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Pro tips (SUM IT UP!) L E V E L : M E IU D M S.M.S. Segurança Meio Ambiente e Saúde Usinagem Tornos, Fresas, Esmerilhadeiras e etc. Ajustagem Mecânica Limas, Serras, Marcadores e etc. SMS Conceito Prevencionista x Conceito Legal Acidente, lesão, dano, perda total ou parcial. Legalmente focado apenas no trabalhador Já no conceito prevencionista, consideram-se também a empresa e o meio ambiente. Qualquer ação indesejada não programada e prejudicial, de forma a interromper o trabalho. SMS Consequências: Efeito Dominó Os acidentes gerar uma cadeia de consequencias, afetando, desde o trabalhador, até a empresa, família, governo, nação e meio ambiente. Alguém sempre irá pagar a conta. Vítima EmpresaFamília Sociedade Meioambiente SMS Causas: Ato Inseguro 80% dos acidentes são causados pelo trabalhador. É uma forma consciente de se expor ao riscoou não Exemplos Levantamento de carga Permanência em locais de Risco Operação de máquinas em movimento Abusos/Brincadeiras Realizar algo desautorizado Remoção de itens de proteção SMS Riscos Ambientais Presentes no local de trabalho e capazes de afetar a saúde do trabalhador, se dividem em 4 agentes: Físicos,Químicos, Biológicos e Ergonômicos ou Mecânicos SMS Medidas de Controle EPC’s = Equipamento de Proteção Coletiva EPI’s = Equipamento de Proteção individual Exemplo: Óculos de proteção (EPI), Exaustor (EPC), Capacete (EPI), Comando Bimanual (EPC). SMS CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Funções: Avaliar Riscos Existentes Avaliar eficácia das medidas na prevenção Orientar/Discutir questões com trabalhadores SMS Incêndios Como prevenir x O que fazer? Armazenamento de Materiais Organização e Limpeza do Amb. Para-ráios Manutenção dos equipamentos Acionar o Alarme Ligar para os Bombeiros (193) Desligar máquinas, aparelhos e bloquear a entrada de energia Abandonar a área de forma organizada imediatamente Ajustagem Mec. Limas (Tipos) Grau do picado Grossa, Bastarda, Bastardinha, Murça, Murça-fina Forma da Seção Chata, Serrilhada, Lanceteira, Retangular, Quadrada, De canto, Faca Redonda, Meia-cana, Triangular e Elítica. Ajustagem Mec. Serras (Tipos) Tipos de ordenação dos dentes Alternada, Ancinho e Ondulada Materiais Doces Al, Cu, Zn, Latão... Aço- ferramenta Aços Especiais Usinagem Tipos de movimento na usinagem I - Movimento Principal ou de corte (Interface Ferramenta-Peça) II - Movimento Secundário ou de avanço (Que provoca o corte na peça, dando forma a mesma) III - Movimentos Auxiliares, que ajudam no processo Usinagem Superfícies da Ferramenta Haste Face Gume Principal Gume Secundário Flanco Secundario Flanco Principal Usinagem Planos Plano de corte (Gume Principal e Tgt à sup de corte) Plano Principal (Inferior a base da ferramenta e paralelo a direção de avanço longitudinal e transv) Usinagem Ângulos α = ângulo de incidência ou de folga β = ângulo de cunha ou de afiação γ = ângulo de saída ou de ataque δ = ângulo de corte φ = ângulo de posição λ = ângulo de inclinação γ α β δ Usinagem Ângulos de Inclinação λ Controla a direção do Cavaco e Protege a Quina λ = 0 λ > 0 λ < 0 Valores 3 a 8º para materiais macios -3 a -8º para materiais duros Materiais Para ferramentas de corte Usinagem Velocidade de Corte (Vc) e Avanço (Va) Vc Velocidade instantânea entre ferramenta e peça. Usinagem Profundidade(P) e Tempo de Corte (Tc) Vc = 1000 π.d.n [ Metros/Minuto ] Va Velocidade instantânea no gume (dir do Avanço) Va = a.n [mm/min] d = Diâmetro antes da usinagem a = avanço em mm/volta n=rotação rpm La = Va . Tc = a . n . Tc Tc = 1000.a.Vc La.