007.3.SP) Assinale a opção correta de acordo com o Estatuto da OAB. (A) O pagam ento da anuidade da OAB não isenta os advogados de recolherem contribu ição sindical. (B) A anuidade da OAB é fixada pelo conselho federal da entidade. (C) Débito relativo à contribuição dos advogados para a OAB constitu i titu lo executivo extrajudicial. (D) A prescrição para pretensão de cobrança das contribuições é de cinco anos, a contar da exig i bilidade. A: art. 47 da Lei 8.906/94; B: art. 55, § 1“, do Regulamento Geral; C: art. 46, p. único, da Lei 8.906/94; D: art. 43 da Lei 8.906/94. .0 . oiijeqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.3.SP) Assinale a opção correta em relação ao Estatuto da OAB. (A) Juntam ente com a ele ição do C onselho Seccional e da Subseção, os advogados e legem d ire ta mente o Conselho Federal da OAB. (B) Uma subseção pode abranger um ou mais m uni cíp ios e, ainda, partes de município. (C) Uma seccional pode abranger um ou mais estados da Federação. (D) Uma Caixa de Assistência aos Advogados não tem p e rso n a lid a d e p róp ria , m a s o C on se lho Seccional a que ela se vincula, sim. A; art 63 e ss da Lei 8.906/94; B; art. 60. § 1o, da Lei 8.906/94; C: art. 45, § 2", da Lei 8.906/94; D: art. 62, caput, da Lei 8.906/94. .9- oiuequo (OAB/Examo Unificado - 2007.3.PR) Assina le a OpçãO COr- reta no que se refere à estrutura e funcionam ento do Conselho Federal da OAB. (A) As ind icações e propostas são oferecidas oral m ente, devendo o pres idente des ignar re lator para apresentar relatório e vo to escrito na sessão segu in te , acom panhado, obriga to riam ente , da em enta do acórdão. (B) Todas as propostas, ainda que previstas no orça mento, devem ser apreciadas apenas depois de ouvido o dire tor-tesoureiro quanto às d isponibili dades financeiras para a sua execução. (C) O conse lho p leno pode decid ir sobre todas as matérias privativas de seu órgão especial, quando o presidente atribu ir-lhes caráter de urgência e grande relevância. (O) Ao conselho pleno com pete deliberar, em caráter nacional, sobre propostas e indicações relacio nadas às finalidades institucionais da OAB bem com o instituir, m edian te resolução, com issões perm anentes para assessorar o Conselho Federal e a d iretoria; e leger o sucessor dos m em bros da COMO PASSAR NA OAB - 7< EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL diretoria do Conselho Federal, em caso de vacân cia por morte e regular, mediante provimento, matérias de sua competência que não exijam edição de resolução normativa. A: art. 76 do Regulamento Geral; B: art. 76, § 2“, do Regulamento Geral; C; art. 75, p. único, do Regulamento Geral; D: art. 75 do Regulamento Geral. -o. oiueqag (OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) AOS Conselhos SeCCÍO- nais da OAB incumbe atualizar o cadastro dos advo gados inscritos e organizar a lista correspondente. A esse respeito, assinale a opção correta. (A) Os dados cadastrais são sigilosos, sendo per mitido o acesso a eles apenas por deliberação expressa de conselheiro federal mediante habeas data impetrado exclusivamente pelo procurador- geral da República, pelo ministro da Justiça ou pelo presidente do STF. (B) O cadastro e a lista correspondente são indexados à Receita Federal e permitem o rastreamento da movimentação bancária dos advogados suspei tos de envolvimento com lavagem de dinheiro e evasão de divisas. (c) Esse cadastro deve ser feito até 31 de dezembro de cada ano e deve conter o nome completo de cada advogado, o número da inscrição (principal e suplementar), os endereços e telefones profis sionais e o nome da sociedade de advogados de que faça parte, se for o caso. (O) Os registros constantes no cadastro devem ter ampla publicidade, sendo permitido a qualquer cidadão acessar os dados pessoais dos advoga dos inscritos na OAB Arts. 24 e 103 do Regulamento Geral. .0 . oiueqea {OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) Acerca do Conselho Federal da OAB, com sede na capital da República, assinale a opção correta. (A| No exercício de seu mandato, o conselheiro federal atua no interesse de seus representan tes diretos, cabendo ao presidente do Conselho Federal atuar no interesse da advocacia nacional. (B) O Conselho Federal da OAB compõe-se de um presidente, dos conselheiros federais integrantes das delegações de cada unidade federativa e de seus ex-presidentes, tendo estes direito a voz nas sessões do Conselho. (C) Ao presidente do Conselho Seccional é reservado lugar junto á delegação respectiva, não tendo ele, porém, direito a voz nas sessões do Conselho Federal e de suas câmaras. t (O) o presidente nacional da OAB e o presidente do Conselho Federal reúnem-se, mensalmente, em sessão plenária para deliberarem em conjunto sobre os assuntos relativos ao desempenho de suas atividades. A: art. 65 do Regulamento Geral; B: art 51 da Lei 8.906/94; C: art. 52 da Lei 8.906/94; D: art 55. § 1o, da Lei 8.906/94. .8. ojueqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.2) Em relação á organiza ção e ao funcionamento da OAB, assinale a opção correta, de acordo com o Estatuto dos Advogados. (A) Em razão da personalidade jurídica própria da Caixa de Assistência dos Advogados, contra ato de sua diretoria não cabe recurso ao respectivo conselho seccional. (B) Uma subseção da OAB tem diretoria eleita, mas não pode ter conselho de subseção. (C) O conselho federal é competente para a criação de subseções com mais de 5 mil advogados. (O) Os conselheiros federais de São Paulo, quando presentes às sessões de seu respectivo conselho seccional, têm direito a voz, mas nâo podem votar nessas sessões. A: art. 76 da Lei 8.906/94 B; art. 60, § 3“, da Lei 8.906/94; C: art. 60 da Lei 8.906/94; 0: art. 56, § 3o, da Lei 8.906/94. .0 . oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2007.2) Em relação ao Conselho Federal da OAB, assinale a opção correta de acordo com o Regulamento Geral da OAB. (A) Na hipótese de renúncia de conselheiro federal de um estado da Federação, cabe ao Conselho Federal, na inexistência de suplente, eleger outro que o substitua. (B) o voto da delegação de conselheiros federais de um estado da Federação é o de sua maioria. 53 (C) Os ex-presidentes do Conselho Federal não têm direito a voto nas sessões desse conselho. (O) Para a edição de provimentos, exige-se o quorum de maioria absoluta dos conselheiros federais. A: art. 54, § 3", do Regulamento Geral: B: art. 77 do Regulamento Geral; C: art. 62, § 1', do Regulamento Geral; D: art. 78 do Regula mento Geral. .a. oiijeqeg (OAB/Exame unificado - 2007.2) De acordo com o Regula mento Geral da Advocacia, assinale a opção correta em relação à organização e atuação dos conselhos seccionais da OAB. (A) O ajuizamento de açâo civil pública pela OAB pode ser decidido pela diretoria da seccional. (B) O cargo de conselheiro seccional não tem suplen tes eleitos, uma vez que a suplência somente está prevista para membros do Conselho Federal. (C) Os conselhos seccionais são integrados por um número mínimo de 30 mertlbros. (D) Não cabe intervenção do conselho seccional nas suas subseções, visto que os Integrantes das subseções são eleitos pelo voto direto dos advogados que as integram. A: art. 105, V, 6, do Regulamento Geral; B: art. 106, § 2", do Regulamento Geral; C: art. 106,1, do Regulamento Geral; D: arl. 113 do Regulamento Geral. .v. oiunqoo ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (OAB/Exame Unificado - 2007.1) Em relação ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, assinale a opção correta. (A) o Conselho Federal é o órgão competente para autorizar a instalação de cursos jurídicos no Brasil, inclusive promovendo a recomendação das instituições com melhor aproveitamento nos exames de ordem. (B) Compete ao Conselho Federal elaborar a lista sêxtupla para indicação dos advogados que con correrão à' vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios porque é a União que organiza e mantém o Poder Judiciário daquela unidade da Federação. (C) O presidente do Conselho Federal tem direito apenas a voz nas deliberações do conselho. (D) O voto nas deliberações do Conselho Federal é tomado por cada delegação estadual. A: art. 54, XV, da Lei 8.906/94; B: não existe essa previsão: C: art. 53, § 1», da Lei 8.906/94; D: art. 53, § 2°, da Lei 8.906/94. ..a. oiuecteQ (OAB/Exame Unificado -2007.1) No que se refere à organi zação da OAB, assinale a opção correta. (A) As caixas de assistência dos advogados têm por objetivo organizar os seguros de saúde dos ins critos na OAB e seus familiares, mas não podem promover sua seguridade social complementar. (b) A área da subseção do conselho seccional limita- se à do município em que estiver situada. (C) O presidente do Conselho Federal não precisa ser conselheiro federal eleito. (O) O presidente do instituto dos advogados estadual é membro honorário e tem direito a voz e voto nas reuniões da seccional, pois o instituto é órgão da OAB. Ã: art. 62, § 2”, da Lei 8.906/94; B: art. 60, § 1“, da Lei 8.906/94; C: não há essa previsão; D: art. 56, § 2°, da Lei 8.906/94. .0. oweqeo (OAB/Exame unificado - 2006 3) Em relação á administra ção da OAB, assinale a opção correta. (A) A terceira câmara do conselho federal da OAB é presidida por seu tesoureiro e tem, entre suas atribuições, a de apreciar os relatórios anuais e deliberar acerca do balanço e das contas da diretoria do conselho federal e dos conselhos seccionais. |B) Compete à primeira câmara do conselho federal da OAB decidir quanto aos recursos acerca da ética do advogado. (C) A OAB é autarquia da administração pública e tem seus servidores nomeados, após a aprovação em concurso público, pelo ministro da Justiça. (D) O ajuizamento de ação direta de inconstituciona lidade pelo conselho federal é decisão exclusiva do seu presidente. A: arts. 87. III, e 90, lil, do Regulamento Geral; B: art. 88 do Regulamento Geral: C: a OAB é um “serviço público" (art. 44, capute § 1o, da Lei 8.906/94); 0: art. 82 do Regulamento Geral. .v. oineqeo (OAB/Exam. unificado - 2006.2) A respeito da organização da OAB, assinale a opção correta. (A) Nos termos da Lei n° 8.906/1994, as caixas de assistência dos advogados são órgãos da OAB e não possuem personalidade juridica própria. (B) Um membro do Conselho Federal ou de qualquer órgão da OAB pode ter o seu nome incluído nas listas constitucionais para preenchimento de cargos nos tribunais. (C) O tesoureiro não compõe o Conselho Federal. (D) A condenação disciplinar é hipótese expressa mente prevista de extinção automática do man dato perante a ordem. A: art. 62, caput, da Lei 8.906/94; B: art. 54. XIII, da Lei 8.906/94; C: arts. 55, 98 e 104 do Regulamento Geral; D: art. 66, II, da Lei 8 906/94. -a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2006.1) Quanto á organização e aos fins da OAB, assinale a opção correta. (A) A OAB tem personalidade jurídica de autarquia especial; portanto, as demandas em que figurar a OAB como parte devem ser julgadas pela justiça federal. (B) A certidão passada pela diretoria do conselho competente, relativa a crédito inscrito pela OAB, é título executivo extrajudicial e deve ser cobrada por meio de ação executiva fiscal, prevista na Lei n° 6.830/1980. (C) A Caixa de Assistência dos Advogados tem per sonalidade jurídica distinta da OAB e, por isso, as demandas em que ela figurar como parte são de competência da justiça estadual. (D) O exercício dos cargos de conselheiro ou de mem bro da diretoria de órgão da OAB é remunerado. A: de tato, è isso que ocorre (vide o EREsp 503252, DJ 18/10/04); B: a OAB deve usar a execução comum, e não a execução fiscal (vide também o EREsp 503252, DJ 18/10/04); C: a competência é da justiça federal; D: não são remunerados, .v. ojucqeo 11. Ética do advogado (OAB/Exame unificado-2010.3) O advogado Caio resolve implementar mudanças administrativas no seu escri tório, ao passar a compor o grupo de profissionais escolhido para gerenciá-lo. Uma das atividades consiste na elaboração de um boletim de notícias comunicando aos clientes, parceiros e advogados, a mudança na legislação e os julgamentos de maior repercussão. Para ampliar a divulgação, contrata jovens de ambos os sexos para distribuição gratuita, nos cruzamentos das mais importantes capitais do País. Diante do narrado, é correto afirmar que (A) é admissível a distribuição do boletim mediante pagamento de anuidade. (B) a distribuição indiscriminada, se for gratuita, é permitida. (C) se trata de publicidade moderada. (D) o boletim de notícias é meio adequado de publi cidade quando o público-alvo são clientes do escritório. COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÃO 1. ÉTICA PROFISSIONAL A: incorreta, pois. de acordo com o Código de Ética e Disciplina (CED), a publicidade do advogado deve pautar-se pela discrição e moderação, o que, evidentemente, não ocorreria se houvesse a distribuição de boletim informativo, gerado pelo escritório do advogado Caio, mediante pagamento de anuidade (art. 28 do CED); B: incorreta, pois, como visto na alternativa anterior, a distribuição indiscriminada de boletim informativo, mediante atividade análoga i “panfletagem", afigura-se imoderada, o que colide com as regras deontológicas (art. 28 do CED) e, de maneira geral, com a regulamen tação acerca da publicidade na advocacia (art. 6°, "c”, do Provimento 94/00 do Conselho Federal da OAB); C: incorreta, visto que o envio de boletim informativo, embora, a principio, possa ocorrer, será considerado imoderado se realizado da forma prevista no enunciado da questão, especialmente mediante a contratação de jovens para sua distribuição em cruzamentos de vias das mais importantes capitais do pais (art. 28 do CED e art. 6”, “c", do Provimento 94/00); D: correta, pois, de acordo com o gabarito da OAB 2010.3, o uso do boletim de notícias é meio adequado de publicidade. Embora o gabarito tenha sido nesse sentido, ousamos discordar. Isto pelo fato de o art. 29. §3° do CED estabelecer que boletins informativos e comentários sobre legislação podem ser fornecidos a colegas, clientes ou pessoas que os solicitem ou os autorizem previamente. O enunciado da questão não deixa clara a situação indicada pelo CED, o que conduz à possibilidade de anulação da questão por inexistir alternativa correta. ..a» oiueqeg (OAB/Exame unificado - 2010.2) Mauro, advogado com larga experiência profissional, resolve contratar com emissora de televisão, um novo programa, incluído na grade normal de horários da empresa, cujo titulo é “o Advogado na TV", com o fito de proporcionar informações sobre a carreira, os seus percalços, suas angústias, a legrias e com provar a possibilidade de sucesso profissional. No curso do programa, inclui referência às causas ganhas, bem como àquelas ainda em curso e que podem ter repercussão no meio jurídico, todas essas vinculadas ao seu escritório de advocacia. Consoante as normas aplicáveis, é correto afirmar que: (A) a pa rtic ipação em p rogram a te lev is ivo está vedada aos advogados. (B) a publicidade, com o narrada, é com patível com as normas do Código de Ética. lC ) o advogado, no caso, deveria se lim ita r ao aspecto educaciona l e instrutivo da atividade profissional. (D) program as te lev is ivos são franqueados aos advogados, inclusive para realizar propaganda dos seus escritórios. A: incorreta, pois os advogados podem eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de entrevista na imprensa, de reportagem televisionada ou de qualquer outro meio, para manifestação profissional, devendo visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão (art. 32 do CED); 8: incorreta, pois quando convidado para manifestação pública, por qualquer modo e forma, visando ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar insinuações e promoção pessoal ou profissional (art. 32, p. ún„ do CED); C: correta, pois, nos termos do citado art. 32, o advogado deve se limitar aos aspecto ilustrativo, educacional e instrutivo da atividade profissional; D: incorreta, nos termos do já citado art. 32. caput e p. ún, do C E D . oiueqea (OAB/Exame Unificado-2010.1| Júlio e Lauro constituíram o mesmo advogado para, juntos, a ju iza rem ação de interesse comum. No curso do processo, sobre vieram conflitos de interesse entre os constituintes, tendo Júlio deixado de concordar com Lauro com re lação aos pedidos. Nessa s ituação h ipotética, deve o advogado (A) optar, com prudência e discernimento, por um dos mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o sigilo profissional. (B) manter com os constituintes contrato de presta ção de serviços jurídicos no interesse da causa, resguardando o sigilo profissional. (c) assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o patrocínio de ambos, em ações individuais. (D| designar, com prudência e cautela, por substa belecimento com reservas, um advogado de sua confiança. A: Opção correta. Vide art. 18 do CED da OAB; B: Opção incorreta; C: Opção incorreta; 0: Opção incorreta, .v.. oweqos (OAB/Exame Unificado - 2009.3) Considerando O disposto no Estatuto da Advocacia e da OAB e no C ódigo de Ética e Disciplina da OÀB, assinale a opção correta. (A) A lei prevê, expressamente, o te rm o prescricional para a ação de prestação de contas pelas quan tias que o advogado recebe de seu cliente ou de terceiros por conta deste. (B) De acordo com o Código de Ética, o advogado 55 deve recusar-se a depor como testem unha em processo no qual tenha atuado, salvo quando autorizado pelo cliente. (C) Os prazos recursa is no p rocesso d isc ip lin a r seguem as disposições do CPP. íoi Em nenhuma hipótese, o Código d e Ética permite a participação de advogado em bens particulares de clientes com provadam ente se m condições pecuniárias. A: art. 25-A da Lei 8.906/94; B: art. 26 do CED; C: art. 69 da Lei 8.906/94; D: art. 38, p. único, do CED. .v. