Logo Passei Direto
Buscar
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

MAPA MENTAL DE ABORDAGENS
TEÓRICO-METODOLÓGICAS EM
SAÚDE/DOENÇA MENTAL & TRABALHO
A psicologia social no trabalho tem como
questões; motivação, liderança, clima e
cultura organizacionais.
O TRABALHO E
SUAS MUDANÇAS
Interesse crescente por questões
relacionadas aos vínculos entre trabalho
e saúde/doença mental nos últimos
anos.
Número crescente de transtornos
mentais e comportamentos associados
ao trabalho nas estatísticas oficiais e
não oficiais.
Estimativas da Organização Mundial da
Saúde indicam que transtornos mentais
menores afetam cerca de 30% dos
trabalhadores ocupados e transtornos
mentais graves, cerca de 5 a 10%.
A re-leitura das teorias clássicas sobre a
constituição do psiquismo, com
destaque para autores como Habermas,
Dejours e Erikson.
No Brasil, estatísticas do INSS indicam
que os transtornos mentais ocupam a 3ª
posição entre as causas de concessão
de benefício previdenciário.
A introdução de alterações propostas
pela VIIIª Conferência Nacional de Saúde
e Iª Conferência Nacional de Saúde do
Trabalhador em 1986.
Crescente interesse dos psicólogos pelo
campo da saúde do trabalhador e imprecisão
teórica e metodológica no tema, com
tentativas ingênuas de combinar conceitos e
técnicas com fundamentos epistemológicos
diferentes.Identificação de abordagens propostas
no âmbito da saúde mental em seus
vínculos com o trabalho, seus
pressupostos e sua articulação com a
psicologia social. Em 1995, Seligmann-Silva distinguia três
modelos teóricos em saúde mental e
trabalho: teorias sobre estresse,
psicodinâmica do trabalho e desgaste
mental.
Em 1997, Tittoni propôs dois eixos com
abordagens teórico-metodológicas
diferentes: diagnóstico de sintomas
psicológicos relacionados ao trabalho e
experiências dos trabalhadores em
relação a suas situações laborais e
adoecimento.
MAPA MENTAL DE ABORDAGENS
TEÓRICO-METODOLÓGICAS EM
SAÚDE/DOENÇA MENTAL & TRABALHO
A legislação previdenciária brasileira
determina modelos diagnósticos e a
necessidade de estabelecer uma relação
causal entre o dano/doença e o trabalho.
O TRABALHO E
SUAS MUDANÇAS
Propõe-se quatro amplas abordagens
que se articulam com a psicologia e a
psicologia social: teorias sobre estresse,
psicodinâmica do trabalho, abordagens
diagnósticas e estudos sobre
subjetividade e trabalho.
Estudos empíricos sobre natureza e conteúdo das
tarefas, estrutura temporal e densidade do
trabalho e controle do processo enquanto
associados ao desgaste mental se incluem em um
ou outro conjunto dependendo da ênfase de
opção.
Definição de estresse psicológico por
Lazarus e Folkman como uma relação
entre a pessoa e o ambiente que é
avaliado como prejudicial ao seu bem-
estar.
Introdução do conceito de estresse e sua
popularização na linguagem cotidiana e
origem do termo estresse na física e sua
utilização pelo fisiologista Hans Selye.
As três fases da síndrome geral de
adaptação: reação de alarme, fase
de adaptação e fase de exaustão.
Importância da avaliação cognitiva da
situação como fator estressor e o esforço de
enfrentamento.
Conceito de coping como um conjunto
de estratégias cognitivas e
comportamentais utilizadas para
gerenciar as exigências internas e/ou
externas. Definição de estresse por Lipp como
uma reação psicológica com
componentes emocionais físicos,
mentais e químicos a determinados
estímulos que irritam, amedrontam,
excitam e/ou confundem a pessoa.
O referencial teórico cognitivo-
comportamental como o que embasa o
campo das teorias sobre estresse
psicológico e os modelos de prevenção,
diagnóstico e intervenção propostos.
AS TEORIAS
SOBRE ESTRESSE
MAPA MENTAL DE ABORDAGENS
TEÓRICO-METODOLÓGICAS EM
SAÚDE/DOENÇA MENTAL & TRABALHO
O estresse como tentativa de adaptação
e sua relação com o cotidiano de vida
experimentado pelo sujeito,
especialmente no trabalho.
AS TEORIAS
SOBRE ESTRESSE
Perspectiva adaptacionista e inspiração
biológica como características da
psicologia social científica que
fundamenta as teorias sobre estresse.
Ações de prevenção e intervenção
voltadas para o gerenciamento individual
do estresse através de mudanças
cognitivas e comportamentais e práticas
de exercícios físicos.
O campo da psicodinâmica do trabalho é
o campo do sofrimento e do conteúdo,
da significação e das formas desse
sofrimento no âmbito do infrapatológico
ou do pré-patológico.