π.d [Minutos] La = Percurso do Avanço (mm) P = Profundidade do corte (mm) P = (D-d)/2 [mm] Usinagem O Cavaco e suas implicações Dejeto resultante da usinagem, responsável por absorção da maior parte do calor emanado na usinagem. Dependendo de sua forma pode indiciar uma boa ou má usinagem, prejudicando mais ou menos o acabamento superficial da peça e a manutenção da ferramenta. Usinagem Os diversos tipos de Cavaco a) Cavaco Contínuo (Boa qualidade Superficial) b) Cavaco Cisalhado (Superfície ondulada) c) Cavaco Quebrado (Má qualidade superficial) Baixas Vc e Altas P’s Também conhecido como ‘‘Arrancado’’ -> Usinagem de FoFo’s Altas Vc Usinagem Gume Postiço Ocorre quando na usinagem parte do material se prende ao gume, formando uma camada a mais. Piora acabamento superficial, desgasta a ferramenta, e varia seu tamanho, variando assim o tamanho do gume da ferramenta. Não se forma em altas Vc, Se prende melhor em ferramentas de Aço rápido. Metais duros oferecem menor aderência, Recobrimento em TiN (Nitreto de Titânio), ajuda a evitar a formação do gume postiço. Usinagem Torno e seus componentes Cabeçote Móvel Carro Longitudinal ou Principal Carro Transversal ou Secundário Cabeçote Fixo Árvore Caixa de Câmbio Contraponta Base Placa Giratória Usinagem Plainas (Tipos e Operações) Limadora: A ferramenta se move em relação à peça usinada De mesa: A Peça se move em relação a Ferramenta Operações: Rasgos, Perfis, Ranhuras concavas e Ranhuras em ‘‘T’’ Usinagem Furação (Detalhes, Operações e Tipos) Vertical, Radial, Horizontal... Grandes e pequenas dimensões. Operações: Brochamento, Alargamento, Aplainamento, Escareamento e etc. Presente em 40% das operações de usinagem Quase toda peça apresenta pelo menos 1 furo. Usinagem Fresamento No fresamento, apenas 1/3 da ferramenta deve estar em contato com a peça usinada. Método mais abrangente de usinagem. Corte se dá pela lateral da ferramenta, com gumes helicoidais Ou pastilhas radiais Usinagem Fresamento (Operações) Fresamento Frontal ou em cheio: Superfície usinada (normalmente) perpendicular ao eixo da Fresa. Fresamento Tangencial ou Cilíndrico: Se subdivide em outros dois modos, Em Oposição e Concordante Frontal/ de Topo Tangencial ou Cilíndrico Usinagem Fresamento Tangencial Em Oposição Em Oposição ou Convencional. O movimento relativo da ferramenta em relação a peça é contrário ao sentido de rotação da fresa. Cavaco em fórmula de virgula. Esse modo provoca vibrações, podendo prejudicar o acabamento da peça. Usinagem Fresamento Tangencial Concordante Exige alta precisão do maquinário e necessita eliminar folgas entre a peça e a ferramenta. Melhor acabamento superficial. Cavaco ainda problemático. Usinagem Brochamento Movimento entre peça e ferramenta normalmente linear. Esforços realizados por tração em geral, também podendo ser sobre compressão. (interno ou externo) Brocha Usinagem Retificação Operação de acabamento. Precisão, qualidade superficial e enquadramento de outros processos. As retificadoras podem ser de três tipos: Plana, Cilíndrica universal ou Sem-centro. Usinagem Rebolos (Como definir) Material do grão abrasivo Tamanho do grão Dureza do Rebolo Estrutura do Rebolo Tipo do Aglomerante Possui ângulo de ataque (γ) negativo Nat.: Quartzo, Esmeril, Diamante Art.: Óxido de Al, Carboneto de Si CBN, PCD Grossos para materiais macios, desbaste e mal acabamento. Finos (análogo). O que mantém os grãos juntos: Vitrificados, Silicosos, Resinóides, etc. Materiais Ideal de ferramenta Elevada dureza a quente e frio Tenacidade Resistência ao desgaste por abrasão (‘‘atrito’’) Estabilidade