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2009.2) O Código d e Ética e Disci plina da OAB não admite que o advogado (A) renuncie ao mandato no curso de um processo, ainda que comunique ao client8, via carta com AR, essa decisão. (B) cobre honorários por valores acim a dos fixados pela tabela de honorários da OAB. (c) inclua, em anúncio dê1 sua atividade, qualificação de mestre em direito privado e m em bro efetivo de instituto de advogados. (D) condicione, ao término da causa, a devolução dos documentos do cliente mediante o pagamento dos honorários devidos. A: art. 45 do CPC e art 5“, § 3", da Lei 8.906/94; B: art. 41 do CED; C: art. 29 do CED; D: art. 9" do CED. .a. oiueqeo ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (OAB/Exam* Unificado - 2008.3) Acerca do qU6 dispõe O Código de Ética e Disciplina da OAB a respeito das relações do advogado com seus clientes, julgue os itens a seguir. I. Sobrevindo conflitos de interesse entre constituin tes e não estando acordes os interessados, deve o advogado, com a devida prudência e discerni mento, optar por um dos mandatos, renunciando aos demais, resguardado o sigilo profissional. II. O advogado, ao postular, judicial e extrajudicial- mente, em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex-empregador, deve resguardar o segredo profissional e as informações reservadas ou privilegiadas que lhe tenham sido confiadas. III. Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional ou reunidos em caráter permanente para cooperação reciproca podem representar em juizo clientes com interesses opostos quando houver compatibilidade de interesses. IV. O advogado deve abster-se de patrocinar causa contrária à ética, à moral e aos bons costumes, bem como atuar em demandas coletivas que questionem as autoridades constituídas ou a validade de ato jurídico em que tenha colabo rado, orientado ou conhecido em consulta; da mesma forma, deve declinar seu impedimento ético quando tenha sido convidado pela outra parte, se esta ihe houver revelado segredos ou obtido seu parecer. Estão certos apenas os itens (A) I e II. (B) B I e IV. (C) C II e III. (D) D III e IV. I; correto (art. 18 do CED); II; correto (art. 19 do CED); III; incorreto (art. 17 do CED); IV; incorreto (art. 20 do CED). ..v„ oiMeqeo (OAB/Exame unificado - 2008.3) Mário, advogado regu larmente inscrito na OAB - GO, foi constituído pela professora municipal Maria da Penha para atuar no processo de separação litigiosa contra Caio Tício, abastado fazendeiro. Ao perceber o desequilíbrio financeiro entre as partes e o efeito nefando do poder econômico de Caio, Mário resolveu revelar ao juízo, sem a autorização prévia de Maria da Penha, confidências feitas por ela a respeito da vida privada de Caio. Considerando a situação hipotética apresen tada e o que dispõe o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. (A) Mário deve pedir, preliminarmente, que sua cons tituinte e Caio se retirem da sala e deve informar, oralmente, o juiz acerca dos motivos que o leva ram a divulgar as informações comprometedoras, e, durante a audiência de instrução e julgamento, será conferido a Caio o direito de resposta. (B) As confidências feitas a Mário por Maria da Penha poderiam ser utilizadas, nos limites da necessi dade da defesa, desde que mediante autorização da constituinte. (C) Mário só poderia comunicar tais informações ao juiz, de modo sigiloso e sem conhecimento das partes. (D) Mário deve garantir que as informações a respeito da vida particular de Caio cheguem, de forma anônima, ao conhecimento do juizo, sem que nenhum dos envolvidos possa saber de onde partiu a denúncia. Art. 27 do CED. .9. (OABíExame unificado - 2008.2 ) Paulo, advogado regu larmente inscrito na OAB/PR, descobriu que seu potencial cliente João omitira-lhe o fato de já ter cons tituído o advogado Anderson para a mesma causa. Na situação apresentada, supondo-se que não se trate de medida judicial urgente e inadiável nem haja motivo justo que desabone Anderson, Paulo deve (A) denunciar João ao Conselho Federal por litigância de má-fé. (B) notificar Anderson por intermédio da Comissão de Ética e Disciplina da OAB para que este se manifeste no prazo de quinze dias oorridos e, caso Anderson não se manifeste, continuar defendendo os interesses de João em consonância com os preceitos éticos da advocacia. (C) denunciar Anderson ao Tribunal de Ética da OAB por omissão culposa, estando este sujeito a cen sura. (D) recusar o mandato, de acordo com imposições éticas, haja vista a existência de outro advogado já constituído. Art. 11 do CED. .a. raiJeqBo (OAB/Exame uniflcado-20081) Antônio, advogado inscrito na OAB, participa semanalmente de um programa de televisão, esclarecendo dúvidas dos telespecta dores a respeito de relações de consumo. Nessas oportunidades, além de divulgar os telefones de um instituto de defesa do consumidor que oferece assistência juridica aos seus associados a preços módicos, fundado e dirigido por ele mesmo, Antônio aconselha os telespectadores a comparecer ao referido instituto. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta com base no Código de Ética e Disciplina da OAB. (A) Antônio deve deixar de participar do programa de televisão, visto que o Código de Ética e Disciplina da OAB proíbe essa participação aos advogados regularmente inscritos na Ordem, salvo em noti ciários e, exclusivamente, para fins informativos, sendo vedados pronunciamentos ilustrativos, educacionais ou Instrutivos. (B) Antônio deve continuar a divulgar os telefones do referido instituto de defesa do consumidor, pois o Código de Ética e Disciplina da OAB impõe ao advogado o dever da transparência, de acordo com o princípio da publicidade e da livre expressão, sendo, portanto, permitidas todas as formas de manifestação pública do profissional regularmente inscrito na Ordem. COMO PASSAR NA OAB - 7‘ EDIÇÃO I. ÉTICA PROFISSiON. (C) Antônio deve abster-se de responder com habi- tua lidade consulta sobre m atéria ju ríd ica , nos meios de comunicação social, com o intuito de promover-se profissionalmente. (D) Antônio deve, tão-somente, abster-se de debates sensacionalistas. Arts. 32 e 33 do CED. .0. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.1) Viola o Código de Ética e Disciplina da OAB o advogado que I. divida seus honorários em parce las m ensais e induza o cliente a assinar notas prom issórias, com os respectivos va lo res e vencim entos. II. receba, a título de patrocínio pela ação reivindica- tória de um imóvel, autom óvel de cliente que não disponha de dinheiro para efetuar o pagamento dos honorários. III. d is tribua lívre to com m ensagens b íb lica s às fam ílias das vítimas de um acidente aéreo, tendo o cuidado de inserir seu cartão profissional entre as páginas do lívreto, de maneira que o cartão só possa ser percebido por quem fo lhe ie o livreto. Assinale a opção correta. (A) Apenas o item II está certo. (B) Apenas os itens I e II estão certos. (C) Apenas os itens I e III estão certos. (D) Todos os itens estão certos. I: não é possível a emissão de título de crédito (art. 42 do CED); II; art. 38, p. único, do CED; III: art. 7o do CED. ,0 . oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2008.1 .sp) No que se refere ao sigilo profissional e às relações com o cliente previs tos no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. (A) Considere que o advogado A assine contrato de honorários advocaticios com seu cliente. Nessa situação, caso este indique o advogado B para tra balhar no mesmo processo, deverá o advogado A aceitar a indicação, conforme previsão do Código de Ética. (B) Prolatada a sentença, presume-se a cessação do mandato constituído ao advogado. (C) C aso um advogado receba um m andado de intimação para prestar depoimento em processo jud icia l no qual tenha atuado como procurador, e le poderá recusar-se a depor, dado o dever de guardar sigilo sobre fatos re lativos ao seu ofício. (D) As confidências feitas pelo cliente não podem ser utilizadas pelo advogado na defesa, v isto que tal utilização constitui violação do direito à intimidade do cliente.___________ A: art. 22 do CEO; B: art. 10 do CED; C: art. 26 do CED; D: art. 27 do CED. .3. otueqeo (OAB/Exame Unificado-2008.1.sp) Assinale a opção correta com relação ao Código de Ética e Disciplina da OAB. (A) Com a criação da Rádio e TV Justiça, os anúncios dos serviços profissionais dos advogados passa ram a ser veiculados exclusivamente por esses canais. (B) Um ministro aposentado de tribunal superior pode mencionar, em seu anúncio de serviços profissio nais de advocacia, para captar clientes, o cargo que ocupou, uma vez que não mais exerce função pública. (c) Um advogado que mudar a sede profissional de seu escritório para sua residência poderá anunciar seus serviços utilizando-se de outdoor. (D) Um advogado regularmente inscrito na OAB pode anunciar seus serviços profissionais indicando, juntamente com seu nome e número de inscri ção na OA3, os títulos de mestrado e doutorado conferidos por instituição de ensino superior reconhecida. A: art. 29 do CED; B: art. 29, § 4o, do CED; C: art. 30 do CED; D: art. 29, § 1o, do CED. ..O. oiueqeo (OABfêxame Unificado-2007.3.SP) Assinale 3 OpçãO COITeta quanto a publicidade na advocacia. (A) o advogado em entrevista à imprensa pode mencionar seus clientes e demandas sob seu patrocínio. (B) É permitida a divulgação de informações sobre as dimensões, qualidade ou estrutura do escritório de advocacia. (C) É permitida a ampla divulgação de valores dos serviços advocaticios. (D) é permitido o anúncio em forma de placa de identificação do escritório apenas no local onde este esteja instalado. A: arts. 32 e 33 do CED; B e C: art. 31, § 1o, do CED; D: art. 30 do — CED. .0. Oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.3.PR) Quanto á publicidade, o Código de Ética e Disciplina da OAB permite ao advogado (A) pronunciar-se sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão em programas de televisão, desde que sem insinuações a promo ção pessoal ou profissional, ou debate de caráter sensacionalista. (B) anunciar, individual ou coletivamente, os seus ser viços profissionais, com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa. (C) utilizar sím b olos oficiais e o s q u e se ja m utilizados pela OAB a p e n a s em material im p re sso . (O) veicular na mldia impressa referências a valores dos serviços, tabelas, gratuidade ou formas de pagamento, desde que não sejam utilizados ter mos ou expressões que possam iludir ou confundir o público.-------------------- 4-------------------------- A: art. 32 do CED; B: art. 28 do CED; C: art. 31 do CED; D: art. 31, § 1o, do CED. .a. oiijeqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.2) José da Silva foi denun- ciado pela prática de homicídio. Para defendê-lo, foi contratado o advogado Antônio Macedo, respeitável criminalista da cidade e, por coincidência, inimigo do de cujus. O denunciado confessou o crime no escritório de seu patrono, ocasião em que estavam ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO presentes a esposa e os pais do réu. Durante o jul gamento, porém, o réu, ao ser interrogado perante o juiz e os jurados, afirmou ter sido o advogado Antônio Macedo o verdadeiro autor do crime. Diante dos fatos acima narrados, assinale a opção correta de acordo com o Código de Ética e Disciplina dos Advogados. (a) O advogado deverá substabelecer o mandato outorgado com reservas de iguais poderes a outro patrono. <B> O advogado poderá revelar as confidências feitas em seu escritório desde que autorizado pelo réu. (C) O sigilo profissional impede o advogado de revelar a confissão do cliente, cabendo à esposa e aos pais do réu desmentir a acusação ocorrida no interrogatório. (D) O advogado, nesse caso, pode revelar o segredo a ele confiado, visto que ele, vendo-se afrontado pelo próprio cliente, tem de agir em defesa própria. Art. 25 do CED. ,,a, oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.1) O advogado JÚIÍO César anunciou seus serviços profissionais em outdoors na cidade em que exercia suas atividades. Ao lado de sua fotografia de paletó e gravata, eram apresen tados seu nome, inscrição na OAB. o endereço do escritório, os nomes de alguns de seus clientes mais famosos na localidade e as frases: A pessoa certa para resolver seus problemas judiciais. Agarantia da vitória ou seu dinheiro de volta. Aqui c cliente é quem manda. Com base no CED-OAB, assinale a opção correta a propósito da situação hipotética acima. (A) É possível o anúncio dos serviços profissionais de advogados em outdoors, desde que o advogado o faça com discrição quanto ao conteúdo e a forma. (B) Não há problema na mera divulgação dos nomes dos clientes na publicidade de Júlio César, já que esta é uma forma de atrair pessoas com os mesmos tipos de problemas jurídicos. (C) A seccional da OAB em que está inscrito Júlio César poderá abrir processo disciplinar contra ele, desde que haja representação de um de seus clientes arrolados no anúncio. (D) O anúncio em outdoors é tipificado como imode rado e vedado pelo CED-OAB. Art. 30 do CED. .a. oiiieqeo (OAB/Exame Unificado - 2006.3) Advogados assediam parentes de vitimas de acidente. Há advogados que comparecem a enterros de