Em 1980, o autor francês Dejours
publicou a obra "Travail: usure mentale;
essai de psychopatologie du travail", que
se tornou difundida na França e,
posteriormente, no Brasil.
A proposta dejouriana prioriza o estudo
da normalidade em detrimento da
patologia, e a expressão psicodinâmica
do trabalho substituiu a psicopatologia
do trabalho para minimizar a importância
aos aspectos psicopatológicos.
A proposta de Dejours enfatiza aspectos
relacionados à organização do trabalho,
como ritmo, jornada, hierarquia,
responsabilidade, controle, entre outros.
As intervenções propostas pela
abordagem dejouriana voltam-se para a
coletividade de trabalho e para aspectos
da organização do trabalho a que os
indivíduos estão submetidos. O conceito de "sofrimento psíquico" é uma
vivência subjetiva intermediária entre a doença
mental descompensada e o conforto (ou bem-
estar) psíquico, que suscita a utilização de
estratégias defensivas construídas,
organizadas e gerenciadas coletivamente.
A proposta dejouriana utiliza o conceito de
sublimação como um instrumento de
compreensão das situações de trabalho.
A PSICODINÂMICA DO
TRABALHO
A abordagem dejouriana
MAPA MENTAL DE ABORDAGENS
TEÓRICO-METODOLÓGICAS EM
SAÚDE/DOENÇA MENTAL & TRABALHO
A escuta, a interpretação e a devolução são o
método proposto pelo autor, que é
explicitamente contrário ao uso de
questionários, estudos epidemiológicos e
impõe restrições à observação do cotidiano
de trabalho por priorizar a escuta do
trabalhador. A entrevista coletiva é privilegiada por
entender que a abordagem individual
ressalta aquilo que na ordem singular
está ligado, em parte, ao passado do
sujeito e a sua história familiar.
Embora Dejours afaste-se dos
pressupostos psicanalíticos centrais, sua
obra mantém vínculos com os princípios
psicanalíticos, sobretudo na concepção
de sujeito e na conceituação teórica.
Escolas epidemiológicas:
Russo/anglo-saxã e Franco/latino-
americana.
Ramazzini, proporcionou a ligação
entre a epidemiologia e o campo de
saúde do trabalhador.
Fachini (1994), seguiu o modelo da escola
franco/latino-americana que se apoiava na
determinação social da doença e
denominadores comuns da dialética,
permitindo a reconstrução do objeto de estudo
e uma nova proposta de determinação.
Code e seus colaboradores, indentificaram quadros
psicopatologicos associados a determinadas
profissões, onde sua sistemática recebeu críticas
por usar instrumentos qualitativos e quantitativos
(abordagem pluridimensional) para o estudo que
era tradição dos estudos de Le Guillant.
Souza (1983) e Costa (1989), a partir de um
esquema relacionaram essa doença a
características de pessoas com baixa renda,
no qual o adoecimento resulta de questões
econômicas.
A PSICODINÂMICA DO
TRABALHO
A abordagem dejouriana
A organização do trabalho é uma "porta
de entrada" do sofrimento e da doença
mental, geradora de angústia e de
estratégias defensivas, segundo Dejours.
ABORDAGENS COM BASE NO
MODELO EPIDEMIOLÓ-GICO
E/OU DIAGNÓSTICO
TEORIAS E ESTUDOS
MAPA MENTAL DE ABORDAGENS
TEÓRICO-METODOLÓGICAS EM
SAÚDE/DOENÇA MENTAL & TRABALHO
Estudos:
Marxistas e os estudos de Thompson (1981) e
Canguilhem (1990), sustentaram a concepção
histórica do processo saúde e doença, no qual
as experiências vividas no trabalho faziam
parte do processo saúde/doença.
Instrumentos:
Qualitativos, privilegiaram esse método por meio de
entrevistas coletivas, seguindo a proposta de
Thompson chegando a conclusão de que a
subjetividade não se restringe ao pensamento das
pessoas mas se expressa de variadas formas.
 
Maria Clara dos Santos 
Anna Priscila Pereira de Sousa
Alves 
Jacques, M. D. G. C. (2003).Abordagens teórico-metodológicas
em saúde/doença mental & trabalho.
Psicologia & Sociedade, 15, 97-116.
SUBJETIVIDADE E
TRABALHO
REFERÊNCIAS
Psicanalise, mudou o conceito de subjetividade
buscando algo além do intra-psiquico
compactuando com a visão ontológica da
dicotomia entre indivíduo e coletivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O texto se resume as teorias e metodologias sobre a relação
saúde/doença mental envolvendo o trabalho, discutindo
divergências e concordâncias de diversos autores sobre a
natureza do objeto de estudo, o objetivo, concepção sobre a
realidade social, além do emprego da abordagem
tridimensional nas pesquisas.
ALUNAS:
PSICOLOGIA DO TRABALHO/
P4