química Baixo custo e facilidade de obtenção Utópico Resistência a Penetração Resistência à impactos Sem reagir com a peça HA! HA! MateriaisSeleção da ferramenta Material a ser usinado Processo de Usinagem Condição da máquina-ferramenta Forma e dimensões da ferramenta de corte Custo do material da ferramenta de corte Condições de usinagem Cai na prova Folgas, T usinagem e etc. Fundição Até Desprendimento de gases Materiais Tipos de materiais (Sacred SeveN) Aço-Ferramenta Aço-Rápido (AR ou HSS)* Metal Duro (MD ou Carbide Tool ou Widia)* Cermets ou Cermetos Cerâmica CBN (Nitreto Cúbico de Boro) Diamante (Artificial ou Natural) Cai na prova *2 mais usados na usinagem 0.6 a 1.4% C -> Têmpera e Revenido Elementos de liga Cr, Ni, V, Nb Ti (Si, Mn, P, S) Impurezas Materiais Aço Ferramenta e Aço Rápido e AR ao Co. Até 250º C na usinagem. Baixo custo Pode-se obter alta dureza. Até 600º C. Maior Tenacidade e resistência ao desgaste e dureza a quente. Custo elevado. Tratamento Térmico complexo. Aço rápido ao cobalto. (8% Co) Metais Refratários W, Mo, Ta, Ti, V Suportam Altas T. (Tântalo, Molibdênio) Materiais Metal Duro (Widia, como diamante) Até 700º C. Elevada Dureza, Resistência ao resgaste e compressão. Composto de pó de carbonetos ligados com Cobalto. Em geral metais Refratários. Recebem recobrimento de TiN (Nitreto de Titânio) ou TiAlN (Nitr. Al Ti) Carboneto(s) de: Tungstênio (W), Titânio (Ti), Tântalo (Ta), Vanádio (V), Nióbio (Nb) Molibdênio (Mb), dentre outros. [[WC, TiC, TaC, VC, MbC, NbC]] Mais sofisticados via PVD (Depósito Vapor) Materiais Cermetos, Cermets // Cerâmica + metal (Rússia) MD a base de Ti. (Ti/Ni). -> WC / Co. Baixa formação de gume postiço. Resistente a corrosão e desgaste. Resistência a altas temperaturas e alta estabilidade química. Contém como ligantes Cerâmicas (Nitreto de Carbono) Materiais Cerâmicas ou Cerâmicas de corte. Até 1600º C. Pode conter duas bases distintas: Óxido de Alumínio (Al²O³) ou Nitreto de Silício Não reage com o aço. Longa vida da ferramenta. Baixa Tenacidade e Baixa condutividade Térmica. Reage com Al. Reage com Ti a altas T. Ligas de Mg, Be e Zr inflamam durante as operações. Evitar Impactos, Choques Térmicos e Corte interrompido. T Fusão do Fe: 1530 ºC (~2x Al) T Fusão do Al: 660~700 ºC Materiais Nitreto Cúbico de Boro (CBN) Até 2000 ºC. Maior dureza e mais estável que diamante. Resistente ao desgaste. Relativamente frágil. Custo muito elevado. Excelente acabamento superficial. Angulo de saída (gama) negativo. Altas Vc e Pequeno avanço. Qto mais macio for o material usinado, maior o desgaste. Usinar a seco para evitar choque térmico. A rádio que toca Notícia (Só q ñ) The HIGH TECH one Materiais Diamantes Artificiais e Naturais Não podem ser usados em usinagem de ferrosos. E sofrem grafitização aos 900ºC. Usinagem Fina e micro usinagem, Raios de corte atômicos. Podem ser Monocristalinos (Naturais) ou Poli (artific.) Policristalinos funcionam perfeitamente como os naturais, porém são mais homogêneos. Fluidos de Corte Unlimited Fluid Works Fluidos de Corte Fluídos de Corte (Definição e Funções) Líquidos, Gases ou Sólidos. Refrigeram a ferramenta e peça, facilitando a usinagem e conservando tudo 1. Refrigerar região de Corte 2. Lubrificar a superfície em atrito 3. Arrastar o cavaco da área de corte. Fluidos de Corte Fluídos de Corte (Classificação) Fluídos Miscíveis em água (Soluções e Emulsões) Fluídos Não miscíveis em água (óleos) Gases (Ar comprimido, Ar, He e N) Sólidos (MoS e Grafite) N3 é essencial em usinagens profundas (internas). Bissulfeto de Molibdênio 2 Fluidos de Corte Emulsões (‘‘Óleo Solúvel’’ ou Disperso) Adições de óleos em água com ajuda de um emulsificador que provoca dispersão do óleo. Óleos (Graxo ou Mineral) Vegetais, animais ou derivados do petróleo. Podem causar risco a saúde e apodrecer ao armazenar. Fluidos de Corte Fluídos de Corte (Problemas) Podem correr a peça e a máquina Podem ser infectados por bactérias Podem conter sujeiras/impurezas Podem causar maior risco de incêndio Podem ser prejudiciais a saúde. Poluem o Meio-Ambiente. 