vítimas de acidentes ocor ridos na prestação de serviço público praticado por empresas aéreas, para oferecer aos familiares seus serviços na proposição de ações judiciais, prome tendo indenizações milionárias contra as empresas envolvidas no acidente. Advogados estrangeiros também têm vindo ao Brasil com o mesmo objetivo. lntemet:<www;//conjur. estadao.com.br> (com adap tações). Tendo como referência inicial o texto acima e com relação ao CED-OAB, assinale a opção correta. (A) Em atenção ao principio da publicidade, durante a tramitação do processo administrativo disci plinar movido contra advogados que assediam familiares de vitimas de acidentes, haverá livre acesso a todos os que desejarem manusear os autos, desde que estes não sejam retirados das dependências da OAB. (B) O CED-OAB permite que o advogado anuncie seus serviços profissionais, individual ou cole tivamente, com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação conjunta com outra atividade. (C) Na publicidade permitida pelo CED-OAB, pode o advogado divulgar a lista de seus clientes, desde que não indique as demandas em que eles este jam incluídos. (O) O CED-OAB permite que o advogado debata causa sob seu patrocínio em qualquer veiculo de comunicação, sem declarar o nome de qualquer um dos envolvidos, a titulo de esclarecimento da população, desde que essa atividade não propor cione a autopromoção do profissional. ____ A: art. 72, § 2", da Lei 8.90&94; B: art. 28 do CED; C: art 33, IV, do CED; D: art. 33, II, do CED. .8. oiueqeo {OAB/Exame Unificado - 2006.2) De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção que não constituir dever do advogado. (A) Velar pela sua reputação pessoal e profissional. (B) Abster-se de utilizar influência indevida em seu beneficio ou de seu cliente. (C) Cumprir todas as ordens de seu patrão, quando vinculado ao cliente ou constituinte por relação de emprego. (O) Não vincular seu nome a empreendimento de cunho manifestamente duvidoso. A: art. 2°, p. único, III, do CED; B: art. 2“, p. único, VIII, a, do CED: C: art. 4 ' do CED; D: art. 2°, p. único. VIII, c, do CED. .0 . oiueqvo (OAB/Exame Unificado - 2006.2) Ainda considerando o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. (A) É permitido o oferecimento de serviços advoca- tícios que importem, mesmo que indiretamente, em inculcação de clientela, desde que realizada discretamente. (B) Considere que um advogado tenha colaborado, orientado ou conhecido em consulta ato juridico antes da outorga de poderes pelo novo cliente. Nesse caso, é desnecessário que ele se abstenha de patrocinar causa que vise á impugnação da validade desse ato. (C) O substabelecimento de mandato com reservas de poderes exige o prévio e inequivoco conheci mento do cliente. (O) É legitimo que o advogado recuse o patrocínio de pretensão concernente a lei ou direito que tam bém lhe seja aplicável, ou que contrarie expressa orientação sua, manifestada anteriormente. A; art. 7o do CED; B: art. 20 do CED; C: art. 24, § 1’ , do CED; D: art. 4o, p. único, do CED. „Q. olueqeg (OAB/Exameuniticaòo- 2<x>6.2) De acordo como Código de Ética da OAB e com a Lei n° 8.906/1994, assinale a opção correta. (A) O anúncio dos serviços do advogado pode ser feito utilizando-se apenas o apelido pelo qual ele é conhecido, não sendo exigido que se mencione o nome completo. |B> O anúncio dos serviços do advogado pode ser feito por meio de publicidade ou propaganda em televisão ou rádio, desde que realizado com discrição e de forma moderada. (C) Presumem-se confidenciais as comunicações epistolares entre advogado e cliente, que não podem, portanto, ser reveladas a terceiros. (D) A celebração de convênio para prestação de serviços jurídicos com redução dos valores estabelecidos na tabela de honorários não cor responde a captação de clientes ou causa, salvo se as condições peculiares da necessidade e dos carentes o exigirem, e não há necessidade de prévia demonstração perante o Tribunal de Ética e Disciplina. A 8 B: art. 29, caput, do CED; Cr-art. 27, p. único, do CED; D: art. 39 do CED. „0. o&Jeqeo (OAB/Exame unificado - 2006.1) Quanto ao Código de Ética do Advogado, assinale a opção correta. (A) É lícito ao advogado a p e n a s v isar a su a prom oção p e sso a l em m an ife staçõ es públicas. 18) A vedação de captação de clientela impede que o advogado anuncie os seus serviços. (C) A indicação expressa do nome de advogado ou de seu escritório na parte externa de veículo não é considerada imoderada e, portanto, permitida. (D) É lícito ao advogado empregado recusar o patrocínio de causa que contrarie sua expressa manifestação anterior. A: art. 32 do CED; B; art. 28 do CEO; C; art, 31, § 2o. do CED; D: art. 4o, p. único, doCED. .a.o)Meq*3 (OAB/Exame Unificado - 2004.ES) De acordo Com O CED- OAB, ao advogado é permitido (A) apresentar-se, em publicidade veiculada em um sítio da Internet, como especialista em habeas corpus e anulação de multas de trânsito. |B) fixar, na frente de seu escritório, placa em que se identifique como ex-desembargador do TJES. (C) publicar, em jornal, anúncio publicitário discreto e moderado, com finalidade exclusivamente infor mativa. (O) utilizar-se de outdoor publicitário, ainda que este seja discreto tanto no conteúdo como na forma A; art. 29, § T, do CED; B: art. 29, § 4o, do CED; C: art. 28 do CEO; D: art. 30 do CED. .0. COMO PASSAR NA OAB V EDIÇÃO 12. Questões de conteúdo variado (OAB/Exame unificado - 2009.1) Acerca da advocacia, assinale a opção incorreta. (A) O advogado é indispensável à adm in is tração da justiça, razão pela qual qualquer postulação perante órgãos do Poder Judiciário é atividade privativa de advogado, sem exceção. (B) No processo judicial, ao postular decisão favorável ao seu constituinte, o advogado contribui para o convencimento do julgador, constituindo seus atos munus público. (C) O advogado estrangeiro somente poderá exercer atividade de advocacia no território brasileiro se estiver inscrito na OAB. (O) Para a inscrição como advogado, é necessário, entre ou tros requ is itos, prestar com prom isso perante o Conselho. A: incorreta, pois há uma série de exceções a essa regra; por exemplo, o Ministério Público tem capacidade'postulatória, assim como qualquer pessoa, em se tratando de habeas corpus, e o interessado, na reclamação trabalhista e no juizado especial cível; B: correta (art. 2“, § 2”, da Lei 8.906/94); C: correta (art. 3o da Lei 8-906/94); D: correta (art. 8“, VII, da Lei 8.906/94). .v. «neqea (OAB/Exame unificado - 2009.1) Acerca do exercic io da advocacia, assinale a opção correta. (A) O advogado que passar a sofrer de doença mental incurável deve licenciar-se por p razo indetermi- nad0 59 |B) O advogado que passar a exercer, em caráter defi- _ nitivo, atividade incompatível com a advocacia terá sua inscrição suspensa até desincompatibilizar-se. (C) Todos os m em bros dos Poderes Legislativo e Judiciário exercem atividade incom patível com a advocacia. (D) O advogado é responsáve l p e lo s a tos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa, respondendo ilim itadamente pelos danos causados aos clientes em decorrência da ação ou omissão. A; art. 12, III, da Lei 8.906/94 (“curável"); B: art. 11, IV. da Lei 8.90&94 (“cancela-se"); C: a alternativa não é adequada para todos os membros do Poder Legislativo (art. 28,1, da Lei 8.906/94); D: art. 32 da Lei 8.906/94; a responsabilidade pessoal do advogado é ilimitada inclusive quando este atua por meio de pessoa jurídica, hipótese em que o património da pessoa jurídica deve ser esgotado em primeiro lugar (art. 17 da Lei 8.906/94 e art. 40 do Regulamento Geral), .a. oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.3.SP) Ministro aposentado do STJ propôs, na qualidade de parte e advogado, ação de cobrança contra Maria das Graças. Em 19/9/2008, Maria das Graças, p roc ifadora do estado do Rio de Janeiro, fo i citada por intermédio de o ficia l de justiça para apresentar contestação. O advogado de Maria das Graças, João das Neves, é defensor público aposentado e pretende candidatar-se ao cargo de presidente de seccional da OAB. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta referente á legislação da OAB. 1. ÉTICA PROFISSIONAL ARTHUR DA MOTTA TRIGUEIROS NETO (A) Defensores públicos estão sujeitos à inscrição na OAB para o exercicio de suas funções, entretanto estão dispensados do pagamento das anuidades fixadas. (B) Defensores públicos da União exercem a advoca cia pública, mas não os procuradores de estado, que podem advogar em causas particulares. (C) João das Neves, como ex-integrante da advocacia pública, é elegível e pode integrar qualquer órgão da OAB. (D) Ministro aposentado do STJ pode advogar nas primeiras e segundas instâncias das justiças estadual e federal, mas é impedido de exercer a advocacia no TST. A: art. 3“, § 1", da Lei 8.906/94. bem como arts. 55, caput, e 10, ambos do Regulamento Geral; B: os procuradores do estado também exercem advocacia pública; há estados que admitem que seus procuradores também exerçam advocacia privada; C: de fato. o art. 131, § 2”, do Regulamento Geral não traz restrições para a elegibilidade de ex-integrante da advocacia pública; D: n5o há esse tipo de limitação; a CF somente impede que o juiz exerça a advocacia no juízo ou no tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo (art 95, p. único. V). ..o. otueqeo (OAB/Exame unificado - 2006.2) Assinale a opção correta acerca da interpretação e da aplicação da Lei n° 8.906/1994, segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF). (A) A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não integra a administração pública. (B) Os advogados não estão isentos do pagamento da contribuição sindical. (c) A presença de advogado no juizado especial criminal federal é facultativa nas causas de até 20 salários mínimos. IO) O direito a prisão especial, em favor do advo gado, não gera direito ao recolhimento em prisão domiciliar, na hipótese de inexistência de sala de Estado-Maior. A; art. 44, § 1", da Lei 8.906/94; B: art. 47 da Lei 8.906/94; C: no juizado criminal não existe essa regra; D: art. 7°, V, da Lei 8.906/94. .V. oiueqeo 2 . D ireito C o n s t it u c io n a l Teresa Melo e Eduardo Dompieri' 1. Poder constituinte (OAB/Exam* Unfflcado - 2007 .2 ) O poder constituinte refor m ador manifestado por meio de em endas (A) perm ite que a m atéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada seja objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa, desde que por iniciativa da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional. (B) tem por características ser inicial, ilim itado, autô nomo e incondiclonado. (c) pode ser in idado por meio das mesas das assem bléias legislativas. (D) exige, no âm bito federal, que a proposta seja discutida e votada em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se apro vada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. A: art. 60, § 5°, da CF; B: são características atribuídas ao poder constituinte originário', C: art. 60, III, da CF; D: art. 60, § 2°, da CF. ,0„ oiueqeo ( f g v - 2008)'Acerca do poder constituinte instituído, é correto afirm ar que, a partir da vigente Constituição da República, e le poderá ser exercido no âmbito; (A) da União, exclusivamente. (B) da União, dos Estados e do D istrito Federal, exclusivamente. (c) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (D) dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, exclusivamente. (E) dos Municípios, exclusivamente. A, B, C, D, E: Ao contrário do Poder Constituinte Originário (que é inicial, autônomo, ilimitado e incondicionado), o Poder Constituinte Derivado é secundário, subordinado, limitado, e exercido pelos representantes do povo. Dal resulta a conclusão de que o poder constituinte derivado encontra limites nas regras previstas pelo constituinte originário. Poder constituinte instituído (ou constituído, ou secundário) é sinônimo de Poder Constituinte Derivado. Como defendido em doutrina, o poder constituinte derivado pode ser exercido através da reforma da Constituição Federal ou da Constituição Estadual (poder constituinte derivado reformador), pela revisão da Constituição Federal (poder constituinte derivado revisor, art: 3° do ADCT) ou por intermédio da elaboração das Constituições estaduais e da lei orgânica do Distrito Federal (poder constituinte derivado decorrente). Apesar de o tema ser controvertido em doutrina, a banca considera que os municípios também exercem o poder constituinte derivado decorrente, quando na elaboração de suas leis orgânicas, .o. oiueqeo (fg v - 2008) O Poder Constituinte O rig inário tem por características ser: (A) incondicionado e irrestrito. (B) permanente e limitado. (C) primário e condicionado. (D) autônomo e restrito. (E) ilim itado e transitório. A, B, C. D, E: 0 Poder Constituinte Originário (PCO) é inicial porque inaugura uma nova ordem juridtca: ilimitado porque não se submete aos limites impostos pela ordem jurídica anterior; autônomo porque exercido livremente por seu tilular (o povo) e incondicionado por não se submeter a nenhuma forma preestabelecida para sua manifestação. -V. ouieqeo ( f g v - 2008) A respeito do poder constitu in te derivado, assinale a afirmativa incorreta. (A) O procedimento que deve ser ado tado para a reforma do texto constitucional está necessaria mente previsto na própria Constituição. |B) A aprovação de uma em enda co n s titu c io n a l depende dos votos favoráveis de 3/5 dos mem bros de cada Casa do C on g re sso N acional, obtidos em dois tumos de votação em cada uma delas. (C) As chamadas cláusulas pétreas d a Constituição estabelecem limitações materiais a o poder cons tituinte derivado. 