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1 PROFESSORA MÔNICA MARIA SILVA Graduação em Psicologia; Graduação em Administração Mestranda Psicologia ‐ UEM COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Aula 1 Psicologia Organizacional Motivação ‐ Estresse APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Nesta disciplina, vocês terão a oportunidade de compreender a importância do estudo da Psicologia Organizacional na busca da eficácia organizacional, desenvolvendo habilidades necessárias para a formação do administrador de empresas. PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA Ciência x Senso Comum Senso comum: aquilo que é de conhecimento geral e não possui credibilidade histórica ou cientifica. Ciência: possui um objeto de estudo bem definido e uma metodologia própria para realizar o estudo PSICOLOGIA Ciência – homem como ser Biológico Social Psicológico BIOPSICOSOCIAL 2 PESQUISADORES Freud Jung Dejours PESQUISADORES ROGERSLEWINPERLS PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL Área do conhecimento que estuda as relações do homem com o trabalho. Foca a adaptação do trabalhador às tarefas e aos impactos do trabalho na vida pessoal MISSÃO DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL Qualidade de vida; Bem‐estar; Natureza humana. Conhecer o Comportamento das Pessoas Preservar PERGUNTAS ? ENTENDENDO A SINGULARIDADE DO TRABALHADOR O trabalhador chega ao local de trabalho com sua história pessoal Ele possui desejo, aspirações e necessidades incluindo as psíquicas Cada trabalhador é único como individuo, como sujeito Amande Highlight 3 MOTIVAÇÃO E DESEJO Os indivíduos são únicos, sendo assim cada um possui vias preferenciais de satisfação. Motivação: preocupada com a generalização da objetivação, ou mesmo a quantificação. Desejo: privilegia o ponto de vista do sujeito No trabalho contemporâneo qual o lugar do sujeito ? TRABALHO FATIGANTE Carga física: Pode ser observada diretamente, ser medida. Perigo é o emprego excessivo de aptidões fisiológicas. Carga mental: Carga psíquica do trabalho – vivência subjetiva – individual e por isso qualitativa e não quantitativa. Porém os seus efeitos são concretos e reais ex: absenteísmo, doenças ocupacionais, acidentes de trabalho. CARGA PSIQUICA DO TRABALHO Carga psíquica do trabalho diz respeito ao espaço de liberdade que o sujeito tem para tornar o trabalho mais congruente com suas necessidades e seus desejos. Quando essa relação homem‐trabalho fica bloqueada começa o domínio do sofrimento – e da luta contra o sofrimento. CARGA PSIQUICA DO TRABALHO Via psíquica: o sujeito pode produzir fantasmas agressivos – representações mentais. Via Motora: musculatura – crise de raiva motora, fuga, atuação agressiva, violência. Via visceral: somatização. TRABALHO FATIGANTE Se um trabalho permite a diminuição da carga psíquica ele é equilibrante Se ele se opõe ele é fatigante A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO A organização do trabalho é determinada pelo outro e define a divisão do trabalho e a divisão das pessoas na organização. “Quando não há mais arranjo possível da organização do trabalho pelo trabalhador, a relação conflitual do aparelho psíquico à tarefa é bloqueada. Abre‐se, então, o domínio do sofrimento.” 4 “Existem conflitos que surgem do encontro entre um sujeito, portador de uma historia singular, preexistente a esse encontro e uma situação de trabalho cujas características são, em grande parte, fixadas independente da vontade do sujeito” Fonte: DEJOURS & ABDOUCHELI, 2011. PERGUNTAS ? DEFESAS O sofrimento suscita estratégias defensivas Prazer e sofrimento são vivências subjetivas – remetem ao sujeito singular – em nenhum caso são a mesma coisa de um sujeito para o outro Porém os sujeitos são capazes de se unir para construir uma estratégia defensiva comum. VÍDEO TRECHO DO FILME O DIABO VESTE PRADA ESTRATÉGIAS DEFENSIVAS COLETIVAS Qual é o efeito das estratégias defensivas? Como se, por falta de poder vencer a rigidez de certas pressões organizacionais irredutíveis, os trabalhadores conseguissem, graças a suas defesas, minimizar a percepção que eles tem dessas pressões, fontes de sofrimento. ESTRATÉGIAS DEFENSIVAS COLETIVAS Como funcionam as estratégias defensivas? Os trabalhadores saem da posição de vitimas passivas e colocam‐se na posição de agentes ativos de um desafio. A operação é estritamente mental, já que ela geralmente não modifica a realidade da pressão patogênica. 5 ESTRATÉGIAS DEFENSIVAS COLETIVAS Como funcionam as estratégias defensivas? Funcionam como regras. Supõem um consenso um acordo partilhado A nova realidade reconstruída é validada coletivamente, o que não é o caso quando o individuo está sozinho para opor uma negação de realidade e construir uma nova realidade. DEFESAS COLETIVAS E ALIENAÇÃO As estratégias de defesa coletiva tem um papel essencial na própria estruturação dos coletivos de trabalho, na sua coesão e sua estabilização. A estratégia acaba por ser transformada em um objetivo em si mesmo. ALIENAÇÃO Transformar a percepção de realidade Estratégias defensivas são necessárias para a continuação do trabalho e adaptação às pressões para evitar a loucura. Alimentam a resistência a mudança – hesitam em questioná‐las. IDEOLOGIA DEFENSIVA A estratégia passa a ser vista como promessa de felicidade, e a defesa da defesa, é erigida em ideologia A ideologia defensiva desemboca em conflitos de poder IDEOLOGIA DEFENSIVA Passamos da ordem coletiva onde; Indivíduos são dotados de singularidades Para a ordem do grupo homogeneizado Apagando as diferenças singulares e a originalidade SOFRIMENTO PATOGÊNICO Quando não há nada além de: Pressões fixas, rígidas, incontornáveis, inaugurando a repetição e a frustração, o aborrecimento, o medo, ou o sentimento de impotência. Pode levar a: descompensação mental ou somática 6 SOFRIMENTO CRIATIVO O sofrimento é inevitável Quando o sofrimento pode ser transformado em criatividade, ele traz uma contribuição que beneficia a identidade “ O trabalho não é apenas um teatro aberto ao investimento subjetivo, ele é também um espaço de construção do sentido e, portanto, de conquista da identidade, da continuidade e historicização do sujeito.” PERGUNTAS ? © 2013 – Todos os direitos reservados. Uso exclusivo no Sistema de Ensino Presencial Conectado.