1 Litro de óleo derramado pode inviabilizar um milhão de litros de água potável Tendência a usinar a seco Ou usar o mínimo de fluido de corte possível (MQFC) Podendo aumentar de 2 a 17% o custo da peça Fluidos de Corte Fluídos de Corte (Seleção) Processo de usinagem Máquina-ferramenta utilizada Produção Análise Econômica Operadores e Meio-Ambiente Recomendações do Fabricante Cai na prova Leia o Manual. (RTFM!) Fundição Fundição (definição e fenomenos) Processo onde se derrama lingotes de metal em um molde com o formato da peça desejada. (Líquido) Durante o processo ocorrem os fenômenos de: 1.Cristalização 2.Contração do volume 3.Segregação das impurezas 4.Desprendimento de gases Parte sempre do metal líquido. Fundição O complexo processo de Cristalização Os metais podem assumir algumas formas restritas de organização atômica, sendo elas a cúbica ou a hexagonal. Cúbica Simples (CS) de Corpo Centrado (CCC) de Face centrada (CFC) Hexagonal Simples (HS) Compacto (HC) Fundição O complexo processo de Cristalização II Os metais utilizados em usinagem organizaçõesnão apresentam atômicas na forma de Cúbica Simples ou Hexagonal Simples. Metais de diferentes organizações não são compatíveis e não é possível fazer liga com eles. Além disso, a estrutura deles só é mantida na liga caso a diferença entre o tamanho dos átomos seja na ordem de até 15%, acima disso, os átomos de liga passam a ocupar espaços entre os átomos ligados do outro metal. Interação Substitucional x Intesticial (C no Fe) Fundição O complexo processo de Cristalização (Metais) Listando brevemente alguns exemplos, é possível entender o porque do Zinco não se ligar com o Ferro. CCC e CFC’s: Fe, Ni, Ti, Al, Cu, Cr HC: Mg, Zn Ao se solidificar, a mistura começa a cristalizar com a formação de dendritas (galhos/Ramos), das bordas para o centro. Formando assim os grãos da liga metálica. Qto menor o grão maior a resistência. Fundição Contração de Volume Contração Líquida -> Contração de Solidificação -> contração Sólida Ocasionam vazios internos ou rechupes, nas peças. Podem ser evitadas de diversas formas, dentre as principais, vibrando a peça durante o processo ou fazendo uso de Cabeças Quentes ou Massalotes, para mudar o fluxo do calor. Dependendo da geometria da peça, isso pode arruinar as tensões da mesma, trincando o projeto. Fundição Segregação das impurezas Durante a solidificação as impurezas menos solúveis vão se concentrando e só se solidificam no fim do processo. Formando um núcleo com características diferentes do resto da peça, normalmente mais fragilizado. Em peças de pequenas dimensões isso pode ser fatal devido a seção contendo as impurezas passar a ser significante Temos como impurezas clássicas: S e P (Enxofre e Fósforo) Vibrar a peça também ajuda Fundição Desprendimento de Gases Principalmente em ligas Fe-C, pois tenta-se formar CO² ou CO, com o oxigênio abundante. Com maior viscosidade isso se apresenta na forma de bolhas, para altos índices de Carbono, é necessário adicionar ligantes ao O², para que ele seja menos nocivo ao processo. Tais como Al, Si, Mn (Desoxidantes)