1. As questões dos Exames Unificados 2010.2/2010.3 e as demais organizadas pela FGV foram comentadas por Teresa Melo. As outras questões do capítulo foram comentadas por Eduardo Dompieri. Os comentários das questões do Exame Unificado 2010.1 foram feitos pela própria organizadora da prova. As questões dos Exames Unificados 2010.2 e 2010.3 foram organizadas pela FGV. TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI (D) É vedada a aprovação de emenda constitucional que altere o regime constitucional da previdência social, ta l como instituído no art. 201 e seguintes da Constituição de 1988. (E) Norma aprovada pelo poder constituinte derivado está sujeita ao controle judicia l de constitucionali- dade. A: Sim. e constitui um limite implícito ao poder de reforma da Constituição, justamente porque o Poder Constituinte Derivado não pode se sobrepor à vontade do Poder Constituinte Originário; B: Art. 60. § 2°, da CF; C: Art. 60, § 4", da CF; D: 0 regime cons titucional da Previdência Social não constitui cláusula pétrea, tendo sido objeto de várias reformas ao longo dos anos (EC 20/1998; EC 41/2003; EC 47/2005); E: É pacífico o entendimento de que cabe controle de norma constitucional oriunda de emenda à Constituição (já que constitui manifestação do Poder Consti tuinte Derivado). Só não podem ser objeto de controle de cons- titucionalídade as normas constitucionais originárias, porque fruto do Poder Constituinte Originário. .0 . oiyeqeo 2. Teoria da constituição e princípios fundamentais (OAB/Exame Unificado-2009.3) De acordo COm a ClaSSifi- cação das constituições, denomina-se dogmática a constituição que (A) é elaborada, necessariamente, por um órgão com atribuições constituintes e, som ente existindo na form a escrita, sistematiza as ideias fundamentais contemporâneas da teoria política e do direito. (B) somente pode ser alterada mediante decisão do poder constituinte derivado, sendo também conhecida como histórica. (c> contém uma parte rígida e outra flexível e siste matiza os dogmas aceitos pelo direito positivo internacional. (D) sistematiza os dogmas sedimentados pelos costumes sociais e, também conhecida como costumeira, é modificável por normas de hierar quia infraconstitucional. dada a rápida evolução da sociedade. Dogmática é a Constituição elaborada por um órgão constituinte, que sistematiza os valores políticos e ideológicos dominantes em uma determinada época histórica. É necessariamente escrita. .V. oiuequo (OAB/Exame unificado - 2009 j ) Com relação ao preâmbulo da CF e às disposições constitucionais transitórias, assinale a opção correta. (a) Por traçar as diretrizes políticas, filosóficas e ide ológicas da CF, o preâmbulo constitucional impõe limitações de ordem material ao poder reformador do Congresso Nacional, podendo servir de para digma para a declaração de inconstitucionalidade. (B) Considerando-se que o conteúdo do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias é de direito intertemporal, não é possível afirmar que suas normas ostentam o mesmo grau de eficácia e de autoridade jurídica em relação aos preceitos constantes do texto constitucional. (C) A doutrina constitucional majoritária e a jurispru dência do STF consideram que o preâmbulo cons titucional não tem força cogente, não valendo, pois, como norma jurídica. Nesse sentido, seus princípios não prevalecem diante de eventual conflito com o textó expresso da CF. (D) As disposições constitucionais transitórias são normas aplicáveis a situações certas e passagei ras; complementares, portanto, à obra do poder constituinte originário e, situando-se fora da CF, não podem ser consideradas parte integrante desta. A e C: o preâmbulo serve tão-somente como critério Interpretativo das normas constitucionais, não tendo, portanto, o condão de gerar direitos e obrigações. Dessa forma, não poderá ser empregado como paradigma para declaração de inconstitucionalidade; B e 0: o ADCT tem, sim, natureza de norma constitucional. Além disso, as normas do ADCT Integram a Constituição Federal. ,0 . oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.3) Assinale a opção correta no que se refere à aplicação do principio da dignidade da pessoa humana. ~ (A) O uso de algemas não requer prévio juízo de ponderação da necessidade, como em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo â integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, pois, como a fuga é ato extremamente provável no momento da prisão, as algemas podem ser utilizadas como regra. (B) A referência, na CF, à dignidade da pessoa humana, aos direitos da pessoa humana, ao livre exercicio dos direitos individuais e aos direitos e garantias individuais está relacionada aos direitos e garantias do indivíduo dotado de personalidade jurídica ou não. Desse modo, a aplicação do prin cípio da dignidade humana exige a proteção dos embriões humanos obtidos por fertilização in vitro e congelados, devendo-se evitar sua utilização em pesquisas científicas e terapias. (C) A aplicação do princípio da Insignificância, embora seja consequência do princípio da dig nidade da pessoa humana, não é aplicável aos crimes militares, haja vista a dignidade do bem jurídico protegido pelos tipos penais que têm por objeto de proteção os interesses da administra ção militar. (D) A ausência de indicação da conduta individuali zada dos acusados de crimes societários, além de implicar a inobservância aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, fere o princípio da dignidade da pessoa humana. A; Súmula Vinculante n. 11, STF; B; a esse respeito, vide art 5“ da Lei 11.105/05 e ADI 3510/0F, rei. Min. Carlos Brito, 28 e 29.5.2008; C; o principio da insignificância tem incidência nos crimes militares; D: a falta de Individuação da conduta dos acusados de crimes societários de fato inviabiliza a ampla defesa e o contraditório (art, 5°, LV, da CF), violando o devido processo legal (art. 5“, LIV, da CF) e a dignidade da pessoa humana (art. 1", III, da CF). .O.oiueqes COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL (OAB/Exame unmcado - 2007.3) Quanto ao processo de mudança, a Constituição Federal de 1988 pode ser classificada como (A) flexível, por adm itir alteração por iniciativa não só dos m em bros do Congresso Nacional, como também do presidente da República. (B) sem i-rigida, por adm itir alteração de seu conte údo, exceto com relação às cláusulas pétreas. (c) transitoriam ente rígida, por não adm itir a a ltera ção dos A tos das D isposições C onstitucionais Transitórias. (D) rígida, por adm itir a alteração de seu conteúdo por meio de processo mais rigoroso e com plexo que o processo de elaboração das leis comuns. CF. arts. 47 e 60.0 primeiro cuida do processo de elaboração da lei comum; o segundo, do processo para criação de emenda à Cons tituição. Oe outro lado, na constituição flexível, verifica-se que o processo legislativo de alteração da norma constitucional é idêntico ao processo de alteração das normas infraconstitucionais. Não há, pois, ao se falar em constituição flexível, hierarquia entre norma constitucional e lei intraconstitucional. Semi-rígida, por fim, é a constituição que é tanto rígida quanto flexível. Contém matérias que exigem processo de alteração mais formal, mais dificultoso; outras dispensam essa formalidade, impondo o processo legislativo de alteração destinado às leis infraconstitucionais. -d. oujeqcg (OAB«xame unificado - 2007.1) Acerca da teoria geral da Constituição Federal, assinale a opção correta. (A) O constitucionalism o, que pode ser conceituado como o m ovim ento político-social que pretende lim itar o poder e estabelecer o rol de dire itos e garantias fundam entais, está diretam ente rela cionado com a ideologia socialista do início da primeira metade do século XX. (B) O poder constituinte derivado decorrente é carac terizado essencialm ente pela sua ausência de vinculação a qualquer regra anterior, pela sua autonomia e pela sua incondicionalidade. (C) o poder de reforma está limitado às cham adas c láusu las pétreas, entre as qua is se inclu i a p ro ib ição de m udança do voto m ajoritá rio ou proporcional pelo voto distrital misto. (d) O valor social do trabalho e da livre iniciativa é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. A: não é correta a afirmação de que o constitucionalismo estaria diretamente relacionado com a ideologia socialista do início da primeira metade do século XX; B: criado e instituído pelo poder constituinte originário, o poder constituinte derivado decorrente é limitado e condicionado a ele; C: art. 60, § 4 “. da CF; D: art. 1°. IV, da CF. „a.oiueqeo (OABíExame unificado- 2006.1) Acerca da história consti tucional do Brasil, assinale a opção correta. (A) A Constituição de 1824 introduziu no país a orga nização federativa. |B) A Constituição de 1891 introduziu no país o voto secreto e universal, inclusive o voto das mulheres. (C) Inspirando-se na organização dos Estados Unidos da América, a Constituição de 1934 introduziu no Brasil o sistema presidencialista de governo. (O) Aordem constitucional instaurada pela Constituição de 1946 foi rompida pelo golpe militar de 1964. A a Constituição Imperial de 1824 foi marcada pela presença do Poder Moderador; a organização federativa foi introduzida pela Constituição de 1891; B; a Constituição Republicana de 1891, por sua vez, consa gra o chamado controle difuso de constitucionalidade. presente na atual Carta; a constituição de 1891 apenas introduziu no país o voto universal, o qual significava o fim do voto censitário; já os votos secreto e das mulheies foram introduzidos pela constituição de 1934; C: a Constituição de 1934 não só manteve o sistema de controle difuso, introduzido pela Carta anterior, como também implementou a ação interventiva; 0; Jango cai no dia 1o de abril de 1964.0 poder, a partir de então, passa a ser dominado pelo Comando Militar Revolucionário. Começam as perseguições e prisões polfticas. É o regime dos Atos Institucionais; 0 sistema de governo presidencialista foi adotado no Brasil desde a promulgação da constituição de 1981. .a. «IJsqes (OAB/Exame Unificado - 2006.1 ) De acordo com a dog mática constitucional contemporânea, as normas definidoras de direitos fundamentais têm hierarquia maior que os dispositivos que definem a organização do Estado, exceto quando as primeiras tiverem o caráter de normas programáticas . A afirmação acima é equivocada porque (A) a dogmática constitucional contemporânea não admite a distinção hierárquica entre normas constitucionais. (B) a única diferença hierárquica admitida pela dog mática constitucional é a existente entre regras e princípios constitucionais, sendo que os princípios têm status hierárquico superior ao das regras. (C) somente as normas definidoras de direitos individuais têm hierarquia superior aos demais dispositivos constitucionais. |D) as normas definidoras de direitos fundamentais são sempre normas programáticas. Todas as normas contidas na Constituição (formal), inclusiva as cláusulas pétreas, encontram-se no mesmo nível hierárquico. Não há, pois, que se falar em hierarquia entre normas constitucionais. „V.. oiueqeo (OABíExame Unificado - 2006.1) No textO da Constituição da República, encontra-se explicitamente o princípio (A) da proporcionalidade, no tocante à ponderação de valores constitucionais. <B) do duplo grau de jurisdição, no que concerne ao processo civil. (C) da e fic iê n c ia , com re lação à a dm in is tra çã o pública. (O) de proteção à boa-fé, no tocante às relações jurídicas contratuais. Art. 37, caput, da CF. .0,. oiueqeo (OAB/Examo unificado - 2004.es) Com relação ao direito constitucional, assinale a opção correta. (A) A Constituição da República de 1988, seguindo a tradição constitucionalista brasileira, foi pro mulgada por uma assembléia constituinte eleita exclusivamente para o fim de elaborá-la. (B) No atual sistema constitucional, a convocação de uma assembléia nacional constituinte para elaborar uma nova constituição federal deve ser feita mediante emenda â atual Constituição da República. 1FRE5A MELO E FCXJARDO DOMPIERI (C) No sistema constitucional brasileiro, a União tem prevalência hierárquica sobre o estado do Espirito Santo. (O) Nos quadros da dogmática jurídica contemporâ nea, os princípios constitucionais que definem direitos fundamentais ocupam o mesmo patamar hierárquico das normas constitucionais que regem o processo legislativo. A: a Assembléia Nacional Constituinte foi formada pelos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que foram con clamados a se reunir por melo da EC n. 26. Não houve, portanto, eleição para essa finalidade: B: a convocação de uma assembléia nacional constituinte implicaria inaugurar uma nova ordem cons titucional, rompendo por completo com a ordem precedente, até então vigente; C: arts. 1°, caput, e 18. caput, da CF (Estado Fede ral); D: inexiste hierarquia entre princípios e normas constitucio nais. .a. oiueqBO (OAB/Exame unifiodo- 2004.ES) A Constituição da Repú blica è rigida porque (A) contém cláusulas pétreas. (B) a elaboração de emendas á Constituição envolve procedimentos e requisitos específicos que tor nam a modificação do texto constitucional mais difícil que a alteração da legislação ordinária ou complementar. (C) é necessário maioria qualificada para realizar alteração do texto constitucional. (O) o exercicio do poder constituinte decorrente restou limitado ao periodo de revisão constitucional. CF, arts. 47 e 60. .8. Ollieqeo (FGV-2011) As constituições imutáveis são aquelas que não comportam modificação de nenhuma espécie, enquanto as rígidas exigem um processo de alte ração mais rigoroso do que aquele previsto para a legislação infraconstitucional. A Constituição de 1988 é considerada super-rígida, isto é, ela possui uma parte imutável e uma parte rigida. Para que se altere a CRFB de 1988 na sua parte rígida, é necessário que (A) haja proposta de emenda por, no mínimo, metade dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. (B) a proposta de emenda seja discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos. (C) a proposta de emenda seja aprovada se obtiver, em pelo menos uma das casas, três quintos dos votos. (D) a emenda seja promulgada pelo Senado Federal, que detém competência privativa para tanto. (6) a proposta de emenda tenha iniciativa do Pre sidente da República ou dos Governadores dos Estados ou do Distrito Federal. A e E: De acordo com o art. 60 da CF: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da melade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros"; B: Art. 60, § 2“ , da CF; C: O quórum de aprovação deve ser observado pelas duas casas - art. 60, § 2°, da CF; 0: As emendas i Constituição, por serem exercício do Poder Constituinte Derivado, são promulgadas pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (art. 60, § 3°, da CF). .8. oiueqeo (fg v - 2011) A Constituição brasileira apresenta como seus fundamentos (a) o respeito à liberdade de qualquer cidadão de ser candidato a cargo politico. (B) a defesa da cidadania, soberania e dignidade da pessoa humana. (C) a existência de partidos políticos que possam disputar eleições pelo critério majoritário. (D) a construção de uma sociedade que valorize o capital intelectual do ser humano. (E) a construção de uma sociedade que seja uniforme no que díz respeito à composição de sua popula ção. A, B. C. D, E: Art. 1o, I a V, da CF. .8. oiueqeo ( fg v - 2010) Considerando os critérios de classificação das constituições quanto à sua origem, estabilidade e extensão, é correto afirm ar que a Constitu ição Federal de 1988 é: (A) promulgada, rig ida e sintética. (B) outorgada, sem i-rigida e analítica. (c) promulgada, rígida e analítica. (D) outorgada, semi-rígida e sintética. <E) promulgada, flexível e analítica. A, B, C, D, E: A Constituição de 1988 pode ser assim classificada: a) quanto à origem: promulgada (nâo foi imposta, mas fruto do trabalho de uma Assembléia Nacional Constituinte); b) quanto à forma: escrita (normas reunidas em um único texto solene e codificado): c) quanto à extensão: analítica (trata de todos os temas que os representantes do povo entenderam importantes e, por isso, é extensa e detalhista); d) quanto ao modo de elaboração: dogmática - ou sistemática -, porque traduz os dogmas, planos e sistemas preconcebidos; d) quanto à estabilidade ou alterabilldade: rígida. |á que prevê, para a alteração das normas constitucionais, um mecanismo mais difícil que aquele estabelecido para as normas não-constitucionais (arl. 60 da CF). .0. Ofljeqes (fg v - 2008) O Brasil é uma república, a ind icar o governo como: (A) sistema. 1 (b) forma. (C) regime (D) paradigma. (E) modelo. A, B. C, D, E: São formas de Estado: Unitário e Federal; Formas de Governo: República ou Monarquia; Sistemas de Governo: Presidencialista ou Parlamentarista; Regimes políticos: Aristrocracia, Oligarquia ou Democracia. Outros falam simplesmente em Democracia ou Ditadura. 0 Brasil é um Estado Federal. Republicano, Presidencialista e Democrático (art. 1* da CF), .a. oiueqGo (fg v - 2008) A Constituição da República, em seu art 1o, determina que a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, Municí pios e do D istrito Federal, tem como fundamento(s): COMO PASSAR NA OAB - 7” EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL (A) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. (B| a garantia do desenvolvimento nacional. (ci a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais. (D) a prevalência dos direitos humanos. (E) a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo ou qualquer outra forma de discriminação.____________________________ A: art. 1“, IV. da CF; B, C e E: constituem objetivos da República Federativa do Brasil (art. 3°. II, III e IV. da CF); 0: é principio que rege as relações internacionais do Brasil (art. 4', II, da CF). -V. oiueqeo (F G V -2008| É conseqüência da rigidez constitucional; (A) o principio do Estado Democrático de Direito. (B) o princípio da Supremacia da Constituição. <c) a inalterabilidade do texto constitucional. (D) o controle concentrado da constituição. (E) a presença, em seu texto, de normas fundamentais. A, B, C. D. E: São rígidas as constituições em que o mecanismo de alteração das normas constitucionais é mais dilícil que o previsto para a modificação de normas infraconstitucionais A CF/88 é rígida, pois estabelece em seu texto um procedimento mais qualificado para aprovação de emendas constitucionais que o do alteração das leis em geral (art. 60 da CF). A rigidez, portanto; tem como conseqüência a supremacia da Constituição sobre as demais normas jurídicas, pois nenhuma lei ou ato normativo pode contrariar o disposto na CF. Se não existisse um procedimento mais difícil para a alteração das normas constitucionais, qualquer norma infraconstrtucional posterior à Constituição e com ela incompatível iria revogar o comando da CF. .a, oiueqeo (FGV - 2008) M utação constitucional é : (A) o mesmo que reforma da constituição (B) o mesmo que emenda da constituição. (C) o processo não-formal de mudança de constitui ção flexível. (D) o processo não-formal de mudança de constitui ção rígida. (E) o processo formal de alteração do texto constitu cional. A, B, C, 0, E; A alteração da Constituição pode ocorrer pela via formal (emendas à Constituição) ou pela via informal (mutação constitucional). A mutação permite que o sentido e o alcance da norma constitucional sejam alterados sem que haja qualquer modificação no texto do dispositivo da Constituição. É feita pelos órgãos estatais ou pelos costumes sociais. A . oiueqeo ( fg v - 2008) Assinale a afirmativa incorreta. (A) São características do princípio republicano: elei ções periódicas para Chefe de Estado e Chefe de Governo, cidadania, soberania, diversas esferas de distribuição de poder, observância dos direitos fundamentais implícitos e explícitos, observância dos princípios sensitivos. |b> O princípio da indissolubilidade do vlnccilo fede rativo no Estado Federal Brasileiro tem como finalidades básicas a unidade nacional e a neces sidade descentralizadora. (c) O princípio republicano impede que prevaleça a prerrogativa de foro, perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, mesmo que a prática delituosa tenha ocorrido durante o período de atividade funcional, se sobrevier a cessação da investidura do indiciado, denun ciado ou réu, no cargo, função ou mandato, cuja titularidade se qualifica como o único fator de legitimidade constitucional apto a fazer instaurar a competência penal originária do STF. (D) Como corolário do principio federativo, a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municí pios, no Brasil, são autônomos e possuidores da tríplice capacidade de auto-organização e normati- zação própria, autogoverno e auto-administração. (E) A garantia constitucional de imunidade reciproca entre União, Estados, Distrito Federal e Municí pios é corolária do principio federativo. A: 0 principio republicano não tem por característica diversas esferas de distribuição de poder, pois o Estado pode ser unitário, isto é, ter o poder centralizado. É o caso da República Portuguesa; B: Art. Io da CF; C: Conforme foi estabelecido pelo STF no julgamento do Inq. 1 376-AgR, Rei. Min Celso de Mello. Razão do cancelamento da Súmula 394/'STF, 0: Os entes federativos são autônomos e, segundo a doutrina, a autonomia consiste na capacidade de auto- organização (cada um dos entes federativos pode elaborar sua própria Constituição), autogoverno (garantia assegurada ao povo de escolber seus próprios dirigentes e de. através deles, editar leis) e autoadministração (capacidade assegurada aos estados de possuir administração própria, faculdade de dar execução is leis vigentes); E: Sim, em razão da igualdade político-jurfdica que os entes federados possuem na Federação brasileira, .v. mm«!»» ( fg v - 2007) A correspondência entre os valores e as aspirações de um povo e o texto constitucional confere a este último: (A) legalidade (B) adequação (C) legitimidade (O) congruência temática A, B, C, 0: De acordo com Norberto Bobbio, a noção específica de legitimidade consiste na presença de um grau de consenso capaz de assegurar a obediência (ao texto constitucional) sem a necessidade de uso da força. .o. »iireqeo (FGV-2007)AConstituiçãoda República Federativa do Brasil de 1988 deve ser classificada como: (A) material, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; histórica, quanto ao modo de elaboração; promulgada, quanto á origem, flexível, quanto à estabilidade. (B) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; dogmática, quanto ao modo de elabora ção; promulgada, quanto à origem; semiflexivel, quanto á estabilidade. |C) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; histórica, quanto ao modo de elaboração; outorgada, quanto á origem; rígida, quanto è estabilidade. (D) material, quanto ao coflteúdo; escrita, quanto à forma; dogmática, quanto ao modo de elaboração; outorgada, quanto à origem; semiflexivel, quanto á estabilidade, haja vista as inúmeras emendas constitucionais existentes. (E) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto â forma; dogmática, quanto ao modo de elaboração; promulgada, quanto à origem; rígida, quanto à estabilidade. TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI A, B, C, D, E: A Constituição de 1988 pode ser assim classificada: a) quanto à origem: promulgada (não foi imposta, mas fruto do trabalho de uma Assembléia Nacional Constituinte); b) quanto à forma: escrita (normas reunidas em um único texto solene e codificado); c) quanto à extensão: analítica (trata de todos os temas que os representantes do povo entenderam importantes e, por isso, é extensa e detalhista); d) quanto ao modo de elaboração: dogmática - ou sistemática -, porque traduz os dogmas, planos e sistemas preconcebidos; d) quanto à estabilidade ou alterabilidade: rigida, |á que prevé, para a alteração das normas constitucionais, um mecanismo mais difícil que aquele estabelecido para as normas não-constitucionais (art. 60 da CF). .3. oiijeqeo ( fg v - 2006) A respeito da ‘ mutação constitucional’ , é correto afirmar que: (A) é a alteração da Constituição por meio de emendas. |B) é o mesmo que revisão constitucional. (C) sâo as alterações informais feitas na substância da Constituição, especialmente por meio da interpretação judicial. (O) não tem lugar em nosso sistema jurídioo, em razão de a Carta Política ser escrita e rígida. (E) só ocorre por meio do poder constituinte originário. A, B, C, D, E: A alteração da Constituição pode ocorrer pela via formal (emendas à Constituição) ou pela via informal (mutação constitucional). A mutação permite que o sentido o o alcance da norma constitucional sejam alterados sem que haja qualquer modificação no texto do dispositivo da Constituição. É feita pelos órgãos estatais ou pelos costumes sociais. .0. oiueqeg ( fg v - 2005) Assinale a alternativa que apresente cor retamente os fundamentos da República Federativa do Brasil. (A) soberania, cidadania, direito de resposta, acesso à informação e valores sociais do trabalho e da livre iniciativa (B) soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político |c> soberania, cidadania, prevalência dos direitos humanos, acesso à informação e pluralismo político (D) soberania, cidadania, bem-estar social, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político (E) soberania, cidadania, autonomia, independência e dignidade da pessoa humana A, B, C, D, E: Art. 1", I a V, da CF. .a. oiueqeo ( fg v - 2005) Considerando o conceito, a classificação e a aplicação da Constituição, assinale a assertiva correta. (A) A Constituição brasileira de 1988 é rígida, porque estabelece separação rígida de poderes. (B) Em nosso sistema jurídico, as leis complementa res têm a função de dar plena aplicabilidade às leis ordinárias. (C) Nos Princípios Fundamentais da Constituição brasileira, são encontradas as tradicionais normas programáticas, que, por definição, são plena e imediatamente aplicáveis. (D) O controle judicial da constitucionalidade é tipico das constituições rígidas, pressupondo hierarquia formal entre as normas do sistema jurídico. (E) A modificação do texto da Constituição por emendas constitui exercício do Poder Constituinte originário. A: A CF/88 é rígida porque prevé, para a alteração das normas constitucionais, um mecanismo mais difícil que aquele estabelecido para as normas não-constitucionais (art. 60 da CF); B: As hipóteses de edição de leis complementares estão previstas taxativamente na CF, ou seja, quando o legislador constituinte quis que determinada matéria fosse regulada por lei complementar, assim estabeleceu expressamente. As leis ordinárias, ao contrário, podem ser editadas sempre que a CF não exigir lei complementar, ou seja, são residuais. Outra diferença entre elas é o quorum de aprovação, que é de maioria absoluta para as leis complementares e de maioria simples para as leis ordinárias; C: As normas programáticas estabelecem diretrizes a serem atingidas pelo Estado, bem como a direção que deve tomar o legislador ordinário na implementação das políticas de governo. Por isso, têm eficácia indireta e aplicabilidade mediata; D: São rígidas as constituições em que o mecanismo de alteração das normas constitucionais é mais difícil que o previsto para a modificação de normas infraconstitucionaís. A CF/88 é rígida, pois estabelece em seu texto um procedimento mais qualificado para aprovação de emendas constitucionais que o de alteração das leis em geral (art 60 da CF). A rigidez, portanto, tem como consequência a supremacia da Constituição sobre as demais normas jurídicas, pois nenhuma lei ou ato normativo pode contrariar o disposto na CF. Caso isso aconteça, caberá o exame da compatibilidade entre a lei e a Constituição, ou seja, controle de constitucionalidade; E: Exercicio do Poder Constituinte Derivado Reformador. ..a. oiueqeo ( fg v - 2005) Quanto á democracia, soberania e cida dania, é correto afirmar que, no Brasil: (A) o poder do povo pode ser exercido pelo plebiscito ou por referendo autorizado pelo Chefe do Exe cutivo da União. (B) a iniciativa popular, prevista na Constituição Fede ral, permite que os eleitores promovam moção de censura para remover autoridade administrativa. (C) os Deputados Federais e Senadores podem ser processados criminalmente, independente de licença prévia da Casa a que pertencem. (D) é necessário estar filiado a partido político e ser brasileiro nato para eleger-se Governador de Estado. (E) não pode ser Presidente da República um indiví duo que tenha nascido no Canadá. A: É competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar referendo e convocar plebiscito (art. 49, XV, da CF); B: Essa hipótese não está prevista pela CF; C: A exigência de prévia licença foi suprimida pela EC 35/2001, que alterou o texto do art. 53 da CF; 0: A filiação partidária é condição de elegibilidade, ou seja, o direito brasileiro não permite "candidaturas avulsas’ (art. 14, § 3”, V, da CF). Entretanto, o cargo de governador de Estado não é privativo de brasileiro nato, pois o rol do art. 12, § 3°, da CF é taxativo; E: 0 cargo de Presidente da República é privativo de brasileiro nato (art. 12, § 3°, I, da CF), mas o simples fato de o indivíduo ter nascido no Canadá não exclui a nacionalidade brasileira nata. Se observadas as regras do art. 12, I. “b" ou “c”, da CF, ele será considerado brasileiro nato e. assim, poderá concorrer ao cargo de Presidente da República. .3. oiueqao COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL 3. Hermenêutica constitucional e efi cácia das normas constitucionais (OABíExame unincado - 2007.1) No que concerne à her menêutica e á aplicação das normas constitucionais, assinale a opção correta. IA) Denomina-se mutação constitucional o processo formal de alteração da Constituição por meio das técnicas de revisão e reforma constitucional. (B) Quando uma norma infraconstitucional contar com mais de uma interpretação possível, uma, no minimo, pela constitucionalidade e outra ou outras pela inconstitucionalidade, adota-se a técnica da interpretação conforme para, sem redução do texto, escolher aquela ou aquelas que melhor se conforme(m) à Constituição, afastando-se, conseqüentemente, as demais. (C) Ao contrário da norma de eficácia plena, a norma constitucional de eficácia contida é aquela que já contém todos os elementos necessários para a sua aplicação imediata, não admitindo qualquer normatividade ulterior, seja para aumentar a sua eficácia, seja para restringi-la. (0) A norma constitucional que preceitua como objetivos da República Federativa do Brasil erra dicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais é epquadrada como norma constitucional de eficácia plena. A: mutação constitucional não é o processo formal de alteração da Constituição, mas, sim, alteração no significado interpretativo da norma constitucional; B: é o chamado princípio da interpretação conforme a Constituição. Consiste no mecanismo por meio do qual o intérprete, diante de normas de caráter polissêmico ou plurissig- nificatrvo, deve dar prioridade à interpretação que melhor atenda ao texto constitucional; C: as normas de eficácia contida de fato têm aplicabilidade imediata, mas podem ter o seu alcance reduzido, contido pela atividade do legislador infraconstitucional (chamadas também de normas de eficácia redutível ou restringivel)', 0; trata-se de norma de eficácia limitada de princípio programático, na medida em que estabelece um programa a ser implementado por meio de legislação integrativa da vontade constituinte, a. (OAB/Exame Unificado-2006.3) Com relação á interpretação e à aplicação da Constituição, assinale a opção correta. |A) No sistema constitucional brasileiro, não se admite a declaração de inconstitucionalidade de lei sem redução de texto. (B) No sistema brasileiro, a existência de hierarquia entre normas da própria Constituição permite a declaração da inconstitucionalidade de uma norma da Constituição por violação a outra nela também prevista. (C) Na hipótese de o Estado não produzir os atos legislativos e administrativos necessários à efeti vação de direitos constitucionais, é possível exigir a sua ação positiva com fundamento no princípio da supremacia da Constituição. <°) No sistema brasileiro, não se admite a declaração de inconstitucionalidade de proposta de emenda constitucional que tenha por objeto a abolição de normas e princípios nela previstos, qualquer que seja a matéria. A: verificar-se-á a chamada declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto sempre que o STF conferir a uma norma um determinado sentido interpretativo que a faça adequar-se ao texto constitucional. Esse expediente só é possível diante das normas piu- rívocas, B: não há se falar em hierarquia entre normas da Constituição; C: art. 103, § 2o, da CF. Trata-se da chamada inconstitucionalidade por omissão, em que o exercicio de determinado direito está condicionado à edição de uma lei ou à tomada de uma providência administrativa; 0: art. 60, § 4’ , da CF (são as chamadas cláusulas pétreas). .0. aiuequc, (OAB/Exame unificado - 2006.2) O parágrafo único do art. 4o da Constituição da República estabelece que "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cuttural dos povos da América Latina, visando á formação de uma comuni dade latino-americana de nações’ . Esse dispositivo constitucional constitui umIA) (A) regra de eficácia limitada, uma vez que a sua aplicabilidade depende da edição de normas de caráter infraconstitucional. (B) princípio de eficácia contida, porque os comandos constitucionais somente se concretizam mediante a própria edição das normas infraconstitucionais a que se referem. (C) norma programática, que estabelece para o Estado o dever de envidar esforços para concre tizar os seus preceitos. (D| dispositivo normativo auto-aplicável, por força da regra constitucional que atribui e f icá c ia im ediata a todos o s princípios constitucionais. Modelo de classificação desenvolvido pelo Prof. José Afonso da Silva que constitui, juntamente com as normas de princípio institutivo, espécie do gênero normas de eficácia limitada. .3- owneo (OAB/Exame Unificado - 2004.ES) A disposição COnStitU- cional que determina que “o Brasil propugnará pela formação de um tribunal internacional dos direitos hum anos" é uma (A) norma de eficácia contida, pois até hoje perma nece sem regulamentação (B) norma de eficácia limitada, porque a criação do referido tribunal não depende apenas de decisão do legislador brasileiro. (C) norma programática. (0) quase-norma, pois inexistem sanções aplicáveis em razão do seu descumprimento. Classificação criada pelo Prof José Afonso da Silva. Trata-se de normas que veiculam programas a serem implementados pelo Estado, com o objetivo do realizar tins sociais. É, íio lado das normas de principio institutivo, espécie do gênero norma de eficácia limitada. .0. oiunqeo ( fg v - 2010) A respeito da interpretação das normas constitucionais, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) O principio da eficácia integradora concretiza uma importante função de produzir e manter a coesão sociopolítica, pelo que o intérprete da Constituição deve dar preferência aos direitos coletivos em face dos individuais. TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI (B| Pelo princíp io da unidade da C onstitu ição, as normas constitucionais devem ser observadas não como normas isoladas, mas oomo preceitos integra dos, de modo que em nenhuma hipótese deve-se separá-las do conjunto em que se integram. (C) De acordo com o princípio da concordância prá tica, nas s ituações de concorrência entre bens que são constitucionalmente protegidos, adota-se a solução que otim ize a realização de todos eles, sem acarretar a negação de nenhum. (D) Segundo o princípio da interpretação conforme a Constituição, entre diversas exegeses igualmente constitucionais, deve-se optar por aquela que se orienta para a Constituição ou pela que melhor corresponde às decisões do constituinte. (E) Infere-se do princípio da correção funcional que os intérpretes e os aplícadores da Constituição não podem chegar a resultados que maculem o sistema organizatório-funcional nela estabelecido, a exemplo da separação de poderes. A: De acordo com o princípio do efeito integrador (Canotilho), na resolução dos problemas jurídico-constitucionaís deve ser dada prima2ia aos critérios favorecedores da integração política e social, bem como ao reforço da unidade política; B: Além disso, dele decorre também a afirmação de que não há hierarquia formal entre normas constitucionais, mas hierarquia axiológica; C; Também chamado de harmonização. Ou seja, diante da inexistência de hierarquia entre os princípios constitucionais, deve-se buscar a redução proporcional do alcance de cada um dos bens em conflito, de modo que seus núcleos não sejam atingidos, evitando o sacrifício total de um bem em beneficio do outro; D: A interpretação conforme a Constituição é, ao mesmo tempo, princípio de interpretação e técnica de controle de constitucionalidade, tendo aplicação diante de normas jurídicas pturissignificativas. Vale dizer, a interpretação conforme a Constituição somente será possível quando a norma infraconstltucional apresentar vários significados ou puder ser interpretada de várias formas, umas compatíveis com as normas constitucionais e outras não. devendo-se excluir a interpretação contra o texto constitucional e optar pela interpretação que encontra guarida na CF, ou seja, pela interpretação conforme a Constituição, Entretanto, não legitima o Intérprete a atuar como legislador positivo; E: Por esse princípio, o intérprete deve fiel observância à repartição constitucional de competências e de funções entre os poderes estatais, .v. oiueqeg (f g v - 2008) A respeito do tema da interpretação cons titucional, assinale a afirmativa correta. (A) Pelo princíp io da unidade da Constitu ição, as norm as constitucionais devem ser interpretadas em conjunto, para evitar possíveis contradições com outras norm as da própria Constituição. (B) O p rincip io da concordância prática estabelece que a Constituição, para manter-se atualizada, deve sé r interpretada no sentido de tornar sem pre atuais os seus preceptivos, os quais devem acom panhar as condições reais dominantes numa determ inada situação. (C) O princípio da força normativa da Constituição estabelece que os bens jurídicos, constitucional m ente protegidos, devem ser coordenados com vistas à resolução dos problemas concretos. (d) o princípio do critério da correção funcional estabe lece que, se a Constituição propõe criar e manter a unidade política, os pontos de vista, incumbidos de interpretar as suas normas, diante dos proble mas jurídico-constitucionais, devem promover a manutenção de tal unidade. <£) O p rinc ip io da lega lidade co inc ide com o da reserva legal, ambos expostos no art. 5, XXXIX, da CRFB/88. A: Sim, sendo certo que não há hierarquia formal entre normas constitucionais, mas hierarquia axiológica; B; Errado. Pelo princípio da concordância prática ou harmonização, diante da inexistência de hierarquia entre os princípios constitucionais deve-se buscar a redução proporcional do alcance de cada um dos bens em conflito, de modo que seus núcleos não sejam atingidos, evitando o sacrifício total de um bem em benefício do outro; C; A força normativa prioriza a interpretação constitucional que possibilita a atualidade normativa do texto, garantindo, ao mesmo tempo, sua eficácia e permanência; D: 0 princípio da correção funcional prescreve que o intérprete deve fiel observância ã repartição constitucional de competências e de funções entre os poderes estatais (separação de poderes); E: 0 princípio da legalidade está expresso no art. 5o, II, da CF. .v. oiueqeg ( fg v - 2008) O princíp io da concordância prática, adotado no âmbito da hermenêutica constitucional, é avaliado; (A) a posteriori. (B) ex nunc. (c) a príori. (0) ex tunc. (E) a fortiori. A, B, C, D, E; Diante de um conflito, os bens em jogo são previamente sopesados, a fim de estabelecer limites e condicionamentos recíprocos sem, contudo, sacrificar o núcleo.de cada um deles. .o. oiusqEg ( fg v - 2008) Assinale a afirmativa incorreta. (A) As normas constitucionais definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. (B) As norm as constitucionais podem te r e ficácia plena, contida e limitada. (C) As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que desde a entrada em vigor da Constitui ção produzem, ou podem produzir, todos os efeitos essenciais, relativos aos interesses, comportamen tos e situações, que o legislador constitucional, direta e normativamente, quis regular. (D) As norm as constitucionais de e ficácia contida são aquelas que apresentam aplicação indireta, mediata e reduzida, porque somente incidem total mente sobre os interesses, após uma normativi- dade ulterior que lhes desenvolva a aplicabilidade. (E) As normas constitucionais program áticas são de aplicação diferida e não de aplicação ou execução imediata. A, B, C, D, E: As normas constitucionais de eficácia contida (ou redutível ou restringível) correspondem àquelas que, muito embora tenham eficácia direta e aplicabilidade imediata quando da promul gação da CF. podem vir a ser restringidas pelo legislador infracons tltucional no futuro. Vale dizer, ainda que autoaplicável, autoriza a posterior restrição pelo legislador. Normas constitucionais de efi cácia limitada são as que possuem aplicabilidade indireta e eficácia mediata, pois dependem da intermediação do legislador infracons- COMO PASSAR NA OAB - T EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL titucional para que possam produzir seus efeitos jurídicos próprios. De acordo com a doutrina, as normas constitucionais de eficácia limitada podem ser: a) de princípio institutivo (ou organizativo) ou b) de princípio programático. Serão de princípio institutivo se contiverem regras de estruturação de instituição, órgãos ou entida des. como a norma do art. 18, § 2o, da CF. As normas constitucionais de eficácia limitada e de princípio programático veiculam programas a serem implementados pelo Estado (arts. 196.205 e 215. da CF). Ou seja, as normas programáticas estabelecem diretrizes a serem atingidas pelo Estado, bem como a direção que deve tomar o legislador ordinário na implementação das políticas de governo. Por fim, as normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que desde a promulgação do texto constitucional estão aptas a produ zirem seus efeitos jurídicos próprios, por terem eficácia direta e aplicabilidade imediata. ..a. oiueqo© (fg v - 2004) A disposição do artigo 2o da Constituição Federal, segundo a qual “são poderes da União, inde pendentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Exe cutivo e o Judiciário", caracteriza norma de eficácia: (A) p len a (B) relativa (C) absoluta (D) lim itada (E) contida A, B, C. D, E: As normas constitucionais de eficácia contida (ou redutível ou restríngível) correspondem àquelas que, muito embora tenham eficácia direta e aplicabilidade imediata quando da promul gação da CF, podem vir a ser restringidas pelo legislador infracons titucional no futuro. Vale dizer, ainda que autoaplicável, autoriza a posterior restrição pelo legislador. Normas constitucionais de eficácia limitada sào as que possuem aplicabilidade indireta e eficácia mediata, pois dependem da intermediação do legislador infraconsti tucional para que possam produzir seus efeitos jurídicos próprios. De acordo com a doutrina, as normas constitucionais de eficácia limitada podem ser: a) de princípio institutivo (ou organizativo) ou b) de princípio programático. Serão de princípio institutivo se con tiverem regras de estruturação de instituição, órgãos ou entidades, como a norma do art. 18, § 2°, da CF. As normas constitucionais de eficácia limitada e de principio programático veiculam programas a serem implementados pelo Estado (arts. 196,205 e 215, da CF). Ou seja, as normas programáticas estabelecem diretrizes a serem atingidas pelo Estado, bem como a direção que deve tomar o legis lador ordinário na implementação das políticas de governo. Por fim, as normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que desde a promulgação do texto constitucional estão aptas a produzirem seus efeitos jurídicos próprios, por terem eficácia direta e aplicabilidade imediata. Observe-se que a questão adotou a classificação de Maria Helena Diniz: normas constitucionais de eficácia absoluta são aquelas que têm incidência imediata e não podem sofrer emendas, ou seja, as que encerram cláusulas pétreas (art. 60, § 4o, da CF). .D. o^eqao U . Controle de constitucionalidade 4.1. Controle de constitucionalidade em geral (OAB/Exame unificado - 2010.3) O G overnador de um Estado m em bro da Federação pretende se insurgir contra lei de seu Estado editada em 1984 que vincula a remuneração de servidores públicos estaduais ao salário mínimo. Os fundamentos de índole material a serem invocados sâo a ofensa ao principio federativo e a vedação constitucional de vínculação do salário mínimo para qualquer fim . A ação constitucional a ser ajuizada pelo Governador do Estado perante o Supremo Tribunal Federal, cuja decisão terá eficácia contra todos e efeito vinculante relativam ente aos demais órgãos do Poder Público, é a(o) ia ) ação direta de inconstitucionalidade. |B) mandado de segurança coletivo. (C) mandado de injunção. (°) arguição de descumprimento de preceito funda mental. A, B. C, D - Se o ato normativo é anterior à Constituição de 1988 e a questão exige o ajuizamento de medida de controle concentrado (diretamente no STF), só pode se tratar de argüiçâo de descumpri mento de preceito fundamental - ADPF (art. 102, § 1o, da CF e art. 1o, parágrafo único. I. da Lei 9.882/1999). .a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2oio.2) A obriga to riedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, significa que: (A) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a incons titucionalidade de lei ou ato norm ativo do Poder Público. (B) a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das decisões dos órgãos fracionários dos Tribunais Federa is ou Estaduais que, em decisão defin itiva , tenha-, declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. (C) somente nas sessões plenárias de ju lgam ento dos Tribunais Superiores é que a m atéria relativa a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida. (D) a com petência do Suprem o T ribuna l Federa l para processar e ju lga r toda e qualquer ação que pretenda invalidar lei ou ato norm ativo do Poder Público pode ser delegada a qua lquer tribunal, condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este órgão jurisdicional delegado em sessão plenária. Princípio da reserva de plenário, previsto no art. 97 da CF. Sobre o tema. v., tt>„ arts. 480 e 481 do CPC. .v.omeqeg (OAB/Exame unificado - 2010.1) Assinale a opção correta a respeito da medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe a Lei n.o 9.868/1999. (A) Tal medida não poderá sâr apreciada em período de recesso ou férias, visto que é im perioso que seja concedida por decisão da m aioria absoluta dos m em bros do STF, após a aud iênc ia dos órgãos ou autoridades dos quais em anou a lei ou ato normativo impugnado. (B) Essa medida cautelar só poderá ser concedida se ouvidos, previamente, o advogado-geral da União e o procurador-geral da República. TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI (C) A decisão proferida em sede de cautelar, seja ela concessiva ou não, será dotada de eficácia contra todos, com efeito exnunc, salvo se o STF enten der que deva conceder-lhe eficácia retroativa. (D) O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurid ica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação do advogado-geral da União e do procurador-geral da República, sucessivam ente, subm eter o processo d ire ta m ente ao STF, que terá a faculdade de ju lgar definitivam ente a ação. A: Opção incorreta. Poderá ser concedida, no período de recesso, aó referendum do plenário (Lei 9.868/1999). Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias. § 1." 0 relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o Procurador- Geral da República, no prazo de três dias. § 2.° No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela expedição do ato, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal. § 3.° Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado; B: Opção incorreta. Somente serão ouvidos o advogado- geral da União e o procurador-geral da República se assim entender como indispensável o Relator (Lei 9.868/1999, arl. 10, já transcrito); C: Opção incorreta. Somente as decisões que concedem a medida cautelar terão eficácia erga omnes e efeitos vinculantes (Lei 9.868/1999, art. 11). § 1.” A medida cautelar. dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito exnunc, salvo se o Tribu nal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. § 2.' A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. EMENTA: Agravo Regimental. Decisão que negou seguimento à reclamação. §§ 10 e 2.° do arl 4.” do CPP, com a redação dada pela Lei n.° 10.628/2002. Alegada violação aos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal Na ADI 2.797-MC E NA RCL 2.381-AGR. 1. No julgamento da Rcl 2.381-AgR. o STF determinou a aplicação dos 1.” e 2.' do art. 4 do CPP (redação dada pela Lei n.° 1 D.628/02, até que sobreviesse o julgamento final da ADI 2.797. Julgamento em que declarou a inconstitucionalidade dos 1.“ e 2 ° do art. 4 do CPP. Logo, as decisões que o reclamante aponta como desrespei tadas não mais fazem pane do mundo jurídico. 2. Esta colenda Corte indeferiu a medida liminar postulada na ADI 2.797, sendo certo que somente as decisões concessivas das liminares em ADIs e ADCs é que se dotam de efeito vinculante. Não as denegatórias. 3. Ante a natureza subjetiva do processo, as decisões proferidas em reclama ção não têm eficácia erga omnes (contra todos). 4. Agravo regimen tal a que se nega provimento. (Rcl 3424 AgR, Relator(A): min Carlos Britto. Tribunal Pleno, julgado em 11/10/2007, DJe-142 DIVULG 31-07-2008 PUBLIC 01-08-2008 EMENT VOl-02326-02 PP-00329); D: Opção correta. Lei 9.868/99, art. 12: “Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias. e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador- Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.".o, otueqeo (OAB/Exame Unificado - 2009.1) Acerca do controle con centrado de constitucionalidade exercido pelo STF, assinale a opção correta. (A) É possível a declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais originárias. (B) É cabivel o ajuizamento de ação direta de inconsti tucionalidade cujo objeto seja lei ou ato normativo distrital decorrente do exercício de competência estadual e municipal. (C) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão admite pedido de medida liminar. (D) Declarada a constitucionalidade de lei ou de ato normativo federal, em sede de ação declaratória de constitucionalidade, não se revela possível a reali zação de nova análise contestatória da matéria sob a alegação de que novos argumentos conduziriam a uma decisão pela inconstitucionalidade. A: não há que se falar em controle de constitucionalidade de normas constitucionais produto do poder constituinte originário, uma vez que tais normas serão sempre consideradas constitucionais; B: reza o art. 32, § 1', da CF que o Distrito Federal exerce as competências legislativas reservadas aos Estados e aos Municípios. Dessa forma, o controle concentrado a ser levado a efeito pelo STF ficará condi cionado à natureza da norma constitucional elaborada pelo Distrito Federal. Se se tratar de lei ou ato normativo distrital decorrente do exercício de competência estadual, é cabível o ajuizamento de ação direta perante o STF; em se tratando de lei ou ato normativo distri tal de natureza municipal, nâo é possível o controle concentrado por meio de ação direta. 0 controle, nesse caso, será o difuso; C. a ação direta de inconstitucionalidade por omissão não comporta pedido de medida liminar, conforme já entendeu o STF (ADIn 361-5, RT 668/212); D: introduzida no ordenamento jurídico pela E.C. n. 3/93, a ação declaratória de constitucionalidade se presta a transformar uma presunção relativa de constitucionalidade em absoluta. Tal decisão, portanto, tem o condão de vincular os órgãos do Poder Judiciário e a Administração Pública, .a. osieqeo (OAB/Exame Unificado - 2008 3) Acerca do contro le de constitucionalidade, assinale a opção correta. (A) Tanto na ação d ireta de inconstitucionalidade como na ação declaratória de constitucionalidade, as decisões do STF possuem força vinculante em relação aos demais tribunais e à administração pública federal, independentemente de a decisão ter sido sumulada. (B) Os tribunais de justiça nos estados podem desem penhar o controle abstrato e concentrado de leis estaduais e municipais diretamente em face da CF. (C) O STF é o único órgão competente para desempe nhar o controle incidental de constitucionalidade no Brasil. (o) Na ação direta de inconstitucionalidade, quando o relator indefere, sob qualquer fundamento, pedido de liminar, é admissível a utilização da reclamação contra essa decisão. COMO PASSAR NA OAB - V EDIÇÀO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL A: art. 102. § 2°, da CF; B: em consonância com o disposto no art. 125, § 2", da CF, os TJs nos estados estão credenciados a exercer o controle abstrato e concentrado de leis estaduais e municipais em lace tão-somente da Constituição Estadual; C: no controle incidental (incidenter tantum), a avaliação da constitucionalidade constitui uma questão prejudicial em relação ao mérito, ou seja, a alegação de inconstitucionalidade representa a causa de pedir processual. É o chamado controle difuso, a ser exercido por qualquer juizo ou tribunal do Poder Judiciário, ao contrário do que ocorre com o controle concentrado, reservado ao órgão de cúpula, o STF; D: art. 10 da Lei 9.868/99. ..v„ oiueqeo (OAB/Exame Unificado - 2008.2) Acerca do controle de cons titucionalidade concentrado, julgue os itens a seguir, i. A adm in istração pública indireta, assim com o a direta, nas esferas federal, estadual e muni cipal, fica vinculada às decisões defin itivas de mérito proferidas pelo STF nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratõrias de constitucionalidade. li. Em razão do p rinc ip io da subsid iariedade , a ação dire ta de inconstitucionalidade por omissão somente será cabível se ficar provada a inexistên cia de qualquer m eio eficaz para afastar a lesão no âmbito judicial, ui. É possível contro le de constitucionalidade do direito estadual e do direito municipal no processo de argüiçâo de descumprimento de preceito fun damentai. iv. São leg itim ad o s para p ropor ação d ire ta de inconstituc iona lidade interventiva os m esm os que têm legitimação para propor ação direta de inconstitucionalidade genérica. Estão certos apenas os itens (A) I e II <b> | e III. (C) II e IV. <0 ) III e IV. Item I: art. 102, § 2", da CF; item II: não é requisito da ação direta por omissão; item III: art. 102, § 1°, da CF, e art. 1o, parágrafo único, I, da Lei n. 9.882/1999; item IV: está legitimado para a propositura da ação direta interventiva federal o procurador-geral da República (arts. 34, VII, e 36, III, da CF). ..a. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2008.1) Com relação ao controle de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale a opção incorreta. IA) Pode ser objeto da ação direta de inconstitucio nalidade o decreto legislativo aprovado pelo Con gresso Nacional com o escopo de sus(ar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do pioder regulam entar ou dos lim ites de delegação legislativa. (B| o governador de um estado ou a assem bléia legislativa que impugna ato normativo de outro estado não tem necessidade de dem onstrar a relação de pertinência da pretendida declaração de inconstitucionalidade da lei. (c> A jurisprudència do STF entende que, nas ações diretas de inconstitucionalidade, o advogado-geral da União não está obrigado a fa ze r defesa do ato questionado, especialmente se o STF já tiver se manifestado pela Inconstitucionalidade. (D) A ação declaratória de constitucionalidade só é cabível quando ficar demonstrada a existência de controvérsia judicia l relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação. A: art. 102,1, a, da CF; B: - o STF classifica os legitimados do art.103 da CF em universais ou genéricos - Presidente da República. Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Procurador-Geral da República. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e partido político com representação no Congresso Nacional - e em temáticos ou específicos - confederações sindicais e as entidades de classe de âmbito nacional, a mesa da Assembléia Legislativa ou da Câmara Distrital do DF e o Governador de Estado ou do DF (vide ADI n.1096). Estes devem demonstrar que a pretensão deduzida guarda relação de pertinência com os objetivos institucionais. É o que o Supremo convencionou chamar de vinculo de pertinência temática; C: a despeito do comando contido no art. 103, § 3°. da CF, de fato o STF vem entendendo que o advogado-geral da União não está obrigado a íazer a defesa do ato questionado, sobretudo quando o Supremo já houver se manifestado pela inconstitucio nalidade. A esse respeito: ADI 2.101 /MS, D: art. 14, III, da Lei n. 9.868/1999. .8, oiueqm (OAB/Exame Unificado - 2oo8.i| A concessão de medida cautelar pelo STF, nas ações d iretas de incónstitu- cionalidade, (A) tem o mesmo efeito da revogação da lei ou ato normativo impugnado. |B) tom a aplicável a legislação anterio r acaso exis tente, salvo expressa m anifestação em sentido contrário. (C) é sempre dotada de efeito ex tunc. (D) será dotada de eficácia erga om nes se houver expressa manifestação do Tribunal nesse sentido. A: presentes os requisitos comuns a todas as cautslares (periculum in mora e lumus boni iuris), a medida será concedida para o fim de suspender a eficácia da lei ou do ato normativo (caráter provisório); B: art. 11. § 2o, da Lei n" 9.868/1999: C e D: art. 11, § 1“, da Lei n. 9.868/1999. .9.oi»eqeg {OAB/Exame Unificado - 2007.3) O controle concentrado da constitucionalidade das leis é exercido pelo |A) presidente da República, quando este veta projeto de lei. |8) Supremo Tribunal Federal (STF), quando este julga recurso extraordinário. (C) tribunal de justiça doestado, quando este julga ação direta de inconstitucionalidade. (D) ju iz singular de primeiro grau, quando este julga mandado de segurança coletivo. A: quando o presidente da República veta um projeto de lei por entendê-lo inconstitucional (veto jurídico), fala-se em controle preventivo de constitucionalidade, B: o STF, ao julgar recurso extraordinário, está exercendo controle difuso de constitucionali dade; C: art. 125, §2", da CF; D: não há se (alar, aqui, em controle de constitucionalidade. .3- °**sie9 TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI (OAB/Exame unificado - 2007.3) No que se refere ao sis tem a brasileiro de controle de constitucionalidade, assinale a opção incorreta. (A) A dm ite-se o a ju izam ento de reclam ação para garantir a autoridade de decisão do STF proferida, em medida cautelar, em ação direta de inconsti tucionalidade. (B) É legitimado para propor ação direta de inconsti tucionalidade o presidente da OAB. (C) Adm ite-se o uso do mandado de segurança por parlam entares para g a ra n tir que o p rocesso legislativo em curso no Congresso Nacional seja conduzido sem vic ios de forma. (D) É cabível ação d ireta de inconstitucionalidade para im pugnar o decreto que incorpora o tratado internacional no dire ito brasileiro. A: art. 102,1, /, da CF; B. art. 103, VII, da CF. 0 dispositivo confere legitimidade ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, e não ao seu presidente; C; art. 5“, LXIX, da CF; 0; art. 102,1, a, da CF. Independente da natureza dos tratados e convenções internacionais, sempre poderão ser objeto de ação direta, .a, oiueqco (OAB/Exame unificado - 2007.2) Em relação ao controle de constitucionalidade das leis no direito brasileiro, assinale a opção correta. (A) O autor de ação declaratória de constitucionalidade deve demonstrar existência de controvérsia judicial na aplicação da norma pelos tribunais ao questionar a norma perariteo SupremoTribunal Federal (STF). (B) Não se exige de governador de estado dem ons tração de pertinência temática para propositura de ação direta de inconstitucionalidade. (C) Resolução do Senado Federal é o instrumento adequado para dar eficácia erga omnes a decisão de ação direta de inconstitucionalidade. (o) A decisão na ação direta de inconstitucionalidade não tem eficácia vinculante. A: a controvérsia sobre a constitucionalidade da lei ou do ato nor mativo é pressuposto desta ação. cuja verificação está vinculada à existência de um número razoável de ações em que seja discutida a mesma questão constitucional (art. 14, III, da Lei n. 9.868/1999); B: o governador de estado é legitimado temático ou especifico, a quem, por conta disso, incumbe demonstrar o vinculo de pertinência temática, o interesse de agir, segundo entendimento do STF; C: a resolução do Senado Federal (art. 52, X, CF) suspenderá a execução de lei declarada inconstitucional pelo STF em sede de controle difuso de constitucionalidade, 0: art. 102, § 2o, da CF. .v. oujeqeo (OAB/Exame Unificado - 2007.2) Acerca do contro le de constitucionalidade, assinale a opção correta. (A) É cabível a argüição de descumprimento a pre ceito fundam ental mesmo quando houver outra medida eficaz para sanar a lesividade. |B) No recurso extraordinário, o recorrente deverá demonstrar, em preliminar, a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (C) Os partidos políticos têm legitim idade para instau rar o controle concentrado de constitucionalidade (D) É obrigatória a oitiva do advogado-geral da União nas ações diretas de inconstitucionalidade por omissão. A; art. 4o, § 1“, da Lei n. 9.882/1999; B: art. 102, § 3', da CF; C: apenas os partidos políticos com representação no Congresso Nacional têm legitimidade; D: nâo há, nas ações diretas de inconstitucionalidade por omissão, ato ou texto impugnado a ser defendido, razão pela qual não há por que o advogado-geral da União ser ouvido. .9. oiueqeo (OAB/Exame unificado - 2006.3) Com relação ao STF e ao controle de constitucionalidade das leis, assinale a opção correta. (A) No sistema constitucional brasileiro, não cabe ao ju iz a declaração de inconstitucionalidade de lei, que é da com petência exclusiva dos tribunais. |B) Ao julgar apelação interposta com fundamento na inconstitucionalidade de lei, a turma do tribunal pode decla ra r a inconstituc iona lidade desta e afastar a sua incidência no caso concreto. (C) O controle incidental é a prerrogativa do STF de declarar, em abstrato e com efeito erga omnes, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. (O) O STF poderá, após reiteradas decisões sobre m atéria constitucional, aprovar súm ula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos dem ais órgãos do Poder Judiciário e à adm inistração pública. A: adotamos, quanto ao controle de constitucionalidade, o sistema jurisdicional misto, já que realizado na forma concentrada (pelo órgão de cúpula do Poder Judiciário) e na lorma difusa (por qualquer juiz ou tribunal); B: art. 97 da CF e Súmula vinculante n. 10 do STF (cláu sula de reserva de plenário); C: o controle incidental (incidenter tantum) corresponde ao controle difuso; D: art. 103-A, CF. .0 . oiuoqeo (OAB/Exame unificado - 2006.1) Considere que uma asso ciação de moradores, constituída há mais de cinco anos na cidade de Salvador - BA, ingressou com ação civil pública perante a justiça estadual baiana postulando a declaração de inconstitucionalidade de uma lei municipal, por ela v iolar direitos fundam en tais previstos na Constitu ição da República. Nessa situação, o ju iz da causa deve (A) indeferir a petição inicial, por ilegitim idade proces sual ativa, na medida em que a ação civil pública é um instrumento processual exclusivo do Ministério Público. (B) indeferir a petição inicial, pois o pedido é incom patível com a via processual escolhida. (C) indeferir a petição inicial, pois ju izes estaduais nâo podem exercer controle de constitucionalidade. (O) declarar-se incom petente para o julgam ento da causa, pois a incom patibilidade entre leis munici pais e a Constituição da República somente pode ser apreciada pela justiça federal. Segundo entendimento do STF, a ação civil pública somente poderá ser utilizada como instrumento idôneo para questionar a constitucionalidade de lei ou alo do Poder Público quando a questão constitucional identificar-se como prejudicial, incidental. No caso acima, a controvérsia constitucional revela-se como objeto único da demanda. .B. oiyeqeg COMO PASSAR NA OAB - 7» EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL ( fg v - 2011) O controle concentrado de constitucio nalidade pode ser exercido por meio de diversos instrumentos elencados na Constituição Nesse sentido, é correto afirmar que (A) são legitimados para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade, entre outros, o Presidente da República, o Procurador-Geral da República, o Presidente do Senado e o Conselho Federal da OAB. (B) a concessão de medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade não toma aplicável a legislação anterior acaso existente, em virtude da impossibilidade de repristinação no ordenamento jurídico brasileiro. (C) o Advogado-Geral da União funciona como uma espécie de curador da presunção de constitucio nalidade dos atos emanados do Poder Público; entretanto, ele não está obrigado a defender tese juridica se sobre ela o STF já fixou entendimento pela sua inconstitucionalidade. (0) a decisão do STF em sede de ADI e ADC somente admite agravo de instrumento e embargos de declaração interpostos pelos requerentes ou requeridos, sendo vedado o beneficio ao amicus curiae. (E) a sentença de inconstitucionalidade tem natu reza declaratória e, em consequência disso, possui, sempre, eficácia ex tunc, ceifando o ato no momento de sua entrada no ordenamento jurídico e assim colhendo todos os efeitos por ele produzidos á pecha de nulidade. A: 0 Presidente do Senado não se encontra no rol do art. 103,1 a IX, da CF; 8 :0 art. 11, § 2o, da Lei 9.868/1999 garante a aplicação da legislação anterior, salvo expressa manifestação em contrário; C: Sim. 0 AGU funciona como curador da constitucionalidade das leis (art. 103, § 3“, da CF). Entretanto, é importante registrar que o STF entendeu "ser necessário fazer uma interpretação sistemática, no sentido de que o § 3°do art. 103 da CF concede à AGU o direito de manifestação, haja vista que exigir dela defesa em lavor do ato impugnado em casos como o presente, em que o interesse da União coincide com o interesse do autor, implicaria retirar-lhe sua função primordial que é a defender os interesses da União (CF, art. 131). Além disso, a despeito de reconhecer que nos outros casos a AGU devesse exercer esse papel de contraditora no processo objetivo, constatou-se um problema de ordem prática, qual seja, a falta de competência da Corte para impor-lhe qualquer sanção quando assim não procedesse, em razão da inexistência de previsão constitucional para tanto" (AOIn 4309/T0, Rei. Min. Cezar Peluso). V. Informativo STF 562/2009; 0: As decisões são irrecorriveis. salvo possibilidade de embargos de declaração (art. 26 da Lei 9.868/1999): E: No controle por via principal, a regra é a produção de efeitos erga omnes, vinculantes (art. 102, § 2", da CF) e ex tunc, embora seja possível a modulação de efeitos temporais, na forma do art. 27 da Lei 9.868/1999 (cuja aplicação o STF também tem admitido para o controle por via incidental). .0 . «ueqeg (fgv-2010) Relativamente ao controle de constitucio nalidade, assinale a afirmativa correta. (A) As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações dedaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia con tra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário, mas não à administração pública direta e indireta, nas esfe ras federal, estadual e municipal. (B) Podem propor a ação direta de inconstitucionali dade e a ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, Governador de Estado, o Procura dor-Geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, dois terços dos membros do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados. (C) A súmula vinculante terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determi nadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a admi nistração pública que acanrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica, (D) A matéria constante de proposta de súmula vin culante rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta enquanto não for modificada a composição do Supremo Tribunal Federal. (E) Compete ao Supremo Tribunal Federal proces sar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal em face da Constituição Federal ou das Constituições Estaduais. A: Não reflete o disposto no art. 102, § 2°, da CF; 6: Não reflete o disposto no art. 103 da CF; C: Art. 103-A, § 1o, da CF e art. 2o, § 1', da Lei 11.417/2006; 0: Não existe previsão constitucional ou legal nesse sentido; E: Sõ cabe ADIn de lei federal ou estadual e sò cabe ADC de lei federal (art. 102,1, “a" da CF). .0. oiusqeo (FGV - 2008) A respeito do sistema de controle de constitucionalidade das leis previsto na Constituição de 198S, analise as afirmativas a seguir: i- O controle incidental de constitucionalidade das leis, no Brasil, é exercido exclusivamente pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinário, li- Podem propor ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, dentre outros legitimados, o Presidente da República, os Governadores de Estado ou do Distrito Federal, e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. ui Adedsão do Supremo Tribunal Federal que declarar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de lei em sede de controle concentrado tem efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal, iv. É pressuposto de admissibilidade da ação declaratória de constitucionalidade a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação do dispositivo legal cuja constitucionalidade se discute. TERESA MELO E EDUARDO DOMPIERI Assinale: (A) se somente a afirmativa II estiver correta (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se som ente as afirm ativas II, III e IV estiverem corretas. <E) se todas as afirm ativas estiverem corretas. I: Errado. 0 Brasil adota o sistema misto de constitucionalidade, vale dizer, convivem em nosso país o controle abstrato (ou concentrado) e o controle difuso (ou concreto). Dessa forma, qualquer juiz ou tribunal (inclusive o STF), ao analisar um caso concreto, pode verificar a compatibilidade de lei ou ato normativo diante da Constituição Federal (controle difuso). Ao mesmo tempo, apenas ao STF cabe o controle concentrado (ou abstrato ou por via de ação) de lei ou ato normativo federal ou estadual diante da Constituição Federal (e aos TJs locais o controle concentrado em face da Constituição estadual). Assim, o STF realiza as duas espécies de controle: o difuso, em exercicio de competência recursal (art. 102, III, da CF), ao analisar um recurso extraordinário: e o concentrado, em competência originária, au julgar ADIn, ADC e ADPF (art. 102, I, "a" e § 1”, da CF); II: Art. 103,1, V e VII, da CF; III: Art. 102, § 2“, da CF; IV: Art. 14, III, da Lei 9.868/1999. .a. oiiieqeg ( fg v - 2008) Assinale a alternativa correta. (A) O controle concentrado de constitucionalidade, no Brasil, é fe ito privativam ente pelo Supremo Tribunal Federal. (B| A cláusula de reserva de plenário, prevista na Constituição Federal, é condição de eficácia jurí dica, com o regra, da declaração jurisdicional de inconstitucionalidade dos atos do Poder Público, e deve ser observada por todos os Tribunais no controle difuso. (C) No Brasil, o controle de constitucionalidade pre ventivo de projeto de lei é feito exclusivamente pelo Chefe do Poder Executivo, por intermédio do veto jurídico. (D) No sistem a brasileiro, o controle repressivo de constitucionalidade é exercido exclusivam ente pelo Poder Judiciário. (E> A resolução do Senado Federal que suspende a execução da lei ou ato norm ativo declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, terá efeitos erga om nes e ex tunc. A: 0 STF e os TJ's locais realizam controle concentrado de constitucionalidade, cuja diferença está no parâmetro de controle. Apenas ao STF cabe o controle concentrado (ou abstrato ou por via de açâo) de lei ou ato normativo federal ou estadual diante da Constituição Federal (arl. 102, I, “a", da CF), mas os TJ's locais também exercem o controle concentrado de constitucionalidade, ao julgar as representações de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e municipais em face da Constituição Estadual (art. 125, § 2o, da CF). Assim, o TJ não realiza controle concentrado de lei federal, nem o controle de lei estadual ou municipal em face da Constituição Federal, B: Sim e encontra-se prevista no art. 97 da CF; C e D: Quanto ao momento de seu exercicio, o controle de constitucionalidade será preventivo (antes da edição da lei ou ato normativo) ou repressivo (apõs a edição da lei ou ato normativo). Em regra o controle de constitucionalidade é realizado pelo Poder Judiciário, após a aprovação da lei (controle judicial repressivo). Entretanto, o Poder Legislativo também pode exercer o controle de constitucionalidade, seja preventivo ou repressivo. 0 controle político preventivo ocorre, por exemplo, no caso de rejeição de projeto de lei pela Comissão de Constituição e Justiça por inconstitucionalidade. Já o controle político repressivo na hipótese de nâo-aprovação, pelo Congresso Nacional, de Medida Provisória por inconstitucionalidade ou pela sustação congressual de ato do Executivo que exorbite dos limites de delegação legislativa (arl 49, V, da CF). Por fim, é importante relembrar que o Poder Legislativo não pode editar uma lei para declarar outra lei inconstitucional; E: No controle por via incidental (ou difuso), a produção de efeitos ocorre entre as parles que participaram do processo principal (inter partes) e para elas tem eleitos temporais, em regra, ex tunc, podendo ser aplicada a regra do art. 27 da Lei 9.868/1999 por analogia. Entretanto, nos casos em que o Senado Federal exerce a competência prevista no art. 52, X. da CF. a publicação da resolução suspende a execução da lei inconstitucional para todos, ou seja, produz eficácia erga omnes. Ocorre que a produção de efeitos contra terceiros tem eficácia temporal ex nunc, ou seja, a suspensão da execução da lei Inconstitucional se dá a partir da publicação da resolução, sem retroação. ..s. ( fg v - 2007) A idéia de não caber ao Judiciário anular uma lei quando puder preservá-la num dos sentidos que ela comporte, e que esteja em consonância com a Constituição, importa naquilo que se denomina: (A) controle de constitucionalidade com redução de texto (B) interpretação conform e à Constituição (C) contro le concentrado da Constituição (D) aplicabilidade imediata da norma A, B. C, D. E: Para Gilmar Mendes (Jurisdição Constitucional, 19%, p. 196 a 197), a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto ‘ refere-se, normalmente, a casos não mencionados no texto, que, por estar formulado de torma ampla ou geral, contém, em verdade, um complexo de normas". A declaração de inconstitu cionalidade é parcial porque atinge apenas uma (ou algumas) dessas normas, mantendo-se Integro o texto, já que é possível declarar a inconstitucionalidade de certos entendimentos de um ato normativo sem, contudo, declarar Inválido o próprio ato normativo, aplicando ao caso as técnicas da interpretação conforme a Constituição e da declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto. A interpretação conforme a Constituição é. ao mesmo tempo, principio de interpretação e técnica de controle de constitucionalidade, tendo aplicação diante de normas jurídicas plurisslgnificativas. Vale dizer, a interpretação conforme a Constituição somente será possível quando a norma infraconstitucional apresentar vários significados ou puder ser interpretada de várias formas, umas compatíveis com as normas constitucionais e outras não, devendo-se excluir a interpretação contra o texto constitucional e optar pela interpretação que encontra guarida na CF, ou seja, pela interpretação conforme a Constituição. Entretanto, não legitima ointérpreteaatuarcomo legislador positivo. .8. oiueqoo ( fg v - 2005) Assinale a opção falsa. (A) Há três sistem as de controle de constitucionali dade: o político, o jurisdicional e o misto. (B) Os sistem as constitucionais conhecem dois crité rios de controle da constitucionalidade: o difuso e o concentrado. (C) O controle de constitucionalidade pelo critério difuso é da exclusiva competência do Supremo Tribunal Federal. (D) Som ente pelo voto da maioria absoluta de seus m em bros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a incons titucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. COMO PASSAR NA OAB - 7* EDIÇÃO 2. DIREITO CONSTITUCIONAL (E) O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil é um dos legitim ados para o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade. A: Quanto à natureza do órgão que o exerce, o controle de constitucionalidade pode ser político (exercido por órgãos lora do Poder Judiciário, ou seja, pelo Poder Executivo - e.g., ao vetar projeto de lei por inconstitucionalidade ou pelo Legislativo - e.g., ao não converter uma MP em lei por inconstitucionalidade ou ao sustar os atos do Executivo que exorbitem do poder de delegação legislativa, ex vi Ao art. 49, V, da CF); ou judicial, também conhecido por jurisdicionat, se exercido por órgãos do Poder Judiciário. Os sistemas que permitem o controle de constitucionalidade por todos os órgãos, como o brasileiro, é chamado de misto\ B e C: Quanto ao órgão judicial que o exerce, o controle de constitucionalidade é difuso (realizado por qualquer juiz ou tribunal - no último caso, observada a regra do art. 97 da CF) ou concentrado (no STF ou no TJ). 0 STF realiza, ao mesmo tempo, controle difuso (por meio de recursos extraordinários - art. 102, III, da CF) e controle concentrado (art. 102,1, "a", da CF); D: Art. 97 da CF, conhecido como principio (ou regra) da reserva de plenário; E: Art. 103, VII, da CF. -0„ oiuBqeo L2. Controle difuso de constitucionalidade (OAB/Exame unificado - 2010.2) Declarando o Supremo Tribuna! Federal, incidentalm ente, a inconstitucio nalidade de lei ou ato normativo federal em face da Constituição do Brasil, caberá (A) ao Procurador-Geral da República, como chefe do Ministério Público da União, expedir atos para o cumprimento da decisão pelos m em bros do Ministério Público Federal e dos Estados. (B) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida a lei no âmbito da adm inistração pública. (C) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente, conforme o caso, desde que a decisão do Suprem o Tribunal Federal seja definitiva. (D) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso cabível